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Resumo Histologia Bucal - @rafael_augc Trato Gastrointestinal. TEGUMENTO (pele) • Presença de pelos • Presença de gls. Sudoríparas • Presença de camada córnea • Presença de gls. Sebáceas MUCOSA • Ausência de camada córnea • Ausência de camada granulosa • Ausência de glândula sudoríparas • Glândulas sebáceas esporádicas • Glândulas de secreção mucosa • Glândulas de secreção serosa Estrutura Geral do Trato Digestório Todos os componentes apresentam características estruturais em comum. Trata-se de um tubo oco composto por lúmen, cujo diâmetro é variável. É circundado por uma parede formada por quatro camadas distintas: 1. Mucosa (Epitélio, Lâmina própria e Muscular da Mucosa); 2. Submucosa; 3. Muscular; 4. Serosa ou Adventícia Descrição histológica: sempre da parte de dentro para a fora (órgão oco) Camada Mucosa É composta por: a) Revestimento Epitelial; b) Lâmina Própria (ou Córion) de tecido conjuntivo frouxo e reticular; c) Muscular da Mucosa, que separa a Camada (membrana) mucosa da Submucosa. Consiste em 2 camadas delgadas de músculo liso. Uma circular interna e outra longitudinal externa. A camada Mucosa é referida como Membrana Mucosa, também. Mucosa: 1) Revestimento Epitelial (pode ser simples ou estratificado) 2) Lâmina Própria (Córion) 3) Muscular da Mucosa (MM) Camada Submucosa Composta por tecido conjuntivo um pouco mais denso e não modelado com muitos vasos sanguíneos e linfáticos, Plexo Nervoso Submucoso (ou Plexo de Meissner). →Em situação de irritação esse plexo capta e leva para centros nervosos Rico em fibras elásticas e colágenas (retração e contração do tubo digestivo) Pode conter glândulas mucosas, tecido adiposo e linfoide(linfócitos). Plexo de Meissner: apresenta neurônios e fibras nervosas Camada Muscular Com células musculares lisas orientadas em espiral. Divididas em 2 subcamadas, de acordo com a direção principal das células musculares lisas. Na subcamada mais interna (próximo do lúmen) temos a: Muscular Interna – a orientação das fibras musculares é circular ao órgão. Em seguida temos a Muscular Externa – a orientação das fibras musculares é longitudinal ao órgão. Entre estas duas camadas temos o Plexo Nervoso Mioentérico (ou Plexo de Auerbach). → Controle do movimento peristáltico do bolo alimentar e fecal Núcleo de célula de músculo liso fica aspecto de cobrinha quando contraído Serosa (com mesotélio(células achatadas) Camada delgada de tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sanguíneos e linfáticos e tecido adiposo. É revestida por um epitélio pavimentoso simples denominado de Mesotélio (equivalente ao peritônio visceral). Na cavidade abdominal, a serosa que reveste os órgãos é denominada de Peritônio Visceral e está em continuidade com o Mesentério (membrana Delgada revestida por Mesotélio nos dois lados). Reveste os órgãos na forma externa Adventícia (sem mesotélio) Em locais onde o órgão digestório (Esôfago) está unido a outras estruturas (faringe), a serosa é substituída por um tecido conjuntivo contendo vasos e nervos e é denominada de Adventícia. Aqui não há o revestimento mesotelial característico da serosa. Organização Geral do Tubo Digestório Mucosa Bucal Boca A mucosa é a estrutura que reveste as superfícies úmidas. Na boca fechada podem ser considerados 2 espaços virtuais, ambos delimitados pelos arcos dentários. Assim, o vestíbulo representa o espaço anterior e menor, externamente aos arcos. Revestido pelas mucosas das bochechas e lábios (Bochecha = Mucosa jugal; epitélio espesso com muitas camadas de células), mucosa alveolar e pela gengiva na porção vestibular. Cavidade oral O espaço maior, que é a cavidade oral propriamente dita, é revestido anterior e lateralmente pela gengiva, pela mucosa palatina, mucosa lingual e do assoalho da boca; na região posterior a mucosa reveste o istmo das fauces e as tonsilas. A mucosa oral reveste toda a cavidade oral, com exceção das coroas dos dentes. Células: Queratinócitos e Não-queratinócitos (Melanócitos, Células de Langerhans (dendríticas: apresentam antígenos) e Células de Merkel (mecanorreceptoras = envolvidas na sensação tátil). Células de Merkel e os Melanócitos (presentes na parte basal) fazem parte de um sistema difuso que se originam da crista neural que migra a diferentes partes do corpo Células de Langerhans: - As células de Langerhans interagem com os queratinócitos pela expressão da caderina-E em sua superfície, localizam-se na camada superior (no estrato espinhoso). Essas células apresentam grânulos de Birbeck - Capturam os antígenos por fagocitose após ligação com os receptores de superfície celular - Deixam a epiderme entrar no sistema linfático e são transportadas para um linfonodo, onde se tornam células dendríticas. - No linfonodo as células de Langerhans se tornam células dendríticas expressando as moléculas de superfície células MHC de classe I e MHC de classe II e moléculas co-estimuladores B7. As células dendríticas ativadas estimulam os linfócitos T Mucosa Bucal – Histologia A mucosa oral é constituída por um epitélio e uma lâmina própria de natureza conjuntiva. Função: Proteção, sensibilidade e secreção A mucosa bucal pode ser classificada histologicamente em 3 tipos: 1)Mucosa Mastigatória, que cobre a gengiva (gengiva livre) e o palato duro e o epitélio é espessamente queratinizado. Sua lâmina própria repousa sobre o periósteo; -Gengiva inserida, palato duro e dorso da língua 2)de Revestimento, é flexível, para realizar sua função de proteção e mobilidade. O seu epitélio não é queratinizado. Sua lâmina própria possui papilas dérmicas e conjuntivas, as quais aumentam a área de contato (nutrição) Ex.: Bochecha, Mucosa alveolar, mucosa julgar, lábio, ventre lingual, assoalho bucal e o palato mole 3)Especializada, é o tecido que recobre a língua, contém papilas e corpúsculos (botões) gustativos. Principais funções do Revestimento Epitelial Promover uma barreira seletiva e permeável; Facilitar o transporte e a digestão do alimento; Promover a absorção dos produtos da digestão; Produzir hormônios; Produzir muco para lubrificação e proteção; Produzir enzimas digestivas. Nódulos Linfóides São abundantes na Lâmina Própria da camada mucosa e na Submucosa. Dão suporte imunológico ao trato digestório. Produzem anticorpos principalmente do tipo IgA para o lúmen. A SIgA protege contra invasões virais e bacterianas. SIgA: ponte proteíca (peça secretora) que evita inativação pela digestão por enzimas (proteases) mantendo mais tempo a IgA ativa É presente nos tratos digestório, respiratório e urinário, sendo resistente à digestão por proteases do lúmen. Cavidade Oral Revestida por epitélio pavimentoso estratificado, corneificado ou não, dependendo da região e do hábito alimentar. Suas células denominam-se queratinócitos. Camada córnea pode ser encontrada: a) Gengiva; b) Palato duro. Epitélio não corneificado reveste; a) Lábio (porção interna); b) Bochechas; c) Palato mole; d) Assoalho da boca. Lâmina Própria ou Córion A Lâmina Própria do Palato Duro e da gengiva repousa diretamente sobre o Periósteo. A Lâmina Própria do Palato Mole, Lábios, Bochecha e Assoalho da Boca possui papilas dérmicas e conjuntivas. Isto aumenta a área de contato para uma melhor nutrição do epitélio. Aqui pode ser encontradas algumas glândulas salivares menores distribuídas difusamente Lábio Os lábios consistem de três regiões: 1) A região cutânea; 2) A região Vermelha (de Klein); 3) A região da mucosa oral. Pele fina do lábio – superfície externa (Região cutânea) • Glândulas sebáceas para lubrificar os pelos (secreção holócrina) • Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado com folículos pilosos e glândulas sebáceasLábio (mucosa de revestimento) Semimucosa (zona de Klein - vermelhão dos lábios): o epitélio estratificado pavimentoso é delgado com uma camada bem fina queratinizada, o córion bem vascularizado (por isso a cor vermelha), desprovido de anexos dérmicos (pelos), que pode ter poucas glândulas sebáceas. Não se encontram glândulas salivares. Papilas dérmicas altas, contendo vasos sanguíneos responsáveis pela cor vermelha. Esta região é constantemente umedecida pela saliva com o passar da língua. Lábio (mucosa oral - de revestimento) Mucosa Livre: (interno, vestibular). Epitélio estratificado não queratinizado (não corneificado) repousa sobre a Membrana Mucosa. É constantemente umedecido pela saliva e secreções de glândulas salivares menores. Gengiva Classifica-se como Periodonto Marginal ou de Proteção: É uma Mucosa Mastigatória: Divide-se em 3 porções: 1. Gengiva inserida; (é pontilhada, aspecto de “casca de laranja”); 2. Gengiva marginal ou livre 3. Gengiva papilar ou Interdentária. Embora a gengiva ser parte da mucosa oral (mucosa mastigatória), as gengivas papilar e marginal fazem parte do periodonto de Proteção. Características: De cor rósea pálida. Aspecto de “casca de laranja”. Consistência firme. Epitélio da gengiva é estratificado pavimentoso podendo ser Ortoqueratinizado ou Paraqueratinizado. Ortoqueratinizado = totalmente queratinizado, sem núcleo. Paraqueratinizado = parcialmente queratinizado. Podem existir áreas pobremente queratinizadas ou ausente em queratina. É mais frequente encontrar. Fazer monitoramento. Ortoqueratinizado Estrato basal: - capa única de células de forma cúbica e cilíndrica -Citoplasma basófico por conta da atividade de ribossomos - Alta taxa de mitoses Estrato espinhoso: -Formado por várias fileiras de queratinócitos - Células com citoplasma basófilos - Abundantes Tonofibrilas e desmossomos -Presença de células de Langerhans Estrato granuloso - 3 capas de células aplanadas e escamosas e núcleo pequeno -Corpos de odland -Área de degeneração do núcleo Estrato Córneo -Células planas e sem núcleo -Sem grânulos de queratohialina -Camada escamosa e desidratada Paraqueratinizado 4 estratos: 1) BASAL 2) ESPINHO 3) GRANULOSO pouco desenvolvido 4) CÓRNEO com núcleos picnoticos (não há tempo para formar queratina) Epitélio plano estratificado não queratinizado 3 Estratos: 1)Basal 2)Intermédio 3)Superficial Indivíduos negros: A mucosa alveolar gengival é mais avermelhada devido à vascularização. Em indivíduos de etnia ou descendência negra pode ser ver regiões com melanina. A gengiva é semelhante à região vermelha dos lábios, exceto na sua borda livre, onde uma queratinização é observada. A gengiva se une ao periósteo do processo aveolar e não possui submucosa ou glândulas. A margem gengival (ou gengiva livre) constitui uma espécie de colar que delimita o colo do dente ao nível do limite amelocementário. Possui uma depressão, o Sulco Gengival que segue o contorno do dente. É uma fenda estreita entre o dente e a gengiva livre. Sua distância entre a margem da gengiva livre e a extremidade coronária do epitélio juncional, é de, aproximadamente 0,5 mm. Este sulco tem a profundidade de sondagem normal de 1,5 a 2 milímetros com a sonda periodontal. E sem ausência de sangramento. Epitélio Juncional • Colar epitelial ao redor do dente erupcionado – mecanismo de adesão entre suas células e a superfície dentária: ADERÊNCIA EPITELIAL por hemidesmossomos. • Maioria estabelecida com o esmalte, mas pode se estabelecer com o cemento, dentina radicular e materiais restauradores. • Pertence ao Periodonto de Proteção/Marginal Mucosa Bucal - Periodontite Um aspecto único da mucosa bucal é ser ela perfurada pelos dentes, característica anatômica que tem implicações profundas na iniciação da doença periodontal. Os dentes são as únicas estruturas do corpo que perfuram o epitélio. Essa perfuração pelos dentes significa que uma junção deve ser estabelecida entre a gengiva e o dente – Junção Dento-gengival. Bochecha = Mucosa Jugal Possui epitélio estratificado espesso pavimentoso não queratinizado na espécie humana. Mucosa de revestimento Apresenta as seguintes camadas a partir do tecido conjuntivo (Lâmina Própria): 1. Camada Basal, Geratriz ou Germinativa – mitoses; 2. Camada Espinhosa/Filamentosa – desmossomos; filamentos do citoesqueleto. 3. Camada Globular – tonofilamentos, grânulos de glicogênio e de querato-hialina; 4. Camada Superficial – que descama, com queratina ou não. Núcleos picnóticos (perde o sulco nuclear, condensando a cromatina, diminuindo de tamanho, ficando com cor escura). Mucosa de Revestimento - Bochecha – HE Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado Epitélio juncional (aderido): impede a invasão bacteriana para não alcançar o cemento. Pertence ao periodonto Marginal de proteção. Pode se instalar até em materiais restauradores. Língua Mucosa Especializada Mucosa Especializada: Cobre o dorso da língua. Epitélio estratificado pavimentoso paraqueratinizado. Recoberto por Papilas Linguais. Mucosa Dorsal (especializada) • A superfície dorsal da língua contém numerosas projeções da mucosa chamadas de Papilas linguais. • Cada papila é formada por uma parte central de tecido conjuntivo (córion) vascularizado e uma camada de revestimento de epitélio pavimentoso estratificado. • Papila com epitélio pavimentoso estratificado queratinizado ou paraqueratinizado Papilas linguais Papilas linguais Filiformes grande maioria. De aspecto cônico. Não apresentam botões gustativos. Tátil. Dão aspecto aveludado ao dorso lingual. Queratinização conforme o alimento Papilas linguais Fungiformes • entremeadas nas papilas filiformes. Elevações da mucosa arredondandas. Aspecto de um cogumelo champignon. • Apresentam botões gustativos no topo. Podem ser vistas a olho nu. Não queratinizada. Papilas linguais Circunvaladas/Valadas Papilas linguais Circunvaladas = estão na altura do “V” lingual. Entre os 2/3 anteriores e o 1/3 posterior da língua. São de número de 8 a 12. São maiores que as fungiformes. Possuem numerosos botões gustativos que se colocam no “vallum” (valos nas paredes laterais da papila). As papilas circunvaladas recebem ducto de glândulas salivares serosas menores, as glândulas de von Ebner (exócrina). Estas abrem-se nos valos ao redor das papilas circunvaladas, e sua função é lavar essas áreas, pois possuem lipases salivares que permitem a renovação do paladar. Essas lipases agem nas gorduras que impedem a sensação do gosto Papilas linguais Foliadas Papilas linguais Foliadas = localizadas em sulcos ao longo dos lados posteriores da língua. Apesar de não serem proeminentes na espécie humana, possuem 4 a 11 sulcos verticais contendo botões gustativos. Todas as papilas linguais apresentam epitélio pavimento estratificado queratinizado ou não que repousa sobre uma lâmina própria com muitas projeções conjuntivas em direção ao epitélio (papila conjuntiva). Botões Gustativos São estruturas em forma de cebola contendo de 50 a 100 células. O botão repousa sobre a membrana mucosa, e em sua porção apical, as células gustativas possuem microvilosidades que se projetam por uma abertura chamada de poro gustativo. Temos: Células gustativas; Células Basais Indiferenciadas (precurso; Células de Suporte (ou gustativas imaturas). As células receptoras gustativas tem tempo médio de vida de 10 a 14 dias. Cada célula receptora está em contato com uma terminação nervosa aferente dos gânglios sensoriais dos nervos facial, glossofaríngeo e vago. Sabores Substâncias dissolvidas na saliva contatam as células gustativas através do poro gustativo, interagindo com: receptoresgustativos (sabores doce e amargo) ou, canais iônicos (salgado e azedo). Sabor “cárneo” é o quinto gosto, o Umani (sabor do glutamato monossódico) O resultado é a despolarização das células gustativas, levando à liberação de neurotransmissores que vão estimular as fibras nervosas aferentes conectadas a estas células. O nervo facial transmite as 5 sensações de gosto. O nervo glossofaríngeo transmite a sensação do gosto doce e amargo. Ventral da Língua (revestimento) • O Epitélio que recobre o assoalho (porção ventral) da língua é muito fino, permeável. • Sua superfície é lisa brilhante, com poucas dobras e é cor rosa intenso. • Com muitos linfócitos T e células de Langerhans (defesa). O botão gustativo na papila fungiforme situa-se no topo da mesma. • Não apresenta submucosa. • A membrana mucosa do assoalho da boca e ventre a língua é delgada e frouxamente inserida nas estruturas subjacentes. • As papilas de tecido conjuntivo são pequenas, e existe tecido adiposo na submucosa adjacente, assim como glândulas mucosas sublinguais. • O Epitélio de revestimento é estratificado pavimentoso NÃO queratinizado e permeável. Trato Gastrointestinal II Esôfago ◼ É um tubo muscular com aproximadamente 20/25 cm da faringe até o estômago, cuja função é levar rapidamente o alimento da boca ao estômago. A sua Membrana Mucosa é revestida por ◼ Epitélio Escamoso Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado. ◼ Na Submucosa: Glândulas Esofágicas (são mucosas). ◼ Estas glândulas são do tipo túbulo-alveolar compostas e secretam muco (lubrificação). ◼ Presença de Adventícias (antes do diafragma) 1 – Lúmen 2 – Epitélio Estratificado pavimentoso não-queratinizado 3 – Lâmina Própria 4 – Muscular da mucosa 5 – Glândulas mucosas Esofágicas 6 – Camadas Musculares 6 a – Camada muscular interna 6 b – camada muscular externa 7 – Adventícia Muscular Externa (própria) do esôfago: 1/3 superior- músculo estriado esqueletico associado à faringe. 1/3 médio – músculo liso circular e estriado longitudinal. 1/3 inferior – músculo liso. Adventícia ◼ É assim chamada porque une-se a estrutura adjacente. ◼ Consiste de tecido conjuntivo frouxo moderadamente denso que se continua com o conjuntivo do órgão seguinte (faringe). ◼ Somente a porção do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa. ◼ O restante é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura com o tec. Conj. Circundante. ◼ A adventícia não possui o revestimento mesotelial que caracteriza a serosa. Estômago ◼ É um órgão exócrino e endócrino que digere os alimentos e secreta hormônios. ◼ Digere carboidratos através da amilase pancreática, triglicerídeos através da lipase gástrica e proteínas principalmente através da enzima Pepsina. ◼ Assim, o alimento é transformado numa massa pastosa chamada Quimo. ◼ Tem capacidade de 1 a 1,5 litro e os alimentos permanecem cerca de 3,5 a 4 horas em digestão. ◼ Nos humanos, é a parte do canal alimentar que se dilata formando uma bolsa, situado entre o esôfago e o duodeno. Encontra-se localizado sob debaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdome (Epigástrio). ◼ Apresenta duas comunicações: uma superior chamada cárdia, que o comunica ao esôfago e outra inferior, chamada piloro, que o comunica ao intestino delgado. Distinguem-se 3 regiões: ◼ Cárdia (com criptas rasas) ◼ Fundo e Corpo (ambas com estrutura histológica igual) ◼ Pilórica (antro pilórico e esfíncter pilórico) Suco gástrico ◼ O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco e várias enzimas, como a pepsina, a renina e a lipase. ◼ A pepsina, na presença de ácido clorídrico, quebra as moléculas de proteínas em moléculas menores. ◼ A renina coagula o leite, e a lipase age sobre alguns tipos de gordura. ◼ A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vit B12 (anemia pilosa) Estrutura histológica Camada mucosa ◼ Tec.Epitelial. De Revest. Simples Cilíndrico (é mucossecretor) ◼ Tec. conjuntivo frouxo (córion), contendo gls cárdicas, gástricas ou pilóricas e folículo linfoíde. ◼ Muscular da mucosa Camada Submucosa ◼ Tecido conjuntivo frouxo com vasos e nervos ◼ Plexo Nervoso Submucoso ou de Meissner Camada Muscular (3 camadas de músculo liso): ◼ Fibras oblíquas internas ◼ Fibras circulares médias (circulam o corpo do estômago, e sua espessura aumenta bastante no piloro, onde forma o esfíncter pilórico) ◼ Fibras longitudinais externas (concentradas ao longo das curvaturas) ◼ Entre as fibras há o plexo mioenterico que vai coordenar a motilidade do músculo liso Camada serosa – com tec. Conjutivo frouxo e células mesoteliais. Fossetas/fovea Gástricas • Depressões profundas da mucosa gástrica • No fundo dessas fossetas se abrem muitas glândulas pequenas, que ocupam quase que a totalidade da lâmina própria, e se estendem até a faixa de músculo liso, a muscular da mucosa. • Revestidas por células superficiais que produz uma substância mucosa com pH alcalino http://pt.wikipedia.org/wiki/Esófago http://pt.wikipedia.org/wiki/Duodeno http://pt.wikipedia.org/wiki/Diafragma http://pt.wikipedia.org/wiki/Cárdia http://pt.wikipedia.org/wiki/Esófago http://pt.wikipedia.org/wiki/Piloro http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado Células Mucosas do Colo (Neck) • Produz muco que impede os efeitos do suco gástrico • Estomago vazio: apresenta dobras da mucosa (Pregas ou Rugas ou Plicaes) cobertas por fossetas gástricas ou fovéolas (criptas gástricas) Epitélio ◼ O epitélio cilíndrico simples é invaginado para formar as criptas gástricas ou fossetas/fovéolas gástricas – secreção. ◼ Elas penetram na membrana mucosa e tornam-se contínuas com as glândulas gástricas. ◼ Duas ou três glândulas lançam suas secreções para o interior de cada cripta. ◼ O epitélio superficial é formado por células colunares mucosas – muco. Regiões: REGIÃO CÁRDICA As glândulas cárdicas são encontradas ao redor da abertura do esôfago no estômago. Logo após o esôfago. São glândulas curtas. ◼ Secretam muco e lisozima (ação antibacteriana) (e pouca quantidade de H+ e de Cl-, que formarão HCl no lúmem). REGIÃO DO CORPO E DO FUNDO ◼ Em cada fosseta gástrica desembocam três a sete glândulas gástricas ou fúndicas. Histologicamente iguais. ◼ Há 5 tipos de células nas glândulas: 1. Céls mucosas do colo – produz muco (com propriedades antibióticas). 2. Céls principais ou zimogênicas – produz pepsinogênio que no ambiente ácido do estômago se converte em pepsina (digestão da maioria das proteínas). 3. Céls parietais ou oxínticas – produz ácido hidroclorídrico e fator intrínseco (glicoproteína que auxilia a absorção da Vit B12 no intestino). 4. Céls enteroendócrinas – encontradas do estômago ao cólon. Produz gastrina (estimula a produção de HCl). 5. Céls tronco – repõem qualquer célula do Epitélio Glandular ou de revestimento. Região Pilórica ◼ A região pilórica apresenta fossetas muito profundas, nas quais se abrem glândulas tubulosas simples ou ramificadas que produzem muco (tamponamento de pH). ◼ Contém também, Células Enteroendócrinas que produzem gastrina, hormônio que estimula a secreção das células parietais. Céls enteroendócrinas ◼ O objetivo principal da célula enteroendócrina é agir como sensores de conteúdo do lúmen, seja de forma endócrina clássica (pelo sangue), ou parácrina (para células próximas). ◼ são células epiteliais glandulares, parte do sistema endócrino e estão espalhadas pelo sistema digestivo. Secretam várias proteínas e peptídeos que controlam funções fisiológicas, principalmente regulando a digestão. Seus hormônios incluem: ◼ Gastrina: estimular produção de ácido clorídrico pelo estômago; ◼ Secretina e Colecistoquinina(CCK): estimular liberação de bicarbonato para reduzir acidezdo duodeno; ◼ Motilina, Serotonina e Substância P: Aumentar o peristaltismo; ◼ Insulina: Diminuir a glicose livre no sangue, armazenando-as no fígado como glicogênio; ◼ Glucagon: Quebrar o glicogênio, aumentando a glicose livre no sangue; ◼ Enteroglucagon: Diminui o peristaltismo e inibe o glucagon; ◼ Somatostatina: Inibir produção de hormônio das células próximas; ◼ Grelina: Causar fome; ◼ Peptídeo intestinal vasoativo(PIV): Regula a absorção de água e sais pelo intestino; ◼ Peptídeo inibidor gástrico(GIP): Aumenta a produção de insulina pelas células beta pancreáticas em resposta a uma elevada concentração de açúcares no sangue e inibe a absorção de água e electrólitos no intestino delgado. Istmo ◼ Células Epiteliais Superficiais – São cilíndricas, simples, com numerosos grânulos de muco. ◼ Células Parietais (Oxínticas) – Produzem ácido Hidroclorídrico (pH 0,8) e Fator Intrínseco Antianêmico da Vitamina B12. ◼ Esta é uma Glicoproteína que se liga à vit. B12, evitando a Anemia Perniciosa, que é um distúrbio na formação dos glóbulos vermelhos. Anemia perniciosa Às vezes a anemia perniciosa pode ser auto-imune, e o sangue tem anticorpos contra as proteínas das células parietais. OU em casos de cirurgias de redução de estômago pela retirada de parte do estômago, diminuindo assim a quantidade de céls.Parietais. COLO/Istmo ◼ Células mucosas do colo – produzem glicoproteínas (muco) mais ácido do que as do Epitélio Superficial.(com propriedades antibióticas). ◼ As células parietais estão entremeadas nas células mucosas. Base ◼ Células Principais (Zimogênicas) produzem Pepsinogênio que liberado para o ambiente ácido do estômago, é convertido em Pepsina. ◼ No ser humano, também secreta lipases para fragmentar gorduras. Células Parietais ◼ secretam ácido clorídrico a 0,16M, cloreto de potássio a 0,07M e traços de outros eletrólitos. ◼ Um papel importante é a secreção de H+, originado da dissociação do H2CO3 (ácido carbônico) produzido pela anidrase carbônica (que existe nestas células). Onda Alcalina ◼ O H2CO3 se dissocia no citoplasma das células parietais em bicarbonato e H+. Este, com o íon Cl-, constitui o ácido clorídrico. ◼ O bicarbonato volta ao sangue, sendo responsável pela elevação do pH sanguíneo no período da digestão, conhecido como Onda Alcalina https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BAmen https://pt.wikipedia.org/wiki/End%C3%B3crina https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastrina https://pt.wikipedia.org/wiki/Secretina https://pt.wikipedia.org/wiki/Colecistoquinina https://pt.wikipedia.org/wiki/Bicarbonato https://pt.wikipedia.org/wiki/Duodeno https://pt.wikipedia.org/wiki/Motilina https://pt.wikipedia.org/wiki/Serotonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia_P https://pt.wikipedia.org/wiki/Peristaltismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Glucag%C3%B3n&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose https://pt.wikipedia.org/wiki/Enteroglucagon https://pt.wikipedia.org/wiki/Peristaltismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Glucagon https://pt.wikipedia.org/wiki/Somatostatina https://pt.wikipedia.org/wiki/Grelina https://pt.wikipedia.org/wiki/Fome https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pept%C3%ADdeo_intestinal_vasoativo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pept%C3%ADdeo_inibidor_g%C3%A1strico Glicogenólise e Células A ◼ O estômago através das células A, produz o hormônio Glucagon que tem efeito principal na Glicogenólise hepática. ◼ Glicogenólise é a degradação de glicogênio realizada através da retirada sucessiva de moléculas de glicose. MUSCULAR (EXTERNA) Própria ◼ A camada muscular externa é constituída por até 3 camadas musculares lisas. ◼ A camada interna é oblíqua, a média é de orientação circular e a externa é de disposição longitudinal. ◼ Todas em relação ao órgão. ◼ Possui camada serosa por mesotélio (membrana conjuntiva revestida por células pavimentosas). INTESTINOS ◼ Os intestinos são a parte do tubo digestivo responsável pela absorção de nutrientes e água. ◼ Devido a sua forma anatômica, é dividido em delgado e grosso. ◼ O delgado é responsável pela absorção da maioria dos nutrientes e, o intestino grosso pela absorção da maior parte da água, dando consistência firme às fezes. ◼ É a porção do tubo digestivo onde ocorrem os processos finais da digestão. ◼ Órgão longo, com aproximadamente, 6,5 metros, o que permite uma ação mais demorada das enzimas digestivas, absorve nutrientes e secreta hormônios. ◼ O epitélio é simples prismático/colunar/cilíndrico. Intestino Delgado ◼ 1- Duodeno (“doze dedos”) -(30 cm iniciais). O ducto pancreático e o canal biliar atravessam a parede do duodeno na Ampola de Váter. ◼ 2- Jejuno(“Vazio”) -(2/5 do total do comprimento). Pregas circulares da mucosa e submucosa são chamadas de Pregas Circulares ou Válvulas de Kerckring. ◼ Geralmente com vilosidades mais finas ◼ 3- Íleo (“tortuoso”) – Conecta o Jejuno ao Cólon. (jejunoíleo) ◼ Conforme vai para a base aumenta a quantidade de células caliciformes ◼ É a parte do canal alimentar que vai desde o estômago até ao intestino grosso, estando separado de ambos pelo piloro e pela válvula ileocecal, respectivamente. ◼ A camada mucosa que reveste o seu interior apresenta evaginações que são as vilosidades intestinais. ◼ Estas absorvem as substâncias digeridas. ◼ Apresenta invaginações, que correspondem as glândulas intestinais ◼ O duodeno recebe a bile (emulsifica as gorduras), que é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. ◼ Recebe também o suco pancreático (com amilase pancreática) produzido pelo pâncreas. ◼ É nas paredes do intestino delgado que se produz o suco intestinal. ◼ A bile é lançada no duodeno e transforma as gorduras em pequenas gotas (emulsificação), ajudando a ação do suco pancreático e do suco intestinal. ◼ Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e intestinal) o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. ◼ A digestão dos lipídios só ocorre de fato no intestino delgado. ◼ Quando se quebra o lipídio obtém-se Ácido Graxo e Álcool, que toma destino para a circulação linfática. ◼ Enquanto isso, o carboidrato é quebrado em glicose e a proteína em aminoácidos que vão para a corrente sanguínea e que os levarão para as células. ◼ Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_grosso http://pt.wikipedia.org/wiki/Estômago http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_grosso http://pt.wikipedia.org/wiki/Piloro http://pt.wikipedia.org/wiki/Válvula_ileocecal http://pt.wikipedia.org/wiki/Vilosidade_intestinal http://pt.wikipedia.org/wiki/Bile http://pt.wikipedia.org/wiki/FÃgado http://pt.wikipedia.org/wiki/VesÃcula_biliar http://pt.wikipedia.org/wiki/VesÃcula_biliar http://pt.wikipedia.org/wiki/Suco_pancreático http://pt.wikipedia.org/wiki/Pâncreas http://pt.wikipedia.org/wiki/Suco_intestinal http://pt.wikipedia.org/wiki/Gordura http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimo http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilo http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaso_sanguÃneo ◼ A assimilação é a utilização das substâncias para a construção do organismo e para nos fornecer energia. Glândulas Intestinais ◼ Na inserção dos vilos – orifícios – Glândulas tubulosas simples: as Glândulas intestinais (ou glândulas de Lieberkühn)= secretam diversas enzimas, como sucrase e maltase, e possuem células especializadas na produção de hormônios e enzimas de defesa. Células Intestinais◼ Células absortivas – (enterócitos) – Cilíndricas, simples, e com aproximadamente 300 microvilos/célula; possui dissacaridases, dipeptidases e fosfatases. ◼ Células Caliciformes – secreta Muco (glicoproteínas). Aumentam em número em direção ao íleo. Numerosas no Intestino Grosso. Lubrifica e protege o epitélio intestinal. ◼ Cél. de Paneth = secreta Lisozima (regula a flora intestinal), pois digere a parede de certas bactérias. ◼ Células Enteroendócrinas – Secretam gastrina, secretina, colecistoquinina, somatostatina, motilina, serotonina, etc. ◼ Células M (do inglês, Microfold) – apresenta antígenos para os linfócitos. Recobrem as Placas de Peyer do íleo. LÂMINA PRÓPRIA E SUBMUCOSA ◼ Lâmina Própria - É o tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, bastante células de defesa: linfático (grande vaso linfático é chamado de vaso lácteo), fibras nervosas e fibras musculares lisas. ◼ Submucosa – conjuntivo mais fibroso e com mais vasos sanguíneos. ◼ No duodeno: Pode apresentar glândulas duodenais mucosas (glândulas de Brünner) – Secretam Glicoproteínas como bicarbonato que neutralizam a acidez vinda do estomago - muco (pH 8,2 a 9,3). ◼ Presença de nódulos linfáticos (as Placas de Peyer no íleo). ◼ Camada muscular: com plexo mioentérico (responsável pela motilidade muscular) ◼ Serosa ou adventícia ◼ Serosa se for uma porção intraperitoneal (jejuno e íleo) ◼ Adventícia se for retroperitoneal Placa de Peyer: Linfócitos e Plasmócitos, bastante no íleo http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Assimila%C3%A7%C3%A3o&action=edit http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia Placa de payer (bastante no íleo) Duodeno: Jejuno: Íleo: 1º Duodeno: • Quantidade de glândulas duodenais mucosas (glândulas de Brünner) na submucosa • Citoplasma claro • Vilosidades e células caliciformes 2º Jejuno: • Não tem nada que o caracteriza • Há vilosidades, criptas, sem glândulas de Brunner • Não tem placa de Payer • Células caliciformes mais claras 3º Íleo: • Presença de nódulos linfáticos (as Placas de Peyer no íleo) na submucosa. Intestino grosso ◼ Cólon ascendente ou direito, ◼ o Cólon transverso, que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda, ◼ e o Cólon descendente ou esquerdo) e o recto (ou reto), que faz comunicar o cólon com o exterior através do orifício anal, que apresenta uma dilatação chamada ampola rectal, cujo alargamento desencadeia o ato de defecação. Nele distinguem-se três partes: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%B3lon_ascendente&action=edit http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%B3lon_transverso&action=edit http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavidade_abdominal http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%B3lon_descendente&action=edit http://pt.wikipedia.org/wiki/Recto http://pt.wikipedia.org/wiki/Ânus http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ampola_rectal&action=edit http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ampola_rectal&action=edit http://pt.wikipedia.org/wiki/Defecação ◼ o ceco, onde desemboca o intestino delgado e que existe um prolongamento em forma de tubo chamado apêndice vermiforme; ◼ o cólon (em que, por seu turno, se distinguem três partes: Características do Intestino Grosso ◼ A mucosa do intestino grosso secreta muito muco e absorve água. ◼ Colonócitos ou enterócitos são as células absortivas ◼ Apresenta uma mucosa lisa, sem pregas, exceto na porção retal. ◼ O epitélio é colunar prismático com microvilos curtos, sem vilosidades. ◼ As glândulas de Lieberkühn são longas com muitas células caliciformes. ◼ Criptas de Lieberkühn ou criptas intestinais são glândulas tubulares simples encontradas entre as vilosidades da parede do intestino delgado e intestino grosso (colon). Secretam diversas enzimas, como sucrase e maltase, e possuem células especializadas (linfócitos, plasmócitos) na produção de hormônios e enzimas de defesa ◼ Entre as células caliciformes há os enterócitos ◼ Espalhadas: células tronco, células enteroendócrinas, algumas células de defesa ◼ Lâmina própria: rica em linfócitos e nódulos linfáticos. ◼ Submucosa: tecido conjuntivo denso não modelado que não possui glândulas, mas pode apresentar nódulos linfoídes Presença de criptas (reentrância) ◼ A camada muscular é bem desenvolvida, sendo constituída por uma camada de fibras circulares e outra de fibras longitudinais ao órgão. ◼ Serosa é incompleta. ◼ Se for retropenial não há serosa ◼ Devido a absorção de água há a compactação do bolo fecal. ◼ Diminuem as células enteroendócrinas. Apêndice Vermiforme (elevada quantidade de linfoídes) http://pt.wikipedia.org/wiki/Ceco http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado http://pt.wikipedia.org/wiki/Apêndice_vermiforme http://pt.wikipedia.org/wiki/Cólon Região anal (Área de transição: Epitélio simples colunar → Epitélio estratificado queratinizado (pele) Glândulas Salivares →Produz o líquido da cavidade oral, a saliva, que desempenha um importante papel na digestão de vários alimentos, e na proteção dos dentes e da mucosa oral e esofágica. Também como sendo agente antiinfeccioso (antibactericida – IgA: SIgA), na lubrificação da mucosa e bolo alimentar, maturação e remineralização do esmalte e possível reparo da mucosa oral. Classificação: Classificam-se em glândulas maiores ou menores. Os pares de glândulas maiores situam-se fora da cavidade oral, à qual estão ligadas através de ductos, e incluem as Glândulas Parótidas, localizadas à frente e abaixo da orelha, seguindo a ramo da maxila e ao músculo masseter; as Glândulas Submandibulares, localizadas abaixo do ramo da mandíbula e relacionada com os músculos Mio-hióide e pterigoideo lateral; e as Glândulas Sublinguais, localizadas sob a língua,no assoalho da boca e ladeando o frênulo lingual. Acima do músculo mio-hióide. Além destas glândulas salivares maiores, um grande número de glândulas salivares menores está presente logo abaixo do revestimento epitelial da mucosa oral e orofaríngea. Normalmente são do tipo Mucosas. Exceção para as de von Ebner, encontradas nas papilas valadas do “V” lingual, que são serosas puras. Os tipos principais de secreção salivar humana são: A) Secreções Serosas – secreções delgadas e aquosas, ricas em proteínas enzimáticas e não enzimáticas, e pequena quantidade de polissacarídeos. B) Secreções Mucosas – secreções espessas, viscosas, ricas em polissacarídeos e reduzida quantidade de proteínas. Características das glândulas A parótida é uma glândula serosa pura (+ de 95% unidades secretoras serosas), A submandibular (seromucosa – 80% serosa e 20% mucosa) A sublingual (mucoserosa – 75% mucosa e 25% serosa) são mistas, produzindo ambas as secreções serosa e mucosa. As glândulas salivares menores são variadas, sendo predominantemente mucosas, mas algumas são mistas. Comparação entre glândula mista e serosa -A glândula serosa apresenta uma coloração mais roxeada pelo fato de apresentar vários fatores de transcrição Cápsula fibrosa Uma importante distinção entre glândula salivar maior ou menor é a presença de uma cápsula fibrosa de tecido conjuntivo nas maiores. Devido às restrições físicas impostas por esta cápsula, qualquer intumescimento das glândulas salivares maiores é muito doloroso, como se pode observar em pessoas acometidas de cachumba. As glândulas salivares menores por sua vez podem aumentar consideravelmente seu tamanho sem causar dor. Aspecto tridimensional das glândulas salivares Tridimensionalmente, as glândulas salivares assemelham-se a um cacho de uvas. Ácino = Bago (de uva) Os bagos (Unidades Secretoras) , são o equivalente aos grupamentos de células secretoras, enquanto que as ramificações da haste representam os sistemas de ductos. Unidades secretoras e ductos a unidade secretora básica das glândulas salivares maiores consiste de um agregado de células secretoras– denominado ácino, se são mais ou menos esféricas, ou alvéolo, se alongadas – que são conectadas a uma série de ductos de calibre progressivamente maior. Começando com o ducto mais proximal (próximo às células secretoras), são denominados ductos intercalares (ou intercalados), sucedidos pelos estriados e finalmente pelos excretores. Os ductos intercalares fundem-se para originar os ductos estriados, que por sua vez se unem para formar os ductos excretores. Por último, os ductos excretores irão formar o ducto excretor principal, que leva a saliva à boca. Ductos: • Intercalares –----lúmen pequeno o As vezes nem é visivel, mais facéis de ser visto nas parótidas o Células pavimentosas, núcleo discreto • Estriados –------- lúmen regular/esférico o Mais facil de se identificar o Bastante citoplasma e núcleo centralizado o Uma camada só de célula o recobre • Excretores –-----lúmen irregular/ducto grande o Desde simples, pseudoestratificado, estratificado e presente no tec. conjuntivo o No excretor terminal pode ter celulas caliciformes entre as células epiteliais Ducto estriado Por que o ducto estriado tem esse nome? • Invaginações na base da célula. Cada loja do citoplasma assim formado apresenta pilhas de longas mitocôndrias. Dando um aspecto estriado • Função: favorece o transporte ativo de íons, como nas células dos rins • Os ductos estriados, que recebem a saliva primária dos ductos intercalados, possuem um importante papel na modificação da saliva produzida pelas unidades secretoras terminais. Essa modificação consiste na reabsorção e secreção de eletrólitos. Os ductos estriados constituem a maior porção dos sistemas de ductos. Ducto Excretor Função: mandar a secreção para fora Pode ser células colunares simples, pseudoestratificado, bi-estratificado, estratificado • A medida que se envelhece vai aumentando a infiltração de células adiposas. Estroma cada vez mais cheio dessas células. Células serosas Os ácinos serosos consistem de uma única camada de células serosas de forma piramidal arranjadas ao redor de um pequeno lúmen. As células têm o núcleo esférico, localizado centralmente; algumas células serosas podem ser binucleadas (parabasal= próximo da base). O citoplasma basal (infranuclear) de cada célula serosa é intensamente basófilo, enquanto que o apical (supranuclear) é fortemente eosinófilo e granular. Cromatina clara, com nucléolo evidente A basofilia citoplasmática é devido à sua função de secreção protéica, o que indica um abundante REG (Mitocôndria, reticulo endoplasmático granuloso, ribossomos). Células Mucosas Em contraste com as células serosas, as células mucosas dispõem-se como ácinos alongados. Estas células são de difícil conservação através dos meios rotineiros; e, como consequência da fixação inadequada, o corpo da célula é ocupado por um material floculento, fracamente eosinófilo e pobremente corado, que representa as gotículas mucosas desorganizadas e fusionadas. Como resultado da fixação, os núcleos se deslocam basalmente e podem ficar distorcidos numa forma achatada (núcleo lentiforme= em forma de lente). Os núcleos se coram fortemente. Semi-Luas serosas Os ácinos mucosos das glândulas mistas frequentemente possuem no seu fundo cego, um capuz de células serosas: trata-se das semi-luas serosas. (novos estudos dizem que não há semi-luas e sim ácinos serosos cortados em ângulo junto dos mucosos. Um artefato de técnica) Embora na primeira inspeção, tais células serosas não apresentem conexão aparente com o lúmen do ácino. Semi-lua serosa do ácino misto: O exame minucioso (em microscopia eletrônica) revela a presença de minúsculos canais que dispõem-se primeiro entre as células da semi-lua, depois entre as células mucosas e da semi-lua contígua e então entre as células mucosas adjacentes para se juntar ao lúmen do ácino. Canalículos intercelulares Estes canalículos intercelulares têm papel importante na conversão de água, eletrólitos e secreções em saliva primária (inicial). Além deste sistema de canais interconectados, muitas células da semi-lua podem se estender em processos relativamente delgados entre as células mucosas para desaguar diretamente no lúmen do ácino. A ME é geralmente necessária para distinguir tais extensões das células das semi-luas. Lobulação (septos de conjuntivo) As glândulas salivares maiores possuem uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso. Em cada caso, a cápsula envia septos conjuntivos de espessura variada para o interior da glândula, compartimentalizando-a em lóbulos. Identificação dos ductos A identificação de vários ductos é facilitada pela determinação de suas posições histológicas com respeito aos lóbulos, ou seja, ductos intercalares e ductos estriados são exclusivamente intralobulares, enquanto que os ductos excretores estão na maioria das vezes no interior dos septos conjuntivos que demarcam os lóbulos (são interlobulares: de posição histológica exterior aos ductos intercalares e estriados). Os vasos sanguineos são sempre compostos por células achatadas, já os ductos apresentam um epitélio cúbico Ductos intercalares Os ductos intercalares consistem de epitélio simples, fracamente eosinófilo que varia de cuboidal até uma configuração pavimentosa; que rodeia um lúmen delgado. Eles variam em comprimento: sendo longos na glândula Parótida, curtos na Submandibular e difíceis de serem achados na sublingual. Ductos Estriados Os ductos estriados são fáceis de identificar nas glândulas salivares maiores. Estão sempre em posição intralobular, eles são maiores em diâmetro transversal e têm lúmen grande e visível. Células cúbicas. Os ductos estriados são totalmente eosinofílicos, e, nos espécimes bem preservados podem-se visualizar no citoplasma basal, estriações verticais. As estriações (as quais dão nome ao ducto), são o resultado de um sistema de dobras ou pregas da membrana plasmática alternadas com mitocôndrias verticalmente alinhadas (“lojas mitocondriais”). Histofisiologia da Glândula Salivar Na boca, proteínas na saliva formam películas protetivas dos dentes. A função destas películas é providenciar uma barreira contra ácidos, regular a aderência e atividade de bactérias e leveduras na cavidade oral. A Histadina inibe o crescimento de Candida albicans. Disfunções nas glândulas salivares pode causar perda dos dentes, infecções por leveduras e inflamação da mucosa oral. 1) Células acinares bombeiam Na+ e Cl- ativamente para o interior do lúmen acinar e permite livre passagem de água dos capilares que o rodeiam. Isto resulta na formação de saliva primária isotônica. Células mucosas liberam mucinas. Células serosas secretam diversas proteínas, incluindo proteínas ricas em prolina (as quais são modificadas nos ductos estriados pela enzima Calicreína)e enzimas como Amilases, Peroxidases, Lisozimas, Lactoferrina, Cistatinas e Histidinas. 2) No ducto estriado, Na+ e Cl- são reabsorvidos e a saliva torna-se hipotônica. Calicreína, uma serina-protease secretada pelas células epiteliais do ducto estriado, processa as proteínas ricas em prolina e cistatinas na saliva. Em adição, plasmócitos secretam Imunoglobulina A (IgA) as quais atingem o lúmen do ácino e do ducto estriado por transcitose. A saliva final contém um complexo de proteínas com atividade antimicrobial e com função digestiva (amilase salivar). Bicarbonato, o tampão primário da saliva, é produzido pelos ductos estriados. Ductos Excretores Os ductos excretores são geralmente grandes e estão incluídos no tecido conjuntivo (septos) interlobular, onde se encontram vasos sanguíneos (capilares e vênulas) e às vezes nervo. Seu epitélio apesar de ser descrito como estratificado colunar, ele é na verdade, um misto de colunar simples e pseudo-estratificadocolunar e num mesmo ducto excretor não ocorre um padrão único. Os Ductos Excretores Terminais Os ductos excretores terminais (os quais desembocam na cavidade oral), consistem de um epitélio pseudoestratificado que ocasionalmente contém células caliciformes. À medida que o ducto se aproxima de sua desembocadura, o epitélio pode se tornar queratinizado, transformando sua abertura em epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Na parótida – ducto de Stenon Na submandibular – ducto de Wharton Na sublingual – ducto de Bartholin Células Mioepiteliais Estão geralmente associadas às porções secretoras terminais, mas podem estender-se até os ductos intercalares e ocasionalmente alcançar os ductos estriados. Estas células tem forma de “estrela-do-mar”, com corpo celular que contém núcleo, e longos processos celulares afilados que envolvem os ácinos ou os alvéolos. Se houver semi-luas serosas nestes últimos, os processos mioepiteliais ficam externamente às semi- luas e até superfície basal das células mucosas. As células mioepiteliais se interpõem entre a membrana basal e as células epiteliais, com as quais se ligam por desmossomos. Quando estimuladas, estas células se contraem, comprimindo as porções secretoras e forçando a saliva recém-formada para os ductos, até produzir um fluxo salivar em direção à cavidade oral. Circulação sanguínea As porções secretoras finais e, cada um dos ductos são rodeados por um longo complexo de vasos sanguíneos e que se estendem ao longo do sistema de ductos intralobulares. Estes capilares drenam para um sistema portal de vênulas. Os ductos excretores que estão numa posição interlobular, são recobertos por uma rede de capilares provenientes das artérias interlobulares e que drenam para as veias interlobulares. A circulação dos ductos excretores é portanto inteiramente separada da circ. Intralobular. Estimulação nervosa simpática e parassimpática Epilemal e Hipolemal Odontogênese – Etapas de Desenvolvimento O processo de Odontogênese inicia-se como resultado da interação entre o epitélio oral e o ectomesênquima (tecido conjuntivo embrionário). Esta interação entre o epitélio oral e ectomesênquima origina a Banda Epitelial Primária, que subdivide- se nas Lâminas Vestibular (que dará origem aos dentes) e Dentária. Os germes dentários seguem para as fases de botão, capuz, sino, coroa e raiz. Fase de sino: ocorre a diferenciação das células para a formação do dente (coronogênese) Dentição Dentição primária – desenvolve-se durante o período pré-natal ◦ 20 dentes decíduos Dentição permanente – desenvolve-se enquanto que maxila/mandíbula cresce e matura ◦ 32 dentes permanentes Período entre eles – dura vários anos. ◦ Período de dentição com dentes decíduos e permanentes. EXISTEM MUITOS ESTÁGIOS NO DESENVOLVIMENTO DO DENTE – (Mas três maiores são os mais estudados). Estágio de iniciação – 6a. para 7a. semana Ectodisplasina atua sobre Receptores chamados edar, começando a fase de botão 1)Estágio de botão – 8a. semana 2)Estágio de capuz – 9a. para 10a. semana 3)Estágio de sino – 11a. para12a. semana https://www.youtube.com/watch?v=m_vLdZwHPj8 https://www.youtube.com/watch?v=m_vLdZwHPj8 Estágio de aposição – varia por dente (coronogênese) Estágio de maturação – varia por dente. Outros estágios – Dentinogênese, Amelogênese, Rizogênese e Cementogênese. Formação do dente Primeiros sinais de formação – dia 11 Espessamento do epitélio onde a Formação do dente deverá ocorrer – No 1o. Arco branquial. Mais de 300 genes foram identificados no epitélio oral, no epitélio dental e no mesênquima dental!! Porém os mecanismos exatos de sinalização celular ainda permanecem obscuros. Células que migram da crista neural constituem o ectomesênquima. • Células de Schawann também derivam da crista neural Resumo do resumo (odontogênese) • Lâmina Sucessória ou de substituição mais tarde formará os dentes permanentes • Provável que a resistência criada pela condensação ectomesenquimal localizada na parte central, faça que a proliferação epitelial do botão resulte no crescimento da suas bordas. • Aspecto triangular das células, presas somente por desmossomos, algo que irá progredindo • Papila dental: as células ectomesenquimais formam a polpa e a dentina • Saco dental ou folículo: células mesenquimais que rodeiam esse capús, dando origem ao cemento, ligação periodontal e osso alveolar Uma visão estilizada de um arco mandibular fetal que tem a Lâmina Dental Primária a qual se estende formando as Lâminas (secundárias) e os botões dos dentes decíduos e permanentes Fase de Iniciação • Ocorre sinalização celular entre o epitélio oral primitivo e o mesênquima • Mesofaringea Lâmina dentária e lâmina vestibular Células que migram da crista neural constituem o ectomesênquima • No embrião humano, a cavidade oral primitiva ou estomódeo é revestida pelo ectoderma, um delgado epitélio. • Por volta do 22º dia, este epitélio entra em contato com o endoderma que reveste o tubo digestivo anterior, formando-se, assim, a membrana bucofaríngea, que persiste até aproximadamente o 27º dia de desenvolvimento embrionário, quando então sofre desintegração. • Dessa maneira, fica estabelecida a comunicação entre o estomódeo e a faringe e o restante do tubo digestivo. • Nessa fase, a cavidade oral primitiva é revestida por um epitélio de apenas duas ou três camadas de células, que recobre um tecido que está sendo invadido por uma população de células de origem ectodérmica geradas nas cristas neurais. • Essas células migram lateralmente quando as pregas neurais dobram, chegando até as regiões do futuro crânio e da face. • Uma vez nos locais, esse tecido de origem neural, e, portanto, ectodérmico, passa a se comportar como um mesênquima, originando estruturas de natureza conjuntiva - daí, sua denominação ectomesênquima. • O fator indutor inicial (ectodisplasina) encontra-se no epitélio oral primitivo, que, na quinta semana de vida intrauterina, começa a proliferar, invadindo o ectomesênquima subjacente e produzindo uma banda epitelial contínua em forma de ferradura na região em que irão se formar os arcos dentários - a banda epitelial primária. • A partir desse momento, ocorrem interações entre o epitélio e o ectomesênquima. • O fuso mitótico perpendicular a membrana permite a invaginação • Meckel: estrutura de suporte apenas A banda epitelial primária subdivide-se nas lâminas vestibular e dentária • O cordão epitelial sofre uma bifurcação, resultando em duas populações epiteliais proliferativas que seguem a mesma forma dos arcos, correndo, portanto, uma paralela à outra. • A banda epitelial situada do lado externo, ao continuar sua proliferação, e aumentar, com isso, o número de suas células, tem as centrais degeneradas, dando lugar a uma fenda que constituirá o futuro fundo de saco do sulco vestibular, localizada entre a bochecha/ lábios e os futuros arcos dentários. Por essa razão, essa subdivisão externa da banda epitelial primária denomina-se lâmina vestibular. • A proliferação epitelial situada medialmente à anterior é responsável pela formação dos dentes e denomina-se, portanto, lâmina dentária, representando o futuro arco dentário. • Nessa estrutura epitelial, a proliferação celular continua levando a um aprofundamento maior no ectomesênquima do que a lâmina vestibular • Esse fenômeno é decorrente, em parte, da modificação da orientação do fuso mitótico das células em divisão: o fuso torna-se perpendicular ao epitélio oral, e, dessa maneira, as células-filhas sobrepõem-se, invadindo cada vez mais o ectomesênquima. o Por esse motivo, entre a 6ª e a 7ª semana, pouco tempo depois da subdivisão da banda epitelial primária, observa-se apenas a lâmina dentária, em razão do rápido estabelecimento do sulco vestibular.o Assim sendo, a lâmina dentária permanece como uma proliferação epitelial em forma de ferradura, seguindo uma orientação perpendicular à superfície do epitélio oral, como a Ectomesênquima banda epitelial primária, porém aprofundando-se mais no ectomesênquima. o As células mais internas da lâmina dentária têm, como o restante do epitélio oral, uma lâmina basal subjacente, que, particularmente neste local, é muito dinâmica. • a formação específica dos tecidos e estruturas que formarão o dente e suas estruturas de suporte, porém, inicia-se na fase de campânula (ou sino). Lâmina Dentária e suas extensões • Os molares permanentes desenvolvem-se a partir de uma extensão distal da lâmina dentária • Lâmina dentária: origem aos dentes decíduos • Lâmina sucessória: origem aos permanentes • Lâmina dentária acessória: dentes molares Epitélio oral • Placoide dental: camada epitelial Fase de botão • A fase de botão representa o verdadeiro início da formação de cada dente • Após sua proliferação inicial uniforme ao longo dos futuros arcos, a lâmina dentária passa a apresentar, em alguns locais, atividades mitóticas diferenciadas. • Como resultado disso, a partir da 8ª semana de vida intrauterina, em cada arco originam-se dez pequenas esférulas que invadem o ectomesênquima (células provenientes da crista neural), representando o início da formação dos germes dos dentes decíduos. • Nelas, as células epiteliais apresentam aspecto normal, embora após cuidadosa observação, seja possível diferenciar as células cúbicas ou cilíndricas baixas da periferia das células poligonais do centro. • Costumam-se observar numerosas imagens de mitose, fato que reflete sua alta atividade proliferativa. • Por sua vez, o ectomesênquima subjacente apresenta nesta fase, denominada "botão': uma discreta condensação de suas células em torno da parte mais profunda da esférula epitelial • Nessa região do ectomesênquima condensado, aparecem duas importantes moléculas, a glicoproteína tenascina e o sindecan -1, um proteoglicano rico em sulfato de heparana. o Uma das funções da Tenascina é ligar entre os domínios de matriz extracelular fixando as células ectomesenquimais as suas posições mais definitivas (concentrando na parte distal do botão criando uma resistência epitelial) o O Sindecan-1 que apresenta vários pontos de ligação com a matriz extracelular fazendo uma ancoragem com as células a medida que ocorre o diferenciamento e estabelece os contatos • O aparecimento de tenascina e sindecan-1 (proteoglicanos sulfatados) é regulado por sinais a partir das células em proliferação do botão epitelial. • As duas moléculas interagem tanto com as próprias células ectomesenquimais e com outros elementos da matriz extracelular quanto com fatores de crescimento, especialmente com o fator de crescimento de fibroblastos (FGF). • Cada botão dental é rodeado pelo mesênquima. • Botões + mesênquima desenvolvem-se no germe dentário e tecidos associados do dente. No broto/botão • Marcado pela incursão do epitélio para dentro do mesênquima. • As células periféricas tornam-se mais prismáticas • As células centrais (epiteliais) começam a se separar ficando unidas através dos prolongamentos citoplasmáticos, começando a apresentar um aspecto estrelado o Entre as células se encherá de líquidos devido a grande quantidade de glicosaminoglicanos • Células ectomesenquimais criam uma resistência ao desenvolvimento do broto • Períodos de grande proliferação e crescimento da lâmina dental. • Forma botões dentais ou massas orais que penetram no mesênquima. • Cada botão dental é rodeado pelo mesênquima. • Botões (epitélio) + mesênquima em torno do botão desenvolvem-se no germe dentário e tecidos associados do dente. Fase de Capuz ou de Casquete A fase de capuz caracteriza-se por intensa proliferação das células epiteliais (mitoses). O aumento da condensação de células ectomesenquimais é a interação entre célula-matriz extracelular e provavelmente isto leve a formação de uma concavidade na região inferior vista na fase de capuz. Caracterizado pelo contínuo crescimento do epitélio oral para dentro do mesênquima. Botão do dente da lâmina dental prolifera-se desigualmente em diferentes partes do botão. Origina um tecido em forma de capuz ligado à Lâmina Dental remanescente. O germe do dente também começa a tomar forma. Uma depressão forma-se na parte mais profunda de cada botão do dente e forma a capa (ou capuz) conhecido como Epitélio Interno do órgão do esmalte (EIOE) – que produz o futuro esmalte (de origem ectodermica (epitélio). Papila dentária e Junção Amelodentinária • Abaixo desta capa está uma massa condensada de mesênquima – a Papila Dental – a qual produzirá no futuro o tecido da dentina e da polpa dentária (de origens mesênquimal). • A membrana basal separando o órgão dental e a papila dental torna-se o futuro sítio para a junção Amelodentinária (JAD). • Essa Membrana desaparece • Mesênquima remanescente que rodeia o órgão do esmalte/dental, condensa-se para formar o Saco Dental ou Folículo Dental. • Esse Folículo Dental formará o tecido de sustentação (cemento, ligamento, osso alveolar) Germe dentário Estes germes são encontrados nos arcos de desenvolvimento dental e desenvolverão a primeira dentição. Germe Dentário e Órgão do Esmalte O germe dentário é constituído pelo Órgão do Esmalte, pela Papila Dentária e Saco/Folículo Dentário. A porção epitelial, nesta fase, apresenta várias regiões distintas denominada de “órgão do esmalte”, pois é responsável pela formação do esmalte. Órgão do esmalte: origina-se do ectoderma oral e da lâmina dental (epitélio) e formará o esmalte; ele desenvolve diferentes camadas nos estágios de capuz e sino. Papila dentária: origina-se do Ectomesênquima; é uma zona condensada de células abaixo do órgão do esmalte e formará a dentina e a polpa dentária Saco/Folículo Dental: É um tecido fibroso do Ectomesênquima e formará o Cemento, Ligamento Periodontal e o Osso Alveolar. Órgão do Esmalte As células epiteliais localizadas na concavidade adjacente à condensação ectomesenquimal constituem o Epitélio Interno do Órgão do Esmalte (EIOE). As células localizadas na convexidade externa, no capuz epitelial constituem o Epitélio Externo do Órgão do Esmalte (EEOE). Resumo Retículo Estrelado As células que ficam na região central do órgão do esmalte, entre o EIOE e o EEOE, vão se separando uma das outras, com maior quantidade de proteoglicanos e água. Assim, estas células assumem aspecto estrelado, ficando com vários prolongamentos celulares unidos por desmossomos. Em razão disso, chamamos de Retículo Estrelado (RS). Diferenciação do Órgão do Esmalte / Dental Epitélio Externo do Órgão do Esmalte (EEOE) – células com forma cuboidal até ficar pavimentosa ◦ Barreira protetiva durante a formação do esmalte. ◦ Também pode ser chamada de Epitélio Externo Dental. Epitélio Interno do Órgão do Esmalte (EIOE) - ◦ células colunares ◦ Diferenciam-se em células secretoras do esmalte = os Ameloblastos. ◦ a papila dental abaixo dela está separada por uma membrana basal ◦ também pode ser chamado de epitélio dental interno ◦ O EEOE e o EIOE são contínuos. Região onde eles são conectados – borda curvada do EO = Alça cervical Alça cervical Futura Bainha Epitelial de Hertwig – Formará a Raiz do dente Folículo Dentário O folículo dentário rodeia completamente o germe dentário. As células do ectomesênquima rodeiam tanto o órgão do esmalte quanto a papila dental. Essa condensação periférica é chamada de “folículo ou saco dentário” e é responsável pela formação do periodonto de inserção do dente, i.e., cemento, ligamento e do osso alveolar. Fase do Sino ou Campânula Os processos de morfogênese e diferenciação celular iniciam-sena fase de campânula (sino). Os EEOE e EIOE formam a alça cervical. E é o local em que, por volta do final da fase da coroa, tanto as células do epitélio externo quanto as do interno irão proliferar juntas e constituir futuramente a Bainha Radicular de Hertwig, que induzirá a formação da raiz. Início da Fase de Sino: Histodiferenciação e Morfodiferenciação 14 dias in útero. A forma e o esboço da papila dental é a visão mesiodistal de um incisivo mandíbula Programação genética começa a funcionar de verdade Ainda ficara alguns grupos epiteliais da lamina dental que sofreu apoptose o grupos de células epiteliais da lâmina permanecem nos pertuitos ósseos, nesta região, formando o canal gubernacular, que desempenhará importante papel na erupção Alça Cervical – Futura Bainha Epitelial de Hertwig Células ectomesenquimais periféricas irão se diferenciar em Odontoblastos Células epiteliais internas (EI) – Estrato intermediário irão se diferenciar em Ameloblastos • No órgão do esmalte, as células dos diferentes grupos apresentam-se ligadas entre si por junções intercelulares do tipo comunicante (gap) e desmossomos. • Todavia, a lâmina basal, que se forma nas primeiras fases da odontogênese, rodeia o órgão do esmalte no seu contorno total, separando as células dos epitélios externo e interno do órgão do esmalte, do folículo e da papila, respectivamente. • Cria-se uma proliferação dos epitélios que não conseguem se aprofundar por conta do processo ósseo, ocorrendo um direcionamento para a papila, formando o diafragma epitelial (que não realiza mitoses, somente a bainha de Hertwig realiza) o Assim essa sequência de mitoses vai promover a irrupção dentária Concavidade interna é afetada Para formar as morfologias anatômicas (cúspides) algumas células que pararam de fazer mitose ficam fixam, enquanto que algumas continuam realizando mitoses. Assim ocorre uma dobra no folheto Começa a se adentrar vasos sanguíneos O epitélio localizado na porção externa funciona para proteger de possíveis agentes que podem comprometer a formação do dente Essas dobras se chamam nós do esmalte: formam as cúspides A forma de capuz então assume uma forma mais parecida com um sino. A diferenciação produz quatro tipos de células no interior do órgão de Esmalte/Dental o 1. Epitélio interno do esmalte (EIOE). o 2. Epitélio externo do esmalte (EEOE). o 3. Retículo Estrelado (RS). o 4. Estrato intermediário (EI) - Elabora fosfatase alcalina, enzima necessária para a mineralização da matriz de esmalte (atrai minérios de cálcio) Retículo Estrelado células em forma de estrela em muitas camadas Formam o centro do órgão do esmalte Forma uma trama = reticulum oferece suporte à produção do esmalte Estrato Intermediário Camada interna de células cúbicas comprimidas a achatadas. oferece suporte a produção do esmalte Epitélio Interno dental (epitélio interno do esmalte) As células no centro do órgão do esmalte começam a sintetizar e secretar GAGs. isto enche de água dentro do OE Aumentando a quantidade de fluido no OE isto força as células centrais a se separarem. Porém, elas permanecem conectadas via processos celulares, os quais as fazem terem um aspecto de estrela = Retículo Estrelado. Células do epitélio externo começam a ficar pavimentosas Células do epitélio interno começam a ficar de cúbicas a cilíndricas As Células do Retículo Estrelado continuam com o aspecto de estrela A membrana basal formará a Junção Amelodentinária (JAD) e permite o intercâmbio de várias moléculas Quem se forma primeiro nos tecidos mineralizados no dente? Dentina e depois o esmalte • A dentina é produzida pelo odontoblasto • O odontoblasto vem das células mesenquimais periféricas da papila 1. Após esses eventos, as células de epitélio interno localizadas nos vértices das cúspides, até então cilíndricas baixas com núcleo próximo à lâmina basal, tornam-se cilíndricas altas. 2. O seu núcleo passa a se localizar do lado oposto à papila dentária. 3. Após esse fenômeno, denominado inversão da polaridade, essas células se transformam em pré- ameloblastos. (EIOE vira pré-ameloblastos por inversão da polaridade) 4. Nesse momento, na papila dentária adjacente, as células ectomesenquimais da região periférica, sob influência dos pré-ameloblastos, param de se dividir, aumentam de tamanho e começam sua diferenciação em odontoblastos, passando a secretar a primeira camada de matriz de dentina - a dentina do manto (influência do pré-ameloblasto forma-se pré-odontoblastos) 5. Essa matriz dentária, cujo componente mais abundante é o colágeno tipo 1, e contatos entre odontoblastos e préameloblastos desencadeiam a diferenciação final destes em ameloblastos, os quais sintetizam e secretam a matriz orgânica do esmalte - que também é, basicamente, proteica, porém de natureza não colágena. E o esmalte? Vem do epitélio do órgão do dente que se diferencia em ameloblasto que secreta o esmalte sobre a dentina Estágio do Sino – início da Formação Coroa (ou Campânula avançada) a papila dental é separada do órgão do esmalte por uma membrana basal (BM); imediatamente abaixo desta BM é uma região chamada zona acelular; onde as primeiras proteínas do esmalte serão secretadas; a lâmina dental começa a fragmenta-se em Ilhas discretas de células epiteliais (pérolas epiteliais) – as quais separam o epitélio oral do dente em desenvolvimento; o EIOE conclui sua dobra e pode começar identificar a forma do futuro padrão de coroa. Pela apoptose da lâmina dental, o tecido que restou forma o canal bulbenacular Fase da Formação da Coroa: Coronogênese Ameloblasto e Odontoblasto • EIOE vira pré-ameloblastos por inversão da polaridade • Por influência do pré-ameloblasto forma-se pré-odontoblastos pelas células ectomesenquimais periféricas Durante a vida não cessa de produzir dentina, diminuindo a câmara pulpar. Por isso idosos apresentam menor câmara pulpar. Já o esmalte cessa de se formar A dentinogênese e a amelogênese ocorrem na fase de coroa • É denominada também "fase avançada de campânulá' e corresponde à deposição de dentina e esmalte da coroa do futuro dente. • Em um mesmo germe dentário, poderão ser observadas, na região próxima à alça cervical, zonas nas quais células do epitélio interno do órgão do esmalte se mantêm como tais, ou seja, não sofreram ainda inversão da sua polaridade. • Todavia, se for examinada uma região adjacente na mesma vertente, porém mais próxima da cúspide, observam-se pré-ameloblastos; já na papila, os pré-odontoblastos começam sua diferenciação para se tornarem odontoblastos. • Examinando, ainda, regiões adjacentes na mesma direção, odontoblastos secretam os constituintes da matriz orgânica da primeira camada de dentina, representando, portanto, um estágio posterior. • Assim, observam-se estágios cada vez mais avançados, quanto mais próxima da cúspide for a região examinada A formação da dentina é centrípeta enquanto a do esmalte é centrífuga Na coronogênese já se desenvolve os ameloblastos o O esmalte tem formação centrífuga (de dentro para fora) Na coronogênese já se desenvolve os odontoblastos o A dentina tem formação centrípeta (de fora para dentro (papila) Origem do odontoblasto e ameloblasto Ameloblasto: origem epitelial, pois o esmalte é de origem epitelial Odontoblastos: origem conjuntiva, vem da papila dental • Fase Inicial de Aposição – Dentinogênese e Amelogênese Aproximadamente 20-24 semanas in útero. Estágios de Capuz e Sino & dentes permanentes durante a fase de Capuz começa o desenvolvimento da dentição permanente. o primórdio para estes dentes aparece como uma extensão fora da lâmina dental em desenvolvimento. seu sítio de origem é chamado de lâmina dental sucessória/substituição. Estes dentes permanentessão chamados dentes sucessórios - (dentes anteriores e os pré-molares). Dentes que se formam com os botões de dente primário (predecessores principais) Coronogênese: Coroa do Dente A formação de dobras no epitélio interno determina a forma da coroa do dente (Nó do esmalte). Movimentos morfogenéticos determinam a forma da coroa do futuro dente. Isso se deve às dobras do EIOE nos locais em que as primeiras células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em ameloblastos. A alça cervical permanece fixa. Fase de Aposição tardia - 3 meses de idade. Nó do Esmalte Na região correspondente ao estrato intermediário (EI) estas células acumulam-se nos futuros vértices das cúspides, formando o denominado nó do esmalte, o qual tem sido relacionado com o fenômeno de determinação da forma da coroa dos dentes. O epitélio reduzido recobre o esmalte até a erupção se completar (Formado pelo ‘’desabamento’ do órgão do esmalte (RS) Apresenta uma ação de proteção, evitando a ação do odontoclasto Após completa erupção do dente, o epitélio reduzido contribui para a formação do epitélio juncional da gengiva Ele some durante a erupção do dente Germe dentário e Cripta Óssea O germe dentário separa-se da lâmina dentária, entre o órgão do esmalte e o epitélio oral. A Cripta Óssea passa então a envolver por completo o germe dentário Assim, o processo do osso alveolar em formação acaba rodeando completamente o germe, constituindo a Cripta Óssea. Odontoclastos promovem a reabsorção ossea Canal Gubernacular O dente em desenvolvimento separa-se do epitélio oral, porém, grupos de células epiteliais da lâmina permanecem nos pertuitos ósseos, nesta região, formando o Gubernáculo ou Canal Gubernacular, que desempenha importante papel na irrupção do dente. Canal Gubernacular e seu conteúdo - O cordão gubernacular pode ter influência no movimento eruptivo. Dentinogênese • A dentina e a polpa se originam da Papila Dentária. • Durante a Dentinogênese, as células da periferia da papila dentária diferenciam-se em Odontoblastos. • Os odontoblastos são as células responsáveis pela formação da dentina. • O restante da papila vai constituir a polpa dentária. Dentinogênese – fase da coroa - (Coronogênese) • Dentinogênese em 2 etapas: • Dentina Circumpulpar: Dentina Coronária + Dentina Radicular Indução Recíproca • Uma vez estabelecida a fase de Sino, o germe dentário praticamente para de crescer, tendo a esta altura todos os elementos celulares necessários para formar as estruturas dentárias. • Quando as células do EIOE tiverem seus núcleos alinhados junto ao Estrato Intermediário (EI), num processo conhecido como polarização celular, estas células passam a ser chamadas de Pré-Ameloblastos. • Os pré-Ameloblastos induzem a diferenciação dos Odontoblastos. Sinais químicos: • Essa indução é mediada pela lâmina basal da interface epitélio-ectomesênquima • Células Ectomesenquimais da periferia da papila dentária se diferenciam em odontoblastos. Lâmina (Membrana) Basal • desempenha um papel importante na indução e diferenciação dos odontoblastos. • Os Fatores de crescimento, BMPs, FGF, integrinas e matriz extracelular participam na iniciação da diferenciação dos odontoblastos. • Com a diferenciação e polarização, os odontoblastos se tornam típicas células secretoras de proteínas: • As BMPs são moléculas envolvidas na quimiotaxia, mitose e diferenciação de células mesenquimais no tecido ósseo e dental • Fatores de Crescimento, integrinas e matriz extracelular participam na iniciação da diferenciação dos odontoblastos. • As integrinas são proteínas de adesão presentes na membrana celular inseridas de forma transmembrânica, com uma extremidade externa que se liga a componentes da matriz e outra extremidade que se liga, através da proteína talina à porção do citoesqueleto constituído de actina. Dessa maneira, percebe-se uma comunicação entre a matriz extracelular com o citoplasma através da membrana plasmática (ação que a matriz exerce sobre o citoesqueleto). https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_celular • Essas interações são mediadas pela matriz extracelular, sendo a Lâmina Basal uma interface entre o epitélio e mesênquima dinâmica e assimétrica. • Esta responde a fatores de crescimento como o TGF-β1, o qual desempenha importante papel tanto para a migração e adesão como para a divisão e diferenciação das células. Imagem representa o prolongamento odontoblástico, com vários sinais químicos • A medida que o Odontoblasto vai secretando suas substâncias, ele vai se deslocando para baixo (papila (esticando), aumentando o prolongamento • A parte mais perto do corpo celular ficara com uma pré-dentina e a mais afastada por uma dentina já mineralizada (com hidroxiapatita) Com a diferenciação e polarização, os pré-Odontoblastos se tornam típicas células secretoras de proteínas. • As membranas plasmáticas dos pré-ameloblastos e das células ectomesenquimais tem receptores específicos (integrinas) para as moléculas de adesão da superfície celular, entre elas a laminina da Lâmina Basal. • Outra molécula de adesão é a fibronectina, a qual tem domínios de ligação tanto para o colágeno como para as integrinas da membrana plasmática. • Assim, simultaneamente com a diferenciação, ocorre a polarização dos odontoblastos. • Esta é controlada pelos receptores da membrana plasmática, os quais modulam a atividade do citoesqueleto. • Componentes da matriz extracelular, por sua vez, modificam a distribuição e localização desses receptores na membrana. • Quando ocorre a polarização, os odontoblastos se alongam e o núcleo permanece na extremidade oposta ao epitélio interno do órgão do esmalte, constituindo assim o polo proximal • Também, desenvolvem-se o retículo endoplasmático granular e o complexo de Golgi, alinhando-se paralelamente ao longo eixo da célula. • No polo distal dos odontoblastos, formam-se vários processos curtos • Posteriormente, com a deposição da matriz orgânica, que resulta no consequente afastamento dos odontoblastos em direção à papila dentária, e com o avanço da polarização, forma-se um prolongamento único - o prolongamento odontoblástico -, que mantém ramificações próximas ao limite amelodentinário • A diferenciação final dos odontoblastos e sua subsequente polarização resultam no aumento da síntese de colágeno tipo I e na supressão da síntese de colágeno tipo III. • No início da diferenciação, os odontoblastos aproximam-se, estabelecendo entre eles junções comunicantes (gap). • O posterior aparecimento de junções do tipo oclusivo (tight) entre os odontoblastos está relacionado com os eventos finais de diferenciação e polarização dessas células Região da Membrana Basal = indução e diferenciação dos Odontoblastos • Zona celular: Na lâmina difusa, esse pequeno espaço na JAD permite com que o odontoblasto possa sofrer morfogênese e expandir seus prolongamentos (aspecto de célula longa) JAD – Junção Amelodentinária • Aspecto festonado Formação da Matriz Orgânica da Dentina • A dentina é um composto mineralizado e avascular que apresenta prolongamentos que se situam dentro dos túbulos • É formada por 70% de conteúdo inorgânico, 18% de conteúdo orgânico e 12% de água • Os componentes da matriz orgânica da dentina são produzidos pelos Odontoblastos. • Colágeno tipo I - 85% • Colágeno tipo III e V – 5% • Componentes não colágenos: sialoproteína dentinária (que é clivada na matriz em sialoproteína dentinária (DSP) e fosfoproteína dentinária (DPP)), fosfoproteína, BMPs, osteopontina, osteocalcina, osteonectina, decorina, biglicana, osteoaderina e proteínas séricas). • Essas moléculas auxiliam no depósito de sais minerais, mas também podem ter a função de frear essa mineralização Componentes orgânicos da dentina e suas
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