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Endo 1 Bimestre

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ENDODONTIA I
19/02/2018
- Abertura
- Odontometria (CT= Comprimento de Trabalho)
- Preparo do Canal
- Irrigação 
- Obturação do Canal
Evolução da cárie
Se tem uma cárie no esmalte ou enquanto é de caráter reversível a dentística resolve, mas se invadir a cavidade do espaço pulpar a endodontia é necessária. (As bactérias sempre vão invadir no sentido corono apical, até chegar no forame, e quando chega no forame a complicação aumento pois é uma infecção sistêmica.)
OBS: tratamento em polpa inflamada ou polpa necrosada (quando a polpa morreu pois as bactérias invadiram o espaço da cavidade pulpar e chegaram no periósteo.)
Fases operatórias do tratamento endodôntica
· Anestesia
· Abertura coronária
· Preparo quimiomecânico
· Medicação intracanal
· Obturação do canal
· Selamento coronário
OBS: Radiolucência = lesão periapical
Em polpa viva e inflamada ou em polpa necrosada com ou sem lesão o tratamento endodôntico visa restabelecer clínica e funcionalmente e histologicamente o dente na boca do paciente.
OBS: A dentina é formada por túbulos dentinários, quando abre a cavidade pulpar lá na parte mais interna você termina e sai no forame.
- O que é dente? É esmalte, dentina e polpa
- O cemento faz parte do tecido de sustentação
- O que estuda endodontia? É a disciplina na odontologia que estuda a prevenção e diagnostico dos agentes causadores das injurias e alterações das polpas dentárias e da região periapical se essa polpa não for tratada corretamente.
- A cavidade pulpar é formada pelo canal radicular e câmara pulpar
- A forma da cavidade pulpar é muito aproximada da forma externa da coroa dentada
OBS: Temos o forame maior e o forame menor, o forame menor recebe uma denominação-limite CDC (Canal Dentina Cemento) que é o limite entre o canal dentinário e o canal sedentário onde existe a constrição apical. (é aqui que é o nosso comprimento de trabalho, no limite CDC)
- Sempre trabalhar 1 mm aquém do ápice radiográfico (do forame maior), a lima não pode ultrapassar o limite do dente, precisa ficar sempre dentro do Dente.
- Em mais de 60% o forame não sai no ápice, sai lateralmente. 
SISTEMA DE CANAIS
OBS: não se usa o grampo 206 e 211 (que tenha asa, pq atrapalha)
Grampos: 206, 208 e 209= pré-molares superior e inferior, canino superior e inferior e incisivos superiores
Grampos 0 e 00= incisivos inferiores e incisivo lateral superior (substitui o 206 e 211 com asa) 
Característica do instrumento
· Cabo (tem as identificações do diâmetro)
· Intermediário (variável, posso ter te 21mm, 25mm, 31mm)
· Parte ativa (sempre vai ter 16mm-fixo)
· Ponta (pode ser ativa, semi ativa ou inativa)
· Conicidade aumenta 0,02mm a cada milímetro a partir D1/D0
D0= início da parte ativa / D16= final da parte ativa
OBS: os instrumentos endodônticos ganham a cada milímetro (a cada passo) da ponta do início da parte ativa até o final da parte ativa (esses 16mm) uma conicidade fixa de 0,02mm (totalizando 0,32mm fixo)
- Para descobrir o diâmetro do final da parte ativa, pegamos o valor do diâmetro do início da ponta ativa (ex: 0,25mm) e somamos com 0,32mm que é o valor da conicidade.
(EX: 0,25+0,32= 0,52mm) -a cada milímetro que passa somamos 0,02mm de conicidade.
SÉRIES DE LIMAS (série A, B, C, D) (o diâmetro da ponta dessas limas corresponde ao seu número)
· Série especial: 06 (cabo rosa), 08 (cinza), 10 (roxo) (0,06mm, 0,08mm, 0,10mm)
· 1º Série: 15, 20, 25, 30, 35, 40
· 2º Série: 45, 50, 55, 60, 70, 80
· 3º Série: 90, 100, 110, 120, 130, 140
OBS: (o que muda é apenas o diâmetro)
- Cabo branco: 15, 45, 90
- Cabo amarelo: 20, 50 e 100
- Cabo vermelho: 25, 55, 110
- Cabo azul: 30, 60, 120
- Cabo verde: 35, 70, 130
- Cabo preto: 40, 80, 140
· Eu posso ter as limas da 1º série (ou 2º ou 3º) de 21mm, 25mm ou 31mm, o que aumenta é apenas o INTERMEDIÁRIO (ou haste).
OBS: Secção triangular= é uma lima tipo K Flex (é a mais flexível) 
Quadrangular= é uma lima tipo K
(Em uma canal mais curvo usamos a mais flexível (k Flex), e um canal reto usamos a lima tipo K)
· Limas tipo K Flex SÓ existe na 1º Série
- Limas tipo K Flex é de uma marca, Lima Flexofile é outra marca (mas são as mesmas limas, porém diferem na qualidade)
· Porque pré-curvei a lima na ponta (limas k 10 e 08-e essas limas só podem ser usadas uma única vez)? 70% dos forames saem lateralmente.
OBS: para introduzir a lima no canal, é com movimentos oscilatórios e com calma (nunca empurrar e nunca tracionar) até o comprimento de trabalho e começamos o movimento de limagem circunferencial, traciono (raspar) ao meio dia, traciono as três, traciono as seis, traciono as nove e volto para o meio dia.
· Qual nosso comprimento de trabalho? Ápice radiográfico menos 1mm
- ponta inativa secção triangular só 1º serie de 15 a 40
*Tipo k é ponta ativa, K flex é inativa (ou ponta romba)
26/02/2018
Anatomia e Abertura dos dentes anteriores superiores e inferiores
Incisivo Central Superior
· Comprimento médio: 22,60mm 
· Inclinações: 3º M-D e 15º V-P 
· Raízes: 1-100% 
· Canal radicular: 1-100% 
· Irrompimento: entre 7 e 8 anos 
· Término da rizogênese: entre 9-10 anos (*quando ela se completa acabou de formar o forame)
· Canal radicular: 1 - 100% 
· Raiz: única, reta em 75%
· Secção transversal: circular
· Considerações clínicas: 
- Presença do ombro palatino (saliência dentinária interna no terço cervical do canal radicular) (dá resistência ao dente, quando removido para fazer o canal o dente passa a ser mais frágil)
- Presença de cornos (ou divertículos) pulpares salientes no teto (precisa ser removido para não deixar o dente escurecer após o canal)
OBS: Localização: na parede palatina/lingual nas imediações da entrada do canal radicular. Tem como finalidade criar na região cervical mais resistência aos esforços mastigatórios.
Incisivo Lateral Superior
OBS: tem uma curvatura voltada para distal e palatina, isso faz com que seja o dente que mais sofre com cirurgias pq o dentista esquece de usar uma lima flexível e além disso precisa pré curvar a ponta da lima
· Comprimento médio: 22,10mm 
· Inclinações: 5ºM-D e 20ºV-P 
· Raízes: 1-100% 
· Canal radicular: 1-97% 
· Irrompimento: entre 8 e 9 anos 
· Término da rizogênese: entre 10-11 anos 
· Raiz: Única
· Secção transversal: oval
OBS: Característica principal: seu ápice tem uma inclinação muito maior que 5º graus, tanto é que é uma dilaceração (curvatura) apical voltada para distal e palatina (dilaceração-curvatura muito acentuada)
- Também tem o corno pulpares e os ombros palatinos
Canino Superior
*nunca tocar no cíngulo e cristas marginais de nenhum dente com a broca!!!!
· Comprimento médio: 27,20mm
· Inclinações: 17º V-P e 6º M-D
· Raízes: 1-100%
· Canal radicular: 1-100%
· Irrompimento: entre 11 e 12 anos
· Término da rizogênese: entre 13-15 anos
· Raiz: única, longa, reta, porém afilada no 1/3 apical (seu ápice é bem afilado)
· Secção transversal: oval (fica circular no terço apical)
· Canal Radicular: 1-100%
· Considerações clínicas:
- O canal no 1/3 apical é bem delgado, no 1/3 médio e 1/3 cervical, muito amplo com áreas de embolsamento (pq o terço médio e o cervical são amplos e acabam gerando essas bolsas parecida com “bolsas de cangurus”) 
Incisivos Central e Lateral inferiores
I.C.I
OBS: tem um achatamento na porção média da raiz, podendo fazer com que haja dois canais em uma única raiz
- Presença de 2 canais em 50% dos casos, dados atuais tomográficos.
- Necessidade da remoção de parte do cíngulo e ombro lingual (facilitando o acesso para encontrarmos os dois canais)
· Canal radicular: podendo apresentar bifurcação na parte mais larga da raiz devido ao grande achatamento que possui (esse canal, que é achatado pode se dividir em dois e acabar saindo no mesmo forame ou se dividir em dois e terminar em forames diferentes) 
· Comprimento médio: 21,00mm
· Inclinações: 0º M-D e 15º V-P
· Raízes: 1-100%
· Canal radicular: presença de dois canais em 50% dos casos
· Irrompimento: 6 e 7 anos
· Término da rizogênese: entre 9 – 10 anos
· Raiz: Única, reta; muito achatada no sentido mesiodistal
I.L.I
· Comprimentomédio: 22,30mm
· Inclinação: 0º M-D e 10º V-P
· Raízes: 1:100%
· Canal radicular: presença de dois canais em 50% dos casos
· Irrompimento: 7 e 8 anos
· Término da rizogênese: entre 10 e 11 anos
· Raiz: maior e mais volumosa em relação ao incisivo central e muito achatada
OBS: pensar como se o incisivo central e o lateral inferior como se fossem os mesmos dentes, como principal característica que podem apresentar em 50% dos casos 2 canais.
Canino Inferior
· Comprimento médio: 25,00mm
· Inclinação: 3º M-D e 2º V-L
· Raízes: 1-94% e 2-6% 
- Podemos encontrar 2 raízes em 6% dos casos
· Canal radicular: 1-88% e 2-12%
- Pode apresentar dois canais quando tiver apenas 1 raiz
· Irrompimento: 9-10 anos
· Término da rizogênese: entre 12-14 anos
· Raiz: reta ou curva para distal ou vestibular; achatada
Abertura coronária (ou cirurgia de acesso)
· Etapa cirúrgica inicial do tratamento endodôntico, se bem executada vai permitir a correta realização das demais etapas.
· Seu objetivo é permitir o acesso ao interior da cavidade pulpar (mais especificamente via câmara pulpar), por meio da remoção do teto da câmara pulpar e desgastes em regiões específicas (como cornos pulpares), a fim de facilitar a fase do preparo biomecânico e da obturação dos canais radiculares
Importantes conhecimento prévios para realização da abertura:
· Conhecimento da anatomia interna e externa
· Visão clínica dos dentes (posição e inclinações dos dentes no arco, no sentido vestibulolingual e mesiodistal)
· Interpretar radiografias
Etapas da abertura coronária
· Zona ou ponto de eleição (ponto que vou escolher para colocar a broca e começar a fazer a abertura)
· Direção de trepanação (olhar a inclinação do dente no arco para inclinar a broca)
· Forma de contorno (depois que achou a câmara pulpar, vou dar a forma de contorno no elemento dentário)
· Forma de conveniência ou desgaste compensatório (depois do ponto de contorno, eu vou remover o ombro palatino dando um desgaste compensatório ou uma forma de conveniência, *preciso do desgaste compensatório para que possa instrumentar adequadamente o canal)
Instrumental utilizado para abertura de coroa
- Instrumentos para abertura coronária: espelho plano, pinça clínica, sonda exploradora nº5, sonda endodôntica, curetas (escavadores de dentina) de haste longa.
- Brocas diamantadas para alta rotação: 1012, 1014, 1015, sendo uma 1012 e 1014 também de haste longa (HL), e 3080(tronco cônica de ponta inativa).
OBS: toda broca de ponta inativa é para trabalhar dentro do canal.
PONTO DE ELEIÇÂO
- Local onde iniciaremos a abertura; (lugar especifico para cada um dos dentes anteriores superiores e inferiores)
· Incisivos superiores e inferiores
- Neste grupo dental a zona de eleição é na face palatina próximo a região do cíngulo. Para facilitar a localização, devemos respeitar o cíngulo, as cristas marginais mesial e distal e 3 a 4mm da borda incisal para os incisivos ou ponta de cúspide para os caninos.
· Caninos superiores e inferiores
Seguem-se as mesmas orientações dos incisivos, ou seja, na face palatina próximo à região do cíngulo, empregando a ponta diamantada proporcional, em alta rotação.
OBS: nos incisivos a forma de contorno é triangular (com a base do triângulo voltada para a borda incisal) e no canino a forma de contorno é oval (ou elíptica)
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO
- Inclinação dada à broca de acordo com a posição do dente no arco.
- Trajetória a ser seguida com a broca, observando a inclinação dos dentes no arco e radiografia para diagnóstico a fim de alcançar a câmara pulpar em sua porção conveniente e segura.
Existe duas direções para dentes anteriores:
- Primeiro perpendicular à face palatina do dente, eliminando apenas o esmalte.
*quando a parte ativa da broca desaparecer, é pq já desgastei esmalte e já estou na dentina, nesse momento eu mudo a direção de trepanação.
- Segundo direcionamos paralelamente ao longo eixo do dente, removendo-se a dentina até atingir a câmara pulpar desenhando a forma de contorno com a remoção de todo o teto da câmara pulpar. Nesta fase finalizamos, com a broca esférica, a forma de contorno, que é triangular com a base voltada para a borda incisal para os incisivos e forma de contorno oval para os caninos.
*Ao atingir a câmara pulpar, geralmente temos a sensação de cair no vazio.
FORMA DE CONTORNO
- Determina a forma cavitária de acesso a cavidade. 
- É preciso remover o teto, os cornos pulpares, áreas retentivas; a forma de contorno é dada pela broca esférica.
 *incisivos – triangular (base do triângulo voltada para incisal)
 *Caninos – oval (ou elíptica)
DESGASTE COMPENSATÓRIO OU FORMA DE CONVENIÊNCIA
- Removendo interferências, como o ombro palatino nos dentes anteriores, com a broca 3080 (tronco cônica de ponta inativa)
- Consiste na remoção dentinária em partes estratégicas da câmara pulpar e/ou entrada do canal, permitindo o acesso das limas endodônticas no interior do canal radicular.
· Incisivos superiores e inferiores
É realizada com as pontas diamantadas tronco cônicas de ponta inativa para alta-rotação (geralmente usamos a 3080). Nessa etapa removemos o ombro palatino, permitindo assim melhor acesso ao canal radicular das limas endodônticas, invadindo um pouco o cíngulo para uma melhor visualização. Lembrando-se que devemos TER O CUIDADO de não tocar na borda incisal com esta broca diamantada de alta rotação.
· Caninos superiores e inferiores
Semelhante aos incisivos. Na fase do desgaste compensatório /forma de conveniência, é que eliminamos a proeminência de dentina (ombro), a qual interfere no acesso ao canal radicular, além de impedir o acesso das limas às paredes internas formadas por embolsamentos.
OBS: se tocar na borda incisal, vai fragilizar mais ainda a estrutura dentária e vai alterar a cor do dente.
· I.C.S, I.L.S, C.S e C.I sempre vamos usar a broca esférica diamantada 1014 
· I.C.I e I.L.S sempre usar a broca esférica diamantada 1012
Erros mais comuns:
· Perfuração na parede vestibular e nas paredes proximais
· Degrau nas paredes da câmara pulpar
Odontometria
Trata-se do método para determinação do limite apical de trabalho (CR ou CRT), no qual fica 1mm aquém do fundo do ápice radiográfico.
Técnicas: - Método radiográfico
 - Método eletrônico
Método de Ingle (método radiográfico)
· Obter para diagnóstico o comprimento aparente do dente (CAD)
· Desse comprimento aparente (CAD), vamos subtrair 3mm, obtendo um comprimento de trabalho provisório (CTP) que será passada para uma lima escolhida ao acaso que irá se ajustar no canal radicular (a lima é escolhida por tentativas, até que se encontre uma que fique justa no canal).
· CTP = CRD, (então para ficar mais fácil não precisa subtrair 3mm, depois de determinado o CRD, subtrai 1mm do tamanho real do dente (DRD) para ele chegar no comprimento de trabalho-CT)
· Outra opção é calcular quanto a lima tem que avançar para ficar 1mm aquém do fundo radiográfico.
OBS: tenho que ficar sempre 1mm aquém do ápice radiográfico que é teoricamente o limite CDC.
IAI = Instrumento apical inicial (escolhido por tentativas ao acaso, que se aprende e se ajusta a paredes dos canais)
05/03/2015
Irrigação meios físicos, mecânicos e químicos 
(Preparo quimiomecânico)
O preparo quimiomecânico é dividido em três meios:
Meios mecânicos: são os instrumentos manuais de aço inoxidável (lima tipo k e limas tipo k flex) 
Meios químicos: são as soluções químicas empregadas durante a irrigação dos canais radiculares
Meios físicos: Irrigação, sucção e deixar o canal inundado da solução irrigadora (ato de irrigar, de lavar o canal das soluções e sugar) 
*Canal radicular deve sempre estar inundado com essa solução
OBS: para a irrigação colocar stop e conforme for irrigando ir fazendo a sucção 
Meios químicos:
Soluções químicas empregada
· Hiploclórito de sódio (NaOCl) à 1% (remove a parte orgânica) –BIO
· Clorexidina à 2% - NECRO
· EDTA (remove a parte inorgânica – smear layer)
· Soro fisiológico
Finalidade da irrigação no preparo quimiomecânico em BIOPULPECTOMIA:
· Remover restospulpares e sangue infiltrado nos túbulos dentinários prevenindo o escurecimento da coroa dental
· Remover raspas de dentina, camada residual (smear layer) e debris (são restos de raspa de dentina, resto da camada residual...)
· Diminuir a tensão superficial nas paredes do canal radicular
Finalidades da irrigação no preparo quimiomecânico em NECROPULPECTOMIA:
· Além das finalidades já vista anteriormente, além de remover mecanicamente e quimicamente o biofilme bacteriano que está dentro do canal (em NECRO tem os microrganismos)
Objetivos da irrigação:
· Eliminar restos pulpares (quando a polpa está viva), sangue, restos necróticos e raspas da dentina (debris-lixo dentro do canal)
· Molhar, lubrificar as paredes do canal
· Diminuir a tensão superficial da dentina 
· Remover a camada residual smear layer
· Diminuir a microbiota do canal radicular
Objetivos da Sucção:
· Anular pressão endodôntica produzida pela irrigação
· Renovação das soluções irrigadoras
· Aliviar região periapical de exsudatos
Princípios da irrigação
· A agulha não deve obstruir a luz do canal radicular, para permitir o refluxo da solução irrigadora (evitando acidentes)
· A solução deve fluir suavemente, sob leve pressão no embolo da seringa (gotejando)
· Movimentos lentos seguidos de vai e vem
· A irrigação deve ser seguida, pela sucção constante (para que haja a renovação da solução irrigadora)
· A irrigação deve ser feita após qualquer movimentação da lima dentro do canal
· Quanto maior o volume de líquido irrigador usado durante a irrigação maior a eficiência de limpeza (maior a qualidade de limpeza)
· A irrigação é continua (até que se observa quando não está mais saindo restos de debris do canal)
SUSPENSÃO DE FRAGMENTOS
· Manter os fragmentos orgânicos e inorgânicos liberados durante a instrumentação em suspenção
Objetivos:
· Impedir sedimentação (pq acaba entupindo o canal se os fragmentos não são retirados)
Agulhas NAVITIPS (são da ultradent) (agulhas para irrigação)
Branca Amarela Azul Verde
17mm	 21mm 25mm 27mm
OBS: até onde deve chegar a agulha no canal? Até o início do terço apical, terminando o terço médio
Irrigação/sucção com pressão positiva
- A irrigação deve ser executada mantendo se um trajeto de refluxo dentre a câmara injetora e o canal radicular
E extrusão de hipoclorito para os tecidos periapicais é um dos acidentes mais alarmantes, devido suas manifestações clínicas imediatas, provocando dor intensa e edema instantânea. Exigindo do profissional tratamento imediato, o qual serve apenas como atenuante, devendo aguardar a remissão dos sintomas por meio do acompanhamento do paciente.
OBS: Clorexidina tem um grave defeito, não dissolve tecido vivo 	 
*Qual solução devemos escolher para atuar no sistema de canais? NaOCl (hipoclorito à 1%) + EDTA
Concentrações do NaOCl
· 0,5% liquido de dakin
· 1,0% solução de Milton
· 2,5% solução de labarraque
· 4-5% solução de soda clorada
OBS: Quais são as propriedades do hipoclorito? Baixar a tensão superficial, neutraliza parcialmente os produtos tóxicos, bactericida, favorece a instrumentação, Ph alcalino, dissolve, desidrata e solubiliza as substâncias proteicas, ação rápida, dupla ação detergente, não irritante.
- Porque o hipoclorito dentre várias soluções foi eleito a solução principal? pq ele consegue englobar o maior número de propriedades necessárias para uma boa solução irrigadora, embora ele tenha uma ação irritante em caso de acidentes
Indicações para Clorexidina:
· Dentes com ápices abertos (rizogênese incompleta)
· Perfurações
· Quando o caso envolve risco de extrusão da solução além do ápice
· Alérgicos ao hipoclorito
OBS: duas características boas, ela adere a superfície e fica soltando o seu poder antimicrobiano
Mas tem um grande defeito ela não dissolve tecido pulpar (mas é a segunda opção depois do hipoclorito)
Água de Cal
Solução saturada de hidróxido de cálcio PA. Em água destilada 0,14 mg de ca(OH) em 100ml de água
Indicações:
· Dentes com rizogênese incompleta
· Forame apical amplo
· Tratamento conservador da polpa 
· Hemorragia pulpar (começa a irrigar com a água de cal)
OBS: quando terminamos de instrumentar (preparar e lavar o canal), fazemos a Limpeza Final
EDTA
· Tem ação autolimitando
· Precisa ser agitado dentro do canal
· Só atua na parte inorgânica (smear layer)
OBS: atua na parte orgânica = hipoclorito
Atua na parte inorgânica = EDTA 
OBS: inundar o canal com EDTA e agitar com a lima por 3 minutos dentro do canal, foi substituído pelo easy clean que é mais rápido e mais eficaz. 
Esse material é colocado no contra ângulo com velocidade baixa, vai inundar o canal com EDTA, o easy clean vai ser colocado na polpa com um recuo de 2mm e ser agitado por durante 30 segundos 
*o easy clean é descartável
O final vai ser irrigado com soro
Protocolo:
· 30 segundos EDTA
· Irrigar e inundar com soro fisiológico 
· 30 segundos Soro
· Irrigar e inundar com soro fisiológico 
OBS: Depois fazer a secagem com os cones de papel do tamanho do canal
Fases operatórias do tratamento endodôntico
Anestesia
Abertura coronária
Preparo
Antes de iniciar o PQM devemos fazer a Odontometria
SIGLAS DA ODONTOMETRIA: 
CAD: 25mm
CAD: -3mm = 22mm (esses 3mm são uma margem de segurança)
CTP: Comprimento provisório (22mm)
OBS: Passo essa medida para as limas e provo até encontrar uma que fique justa para radiografar.
*Radiografo e vejo se a lima ficou 1mm aquém do ápice radiográfico.
CT = 24mm – comprimento de trabalho
Passo essa medida para a lima
CAD: comprimento aparente do dente – menos 3mm (que é a margem de segurança, com a lima recuamos e avançamos até encontrar o CT)
PREPARO QUIMIOMECÂNICO
Conceito
· Confecção de anteparo apical (batente) (*para confeccionar esse batente, tenho que pegar as paredes do canal e deixa-las divergentes/cônicas no sentido apico cervical)
· Preparo divergente do canal radicular no sentido ápice / coroa (conicidade)
· Facilitando a 	irrigação e obturação
Objetivos:
· Promover um preparo divergente de apical para cervical cônico 
· Criar um batente apical
· Eliminar todo o substrato do interior dos canais (com a irrigação)
Finalidades nas Biopulpectomias
Conceito
· Combater uma possível infecção
· SOLUÇÃO IRRIGADORA usada: hipoclorito de sódio à 1% (solução de Milton)
Finalidades das Necropulpectomias
· Remover restos necróticos, dentina
· Remover a camada residual (smear layer) 
Técnica de Instrumentação
· Técnica escalonada regressiva PROGRAMADA (regressiva que começa da apical)
- Indicada para tratamento de biopulpectomia em canais retos ou com curvatura moderada (canais retos e amplos)
- Usados em incisivos e caninos
- Dentes com canais amplos
- O que interessa é o CT
Determinado o CT, achamos o IAI, o primeiro instrumento, escolhido ao acaso, que se prende, se ajusta as paredes do canal dentinários, no limite do CDC, ou seja, 1 mm aquém do ápice radiográfico, no CT. É esse instrumento que iniciará o preparo do batente apical (iniciara o preparo quimiomecânico).
OBS: Descreve o IAI: é o instrumento apical inicial é o primeiro instrumento depois de provas vários instrumentos é escolhido ao acaso, mas foi o primeiro que ficou justo, preso as paredes do canal no limite CDC
Encontrou o CT e o IAI?
Irrigue, inunda o canal com solução irrigadora e passe as brocas de Gates.
São 6 Gates, de números variados de 1 a 6, em baixa rotação com velocidade máxima em sentido horário, só se trabalha nesse sentido!
OBS: Sempre deve ser usada em ordem decrescente 
A número 1 é a mais fina na ponta (no meio da ponta) equivalente a uma lima de 0,50
A número 2 é equivalente a uma lima de 0,70
A número 3 é equivalente a uma lima de 0,90
A número 4 é equivalente a uma lima de 1,10
A número 5 é equivalente a lima 1,30
A número 6 é 1,50 (não existe lima 1,50 de diâmetro) 
OBS: dá para identificar a broca Gates pela quantidade de anéis na broca, Gates 1 = 1 anel, Gates 2 = 2 anéis ... (sempre usar a Gates em ordem decrescente)
Depois de passar as Gates com muita irrigação, levamos o IAI no CT parainiciar a confecção do batente apical
- Anotar quantos milímetros a Gates desceu (se a broca Gates desceu toda no canal, ela desceu 17mm sempre)
*Cinemáticas (modo de trabalho da lima): a lima tipo K: 1 oscilando para não avançar no canal entra e sai oscilando, 2º limagem (raspo ao meio dia, raspo as 3 horas, raspo as 6 horas, raspo as 9 horas 12 horas – assim vou dando conicidade ao canal) duas voltas no relógio e depois, raspagem, irrigação e sucção
BATENTE APICAL 
É um anteparo, uma abertura, confeccionado 1 mm aquém do ápice radiográficas, que tem por objetivos limitar a nossa obturação dentro do campo de ação do endodontista.
- Com o IAI no CT iniciamos a confecção apical 
Portanto, uma vez encontrados o CT e o IAI, e usados as Gates no 1/3 cervical e médio, iniciamos a confecção do batente apical.
- Para fazermos o batente apical, preciso do IAI + três limas de D acima do D inicial do IAI 
EX: CT = 24 mm IAI = 30
Selecionar 3 limas de diâmetro acima do IAI ex: 30, 35, 40, 45
OBS: sempre deixar o canal irrigado, e para fazer o batente trabalhar com o CT
*A última lima que foi usada para confecção do batente, vai ser meu IM
Técnica escalonada regressivo programada 
Recuo programado de 1 em 1 mm
EX: 
IM = LK45 com 22 mm (CT)
 LK50 com 21 mm
IM = LK45 com 22 mm (CT)
 LK55 com 20 mm 
IM = LK45 com 22 mm (CT)
 LK60 com 19 mm
IM = LK45 com 22 mm (CT)
 LK70 com 18 mm
OBS: Vamos escalonar até o comprimento onde atuou a última Gates utilizada ou até 5 limas acima do IM (por exemplo, se meu CT é 22mm e eu usei a Gates até os 17 mm, esses 5 mm de diferença eu vou escalonar)
*Manter sempre limpo o instrumento após sua atuação no canal (lembrando que ele pode voltar a qualquer momento no canal) – passar em uma gaze com álcool 
ATENÇÃO
· Observar qual o comprimento chegou a última Gates utilizada em ordem decrescente
· Iniciamos o escalonamento regressivo programado de 1 em 1 mm, até o comprimento onde atuou a última Gates
· Durante o escalonamento repassar sempre o Instrumento Memória (IM) no CT (para não entupir o canal)
27/03/2018
Obturação
Objetivo da obturação:
É o completo preenchimento do sistema de canais radiculares até o limite CDC, onde confeccionamos o batente apical (1mm aquém do ápice radiográfico)
Limite ideal da obturação:
A obturação deverá ser realizada no CT, ou seja, 1mm aquém do ápice radiográfico (onde confeccionamos o batente apical)
Materiais Obturadores:
· Cones de guta percha
· Cimento endodôntico
Cones principais (igual ao das limas)
- 1º SÉRIE 15, 20, 25, 30 ,35, 40
- 2º SÉRIE 45, 50, 55, 60, 70, 80
OBS: no brasil não tem terceira série
*Se precisarmos de um cone da terceira série será preciso fazer a confecção manualmente.
CONES AUXILIARES
XF ou B7 ou R7 = extra fino
FF ou B8 ou R8 = fino fino
MF = médio fino
F = fino
FM = fino médio
M = médio
OBS: nossa indicação...
- extra finas XF ou B7 ou R7 (iguais) e os
- fino fino FF ou B8 ou R8
ESPAÇADORES (XF, FF, MF, F FM, M) ou (A, B, C, D) – Depende da marca
· São instrumentos sem parte ativa (lisos)
· Para abrir espaços durante a obturação entre o cone principal e a parede do canal para colocar no lugar desse espaço aberto os cones auxiliares
OBS: sempre usar o espaçador maior que o cone que vou usar
ETAPAS DA OBTURAÇÃO
Cone principal igual ao IM
*O cone principal deverá ser selecionado de acordo com a última lima utilizada no comprimento de trabalho (CT) que finalizou a confecção do batente apical.
OBS: pode ser um cone de diâmetro acima e/ou abaixo do IM desde que esteja “justo” no CT
DESINFECÇÃO dos cones de guta percha na placa de petri
1. Os cones devem ser inseridos por 1 minuto em NaOCl a 2,5%
1. Ser levados ao álcool absoluto (cerca de 1 minuto)
1. Os cones devem permanecer sobre uma gaze esterilizada para secagem
OBS: a pinça clínica toca na referência, no mesmo lugar que tocou o cursor (stop de borracha da lima) = CT
Régua calibradora (calibrar antes de usa-lo)
Cimentos endodônticos
· Tempo de trabalho
· Atividade antimicrobiano
· Estabilidade dimensional
· Não ser solúvel
· Radiopacidade
· Não escurecer a estrutura dental
· Adesividade
· Fácil remoção
· BIOCOMPATIBILIDADE (pq ele pode extravasar para o periápice)
Temos duas técnicas do assentamento de cimento
- TÉCNICA CLÁSSICA
 Leva-se o cine principal “lambusado” “envolvido” pelo cimento endodôntico
Indicação:
· Quando utilizamos cimentos biológicos (técnica mais utilizada)
- TÉCNICA BIOLÓGICA CONTROLADA
 O assentamento do cone principal, no canal radicular, se dá com o cone envolto pelo cimento endodôntico exceto na sua extremidade apical.
Indicação:
· Quando empregamos cimentos não biológicos (deixando a ponta do cone de guta percha em contato com os tecidos periapicais). EX: cimentos a base de oxido de zinco e eugenol
OBS: Medida dos espaçadores = CT – 1mm
Condensação Lateral Ativa
Lembrando que o espaçador deve chegar, pelo menos, a 1 mm menor do que o CT, tentando levar sempre um espaçador mais calibroso, abrindo mais espaço possível para colocação dos cones auxiliares mais finos (XF ou B7 ou R7)
Condensação vertical
Corte dos cones na entrada do canal com instrumento aquecido e, a seguir, condensação vertical com instrumento frio!
OBS: como saber se cortei a guta percha corretamente no nível cervical? Pegar a pinça clinica pela face vestibular do dente, uma ponta da pinça dentro do canal e a outra fora, e observar se chegou na cervical pela vestibular.
Depois disso, limpar o canal com algodão e álcool para retirar todos os resíduos.
No final do tratamento endodôntico, fazer o selamento provisório
· Canal obturado
· Coltosol (fina camada)
· Ionômero de vidro (grossa camada)

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