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Evolução no Nível Molecular Discentes: Neiziane Docente: Ana Carolina Disciplina: Evolução Definição ● A Teoria da Evolução de Darwin explica que todos os organismos atuais descendem de um ancestral comum. A grande variedade a nível molecular entre indivíduos de mesma espécie e espécies diferentes, possibilitou estudar o parentesco evolucionário dos organismos através da comparação de “caracteres moleculares”. ● As variações entre indivíduos estão relacionadas a alterações na estrutura do DNA. 2 Diversidade 3 Apesar da grande diversidade externa de formas biológicas, todos os sistemas biológicos são compostos pelos mesmos tipos de moléculas químicas e empregam princípios similares de organização em nível celular. 4 5 O mundo do RNA ❏ Walter Gilbert- 1986 ● Capacidade de Auto-replicação. ● Capacidade Auto-catalítica (ribozima). ● Capacidade Informacional ● O RNA pode ser convertido em DNA (transcriptase reversa) 6 ● Moléculas auto-replicativas surgiram nas condições primitivas da terra através de reações químicas (metano, amônia, hidrogênio e vapor d´água) ● A replicação não era perfeita, ocorriam erros na replicação ● Quando esse RNA e seus produtos fossem englobados ou empacotado por uma membrana, formaria então os protobiontes (estrutura precursora dos seres vivos). 7 Controvérsias ao Mundo do RNA ● O fosfato encontrado na terra está na forma insolúvel, então não está disponível para síntese de nucleotídeos. ● As moléculas de nucleotídeos são muito complexas e provavelmente foram produzidas em pequenas quantidades,não possibilitando a formação de polímero ● Atualmente é consenso na comunidade científica que os RNAs nao poderiam ter ocorrido em condição química pre-biótica, e sim depois que certo grau de complexidade ja houvesse sido atingido por organismos nao vivos. 8 Novos genes surgem a partir de genes preexistentes... ➔ A matéria-prima da evolução é a sequência de DNA existente! ➔ Modos de inovação genética e seus efeitos na sequência de DNA de um organismo: ❏ Mutação intragênica; ❏ Duplicação gênica; ❏ Embaralhamento (shuffling) de segmentos; ❏ Transferência horizontal (intercelular). 9 Mecanismos de modificação molecular Mutação pontuais Substituição de bases: um par de base é substituído por outro. ❏ Transversão: troca de uma base por outra com categoria química diferente ( a troca de A para C ou de T para G) Ex: troca de uma purina por uma pirimidina ❏ Transição: troca de uma base por outra com mesma categoria química (a troca de A para G ou de C para T) Ex:a troca de uma purina por outra ❏ Inserção de bases: acréscimo de um ou mais pares de base ❏ Delação de bases: remoção de um ou mais pares de base. 11 12 Transferência horizontal ❏ Transformação: absorção de material genético do meio 13 Transferência horizontal ❏ Conjugação: há ponte citoplasmática para troca do material genético 14 Transferência horizontal ❏ Transdução: transferência do material genético feito por vírus 15 Recombinação 16 Crossing-over: troca de material genético entre cromossomos homólogos Porque alguns genes evoluem mais rápido do que outros? 17 Duplicação gênica ● Recombinação homóloga ● Retrotransposição 18 Porque alguns genes evoluem mais rápido do que outros? ❏ Na manutenção e na cópia da informação genética, ocorrem acidentes e erros aleatórios alterando a sequência de nucleotídeos, ❏ O erro pode representar mudanças “boas” ou ruins, ❏ Mudanças seletivamente neutras, ❏ Por meio de mutação e seleção natural, os organismos evoluem e suas especificações se modificam. 19 ❏ Claramente, algumas partes do genoma mudam com mais facilidade que outras durante o processo de evolução. Segmento de DNA que não codifica proteína e não tem papel regulador X Gene codificante ou molécula de RNA ❏ Altamente conservados 20 ❏ A seleção natural favorece as células de procariotos. ❏ Uma sequência completa de DNA revela os genes que um organismo possui e aqueles que faltam. 21 A maioria dos genomas de bactérias e de arqueobactérias contém entre 106 e 107 pares de nucleotídeos, codificando de 1.000 a 6.000 genes Genoma- Número de gene X Tamanho do genoma 23 Tabela com alguns genomas sequenciados 24Fonte: ncbi..gov Fonte: Fascículo Evolução UFMG ❏ O tamanho do genoma não é proporcional a complexidade do organismo! ❏ Ameba possui 670.000 Mb ❏ Genomas muito grandes possuem enormes quantidades de sequências repetidas! 25 Teoria neutra da evolução molecular ● Seleção positiva: Novas proteínas são mantidas na população numa taxa maior que o acaso, portanto são selecionadas ● Seleção estabilizadora: Mudanças que mudam a proteína e aquelas silenciosas acumulam-se com taxas equivalentes ● Seleção purificadora: Novas proteínas são eliminadas da população. A forma da proteína é mantida 26 Adaptação Teoria neutra da evolução Mutações que não afetam a aptidão dos indivíduos, ou seja, mutações neutras, têm seu destino determinado essencialmente pela deriva genética. Essas mutações podem ser fixadas ou perdidas sem ação da seleção natural. 27 Evidências moleculares da evolução No nível molecular seres vivos são de forma perceptível, similares uns aos outros. Espécies diferentes dividem homologias genéticas, assim como anatômicas. ❏ Todos os organismos vivos, exceto os vírus, apresentam DNA como molécula essencial de informação genética e compartilham o mesmo código genético de acordo com cada espécie. ❏ DNA e RNA possuem um código de quatro bases que originam todos os seres vivos; ❏ A diferença da composição do DNA do Homem para o Chimpanzé é de 1,6% e para gorilas 2,6%; 28 ❏ Os cromossomos de humanos e chimpanzés são notavelmente similares, em termos de sequência e organização. O consenso entre os estudos é tal que cada cromossomo humano, com exceção de um, tem sua contraparte no chimpanzé. A única exceção é o cromossomo humano de número 2; ❏ O cromossomo 2A e 2B do chimpanzé se originou da fissão ou divisão do cromossomo ancestral; ❏ Os telômeros dos humanos e grandes símios têm uma coisa em comum: Uma sequência de seis pares de bases repetida; ❏ Cientistas em Yale (1991) descobriram sequências, no meio do cromossomo humano, que “ dão match” nas sequências repetidas nos telômeros; ❏ Isso indica fortemente que houve a fusão dos dois cromossomos para formar o cromossomo 2 humano. 29 30 A. B. C. D. Métodos no Estudo da Evolução Molecular 31 ❏ PCR (reação da cadeia polimerase): A PCR é usada para fazer muita cópias do DNA para ser utilizadas em pesquisas posteriores; ❏ Sequenciamento de DNA: Determinação das sequências de nucleotídeos, através da leitura do DNA associada a um marcador radioisótopo e um iniciador específico, DNA polimerase e uma enzima sequenase. ❏ Eletroforese de proteínas: Importante na detecção de variação genética nas enzimas e em outras proteínas; ❏ Enzimas de restrição: Podem ser usadas para cortar em fragmentos um genoma ou um fragmento específico de DNA isolado do genoma. (Sítios de restrição); ❏ Bases de dados (GenBank); 32 Reação da cadeia polimerase 33 Eletrosforese de proteínas - Sanger Enzimas de restrição Sequenciamento de DNA As informações obtidas são usadas de três maneiras: ❏ Marcadores moleculares como instrumentos: Usados para analisar problemas tradicionais em evolução, verificando se os genes são marcadores adequados para a questão em pauta. Esses estudos podem ser: - Estimar estrutura populacional; - Fluxo gênico e sistemas de criações; - Diferenças genéticas entre espécies; - Histórias de tamanho de população; - Relações filogenéticas entre espécies; - Táxons superiores. 34 ❏ Estudo de evidência molecular na evolução de fenótipos: Identificam genes que afetam determinados caracteres bioquímicos, fisiológicos ou morfológicos de modo a obter uma compreensão mais profunda dos processos responsáveispela evolução fenotípica. Importância fundamental da identidade dos genes. ❏ Estudo da evolução de genes e genomas como tal: Sendo esta a maior área com avanços obtidos, a informação e discernimentos são provenientes de estudos filogenéticos populacionais, utilizando métodos citados anteriormente, mostrando que não são totalmente distintas; 35 Referências Futuyma, Douglas J. 2009. Biologia evolutiva. 3.ed Disponivel em: <https://www.ib.usp.br/biologia/bio230/Aula25.pdf>. Acesso 23/09/2019. Disponivel em: <https://www.news-medical.net/life-sciences/What-is-the-RNA-World-Hypothesis-(Portugues e).aspx>. Acesso 23/09/2019. Disponível em: <https://djalmasantos.wordpress.com/2011/06/10/ribozima-rna-super-star/> Acesso 26/09/2019 Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422008000600054> Acesso 25/09/2019 36 https://www.google.com/url?q=https://www.ib.usp.br/biologia/bio230/Aula25.pdf&sa=D&ust=1585781130917000&usg=AFQjCNGFdtrzik2SJEuj-X53Kkm6aWmzoA https://www.google.com/url?q=https://www.news-medical.net/life-sciences/What-is-the-RNA-World-Hypothesis-(Portuguese).aspx&sa=D&ust=1585781130918000&usg=AFQjCNGHKQl3GKHAOkj0W-31sA24Z19Y7w https://www.google.com/url?q=https://www.news-medical.net/life-sciences/What-is-the-RNA-World-Hypothesis-(Portuguese).aspx&sa=D&ust=1585781130918000&usg=AFQjCNGHKQl3GKHAOkj0W-31sA24Z19Y7w https://www.google.com/url?q=https://djalmasantos.wordpress.com/2011/06/10/ribozima-rna-super-star/&sa=D&ust=1585781130918000&usg=AFQjCNGdZk8IZhrW7kf3oXNtNFS4nkPgvQ https://www.google.com/url?q=http://www.scielo.br/scielo.php?script%3Dsci_arttext%26pid%3DS0100-40422008000600054&sa=D&ust=1585781130919000&usg=AFQjCNGajLnnxU288bNxTa2ezgYkTchZqg
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