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PIM 7 270919 PIM VII

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM VII
Hospital de Santa Fé PR
PARANÁ 
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
Gestão hospitalar
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM VII
Hospital de Santa Fé PR
Michelle Aires Da Silva 	R.A. 1890793
Projeto integrado multidisciplinar– PIM VII, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no curso superior de tecnolgia de gestão hospitalar.
Orientador: Ma. Valdice Pólvora
 
PARANÁ 
2019
SUMÁRIO
RESUMO	4
INTRODUÇÃO	5
CAPITULO 01 – EPIDEMIOLOGIA	6
1.1	Definição e perspectiva históriCa da epidemiologia	6
1.2 Aplicações da epidemiologia	8
1.3 Processo saúde-doença	11
1.4 indicadores de saúde	12
1.5 Medidas de frequência de doenças	12
1.6 indicadores de saúde: tipos e aplicações	13
1.7 outros indicadores	18
1.8 Distribuição das doenças no tempo	19
1.9 Principais sistemas de informação em saúde	22
CAPÍTULO 2 – GESTÃO DE MARKENTING	24
2.1 O ambiente externo do hospital de Santa fé	24
2.2 Exploração da marca e estratégica de comunicação no hospital pesquisado	26
2.3 Origens dos Desafios	27
2.4 A Gestão e o Marketing no Hospital de Santa Fé	28
CAPÍTULO 3 – BIOESTATÍSCA	30
3.1 Definição dos grupos bioestatísca	30
3.2 Gráficos e Tabelas do hospital de Santa fé	32
CAPÍTULO 4 – CIÊNCIAS SOCIAIS	37
4.1 Atividades exclusivas do Estado do PR e na cidade de Maringá.	37
CONCLUSÃO	40
REFERÊNCIAS	42
RESUMO
O Projeto PIM VII foi realizado através da disciplinas de Epidemiologia, Ciências Sociais, Bioestatísticas e Gestão de Marketing do hospital de Santa Fé PR. 
Foi projetado como base a disciplina Epidemiologia, portando dito os seguintes conceitos básicos e uma delas vendo aqui relatar a sua importância na coleta de dados para o sistema de informação de saúde e do hospital de Santa Fé. Aqui vocês vão ver os tipos de indicadores de Epidemiologia e as principais tendências de morte e adoecimento no Brasil e pouco da nossa cidade de Santa Fé PR.
 E como fonte de pesquisa escohi o hospital de santa fé onde foi adotada algumas ações nos casos de epidemia em toda cidade e dentro do hospital e acoões de tratamento para melhoria dessas doenças, onde citamos também a gestão de marketing onde cita alguma forma de mídia e projeto feito dentro do hospital para a melhoria dos pacientes e da organização em relação a midia.
Em Gestão de Marketing podemos conhecer os ambientes da gestão do hospitalar de santa Fé, que afetam direta e indiretamente no desenvolvimento de marketing e a exploração da marca e estratégia de comunicação no hospital.
 Na disciplina Bioestatística, conheceremos os ambientes de uma organização que afetam direta e indiretamente o desenvolvimento de marketing e a exploração da marca e estratégia de comunicação no hospital de santa fé. 
E sobre Ciências Sociais, foi relacionados os processos de mudanças que teve um pouco no nosso Brasil e a participação do Estado, as relações de poder e o impacto na urbanização com o crescimento da população e o estado de epidemiologia na cidade de Santa Fé PR e região do brasil. 
 
Palavra(s)-Chave: Epidemiologia, Ciências Sociais, Bioestatísticas e Gestão de 
Marketing. 
INTRODUÇÃO
O projeto P IM VII foi desenvolvido através das disciplinas Epidemiologia, Ciências 
Sociais, Bioestatísticas e Gestão de Marketing. 
Estou no 3 semestre do curso de Gestão hospitalar pela faculdade UNIP, onde a base estudada aqui foi o hospital de Santa Fé, onde teve um grande levantamento através de pesquisas na cidade e investigação feita na cidade, especializado em cuidados à pacientes com doenças crônica e prevenção de do gurpo de Epidemiologia da cidade. Aqui vou relatar o pontos de mapeamento onde identifiquei agulguns pontos para ser citado, projetado e comentando alguns fatores críticos como conclusão. Falando falando entretanto então sobre Epidemiologia no hospital de Santa Fé.
CAPITULO 01 – EPIDEMIOLOGIA
 Conceitos básicos de epidemiologia
Aqui vamos alguns e detalhar alguns detalhes sobre epidemiologia, sua evolução histórica e suas principais aplicações no campo da saúde. Em seguida, serão apresentados os conceitos sobre o processo saúde-doença, a definição de risco em epidemiologia e os principais modelos utilizados para representar os agentes etiológicos em epidemiologia.
Epidemiologia foi conhecido pelo Hipócrates há mais de 2000 anos nas análises ambientais causadores de doença. Etimologicamente, “epidemiologia” significa o estudo que afeta a população (epi=sobre; demio = povo; logos = estudo). Na maior parte da epidemiologia vamos citar um pontos importante sobre a poulação humana, mas também deixar claro que existe a epidemiologia veterinária que exerce papel importante na interação dos seres humanos com os animais, onde teve o surgimento de doenças conhecidas como zoonoses. Entretanto aqui vamos detalhar sobre a epidemiologia que teve índice como a principal ciência de informação de sáude, que trata dos vários fatores gen éticos, sociais ou ambientais e condições, derivados de exposição microbiológica, tóx ica, traumática e outros, que determinam a ocorrência e a distribuição de saúde, doença, defeito, incapacidade e morte entre os grupos de indivíduos. O objetivo geral da epidemiologia é reduzir os problemas de saúde na população, suas aplicações dependem do diagnóstico, das possibilidades que possam ser visibializadas, das pesquisas, da situação de saúde do povo e também dos aspectos que determinam a doença, além do embate para que o quadro da região seja contornado. Veremos a seguir alguns exe mplos de onde a epidemiol ogia pode ser u tilizada no campo da saúde:
Informar a situação de saúde da população e determina as frequências, o estudo da distribuição dos eventos e o diágnostico dos principais problemas de saúde verificados, identificando também as partes da população que foram afetadas, em maior ou menor proporção.
1.1 Definição e perspectiva históriCa da epidemiologia
Epidemiologia é definida como a ciência que estuda o processo saúde, doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde (ROUQUAYROL; GOLDBAUM; SANTANA, 2013).
O significado etimológico do termo epidemiologia deriva do grego (PEREIRA,
2013):
Portanto, de forma simplificada, o termo “epidemiologia” significa o estudo sobre a população, que direcionado para o campo da saúde pode ser compreendido como o estudo sobre o que afeta a população.
A epidemiologia congrega métodos e técnicas de três áreas principais de conhecimento: estatística, ciências biológicas e ciências sociais. A área de atuação da epidemiologia é bastante ampla e compreende em linhas gerais (PEREIRA,2013):
» o ensino e pesquisa em saúde;
» a descrição das condições de saúde da população;
» a investigaçãodos fatores determinantes da situação de saúde;
» a avaliação do impacto das ações para alterar a situação de saúde.
A epidemiologia vem aqui relatar os princípio básico é o entendimento de que os eventos Indiciado à saúde (como doenças, seus determinantes e o uso de serviços desaúde) não se distribuem ao acaso entre as pessoas. Há grupos populacionaisque apresentam mais casos de certo agravo, e há outros que morrem mais pordeterminada doença. Tais fatores influenciam o estado de saúde das pessoas não se distribuem igualmente na população, portanto, acometem mais alguns grupos do que outros (PEREIRA, 2013). Em síntese, pode-se afirmar que a distribuição das doenças na população é influenciada pelos aspectos biológicos dos indivíduos, pelos aspectos socioculturais e econômicos de sua comunidade e pelosaspectos ambientais do seu entorno, fazendo com que o processo saúde-doença se manifeste de forma diferenciada entre as populações.
Da antiguidade até o século XIX
Os primeiros registros sobre a concepção da epidemiologia enquanto manifestação
da doença nos indivíduos e nas populações datam da Grécia Antiga, período em que se acreditava que as enfermidades e seus desfechos (cura ou morte) eram
consequências da punição ou indulgência dos deuses e demônios.
Contrapondo-se a tal crença, o médico grego Hipócrates, ao analisar o processode adoecimento com base no pensamento racional, afastou-se das teoria sobrenaturais
vigentes na época e a elas se contrapôs, introduzindo o conceito de doença como produto das relações complexas entre o indivíduo e o ambiente que o cerca, o que se aproxima muito do modelo ecológico da produção de doenças, vigente até os dias atuais (PEREIRA, 2013).
A teoria de Hipócrates foi perpetuada na Roma Antiga pelo médico Galeno, mas perdeu força e foi substituída pela Teoria Miasmática ou Teoria dos Miasmas, perdurou até meados do século XIX. Tal teoria explicava a má qualidade do ar como causa das doenças.
Do século XIX aos dias atuais
Durante a segunda metade do século XIX, a epidemiologia sofreu uma grande
revolução a partir dos estudos pioneiros do médico e sanitarista britânico John
Snow sobre a epidemia de cólera em Londres (1849-1854). Com base no mapeamento dos casos, óbitos, do comportamento da população (consumo de água) e dos aspectos ambientais da localidade em estudo, ele conseguiu incriminar o consumo de água contaminada como responsável pela ocorrência da doença. Tal
constatação só pode ser confirmada 30 anos mais tarde, com o isolamento do agente etiológico da doença (SNOW, 1999; PEREIRA, 2013).
Ao final,relatou que as feições clínicas da doença revelavam que “o veneno da cólera entra no canal alimentar pela boca, e esse veneno seria um ser vivo, específico, oriundo das excreções de um paciente com cólera. [...] Assinalou, afinal, que o esgotamento insuficiente permitia que os perigosos refugos dos pacientes com cólera se infiltrassem no solo e poluíssem poços” (ROSEN, 1994).
Outro cientista marcante do século XIX foi o francês Louis Pasteur (1822-1895), considerado o “Pai da Bacteriologia”, pois identificou inúmeras bactérias e tratou diversas doenças. Ele influenciou profundamente a história da epidemiologia, pois
introduziu as bases biológicas para o estudo das doenças infecciosas (PEREIRA,
2013), determinando o agente etiológico das doenças e possibilitando o estabelecimento
futuro de medidas de prevenção e tratamento. Sem sombra de dúvidas os séculos XIX e XX foram marcados pela influência
da microbiologia sobre a epidemiologia, uma vez que permitiu não apenas identificar
os principais agentes etiológicos envolvidos na transmissão de doenças
infectocontagiosas responsáveis por altas taxas de morbimortalidade (tuberculose,
influenza, varíola, peste, entre outras), mas também possibilitar o desenvolvimento
de medidas de prevenção e tratamento dessas enfermidades. Nesse período, a epidemiologia ganhou destaque científico e acadêmico, com
a construção de inúmeros institutos de pesquisa no Brasil e no mundo (Fundação
Oswaldo Cruz, Instituto Pauster, London School of Hygiene & Tropical Medicine, etc.)
e a ampliação da sua área de atuação, que culminou na subdivisão desta ciência,
como é o caso da Epidemiologia Nutricional, que, segundo Pereira (2013), elucidou
as causas de algumas doenças tidas como infecciosas, mas que, na realidade,
eram de natureza nutricional. Afirmam que no final do século XX até os dias atuais, a epidemiologia se firmou enquanto ciência, baseada em pesquisas e evidências científicas
que visam à determinação das condições de saúde da população e à busca sistemática dos agentes etiológicos das doenças ou dos fatores de risco envolvidos no seu aparecimento, através de diferentes tipos de estudos.
1.2 Aplicações da epidemiologia
Como observado no tópico anterior, a epidemiologia tornou-se ao longo dos anos uma ciência ampla que abriga inúmeras áreas do conhecimento e muitas subdivisões, tais como (PEREIRA, 2013):
No entanto, em linhas gerais, ela apresenta três grandes áreas de atuação
(PEREIRA, 2013):
» epidemiologia clínica;
» epidemiologia investigativa;
» epidemiologia nutricional;
» epidemiologia de campo;
» epidemiologia descritiva;
» etc.
Diagnóstico da situação de saúde
O diagnóstico da situação de saúde consiste na coleta sistemática de dados
sobre a saúde da população, informações demográficas, econômicas, sociais,
culturais e ambientais, que servirão para compor os indicadores de saúde. Apesar
de parecer uma tarefa simples, o diagnóstico da situação de saúde apresenta
minúcias importantes para a sua realização (PEREIRA, 2013).
O epidemiologista ou profissional de saúde que pretenda realizar tal diagnóstico
deve dominar a fundo conceitos e ferramentas da epidemiologia para que sua
avaliação não apresente erro metodológico (ROUQUAYROL; GURGEL, 2013):
 
1 No planejamento Exemplo: viés de seleção, de amostragem e desegmento.
2 Na execução Exemplo: coleta de dados incompleta ou de dados que não serão úteis para a construção de indicadores de saúde.
3 Na análise de dados Exemplo: erro no cálculo dos indicadores de saúde.
O diagnóstico de situação de saúde tem como principais objetivos a construção
de um plano de ação em saúde que venha a minimizar os problemas identificados
e a formulação de hipóteses sobre os fatores envolvidos na construção manutenção de um cenário epidemiológico.
Investigação etiológica
No final do século XIX até meados do século XX, foi dado um grande enfoque às doenças infectocontagiosas, tendo em vista a evolução da microbiologia e a grande prevalência de doenças infecciosas no mundo (PEREIRA, 2013).
Inicialmente, foi adotada uma abordagem unicausal para o processo de adoecimento,
ou seja, toda doença apresentava um agente etiológico que, uma vez identificado, poderia ser combatido.
Controle de doenças por meio da
Controle por meio de vacina
Exemplo: poliomielite, varíola, febre
Tifoide.
Controle de doenças por meio de tratamento.
Exemplo: tuberculose, hanseníase.
Tal abordagem também serviu para doenças não infecciosas, como é o caso do “bócio endêmico”, que foi praticamente eliminado pela iodação do sal de cozinha.
Alguns exemplos das descobertas propiciadas por essa abordagem são (PEREIRA, 2013):
» os numerosos fatores associados à ocorrência da asma brônquica. Exemplos:
» infecções, exercício;
» estresse emocional;
» exposição a alérgicos;
» etc.
» a etologia das doenças coronarianas. Exemplos:
» obesidade;
» níveis de colesterol;
» sedentarismo;
» tabagismo;
» etc.
Determinação de risco
O conceito de risco na epidemiologia está diretamente associado à ocorrência
de doenças na população, fugindo um pouco das concepções de causalidade individual
apresentadas acima.
Em epidemiologia, o risco pode ser definido como “o grau de probabilidade
da ocorrência de um determinado evento” (PEREIRA, 2013); ou como “a probabilidade
de ocorrência de um resultado desfavorável, um dano ou um fenômeno
indesejado. Deste modo, estima-se o risco ou probabilidade de que uma doença exista por
meio dos coeficientes de incidência e prevalência” (CLAP-OPAS/OMS, 1988).
Existem várias derivações do conceito de risco na epidemiologia, mas as duas
mais importantes são as seguintes medidas de associação: Risco Relativo ou Razão
de Risco (RR) e Razão de Chances ou Odds Ratio (OR).
Em outras palavras, o RR “é a razão de dois riscos; a razão entre duas taxas de
incidência ou de mortalidade. Corresponde ao risco da doença entre os indivíduos
que tenham tido uma dada exposição dividido pelo risco da doença entre aqueles
que não tenham tido esta exposição” (PEREIRA,2013).
A interpretação do resultado da razão ou do RR é a seguinte:
 RR > 1: a exposição é um fator de risco.
 RR < 1: a exposição é um fator de proteção.
 RR = 1: não houve associação entre a exposição e a doença, ou seja, o risco de adoecer não depende da exposição.Imagine que o RR obteve como resultado 1,3 (ou seja, RR>1). Isso significa dizer que os indivíduos expostos têm um risco 1,3 vezes maior de desenvolver a doença, ou um risco 30% maior de desenvolver a doença. Agora imagine que o RR obteve como resultado 0,2 (ou seja, RR<1). Isso significa dizer que os indivíduos expostos têm um risco 0,2 vezes menor de desenvolver a doença, ou um risco 20% menor de desenvolver a doença, o que significa dizer que o fator de exposição é, na verdade, um fator de proteção. As chances ou Odds Ratio (OR) respondem à seguinte dúvida: se a chance de desenvolver a doença no grupo de expostos é maior (ou menor) do que no grupo de não expostos, a grande diferença do RR para a OR é o fato de que não se trata mais de risco ou probabilidade de adoecer, trata-se da chance de adoecer (KALE; COSTA; LUIZ, 2013).
Determinação de prognósticos
Permitem quantificar o prognóstico, ou seja, se o indivíduo, caso seja portador de determinada doença (alteração genética, biológica, psíquica, etc), terá ou não maior probabilidade de apresentar complicações ou menor/maior tempo de sobrevida.
Para tanto, o indicador que quantifica a presença ou intensidade de um fator de risco que está associado ao curso de uma enfermidade é denominado de “fator de prognóstico”. Em outras palavras, o fator de prognóstico pode ser definido como parâmetros passíveis de serem mensurados no momento do diagnóstico e que possam servir como preditores de sobrevida de um paciente. O fator de prognóstico é bastante utilizado para estimar sobrevida em pacientes com neoplasias. Com base no levantamento de dados sobre o tipo de tumor, localização, tamanho, complicações, entre outros, foi possível mensurar o fator de prognóstico para cada tipo de câncer.
A validação de um teste diagnóstico é outra das aplicações da epidemiologia
que está diretamente relacionada à clínica médica, pois determina o quanto determinado
método diagnóstico reflete a real condição de saúde de um indivíduo.
Portanto, para se validar um novo teste diagnóstico, é necessária a acurácia de tal
teste, que é determinada pela comparação do resultado do teste em um grupo de
pacientes com a doença com outro grupo de pacientes sem a doença (MEDEIROS;
ABREU, 2013).
A classificação de doente e não doente é realizada utilizando-se um teste
padrão-ouro para o diagnóstico da doença em questão (MEDEIROS; ABREU, 2013).
Na perspectiva de avaliação da qualidade de um procedimento diagnóstico, alguns conceitos são importantes, são eles a sensibilidade e a especificidade de um teste. Por sensibilidade, entende-se a proporção de pessoas com a doença que apresentaram resultado positivo para a doença; e por especificidade, a proporção de indivíduos não doentes que apresentaram resultado negativo para o teste.
Em outras palavras, sensibilidade é a capacidade que o teste apresenta de detectar os indivíduos verdadeiramente positivos, ou seja, a capacidade de detectar os doentes. E especificidade é a capacidade do teste para detectar os verdadeiros negativos.
Tais características são de extrema importância, pois, a depender da doença que está sendo investigada, o profissional de saúde irá optar por um teste muito sensível ou específico. Utiliza-se um teste com alta sensibilidade quando existem consequências graves para o paciente e que se não tratadas precocemente tragam grandes prejuízos à sua saúde. Um exemplo clássico de quando utilizar um teste com alta sensibilidade é a busca por doenças quando um indivíduo pretende doar
sangue, pois o teste precisa garantir que todos os indivíduos doentes sejam diagnosticados, evitando, assim, a transmissão de doenças para outros indivíduos.
Planejamento e organização de serviço
Foi dentro desta perspectiva que surgiu a necessidade de se criar a Estratégia
Saúde da Família, pois, dentro de um mesmo município ou até mesmo bairro,
existem realidades diferentes que resultam no surgimento de diferentes agravos à
saúde que precisam ser tratados de forma direcionada para que as ações de saúde
surtam efeito. Porém, iremos abordar melhor esse assunto na unidade cinco deste
livro.
A epidemiologia ainda pode ser utilizada para muitos outros fins, tais como:
» aprimoramentoda descrição de quadros clínicos;
» identificação de síndromes e classificação de doenças;
» avaliação de tecnologias, de programas e de serviços e análise crítica de
trabalhos científicos.
1.3 Processo saúde-doença 
Como definido anteriormente, o processo saúde-doença constitui-se das
etapas pelas quais passa o indivíduo, ou a população, durante o processo de adoecimento, levando-se em consideração todas as variáveis que influenciam a saúde e as doenças, bem como seus desfechos, a cura ou a morte.
Dentro dessa perspectiva, a concepção de História natural da doença tornase
fundamental. Um dos conceitos clássicos deste processo foi dado por Leavell
e Clack (1976), que definem história natural da doença como um conjunto de
processos interativos que compreendem as inter-relações do agente etiológico, do susceptível e do meio ambiente, desde as variações ambientais/biológicas, que criam o estímulo patógeno, até a resposta do susceptível a este agente, e que pode levar o indivíduo à doença, à invalidez, à recuperação ou à morte.
O período de patogênese inicia-se com a interação agente agressor-susceptível, provocando alterações bioquímicas, fisioquímicas, fisiológicas, histológicas, imunológicas, etc. A força de resposta do susceptível às alterações provocadas pelo agente agressor ocasionará manifestações clínicas variadas, podendo variar desde sinais e sintomas não perceptíveis até a expressão severa da doença. Além disso, a depender de inúmeros fatores, o período de patogênese pode ser manifestado de forma aguda ou crônica (ROUQUAYROL; GOLDBAUM; SANTANA, 2013).
Por fim, o período de desenlace representa a recuperação da saúde (de forma parcial ou completa) ou a morte. O período de cura pode ser representado por três momentos: a remoção dos fatores causais, a convalescença e a recuperação da saúde (ROUQUAYROL; GOLDBAUM; SANTANA, 2013).
Com base em tudo que já foi apresentado até o momento, é fácil deduzir que existem vários modelos para se representar o processo saúde-doença, principalmente quando este está associado aos aspectos etiológicos das doenças.
Portanto, iremos apresentar alguns desses modelos, salientando que não existe um modelo ideal de representação deste processo, mas sim um que melhor se ajuste ao cenário individual ou coletivo para a ocorrência da doença. Segundo Pereira (2013), como principais modelos podem ser citados:
» cadeia de eventos;
» modelos ecológicos;
» rede de causas;
» múltiplas causas-múltiplos efeitos;
» abordagem sistêmica da saúde;
» etiologia social da doença.
1.4 indicadores de saúde
Nesta unidade, apresentaremos as principais medidas de frequência de doenças e os principais indicadores de saúde que servem para avaliar o cenário epidemiológico de uma população e estimar o seu nível de desenvolvimento social e econômico, tendo em vista que vários indicadores de saúde expressam indiretamente a falta de infraestrutura e organização dos serviços de saúde, bem como a falta de educação e informação em saúde por parte da sociedade.
1.5 Medidas de frequência de doenças
Como o termo já sugere, medidas de frequências de doenças são indicadores
construídos com o objetivo de mensurar a ocorrência de doenças na população.
Em termos gerais, as principais medidas em saúde são: 
» índices; termo genérico apropriado para referir-se a todos os descritores da
vida e da saúde; inclui todos os termos numéricos existentes e incidentes
que trazem a noção de grandeza.
» coeficientes; são medidas secundárias que, ao serem geradas pelos quocientes entre medidas primárias de variáveis independentes, deixam de sofrer influência dessas variáveis para expressar somente a intensidade dos riscos de ocorrência. Em outras palavras, trata-se da frequência com que um evento ocorre na população.
» taxas; são medidas de risco aplicadas para cálculos de estimativas e projeçõesde incidências e prevalências em populações de interesse.
» indicadores, são os índices críticos capazes de orientar a tomada de decisão
em prol das evidências ou providências.
Vale salientar que as medidas de mortalidade e letalidade podem ser entendidas
como casos particulares dentro do conceito de incidência, quando o evento
de interesse é a morte, e não o adoecimento (COSTA; KALE, 2009).
Tais medidas podem ser definidas como (UNA-SUS/UFSC, 2013):
» Mortalidade: é uma medida muito utilizada como indicador de saúde
porque permite avaliar as condições de saúde de uma população. É calculada
dividindo-se o número de óbitos pela população em risco. Estudaremos
mais sobre essa medida ainda nesta unidade.
» Letalidade: é uma medida da gravidade da doença. Expressa o poder que
uma doença ou agravo à saúde tem de provocar a morte nas pessoas
acometidas. É calculada dividindo-se o número de óbitos por determinada
doença pelo número de casos da mesma doença. Algumas doenças
apresentam letalidade nula, como, por exemplo, escabiose; enquanto para
outras, a letalidade é igual ou próxima de 100%, como a raiva humana.
Prevalência
A prevalência é uma medida estática que representa a aferição do número de
casos existentes em uma população em:
» um dado instante: chamada de prevalência pontual ou instantânea.
Exemplo: aferição dos casos no 1º dia do ano.
» num dado período: chamada de prevalência de período. Exemplo: aferição
dos casos durante 1 ano.
Vale salientar que, diferentemente da incidência, a prevalência só considera um
evento de determinada doença por indivíduo, ou seja, se o indivíduo tiver gripe
por três vezes durante o ano, o evento só será contado uma vez. Com exceção da casualidade de ele se encontrar com gripe nos dois momentos em que for mensurada a prevalência pontual para este agravo.
Para finalizar este tópico, vamos compreender melhor os principais usos das
medidas de incidência e prevalência: A incidência é bastante utilizada em investigações etiológicas para elucidar relações de causa e efeito, avaliar o impacto de uma política, ação ou serviço de saúde, além de estudos de prognóstico. Já a prevalência pode ser utilizada para o planejamento de ações e serviços de saúde, previsão de recursos humanos, diagnósticos e terapêuticos. Ressaltase que a prevalência é uma medida mais adequada para doenças crônicas ou de longa duração.
1.6 indicadores de saúde: tipos e aplicações
Para que sejam efetivamente utilizados, os indicadores precisam ser organizados, atualizados, disponibilizados e comparados com outros indicadores. No planejamento local, podem estar voltados para o interesse específico da Unidade de Saúde que vai utilizá-los. Quem melhor define os indicadores são os profissionais da saúde, a população e os gestores diretamente envolvidos no processo de trabalho (UNA-SUS/UFSC, 2013).
Os indicadores de saúde podem ser classificados como negativos (taxa de mortalidade) e positivos (expectativa de vida), no entanto estamos mais acostumados com os primeiros.
Em linhas gerais, os indicadores de saúde podem ser categorizados em (PEREIRA, 2013):
» mortalidade e sobrevida;
» morbidade;
» nutrição, crescimento e desenvolvimento;
» aspectos demográficos;
» condições socioeconômicas,
» saúde ambiental;
» serviços de saúde.
A medida de mortalidade tem sido tradicionalmente utilizada como indicador
de saúde há mais de um século (COSTA; KALE; VERMELHO, 2009). Historicamente, é o primeiro indicador utilizado em avaliação de saúde coletiva; e ainda hoje, o mais empregado. Isso pode ser explicado pelas facilidades operacionais, pois a morte é definitiva, ao contrário da doença, e cada óbito tem que ser registrado (PEREIRA, 2013). Inicialmente, a mensuração de tal medida estava a cargo da igreja católica na Europa. Só a partir do século XVII é que a regulamentação do registro sistemático de fatos vitais passou a ser efetuada progressivamente pelo Estado (COSTA; KALE; VERMELHO, 2009). Atualmente, está consolidada esta atribuição para os Estados, e, em geral, cabe aos Serviços de Saúde realizar a notificação, mensuração e avaliação da causa morte.
Portanto, para evitar a influência das características demográficas de cada população e para melhor representar as situações de saúde de diferentes populações, é indicado o uso da Taxa de Mortalidade Específica (TME), que tem por objetivo medir o risco de morte para uma fração da população.
As TME mais comumente utilizadas são as por: gênero, faixa etária e causa do óbito.
Avaliação do impacto 
Determina a utilidade e segurança das ações isoladas dos programas de serviço de 
Saúde Santa fé e região do Paraná. De forma geral umas das principais tarefas da epidemiologia nos serviços de saúde é o monitoramento, que é realizado através da metodologia d e Vigilância Epidemiológica, responsável pelo controle das doenças transmissíveis, não transmissíveis e danos à saúde, proporcionando conhecimento para detecção e prevenção de qualquer m udança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva. 
Sua finalidade é recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças e agravos e é responsável pela cobertura vacinal da população. 
Principais indicadores de saúde das populações 
O termo indicador de saúde significa a situação de saúde de um indivíduo ou uma 
população, informando dados para direcionamento na tomada de decisões e antevendo resultados futuros, de modo especial no campo da saúde pública. 
Existem alguns critérios para escolha e emprego de indicadores: 
Validade 
Adequação do indicador ao fenômeno estudado, ex teriorizando suas mudanças e ao longo do tempo e diferenciando-se de outros acontecimentos. 
Reprodutibilidade 
Alcance de resultados semelhantes depois de repetidas medições. 
Representatividade 
Cobertura populacional escolhida pelo indicador. 
Obediência aos preceitos éticos 
Sigilo profisssional, coleta de dados livre de danos aos indivíduos avaliados. 
Ângulo técnico-administrativo 
Facilidade, flexibi lidade, capacidade de aquisição, custo operacional compatível e 
oportunidade. 
Vejamos a seguir os principais indicadores de saúde: 
Mortalidade 
É um índice demográfico bastante utilizado que reflete o número de mortes registradas, entretanto refletem uma história incompleta da doença e de seus fatores determinantes. 
São tipos de taxa de mortalidade: 1) Taxa de mortalidade geral = (número de óbitos em um ano /polução naquele ano) x 1000 
2) Taxa de mortalidade i nfantil = (número d e óbit os de menores de um ano/número de nascidos vivos naquele ano) x 1000 
Prevalência 
A prevalência permite entender o quanto é comum ou rara, uma determi nada doença ou situação numa população. Para este objetiv o é mais acertado o uso dos valores em proporção, mas caso opte pelo o número total de casos convém mencionar a dimensão a população a que se refere. 
Cálculo: Coeficiente de prevalência = números de casos existentes / população Incidência 
Pode referir-se ao nú mero ou a proporção de novos casos surgidos em uma 
determinada população e num determinado intervalo de tempo. 
Cáculo: Coeficiente de incidência = número de casos novos / população exposta ao 
risco de adquirir a doença 
Indicadores nutricionais 
Utilizados na avaliação das condições de saúde e nutrição de uma população. Pode ser medida indiretamente, empregando-se características vitais, como mortalidade pré-escolar, ou diretamente, baseando-se em massa corporal e altura, como proporção de re cém-nascidos com baixo peso ao nascer. 
Indicadores sociais 
É uma medida, geralmente estatística, usada para traduzir quantativamente um 
conceito soci al não concreto e informar algo s obre d eterminado aspecto da realidade da realidade social, para fins de pesquisa ou visando formulação, monitoram ento e avaliação de programas e políticas públicas. 
Indicadores demográficos 
Nessa área destacam-se taxa de mortalidade, esperança de vida, tax a de natalidade, de fecundidade, entre outros. 
Indicadores ambientais 
São estatísticas selecionadas que representamou resumem alguns aspectos do estado do meio ambiente, dos recursos naturais e de atividades humanas relacionadas. 
Indicadores de serviços de saúde 
É a avaliação no campo de assistência, em qu e abrange recursos neles utili zados, processo assistêncial, resultados ou impacto dos investimentos realizados no setor. 
Medidas de avaliação - Adoecimento e morte das populações 
O Sinan (Sistema de informação de agravos e n otificação) foi implantado no país de 
1990 a 1993 e em 1998 os inst rumentos de col eta, fluxo e software foram red efinidos e é utilizado em todos os munícipios do país. 
É um sis tema de informa ção que tem por objetivo o registro e processamento de dados sobre agravos de notificação em todo território nacional, fornecendo informações para análise do perfil de morbidade e contribuindo, desta forma, para tomada de decisão em nível municipal, estadual e federal. 
Tem como alvo toda população brasileira, os dados são coletados a partir da Ficha 
Individual de notificação que é preenchida pelas unidades assistênciais quando há suspeitas da ocorrência d e problema de saúde de notificação de compulsória ou de in teresse n acional, a exemplo temos a dengue, febre amarela, sarampo entre outras. 
Existem critérios que são utilizados no exercício de seleção d e notificação compulsória são eles:
Magnitude 
Doenças com elevadas frequencia que afetam grandes contigentes populacionais. 
Potencial de disseminação 
Transmissibilidade da doença, possibilidade de disseminação através de vetores e 
demais fontes de infecção, colocando em risco outros indivíduos ou coletividades. 
A frequencia da coleta d e dados é permanente e sua divulgação é r ealizada anualmente e possível encontrá-las na internet, boletins e anuários. 
Transcedência 
Conjunto de características apresentados por doenças e a gravos, de acordo com a 
apresentação clínica e epidemiologica, das quais as mais importantes são severidade, relevância social e econômica. 
Vulnerabilidade 
Doenças para as quais exist em instrumentos específicos de prevenção e controle a 
atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sob indíviduos ou coletividade. 
Compromisso internacional 
O governo brasilero ve m firmando acordos com países membros da OPS/OMS, que 
visam empreender esforços conjuntos para alcance de metas continentais ou até mesmo mundiais de controle, eliminação ou erradicação de algumas doenças. 
Principais tendências de adoecimento e morte no Brasil 
No século XX, o Bra sil passou por diversas transformações na sua estrutura 
populacional e padrão de mortabilidade. A partir da segunda metade do s éculo, ocorreram constantes quedas da ta xa de natalidade, mais acentudada que a verificada nas taxas de mortalidade, que tem provocado diminuição nas taxas de crescimento populacional. 
Houve redução de mortalidade por deonças infecciosas e parasitas e o a umento dascausas crônico-degenerativas não transmissíveis e agravos r elacionados aos acidentes e violência, somado ao aumento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional. 
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais causas de morte registrados no 
Brasil em 2013 são: 
1° Lugar 
As doenças cerebrovasculares no total foram pouco mai s de 100 mil óbitos 
registrados, os principais fatores de risco para elas são o hábito de fumar, o uso de 
anticoncepcionais, o consumo de bebidas alcoólicas, hipertensão arterial e a obesidade. 
2° Lugar 
Infarto a gudo do miocárdio causou 85,9 mil mortes, quase 236 mortes por dia. As 
pessoas mais propensas a ter um enfarto são as que têm uma má alimentação, realizam pouca atividade física e que vivem em ambientes estressantes. 
3°Lugar 
A pneumonia alcançou 68,3 mil mortes e tem como os principais fatores de risco o 
tabagismo e consumo de alcóol, que reduzem a defesa do aparelho respirátorio . Existem outros fatores que podem influenciar o surgimento da doença como ficar muito tempo em ambientes com ar-condicionado, devido o ar mais seco, facilita a penetração dos germes nas vias respirátorias. 
4°Lugar 
A diabetes teve um registro de 58 mil mortes, qualquer pessoa pode ter a doença, mas algumas condições podem aumentar o risco co mo ter mais 45 anos, consumir alcóol com frequência e não praticar atividades físicas. 
5° Lugar 
Homícidios por arma fogo chegam a 50 mil mortes, a maioria das vítimas estão em 
cidades com características de ser um polo de crescimento no int erior de es tados, localizado em fronteiras ou em áreas de turismo. 
6°Lugar 
As doenças hipertensivas foram causa de 46,8 mil mortes, a mais conhecida delas é 
hipertensão arterial, qu e acomete um a cada quatro brasileiros. As causas podem ser heritariedade, consumo excessivo de sal e etc. 
7°Lugar 
Bronquite, efisema e asma foram responsáveis por 43,5 mil mortes, as causas mais 
comuns para essas doenças são o tabagismo, incluindo o passivo, inalação de produtos químicos em fábricas e poluição do ar. 
8°Lugar 
Acidentes de tr ansportes terrestres mataram qu ase 42 mil pessoas, as causas são 
velocidade excessiva e a ultrapassagem em lugar es indevidos, o hábito d e não usar cinto de segurança e o consumo de alcóol antes de dirigir. 
9°Lugar 
Insufiência cardíaca foi causadora de 27 mil mortes , ela geralmente se desenvolve em já teve ataqu e cardíaco ou hipertensão arterial. Outros fatores de risco são a ocorrência de diabetes e doenças de coração na família. 
10°Lugar 
Câncer de pulmão teve o registro de 24,4 mil mortes, o principal f ator que influência o surgimento da do ença é o hábito de fumar, mas os riscos não se restringem somente aos fumantes, pode também se apresentar em pessoas que inalam de for ma passiva subst âncias cancerígenas presentes n a fumaça do cigarro, ex posição ao amianto e viver em cidades com alto nível de poluição. 
Ações que a empresa pesquisada adota em casos de epidemia 
A empresa pesquisada p ossui um serviço de controle de infecção (SCIH) que realiza o controle e a disseminação de doenças dentro da instituição, em casos de epidemia o SCIH: 
Estipula o ti po de precaução que o paciente dev e ficar, a precaução se dá através da forma de transmissão d a doença, que pode ser por meio de contato direto ou indireto, respiratórias ou ambas. 
Restringe os pacientes aos cuidados de p rofissionais exclusivos, que atendam somente aos pacientes que apresentam o mesmo quadro para não ter risco de disseminação; Mantém os pacientes em quartos exclusivos e individuais de preferência no mesmo andar, para evitar ao máximo alguma falha de barreira; 
São realizados treinamentos com a equipe para controle e prevenção da epidemia; 
O serviço realiza junto à vigilância epidemiológica a notificação de uma epidemia na 
empresa, e realiza o lev antamento dos casos par a tentar descobrir a ori gem da epidemia, e qual a fonte responsável pela disseminação inicial. 
Essas são as medidas adotadas pela empresa para o controle em casos de epidemia. 
1.7 outros indicadores
Para finalizar essa unidade, serão apresentados em linhas gerais outros indicadores frequentemente utilizados para a construção de parâmetros de saúde.
Como apresentado no tópico 2.2, tais indicadores podem ser categorizados como (PEREIRA, 2013): Indicadores nutricionais: utilizados para a avaliação das condições de saúde e nutrição de populações. Como exemplo, podemos citar: a proporção de recém-nascidos com baixo peso ao nascer e a proporção de crianças com peso e altura inferiores para o esperado, expressa pelo peso/idade e, mais especificamente, peso/altura e altura/idade. É importante notar que alguns dos dados utilizados para gerar esses indicadores são coletados na rotina da Unidade de
Saúde da Família. Indicadores demográficos: são indicadores cruciais para a construção e compreensão de outros indicadores de saúde, pois trabalham com dados demográficos como fonte primária de informação. Alguns exemplos desses indicadores são: população total, razão de gênero, taxa de crescimento da população, proporção de idosos na população, razão de nascidos vivos estimados e informados,etc. Indicadores sociais ou socioeconômicos: utilizados como indicadores sanitários indiretos, são fundamentais para compreender os fatores de risco para determinados agravos. Podemos citar no elenco desses indicadores: a taxa de analfabetismo, escolaridade da população por faixa etária, produto interno bruto, proporção de pessoas com baixa renda, entre outros.
Indicadores ambientais: também conhecidos como indicadores sanitários, estão diretamente relacionados às condições socioeconômicas. Como exemplo, podemos citar: cobertura de saneamento básico e abastecimento de água e a coleta de lixo.
Indicadores de serviços de saúde: refletem o que ocorre no âmbito da assistência à saúde e podem ser subdivididos em 3 grupos:
Indicadores de insumos 
 Número de médicos por 1.000 habitantes. Número de leitos hospitalares por 1.000 habitantes.
Indicadores de processo
 Proporção de nascimentos assistidos por pessoal treinado. Proporção de gestantes que fazem pré-natal.
Indicadores de resultados 
Cobertura vacinal. Proporção da população feminina entre 25-64 anos que referem
ter realizado o exame preventivo do câncer do colo do útero.
1.8 Distribuição das doenças no tempo
A distribuição da doença no tempo é um conceito amplamente difundido na área da saúde e no conhecimento geral da população sobre a ocorrência de doenças, portanto, não é incomum escutar comentários sobre a expectativa de se registrar elevação na incidência de certa doença em determinada época do ano. Exemplo: asma nos períodos de inverno, leptospirose nos períodos de chuva, etc. Segundo Medronho, Werneck e Perez (2009), o estudo sobre a distribuição da doença no tempo fornece valiosas informações para a compreensão, previsão, busca etiológica, prevenção de doenças e avaliação do impacto de intervenções em saúde. Portanto, o conhecimento sobre os principais tipos de evolução temporal de uma doença é fundamental para se compreender as variações esperadas e não esperadas para a ocorrência de uma dada doença.
Segundo Medronho, Werneck e Perez (2009), são quadro os principais tipos de
evolução temporal de uma doença:
» Tendência secular ou histórica;
» Variações cíclicas não sazonais;
» Variações sazonais;
» Variações irregulares.
 Distribuição das doenças no espaço
A distribuição da doença no tempo responde à questão: onde a doença ocorre?Tal indagação é tão antiga quanto a origem da medicina, tendo em vista a obra de Hipócrates datada do século V a.C., denominada Dos ares, dos mares e dos lugares. Segundo Medronho, Werneck e Perez (2009), tal obra chamava a atenção para o fato de que as investigações médicas deveriam considerar as características das localidades onde as doenças ocorriam, principalmente no que diz respeito à temperatura e à sua posição em relação ao vento e ao nascimento. A grande importância de se mapear a ocorrência de doenças consiste na determinação de condições e fatores de risco relacionados ao ambiente. Portanto, quando se consolida um dado em um indicador de saúde ou em uma medida de frequência da doença sem considerarmos o espaço, pode-se estar introduzindo um viés de interpretação ou até de confundimento, tendo em vista o fato de que como as condições ambientais variam, certamente o cenário epidemiológico é influenciado por tais variações. Vale a pena ressaltar que o conceito de ambiente no que tange à distribuição espacial de doenças vai muito além do aspecto geofísico. Também se pode entendêlo como o ambiente sócio-econômico-cultural em que vive um indivíduo ou uma população, e o quanto tal ambiente influencia a ocorrência de doenças. O ponto de partida para a espacialização da informação de saúde é a delimitação do espaço geográfico a ser trabalhado (país, estado, cidade, bairro, área, microárea, etc.). Uma vez delimitado o espaço, é necessário se construir um mapa da área, que pode ser desde um croqui, até um mapa georeferrenciado. Em seguida, é necessário se plotar a informação de saúde/ou doença no mapa, portanto é sempre importante se coletar informações sobre a localização da doença. Após a coleta de dados, assim como na construção de qualquer outro indicador de saúde, é necessário transformar tais dados em informações em saúde. Para tanto, é necessário realizar a análise espacial dos dados, que vai desde uma visualização de um mapa temático, onde são plotadas as informações de saúde - no qual é possível identificar áreas com maior ocorrência para uma determinada doença; até a análise exploratória dos dados através de ferramentas geoestatísticas e a modelagem matemática, que tem por objetivo testar hipóteses e estimar relações entre variáveis (exemplo: incidência de doenças x variáveis ambientais). Vale ressaltar que a diferença entre a análise de dados pontuais ou de área não resulta apenas no visual do mapa, mas também em como os dados podem ser analisados espacialmente. Portanto, antes de iniciar a coleta de dados geoespaciais, é fundamental saber quais os pré-requisitos dos testes geoestatísticos que se pretende realizar, pois é isso que definirá a escolha por coleta de dados pontuais ou de área. Em outras palavras, pode-se dizer que se não existe problema em agregar a informação em uma área e se tal informação representará aquele espaço geográfico, então se pode utilizar a análise de dados em área (prevalência por bairro, município, etc.).
Por outro lado, se a distribuição de cada evento em saúde é importante, então se deve optar pela análise de dados pontuais. Se existe dúvida quanto ao tipo de análise que se pretende realizar, então o ideal é coletar a informação de forma pontual, pois um dado pontual sempre pode ser agregado, mas o inverso não é verdadeiro. Alguns exemplos de análise de dados pontuais são:
» Análise de Kernel;
» Cluster;
» Buffer.
 Vigilância epidemiológica
Portanto, uma vez que a vigilância epidemiológica identifica situações de anormalidade
na ocorrência de doenças, dar-se início a etapa de investigação epidemiológica
que,segundo Braga e Werneck (2009),consiste geralmente em um trabalho
de campo que tem por objetivo:
» estabelecer ou confirmar diagnósticos;
» identificar a fonte de infecção e o modo de transmissão;
» identificar os grupos expostos ao maior risco e buscar casos secundários;
» esclarecer as circunstâncias que propiciaram a ocorrência e investigar
fatores de risco; e
» determinar as principais características epidemiológicas do evento.
O propósito final da investigação epidemiológica é orientar a recomendação e adoção oportuna de medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos e a manutenção da doença na população. Visando a atender as demandas da vigilância epidemiológica e com o objetivo de aprimorar a resposta às situações de emergência epidemiológica do país, o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), inaugurou, em outubro de 2005, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). O propósito final da investigação epidemiológica é orientar a recomendação e adoção oportuna de medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos e a manutenção da doença na população. Visando a atender as demandas da vigilância epidemiológica e com o objetivo de aprimorar a resposta às situações de emergência epidemiológica do país, o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), inaugurou, em outubro de 2005, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).
Apesar de a vigilância epidemiológica e em saúde ser uma atividade institucionalizada e de responsabilidade dos poderes públicos, nos últimos anos, com o aumento da acessibilidade à internet em todo o mundo e do uso de tecnologias móveis, surgiu uma nova tendência dentro da vigilância epidemiológica, a vigilância participativa.
Esta tem os mesmos propósitos e objetivos da vigilância tradicional à saúde. A grande diferença é que os agravos à saúde ou as situações de risco para a ocorrência de uma doença são reportados pela própria população a sistemas virtuais de coleta de dados, que têm acapacidade de armazenar tais dados, consolidá-los, analisá-los e transformá-los em informações em saúde. A grande vantagem deste sistema de vigilância é a rapidez com que a informação pode chegar às autoridades sanitárias, tendo em vista que não existem intermediadores entre o evento de saúde (ex.: indivíduo doente) e o sistema de vigilância, propiciando assim uma resposta mais rápida para problemas identificados.
1.9 Principais sistemas de informação em saúde
Para melhor compreender o conceito de Sistema de Informação em Saúde, é necessário entender a definição desses termos em separado. Dar-se o nome de sistema a um conjunto integrado de partes que se articulam para uma finalidade comum (COELI et al., 2009). Já o termo informação, de acordo com a etimologia da palavra, pode ser compreendido como aquilo que “forma uma ideia de algo”. Com base nessas definições, pode-se compreender o termo Sistema de Informação como o conjunto de elementos relacionados à coleta, ao armazenamento, à organização e ao processamento de dados, que tem por objetivo gerar informações representativas sobre uma realidade.
No Brasil, existem inúmeros sistemas de informação em saúde, cada um criado com o objetivo de atender a uma demanda dos serviços de saúde no que tange à vigilância em saúde e ao gerenciamento dos serviços de saúde. É notório que, com o advento do computador e da facilidade do acesso à informação através da internet, os SIS têm se tornado cada dia mais amigáveis do ponto de vista operacional e acessíveis aos profissionais de saúde e à população em geral, o que possibilita maior rapidez na coleta, armazenamento e manipulação dos dados, viabilizando a geração de informações sobre os cenários epidemiológicos atuais. Neste subtópico, iremos abordar os seguintes sistemas de informação em
saúde:
» Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM);
» Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC);
» Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN);
» Sistema de Informação Hospitalar (SIH);
» Sistema de Informação Ambulatorial (SIA);
» Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB);
» Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB)/e-SUS
Atenção Básica (e-SUS AB).
O uso da epidemiologia no Contexto da unidade de saúde da família
Com base em tudo que foi apresentado nas unidades anteriores, fica clara a importância da epidemiologia dentro dos inúmeros aspectos que englobam os serviços de saúde e o processo saúde-doença na população. Portanto, nesta unidade, será realizado um apanhado de todos os conhecimentos apresentados até o momento, baseado no diagnóstico situacional do processo saúde-doença vivenciado diariamente nas Unidades de Saúde da Família, com o objetivo de tornar ainda mais claros os conceitos e o uso das ferramentas da epidemiologia. Começando com as aplicações da epidemiologia, podemos identificar pelo menos quatro usos na USF:
» Diagnóstico da situação de saúde: ao identificar, após o levantamento mensal de dados, o número de consultas para um determinado agravo que uma determinada enfermidade está acometendo a população, por exemplo;
» Investigação etiológica: ao tentar identificar a causa para o elevado número de casos de diarreia em crianças de uma determinada área;
» Determinação de risco: ao identificar que uma determinada parcela da população é acometida com maior frequência por uma determinada enfermidade, quando comparada à outra parcela da população;
» Planejamento e organização do serviço: ao determinar um número maior de horas para atender a determinada parcela da população, tendo em vista o diagnóstico nesta necessidade. Exemplo: o aumentodo número de visitas domiciliares pelo elevado número de pacientes acamados e com dificuldade de locomoção). Com base nessas aplicabilidades da epidemiologia e das experiências vivenciadas nas USFs, é possível ainda classificar os diversos processos saúde-doença, de acordo com o modelo que melhor o explique (modelo unicausal, ecológico, multicausal, sistêmico ou de etiologia social).
CAPÍTULO 2 – GESTÃO DE MARKENTING 
Ambiente interno
 
O ambiente interno do hospital de santa fé é composto por elementos internos da organização, como Trabalhadores, administradores, cultura organizacional, tecnologia, estrutura organizacional e instalações físicas. 
Portando é importante construir a percepção do ambiente interno, com finalidade de colocar em evidência as de ficiências e qualidades da empresa, identificando pontos fortes e fracos diante da atual posição no mercado. 
O ponto forte do hospital de santa fé é a diferenciação conquistada que lhe proporciona vantagem operacional no ambiente da organização hospitalar. 
Já o ponto fraco foi encontrada uma situação inadequada que causa justamente o contrário, á desvantagem operacional no ambiente operacional encontrada no hospital investigado. 
Dentro dos f atores que devemos levar em consideração para definição do ambiente interno da empresa podemos citar os seguintes: 
Fornecedores
São peças fundamentais dentro do hospital, pois são eles que fornecem o material necessário para a fabricação de produtos ou para prestação de serviços. Dessa forma é importante ter prazos combinados, valores negocidados e uma boa comunicação. 
Público relevante 
São pessoas que tem o poder de influenciar diretamente na imagem da empresa. Ex: Acionistas, imprensa, influenciadores, ente outros. 
Cliente 
O cliente é a vida da empresa hospitalar, sem eles não há porque existir. 
Concorrentes 
Primeiro ponto você precisa ser melhor qu e seus concorrentes, para is so que isso 
aconteça é necessário um a ánalise de mercado e estudar cad a um deles. Existem dois tipos de concorrentes, os diretos, que atua no mesmo segmento que você e os indiretos que tira a atenção dos seus clientes, mesmo sendo de outro segmento. 
Ambiente externo 
Quando falamos de ambiente externo, nos r eferimos aos fatores externos que 
interferem na administração de marketing. 
São fatores que não podemos mudar a fo rma como acontecem, mas é possí vel mudar a estratégia e tentar superar os obstáculos. 
 2.1 O ambiente externo do hospital de Santa fé 
Ambiente demográfico 
Está ligado às características da população de u m determinado lugar, pode ser estudo de idade, ocupação, sexo e outros fatores. Pra empresa é um ponto importante, pois identifica oportunidades ligadas ao seu público alvo. 
Ambiente econômico 
A economia afeta não só a forma como a empresa realizará investimentos, mas 
também o comportamento do seu publico alvo. 
Ambiente natural 
Está ligado às catástrofes naturais, clima, época de chuva, esses fatores influenciam 
diretamente na matéria-prima. 
Ambiente tecnológico 
A tecnologia im pacta consideravelmente a vida de todo mundo, pois através dela, é 
possível aperfeiçoar tempo para montar uma estratégia, além de novas chances de pesquisas. 
Ambiente político-legal 
Esse ambiente, afeta a estratégia de administração e marketing da empresa , pois está diretamente ligado às leis e tributações, que dita à forma como a empresa funcionará. 
Ambiente cultural 
Esse ambiente está ligado á cultura do seu público, suas preferências, p ercepção de valor, demanda, processo de compra. 
Em resumo tudo que rodeia uma empresa afeta direta ou indi retamente na forma como será desenvolvido o seu marketing. 
Ferramentas de marketing e suas aplicações 
Preferi citar aqui e comentar os quatro PS do marketing, também chamados de Mix de Marketing ou Composto de Marketing, eles representam os quatro pilares básicos de qualquer estratégica de marketing e quando os quatro estão em equilíbr io propendem a influenciar e conquistar o público. São eles: 
Produto 
É algo que pode ser oferecido em um mercado para satisfazer a um desejo ou 
necessidade, isso engloba também serviços oferecidos por um negócio. 
O produto é a primeira parte de um todo, é através do seu que estudo e conhecimento que podemos d efinir os demais compon entes, como a prop aganda, distribuição e a identificação do seu mercado-alvo.Preço 
É o valor cobrado p ela solução que você oferec e, é o único elemento do composto 
mercadólogico que gera receita as empresas, já os demais elementos apenas oneram as organizações. 
Praça 
Podemos definir praça c omo colocação no mercado, especificamente como os clientes chegam até você, aos seus produtos e serviços. 
Também conhecida como distribuição do produto, onde o consumidor terá a cesso à 
oferta do produto. 
Promoção 
Tem o sentido de promever a marca e soluções e fazer com que a mensagem de 
marketing chegue aos ou vidos certos e para que chegue de forma efetiva ao seu público-alvo, podem ser utili zados alguns canais como tv, rádio, internet, im pressos e ações de relações públicas. 
O fato é que nenhuma t entativa de ser criar ferramentas e modelos que ajudem na 
gestão, sejam descartadas, planejar é um pro cesso fundamental e apostar nesses pilares pode ser de grande benefício para a organização. 
2.2 Exploração da marca e estratégica de comunicação no hospital pesquisado 
O maketing hospitalar tornou-se de suma importância para atuação dos gestores, em sua totalidade, o marketing se compromete em revitalizar a imagem da organização e a gregar valor através do serviço prestado ao paciente. 
O hospital pesquisado vem se destacando pela sua competência e humanização para com seus clientes. Por se tratar de um hospital especializado em cuidados à pacientes com doenças crônicas e o de seus pacientes possuem perfil em sua totalidade de pacientes residentes. 
Em breve pesquisa com alguns familiares, eles se mostraram satisfeitos com os serviços prestados, disserão sentir confiantes nos médicos e toda equipe do setor de enfermagem.
 E todos que prestam serviços à instituição e gostam da maneira que a equipe multidisciplinar trata os seus familiares. 
Entrei em contato também com alguns pacientes lúcidos e eles disserão se sentir acolhidos e que adoram participar das atividades de entretenimento oferecidas. 
O Hospital de santa Fé investe em pessoas e por isso e referência no exercício da 
Medicina em cuidar das pessoas, portanto foi visto que ele investe na qualidade de vida e conforto, tanto dos pacientes quanto dosseus familiares, possui uma estrutura organizacional que permite a aproximação entre a equipe, seus pacientes e familiares, propondo um diferencial no tratamento. 
Dentro das estratégias de marketing, o hospital oferece oficina de estimulação 
sensorial, criado pelos profissionais da área de psicologia, fonoaudiologia e terapia 
ocupacional, essas aulas acontecem semanalmente e seu objetivo é estimular os sentidos dos pacientes. E tem o cantinho do paciente feliz para crianças que se encontra melhor. Lá elas brinca com outras criança e torna aquele momento triste mais alegre onde possui orientação de médicos e psicólogos, que analisam a evolução das crianças. Nesse cantinho, tem o canto do livro, cantinho do parque e o cantinho musical.
A música também está sempre presente, e os funcionários podem exeprimentá-la 
através da hora lúdica, que é ministrado pelo professor, compositor e violonista Silvana oliveira, administrada uma vez por semana durante 55 minutos. O ato de cuidar de quem cuida é um elemento importante no combate à estafa dentro do hospital de santa Fé. 
E a música também se estende aos pacientes, funciona como terapia, veículo de 
aproximação de memórias. Os pacientes recebem nos quartos semanalmente, os cantores Juarez Travassos e Giba Donato, que alegram os pacientes com canções que marcarão a biografia deles. 
 
E a música também se estende aos pacientes, funciona como terapia, veículo de 
aproximação de memórias. Os pacientes recebem nos quartos semanalmente, os cantores Juarez Travassos e Giba Donato, que alegram os pacientes com canções que marcarão a biografia deles. 
A nutrição também atua como forma de trazer conforto e autoestima ao paciente, cada paciente tem sua própria alimentação e o paciente pode escolher o que v ai comer, claro que dentro dos limites permitidos e avaliados pelos nutricionistas. 
Também conta com o Projeto Bairro Amigo do Idoso e da Criança, possiblita a 
interação dos p acientes com pessoas de fora do h ospital e de diferentes gerações, as crianças das escolas fazem visitas e ainda há atividades para os idosos do bairro, dessa maneira os pacientes se sentem parte da sociedade. 
São realizadas várias atividades dentro dess a instituição, citei as que as mais 
relevantes e acredito essa conduta tra ga visiblidade para o hospital. 
 Ao outros olhos a área de gestão hospitalar e vista de uma maneira diferente:
A área da gestão hospitalar é vista por vários autores conceituados como Peter Drucker, Henry Mintzberg entre outros, classificam os hospitais como a organização mais difícil de administrar. Segundo o primeiro, poucos processos industriais são tão complicados quanto o hospital.
Para o segundo, o fato do hospital estar classificado como uma Burocracia Profissional faz com que exista uma ênfase no Núcleo Operacional, fato este que dá mais poder aos profissionais que cuidam do paciente, fazendo com que estes em muitos momentos dêem mais atenção aos seus órgãos de classe do que as diretrizes organizacionais. 
Essa autonomia termina permitindo que esses profissionais coloquem as necessidades dos clientes em segundo plano. Existem vários outros motivos para essa constatação, fatores como Cultura e Estrutura Organizacional e Insuficiência de Recursos também são constantes no dia-a-dia da Gestão Hospitalar.
2.3 Origens dos Desafios
Muito provavelmente, boa parte desses desafios que torna o hospital uma organização complexa são de ordem externa, relacionadas principalmente ao relacionamento do hospital com atores como Fontes Pagadoras (Principalmente SUS e Operadoras de Saúde), Organismos de Classe Profissionais, Agências Reguladoras e Clientes, sendo estes últimos a razão de ser do hospital, assim como de qualquer organização. 
Além de tudo isso, tem o fato dos hospitais venderem serviços e esses servirem para a manutenção da vida humana. Sabe-se que a indústria de serviços é muito mais complicada de se administrar do que a indústria de bens, pois, organizações que vendem serviços lidam com alguns desafios não encontrados na manufatura, tais como: 
1) Intangibilidade - os serviços não possuem características físicas, não podem ser tocados e quem o compra não detém posse sobre ele, como nos bens físicos; 
2) Inseparabilidade – os serviços são produzidos e entregues na mesma hora, diferentemente da manufatura, onde um produto é testado antes de ser colocado à venda, no serviço existe menor tolerância ao erro, visto que não há teste; 
3) Variabilidade – os serviços são prestados por pessoas diferentes dentro de uma mesma organização e por mais que esta tente padronizar processos com o intuito de buscar um modelo único, torna-se impossível não haver variação entre uma pessoa e outra e 
4) Perecibilidade – os serviços se “estragam” mais rápido do que muitos produtos altamente perecíveis. Como? É simples: não se pode estocar um serviço, por exemplo: um hospital que possui 50 leitos e não ocupou 10 desses leitos durante um dia, esses não poderão se somar aos 50 no outro dia e formar 60, sendo necessária numa empresa de serviços uma excelente gestão da sua capacidade para que esta se mantenha sustentável.
2.4 A Gestão e o Marketing no Hospital de Santa Fé
Observa-se que não é nada fácil ser Administrador em uma Organização Hospitalar no hospital de santa fé, não só pela natureza do setor, mas também pelas características que o hospital possui, ainda mais este hospital de santa fé, que principalmente, cuidar das vidas e da população toda. Você pode estar se perguntando: mas o que é que o Marketing tem a ver com isso tudo? Calma, eu vou explicar. No entanto, se você, por outro lado, não se surpreendeu com o Marketing nesse contexto, peço-lhe um pouco de permissão para que eu possa contextualizar brevemente a sua utilização dentro da problemática da Gestão Hospitalar para os outros gestores no qual eu andei notando.
Boa partedos hospitais comete o equívoco de tratar o marketing como função somente de propaganda ou publicidade, reduzindo, e muito, a área de atuação do mesmo e os benefícios que ele pode trazer para o hospital. É comum também no setor saúde e hospitalar a associação do termo marketing como forma de enganar ou ludibriar o paciente/cliente, o que é pior ainda. Na verdade, o marketing é muito mais amplo e sua aplicação num hospital é cheia de possibilidades. Comecemos explicando o significado da palavra marketing. Se buscarmos uma tradução para esta palavra, nos aproximamos do termo em português “Mercadologia”, ou lógica do mercado. 
De acordo com a sua terminologia, já se percebe que a principal função do marketing é a de analisar o mercado, entender como ele funciona e isso significa entender o comportamento dos clientes, dos competidores, dos fornecedores etc. Cabe à área de marketing de qualquer empresa entender como o seu mercado se comporta e traduzir esse entendimento em produtos e/ou serviços para a sociedade. Observe que até agora não falamos em propaganda.Vejo que o hospital de Santa Fé, pode utilizar o marketing quando necessitar investir numa nova unidade e tiver que decidir, por exemplo, qual o melhor serviço, qual o melhor local, qual o público-alvo, quais as características conceituais do serviço, como se comunicar com o público-alvo entre outras inúmeras aplicações. Já que eles não utiliza muita a gestão de marketing no hospital, de uma forma de outra ajudaria muito na mudança para fins lucrativos e cometer menos erros dentro da organização.
Essas aplicações trarão para o hospital uma melhor lucratividade, menor propensão ao erro da inovação, melhor atendimento das necessidades do cliente e uma melhor imagem perante a sociedade, o que acarreta numa maior agregação de valor à marca do hospital. É um grande círculo virtuoso que posiciona o Hospital de Santa Fé muito bem no mercado.
 “Um dos maiores desafios para o hospital de Santa Fé e na captação de clientes é divulgar o seu trabalho de maneira mais estratégica, compartilhar conteúdos de valor nas mídias sociais, criar uma fanpage que é uma página profissional no Facebook, utilizar o marketing digital de maneira ética, compartilhar dicas e conteúdos em vídeos e até mesmo saber como usar o WhatsApp para fazer marketing ético”. Notei que falta a dilgugação de mídia.
CAPÍTULO 3 – BIOESTATÍSCA 
Estatística e seu uso na área da saúde 
As estatística é um ramo da matemática que possui varios métodos apropriados para coleta, à análise e interpretação de dados de observação. Podemos aplicá -la em diversas áreas de conhecimento, uma delas é área da saúde, onde chamamos de Biostatística. 
Na saúde ela está diretamente relacionada à epidemiologia e indiretamente no cotidiano e pesquisas, procurando sempre melhor es métodos de tratamento em casos específicos, a projeção e execução de maneira geral na sociedade. 
As análises e relatos em artigos originais permitem o leito r, os pacientes e os gestores de saúde, interpretar a informação dos dados coletados e dessa f orma usá-los em favor da sociedade. 
3.1 Definição dos grupos bioestatísca
Podemos dividir as estatatícas em dois grupos, vejamos então abaixo:
Descritiva 
O seu objetivo é simplesmente descrever a amostra em questão, normalmente é feita na tentativa de resumir os dados obtidos, seja através d e frequências em percentual, médias e desvios padrões ou gráficos. 
Inferencial 
 Está e
studa as previsões que são feitas a partir dos dados coletados. 
Interpretação dos dados estatísticos 
A ao quadrado 
A estatística de qualidade de ajuste de Anderson-Darling med e a área entre a linha ajustada e a função de distribuição de experiências vividas. A estatística Anderson-
Darling é uma distância ao quadrado que é ponderada mais pesadamente nas caudas da distribuição. 
O Minitab usa a estatística de Anderson-Darling para calcular o v alor de p. O valor de p é uma probabilidade que mede a evidência contra a hipótese nula.
Valor de p 
O valor de p é uma probabilidade que mede a evidência contra a hipótese nula. 
Para determinar se os dados não seguem uma distribuição normal, compare o valor de p com o nível de significância. 
Média 
A média é a média dos dados, que é a soma de todas as observações divididas pelo número de observações. Na interpretação d e dados usamos a média para descrever a amostra com um único valor que respresenta o centro dos dados. Diversas análises estatísticas usam a média como padrão do centro da dist ribuição dos dados. A mediana e a média medem a tendência central. Mas o s valores atípicos pode m afetar a mediana menos do que afetam a média. Se seus dados forem simétricos, a média e a mediana serão semelhantes. 
STDEV 
O desvio padrão é a medida mais comum de dispersão, ou o quanto os dados estão 
Dispersos sobre a média. Como o desvio pad rão está nas mesmas unidades que osdados, ele é normalmente mais fácil de interpretar do que a variância. 
O desvio padrão é usado para determinar o grau de dispersão dos dados a partir da média. Um valor de desvio padrão mais alto indica maior dispersão nos dados. 
Variância 
A variância m ede o quanto os dados estão dis persos em relação à sua média. A variância é igual ao desvio padrão ao quadrado. Quanto maior a variância, maior a dispersão nos dados. 
Assimetria 
A assimetria é a medida de dados não sim étricos. Use a assimetria para ajudar a estabelecer uma compreensão inicial dos seus dados. 
Curtose 
A curtose indica como as caudas de uma distribu ição diferem da distribuição normal. 
Pode ser usada para ajudar a entender inicialm ente as características gerais sobre a distribuição de seus dados. 
Mínimo 
O mínimo é o menor val or de dados. É usado pa ra identificar um possí vel valor atípico ou um erro de entrada de dados. Para avaliar a dispersão de s eus dados comparara-se o mínimo e o máxim o. Se o mínimo for muito ba ixo, mesmo quando considera do centro, a dispersão e o formato dos dados, nesse caso vale investigar causa do valor extremo. 
1o. Quartil 
Um quartil é qualquer um dos três valores que divide o conjunto ordenado 
de dados em quatro partes iguais, e assim cada parte representa 1/4 da amostra ou população. O 1o quartil representa 25%, o segundo quartil a 50% e o terceiro quartil a 75% e dividem uma amostra de dados ordenados em quatro partes iguais. 
Mediana 
A mediana é o ponto médio do conjunto de dados. Mede a tendência central e os 
valores atípicos afetam a mediana menos do que afetam a média. Máximo 
O valor máximo é o maior valor de dados. Pode se usar a mesma me todologia d o 
mínimo. 
Intervalo de Confiança 
O intervalo de confiança fornece um intervalo de valores possíveis para o parâmetro da população. Pelo fato das amostras serem aleatórias, existe pouca possibilidade que duas amostras de uma população produzam intervalos de confiança idêntic os. Porém, se as amostras for em repetidas várias vezes, certa porcentagem dos intervalos vai conter o parâmetro de população desconhecida. O intervalo de confiança ajuda a avaliar a significância prática de seus resultados. 
Histograma 
O histograma divide valores de amostra para muitos intervalos e representa a frequência de valores de dados em cada intervalo com uma barra. É utilizado para avaliar a forma e a dispersão dos dados. Os histogramas são melhores quando o tamanho amostral fo r superior a 20. 
Boxplot 
O box plot fornece um resumo gráfico da distribuição de uma amostr a , e le mostra a forma, a tendên cia central e a variabilidade dos dados. É uti lizado para examinar a dispersão dos dados e identificar todos os valores atípicos potenciais. 
3.2 Gráficos e Tabelas do hospital de Santa fé 
Realizei uma pesquisa no Hospital de Santa Fé para determinar a faixa etária dos 
pacientes, os dados foram retirados da ficha d e c adastro de 30 pacientes. Abaixo formei o rol para facilitar a contagem e em seguida o gráfico de distribuição de frequência: 
	Idades de 30 idosos no Hospital de Santa fé PR35
	64
	69
	81
	90
	35
	64
	71
	86
	91
	35
	66
	71
	86
	93
	36
	66
	77
	87
	93
	37
	68
	79
	88
	97
	55
	69
	80
	89
	98
	 Idades de 30 idosos no Hospital de santa fé PR
 
I Idades FI XI Fa Fr F%
1 35/-40 5 37,5 5 0,17 16,7%
2 40/-45 0 42,5 5 - 0,0%
3 45/-50 0 47,5 5 - 0,0%
4 50/-55 1 52,5 6 0,03% 3,03%
5 55/-60 0 57,5 6 - 0,0%
6 60/-65 2 62,5 8 0,07% 6,7%
7 65/-70 5 67,5 13 0,017% 16,7%
8 70/-75 2 72,5 15 0,07% 6,7%
9 75/-80 3 77,5 18 0,10% 10,0%
10 80/-85 1 82,5 19 0,03 3,3%
11 85/-90 6 87,5 25 0,20 20,0%
 12 90/-95 3 92,5 28 0,10% 10,0%
13 95/-100 2 97,5 30 0,07 6,7%
TOTAL 30 1,00 100,0%
Observando o gráfico verificamos que :
Coluna 1 
5 pacientes, a média é 37,5 frequência acumulada 5, frequência r elativa de 0,17. 
Totalizando 16.7% dos pacientes tem entre 35 e 40 anos. 
Coluna 2 e 3 
Não pontuou. 
Coluna 4 
1 paciente, a média é 52,5 frequência acumulada 6, frequência relativa de 0,03. 
Totalizando 3,3% dos pacientes tem entre 50 e 55 anos. 
Coluna 5 
Não pontuou. 
Coluna 6 
2 pacientes, a média é 62,5, frequência acumulada 8, frequência relativa de 0,07. 
Totalizando 6,7% dos pacientes tem entre 60 e 65 anos. 
Coluna 7 
5 pacientes, a média é 67,5, frequência acumul ada 13, frequência relativa de 0,17. 
Totalizando 16,7% dos pacientes tem entre 65 e 70 anos. 
 
Coluna 8 
2 pacientes, a média é 72,5, frequência acumul ada 15, frequência relativa de 0,07. 
Totalizando 6,7% dos pacientes tem entre 70 e 75 anos. 
Coluna 9 
3 pacientes, a média é 77,5, frequência acumul ada 18, frequência relativa de 0,10. 
Totalizando 10% dos pacientes tem entre 70 e 75 anos. 
Coluna 10 
1 paciente, a média é 82,5 , frequência acumulada 19, frequência relativa de 0,03. 
Totalizando 3,3% dos pacientes tem entre 80 e 85 anos. 
Coluna 11 
6 pacientes, a média é 87,5, frequência acumulada 25, frequência relati va de 0,20 . 
Totalizando 20% dos pacientes tem entre 85 e 90 anos. 
Coluna 12 
3 pacientes, a média é 92,5, frequência acumulada 28, frequência relati va de 0,10 . 
Totalizando 10% dos pacientes tem entre 90 e 95 anos. 
Coluna 13 
2 pacientes, a média é 97,5, frequência acumul ada 30, frequência relativa de 0,07. 
Totalizando 6,7% dos pacientes tem entre 95 e 100 anos. 
Conclui-se que 20 % dos idosos pesquisados tê m entre 85 e 90 anos, como podemos 
visualizar no histograma abaixo: 
Também no Hospital de santa Fé, foi relatada uma pesquisa com 30 pacientes para 
saber o CID principal, segue demonstração dos resultados: 
	CID PRINCIPAL DE 30 PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL DE SANTA FÉ PR
	CID PRINCIPAL QTDE RELATIVO PORCENTAGEM
	
ABCESSO CEREBRAL FEMINICOTICO 1 0,03 3,0% 
DEMÊNCIA 3 0,10 10,0% 
DERRAME PLEURAL 1 0,03 3,0% 
DIABETES MELITUS 1 0,03 3,0% 
DOENÇA CEREBROVASCULAR 1 0,03 3,0% 
DOENÇA DE ALZHEIMER 6 0,20 20,0% 
DOENÇA PARKINSON 1 0,03 3,3% 
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL 1 0,03 3,3% 
HIPERTENSÃO ESSENCIAL 2 0,07 6,7% 
HIPOTENSÃO 1 0,06 6,0% 
INSUFICIÊNCIA RESPIRÁTORIA 2 0,03 3,0% 
NEURINOMA DO ACÚSTICO 1 0,06 6,0% 
OSTEOPOROSE 1 0,03 3,3% 
PCR 1 0,03 3,3% 
SEQUELA DE MENINGOCEFALITE 1 0,03 3,3% 
TCE GRAVE-COMA VIGIL 1 0,03 3,3% 
TETRAPLAGIA ESPÁSTICA 1 0,03 3,3% 
TRANSTORNO INTERNO JOELHO E 1 0,03 3,3% 
TRAUMA DE CABEÇA+POLITRAUMA 1 0,03 3,3% 
TRAUMATISMO INTRACRANIANO 1 0,03 3,0% 
 Total 30 1,00 100,0% 
Como demonstra o gráfico abaixo 20% dos pacientes tem como C ID principal Doença de Alzheimer, então podemos concluir que no Hospital de santa fé, o Alzheimer tem o maior índice para internação. 
CAPÍTULO 4 – CIÊNCIAS SOCIAIS 
Participação do Estado na sociedade 
O Brasil passou por varias mudanças ao longo desses 20 anos, é considerado um país democrático e com diversidade de práticas participativas. 
O Estado liberal surgiu a pós a revolução francesa de 1789 e atendia aos interesses da burguesia e garantia a idéia de liberdade, no Estado liberal, o papel do Estado era apenas assegurar a paz externa e a segurança interna e os membros da sociedade tinham a livre iniciativa ao exercício da atividade ecônomica. 
Com o surgimento do Estado Social no final do século XX, o Estado mostrou a ser intervir nas relações produtivas que mostrava apenas a competência exclusiva do setor privado e passou, então a assumir a responsabilidade social. 
Esse novo modelo de Estado caracterizava -se com o Estado Intervicionista e garantidor de direitos, como saúde, educação, laz er, educação, lazer, habitação, alimentação, previdência e assistência social. Porém com tanta demanda e obrigações, o Estado Social mostrou-se incapaz de oferecer qualidade na prestação dos serviços. 
Na segunda metado do século XX, o modelo gerencial de Estado surge da ineficiência do Estado em prestar todas as atividades de interesse público sozinho. 
Em 1995 teve íncio no Brasil a Reforma da Gestão Pública, a partir do governo de Fernado Henrique Cardoso, de autoria de Bresser Pereira. Bresser iniciou sua ánalise, apresentado a cris e global vivenciada pelos Estados 
Modernos a partir dos anos 70, demonstrou redução de taxas de crescimento ecônomico, aumento da inflação e desemprego. A reforma foi baseada em quatro principais problemas: a delimitação do tamanho do Estado, a redefiniçã o do papel regulado do Estado, a recuperação da governança e

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