Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Glândulas Salivares Função principal: manutenção da umidade na boca, tamponamento, digestão, gustação, integridade do dente e proteção da mucosa de revestimento, formando uma barreira contra estímulos nocivos, toxinas microbianas e pequenos traumas. Nos seres humanos encontramos três pares de glândulas salivares – Parótidas, Sublinguais e Submandibulares- localizadas fora da cavidade oral, encapsuladas e com um extenso sistema de ductos, que levam suas secreções. Sua estrutura consiste além dos ductos, semelhantes a cachos de uvas. Os ductos secretores principais segmentam-se em uma série de ductos ainda menores os ductos estriados, os quais se segmentam em outros ainda menores, os ductos intercalares que se abrem nas porções secretoras terminais. Os espaços intercelulares abrem-se para o lúmen, constituindo o início do sistema de ductos. Três tipos de células podem ser encontradas na extremidade da porção secretora: células mucosas, serosas e mioepiteliais (polvo sobre uma pedra). O número e distribuição variam de cada glândula; a membrana basal é contínua em torno da porção terminal dos ductos. A porção secretora é conhecida como àcino. O Tecido Conjuntivo compreende de fibroblastos, macrófagos, linfócitos, células adiposas, etc. Ele sustenta as porções secretoras e os ductos. São encontrados nervos e vasos sanguíneos. Há também muitas Glândulas Salivares Menores, localizadas logo abaixo e no interior das membranas mucosas, não encapsuladas e com um pequeno sistema de ductos com secreção de mucoproteínas. Elas constituem glândulas mucosas, exceto pelas glândulas serosas de Von Ebner – localizadas na Lâmina Própria. Essas, possuem um acúmulo grande de linfócitos em torno das paredes dos ductos. A secreção das Glândulas Salivares Maiores difere em conteúdo: as Parótidas secretem uma saliva aquosa, de conteúdo serosa, rica em amilase; as Submandibulares uma saliva mais mucosa; e as Sublinguais uma saliva mais viscosa. A Parótida é a maior glândula salivar, localiza-se anteriormente à orelha e atrás do ramo da mandíbula. O ducto dela chega à cavidade oral e localiza-se na papila oposta ao segundo molar superior. As porções secretoras são serosas, as células são piramidais, com núcleos esféricos localizados na região basal, onde ficam os grânulos de secreção, os ductos intercalares são numerosos e alongados, podem ser encontrados entre os ácinos serosos, os ductos estriados permeiam as glândulas. A Submandibular é a segunda maior, situada na porção posterior do soalho da boca e dobra-se contra a face lateral da mandíbula. Seu ducto excretor se abre na boca, abaixo da língua. As unidades secretoras são geralmente uma mistura de células mucosas e mucosas, as células secretoras apresentam lúmen maior do que o da unidade mucosa. As células piramidais com núcleos achatados, situados basalmente. Possuem unidades mistas, em forma de semi lua, seus ductos intercalares são mais curtos, podendo ser encontrados um número menor deles. Os ductos estriados são bem desenvolvidos e maiores A sublingual é a menor das glândulas salivares maiores, situada na porção posterior do soalho da boca entre a porção lateral da língua e dos dentes. Sua secreção é eliminada por meio de vários ductos que se abrem numa elevação da prega lingual. Parece ter um complemento misto de células, com ácinos individuais que variam de acordo com o tipo celular. Algumas porções terminais contem grandes células preenchidas com muco, e outras são compostas por poucos grânulos de secreção. É uma glândula mista, sendo mais mucosa que serosa; os ductos intercalares são extremamente curtos ou inexistentes, os ductos estriados são também pequenos e de difícil observação. A glândula é puramente secretora de muco. Referências: Atlas Histológico Online https://histoufjf.blogspot.com/ https://histoufjf.blogspot.com/ Esôfago O esôfago, apresenta as seguintes camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia. Sendo a mucosa a camada mais interna, vindo da luz do órgão, é composta Epitélio Pavimentoso Estratificado Não- Queratinizado, sobre a lâmina própria, rico em vasos sanguíneos e formada por conjuntivo. É separada da submucosa pela muscular da mucosa. A submucosa, constituída por tecido conjuntivo e apresenta glândulas esofágicas com ácinos mucosos. A camada seguinte é a muscular, com músculo estriado esquelético. A medida em que o órgão se alonga, essa camada é substituída por uma camada circular interna e por outra longitudinal externa de musculo liso. Na sua maior parte, é recoberto pela Camada Adventícia, de tecido conjuntivo. Apenas uma parte do esôfago, encontrado na cavidade peritoneal é recoberta por membrana serosa. Estômago Revestido por Epitélio Simples Cilíndrico, o estômago apresenta pregas da mucosa gástrica com Fossetas Gástricas onde temos muitas glândulas pequenas que apresentam três regiões distintas: base, colo e istmo, elas ocupam boa parte da Lâmina Própria e se prolongam até a camada muscular da mucosa, de músculo liso. São compostas por Células Oxínticas ou Parietais e Células Zimogênicas ou Principais. As células Oxínticas são arredondadas ou piramidais, apresentam núcleo esférico e estão presentes principalmente no istmo e metade superior das glândulas gástricas. As Células Zimogênicas possuem RER abundante, por isso são intensamente basóficas e predominam na base das glândulas fúndicas. Referências: Histologia Interativa Online- Tubo Digestivo/ http://mol.icb.usp.br/index.php/16-6-tubo-digestivo/ http://mol.icb.usp.br/index.php/16-6-tubo-digestivo/ Intestino Delgado Revestido por Epitélio Cilíndrico Simples. Formado pelas camadas Mucosa, Submucosa, Muscular e Serosa. A primeira camada, Mucosa apresenta vilosidades intestinais em direção Lúmen, onde se observam células Absortivas, colunares altas, com núcleo oval na porção basal, e no ápice observam-se bordas em escova formadas por conjuntivo de microvilosidades e glicocálix, e as Células Caliciformes, distribuída entre as células absortivas, contém grânulos de mucina para excreção. A Lâmina Própria, composta de Tecido Conjuntivo Frouxo apresenta criptas, as Criptas de Lieberkuhn. A Camada Muscular da Mucosa separa a Mucosa da Submucosa. A Submucosa, constituída por Tecido Conjuntivo Denso, apresentam Glândulas Duodenais, ou Glândulas de Brunner, com muco alcalino. A Camada Muscular é composta de uma camada Circular Interna e outra Longitudinal Externa de músculo liso. A Membrana Serosa recobre externamente o órgão e é composta de Tecido Conjuntivo recoberta por Mesotélio. A imagem a seguir mostra os seguintes segmentos: Jejuno e Íleo. Referências: Histologia Interativa Online- Tubo Digestivo http://mol.icb.usp.br/index.php/16-6-tubo-digestivo/ http://mol.icb.usp.br/index.php/16-6-tubo-digestivo/ Intestino Grosso O Epitélio que reveste é o Simples Colunar, apresenta microvilos e células caliciformes. No intestino grosso ocorre absorção de água e de sais minerais, importantes para a formação do bolo fecal. As células caliciformes estão em grande número, e o muco contribui para a compactação do bolo fecal, facilitando o seu deslizamento, lubrificando a superfície epitelial. O órgão possui cerca de 1,5m de comprimento e 6,5cm de diâmetro. É subdividido em ceco, apêndice vermiforme, colo scendente, colo transverso, colo descendente, colo sigmoide e reto. Não há vilosidades, mas o epitélio possui invaginações, onde encontram-se as Glândulas Intestestinais, ou as Glândulas de Lieberkuhn. Contém ainda Células Enteroendócrinas e Células-Tronco. No ceco e no apêndice também temos as Células de Paneth. A Muscular da Mucosa apresenta suas camadas: a Circular Interna e a Longitudinal Externa. Possui também uma subcamada circular e uma subcamada longitudinal, essa, no ceco e no colo, recobertas pela Membrana Serosa. O restante do colo e o reto são recobertaspela Adventícia. Referências: Histologia Interativa Online- Tubo Digestivo http://mol.icb.usp.br/index.php/16-6-tubo-digestivo/ http://mol.icb.usp.br/index.php/16-6-tubo-digestivo/ Odontogênese Odontogênese é o período em que os elementos dentários são formados. Esse é um complexo fenômeno de indução celular e molecular entre o ectomesênquima, constituído pela migração das células da crista neural ao nível do mesênquima da cavidade oral, e o epitélio oral primitivo. À medida que as células epiteliais se multiplicam, elas sofrem uma invaginação para dentro do ectomesênquima. A cartilagem de Meckel oferece o suporte para duas lâminas: a lâmina dentária, que se forma primeiro, e a lâmina vestibular, que se forma logo depois, posicionando-se na frente da lâmina dentária. Fase de botão: O botão corresponde a proliferação da lâmina dentária e o início da formação dos dentes decíduos. Nessa fase, o ectomesênquima apresenta uma discreta condensação celular. Fase de capuz: É caracterizada pela intensa proliferação das células epiteliais. Nessa fase, há a formação do órgão do esmalte, da papila dentária (representada pelas células ectomesenquimais condensadas abaixo) e a formação do folículo dentário. Toda essa estrutura recebe o nome de germe dental. Fase de campânula: Nessa fase, ocorre a diminuição da proliferação das células, diminuindo o órgão do esmalte. O órgão dental é constituído das seguintes partes: o retículo estrelado, que separa o epitélio interno e externo dental; uma camada de células delgadas chamadas estrato intermediário. Quando o folículo dental e a lâmina dentária se separam do epitélio oral, termina-se a fase de campânula e inicia-se o processo chamado de coroa. Fase de Histodiferenciação: Entre o epitélio interno e o retículo estrelado, observa-se duas ou três camadas de células pavimentosas formando o estrato intermediário, que participa da formação do esmalte. O local onde o epitélio interno e externo se encontram tornam-se anguladas, chamado de alça cervical. Fase de coroa: Nessa fase, as células do epitélio interno se alongam formando os ameloblastos (através da inversão de polaridade) e as células da papila dentária respondem transformando-se em odontoblastos, que por sua vez movem -se em direção ao centro da papila formando as primeiras camadas de dentina. Ao mesmo tempo em que há essa diferenciação, os ameloblastos se movem em direção oposta, deixando uma camada dura de esmalte. Os odontoblastos permanecem construindo o processo de matriz dentinária, formando a raiz. Definições: Ectomesênquima é o tecido formado pelas células que migram da crista neural para a boca primitiva. A banda epitelial primária é a estrutura formada a partir do epitélio oral e o ectomesênquima. O epitélio interno, uma camada única e contínua de células localizadas na concavidade onde encontra-se maior condensação ectomensenquimal. O epitélio externo é uma camada única e contínua de células localizadas na convexidade externa do capuz epitelial. O retículo estrelado é formado por células esparsas e em formato de estrelas no centro do órgão do esmalte. A papila dentária é responsável pela formação da dentina e polpa. O folículo dentário é a condensação do ectomesênquima que rodeia o órgão do esmalte e a papila dentária em formato de cápsula. Referências: KATCHBURIAN, Eduardo. Histologia e embriologia oral: texto, atlas, correlações clínicas. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Dentinogênese Dentina é avascular, acelular e não tem inervação. As células que a compõem são chamadas do odontoblastos, que imitem longos prolongamentos que ficam presos na dentina formando os túbulos dentinários. Dentina do manto: 1º camada que se forma secretada pelos odontoblastos recém diferenciados. As Fibras colágenas espessas, estão perpendicular ao epitélio interno. Não é exclusivo dos odontoblastos. A Dentina Circumpulpar é perpendicular ao prolongamento do odontoblasto, com fibras finas e exclusiva dos odontoblastos. A mineralização inicia-se pelas vesículas de matriz, as quais ainda não existem na dentina circumpulpar, onde a mineralização progride principalmente através das fibrilas colágenas e moléculas associadas as fibrilas são grossas na dentina do manto, e dispõem-se inicialmente perpendiculares à lâmina basal, futura Junção Amelodentinária- JAD. Na dentina circumpulpar, as fibrilas são finas e seguem uma orientação aproximadamente paralela a esse limite, circuncidando os túbulos, ou dispondo irregularmente. O grau de mineralização alcançado pela dentina do manto é pouco menor e os prolongamentos odontoblásticos são rodeados por uma matriz calcificada mais ou menos homogênea, não possuindo dentina peritubular. Classificação da Dentina: A Dentina do Manto é a dentina mais próxima à Junção AmeloDentinária- JAD, onde os túbulos dentináros se ramificam. A Dentina Circumpulpar é a dentina subjacente à dentina do manto, as fibras colágenas são menores e mais aleatoriamente orientadas, ela também delínea a câmara pulpar. A Dentina Peritubular constitui a parede do túbulo e caracteriza-se pelo seu elevado conteúdo mineral. A Dentina Intertubular é a dentina situada entre os canalículos da dentina. É altamente mineralizada, porém, mais da metade do seu volume está formado por matriz orgânica com grande quantidade de colágeno. A Camada Granulosa de Tomes é resultado de pequenas áreas hipomineralizadas de dentina, juntamente com pequenos espaços aprisionados que se formam ao redor dos túbulos dentinários. Referências: Complexo Dentino-Pulpar http://histobuco.paginas.ufsc.br/dentinapolpa/ http://histobuco.paginas.ufsc.br/dentinapolpa/ http://histobuco.paginas.ufsc.br/dentinapolpa/ Dentina Interglobular A dentina interglobular é constituída por regiões de matriz hipomineralizada. São regiões de pequeno aglomerado escurecidos que estão presentes em decorrência da falha no início da mineralização globular da dentina do manto. Estão localizadas na porção mais externa da dentina coronária, frequentemente no limite entre a dentina do manto e a circumpulpar. Resultam de inadequada fusão de glóbulos de mineralização ou calcosferitos ao coalescerem, ficando entre eles regiões com seus contornos em forma de arco. As áreas da dentina interglobular são percorridas pelos túbulos dentinários da mesma maneira que as outras regiões de dentina circumpulpar. Entretanto, como a falha está na mineralização da matriz, os túbulos carecem, nessas regiões de dentina peritubular. Referências: http://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/complexo-dentina-polpa-histologia-oral.html https://voluntarrios.org/atlas-humano/7329254128047751249 ; https://histolink.blogspot.com/p/complexo- dentino-pulpar.html http://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/complexo-dentina-polpa-histologia-oral.html https://voluntarrios.org/atlas-humano/7329254128047751249 https://histolink.blogspot.com/p/complexo-dentino-pulpar.html https://histolink.blogspot.com/p/complexo-dentino-pulpar.html Odontoblastos Odontoblasto é uma célula responsável pela síntese ou produção da dentina, a camada situada na parte de baixo do esmalte, sua principal função é a dentinogênese. As células mais distintas da polpa e talvez as mais reconhecíveis sejam os odontoblastos, os quais formam uma camada única, limitando a periferia da polpa e apresentam um processo que se estende para o interior da dentina. A diferenciação das células ectomesenquimais periféricas da papila dentária - ocorre sob estímulo do epitélio dentário interno- em pré-odontoblastos, apresentando-se como uma fileira de células cilíndricas na futura polpa dentária, que permanecerá durante toda a vida do indivíduo. Junto à camada de pré- odontoblastos, observa-se a camada de dentina do manto (a primeiracamada de dentina imatura em íntimo contato com a primeira camada de esmalte), seguida da maturação em odontoblastos, produzindo pré-dentina (um tecido pouco mineralizado, rico em fibras e matriz extracelular) e biomineralizando a dentina, posteriormente. Conforme os odontoblastos sintetizam a dentina, eles deixam para trás um prolongamento citoplasmático (prolongamento odontoblástico, ou Prolongamento de Tomes), o qual ocupa o interior de um túbulo dentinário. Os Odontoblastos apresentam ramificações, delimitadas pela Membrana Plasmática. Contém componentes do citoesqueleto e apresentam vesículas. Referências: http://corandoosete.com/media/attachments/2018/12/07/ameloblastos-e-odontoblastos---thas.pdf http://anatpat.unicamp.br/xnptteratoma1a.html https://www.researchgate.net/figure/Figura-6-Imagem- representativa-do-ciclo-de-vida-do-odontoblasto-Odp-prolongamento_fig2_322697622 http://corandoosete.com/media/attachments/2018/12/07/ameloblastos-e-odontoblastos---thas.pdf http://anatpat.unicamp.br/xnptteratoma1a.html https://www.researchgate.net/figure/Figura-6-Imagem-representativa-do-ciclo-de-vida-do-odontoblasto-Odp-prolongamento_fig2_322697622 https://www.researchgate.net/figure/Figura-6-Imagem-representativa-do-ciclo-de-vida-do-odontoblasto-Odp-prolongamento_fig2_322697622 Processo de Mineralização A mineralização da dentina inicia-se nas vesículas da matriz; Depois de formada uma fina camada de matriz orgânica, começa a deposição de mineral. Os primeiros cristais de hidroxiapatita são observados sob forma de finas agulhas, nas vesículas da matriz, as quais dependendo do número de cristais presentes em seu interior, tornam-se irregulares, com contorno frequentemente angular. Nestes primeiros momentos de mineralização da dentina do manto, não há deposição mineral no restante da matriz orgânica, mesmo nas fibrilas colágenas. Após a mineralização da maioria das vesículas, observam-se grandes regiões elétron-opacas correspondentes a matriz mineralizada, não mais sendo liberadas, a partir daí, novas vesículas da matriz. Essas regiões possuem um centro mineralizado muito denso, com aparência semelhante à das vesículas da matriz repletas de cristais. Ao redor desse centro, a matriz calcificada é menos densa, em geral orientada em torno do longo eixo das fibrilas colágenas situadas em volta. A continuação do processo de mineralização do componente fibrilar da matriz leva ao estabelecimento de uma banda contínua de dentina mineralizada, que fica abaixo do esmalte, que por volta dessa época está apenas começando a ser formada. Referências: http://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/complexo-dentina-polpa-histologia-oral.html http://histolink.blogspot.com/p/complexo-dentino-pulpar.html http://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/complexo-dentina-polpa-histologia-oral.html http://histolink.blogspot.com/p/complexo-dentino-pulpar.html Prismas do Esmalte Medindo 4 a 8μm de diâmetro, o prisma do esmalte é um pequeno agrupamento de hidroxiapatita. Após o desenvolvimento dos Processos de Tomes, os ameloblastos formam um esmalte estruturalmente diferente, constituído pelo arranjo dos cristais de mineral em unidades características denominadas prismas, devido à mudança na movimentação dos ameloblastos durante a deposição da matriz e mineralização. Os prismas são barras ou colunas mais ou menos cilíndricas que se estendem desde a estreita camada de esmalte aprismático, que foi depositada ao início da amelogênese, até a superfície externa do esmalte. Entretanto, em algumas regiões superficiais, os prismas são recobertos por esmalte aprismático. Os cristais de hidroxiapatita densamente empacotados dispõem-se seguindo mais ou menos o longo eixo do prisma. Entretanto, a exata orientação no sentido longitudinal apenas se mantém na região central do eixo. Daí a periferia do prisma, a orientação dos cristais muda, mostrando uma inclinação progressiva, quanto mais próximo do limite do prisma. O encontro de cristais da periferia de um prisma com grupos de cristais dos outros prismas adjacentes ou da região interprismática, os quais tem orientação diferente, leva à identificação da denominada bainha. As outras zonas do esmalte são, então, as regiões interprismáticas nas quais cristais de hidroxiapatita apresentam-se também densamente empacotados, preenchendo as zonas entre as regiões centrais dos prismas. Embora há algum tempo acreditava-se no contrário, não existe diferença entre o conteúdo mineral dos prismas e o das regiões interprismáticas, pois há diferença apenas no que se refere à orientação dos cristais. Quando vista com o auxílio da microscopia, o prisma lembra muito um buraco- fechadura. No processo de diferenciação do esmalte existem cinco fases, sendo elas: a Fase Morfogenética, a Fase de Diferenciação, a Fase Secretora, a Fase de Maturação e a Fase de Proteção. Referências: https://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/esmalte-histologia-oral.html https://slideplayer.com.br/slide/10764995/ https://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/esmalte-histologia-oral.html https://slideplayer.com.br/slide/10764995/ Esmalte É o único tecido mineralizado de origem epitelial. A estrutura que recobre a coroa dos dentes, o esmalte é o tecido mais mineralizado do organismo. Entretanto, diferentemente dos outros tecidos calcificados o mesmo dos outros tecidos dentários, o esmalte é formado por células epiteliais originadas do ectoderma. Além disso, quando totalmente formado e após a erupção do dente, é o único tecido mineralizado completamente acelular, isto é, o único que não mantém relação com as células que o formaram. A natureza cristalina do esmalte deve-se ao seu alto conteúdo inorgânico. A extrema dureza do esmalte deve-se ao seu alto conteúdo inorgânico (97%), representado por cristais de fosfato de cálcio sob a forma de hidroxiapatita, com quantidades de carbonato, sódio, magnésio, cloreto, potássio e flúor, no meio a 1% de material orgânico de natureza basicamente proteica, com escassos carboidratos e lipídios, e por 2% de água. Essa composição faz do esmalte um tecido extremamente friável, apesar de sua dureza. Durante a formação do esmalte na fase de coronogênese, a deposição dos prismas do esmalte dá-se de tal maneira que algumas estruturas características podem ser vistas em cortes histológicos preparados por desgaste. São elas: Estrias incrementais de Retzius, correspondem aos períodos de repouso durante a formação do esmalte e refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas. As Estriações transversais são linhas transversais em relação ao longo eixo dos prismas de esmalte. As Bandas de Hunter-Schreger, bandas claras e escuras mais bem observadas ao microscópio de luz utilizando-se luz refletida. O Esmalte nodoso, encontrado na região dos vértices das cúspides onde alguns prismas se entrecruzam irregularmente desde a junção amelodentinária até a superfície externa da cúspide. Os Tufos do esmalte são regiões hipomineralizadas do esmalte que se estendem a partir da junção amelodentinária e se apresentam como tufos de grama que não ultrapassam 1/3 da espessura do esmalte. AS Lamelas também correspondem a regiões de hipomineralização, porém são mais longas e frequentemente alcançam a superfície externa do dente. Os Fusos do esmalte originam-se nos primeiros momentos da amelogênese. Quando os odontoblastos em diferenciação começam a secreção da matriz orgânica da dentina e a lâmina basal torna-se descontínua, alguns dos seus processos penetram entre os pré- ameloblastos em diferenciação. Deste modo, quando o esmalte sofre a mineralização forma-se esmalte ao redor do prolongamento odontoblástico. Referências:http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco- dentaria/esmalte/ ; http://histobuco.paginas.ufsc.br/esmalte/; KATCHBURIAN, Eduardo. Histologia e embriologia oral: texto, atlas, correlações clínicas. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/esmalte/ http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/esmalte/ http://histobuco.paginas.ufsc.br/esmalte/ Rizogênese É o processo de formação da raiz do dente. No início da rizogênense a alça cervical sofrerá uma dobra no sentido horizontal e formará o diafragma epitelial e a Paínha Epitelial de Hertwig. O diafragma epitelial corresponde a porção final do encontro entre epitélio interno e externo, já a baínha epitelial é uma estrutura mais complexa e que será responsável pelo desenvolvimento dos tecidos de sustentação: cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. A baínha epitelila de Hertwig pode ser dividida em duas regiões: Baínha epitelial de Hertwig contínua (não fragmentada) que encontra- se contínua ao diafragma. Adjacentes a ela podemos encontrar células da papila (mais próximo do diafragma) e odontoblastos recem diferenciados. Baínha epitelial de Hertwig fragmentada: nesta porção percebe-se que a baínha perde a sua continuidade devido a fragmentação, o que dará passagem para as células do folículo se aproximarem da dentina recem secretada. Na porção da baínha fragmentada, pode-se observar, próximo a dentina o início da formação do cemento e a presença de cementoblastos. As ilhas de células epitelilas que se formam após a fragmentação, que darão origem aos restos epiteliais de Malassez. Demonstra também as células do folículo dental que já se diferenciaram em cementoblastos e iniciam a secreção de cemento. Referências: http://histobuco.paginas.ufsc.br/rizogenese/ ; http://www.foa.unesp.br/?bookId- 166616042016#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/odontogenese-ii/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Dente http://histobuco.paginas.ufsc.br/rizogenese/ http://www.foa.unesp.br/?bookId-166616042016#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/odontogenese-ii/ http://www.foa.unesp.br/?bookId-166616042016#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/odontogenese-ii/ Bochecha A bochecha é composta pela região externa que corresponde à pele fina e pela porção interna correspondente à mucosa jugal. Abaixo da epiderme temos a derme. Nessa porção encontramos numerosos folículos pilosos e logo abaixo o tecido adiposo, que corresponde às bolas adiposas de Bichat. O epitélio da mucosa é subdividida em camada superficial que está voltada para cavidade oral, camada intermediária e camada basal que está em contato com o tecido conjuntivo. Entre o epitélio e o tecido conjuntivo da mucosa há papilas conjuntivas que representa a região onde ocorre a interdigitação entre esses dois tecidos. Na região de submucosa da bochecha há grupos de glândulas salivares menores, que conduzem por meio de ductos seus produtos de secreção até a cavidade oral. Referências: http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-18-mucosa-oral/ http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20Digital%20de%20Histologia%20Basica.pdf http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-18-mucosa-oral/ Língua A língua é um órgão composto principalmente por fibras musculares estriadas esqueléticas com diversas orientações, além de tecido adiposo e vasos sanguíneos. A língua é revestida externamente por dois tipos de mucosa: mucosa especializada na superfície dorsal e mucosa de revestimento na superfície ventral. A mucosa do ventre da língua é semelhante a mucosa do assoalho da boca. Esta possui um epitélio com poucas camadas o que o torna permeável. A mucosa que recobre o dorso da língua possui epitélio queratinizado, sendo considerada uma estrutura sensorial e especializada devido a presença das papilas gustativas. As papilas filiformes são as mais numerosas e estão localizadas na mucosa do dorso da língua. Possuem forma afilada, são inclinadas, cônicas e não apresentam botões gustativos. Essas papilas são revestidas por epitélio ortoqueratinizado e são responsáveis pela sensibilidade tátil. Na camada mais superficial observamos o estrato córneo. As papilas Fungiformes recebem esse nome, pois possuem a forma de cogumelo. São menos numerosas que as filiformes e estão localizadas esparsas na mucosa do dorso da língua. São revestidas por epitélio paraqueratinizado, possuem botões gustativos na parte superior e o tecido conjuntivo subjacente é bem vascularizado. As Papilas circunvaladas estão localizadas na mucosa do dorso da língua na região do “V” lingual, essas também são chamadas de valadas. São bem maiores que as outras e apresentam numerosos botões gustativos nas paredes laterais voltadas para o vallum. Essas papilas apresentam tecido epitelial estratificado pavimentoso ortoqueratinizado no teto e paraqueratinizado na parede do vallum, sua porção central é composta por um tecido conjuntivo frouxoricamente vascularizado e inervado, onde é possível encontrar glândulas salivares mucosas. A característica principal da papila circunvalada é que ela está envolta por um profundo sulco ou cripta chamada vallum. No fundo da cripta abrem-se ductos excretores da Glândula de von Ebner que pertence ao conjunto das glândulas salivares menores serosas. Botões gustativos da mucosa especializada estão presentes no epitélio que reveste as superfícies laterais das papilas e a superfície superior das papilas fungiformes. Ocupam toda a espessura do epitélio e são constituídas por três tipos celulares. Apresentam aspecto semelhante a uma cebola e comunicam-se com a cavidade oral por um minúsculo poro. Referências: https://histologiaoraluff.blogspot.com/2012/01/lingua.html https://pt.slideshare.net/sekebela/lngua https://histologiaoraluff.blogspot.com/2012/01/lingua.html https://pt.slideshare.net/sekebela/lngua Lábio A região entre as setas corresponde ao vermelhão do lábio e a região externa está recoberta por pele fina. A porção interna do lábio é revestida por mucosa. Na superfície externa do lábio (pele fina) desembocam por meio de ductos os produtos de secreção das glândulas sebáceas e sudoríparas. Próximo a essas glândulas há folículos pilosos. Todas essas estruturas estão localizadas no tecido conjuntivo ou derme. A superfície externa do lábio é formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado. Abaixo do epitélio há as papilas dérmicas, região onde ocorre a interdigitação entre a epiderme e a derme. O vermelhão do lábio é uma região de transição entre a pele e a mucosa de revestimento do lábio. Ela é revestida por tecido epitelial estratificado pavimentoso paraqueratinizado. Nesse epitélio observamos núcleos nas células dos queratinócitos nas regiões mais superficiais. O tecido conjuntivo subjacente é do tipo propriamente dito denso não modelado. A mucosa que reveste a superfície interna do lábio é formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado e tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado. Nas mucosas o tecido conjuntivo subjacente ao epitélio é também denominado lâmina própria. Nas interdigitações entre a lâmina própria e o tecido epitelial se observam as papilas conjuntivas Referências: http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-2-mucosa-oral/ http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-2-mucosa-oral/ Cemento Tecido conjuntivo mineralizado que recobre a dentina radicular tendo como principal função a inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz do dente. Embora muitas vezes seja considerado como parte do dente, o cemento NÃO É UMA ESTRUTURA DENTÁTRIA,pois se desenvolve a partir do folículo dentário, uma estrutura que não faz parte do germe dentário propriamente dito. Uma vez depositado sobre a dentina radicular, sofre mineralização, aderindo-se firmemente a ela. O Cemento assemelha ao tecido ósseo em sua constituição, possuindo células muito similares àqueles presentes no tecido ósseo (osteoblastos e osteócitos). Porém, contrariando ao tecido ósseo, o cemento é avascular e depende do ligamento periodontal para se nutrir. Normalmente o cemento não sofre remodelação, tendo certa resistência em sofrer reabsorção e neoformação quando comparado com o tecido ósseo. A porção orgânica do cemento é constituída, em grande parte, por fibras de colágeno tipo I, sendo estas produzidas tanto pelos fibroblastos do periodonto quanto pelos cementoblastos. Quando a maior parte da matriz orgânica provém dos fibroblastos, o cemento é classificado como possuidor de fibras extrínsecas (cemento acelular de fibras extrínsecas), o que corresponde ao cemento da porção cervical da raiz. Na porção média e apical, como não há predominância da produção de fibras colágenas nem pelos fibroblastos nem pelos cementoblastos, classifica-se, por possuir fibras mistas (cemento celular de fibras intrínsecas e extrinsecas). Em caso de reabsorção radicular o cemento é produzido com o intuito de preencher o espaço, ele apresenta fibras que são produzidas pelos cementoblastos, contendo contendo uma boa parte de fibras intrínsecas (cemento celular de fibras intrínsecas), uma vez que as fibras que foram produzidas pelos fibroblastos foram reabsorvidas e substituídas pelas produzidas pelos cementoblastos. Referências: http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco- dentaria/periodonto-de-insercao-cemento/ http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/periodonto-de-insercao-cemento/ http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/periodonto-de-insercao-cemento/ Periquimácias As periquimácias representam a parte superficial das estrias de Retzius Nas regiões cervical e média da coroa as estrias de Retzius terminam na superfície externa do dente. Ao serem observadas externamente, correspondem a leves depressões lineares no sentido horizontal, que causam leves ondulações na superfície externa do esmalte. Essas linhas denominam-se periquimácias e são mais acentuadas quanto mais próximas estão do colo do dente. As periquimácias são fáceis de se observar no microscópio eletrônico de varredura, sobretudo em dentes recém-erupcionados. Uma vez na boca. Com o desgaste funcional da superfície do esmalte, as periquimácias tendem a desaparecer. Estrias Incrementais de Retzius A formação do esmalte segue um padrão incremental Na formação do esmalte ocorrem períodos de repouso, que se refletem na presença de linhas incrementais de crescimento, estrias ou linhas de Retzius. As linhas refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas. Após os períodos de repouso, os ameloblastos recomeçam a deposição de matriz, com a consequente mineralização inicial, mudando levemente de direção. Dessa maneira aparecem linhas que em preparações longitudinais de dentes desgastados são escuras, dando a falsa impressão de serem hipomineralizadas. As estrias de Retzius aparecem seguindo uma orientação oblíqua desde a junção amelodentinária até a superfície externa, com exceção dos vértices das cúspides e das bordas incisais, onde não atingem a superfície. Em cortes transversais, as estrias de Retzius aparecem como anéis concêntricos que se assemelham ao padrão das camadas dos tecidos do tronco de uma árvore. Em geral, a distância entre as linhas incrementais de Retzius é muito variável, tendo sido observados intervalos de 4μm a 150μm. Bandas de Hunter-Schreger As bandas de Hunter-Schreger representam apenas um fenômeno óptico O trajeto sinuoso que os prismas seguem faz com que, quando observadas preparações por desgaste em sentido longitudinal de dentes não descalcificados, os prismas apareçam cortados em planos diferentes nas regiões onde ocorrem as leves curvaturas. Assim sendo, ocorre desvio da luz incidente durante a observação ao microscópio de luz, originando bandas claras e escuras, as bandas de Hunter-Schreger. Referências: https://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/esmalte-histologia-oral.html KATCHBURIAN, Eduardo. Histologia e embriologia oral: texto, atlas, correlações clínicas. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. https://estudandodontologia.blogspot.com/2017/07/esmalte-histologia-oral.html Polpa A polpa dentária é constituída de tecido conjuntivo frouxo, semelhante à de outras partes do organismo. Diversas funções desempenhadas pela polpa podem ser enaltecidas, como várias funções secundárias relacionadas à sensibilidade dentária, hidratação e defesa. Os odontoblastos, células presentes na superfície pulpar, são responsáveis pela formação da dentina e fazem parte da sua estrutura. A íntima relação entre estes dois tecidos permite denominá-los de complexo dentina-polpa ou dentino-pulpar. O tecido pulpar é composto de um material gelatinoso, de consistência viscosa, denominado de matriz extracelular. Compondo essa matriz existem os proteoglicanos e glicoproteínas, entrelaçados a feixes de fibras colágenas. As principais células pulpares são as de defesa, fibroblastos, as ectomesenquimais e odontoblastos. As arteríolas e vênulas que entram e saem da cavidade pulpar, acompanhadas de feixes nervosos, através dos forames e ramificações apicais, constituem o rico suprimento vascular e nervoso da polpa dental. As alterações do complexo dentino-pulpar frente aos diferentes agentes agressores (microbianos, químicos, físicos e outros), determinam graus variados de respostas. Observar a camada odontoblástica, camada acelular de Weil, camada rica em células e região central da polpa. Referências: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS- 952PZT/ana_cristina_da_cunha.pdf?sequence=1>.Acesso https://atlasdehistologia.wordpress.com/2011/10/18/polpa-dentaria-dental-pulp/#jp-carousel-216 Ten Cate, 2001. http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-952PZT/ana_cristina_da_cunha.pdf?sequence=1%3e.Acesso http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-952PZT/ana_cristina_da_cunha.pdf?sequence=1%3e.Acesso https://atlasdehistologia.wordpress.com/2011/10/18/polpa-dentaria-dental-pulp/#jp-carousel-216 Ligamento periodontal O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo interposto entre os dois constituintes mineralizados do periodonto de sustentação (cemento e osso alveolar), estabelecendo, desta maneira, a articulação entre o dente e seu respectivo alvéolo (Gonfose). Por esta razão, o espaço preenchido por este ligamento é chamado de espaço periodontal. A espessura do ligamento periodontal varia de acordo com a região ao longo da raiz do dente e, em geral, diminui com o avanço da idade. As células mais abundantes no ligamento periodontal são os fibroblastos, pois o ligamento periodontal é um tipo de tecido conjuntivo em que ocorre rápida renovação (turnover) e remodelação dos constituintes da matriz. Outros tipos celulares também estão presentes, sendo estes: células indiferenciadas, restos epiteliais de Malassez e as células que margeiam os dois tecidos adjacentes (osteoblastos, cementoblastos e odontoclastos). Além destas, outras células do tecido conjuntivo em geral estão presentes, bem como os elementos do sistema imune. Os principais constituintes da matriz extracelular do ligamento periodontal são as fibras colágenas. Elas recebem a denominação segundo a orientação e a região da raiz na qual se encontram inseridas. Além dos principais gruposde fibras colágenas outros grupos de fibras são encontrados no ligamento periodontal e, por serem menores e menos organizados são denominadas fibras secundárias do ligamento. Essas fibras além de não se entrelaçarem, constituindo feixes grossos, não apresentam uma orientação regular, sendo mais encontradas ao redor de feixes vásculo-nervosos. Referências: http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco- dentaria/periodonto-de-insercao-ligamento-periodontal/ http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/periodonto-de-insercao-ligamento-periodontal/ http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atlas-de-histologia-buco-dentaria/periodonto-de-insercao-ligamento-periodontal/
Compartilhar