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Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br e-mail: contatoultraseg@gmail.com Fone: 16 3397.1130 COMBATE A INCÊNDIOS Conforme os requisitos legais da NR-23, NBRs 14276 e 14277 e Instrução Técnica – n°17/2019 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, conforme o decreto estadual 63.911 de 10 de dezembro de 2018, que institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 1 ÍNDICE A evolução do fogo 02 Definição 02 As grandes tragédias 03 Teoria do fogo – Elementos do fogo 04 Mecanismos de transmissão 05 Métodos de extinção do fogo 05 Pontos e temperaturas importantes do fogo 06 Fumaça – Toxidade 06 Comportamento humano no incêndio 06 Classes de Incêndio 07 Extintores de Incêndio 08 Inspeção e manutenção de extintores 10 Utilização de extintores 11 Mangueiras de Incêndio 12 Esguichos reguláveis 13 Chaves de mangueiras 13 Sistema de Hidrantes 13 Registro de Recalque 13 Saídas de emergência 13 Escada de segurança 13 Sistema de iluminação de emergência 14 Sistemas de Alarme 14 Sistema de chuveiros automáticos ("sprinklers") 15 Sinalização de Emergência 15 Técnica de Extinção de Incêndio 16 Ventilação 16 Emergências envolvendo GLP (Gases Liquefeitos de Petróleo) 17 Riscos em Incêndios e EPIs 17 Providências em Caso de Confinamento pelo Fogo 17 Legislação CBPMESP – IT17/2018 – Brigada de Incêndio 18 Fluxograma de procedimento de emergência 22 Atendimento Pré-hospitalar – conceitos e legislações 23 Biossegurança 23 Diretrizes da American Heart Association 2015 para RCP e ACE 24 Obstrução de vias aéreas em vítimas > 1 ano 26 Obstrução de vias aéreas em vítimas < 1 ano 27 Sistemas de Emergências Médicas – SAMU e Corpo de Bombeiros 27 Hemorragias 27 Lesões músculo esqueléticas - Fraturas 27 Queimaduras 28 Formas de Socorro 29 Retificação das Vias Aéreas 29 Posições de estabilização 29 Avaliação Anexo C – IT 17/2018 CBPMESP 30 Emergências Químicas 31 Trabalho em Altura - Norma Regulamentadora N°35 35 Trabalho em Espaço Confinado - Norma Regulamentadora N°33 37 Referências 40 Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 2 A EVOLUÇÃO DO USO DO FOGO O homem sempre quis dominar o fogo. Durante milhares de anos, ao bater uma pedra contra outra, gerava uma faísca que, junto a gravetos, iniciava uma fogueira. O domínio do fogo permitiu um grande avanço no conhecimento: cocção dos alimentos, fabricação de vasos e potes de cerâmica ou objetos de vidro, forja do aço, fogos de artifício, etc. Por outro lado, sempre houve perdas de vidas e de propriedades devido a incêndios. Após a Segunda Guerra Mundial o fogo começou a ser encarado como ciência; complexa, pois envolvia conhecimentos de física, química, comportamento humano, toxicologia, engenharia, etc. DEFINIÇÃO DE FOGO Definições usadas nas normas de vários países: a) Brasil - NBR 13860: fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e luz. b) Estados Unidos da América - (NFPA): fogo é a oxidação rápida autossustentada acompanhada de evolução variada da intensidade de calor e de luz. c) Internacional - ISO 8421-1: fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos. d) Inglaterra - BS 4422:Part 1: fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado por fumaça, chama ou ambos. DEFINIÇÃO DE INCÊNDIO As definições abaixo traduzem exatamente o que é o incêndio. • Brasil NBR 13860 O incêndio é o fogo fora de controle. • “Internacional ISO 8421-1 Incêndio é a combustão rápida disseminando- se de forma descontrolada no tempo e no espaço”. Essas conceituações deixam claro que o incêndio não é medido pelo tamanho do fogo. No Brasil quando o estrago causado pelo fogo é pequeno, diz-se que houve um princípio de incêndio e não um incêndio. O incêndio coloca em risco o patrimônio e a vida das pessoas. Fogo que encanta O Fogo e a Tecnologia Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 3 O QUE APRENDEMOS COM AS GRANDES TRAGÉDIAS O Ministério do Trabalho editou a Norma Regulamentadora 23 (NR-23) - Proteção Contra Incêndios, em 1978, dispondo regras de proteção contra incêndio na relação empregador/empregado. LEGISLAÇÃO E NORMAS PERTINENTES Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo Decreto Estadual 56.819 de 10 de março de 2011, que institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco. Gran Circo Norte-Americano, Niterói, Rio de Janeiro O maior incêndio em perda de vidas, em nosso País, e de maior perda de vidas ocorridas em um circo até nossos dias, aconteceu em 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), no Gran Circo Norte-Americano, tendo como resultado 250 mortos e 400 feridos. Vinte minutos antes de terminar o espetáculo, um incêndio tomou conta da lona. Em três minutos, o toldo, em chamas, caiu sobre os dois mil e quinhentos espectadores. Incêndio na Indústria Volkswagen do Brasil O incêndio na Ala 13 da montadora de automóveis Volkswagen, em São Bernardo do Campo, ocorrido em 18 de dezembro de 1970, consumindo um dos prédios da produção (Ala 13), com uma vítima fatal e com perda total dessa edificação, além de ser um grande exemplo de um novo tipo de conflagração, o ocorrido em uma só edificação. Incêndio no Edifício Andraus O primeiro grande incêndio em prédios elevados ocorreu em 24 de fevereiro de 1972, no edifício Andraus, na cidade de São Paulo. Tratava-se de um edifício comercial e de serviços, com 31 andares, estrutura em concreto armado e acabamento em pele de vidro. Acredita-se que o fogo tenha começado nos cartazes de publicidade das Casas Pirani, colocados sobre a marquise do prédio. Do incêndio resultaram 352 vítimas, sendo 16 mortos e 336 feridos. Incêndio no Edifício Joelma Esse edifício, também construído em concreto armado, situa-se na Avenida Nove de Julho, 22 (Praça da Bandeira/SP), possuindo 23 andares de estacionamentos e escritórios. Ocorrido em 1º de fevereiro de 1974, gerou 179 mortos e 320 feridos. O edifício, assim como o Andraus, não possuía escada de segurança. Nesse incêndio, pessoas se projetaram pela fachada do prédio, gerando imagens fortes e de grande comoção. Incêndio na Boate Kiss Foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 680 outras numa discoteca da cidade de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado por um sinalizador disparado no palco em direção ao teto por um integrante da banda que se apresentava no local. https://pt.wikipedia.org/wiki/Discoteca https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Maria_(Rio_Grande_do_Sul) https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_janeiro https://pt.wikipedia.org/wiki/2013 UltrasegTreinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 4 TEORIA DO FOGO O estudo do fogo como ciência tem pouco mais de vinte anos, com a criação da IAFSS – International Association for Fire Safety Science, associação internacional que reuni cientistas dos maiores institutos e universidades do mundo e realiza seminários a cada dois anos em diferentes países. Inicialmente foi criada a teoria conhecida como Triângulo do Fogo que explicava os meios de extinção do fogo pela retirada do combustível, do comburente ou do calor. Assim, a interpretação desta figura geométrica plana é: Os três elementos que compõem cada lado do triângulo devem coexistir ligados para que o fogo se mantenha. Com a descoberta do agente extintor “halon”, foi necessário mudar a teoria, a qual atualmente é conhecida como Tetraedro do Fogo. A interpretação desta figura geométrica espacial é: Cada uma das quatro faces representa um elemento do fogo e devem coexistir ligados para que o fogo se mantenha. Nota: O halon (hidrocarboneto halogenado) é um agente extintor de compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo). Foi banido pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo à camada de ozônio. COMBURENTE (Oxigênio): É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão do fogo. Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%. CALOR: É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um superaquecimento em máquinas e aparelhos energizados. REAÇÃO EM CADEIA Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia. ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO Os elementos que compõem o fogo são: ● Combustível ● Comburente (oxigênio) ● Calor ● Reação em cadeia COMBUSTÍVEL É todo material que queima. São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam. Sólidos: Madeira, Papel, Tecido, etc. Líquidos Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.: álcool, éter, benzina, etc. Líquidos Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis a temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc. Gasosos - Butano, propano, etano, etc. A falta de oxigênio durante a combustão leva à chamada ‘combustão incompleta’ que produz monóxido de carbono (CO). Este gás é muito tóxico para o ser humano. Pequenas concentrações de monóxido de carbono já provocam tonturas e dores de cabeça. Outro produto indesejável da combustão incompleta é a fuligem. A porção mais fina da fuligem pode impregnar nos pulmões e causar problemas respiratórios. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 5 TEORIA DO FOGO Uma vez iniciado o fogo deve-se levar em conta o mecanismo de transmissão da energia, ou seja, condução do calor, convecção do calor e radiação de energia. Cada modo de transmissão da energia irá influenciar na manutenção e no crescimento do fogo. MECANISMO DE TRANSMISSÃO DA ENERGIA CONDUÇÃO: É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo. CONVECÇÃO: É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais, quantidade de calor suficiente para que os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo. RADIAÇÃO: É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer meio material. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extinção química. • Extinção por retirada do material (Isolamento) Esse método consiste em duas técnicas: - retirada do material que está queimando - retirada do material que está próximo ao fogo • Extinção por retirada do comburente (Abafamento) Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o combustível. • Extinção por retirada do calor (Resfriamento) Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague. • Extinção Química Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia. O combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável, formando outra mistura não inflamável. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 6 TEORIA DO FOGO Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta transformação, é que combinam com o oxigênio, resultando a combustão. Essa transformação desenvolve-se em temperaturas diferentes, à medida que o material vai sendo aquecido. • PONTO DE FULGOR É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases produzidos são ainda insuficientes. • PONTO DE COMBUSTÃO É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a transformação em cadeia. • TEMPERATURA DE IGNIÇÃO É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte de calor. COR DA CHAMA . É um indicador da intensidade do fogo. COR DA CHAMA TEMPERATURA Vermelha, visível à luz do dia 500º C Vermelho-pálido 1.000 º C Vermelho-alaranjada 1.100 º C Amarelo-alaranjada 1.200 º C Amarelo-esbranquiçada 1.300 º C Branco-brilhante 1.500 º C A FUMAÇA A fumaça é a mistura de gases, vapores e partículas sólidas finamente divididas. Sua composição química é altamente complexa, assim como o mecanismo de formação. É o produto da combustão que mais afeta as pessoas por ocasião do abandono da edificação. Sua presença pode ser percebida visualmente ou pelo odor. EFEITOS NAS PESSOAS A fumaça do incêndio afeta a segurança das pessoas das seguintes maneiras: a) tira a visibilidade das rotas de fuga. b) lacrimejamento, tosses e sufocação. c) taquicardia devido o gás carbônico. d) provoca o pânico. e) debilita a movimentação das pessoas pelo efeitotóxico. TOXICIDADE DA FUMAÇA A composição química da fumaça é altamente complexa e variável. Chega a ter duas centenas de substâncias e a porcentagem dessas substâncias varia com o estágio do incêndio. COMPORTAMENTO HUMANO EM INCÊNDIOS As condições críticas durante um incêndio em uma edificação ocorrem quando a temperatura excede a 75ºC, e/ou o nível de oxigênio cai abaixo de 10%, e/ou as concentrações de monóxido de carbono ultrapassam 5.000ppm. 5. Tais situações adversas induzem a sentimentos de insegurança, que podem vir a gerar o pânico e descontrole e levar pessoas a saltar pelas janelas. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 7 CLASSES DE INCÊNDIOS Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura. Caracteriza-se por queimar em superfície e profundidade. Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas. Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado. Caracteriza-se por queimar em superfície. Após a queima, não deixam resíduos. Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de abafamento. Caracteriza–se pela possibilidade de energia elétrica. A extinção só pode ser realizada com agente extintor não condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma. O primeiro passo num incêndio de classe C é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B. Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc.). São difíceis de serem apagados e esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento. Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo. CLASSE “K” De acordo com a National Fire Protection Association (NFPA) – referência mundial em normas e regulamentos técnicos de segurança contra incêndio – desde julho de 1998, as novas instalações de cozinhas, nos Estados Unidos, exigem este tipo de extintor. Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de Acetato de Potássio, diluída em água, que é descarregada com um jato tipo neblina (pulverização. O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). É dotado de um aplicador, que permite ao operador estar a uma distância segura da superfície em chamas, e não espalha o óleo quente ou gordura. CORPO DE BOMBEIROS / SÃO PAULO INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 38/2018 Segurança contra incêndio em cozinha profissional 5.2.7 Recomenda-se a instalação de 01 (um) extintor classe K nas cozinhas profissionais que utilizem óleo ou gordura. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 8 EXTINTORES DE INCÊNDIO Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como equipamentos adicionais. • Extintores Sobre Rodas (Carretas): As carretas são extintores de grande volume que, para facilitar seu manejo e deslocamento, são montados sobre rodas. • Pó Químico: É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B. Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo nesta última danificar o equipamento. • Água Pressurizada: É o agente extintor indicado para incêndios de classe A. Age por resfriamento e/ou abafamento. Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento. ATENÇÃO: Nunca use água em fogo das classes C e D. Nunca use jato direto na classe B. • Gás Carbônico (CO2): É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade. Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente em seu início e na classe B em ambientes fechados. • Pó Químico Especial: É o agente extintor indicado para incêndios da classe D. Age por abafamento. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 9 • Espuma Mecânica: É um agente extintor indicado para incêndios das classes A e B. Age por abafamento e secundariamente por resfriamento. Por ter água na sua composição, não se pode utilizá-lo em incêndio de classe C, pois conduz corrente elétrica. • Pó A B C (Fosfato de Monoamônico): É o agente extintor indicado para incêndios das classes A,B e C. Age por abafamento Tabela de uso do agente extintores de incêndios conforme as classes de incêndios: Localização e Sinalização de Extintores Os extintores portáteis devem ser instalados, de tal forma que sua parte superior não ultrapasse a 1,60 m de altura em ralação ao piso acabado, e a parte inferior fique acima de 0,20 m (podem ficar apoiados em suportes apropriados sobre o piso); Sinalização de solo para hidrantes de extintores Símbolo quadrado: 1,00m x1,00m Fundo: vermelha 0,70m x 0,70m Borda: amarela 0,15m Extintores Sobre Rodas Tipo Carreta Extintores de Incêndio Imagem Fotoluminescente Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 10 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXTINTORES A verificação mensal a ser feita pelo proprietário ou responsável do extintor de incêndio com a finalidade de constatar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externos e instalação adequada. INSPEÇÃO TÉCNICA O extintor de incêndio deve passar por exames periódicos, realizados por empresa registrada junto ao Inmetro. Esse procedimento não requer a desmontagem do extintor, podendo ser realizada no local. A finalidade é verificar se o mesmo permanece em condições de operação, no que diz respeito aos seus aspectos externos, servindo também para definir o nível de manutenção a ser executado, caso necessário. MANUTENÇÃO A manutenção é um serviço de caráter preventivo e ou corretivo, obrigatoriamente realizado por empresa registrada junto ao Inmetro. Essa manutenção é realizada em 3 níveis: Manutenção de 1º Nível - de caráter corretivo, geralmente efetuada na inspeção técnica e geralmente no local onde o extintor está instalado, não sendo necessária a sua remoção para a empresa registrada e que necessite apenas de limpeza, reaperto e ou substituição de componentes não submetidos à pressão, colocação do quadro de instruções, quando necessário, nos termos da legislação pertinente; Manutenção de 2º Nível - de caráter preventivo e corretivo, requer execução de serviços na empresa registrada. Requer a desmontagem completa do extintor, limpeza de todos os componentes, inspeção das roscas e partes internas, realização de ensaios nos componentes, execução de recarga e pressurização, colocação do anel, trava e lacre, fixação do Selo de Identificação da Conformidade, da etiqueta de garantia e do quadro de instruções; Manutenção de 3º Nível - processo em que se aplica a revisão total do extintor de incêndio, incluindo o ensaiohidrostático. A contar da data de fabricação ou da realização do último ensaio hidrostático, a cada 5 anos o extintor deverá passar pela manutenção de terceiro nível, ensaio hidrostático. Este intervalo de cinco anos deverá ser interrompido caso não seja possível identificar quando se deu o último ensaio hidrostático, ou quando o extintor for submetido a danos térmicos ou mecânicos, devendo passar imediatamente pelo ensaio hidrostático. IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE DO INMETRO Após o extintor de incêndio ser submetido à manutenção, o selo de conformidade é substituído por um selo de cor azul esverdeada, contendo as inscrições: • a identificação da empresa; • a logomarca do Inmetro; • o número de série do selo; • a data da manutenção. SELO DE CONFORMIDADE RECARGA A recarga deve ser efetuada considerando-se as condições de preservação e manuseio do agente extintor recomendadas pelo fabricante. Não são permitidas a substituição do tipo de agente extintor ou do gás expelente nem a alteração das pressões ou quantidades indicadas pelo fabricante. O agente extintor utilizado na recarga deve ser certificado de acordo com as normas pertinentes. Somente para os extintores de incêndio com capacidade extintora declarada originalmente pelo fabricante, devem ser mantidos os graus e informados no quadro de instruções. ENSAIO HIDROSTÁTICO Processo de revisão total do extintor, com sujeição do recipiente/cilindro as pressões e tempos determinados nas normas técnicas respectivas. O extintor deve ser vistoriado no máximo a cada cinco anos ou quando apresentar avarias. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 11 PERIODICIDADE PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXTINTORES O extintor não deve apresentar sinais de ferrugem ou amassamento. É recomendada maior frequência de inspeção técnica nos extintores que estejam sujeitos a intempéries e ou condições adversas ou severas. Extintores Novos A primeira manutenção de 2º Nível, desde que o extintor não tenha sido utilizado e não esteja submetido a condições adversas ou severas, deverá ser executada após 12 meses da data de sua fabricação, ou ao final da garantia dada pelo fabricante, o que for maior. Extintores Usados Deverá ocorrer a cada 12 meses, contados a partir da última manutenção. Este intervalo poderá ser reduzido se estiver submetido a condições severas ou adversas. Extintores de Dióxido de Carbono – CO2 Para cilindros para o gás expelente – ampola, a inspeção técnica deverá ser realizada de 6 em 6 meses através de pesagem e se a perda da carga for superior a 10% o extintor deverá ser recarregado. Ficando a critério e responsabilidade da empresa de manutenção a realização da recarga a cada 12 meses, respeitando o prazo máximo de 5 (cinco) anos. Para extintores ABC Durante o período de garantia, os aparelhos que necessitarem de manutenção de 2o nível (recarga), seja por uso em situações de emergência ou treinamento, terão a garantia de 5 anos mantida a partir de sua data de fabricação desde que realizados por um Serviço Autorizado. Se o extintor não for utilizado, a recarga só deverá ser feita ao final do prazo de garantia, ou seja, em 5 anos. É importante salientar que para manter-se a garantia de fábrica inalterada é obrigatório que os extintores sejam submetidos a inspeções anuais, preferencialmente por Serviço Autorizado. INDICADORES DE PRESSÃO ANEL DE IDENTIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO O extintor de incêndio que passou por manutenção apresenta um anel de plástico entre a válvula e o cilindro, com identificação da empresa que realizou a manutenção, e o ano em que o serviço foi realizado. A cor do anel de plástico é definida pela Portaria 412/11 do Inmetro, assim definida para os períodos: Verde 01/01/2013 a 30/12/2013 Branco 01/01/2014 a 30/12/2014 Azul 01/01/2015 a 30/12/2015 Preto 01/01/2016 a 30/12/2016 Alaranjada 01/01/2017 a 30/12/2017 Púrpura 01/01/2018 a 30/12/2018 COMO UTILIZAR O EXTINTOR DE INCÊNDIOS ● Leve o aparelho extintor até as proximidades do incêndio Puxe o pino de segurança, rompendo o lacre plástico ● ● Aperte o gatilho, mantendo o extintor na vertical ● Direcione o jato à base da chama e espalhe o agente extintor sobre toda a superfície do material que queima Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 12 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO A norma NBR 11861 da ABNT define mangueira de incêndio como: “Equipamento de combate a incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível dotado de uniões”. TIPOS DE MANGUEIRAS DE INCÊNDIO As mangueiras podem ter o comprimento padrão de 15 m a 30 m. A escolha do tipo de mangueira é fundamental para um desempenho adequado e maior durabilidade do produto. Devem ser consideradas três características básicas: • Local de aplicação Tipo 1: Destina-se a edifícios de ocupação residencial; Tipo 2: Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros; Tipo 3: Destina-se às áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros; Tipo 4: Destina-se à área industrial, maior resistência à abrasão; Tipo 5: Destina-se à área industrial, alta resistência à abrasão e superfícies quentes. • Pressão de trabalho Tipo 1: pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2); Tipo 2: pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2); Tipo 3: pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2); Tipo 4: pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2); Tipo 5: pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2). • Resistência à abrasão Toda mangueira sofre um desgaste quando arrastada. Mangueira tipo 1 é indicada para pisos lisos. Mangueira tipo 2 é indicada para pisos de áreas comerciais e industriais. Mangueiras tipos 3 e 4 são indicadas para pisos nos quais é desejável uma maior resistência à abrasão. A mangueira tipo 5 é indicada para pisos altamente abrasivos. Além dos itens acima, também deve ser observado se a mangueira terá contato com óleos ou produtos químicos. Nesse caso, deverá ser escolhido um modelo com revestimento externo resistente a esses produtos. • Diâmetro das mangueiras As mangueiras classificam-se também quanto ao seu diâmetro, sendo normalmente utilizadas as de 38, 63, 75 e 100mm. • Cuidados em Mangueiras de Incêndio: Mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado; Não arrastar a mangueira sem pressão. Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos; Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim que não seja o combate a incêndio; Não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas, evitando danos e desgastes; Evitar a queda das uniões; Nunca guardar a mangueira molhada após o uso. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada. ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS De acordo com o tipo de utilização, as mangueiras podem ser acondicionadas conforme descrito a seguir: Forma aduchada: Consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada contra ela mesma, formando uma espiral a partir da dobra em direção às extremidades.Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas caixas de hidrantes. Forma ziguezague deitada: A mangueira deve ser apoiada por um de seus vincos sobre superfície não abrasiva. Forma ziguezague em pé: A mangueira deve ser posicionada na vertical sobre ela própria. Forma espiral: Consiste em enrolar a mangueira a partir de uma de suas extremidades, sobre ela mesma, formando uma espiral. Esta forma só deve ser utilizada para armazenamento em estoque; Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 13 Esguichos reguláveis Peça metálica adaptada à extremidade da linha de mangueira, destinada a dar forma e controlar o jato d’água. Pode-se obter jato compacto, neblina com diversos ângulos até a formação da cortina de aproximadamente 120°. Possui a opção bocal fechado. Chaves de mangueiras Ferramentas destinadas a facilitar o acoplamento ou desacoplamento de juntas de união. Equipamento fundamental para o brigadista, evitando transtornos e demoras no acoplamento de juntas e de união e acessórios. Sistema de Hidrantes É um sistema de proteção ativa, destinado a conduzir e distribuir tomadas de água, com determinada pressão e vazão em uma edificação, assegurando seu funcionamento por determinado tempo. Sua finalidade é proporcionar aos ocupantes de uma edificação, um meio de combate para os princípios de incêndio no qual os extintores manuais se tornam insuficientes. Registro de Recalque Extensão da rede hidráulica, constituído de uma conexão (introdução) e registro de paragem em uma caixa de alvenaria fechada por tampa metálica, situando- se abaixo do nível do solo (no passeio), junto à entrada principal da edificação. Dispositivo destinado a possibilitar o recalque da água nos sistemas de chuveiros por meio de fontes externas para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros. Saídas de Emergência Para salvaguardar a vida humana em caso de incêndio é necessário que as edificações sejam dotadas de meios adequados de fuga, que permitam aos ocupantes se deslocarem com segurança para um local livre da ação do fogo, calor e fumaça, a partir de qualquer ponto da edificação, independentemente do local de origem do incêndio. As portas incluídas nas rotas de fuga não podem ser trancadas, porém devem permanecer sempre fechadas, dispondo para isto de um mecanismo de fechamento automático. Estas portas devem abrir no sentido do fluxo e a largura mínima do vão livre deve ser de 1.2m. Escada de Segurança Todas as escadas de segurança devem ser enclausuradas com paredes resistentes ao fogo e portas corta-fogo. Em determinadas situações estas escadas também devem ser dotadas de antecâmaras enclausuradas de maneira a dificultar o acesso de fumaça no interior da caixa de escada. A largura mínima das escadas de segurança varia conforme os códigos e Normas Técnicas, sendo normalmente 2,20 m para hospitais e entre 1,10 m a 1,20 m para as demais ocupações, devendo possuir patamares retos nas mudanças de direção com largura mínima igual à largura da escada. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 14 Sistema de iluminação de emergência Esse sistema consiste em um conjunto de componentes e equipamentos que, em funcionamento, propicia a iluminação suficiente e adequada para: • permitir a saída fácil e segura do público para o exterior, no caso de interrupção de alimentação normal; • garantir também a execução das manobras de interesse da segurança e intervenção de socorro. A iluminação de emergência pode ser de dois tipos: Balizamento: A iluminação de balizamento é aquela associada à sinalização de indicação de rotas de fuga, com a função de orientar a direção e o sentido que as pessoas devem seguir em caso de emergência. Aclaramento: A iluminação de aclaramento se destina a iluminar as rotas de fuga de tal forma que os ocupantes não tenham dificuldade de transitar por elas. Sua previsão deve ser feita nas rotas de fuga, tais como corredores, acessos, passagens antecâmara e patamares de escadas. Sistemas de Alarme Consiste num dispositivo elétrico destinado a produzir sons de alerta aos ocupantes de uma edificação, por ocasião de uma emergência qualquer acionado manualmente pelos usuários. O sistema de detecção é um conjunto de dispositivos que, quando sensibilizados por fenômenos físicos e químicos, detectam princípios de incêndio. O Sistema é constituído por uma central que processa os sinais provenientes dos circuitos detecção automática ou acionadores manuais e converte-os em indicadores auditivos por intermédio de sirenes ou audiovisuais, por meio de sirenes e luzes piscantes tipo (“stroble”), além do que controla todos os demais componentes do sistema de combate a incêndio. Acionamento: • Manual: quando acionado por meio de acionadores manuais (acionado pelo elemento humano); • Automaticamente: quando acionado por dispositivo sensível a fenômenos físico-químicos (sistemas de detecção automática de incêndio – detectores de fumaça, temperatura ou de chama). Componentes de um Sistema de Alarme e detecção automática de incêndio: Detector de Temperatura - dispositivo destinado a atuar quando a temperatura ambiente ou o gradiente da temperatura ultrapassa cerca de 60°C. Área de ação dos detectores de temperatura – 36,0 m² para uma altura máxima de 7,0 metros. Detector de fumaça - dispositivo destinado a atuar quando ocorre presença de partículas ou gases, visíveis ou não, e de produtos de combustão. Área de ação dos detectores de fumaça – 81,0 m² para uma altura máxima de 8,0 (oito) metros. Central – equipamento destinado a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção, a convertê-los em indicações adequadas e a comandar e controlar os demais componentes do sistema Acionador manual – dispositivo destinado a transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando acionado por uma pessoa (chamado também de botoeira quebra- vidro) Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 15 Sistema de chuveiros automáticos ("sprinklers"). O sistema de chuveiros automáticos é composto por um suprimento d’água em uma rede hidráulica sob pressão, onde são instalados em pontos estratégicos, dispositivos de aspersão d’água, que contém um elemento termo-sensível, que se rompe por ação do calor, permitindo a descarga d’água sobre os materiais em chamas. No Brasil, a maioria dos sprinklers disponíveis no mercado foram feitos para abrirem à temperatura de 68ºC, mas existem outras variações disponíveis. Nesse ponto, a água que é liberada pela tampa rompida, e cai de forma circular, chegando a cobrir uma área de 16 m² dependendo do modelo utilizado. Sinalização de Emergência A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio. A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco. Exemplos: Risco de Choque Elétrico Saída de Emergência Escada de EmergênciaComando Manual Extintor de Incêndio Abrigo de Mangueira e Hidrante Hidrante de Incêndio Sinalização de saída sobre porta corta-fogo, sinalização complementar de saídas e obstáculos Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 16 TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Técnica de extinção de incêndio é a utilização correta dos meios disponíveis para extinguir incêndios com maior segurança e com um mínimo de DANOS durante o combate. A capacitação para uma extinção eficiente só é alcançada quando há empenho e dedicação nos treinamentos. A familiaridade com o equipamento de combate a incêndios é obtida através de instrução constante. Ataque Direto O mais eficiente uso de água em incêndio em queima livre é o ataque direto. O brigadista deve utilizar jato contínuo ou chuveiro (30°C ou menos), sempre concentrando o ataque para a base do fogo, até extingui-lo. Não jogar mais água que o necessário para a extinção. O brigadista pode usar jatos intermitentes e curtos até a extinção. Se o jato for aplicado por muito tempo, além do necessário, o vapor começará a se condensar, causando a precipitação de fumaça ao piso e, por sua vagarosa movimentação, haverá perda da visibilidade, ou seja, os gases aquecidos que deveriam ficar ao nível do teto tomarão o lugar do ar fresco que deveria ficar ao nível do chão e vice-versa. Ventilação Ventilação aplicada no combate a incêndios é a remoção e dispersão sistemática de fumaça, gases e vapores quentes de um local confinado, proporcionando a troca dos produtos da combustão por ar fresco, facilitando, assim, a ação dos brigadistas no ambiente sinistrado. TIPOS DE VENTILAÇÃO: Ventilação natural É o emprego do fluxo normal do ar com o fim de ventilar o ambiente, sendo também empregado o princípio da convecção com o objetivo de ventilar. Como exemplo, citam-se a abertura de portas, janelas, paredes, bem como a abertura de clarabóias e telhados. Na ventilação natural, apenas se retiram as obstruções que não permitem o fluxo normal dos produtos da combustão. Ventilação Forçada É utilizada para retirar produtos da combustão de ambientes em que não é possível estabelecer o fluxo natural de ar. Neste caso, força-se a renovação do ar através da utilização de equipamentos e outros métodos. As vantagens obtidas, são: visualização do foco, retirada do calor e retirada dos produtos tóxicos da combustão. A água é o agente extintor que proporciona a melhor absorção de calor, sendo que o efeito extintor pode ser aumentado ou diminuído, conforme o estado em que é dirigida sobre o fogo. O JATO COMPACTO é um jato forte de água, produzido à alta pressão por meio de um esguicho com orifício (requinte) de descarga circular. Extingue o incêndio por resfriamento e o seu sucesso na extinção depende, essencialmente, de se conseguir a vaporização da água na imediata proximidade do objeto incendiado. A água em jato sob a forma de vapor é aquela fragmentada em pequeníssimas partículas, de diâmetro quase que microscópico, chamada também de “NEBLINA”. A água na forma de neblina apresenta o máximo de superfície em relação ao conteúdo líquido que a compõe. Disso resulta a máxima capacidade prática para absorção do calor. A quase totalidade de água assim empregada no combate a incêndios é transformada em vapor, que continua agindo por abafamento, quando aumentando dessa forma o poder extintor da água, sobretudo quando em locais confinados. A água aplicada na forma de neblina possibilita o máximo de utilização da capacidade de absorver o calor (cerca de 90% da água se transforma em vapor). No sistema de hidrantes e de mangotinhos, o emprego do jato em forma de neblina é eficiente tanto na extinção de incêndio confinado com na extinção de incêndio aberto e em líquidos inflamáveis. LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA O liquido gerador de espuma, também conhecido como LGE, é um tipo de detergente sintético concentrado que, ao misturar com água, seja ela pura, salobra ou água do mar, forma uma espuma que é capaz de extinguir o foco do incêndio em hidrocarbonetos e solventes polares. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 17 GÁS LIQUEFEITOS DE PETRÓLEO O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é um combustível incolor e inodoro e, para que possamos identificá-lo quando ocorrem vazamentos, é adicionado um produto químico que tem odor penetrante e característico - mecaptana, etilmer-captan. EMERGÊNCIAS ENVOLVENDO GLP O GLP é muito volátil e se inflama com facilidade. É mais pesado que o ar se deposita em lugares baixos, e em local de difícil ventilação misturando-se com o ar ambiente, formando uma mistura explosiva ou inflamável, dependendo da proporção. A válvula de segurança se romperá próximo de 70°C. O maior número de ocorrências de vazamentos se dá nos botijões de 13 kg, na válvula de vedação, junto à mangueira. Providências em um vazamento sem fogo: • Desligar a chave geral da residência, desde que não esteja no ambiente gasado; • Não permanecer em local confinado pelo gás; • Acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193; • Fechar a válvula do botijão e ventilar o máximo possível a área; • Levar o botijão de gás para um lugar ventilado; • Durante a noite, ao constatarmos vazamento de gás, não devemos acender a luz. Providência em um vazamento com fogo: • Não extinguir de imediato as chamas; • Apagar as chamas de outros objetos, se houver, deixando que o fogo continue no botijão, em segurança; • Em último caso, procurar extinguir a chama do botijão pelo método de abafamento, com um pano bem úmido. • Para chegar perto do botijão, deve-se procurar ir o mais agachado possível para não correr o risco de se queimar, e levar o botijão para um local bem ventilado. CORPO DE BOMBEIROS / SÃO PAULO INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 17/2018 Devem ser disponibilizados a cada membro da brigada, conforme sua função prevista no plano de emergência da edificação, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para proteção do corpo todo, de forma a protegê-los dos riscos específicos da edificação. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL RISCOS EM INCÊNDIOS • quedas ou escorregões; • desabamento de estruturas; • intoxicação por gases tóxicos; • cortes e queimaduras; • choque elétrico; • torções em pés ou joelhos; • contaminação por químicos; • ser atingido por objetos que caem. EM CASO DE CONFINAMENTO PELO FOGO: • Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça; • Mantenha-se agachado, próximo ao chão o calor é menor e ainda existe oxigênio; • No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhe todo o corpo, roupas e sapatos, encharque uma cortina e enrole-se nela, molhe um lenço e amarre-o junto à boca e ao nariz e atravesse o mais rápido que puder. • Ande, não corra; • Não suba, procure sempre descer pelas escadas; • Não respire pela boca, somente pelo nariz; • Não corra nem salte, evitando quedas; • Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação. Se suas roupas se incendiarem, jogue-se no chão e role lentamente. Elas se apagarão por abafamento. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 18 BRIGADA DE INCÊNDIO INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17/2018 - Corpo de Bombeiros do Estado de SãoPaulo COMPOSIÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO A quantidade de brigadistas por turno é determinada, levando em conta a população fixa por turno, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da edificação ou área de risco. Quando em uma edificação e/ou área de risco houver ocupação mista, o número de brigadistas deve ser calculado para cada tipo de divisão de ocupação, independente do isolamento de risco ou compartimentação. Deve-se compor a brigada com a participação de pessoas distribuídas por toda a edificação ou área de risco, visando manter brigadistas posicionados estrategicamente para agir de forma rápida e eficaz diante de uma emergência. Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente aos seguintes critérios básicos: ● Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho; ● Experiência anterior como brigadista; ● Possuir boa condição física e boa saúde; ● Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser escolhidos preferencialmente os funcionários da área de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral; ● Ser maior de 18 anos; ● Ser alfabetizado. Organização da brigada A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente, como segue: ● brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção; ● líder: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um determinado conjunto de setores ou pavimento ou compartimento. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo; ● chefe da edificação ou do turno: brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de uma determinada edificação da planta. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo; ● coordenador geral: brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos. É escolhido dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo, devendo ser uma pessoa com capacidade de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela. Na ausência do coordenador geral, deve estar previsto no plano de emergência da edificação um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de funções. Planta com duas edificações, com 3 turnos de trabalho e 3 brigadistas por edificação: Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 19 ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO Ações de prevenção: ● análise dos riscos existentes durante as reuniões da brigada de incêndio; ● notificação ao setor competente da empresa ou da edificação das eventuais irregularidades encontradas no tocante a prevenção e proteção contra incêndios; ● orientação à população fixa e flutuante; ● participação nos exercícios simulados; ● conhecer o plano de emergência da edificação. Ações de emergência: ● identificação da situação; ● alarme/abandono de área; ● acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa; ● corte de energia; ● primeiros socorros; ● combate ao princípio de incêndio; ● recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA Alerta - Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de comunicação disponíveis, os ocupantes e os brigadistas. Análise da situação - Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos necessários que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de brigadistas e com os recursos disponíveis no local. Primeiros socorros - Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com Suporte Básico da Vida (SBV) e Reanimação Cardiopulmonar (RCP) até que se obtenha o socorro especializado. Corte de energia - Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos da área ou geral. Abandono de área - Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final. Confinamento do sinistro - Evitar a propagação do sinistro e suas consequências. Isolamento da área - Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local. Extinção - Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade. Investigação Levantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências e emitir relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência. Com a chegada do Corpo de Bombeiros a brigada deve ficar à sua disposição. CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO Reuniões ordinárias Devem ser realizadas reuniões mensais com os líderes da brigada, onde são discutidos os seguintes assuntos: a. funções de cada membro da brigada dentro do plano; b. condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio; c. apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas; d. atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio; e. alterações ou mudanças do efetivo da brigada; f. outros assuntos de interesse. Reuniões extraordinárias Após a ocorrência de um sinistro, ou quando identificada uma situação de risco iminente, fazer uma reunião extraordinária para discussão e providências a serem tomadas. As decisões tomadas deverão ser enviadas às áreas competentes para as providências pertinentes. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 20 Exercícios simulados Deve ser realizado, no mínimo a cada 12 meses, um exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população. Imediatamente após o simulado deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste: a. horário do evento; b. tempo gasto no abandono; c. tempo gasto no retorno; d. tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; e. atuação da brigada; f. comportamento da população; g. ajuda externa, quando possível (Ex: PAM - Plano de Auxílio Mútuo, RINEM, Corpo de Bombeiros, etc.); h. falhas de equipamentos; i. falhas operacionais; j. demais problemas levantados na reunião. Caso haja na edificação mais de um bloco, setor ou parte, que obedeça aos critérios de compartimentação de áreas ou isolamento de risco, os simulados podem ser realizados em separado, conforme Plano de Emergência. PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES Identificação da brigada Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas localizações. O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível uma identificação que o reconheçam como membro da brigada. No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação. É vedado ao brigadista ou bombeiro civil o uso de uniformes ou distintivos iguais ou semelhantes aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, conforme o art. 46 do Decreto-Lei n° 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das ContravençõesPenais) e legislação infraconstitucional pertinente. Comunicação interna e externa Nas edificações em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido um sistema prévio de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência; Essa comunicação pode ser feita por meio de telefones, quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto falantes, sistemas de som interno etc.; Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo), o telefonista ou operador de rádio será o responsável. Para tanto, faz-se necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono. Ordem de abandono O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador geral, chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o início do abandono, devendo priorizar os locais sinistrados, os pavimentos superiores a esses, os setores próximos e os locais de maior risco. Ponto de encontro Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para distribuição das tarefas. Grupo de apoio O grupo de apoio é formado com a participação da Segurança Patrimonial, de eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos especializados na natureza da ocupação. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 21 Fluxograma de procedimento de emergência da brigada de incêndio Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 22 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR Considera-se como atendimento em nível pré- hospitalar na área de urgência-emergência aquele atendimento que procura chegar à vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o agravo à sua saúde que possa levar à deficiência física ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento adequado e transporte a um hospital de complexidade de atendimento compatível e hierarquizado. Sua finalidade visa diminuir a mortalidade e a morbidade - estado de doença e o tempo de permanência no hospital. NÍVEIS DE CUIDADOS O A.P.H. está fundamentado basicamente em dois níveis: Suporte Básico de Vida Atividade estritamente conservadora, com manobras básicas de manutenção dos sinais vitais. Visa a oxigenação de emergência e consiste nas seguintes etapas: - Controle da via aérea; - Manutenção da ventilação, ou seja, ventilação artificial de emergência e oxigenação dos pulmões; - Manutenção da circulação, que compreende no reconhecimento da ausência de pulso e estabelecimento da circulação artificial por compressões (massagens) cardíacas, controle de hemorragias e posicionamento para estabilização e prevenção do estado de choque. Suporte Avançado de Vida Nesta atividade as manobras visam restaurar a circulação espontânea e a estabilizar o sistema cardio-respiratório por meio do transporte de oxigênio arterial. Neste nível teremos: - Drogas e fluidos, via infusões venosas; Eletrocardiocospia (cardiografia); - Tratamento da fibrilação, geralmente através do choque elétrico. A ABORDAGEM INICIAL O objetivo da abordagem inicial é garantir a segurança da equipe, da vítima e de terceiros no local do atendimento, examinar rapidamente a cena a fim de colher informações sugestivas acerca do mecanismo de lesão e identificar e tratar situações que ameaçam a vida de imediato. Desta forma, deve-se estabelecer uma ordem para essa abordagem. ESTADO DE CHOQUE É a acentuada depressão das funções do organismo e a interrupção do abastecimento de sangue ao cérebro, ou seja, a falência do sistema hemodinâmico. Ocasionada geralmente em casos de lesões graves, hemorragias, idade avançada, fraturas, esmagamentos, choque elétrico, fortes emoções, etc. Sintomas de estado de choque: • Fraqueza; • Náusea com possível vômito; • Sede; • Vertigem; • Palidez; • Sudorese; • Pele fria e úmida; • Pulso rápido e fraco. BIOSSEGURANÇA Conjunto de medidas tomadas para evitar a contaminação e transmissão de infecção. Recomendações: •Usar luvas de procedimentos; •Óculos de proteção; •Evitar contato direto com fluídos corpóreos e secreções (sangue, urina, fezes, vômitos, esperma, secreções vaginais e salivas). EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL OMISSÃO DE SOCORRO Artigo 135 – CP - “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública”. Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 23 DIRETRIZES RCP E ACE (AMERICAN HEART ASSOCIATION) Socorristas leigos sem treinamento devem fornecer Ressucitação cardiopulmonar - RCP somente com as mãos, com ou sem orientação de um atendente, para adultos vítimas de PCR. Todos os socorristas leigos devem, no mínimo, aplicar compressões torácicas em vítimas de PCR. Além disso, se o socorrista leigo treinado puder realizar ventilações de resgate, as compressões e as ventilações devem ser aplicadas na proporção de 30 compressões para cada 2 ventilações. O socorrista deve continuar a RCP até a chegada e a preparação de um DEA para uso, ou até que os profissionais do SME assumam o cuidado da vítima ou que a vítima comece a se mover. Em vítimas adultas de PCR, o correto é que os socorristas apliquem compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120/min. Em PCR de adultos presenciada, quando há um DEA disponível imediatamente, deve-se usar o desfibrilador o mais rapidamente possível. Durante a RCP manual, os socorristas devem aplicar compressões torácicas até uma profundidade de, pelo menos, 2 polegadas (5 cm) para um adulto médio, evitando excesso na profundidade das compressões torácicas (superiores a 2,4 polegadas (6 cm)). Os socorristas devem evitar apoiar-se sobre o tórax entre as compressões, para permitir o retorno total da parede do tórax em adultos com PCR. Em adultos com PCR sem monitoramento ou quando não houver um DEA prontamente disponível, deve-se iniciar a RCP enquanto o desfibrilador é obtido e aplicado e tentar a desfibrilação, se indicada, assim que o dispositivo estiver pronto para uso. Os socorristas devem tentar minimizar a frequência e a duração das interrupções das compressões, para maximizar o número de compressões aplicadas por minuto. Todos os socorristas leigos devem, no mínimo, aplicar compressões torácicas em vítimas de PCR. As compressões e as ventilações devem ser aplicadas na proporção de 30 compressões para cada 2 ventilações. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 24 VÍTIMA < 01 ANO 2 SOCORRISTAS VÍTIMA < 01 ANO 1 SOCORRISTA VÍTIMA > 1ANO 1 SOCORRISTA Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 25 OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA VÍTIMA > 1ANO A Obstrução das vias aéreas superiores pode ser de duas formas: LÍNGUA - Quando a vítima cai desacordada, existe um relaxamentototal da musculatura, a base da língua retrocede e bloqueia a passagem de ar. Jamais podemos colocar os dedos dentro da boca de uma pessoa consciente, pois isto poderá provocar reflexo de vômito e agravar o quadro da vítima. CORPOS ESTRANHOS - Objetos tais como um pedaço de carne durante a alimentação, um chiclete para uma criança, podem eventualmente obstruir as vias aéreas. Quando notamos que a obstrução foi total, e que a pessoa não respira, devemos de imediato aplicar as técnicas de desobstrução de vias aéreas, observando se a vítima encontra-se consciente ou inconsciente. VÍTIMA > 1ANO CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO PARCIAL 1. Pergunte: "Você pode falar?"; 2. Se não puder não interfira! Enquanto a pessoa está tossindo ou ainda emite qualquer tipo de som, não devemos interferir, pois é um processo normal de defesa do organismo. Peça a ela que continue tossindo; 3. Caso o corpo estranho não seja eliminado: - Facilite a ventilação; - Transporte-a para o hospital numa posição confortável; - Mantenha-a sob observação constante. VÍTIMA > 1ANO CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO TOTAL 1. Pergunte: "Você pode falar?"; 2. Se não consegue emitir nenhum som, posicione-se atrás da vítima e envolva-a com seus braços; 3. Cerre o punho de uma das mãos e o coloque no centro do abdome logo acima do umbigo (tome cuidado para não colocar a mão sobre o processo xifóide); 4. Espalme a outra mão e coloque-a sobre a mão fechada sobre o abdome; 5. Efetue compressões abdominais (Manobra de Heimlich), até a desobstrução das vias aéreas ou até a vítima se tornar inconsciente. Realize um movimento forte para dentro e para cima. Efetue compressões no esterno se for gestante (de último trimestre) ou obeso (não no abdome); MANOBRA DE HEIMLICH A Manobra de Heimlich é o melhor método pré- hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho. Essa manobra foi descrita pela primeira vez pelo médico estadunidense Henry Heimlich em 1974 e induz uma tosse artificial, que deve expelir o objeto da traqueia da vítima. Resumidamente, uma pessoa fazendo a manobra usa as mãos para fazer pressão sobre o final do músculo diafragma. Isso comprimirá os pulmões e fará pressão sobre qualquer objeto estranho deixe a traqueia. VÍTIMA > 1ANO INCONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO TOTAL 1. Posicione a vítima deitada de costas em uma superfície rígida; 2. Libere suas vias aéreas e se possível retire corpos estranhos da cavidade oral; 3. Verifique se respira. Se não respira, posicione- se de joelhos à altura do tórax, coloque a base de uma das mãos espalmada sobre o osso esterno e realize a pressão perpendicularmente, efetuando compressões com o objetivo de remover o corpo estranho (5 ciclos de 30 compressões e 2 insuflações); 4. Se necessário inicie a Ressuscitação cardiopulmonar – RCP e chame socorro especializado ou transporte-a para um hospital mantendo-a aquecida e repita a sequência durante o transporte até desobstruir ou chegar ao hospital; 5. Se for vítima com trauma associado mantenha a imobilização da coluna cervical, mantendo- a em posição neutra durante as tentativas de desobstrução das vias aéreas; Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 26 OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA VÍTIMA < 01ANO VÍTIMA < 01 ANO CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO PARCIAL 1. Neste caso o bebê poderá apresentar choro, tosse, movimentos ou respiração e se isso for visível, não interfira, pois é um processo normal de defesa do organismo; 2. Caso o corpo estranho não seja eliminado: - Facilite a ventilação; - Peça apoio especializado ou transporte-a para o hospital numa posição confortável; - Mantenha-a sob observação constante. VÍTIMA < 01 ANO CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO TOTAL 1. Posicione o bebê de bruços em seu antebraço apoiado em sua coxa com a cabeça em nível inferior ao tórax, segurando firmemente a cabeça da criança pela mandíbula com sua mão; 2. Efetue 05 pancadas de expulsão, com a palma de sua mão, entre as escápulas (frequência de 1 tapa por segundo). Tome o cuidado de não atingir a cabeça do bebê, pois pode provocar trauma; 3. Coloque o antebraço livre sobre as costas da criança e virá-la de barriga para cima; 4. Mantenha a cabeça em nível inferior ao tórax; 5. Efetue 05 compressões esternais; 6. Realize esta sequência até o corpo estranho ser expulso ou o bebê se tornar inconsciente. VÍTIMA < 01 ANO INCONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO TOTAL 1. Peça apoio especializado (193 Bombeiros ou 192 SAMU); 2. Inicie a Ressuscitação cardiopulmonar – RCP imediatamente e começando pelas compressões torácicas (sem a necessidade de checar pulso) e após 30 compressões, verifique se o corpo estranho foi expulso (não introduza o dedo na boca do bebê); 3. Faça duas ventilações e continue com os ciclos até o corpo estranho ser expelido. VÍTIMA < 01 ANO OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR LÍQUIDOS A Manobra de Heimlich é contraindicada em bebês. Nos casos de obstrução das vias por líquidos, não se deve aplicar as manobras de tapas nas costas, sendo indicado apenas a lateralização da vítima. CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO – RESGATE Fone: 193 Tem o objetivo de oferecer o Atendimento Pré- hospitalar através de viaturas equipadas com materiais necessários ao Suporte Básico de Vida(SBV), com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas) para o atendimento de vítimas de acidentes ou vítimas de emergências médicas em local de difícil acesso. O atendimento é voltado a situações de acidentes de trânsito, atropelamentos, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, queimaduras, soterramentos, acidentes de trabalho, ou ainda problemas clínicos com risco iminente de vida. SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA – SAMU Fone: 192 O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência tem como objetivo chegar precocemente a vítimas em situação de urgência ou emergência, que possam levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo à morte. Trata-se de um serviço pré-hospitalar, que visa conectar as vítimas aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade possível. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 27 HEMORRAGIAS São rupturas em vasos sanguíneos com extravasamento de sangue para fora do seu leito habitual. Que compreende as veias, artérias e vasos capilares. TIPOS DE HEMORRAGIAS As hemorragias podem ser internas ou externas. Interna: Aquela que se produz na intimidade dos tecidos, ou no interior de uma cavidade natural, como o tórax e o abdômen. São difíceis de serem reconhecidas, devido o sangue não fluir para fora. Externa: Aquela que o sangue extravasa, flui para o exterior e apresenta diagnóstico fácil. Quanto ao tipo de sangue que expelem, as hemorragias podem ser: Arterial, Venosa e Capilar. Sinais e sintomas de hemorragia interna: • Fraqueza; • Náusea com possível vômito; • Sede; • Vertigem; • Palidez; • Sudorese; • Pele fria e úmida; • Pulso rápido e fraco. Obs: Esses sinais e sintomas também se apresentam nos casos de hemorragias externas TRATAMENTO Expor o ferimento para se conhecer a gravidade. FRATURAS É a ruptura de um osso, devido a violência ou flexão anormal. As fraturas podem ser: Simples ou fechada – Quando o osso quebrado não perfura a pele. Exposta ou aberta – Quando o osso quebrado perfura a pele. Como reconhecer uma fratura: •Dor local; • Deformação; • Crepitação óssea; • Mobilidade anormal. LESÃO MUSCULO-ESQUELÉTICA TRATAMENTO DE FRATURA Não devemos deslocar ou arrastar a vítima, antes de fazermos a imobilização do membro fraturado, a menos que a mesma se encontre em eminente perigo. 1. Cheque pulso radial do lado afetado; 2. Cheque sensibilidade; 3. Use bandagem triangular para fraturas na clavícula, escápula e cabeça do úmero; 4. Nas luxações e fraturas do joelho e tornozelo imobilize na posição em que se encontra, com talas rígidas ou flexíveis; 5. Após a imobilização continue checando sensibilidade, pulso radial e perfusão capilar; se tornarem ausentes, transporte urgente para hospital. Com uma compressa de gaze fazer pressão firme e direta no ferimento até parar o sangramento. Fixar a compressa com uma atadura de crepe. Se a hemorragia for em um membro e não houver fraturas, faça a “Elevação do membro” Caso a hemorragia continue faça a pressão direta sobre uma artéria proximal à hemorragia. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 28 QUEIMADURAS São lesões produzidas nos tecidos pela ação de energia térmica. TIPOS DE QUEIMADURAS As queimaduras podem ser: Químicas: Ocasionadas por certas substâncias que tem ação cáustica ou corrosiva. Elétricas: Ocasionadas por contato da corrente elétrica com o corpo humano. Térmicas: Ocasionadas pelo contato direto da pele com a chama, raios solares, vapores ou líquidos quentes ou sólidos superaquecidos. Biológicas: Produzidas por determinados seres vivos ou vegetais, através da resina. CLASSIFICAÇÃO DE QUEIMADURAS As queimaduras se classificam em 03 três graus: - 1º grau – A pele se apresenta com vermelhão difuso e ocorre dor ardor; - 2º grau – A lesão é mais profunda podendo atingir todas as camadas da pele, se caracteriza pelo aparecimento de bolhas (flictenas). - 3º grau – Ocorre a morte dos tecidos (necrose) afeta além da camada adiposa, músculo e ossos, como ela atinge os nervos a ferida torna-se indolor, não ocorre a recuperação, a menos que seja feito um enxerto nas áreas afetadas. A gravidade de uma queimadura, está diretamente relacionada com a extensão e com a profundidade da lesão. TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA TRATAMENTO DE QUEIMADURAS TÉRMICAS 1. Se a vítima está com fogo nas vestes envolva um cobertor em seu corpo a partir do pescoço em direção aos pés ou em última opção role-a no chão; 2. Retire as partes de sua roupa que não estejam grudadas na área queimada; 3. Envolva as regiões queimadas com plástico esterilizado; 4. Retire pulseiras, relógios e anéis imediatamente; * Nas pequenas queimaduras de 1º grau em membros, mergulhe a área afetada em água fria por alguns minutos até passar a dor. Não perfure bolhas em queimaduras de 2º grau. Não passe pomadas, mercúrio ou quaisquer outros produtos em queimaduras de 2º e 3º graus; 5. Mantenha liberadas as vias aéreas e certifique-se de que a vítima respira bem, principalmente em queimaduras na face; 6. Trate imediatamente o estado de choque 7. Transporte urgente para o hospital especializado. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 29 FORMAS DE SOCORRO Essa sessão mostra os dois eventos emergenciais (Trauma e Emergências Clínicas) e as formas corretas para o socorro. VÍTIMA DE TRAUMA Para uma movimentação eficiente e segura devemos dispor de técnicas especiais que permitam essa ação com o mínimo de prejuízo possível para o estado atual do paciente. Antes de movimentar uma vítima devemos considerar uma análise preliminar, na qual deverá ser avaliado as vantagens e desvantagens de cada técnica em relação as suas lesões ou queixas. A remoção de um paciente, somente deverá ser iniciada quando esse estiver preparado para o transporte e para tanto, o profissional deverá cumprir alguns procedimentos preliminares. O paciente, se possível, deve: - ser estabilizado; - ser imobilizado com colar cervical; - ser imobilizado os movimentos laterais de sua cabeça; - ter seus membros imobilizados; - ser fixado à prancha de imobilizações com três cintos; - ser fixado à maca de rodas e essa presa por trava metálica à ambulância. Basicamente, grande parte desses procedimentos serão efetuados em pacientes portadores ou com suspeita de traumas, o que garante maior segurança, previne outras lesões e possibilita manobras emergenciais durante o transporte. Colar Cervical A coluna cervical é uma estrutura que deve receber total atenção durante o atendimento ao acidentado. Qualquer que seja o trauma sofrido pelo acidentado, este pode implicar em lesões nesta região da coluna vertebral. A estabilização desta estrutura compreende em imobilizar o pescoço do acidentado impedindo qualquer movimentação. O colar cervical é um equipamento que proporciona esta estabilização para a coluna cervical e é indispensável para as vítimas com suspeitas ou evidências de traumas. Deve ser utilizado de forma correta e mesmo que o estado do acidentado não seja grave, pois além de imobilizar o pescoço do acidentado, coloca sua cabeça numa posição favorável para uma melhor respiração. Prancha Longa para Imobilizações Um paciente com suspeita ou evidências de trauma deverá ser imobilizado em prancha específica para tal procedimento. A prancha longa para imobilizações é um equipamento indispensável para a atividade de remoções, pois possibilita a imobilização do corpo todo no sentido longitudinal. LESÃO DE COLUNA CERVICAL Atente para o cuidado com a manipulação inadequada do pescoço de uma vítima de trauma, pois a hiperextensão, hiperflexão ou giro da cabeça da vítima, pode causar paralisia permanente ou até mesmo a morte. Sobretudo, isto não deve interferir na desobstrução das vias aéreas, pois, a incapacidade de respirar também resultaria em morte. RETIFICAÇÃO DAS VIAS AÉREAS EM VÍTIMAS DE TRAUMA Primeiramente alinhe a cabeça da vítima procedendo a “Manobra de Anteriorização da Mandíbula”, a qual também pode ser chamada de “Jaw Thrust” ou “Tríplice Manobra”. Esta manobra aplica- se a todas as vítimas, principalmente em vítimas de trauma, pois proporciona ao mesmo tempo liberação das vias aéreas, alinhamento da coluna cervical e imobilização. POSICIONAMENTOS DE ESTABILIZAÇÃO EMERGÊNCIAS CLÍNICAS Vítima Inconsciente - Decúbito Lateral Vítima Consciente - Sentado Semi-inclinado PACIENTE INCONSCIENTE Consideramos que uma pessoa está inconsciente quando ela não reage a estímulos sonoros e/ou toque. Ultraseg Treinamentos e Tecnologias em Segurança do Trabalho – NR 35 www.ultraseg.com.br POR FAVOR NÃO RASURE MATERIAL DE APOIO 30 ANEXO C – IT17/2018 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE BRIGADISTA O presente questionário pode ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de incêndio que constam no atestado fornecido. As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação. 1 – Onde se localizam as escadas de segurança existentes na edificação? ( ) CERTO ( ) ERRADO 2 – As portas corta-fogo de uma escada de segurança podem permanecer abertas? ( ) CERTO ( ) ERRADO 3 – Onde se localiza a central de alarme? ( ) CERTO ( ) ERRADO 4 – Onde se localiza a central de iluminação de emergência? ( ) CERTO
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