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Nervos Cranianos- Anatomia Odontológica

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Nervos Cranianos 
Paloma Olsen- Odontologia UFPR 
Anatomia II 
Sistema nervoso periférico
 
Nervos aferentes e eferentes- autônomo e somático 
12 pares de nervos cranianos, todos tem origem no encéfalo, sendo 10 deles com origem no 
troncoencefálico. 
São divididos em números romanos de acordo com a sequência que saem do crânio, e sua origem é 
aparente encefálica e onde se exterioriza será sua origem aparente cranial (saída). 
 
Classificação: 
Sensibilidade geral, especial- AFERENTE 
Motores (músculo esquelético) - EFERENTE 
Mistos (sensitivo/motor/autônomo) 
Nervo olfatório (I) 
Nervo sensitivo- olfato, penetra no gânglio trigeminal, emerge no crânio pela fissura orbital superior 
Possui corpos celulares do epitélio olfatório na mucosa nasal- lâmina cribiforme do etmoide 
É exclusivamente AFERENTE 
Sinapses nos bulbos olfatórios (direito e esquerdo) - Nervo tem um receptor exclusivo 
Trato olfatório- área olfatória no córtex cerebral- Sensibilidade especial (órgãos do sentido) 
 
Nervo óptico (II) 
É um nervo sensitivo (visão) 
Cones e bastonetes da retina, possui células ganglionares. A luz se transforma em estímulo elétrico, que 
percorre o nervo. Um trauma onde tem a leitura da informação pode gerar perda da visão. 
São dois 2 nervos→ não tem origem no tronco encefálico! 
Origem aparente craniana: canal óptico na asa menor do esfenoide 
 
Nervo Oculomotor (III) 
Nervo motor para alguns músculos extrínsecos do olho (6 músculos movimentam o globo ocular); 
Inervação de 4 de 6 músculos; 
É EFERENTE, mas é nervo MISTO. 
Fibras parassimpáticas fazem o fechamento da pupila; 
Miose: constrição, fechamento (se cortar o nervo, ele dilata) 
Midríase: dilatação da pupila 
Origem aparente craniana: Fissura orbital superior 
Nervo Troclear (IV) 
Suas fibras são EFERENTES. Também é responsável pela movimentação dos olhos. Este nervo é 
responsável pela inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho. Ele deixa o crânio através 
da fissura orbitária superior. Inerva um único músculo do olho: o músculo oblíquo superior. Controla a 
motricidade da abdução, depressão e rotação medial (interna) do olho. 
Nervo Abducente (VI) 
Exclusivamente motor eferente 
Motor para o músculo reto lateral do olho (movimentação) -Núcleo motor na ponte 
Ogftalmoplegia lateral→ paralisia parcial ou total do globo ocular 
Todos são EFERENTES, fazem irrigação/inervação dos músculos do olho 
Origem aparente no crânio: fissura orbital superior 
Nervos Trigêmio (V) e Facial (VII) serão abordados mais tarde, pois são os mais importantes para a 
odontologia 
 
 
Nervo Vestibulococlear (VIII) 
Relacionado a audição e equilíbrio. É sensitivo, exclusivamente AFERENTE! 
Sinapse do bulbo e ponte- Tálamo, cerebelo e córtex cerebral 
Origem aparente no crânio: poro acústico interno 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cranio
Nervo Glossofaríngeo (IX) 
É sensitivo, motor e autônomo, portanto, é MISTO 
Parte sensitiva: dor, pressão e temperatura no terço posterior da língua e faringe. Gustação no terço 
posterior da língua. Também vai para as vísceras torácicas e abdominais. 
Parte motora: músculo da faringe, laringe e estilofaríngeo 
Autônomo: estimula a produção de saliva na glândula parótida 
Seu núcleo motor está no bulbo 
Origem aparente no crânio: forame jugular 
 
Nervo Vago (X) 
Sensitivo, motor e autônomo, portanto, é MISTO! 
Parte sensitiva: gustação, dor, pressão temperatura em parte da orelha e em parte da faringe 
Parte motora: músculos da faringe, laringe, seus ramos se espalham para o tórax e abdômen, vísceras 
torácicas e abdominais 
Parte autônoma: trabalha nas vísceras- parassimpática, efeito de diminuição do ritmo 
Núcleo motor no bulbo. Origem aparente no crânio: forame jugular 
 
 
Nervo acessório (XI) 
É um nervo Motor, portanto, EFERENTE! 
Inerva músculos da faringe e laringe, externocleidomastóideo e trapézio 
Tem origem troncoencefálica e espinal 
Origem aparente no crânio: Forame Jugular 
Nervo Hipoglosso (XII) 
É um nervo motor, portanto, EFERENTE! Possui núcleo motor no bulbo 
Inervação das fibras motoras dos músculos da língua e alça do hipoglosso: músculos infra e gênio hioides. 
Origem aparente no crânio: canal do hipoglosso 
Nervo Trigêmio (V) 
V par de nervos cranianos 
 
Tem origem no tronco encefálico, na região da ponte → gânglio trigeminal- impressão trigeminal 
Possui três ramos, o primeiro é o Nervo Oftálmico (V1), o segundo é o Nervo Maxilar (V2) e o terceiro, o 
Nervo Mandibular (V3) 
 
 
 
 
O Nervo Oftálmico (V1) 
 É exclusivamente SENSITIVO. Emerge do gânglio trigeminal e alcança o crânio através da fissura orbital 
superior. É formado por três ramos, o nervo nasociliar, nervo frontal e nervo lacrimal 
 
 
Nervo maxilar (V2) 
Penetra no crânio através da fossa pterigopalatina, através do forame redondo 
O nervo infra orbital é um ramo que se forma ainda na fossa pterigopalatina depois de passar pela fissura 
orbital inferior. 
 
 No soalho da órbita, o nervo infra orbital ocupa o canal e o sulco infra orbital, acompanhado pela artéria e 
veia que recebem esse mesmo nome também, nesse trajeto, se ramifica em nervos alveolares superiores 
anteriores e médios. Esses, além de inervar a polpa e região em volta do dente também podem inervar a 
parede anterior do seio maxilar e sua mucosa. O nervo alveolar superior médio está em 70% dos 
indivíduos. Ele inerva a polpa e periodonto dos dentes premolares e raiz MV do primeiro molar superior. 
Os nervos alveolares superiores posteriores inervam a polpa e periodonto dos dentes molares superiores. 
São constituídos por dois ou três pequenos ramos, inerva a gengiva vestibular das regiões de premolares e 
molares e mucosa da bochecha. 
 
O nervo palatino maior inerva o palato duro desde a região de canino até o limite anterior do véu palatino. 
Seus filetes nervosos penetram no forame palatino maior, e no interior do canal, recebem fibras dos 
nervos palatinos menores oriundos do véu palatino, os ramos nasais posteriores inferiores inervam as 
porções posteriores da cavidade do nariz e septo nasal- palato mole também se juntam a esse ramo. O 
nervo nasoplatino inerva a região do palato duro compreendido entre o canino e o incisivo central e a 
mucosa da região anterior do septo nasal. Ele passa pela fossa incisiva e surge no palato através do forame 
incisivo. 
 
 
 
 
 
 
Nervo mandibular (V3) 
No trajeto aproximado de um centímetro do forame oval, o nervo mandibular emite seus ramos motores, 
que recebem a denominação dos músculos a que se destinam. 
 
O nervo massetérico abandona o tronco mandibular entre a asa maior do esfenoide e a superfície superior 
do músculo pterigoideo lateral. Alcança a incisura da mandíbula e penetra na porção profunda do músculo. 
O nervo temporal profundo anterior além de inervar a região do músculo temporal também inerva a 
cápsula da ATM. 
 
Outros nervos motores são: temporal profundo posterior, nervo pterigoideo medial e lateral e nervo 
auriculotemporal 
O nervo bucal traz sensibilidade da mucosa e pele da bochecha e gengiva vestibular dos dentes molares 
inferiores, seus ramos podem se estender desde a região dos premolares ou ficarem estritas a uma 
pequena área dos molares. Podem inervar também a gengiva vestibular desses mesmos dentes. 
Os ramos mais calibrosos do nervo mandibular são o nervo alveolar inferior e o nervo lingual, dispostos 
respectivamente mais posterior e lateral, o primeiro, e anterior medial, o segundo. 
A sensibilidade vinda da polpa dos dentes de cada lado da mandíbula, bem como as papilas interdentais, 
periodonto e tecido ósseo é advindo do nervo alveolar inferior. 
 
 
 
O nervo mentoniano inerva a região e pele do mento, mucosa do lábio inferior e da mucosa da gengiva 
vestibular dos dentes anteriores. Ele penetra na mandíbula pelo forame e canal mandibular, emergindo no 
forame mentoniano. 
O nervomilo-hióideo se destaca pouco acima do forame da mandíbula, para se alojar no sulco milo-
hoíodeo, e inervar o músculo de mesmo nome. 
O nervo lingual origina-se nos dois terços anteriores da língua, mucosa da região sublingual e gengiva 
lingual de todos os dentes inferiores. Contorna inferiormente o ducto da glândula submandibular, subindo 
em direção ao espaço pterigopalatino, local onde deve ser alcançado em anestesias tronculares. 
 
Anestesias 
 
 
Nervo Facial (VII) 
Tem uma raiz motora (nervo facial) e outra sensitiva (nervo intermédio). Ambas emergem da ponte e 
penetram na parte petrosa do temporal através do meato acústico interno, onde se fundem em um tronco 
único. Dentro do osso temporal, no canal facial, ele segue até sair no forame estilomastoideo. Quando sai, 
ele muda de direção, formando o joelho do nervo facial, se expandindo para formar o gânglio geniculado. 
 
O nervo facial recebe e dá ramos dentro e fora do osso temporal. Os ramos recebidos dentro pertencem a 
raiz sensitiva, sendo os principais o nervo petroso maior e a corda do tímpano. 
O nervo petroso maior transmite sensibilidade geral da mucosa nasal. 
O nervo corda do tímpano veicula fibras aferentes gustativas provenientes dos 2/3 anteriores da língua. 
Une-se ao nervo lingual e vai com ele até a fossa infratemporal, ai ele se desprende do nervo lingual e 
atravessa a fissura timpanoescamosa (petrotimpânica) para penetrar no temporal. 
Esse nervo também faz sinapse com o gânglio submandibular, cujas fibras se distribuem nas glândulas 
submandibular e sublingual. 
O nervo petroso maior se distribui na maxila e a corda do tímpano acompanha a mandíbula. 
Na saída do forame estilomastóideo o nervo facial já não tem mais o nervo intermédio associado, 
passando a ser apenas motor e não misto. 
Suas ramificações motoras formam o ramo digástrico e o ramo estilo-hióideo. 
O nervo facial passa por dentro da parótida, cruza superficialmente a veia retromandibular, e logo se 
divide em dois ramos, esse, se subdividem em vários outros ramos, que se intercomunicam para formar o 
plexo intraparotídeo, os ramos terminais são os ramos temporais, zigomáticos, bucais, marginal da 
mandíbula e do pescoço. Eles se destinam ao músculo da expressão facial.

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