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CRISTIAN APARECIDO LOPES
MANUAL DE DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO: C.A.L ELETRODOMÉSTICO LTDA.
Senac
São Carlos 2013
CRISTIAN APARECIDO LOPES
MANUAL DE DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO: C.A.L ELETRODOMÉSTICO LTDA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do certificado de Técnico em Segurança do Trabalho do SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de São Carlo
Orientador: Prof. Luciano Mendes
Senac
São Carlos 2013
DEDICATÓRIA
É com muito orgulho e satisfação que termino este trabalho e dedico ele a minha incentivadora e querida esposa que me apoiou em todos os momentos do curso, me dando força e seguindo junto comigo até o final.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos docentes do curso Técnico de Segurança do Trabalho 2012, aos empregados SENAC, aos colegas de sala e a outros que de alguma forma puderam estar comigo durante este período.
“Não confunda derrotas com fracasso nem vitórias com sucesso. Na vida de um campeão sempre haverá algumas derrotas, assim como na vida de um perdedor sempre haverá vitórias. A diferença é que, enquanto os campeões crescem nas derrotas, os perdedores se acomodam nas vitórias.”
(Autor desconhecido)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Organograma do SESMT					 	
Figura 2: Organograma da CIPA			 
Figura 3: Mapa de Risco						 	
Figura 4:Organograma da Brigada 
Figura 5:Equipe de combate a incêndio 
Figura 6:Fluxograma da Brigada 
Figura 7:Tetraedro do fogo 
Figura 8:Combustíveis sólidos 
Figura 9:Combustível líquido 
Figura 10:Combustíveis gasosos 
Figura 11:Resfriamento 
Figura 12: Abafamento 
Figura 13:Extinção química 
Figura 14:Retirada do material ou do combustível 
Figura 15:Meios de fortuna 
Figura 16: Aceiro 
Figura 17:Extintor de água pressurizada 
Figura 18:Extintor de Pó Químico Seco 
Figura 19:Extintor de Pó ABC 
Figura 20:Extintor de CO2 
Figura 21:Extintor de Espuma mecânica 
Figura 22:Classe de incêndio A 
Figura 23:Classe de incêndio B 
Figura 24:Classe de incêndio C 
Figura 25:Classe de incêndio D 
Figura 26:Classe de incêndio E 
Figura 27: Classe de incêndio E 
Figura 28:Rede de Hidrantes 
Figura 29: Mangueira tipo 1 
Figura 30:Mangueira tipo 2 
Figura 31:Mangueira tipo 3 
Figura 32:Mangueira tipo 4 
Figura 33:Mangueira tipo 5 
Figura 34:Sistema de mangotinho 
Figura 35:Esguicho regulável 
Figura 36:Esguicho agulheta 
Figura 37:Esguicho universal 
Figura 38:Esguicho proporcionador de espuma 
Figura 39:Esguicho canhão 
Figura 40:Iluminação de aclaramento 
Figura 41:Iluminação de balizamento 
Figura 42:Sinalização de alerta 
Figura 43:Sinalização de proibição 
Figura 44:Sinalização orientação e salvamento 
Figura 45:Sinalização de equipamentos contra incêndio e alarme 
Figura 46:Sinalização fotoluminescente 
Figura 47:Dimensionamento de extintor e hidrante 
Figura 48:R.C.P em adultos 
Figura 49:R.C.P em crianças 
Figura 50: Fratura aberta 
Figura 51:Fratura fechada 
Figura 52:Transporte por 1(um) socorrista 
Figura 53:Transporte por 2(dois) socorristas 
Figura 54:Transporte por 3(três) ou mais socorristas 
Figura 55:Maca improvisada 
Figura56:Queimaduras de 1°,2° e 3° grau 
Figura 57:Queimaduras 
Figura 58:Hemorragias 
Figura 59:Desengasgamento em bebes 
Figura 60:Manobra de Heimlich 
Figura 61:Caixa de primeiros socorros 
Figura 62:Lideres de Abandono 
Figura 63:Rota de Fuga 
Figura 64:Fluxograma da linha de montagem 
Figura 65:Contentores para descartes 
Figura 66:Descrição da atividade 
Figura 67:Descrição da atividade 
Figura 68:Descrição da atividade 
Figura 69: Responsabilidade Social 
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Característica do ambienteTabela 2:SESMT						 
Tabela 3:Dimensionamento da CIPA				 
Tabela 4:Programação da SIPAT 
Tabela 5:Tabela de gravidade 
Tabela 6:Classificação dos riscos 
Tabela 7:Calculo da Brigada 
Tabela8:Dimensionamento dos extintores, hidrantes e mangotinhos do setor 
Tabela 9:Distancia a ser percorrida 
Tabela 10:Capacidade Extintora 
Tabela 11:Características do ambiente 
Tabela 12:SESMT 
Tabela13:CIPA 										 
Tabela 14:Analise do setor 
Tabela 15:Cronograma de ação 
Tabela 16:Setor 
Tabela 17:Exames 
Tabela 18:Relatório anual 
Tabela 19:Função Operador de Rebitadeira 
Tabela 20: Função Operador de Parafusadeira 
Tabela 21:Função Aplicador de Silicone 
Tabela 22:Função Abastecedor 
Tabela 23:Função Operador de Estufa 
Tabela 24:Estrutura do setor 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CAT- Comunicação de Acidente de Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CLT- Consolidação das Leis do Trabalho
DORT- Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
DRT- Delegacia Regional do Trabalho
DSST- Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho
DST- Doenças Sexualmente Transmissíveis 
EPC- Equipamento de Proteção Coletiva
EPI- Equipamento de Proteção Individual
GLP- Gases Liquefeitos de Petróleo
LER- Lesões por Esforços Repetitivos
LT- Limite de Tolerância
MTE- Ministério do Trabalho e Emprego
NBR- Normas Técnicas Brasileiras
NR-Normas Regulamentadoras
OIT- Organização Internacional do Trabalho
ONU- Organização das Nações Unidas
OS- Ordem de Serviço
PAM- Plano de Ajuda Mútuo
PCE- Plano de Controle de Emergência
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PGR- Programa de Gerenciamento de Riscos
PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho				
SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO	
 1.1 Histórico da empresa
 1.2 Identificação da empresa
 1.2.1 Características do ambiente de trabalho
	
2 SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
 2.1 Dimensionamento
 2.2 Atribuições
 2.3 Organograma do SESMT
	
3 CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 3.1 Dimensionamento
 3.2 Processo Eleitoral
 3.3 Atribuições	
 3.3.1 Organograma da CIPA
 3.3.2 SIPAT- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho	
 3.3.3 Mapa de Risco	
 3.4 Classificações dos riscos ambientais	
 3.5 Mapa de Risco
	
4 ATIVIDADE COM ALTO POTENCIAL DE RISCO
 4.1 Sistemas de Prevenção a Combate a Incêndio
 4.1.1 Definição	
 4.2 Aplicação da Brigada	
 4.3 Composição da Brigada	
 4.3.1 Cálculo da Brigada	
 4.3.2 Critérios básicos pra seleção de brigadistas	
 4.4 Organização da Brigada	
 4.4.1 Funções dos Brigadistas	
 4.5 Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio	
 4.5.1 Definição de:	
 4.5.2 Tetraedro do fogo
 4.5.3 Combustível 	
 4.5.4 Calor	
 4.5.5 Comburente O2	
 4.5.6 Reação em cadeia	
 4.5.7 Sistema de Prevenção Contra Incêndio por Extintores	
 4.6 Agentes Extintores	
 4.7 Aparelhos Extintores	
 4.8 Capacidade Extintora	
 4.9 Rede de Hidrantes	
 4.10 Tipos de Jatos	
 4.11 Tipos de Esguichos 	
 4.12 Iluminação de Emergência 	
 4.13 Sinalização de Emergência	
 4.13.1 Dimensionamento de Extintores e Hidrante	
 4.14 Primeiros Socorros 	
5 PLANO DE ABANDONO	
 5.1 Objetivo do Plano de Abandono	
 5.2 Aplicação 	
 5.3 Sinalização 	
 5.4 Iluminação 	
 5.5 Fluxograma dos Líderes de Abandono	
 5.6 Rota de Fuga	
6 PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS	
 6.1 Objetivo 	
 6.2 Identificação da empresa	
 6.3 Atividades da empresa	
 6.4 Características do ambiente de trabalho 	
 6.5 Fluxograma da linha de montagem	
 6.6 SESMT	
 6.7 Integração com a CIPA	
 6.8 Conceitos básicos 	
 6.9 Metodologia	
 6.10 Analise do setor	
 6.11 Descrições das Funções e Atividades 	
 6.12 EPI’s	
 6.13 Cronograma de ação	
 6.14 Conclusão 	
 6.15 Registro de dados	
 6.16 Responsabilidades do empregador	
 6.17 Responsabilidades dos trabalhadores	
7 PCMSO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 
 7.1 Introdução 	
 7.2 Objetivo	
 7.3 Responsabilidades 	
 7.4 Desenvolvimento do PCMSO	
 7.5 Dos Exames	
 7.6 ASO Atestado de Saúde Ocupacional	
 7.7 CAT Comunicação de Acidente de Trabalho	
 7.8 Identificação do setor 	
 7.9 Descrições das Funções e Atividades 	
 7.10 Exames clínicos para todas as funções	
 7.11 Exames complementares	
 7.12 Forma de registro	
 7.13 Relatório Anual	
8 OS ORDEM DE SERVIÇO	
 8.1 O que é ordem de serviço	
 8.2 Por que fazer ordem de serviço	
9 SANEAMENTO DO MEIO	
 9.1 Objetivo 	
 9.2 Classificação dos Resíduos 	
 9.3 Resíduos Gerados	
 9.4 Descarte de resíduos	
 9.5 Coleta Seletiva 	
 9.6 Consumo de água 	
 9.7 Esgoto	
10 ERGONOMIA	
 10.1 Definição 	
 10.2 Conceito	
 10.3 Descrição do setor	
 10.4 Descrição da função	
 10.5 Descrição da tarefa	
 10.6 Descrição da atividade	
 10.7 Reconhecimento dos riscos ergonômicos	
 10.8 Propostas de melhorias	
11 SGI SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA 	
 11.1 Política Ambiental	
 11.2 Política da Qualidade	
 11.3 Política de Saúde e Segurança	
 11.4 Responsabilidade Social	
12 NR’s AFINS OU BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO	
13 PRINCIPAIS FONTES DE CONSULTAS
	14
15
16
17
	
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo aplicar todos os conhecimentos adquiridos durante os dois anos do Curso de Técnico de Segurança do Trabalho.
Busco com este trabalho a conscientização da importância da Segurança do Trabalho em qualquer empresa e de qualquer ramo. 
Nele iremos falar um pouco sobre a empresa C.A.L Eletrodoméstico Ltda. e como ela está comprometida com a segurança e a saúde de seus colaboradores, assim produzindo com muito mais qualidade.
1.1 Históricos da empresa
A empresa C.A.L Eletrodoméstico atua no ramo de fogões a mais de 50 anos.
É uma empresa familiar onde todos tem o compromisso de fazer com que seus produtos possam chegar para seus clientes com boa qualidade, durabilidade e principalmente que sejam seguros. 
Endereço: Rua Philomena Fauvel Nº 100
Bairro: Distrito Industrial
CEP: 13.560-000
Cidade: SãoCarlos S.P
1.2 Identificações da empresa
Razão Social: C.A.L Eletrodoméstico
Nome Fantasia: C.A.L Eletrodoméstico
CNPJ: 40.404.900/0000-11
CNAE: 27.51-1
 Área Construída – 750 m2
Grau de Risco: 03
Principais atividades desenvolvidas: Montagem de Eletrodoméstico
Número total de empregados: 650
Número de empregados homens: 500
Número de empregadas mulheres: 150
Número de empregados menor aprendiz: 0
Jornada de trabalho: A empresa C.A.L trabalha em 1 turno de segunda-feira a sábado das 07h00 às 16h00 com intervalo de 01h00 para refeição.
1.2.1 Características do ambiente de trabalho 
	Área total do terreno 1200m2
	Área construída 750m2
	Piso
	Concreto usinado
	Pé direito
	07 metros de altura
	Janelas
	Blindex nas paredes laterais com abertura de 45 graus
	Telhado
	Folhas de zinco, sustentadas por estruturas metálicas
	Iluminação
	Natural através de janelas e artificial através de lâmpadas fluorescentes
	Ventilação
	Natural através de janelas e artificial através de ventiladores
	Paredes
	Alvenaria, rebocadas e pintadas com cor clara para ajudar na iluminação do ambiente
Tabela 01 - Característica do ambiente
2 SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
2.1 Dimensionamento
SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) que tem a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física e mental dos colaboradores no local de trabalho, em todos os níveis de hierarquia.
Os profissionais que constituem o SESMT da C.A.L Eletrodoméstico são:
	Grau de Risco
	Profissionais
	Quantidade
	3
	Técnico de Seg. do Trabalho
Engenheiro do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho
	3
 1*
1
 1*
(*) – Tempo parcial (mínimo de três horas)
Tabela 02 – SESMT
OBS: Segundo quadro II da Nr 4, não é necessário ter um Enfermeiro do Trabalho, mas a C.A.L Eletrodoméstico optou por ter um Enfermeiro em tempo integral de 8h00. 
2.2 Atribuições
· Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho; 
· Determinar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com a NR–6; 
· Colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas; 
· Responsabilizar-se, tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR; 
· Manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de treiná-la, apoiá-la e atendê-la, conforme dispõe a NR–5; Esclarecer e conscientizar o empregador; Analisar e registrar os acidentes e doenças do trabalho. 
2.3 Organograma do SESMT
Figura 01 – Organograma do SESMT
3 CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho e será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-5.
3.1 Dimensionamento da CIPA de acordo com Quadro I da NR-5
Na C.A.L Eletrodoméstico a CIPA ficou da seguinte forma:
	1 Presidente – indicado pelo empregador;
	1 Vice- Presidente – indicado pelos representantes efetivos do empregados;
	1 Secretário – eleito pelos membros da CIPA em concordância com o empregador;
	1 Secretário Substituto – eleito pelos membros da CIPA em concordância com o empregador;
	4Representantes efetivos – eleitos pelos empregados por eleição;
	5 representantes suplentes – eleitos pelos empregados por eleição;
	4 representantes efetivos – eleitos pelo empregador;
	5 representantes suplentes – eleitos pelo empregador.
Tabela 03 - Dimensionamento da CIPA
3.2 Processo Eleitoral
Final de mandato
Mandato em andamento	Novo mandato (1 ano)
60 dias antes do fim do mandato (Convocação)
	55 dias antes... (Constituição da Comissão Eleitoral)
		45 dias antes... (Edital)
15 dias		30 dias antes... (Eleição)
Inscrição de
Candidatos Finais do mandato
3.3 Atribuições:
 A CIPA terá como principais atribuições:
· Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT;
· Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
· Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
· Requerer ao SESMT, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
· Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.
3.3.1 Organograma da CIPA
Figura 02 – Organograma da CIPA
3.3.2 SIPAT- Semana interna de prevenção de acidentes do trabalho
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho é organizada pelos membros da CIPA em conjunto com o SESMT, com a finalidade de conscientizar a todos, sobre a sua saúde, incentivando a melhoria contínua na qualidade de vida. 
Os temas são ministrados por profissionais qualificados e/ou habilitados de acordo com o tema escolhido, são atuais e tem como objetivo a conscientização e o esclarecimento de seus colaboradores e familiares, a importância da prevenção e preservação da vida e não somente em ambiente de trabalho.
Segue a programação da SIPAT que será realizada na C.A.L Eletrodoméstico.
	 Data
	Tema
	 Palestrante
	 Local
	
11/06/2012
Segunda-feira
	
DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis.
	
Médico do Trabalho Dr. Adriano Salles
	
Auditório
	
12/06/2012
terça-feira
	
Tabagismo, seus males.
	
Enfermeira do Trabalho Rosangela Martins.
	
Auditório
	
13/06/2012
quarta-feira
	
Meio ambiente e sua preservação.
	
Grupo de teatro Cara Limpa
	
Auditório
	
14/06/2012
quinta-feira
	
Segurança no trânsito.
	
Delegado do Detran
Carlos Almeida
	
Auditório
	
15/06/2012
sexta-feira
	
Drogas e Alcoolismo.
	
Médica Dra. Adriana Lopes
	
Auditório
Tabela 04 - Programação da SIPAT
3.3.3 Mapa de Risco
O Mapa de Riscos é a representação gráfica dos riscos nos diversos locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, devendo ser afixado em locais acessíveis e de fácil visualização no ambiente de trabalho, com a finalidade de informar e orientar todos os que ali atuam e outros que, eventualmente, transitem pelo local. 
No Mapa de Riscos, os círculos de cores e tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores que podem gerar situações de perigo em função da presença de agentes.
3.4 Classificações dos riscos ambientais
Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que costumam estar presente nos locais de trabalho são agrupados em cinco tipos:
 - agentes físicos
- agentes químicos; 
- agentes biológicos; 
- agentes ergonômicos; 
- agentes de acidentes. 
O tamanho do círculo representa o grau do risco. E a cor do círculo representa o tipo de risco.
Tabela 5 – Tabela de Gravidade
Tabela 06 - Classificação dos riscos
3.5 Mapa de risco
QUEM FAZ?
O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), sendo ela o agente mapeador, após ouvir os trabalhadores de todos os setores e com a orientação do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT.
14
		
	
Figura 03 – Mapa de risco
4. ATIVIDADES COM ALTO POTENCIAL DE RISCO
4.1- Sistemas de Prevenção a Combate a Incêndio
4.1.1 Definição
É um grupo de pessoas voluntárias ou não, devidamente treinadas para extinguir princípio de incêndio e efetuar os primeiros socorros, devem ainda exercer fiscalização em seu setor de trabalho, bem como orientar os trabalhadores em caso de abandono de área.
Quando houver a intervenção do corpo de bombeiros ou outro órgão de apoio deverá orienta-los dentro da empresa.
4.2- Aplicações da Brigada 
A IT n° 17/2011 aplica-se a todas as edificações ou áreas de risco, conforme o Decreto Estadual n° 56.819/2011
Artigo 4°- Ao Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo-CBPMESP, por meiodo Serviço de Segurança contra Incêndio, cabe regulamentar, analisar e vistoriar as medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco, bem como realizar pesquisa de incêndio.
Artigo 5°- As exigências de segurança previstas neste Regulamento se aplicam às edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo, devendo ser observadas, em especial, por ocasião da:
· Construção de uma edificação ou área de risco;
· Reforma de uma edificação;
· Mudança de ocupação ou uso;
· Ampliação de área construída;
· Aumento na altura da edificação;
· Regularização das edificações ou áreas de risco.
Estão excluídas das exigências deste Regulamento:
1- Edificações de uso residencial exclusivamente unifamiliares;
2- Residências exclusivamente unifamiliares localizadas no pavimento superior de ocupação mista com até dois pavimentos, e que possuam acessos independentes. 
Nas ocupações mistas, para determinação das medidas de segurança contra incêndio a serem implantadas, adota-se o conjunto das exigências de maior rigor para o edifício como um todo, avaliando-se os respectivos usos, as áreas e as alturas, observando ainda:
1- No dimensionamento das medidas de segurança contra incêndio, deve ser considerada cada ocupação a ser protegida;
2- Nas edificações térreas, quando houver parede de compartimentação entre as ocupações mistas, as exigências de chuveiros automáticos, de controle de fumaça e de compartimentação horizontal (de áreas) podem ser determinadas em função de cada ocupação;
3- Nas edificações térreas com ocupações mistas que envolvam as ocupações de indústria, depósito ou escritório, as exigências de chuveiros automáticos, de controle de fumaça e de compartimentação horizontal (de área) podem ser determinadas em função de cada ocupação, desde que haja, entre elas, barreiras de fumaça conforme ITCB 15- Controle de Fumaça;
4- Nas edificações com mais de um pavimento, quando houver compartimentação entre as ocupações mistas, as exigências de controle de fumaça e de compartimentação horizontal (de áreas) podem ser determinadas em função de cada ocupação. As áreas destinadas exclusivamente para uso residencial estão isentas do sistema de chuveiros automáticos.
4.3- Composição da Brigada
A composição da brigada de incêndio de cada pavimento ou setor é determinada pela Tabela A.1, que leva em conta a população fixa, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da planta.
Quando em uma planta houver mais de um grupo de ocupação, o número de brigadistas deve ser calculado levando-se em conta o grupo de maior risco. O número de brigadistas só é calculado para cada grupo de ocupação se as unidades forem compartimentadas ou se os riscos forem isolados.
A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de pessoas de todos os setores.
4.3.1 Cálculo da Brigada
	População fixa por pavimento ou compartimento
	Descrição
	Exemplos
	Grau de risco
	Até
2
	Até
4
	Até
6
	Até
8
	Até
10
	Acima de 10
	Nível do treinamento
(Anexo B)
	Indústria
	Fábricas e atividades industriais em geral
	Alto
	2
	4
	5
	7
	8
	(nota5)
	Avançado
20hs
650- População fixa
650-10=640
640/10=64
64+7=71 Brigadistas
Tabela 07 - Cálculo da Brigada
4.3.2 Critérios básicos para seleção de brigadistas
Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente aos seguintes critérios básicos:
· Permanecer na edificação durante o seu turno de trabalho;
· Possuir boa condição física e boa saúde;
· Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser escolhidos preferencialmente os colaboradores das áreas de utilidades, elétrica, hidráulica, e manutenção geral;
· Ter responsabilidade legal, ser maior de 18 anos;
· Ser alfabetizado.
Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos. 
4.4 Organização da Brigada
Figura 04 - Organograma da brigada
4.4.1 Funções dos Brigadistas
Coordenador da Brigada: brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turno. É escolhido dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo, devendo ser uma pessoa com capacidade de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela. Na ausência do coordenador geral deve estar previsto no plano de emergência da edificação um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de funções.
Líder da Brigada: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um determinado setor/pavimento/compartimento. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo. 
Vice Líder da Brigada: Atua na ausência do líder da brigada, e tem as mesmas responsabilidades.
Brigadista de Incêndio: pessoa treinada e capacitada para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, dentro da empresa.
Brigadista Socorrista: prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação Cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro especializado.
Figura 05 - Equipe de combate a incêndio
1-Chefe da linha da direita: leva até próximo o incêndio 1(um) esguicho regulável e a chave de mangueira (Storz).
2-Chefe da linha da esquerda: leva até próximo o incêndio um esguicho regulável. 
3-Auxiliar da linha da direita: leva 1(um) lance de mangueira de 11/2polegada e acopla ao esguicho.
4-Auxiliar da linha da esquerda: leva 1(um) lance de mangueira de 11/2polegada e acopla ao esguicho.
5-Lider: leva na divisão do hidrante e do incêndio o derivante.
6-Armador de adutora: leva para armar a linha adutora 1(um) lance de mangueira de 21/2.
7-Armador de adutora: leva para armar a linha adutora 1(um) lance de mangueira de 21/2.
Figura 06 - Fluxograma da Brigada
4.5 Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio
4.5.1 Conceituações:
Fogo: É uma reação química que produz luz e calor.
Incêndio: É o fogo fora do controle do homem.
4.5.2 Tetraedro do fogo:
Figura 07 - Tetraedro do fogo
4.5.3 Combustível
É encontrado nos 03(três) estados físicos da matéria:
Sólido: Queima em superfície, em profundidade e deixa resíduo.
EX: madeira, papel, plástico, tecido, etc.... Não transmite corrente elétrica, pode-se utilizar água como agente extintor.
Figura 08 - Combustíveis sólidos
Líquido: Queima somente em superfície, não transmite corrente elétrica.
EX: Gasolina, querosene, thinner, tinta, álcool, diesel, etc....
Figura 09 - Combustível líquido
Gasoso: É o que realmente queima, pois todo combustível após o seu aquecimento sofre transformação de estado passando a ser gás, que é o que queima realmente.
Todo acumulo de gás está propenso a uma geração de moléculas aquecidas que propiciarão a explosão, exemplo: GLP, GN, Butano, etc....
Figura 10 - Combustíveis gasosos
4.5.4 Calor
O calor é um dos componentes que formam o tetraedro do fogo, e propicia o aquecimento dos demais combustíveis.
O calor é dividido da seguinte maneira:
Pontos de temperatura
Ponto de Fulgor: É a temperatura mínima em que os corpos combustíveis começam a liberar vapores que se incenderão quando em contato com uma fonte externa, e ao retirarmos esta fonte externa o fogo não se mantem.
Ponto de Ignição: É a temperatura mínima os corpos combustíveis liberam vapores que se incenderão com uma fonte externa de calor, e ao retirarmos essa fonte externa o fogo se mantem, pois já existe gases suficientes para propiciar a queima.
Ponto de Combustão: É a temperatura em que os corpos combustíveis liberam vapores suficientes para que haja queima quando em contato com uma fonte externa de color.
Formas de transmissão de calor
Condução: É a forma de transmissão de calor através de moléculas para moléculas.
Irradiação: É a forma de transmissão do calor através de raios, principalmente dos raios solares quando incidem sobre um combustível seco ou através de algum objeto refletivo, pode este raio incidir sobre laminasd’água fazendo com que os raios sejam disparados por várias direções. 
Convecção: É a forma de transmissão do calor através de massas de ar quente. 
As massas de ar quente aquecem as moléculas que acumuladas, formam um aglomerado que em seu interior possui condições de chama.
4.5.5 Comburente O2
O mais comum na natureza é o O2, é encontrado numa proporção de 21% só existe chama com uma porcentagem de até 16%, abaixo disso não haverá chama, mas haverá fogo.
Quando não há chamas temos uma queima lenta, temos uma queima rápida quando acontece uma explosão.
4.5.6 Reação em Cadeia
É forma de transformação de moléculas, quando sofrem um aquecimento, fazendo com que os corpos iguais se repelem e os diferentes se atraem, na reação em cadeia isso acontece com grande velocidade e assimilação das mesmas. Fazendo com que a chama de combustível ganhe força e proporção, com isso aumentando a velocidade da mesma.
4.5.7 Sistema de Prevenção Contra Incêndio por Extintores
Métodos de extinção de incêndio:
Resfriamento: Quando utilizo um agente extintor à base de água ou gelo seco (CO2), quebra o tetraedro do fogo retirando do mesmo o calor.
Figura 11 - Resfriamento
Abafamento: Quando utilizo um agente extintor que abafa, Pó ABC, Pó Químico Seco, Espuma mecânica, retirando do tetraedro do fogo o oxigênio.
Figura 12 – Abafamento
Extinção Química: Quando utilizo um agente extintor com base química, Pó ABC, PQS, Pó Especial, CO2, Espuma Mecânica etc.
Quebra a reação em cadeia e não permite que haja transformação de moléculas.
Figura 13 - Extinção química
Retirada do Material ou do Combustível: É quando através de meio humano ou mecânico conseguimos retirar a fonte de alimento do fogo, retardando, diminuindo ou enclausurando o mesmo, apagamos através da retirada dos materiais combustíveis.
	
Figura 14 - Retirada do material ou do combustível
Meios de fortuna: É quando utilizamos qualquer fonte da natureza para a extinção do incêndio, galhos, areia, aceiros, etc.
Figura 15 - Meios de fortuna
Aceiro: É um método muito utilizado na área rural para proteção das divisas de propriedades rurais, proteção de cercas, divisas de talhões de cana de açúcar, onde efetua-se a capina (limpar todo o mato dentro de uma largura de 1(um) metro lado a lado, cercas e divisórias em um talhão de cana até 5(cinco) metros).
Figura 16 – Aceiro
4.6 Agentes Extintores
É o produto químico que vai dentro do aparelho extintor, e a este empresta o seu nome. Os principais agentes extintores são:
CO2: Gás carbônico, bióxido de carbono, dióxido de carbono, gelo seco.
Pó Químico Seco: PQS, Pó BC, bicarbonato de sódio e exterato de magnésio.
Pó ABC: Tri classe-fosfato monoamônico.
Água Pressurizada: H2O agua e pressão.
Espuma Mecânica: AFFF (filme aquoso forma uma película plástica que mantem as bolhas de CO2 mais resistentes).
Orgânicas, extraída de restos de animais (barrigadas, penas, bicos, vísceras) mais legumes e frutas.
Álcoois: serve para fazer a extinção em armazenamento de álcool, é um produto químico.
Hallotron Halogenados: São compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo). Atuam na quebra da reação em cadeia devido às suas propriedades específicas e, de forma secundária, por abafamento.
4.7 Aparelhos extintores
Água Pressurizada: É constituído de um cilindro de latão com costura, possui gatilho, alça do gatilho (serve para transportar o aparelho), pino ou trava de segurança, manômetro (indica a pressão), mangueira de alta pressão e bico. Seu jato deve ser mirado sempre na base do fogo. Uma unidade extintora de agua pressurizada é de 10(dez) litros.
Figura 17 – Extintor de água pressurizada
PQS Pó Químico Seco: É composto por cilindro de latão com costura, gatilho, alça do gatilho, manômetro, mangueira de alta pressão, bico.
É um extintor pressurizado (possui ar em seu cilindro, que é acionado através do gatilho). 
É encontrado nas seguintes unidades (carga) 1(um), 2(dois), 3(três), 4(quatro), 6(seis), 8(oito), 12(doze) Kls. 
A partir disto é através do sistema de “sobre rodas” ou “carretas”.
Figura 18 - Extintor de Pó Químico Seco
Pó ABC Extintor Tri Classe: Tem capacidade de atuar nas classes de incêndio “A, B, C” possui uma classificação dada por uma empresa que detém a tecnologia.
É dividido em Comum ou Premium. 
É um agente eficiente principalmente nas classes “B, C” :É composto por cilindro de latão com costura, gatilho, alça do gatilho, manômetro, mangueira de alta pressão, bico. É encontrado nas seguintes unidades (carga) 1(um), 2(dois), 3(três), 4(quatro), 6(seis), 8(oito), 12(doze) Kls. 
A partir disso é através do sistema de “sobre rodas” ou “carretas”.
Figura 19 – Extintor de Pó ABC
CO2: Seu cilindro é de aço sem costura, possui uma pressão de +ou- 712 (setecentos e doze) libras, gatilho, alça do gatilho, pino ou trava, válvula de segurança, mangueira de alta pressão, manopla, difusor (serve para dar direção ao jato), É muito eficaz no combate ao princípio de incêndio em materiais eletro eletrônicos e computadores, pois é um gás e não danifica.
Sua unidade extintora é de 6(seis) kls, os acima de 10(dez) kls, são sobre rodas. É um gás inerte e em pequenas proporções não faz mal à saúde.
Figura 20 - Extintor
Espuma Mecânica: Este extintor tem como agente o LGE (líquido gerador de espuma) ou AFFF agente este somente formará a espuma quando sofre a despressurização e efetua o arrastamento do LGE, misturando-o com ar e efetuando um batimento completo. Quando acontece este batimento há a transformação do LGE em espuma. A entrada de ar se dá através de orifícios existentes no próprio esguicho.
A forma de arrastamento do LGE pode ser efetuada através do sistema “pescador” e a força exercida da agua sobre pressão e a força exercida sobre pressão é denominada de sistema de Venturi.
A unidade extintora de espuma mecânica é de 10(dez) Lts acima passa a ser sobre “rodas” 25(vinte e cinco), 30(trinta), 70(setenta) Lts.
Figura 21- Extintor de Espuma mecânica
	Extintores
	Quantidade
	CO2
	05
	Pó ABC
	04
	Hidrantes
	05
	Mangotinhos
	04
Tabela 08 - Dimensionamento dos extintores, hidrantes e mangotinhos do setor
Classe de Incêndios
Classe A:Nesta classe queima os combustíveis sólidos, não transmite corrente elétrica e queima em superfície em profundidade e deixam resíduos.
Ex: Madeira, papel, tecido, plástico, borracha, etc.
Posso utilizar como agente extintor Água, (H2O) e Pó ABC (fosfato monoamônico). No rotulo do extintor indicado para tal classe temos a cor verde.
Figura 22 - Classe de incêndio A
Classe B: Nesta classe queima os combustíveis líquidos, queimam somente em superfície e não deixam resíduos, não podemos utilizar água como seu agente extintor.
Ex: gasolina, querosene, álcool, diesel, tintas, thinner, etc.
Posso utilizar Pó ABC (fosfato monoamônico), PQS (Pó Químico Seco) 97% bicarbonato de sódio e 3% de esterato de magnésio, Espuma Mecânica (AFFF) Orgânica e Álcoois.
Nessa classe também comporta os gases, sendo que os mais comuns são:
GLP (Gás liquefeito de petróleo), Acetileno, Propano, Metano, etc.
Figura 23 - Classe de incêndio B
Classe C: Nesta classe queimam os materiais elétricos energizados, que transmitem corrente elétrica, não podemos utilizar agentes extintores que tenham sua base água.
Utilizamos agentes extintores que não transmitem corrente elétrica, tais como:
Pó ABC, PQS. CO2.
Devemos utilizar o CO2 em painéis eletrônicos, computadores, em máquinas com placas computadorizadas. Os pós irão apagar o fogo o princípio de incêndio mas destruirá o restante.
Atualmente como exigência das companhias fornecedoras de energia elétrica deve se colocar um extintor de CO2 do lado de fora das cabines de alta tensão (CO2 de 6 (seis) KLs).
Figura 24 - Classe de incêndio C
Classe D:Nesta classe queimam os materiais pirofóricos, queimam em alta velocidade, podemos dizer alta combustão, reage com água e existe agente extintor próprio para tal classe.
Nela queimam, Magnésio, Antimônio, Zircônio, Estelita,etc.
O agente extintor para essa classe é o Pó Químico Especial, Pó ABC, Grafite. Na falta de qualquer um desses agentes utilizar o meio de fortuna Ex: areia.
Figura 25 - Classe de incêndio D
Classe E:Nesta classe queimam os materiais radioativos. Não existe agente extintor próprio, não podemos nos aproximar do local de incêndio; e somente os técnicos ou Professores Doutores formados e credenciados pelo CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear), que fica no Rio de Janeiro podem aproximar-se ou movimentar a fonte ou máquina.
Figura 26 - Classe de incêndio E
Classe K:Nesta classe queimam os óleos principalmente o óleo comestível saturado, graxas toda e qualquer graxa. Queimam em superfície e podem gerar a queima rápida (explosão). A graxa com Oxigênio explode. 
O agente extintor utilizado é o Pó Especial para classe K não havendo utilize Pó ABC ou PQS, não utilizar água, pois haverá explosão.
Figura 27- Classe de incêndio K
Distância máxima a ser percorrida
As distancias máximas a serem percorridas pelo usuário, bem como a área máxima a ser protegida pelo extintor deve obedecer ao risco, conforme tabela abaixo:
	Tipo de risco
	Área máxima m2
	Distancias máxima para extintores portáteis
	Baixo
	500
	20m
	Médio
	250
	15m
	Alto
	150
	10m
Tabela 09 - Distancia a ser percorrida
4.8 Capacidade extintora
Você certamente já ouviu falar de capacidade, mas já ouviu falar de capacidade extintora? 
Ela que determina o tamanho do fogo e a classe de incêndio que um extintor deve combater.
No passado todo extintor era avaliado pelo seu peso e tamanho. Quanto mais pesado o equipamento fosse seria melhor.
Hoje os extintores são classificados mundialmente pelo o que interessa:
O tamanho do fogo e o que ele pode combater.
	Agente extintor
	Capacidade Extintora
	Carga
	Capacidade Extintora
	Água
	2-A
	10l
	2-A
	Espuma Mecânica
	2-A: 10: B
	10l
	2:A- 10: BC
	CO2
	5-B: C
	4/6 kl
	5: BC e 5: BC
	Pó Químico Seco
	20-B: C
	4/6 kl
	20: BC e 40: BC
	Pó ABC
	20-A 20-B: C
	1, 2, 3,4/6 Kl
	2:A: 40: BC
4:A: 80: BC
6:A: 120: BC
	Compostos Halogenados
	5-B: C
	2.0 Kl, 5.0 Kl
	5-B:C e 1: A
Tabela 10 - Capacidade Extintora
4.9 Redes de hidrantes 
É a forma com que se monta o sistema de envio de água com pressão e pode ser por gravidade ou através de bomba de incêndio (tipo jockey), a pressão na rede de hidrante é medida através de Kgf/cm2= 1,47, e por gravidade quando mandada pela força da natureza será necessário que a caixa d’agua seja elevada ou fique em um plano mais alto que toda a rede de hidrantes.
Quando a caixa d’agua for subterrânea deve-se utilizar o sistema de bomba de incêndio que será dimensionado de acordo com o cálculo solicitado pelo engenheiro. Quando um só sistema não for suficiente pode-se anexar ambos = gravidade mais bomba de incêndio formando assim o sistema BayPass que quando a água formada pela gravidade não possuir pressão suficiente em coluna d’agua onde obtêm-se medida MCA (Metros por Coluna D’agua), a cada 10m equivale a 1m de peso formando a coluna d’agua.
Sistema BayPass tem a seguinte função: A água vinda através da pressão por gravidade passa através de tubulação por bombas, e ganham mais impulso, e novamente adentra a tubulação da rede com maior pressão.
Figura 28 - Rede de Hidrantes
Conjunto de tubulações, conexões e válvulas de bloqueio destinado a conduzir a água desde o abastecimento até os pontos de hidrantes ou mangotinhos posicionados para o combate ao incêndio.
Quando houver pressão inversa (ocasionada por uma rede já pressurizada) o disco da bomba de incêndio gira ao contrario impulsionada pela força chamamos esse golpe de “golpe de aríete”.
O golpe de aríete faz com que tenha perfurações no disco da bomba de incêndio e a mesma começa a gravitacionar. 
A rede de hidrante tem sua saída por canos galvanizados de 4(quatro) polegadas sendo reduzido para 2(duas) e meia polegadas na entrada do hidrante e podendo ser reduzido para 1(uma) e meia polegada na sua saída.
A rede de hidrante tem próximo ao hidrante uma caixa abrigo que deve conter: 4(quatro) lances de mangueira de 1(uma) e meia polegada, 2(dois) esguichos tipo regulado, 2(duas) chaves de mangueira tipo storz.
As mangueiras podem ser de 15(quinze) metros sendo 4(quatro) lances perfazendo 60(sessenta) metros, de 30(trinta) dai 2(dois) lances.
Conforme os riscos as mangueiras dimensionadas devem ser de 2(duas) e meia polegadas principalmente próximo a caldeiras, depósitos de forma geral e armazenamento de gás natural (GN), e grande quantidade de produto químico. 
Mangueiras de incêndio:
Definições: É um tubo de borracha revestida de nylon, cânhamo, rami ou algodão, podendo também ser sintética tendo em suas extremidades empatadas juntas de união tipo engate rápido.
As mangueiras podem ser de 21/2 polegadas que equivale à 63mm, ou de 11/2 polegada que equivale à 38mm.
Elas são classificadas quanto ao tipo. 
Tipos:1,2,3,4 e 5
Que serão estipuladas de acordo com a função e risco.
Nas indústrias ou em local de manuseio de produtos químicos as mangueiras devem ser sintéticas, conforme a sua trama é que dimensiona-se sua capacidade de força.
Instrução de uso: As mangueiras de incêndio devem possuir marca de conformidade com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o que significa que além de atender totalmente a NBR 11.861, elas foram ensaiadas hidrostaticamente e individualmente pode-se efetuar um teste de resistência na própria empresa efetuando o seguinte procedimento (conecta-se a mangueira ao hidrante coloca-se um esguicho regulável e mantenha-o fechado, abrindo o hidrante em seu volume máximo e deixo por um minuto).
Por tanto não será necessário efetuar mais de um ensaio hidrostático inicial antes de coloca-las em uso.
Para tanto devemos verificar esse procedimento na hora de efetuar a compra.
Atenção: O tipo de mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do tubo flexível;
Certificar-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e condições de aplicação conforme define a NBR 11.861.
Tipos de mangueiras
Mangueira tipo 1: Destina-se a edifícios de ocupação residenciais, pressão de trabalho máximo 980Kpa=(10Kgf/cm2).
Figura 29 - Mangueira tipo 1
Mangueira tipo 2: Destina-se a edifícios comerciais e industrias e ao Corpo de Bombeiro pressão máxima de trabalho 1370Kpa=(15Kgf/cm2).
Figura 30 - Mangueira tipo 2
Mangueira tipo 3: Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiro onde é desejável uma maior resistência à abrasão:
Pressão de trabalho máxima 1470Kpa=(15Kgf/cm2).
Figura 31 - Mangueira tipo 3
Mangueira tipo 4:Destina-se a área industrial onde é desejável maior resistência à abrasão (refinaria, siderúrgica, etc....).
Pressão de trabalho máxima de 1340Kpa=(14Kgf/cm2).
Figura 32 - Mangueira tipo 4
Mangueira tipo 5:Destina-se a área industrial onde é desejável uma alta resistência a abrasão e a produtos químicos, pressão de trabalho máxima 1370Kpa=(14Kgf/cm2).
Figura 33 - Mangueira tipo 5
	Devemos verificar se a pressão da linha (Rede de Hidrante) é compatível com a pressão de trabalho da mangueira.
	Seguir todas as instruções contidas na NBR 12.779 (inspeção, manutenção e cuidados com as mangueiras de incêndio).
· A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal devidamente treinado;
· Não arrastar a mangueira sem pressão, pois a mesma sofrerá grande abrasão e consequentemente o rompimento das tramas (fios) isso vai ocasionar furos no vinco;
· Não armazenar sob ação direta de raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos;
· Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de setor, pátio, etc....) que não sege o combate a incêndio.
· Para sua maior segurança não utilize as mangueiras das caixas abrigos em treinamentos.
· Tenha na empresa mangueiras de reserva, para o uso próprio e separado as mangueiras que compõem o kit do P.A.M (Plano de Auxilio Mutuo).
· Evitar quedas das juntas de união.
· Nunca guardar a mangueira molhada após lavagem com detergente neutro ou uso de ensaio hidrostático.
Durante o uso 
	Evitar a passagem da mangueirasobre cantos vivos, objetos cortantes ou pontiagudos que possam danifica-las.
	Evitar também que carros passam por sobre elas.
	Não causar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante isso pode causar o desempatamento da mangueira (união).
	Cuidados com o golpe de aríete na linha causados por entrada da bomba ou fechamento abrupto de válvulas ou esguicho (segundo a norma americana NFPA 1962, a pressão pode atingir 7(sete) vezes mais a pressão estática de trabalho. 
	Isso pode romper ou desempatar uma mangueira.
	Quando for possível evitar a passagem de veículos (sobre a linha), sobre a mangueira.
	Podemos também chamar de passam de nível.
	Recomendamos o dispositivo sugerido pela NBR 12779. 
Inspeção e manutenção das mangueiras de incêndio
	Toda mangueira quando em uso deve ser inspecionada a cada 3(três) meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12(dose) meses, conforme NBR 12779.
	Estes serviços devem ser realizados por profissionais especializados, ou empresa devidamente credenciada pelo INMETRO.
Alerta: O ensaio hidrostático em mangueiras de incêndio deve ser executado, utilizando-se equipamento apropriado, sendo totalmente desaconselhável o ensaio efetuado por meio de expedição de bomba de incêndio de viatura ou rede de hidrantes.
	Todo teste feito fora das normas, poderá ocasionar acidentes. 
	Para lavagem da mangueira, utilizar agua, sabão neutro e escovas com cerdas macias.
	As mangueiras devem ser secadas à sombra, utilizando um plano, inclinando, para que haja total escoamento de agua, o propicio é posicionar na vertical, nunca no sol.
	Fazer as redobras dos vincos. Conforme NBR12779, item 5.25, com profissional ou empresa especializada.
	O usuário deve identificar individualmente a mangueira sobre a responsabilidade e manter registro histórico de sua vida útil.
	Após o ensaio (teste hidrostático) a mangueira deve retornar preferencialmente para o mesmo abrigo em que se encontrava.
 Temperatura de trabalho
	A faixa de temperatura de trabalho das mangueiras é de 10°C a 50°C.
Certificado de garantia
	Este certificado é valido por 12(dose) meses a partir da nota fiscal de venda, (incluindo a garantia legal).
 Mangotinho IT 22/2011
	É um tubo de borracha não flexível, borracha dura com sistema de aço revestido de 1(uma) polegada.
	São equipamentos fixos de combate a incêndio, e são utilizados em situação de emergência.
	A sua função é de proteger bens e materiais, bem como vidas humanas, não deixando que o incêndio se propague e, que a chamas atinjam grandes alturas.
Localização dos mangotinhos
	Nas proximidades das portas externas ou acesso à área a ser protegida, a não mais de 5 (cinco) metros.
	Em posições centrais das áreas protegidas, fora das escadas ou antecâmaras. De 1 (um) metro a 1 (um) metro e meio do piso, isso em relação à altura.
	Qualquer ponto da área a ser protegida de ser alcançado pelo jato d’agua.
Definição de mangotinho
	É um ponto de tomada de agua onde há uma saída simples contendo válvula de abertura rápida.
	Descarrega agua em quantidade inferior ao sistema de hidrantes porem em quantidade adequada ao risco da área onde está instalado.
	É de fácil acesso e rapidez na operação;
	Pode ser manuseado por apenas uma pessoa;
	Os componentes hidráulicos são essencialmente os mesmos do sistema de hidrantes;
	Mangotinhos enrolados, semi rígidos de 1(uma) polegada (igual 25(vinte e cinco) mm ou 32 (trinta e dois) mm) de diâmetro e 30(trinta) metros de comprimento desenrolados;
	E acoplado a um esguicho regulável.
Sistema de mangotinho
	
Figura 34 - Sistema de mangotinho
	O mangotinho deve estar acondicionado em carretel de fácil manipulação.
	A mangueira de incêndio semi rígida para uso de mangotinho deve atender às condições da NBR 13714/2000 (sistemas de hidrantes e mangotinhos para mangotinhos), conforme o que determina a ABNT.
Mangotes: Serve para fazer a tomada de água de uma fonte (represa, rios, piscinas etc....) para uma viatura ou carro pipa ou caminhão de bombeiro, tendo um diâmetro 4(quatro) polegadas de alma de aço para que o mesmo não venha a grudar as partes, sendo que quando usado, os mesmo devem conter a adaptação, seja tipo rosca para que esteja totalmente vedado. 
	Em sua extremidade que adentra a água deverá conter um filtro, bem como uma válvula de retenção, toda vez que for permitido a entrada de ar no sistema o mesmo impedirá a formação da coluna de água.
	O escoamento e a retirada de ar denomina-se “escorva”.
	Os mangotes também servem para efetuar o transbordo de um veículo para outro.
4.10 Tipos de jatos 
Jato sólido: É quando usamos esguicho agulheta ou um regulável fazendo com que a água se espalhe, sendo compacto, este jato é muito forte e atinge longa distância.
Jato tipo chuveiro: Através dos esguichos regulável ou universal fazemos com que a água seja fragmentada sem grande abertura do leque. A fragmentação da água se dá pela quebra de moléculas.
Jato tipo neblina: Através dos esguichos reguláveis ou do universal, fazemos uma grande abertura em leque e a água é bastante fragmentada, é com esse tipo de jato que devemos iniciar o combate ao fogo principalmente onde há muita fumaça.
	Ele te dará proteção em relação ao calor e a fumaça para extinguir um foco ou uma fonte de fogo devemos adentrar com este tipo de jato.
4.11 Tipos de esguichos
	Esguicho é uma peça de metal e tem como função efetuar ou propiciar as formas de jatos.
Esguicho Regulável: É de fácil manuseio e faz com que tenhamos três tipos de jatos sólidos, chuveiro e neblina.
Figura 35 – Esguicho regulável
Esguicho Agulheta: É um esguicho que proporciona um jato de longo alcance e bastante forte é uma peça inteiriça e sem regulagem.
Figura 36 – Esguicho agulheta
Esguicho Universal: Possui um dispositivo “tipo globo” que podemos utiliza-lo através de uma alavanca, o mesmo ainda possui um orifício que possibilita o encaixe de uma haste que serve para amenizar o calor, deve ser utilizada sobre a pessoa que estiver atuando na frente próximo ao fogo.
Figura 37 – Esguicho universal
Esguicho Proporcionador de Espuma: É um esguicho de grande tamanho com orifícios que propiciam a entrada de ar, para que haja o batimento e a mistura com o LGE e assim formar a espuma.
Figura 38 – Esguicho proporcionador de espuma
Esguicho Canhão: É um esguicho que possui grande abertura para saída de água por esse motivo precisamos de uma grande fonte de alimentação, é uma potente bomba de pressão. Este esguicho também é encontrado nos caminhões de bombeiro das usinas de açúcar e álcool, bem como em seu parque de tanques. 
Figura 39 – Esguicho canhão
4.12 Iluminação de emergência
Definição: É m sistema que tem por objetivo proporcionar iluminação suficiente e adequada, a fim de permitir a fácil saída das pessoas para fora da edificação.
Objetivo e Aplicação: O objetivo da Iluminação de Emergência é de alertar e orientar, sua aplicação destina-se:
· Sinalizar as rotas de fuga;
· Permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas;
· Substituir a iluminação artificial normal, que pode falhar em caso de incêndio, por isso deve ser alimentada por baterias ou geradores de acionamento automático e imediato.
Existem dois tipos de Iluminação de Emergência.
Iluminação Permanente: É quando as instalações são alimentadas em serviço normal pela fonte normal e cuja alimentação é substituída em caso de falta da fonte normal.
Iluminação não Permanente: É quando as instalações não são alimentadas em serviço normal e em caso de falta são ligadas automaticamente.
Fonte de referência:
IT 18
NBR 10.898/99
NBR 5410
NBR 6150
A distância mínima entre dois pontos de iluminação de aclaramento deve ser de 15 metros, ponto a ponto.
Outro distanciamento pode ser aceito desde que atenda a NBR 10.898.
A Iluminação pode ser:
De aclaramento, ou seja, a que vai clarear o ambiente quando instaladas a menos de dois metros e meio de altura. Clareia a rota de fuga, ou seja, o caminho a seguir.
Figura - 40 Iluminação de aclaramento
De balizamento, ou seja, a que vai indicar a sinalização(pictogramas) de rota de fuga devem ser utilizado um interruptor diferencial de 30mA com um disjuntor termomagnético de 10A.
Esse sistema pode ser alimentado por baterias ou geradores, quando for o gerador devemos denominar Grupo Motogerador (GMG).
O GMG deve ser instalado em compartimento resistente ao fogo por duas horas com aceso protegido.
A iluminação de balizamento é aquela associada a sinalização de indicação de rotas de fuga com a função de orientar a direção e o sentido que as pessoas devem seguir em caso de emergência.
Figura 41 - Iluminação de balizamento
4.13 Sinalizações de emergência
Objetivo: Esta instrução técnica fixa as condições exigíveis que devem satisfazer o sistema de sinalização, de emergência em edificações e as áreas de risco, atendendo o previsto no Decreto Estadual 56.819/10 de março de 2011.
Aplicação: Aplica-se a todas as edificações e áreas de risco exceto residências unifamiliares.
Referências Normativas
NBR 13.434/1995
NBR 13.435/1995
NBR 13.437/1995
NBR 7.500/2000
Finalidade: A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrências de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas a situação de risco. Que orientam as ações de combate e facilitam a localização dos equipamentos e das rotas de fuga e saídas de emergência para o abandono seguro da edificação em caso de incêndio ou catástrofes.
Características básicas: A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos na IT 20/2011 que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de riscos.
Tipos de sinalização: A sinalização de emergência divide em sinalização básica e complementar.
Sinalização básica
· De proibição;
· De alerta;
· Orientação e salvamento;
· Equipamentos;
· Sinalização complementar;
· Rota de fuga;
· Obstáculos;
· Mensagens escritas;
· Demarcações de áreas;
· Identificação de sistemas hidráulicos fixa de combate a incêndio.
Projetos de sinalização de emergência 
Para fins de apresentação junto ao Corpo de Bombeiros deve ser indicada uma rota no projeto de proteção contra incêndio.
Nota: O sistema de sinalização de emergência atenderá ao contido na IT 20/2011 do CBPMESP.
Material
· Placas em materiais plásticos;
· Chapas metálicas;
· Outros matérias semelhantes.
Figura 42 - Sinalização de alerta
Figura 43 - Sinalização de Proibição
Figura 44 - Orientação e Salvamento
Figura 45 - Sinalização de equipamentos contra incêndio e alarme
Sinalização fotoluminescentes
A adequada instalação de sinalização fotoluminescente é de crucial importância, pois permite rapidamente localizar as rotas de fuga, bem como onde estão os equipamentos para utilização no combate a incêndio, principalmente em caso de falha na iluminação.
Para correta utilização dos sinais é imprescindível a concepção de um projeto executivo de sinalização de segurança contra incêndio e pânico e deve ser constituído por plantas baixas, memorial descritivo e outros elementos que identifique o tipo da localização de cada elemento do sistema de sinalização, além disso, toda e qualquer sinalização de segurança fotoluminescente deve estar em conformidade com as normatização e legislação, tanto municipal quanto estadual como norma NBR 14.434, neste quesito é dividida em três partes:
Parte 1: Define os princípios de sistema de sinalização de segurança no que tange a conceitos, classificações, implantação e execução do projeto.
Parte 2:Define a sinalização de segurança contra incêndio e pânico, símbolos, forma, dimensões e cores.
Parte 3: Define os requisitos mínimos de desempenho exigidos para sinalização contra incêndio, pânico em edificações e métodos de ensaio a usar:
Quando as ligações de âmbito municipais, quando o município não possui código de obras podemos utilizar como exemplo a Lei 11.228 do código de obras e edificações do Estado.
Figura 46 - Sinalização fotoluminescente
4.13.1 Dimensionamento de extintor e hidrantes
Figura 47- Dimensionamento de extintor e hidrantes
4.14 Primeiros Socorros
Definições de Primeiros Socorros
· É o conjunto de medidas voltadas ao atendimento temporário e imediato de um agravo à saúde ocorrido fora do ambiente hospitalar. São medidas simples, que não exigem muitos conhecimentos ou materiais e que podem ser realizadas por qualquer pessoa treinada.
Tais medidas são prestadas no local da ocorrência e englobam a avaliação e detecção de situações de risco para a vida da vítima, além da realização de procedimentos simples com o objetivo de manter a vida e evitar o agravamento da condição inicial, incluindo o acionamento de um serviço de emergência ou até mesmo a realização do transporte para uma unidade hospitalar mais próxima.
· Os primeiros socorros são os procedimentos adotados, antes da chegada do socorro médico ou a chegada de profissional qualificado da área da saúde.
R.C.P
Reanimação Cardiopulmonar
O corpo humano é altamente dependente do oxigênio obtido pela respiração, o oxigênio é levado a cada uma das células corpóreas por meio da corrente sanguínea. Por sua vez o sangue é propulsionado pela corrente circulatória para todo o corpo.
O corpo a partir do bombeamento promovido pela contração do coração (músculo cardíaco), as contrações cardíacas são mantidas por uma complexa atividade elétrica que funciona em uma faixa de ritmos muito organizados e suscetíveis a alterações, se não houver respiração adequada para promover a oxigenação e não houver bombeamento cardíaco para garantir a circulação sanguínea, caracteriza-se a parada cardiorrespiratória (P.C.R).
Em uma situação de P.C.R não importa a causa a execução de compressões torácicas associadas ou não a ventilação (insuflação) e uso de desfibrilação precoce pode aumentar muito as chances de sobrevivência. 
Aplicação
R.C.P em adultos:30 (trinta) massagens por 02 (duas) insuflações, a cada 04 (quatro) ciclo checar o pulso carotídeo se houver socorro médico próximo a você, efetuar 60 (sessenta) massagens cardíacas direto, fazendo com que haja 100 (cem) c.p.m (compressões por minuto).
Figura 48 – R.C.P em adultos
R.C.P em crianças:30 (trinta) massagens por 02 (duas) insuflações e checar o pulso carotídeo a cada 10 (dez) segundos, controlar a força exercida na caixa torácica, pois a criança é mais frágil que um adulto. 
Figura 49 – R.C.P em crianças
Fraturas
Definição: É o rompimento do seguimento de um osso. É ocasionado por qualquer força externa que ocasione um impacto contra qualquer osso, vindo a separá-lo.
As fraturas podem ser de 02 (dois) tipos: Abertas ou fechadas.
Abertas: É quando devido ao impacto sobre o osso ou a posição em que o mesmo se encontra possa fazer com que o mesmo rompendo-se atinja o meio externo. É quando o osso aparece rompendo todos os tecidos.
OBS: Nunca tente colocar um osso para dentro ou seja colocado no lugar.
Figura 50 – Fratura aberta
Fechadas: São as fraturas que não rompem todos os tecidos e não atinge o meio externo, o osso não se rompe totalmente mesmo assim não devemos tentar colocá-lo no local.
Figura 51 – Fratura fechada
Sintomas
	Tumefação, rouxidão, dor intensa no local, ânsia, vomito, perda de temperatura, sudorese (fria), estado de choque, falta de mobilidade.
Fraturas de maior gravidade
	 Crânio, coluna cervical, coluna vertebral, fêmur, ilíaco, clavícula e caixa torácica.
Materiais e Equipamentos de Imobilização
· Prancha longa- (tipo marinha).
· Prancha curta- (utilizada em vítimas somente na posição sentada).
· Ked - (equipamento para retirada de vítimas na posição de sentado e em locais de difícil acesso).
· Colar cervical - (serve para proteger a coluna cervical, existem nas seguintes cores, que irão designar seu tamanho).
· RN –(Recém-nascido) colar cervical cor: rosa
· BB – (Bebe) colar cervical cor: lilás
· CR – (Criança) colar cervical cor: azul claro(PP)
· AD – (Adulto) colar cervical cor: laranja (M)
(Adulto) colar cervical cor: azul (P)
(Adulto) colar cervical cor: verde (G) 
(Adulto) colar cervical cor marrom (GG)Socorro
	Quando você for treinado deve efetuar o socorro utilizando os equipamentos adequados.
	Prancha longa, Prancha curta, Ked, Colar cervical, Manta aluminizada, Oxigênio. 
	Se você não for treinado e não souber nada não mexer na vítima.
Transporte e Movimentação de Vítimas
	Nas grandes cidades, o transporte de vítimas até o hospital mais próximo deve ser realizado preferencialmente por serviços de emergência organizados, com ambulâncias e pessoal treinado. 
	No entanto, em muitas situações, pode ser necessário transportar rapidamente a vítima do local onde ela está para um local mais seguro ou mesmo para o hospital, no caso de inexistência de serviços organizados para fazê-lo.
	Contudo, a movimentação e o transporte mal realizados podem causar piora do quadro da vítima. Para evitar que o transporte coloque em risco todo o atendimento prestado, é preciso avaliar as condições da vítima, a distância a ser percorrida e as opções possíveis de transporte.
	Acompanhe abaixo algumas opções e formas de transporte.
 Transporte por 01(um) socorrista
· Apoio para o caminhar e transporte nos braços.
· Transporte nos ombros.
· Transporte por arrasto (cobertor, lençol ou a própria camisa).
Abaixo alguns exemplos:
Figura 52 – Transporte por 1(um) socorrista
Por 02(dois) socorristas
· Transporte por cadeirinha.
· Transporte pelos membros (ou do Bombeiro).
· Transporte em rede.
· Transporte na cadeira.
· Transporte em prancha rígida (porta, ripa de madeira etc.).
Abaixo alguns exemplos:
F
Figura 53 – Transporte por 2(dois) socorristas
Por 03(três) ou mais socorristas:
· Levantamento horizontal para o transporte.
· Transporte em prancha rígida com 04(quatro) socorristas (ideal para o transporte de vítimas com suspeita de lesão na coluna).
Atenção: Antes de realizar o transporte, relembre a técnica de colocação da vítima na prancha!
Abaixo alguns exemplos:
	
	
	
Figura 54 – Transporte por 3(três) ou mais socorristas
Improvisando macas para o transporte:
· Com cobertores ou lençóis.
· Com camisetas ou camisas comuns.
Abaixo exemplo:
Figura 55 – Maca improvisada 
Estado de choque
É a acentuada depressão das funções do organismo e interrupção do abastecimento sangue no cérebro, ocasionado geralmente em casos de lesões graves, hemorragias, idade avançada, fraturas, esmagamentos, ataques cardíacos, choque elétrico, fortes emoções etc.
Podem ser classificados em: 
· Choque Primário - É o que ocorre imediatamente após o trauma.
· Secundário – É o que ocorre algum tempo após o trauma; quando se inicia o estado de choque, a vítima se queixa de acentuada fraqueza com tendência para desmaio e tontura. E seu aspecto é bastante característico.
O estado se não detectado a tempo pode levar a morte.
Reconhecimento
· Pele pálida, úmida e fria.
· Pulso rápido e fraco.
· Pressão sistólica.
· Pupilas dilatadas e opacas (midríase).
· Perfusão capilar lenta ou nula. 
· Respiração curta e rápida.
· Lábios arroxeados.
· Náusea e vômito.
· Tremores e frio.
· Tontura e desmaio.
· Olhar vago e olhos fundos.
· Sede; temor, tremor e agitação (choque volêmico)
· Rosto e peito vermelhos, cansado, queimando, inchaço, dor de cabeça e peito, lábios e face inchados (são sinais e sintomas de choque anafilático).
Tratamento
· Posicione à vítima deitada com as pernas elevadas.
· Afrouxe as vestes.
· Mantenha a vítima aquecida use manta térmica ou aluminizada ou o que tiver em mãos.
· Ministrar oxigênio entre 03(três) a 10(dez) min.
Queimaduras
As queimaduras atingem o maior órgão do corpo humano que é a pele. A mesma é dividida em camadas, sendo que quando atingida pelos extremos “quente ou frio” pode ser queimada.
Uma queimadura tem sua gravidade mensurada pela profundidade atingida e pela área ou extensão afetada.
Para que possamos mensurar sua gravidade dimensionamos a profundidade e assim a classificamos:
1° Grau- É a queimadura que atinge a primeira camada da pele a derme e ocasiona forte ardor podendo levar a vítima a uma desidratação ou a uma insolação (desmaio); quando atinge este nível de ocasionar a desidratação pode se ter presente o estado de choque e consequentemente a morte.
E sempre a de 1° grau, atinge o corpo todo.
Socorro
a) Tomar bastante água;
b) Ingerir soro caseiro;
c) Pode-se tomar ou oferecer água de coco;
d) Tomar banho frio por no mínimo cinco minutos;
e) Enxugar de maneira a não esfregar a toalha.
2°Grau- Atinge a primeira e a segunda camada da pele, caracteriza-se pela formação de bolhas. As bolhas são indicativos de proteção para as demais camadas, e portanto não devemos furá-las e nem retirar objeto ou roupa, plástico ou qualquer coisa que esteja fixada ao corpo, somente fazendo o recorte ao seu redor e não forçando a retirada.
Socorro
a) Lavar com água corrente;
b) Não furar as bolhas;
c) Fazer/ ingerir soro;
d) Beber água;
e) Não passar nada;
f) Levar imediatamente ao socorro médico.
As partes mais sensíveis e que se queimadas podem levar a morte são: face e genitais.
3° Grau- Atinge todas as camadas da pele, podendo chegar até o tecido ósseo. Dependendo da área atingida e da proporção corpórea pouco se há de fazer.
Socorro
a) Não aplica nenhuma medicação;
b) Não dar água;
c) Cobrir com manta aluminizada;
d) Não passar nenhuma pomada ou creme;
e) Providenciar socorro médico com urgência.
4° Grau- Atinge todas as camadas da pele, tecido adiposo, musculatura, nervos, tecido ósseo, veias, artérias e vasos capilares.
Socorro
Médico imediato, pois leva a carbonização.
Porcentagem de áreas atingidas
· Cabeça: 9%
· Pescoço: 1%
· Tronco frente/ costas: 36%
· Membros superiores: 18%
· Membros inferiores: 36%
Figura 56 – Queimaduras de 1°,2° e 3° grau
Figura 57 – Queimaduras
Hemorragias
As hemorragias caracterizam-se pela perda de sangue, pelas cavidades naturais do corpo humano (nariz, boca, olhos, anus, ureta), ou por ferimentos diversos. Esses ferimentos podem ser também por F.A.B (ferimentos por arma branca) ou F.A.F (ferimentos por arma de fogo).
A saída de sangue pode ser caracterizada através do rompimento de uma artéria (vaso de maior diâmetro) sendo as de maior calibre, a carótida e a femoral.
Reconhecemos através da forma com que sai e da sua coloração.
Classificação: arterial, venosa e capilar.
· Arterial- O sangue é vermelho vivo, cor limpa e sai conforme as batidas do coração. Este tipo de hemorragia é mais perigoso, pois a vítima está perdendo sangue carregado de oxigênio, o que iria alimentar todas as células do corpo, principalmente a do cérebro.
· Venosa- O sangue sai do rompimento de uma veia, tem sua coloração vermelho escuro e sai de forma a escorrer, tem menos risco desde que sua quantidade não ultrapasse 10% da quantidade corpórea. Está carregado de gás carbônico e direcionado aos alvéolos para efetuar a troca gasosa.
· Capilar- É quando acontece o rompimento de pequenos vasos sanguíneos de cor escura e o maior risco é quando a mesma acontece no cérebro causando AVC/AVE, podendo ser os mesmos isquêmico ou hemorrágico.
O mais perigoso é o hemorrágico, pois há o derramamento de sangue por todo o cérebro. Elas podem ser internas ou externas. 
Internas é quando a hemorragia acontece por canta do rompimento de um órgão e o sangue acumula na cavidade abdominal e quando acontece sua saída a mesma se dá pelas cavidades naturais do corpo em forma de vômito através das fezes e urinas. Quando sai através de vômito o mesmo é mal cheiroso e coagulado, quando sai através da urina significa que houve rompimento dos rins, bexigas. Quando sai de cor vermelho róseo e borbulhante indica hemorragia pulmonar pode sair pela boca ou nariz.
Externas é quando podemos visualizar e identificar de qual rompimento a mesma advém.
Métodos de hemostasia
· Tamponamento efetuado através de compressas de gaze ou pano limpo comprimindo com força em cima do ferimento. O primeiro gaze colocado deverá permanecer no local, pois o mesmo já iniciou o processo de coagulação troca-se somente os que vierem depois.
· Curativo de três pontas efetuado quando o ferimento é localizado na caixatorácica e objeto transfixado perfurou os pulmões, um dos lados deve favorecer a saída e não permitir a entrada de ar.
· Torniquete método este somente utilizado no caso de avulsão (arrancamento, amassamento), quando você utiliza uma atadura ou um pano limpo, dando uma volta, colocando o objeto de aperto e dá-se outra volta e aperte até parar a saída de sangue. Deve-se em caso de avulsão fazer uma marcação na testa ou em local bem visível constando a hora em que foi feito o torniquete, exemplo: T= 20h00.
Figura 58 – Hemorragias
Convulsão
A convulsão ou crise convulsiva é má desordem elétrica involuntária e repentina do cérebro. Caracteriza-se por perda da consciência, acompanhada de contrações musculares violentas. As causas mais comuns desse tipo de agravo são:
· Tumores cerebrais;
· Má formação vascular cerebral;
· Febre (em crianças até três anos);
· Infecções como a meningite;
· Desequilíbrios na química corporal;
· Abuso de drogas ou de álcool;
· Trauma na cabeça;
· Acidente vascular encefálico (derrame);
· Redução do fluxo sanguíneo do cérebro;
· Epilepsia.
Existem vários tipos de convulsão, ou melhor, várias formas de manifestação da crise. No entanto, vamos abordar aquelas mais comuns e necessitam de ajuda imediata.
Convulsão generalizada- é a mais comum, nela todas as funções do encéfalo são atingidas. Pode durar dois a cinco minutos e a vítima apresenta: 
· Perda da consciência;
· Enrijecimento da musculatura;
· Contrações involuntárias, repetidas e violentas dos músculos dos braços e pernas, levando a movimentos abruptos e desordenados;
· Dificuldade respiratória;
· Perda do controle dos esfíncteres (levando a perda da urina e até de fezes);
· Salivação excessiva.
Ao final das contrações, há um relaxamento do corpo e um período de inconsciência, caracterizando o final da convulsão. Nessa fase, gradualmente a vítima retorna a consciência, porém, cansada e confusa. Pode haver sonolência por horas.
Convulsão parcial: dura poucos segundos e é aquela em que a vítima apresenta:
· Olhar fixo e ausente;
· Rápido piscar de olhos;
· Movimentos com a boca que lembram a mastigação (em alguns casos).
A maioria das vítimas de convulsão pode ser auxiliada apenas com medida de manutenção à vida. Porém, há muito preconceito em relação a elas. A crendice popular em torno da epilepsia (doença) e a convulsão (seu principal sintoma) é enorme. Fala-se que o indivíduo “enrole a língua” que a “saliva é contagiosa” e que “epilepsia se pega” no contato com o corpo da vítima em convulsão.
Na verdade os músculos da língua sofrem contrações assim como todo o restante dos músculos do corpo. Diante dessa contração ou mesmo quando a vítima relaxa ao final da crise, a língua pode obstruir a passagem do ar pelas vias aéreas. Há ainda a possibilidade de a vítima morder a língua durante a crise e asfixiar-se com o sangue. Esqueça as crendices.
Primeiros Socorros às Vítimas de Convulsão
Os objetivos do atendimento de primeiros socorros à vítima em convulsão são: proteger contra lesões e acompanhar a respiração e circulação, através da avaliação primária. Durante a convulsão:
· Se possível, proteja a vítima da queda;
· Afaste objetos que possam causar ferimentos (móveis, pedras, etc.);
· Proteja a cabeça de impactos no chão, colocando uma bolsa ou travesseiro;
· Se houver muita salivação é conveniente lateralizar a cabeça para evitar o engasgamento. Não faça esse tipo de procedimento se houver suspeita de lesão na coluna;
· Afrouxe roupas e retire os óculos se for o caso;
· Afaste os curiosos;
· Aguarde o final da crise convulsiva (fase de relaxamento).
Após o final da convulsão (fase de relaxamento) 
· Coloque a vítima em posição de recuperação para facilitar a drenagem de secreções;
· Realize avaliação primária repetidamente durante todo o atendimento;
· Esteja preparado para a necessidade de R.C.P;
· Afaste curiosos e cubra a vítima se necessário;
· Se necessário faça a contenção de sangramentos;
· Oriente para o repouso até o transporte.
Engasgamento
A obstrução das vias aéreas por um corpo estranho (OVACE) é o chamado de engasgamento. Na maioria das vezes, é causada por alimentos, líquidos ou pequenos objetos (próteses, tampinhas, etc.), que ficam presos nas vias aéreas e bloqueiam a passagem do ar.
Esse bloqueio é extremamente grave pois impede a vítima de respirar normalmente podendo levar à morte por parada respiratória em alguns minutos.
A vítima consciente pode ter uma obstrução leve ou grave.
Obstrução leve:
Neste tipo de obstrução, a vítima (adulto, criança ou bebê), ainda consegue respirar, tossir e falar (ou balbuciar). Mesmo assim, precisa de acompanhamento, pois o quadro pode se agravar repentinamente.
Nessa condição:
· Não se afaste da vítima;
· Tente acalmá-la;
· Incentive a respiração e a tosse para expelir o corpo estranho.
Obstrução grave:
Se apesar das orientações anteriores a vítima não apresentar melhora ou se houver um dos sinais abaixo, prepare-se para intervir imediatamente.
· Vítima muito ansiosa;
· Tosse fraca ou “silenciosa”;
· Chiado alto durante a inspiração;
· Estrema dificuldade para respirar, tossir e falar;
· Cianose labial (arrouxeamento);
· Sinal universal de asfixia! (vítima coloca as mãos na garganta);
· Parada respiratória.
Nessas condições, inicie manobras de desengasgamento com compressões abdominais, conhecidas como Manobra de Heimlich. 
Essa manobra é recomendada para adultos e crianças acima de um ano.
Manobra de Heimlich
· Com a vítima sentada ou em pé, posicione-se atrás dela;
· Mantenha suas pernas levemente afastadas para amparar uma possível queda da vítima;
· Passe os braços por baixo das axilas da vítima e envolva com eles a cintura;
· Feche uma das mãos em punho cerrado e encoste-a no centro do abdome da vítima à altura da crista ilíaca (quadril);
· Com a outra mão, agarre o punho cerrado;
· Com as duas mãos posicionadas, pressione o abdome com golpes rápidos e sequenciais, para dentro e para cima (em direção à cabeça) até a saída do objeto ou até a vítima conseguir executar, sem ajuda, uma boa tosse;
· Apesar das compressões a vítima pode manter-se em obstrução total (engasgamento) e, neste caso, é esperado que ela se torne inconsciente devido à diminuição de oxigenação do cérebro. 
· Para vítimas obesa ou em gravidez adiantada, execute compressões torácicas semelhantes a R.C.P (punho cerrado á altura dos mamilos, no centro do tórax).
Manobra de desengasgamento para vítimas inconscientes
Se a vítima tornar-se inconsciente ou for encontrada nessa condição:
· Deite-a de costas no chão (decúbito dorsal horizontal);
· Execute avaliação primária, iniciando com abertura das vias aéreas (manobra de inclinação da cabeça);
· Verifique se há respiração com a técnica do Ver, Ouvir e Sentir, (provavelmente não haverá respiração);
· Execute duas respirações de resgate. Para isso:
· Examine rapidamente a boca para ver se há objetos ou próteses atrapalhando a respiração (retire com os dedos somente o que puder visualizar);
· Observe se há dificuldade na passagem do ar na primeira ventilação;
· Se houver dificuldade execute nova tentativa de inclinação da cabeça antes da segunda respiração de resgate;
· Se o ar não passar mesmo após a nova tentativa de abertura das vias aéreas caracteriza-se o engasgamento na vítima inconsciente.
Manobra de desengasgamento para vítimas menores de um ano
As crianças com menos de um ano são as maiores vítimas de obstrução de vias aéreas, seja por aspiração de leite, alimentos ou por pequenos objetos aspirados.
Para as crianças desta idade, devemos estar atentos a sinais com: dificuldade para respirar, chiados, arroxeamento dos lábios, palidez da pele e ansiedade.
As manobras de desobstrução para estas vítimas são diferentes das utilizadas nos adultos:
· Não se realiza compressão abdominal mesmo na criança consciente;
· A técnica recomendada corresponde a uma associação entre cinco “golpes” nas costas seguidas de cinco compressões torácicas semelhante a R.C.P para esta faixa etária.
Observe a sequência de desengasgamento para o bebê:
· Execute

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