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CITOLOGIA E HISTOLOGIA

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ERICA FERNANDA COSTA MARAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CITOLOGIA E HISTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT’ANNA 
SÃO PAULO 
2020 
 
ERICA FERNANDA COSTA MARAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CITOLOGIA E HISTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo Dirigido (ED), apresentado ao curso de 
Bacharelado de Fisioterapia, da Faculdade Uni 
Sant’Anna. 
Orientador: Professor Oswaldo Campos Junior. 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
ERICA FERNANDA COSTA MARAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CITOLOGIA E HISTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo Dirigido (ED), apresentado ao curso de 
Bacharelado de Fisioterapia, da Faculdade Uni 
Sant’Anna. 
Orientador: Professor Oswaldo Campos Junior. 
 
 
Aprovação em: 
 
 
__________________________________ 
Orientador: Profº. Oswaldo Campos Junior 
 
QUESTÕES 
 
1 – CITE A FUNÇÃO DE CADA ORGANELA PRESENTE NO CITOPLASMA 
INDICADA ABAIXO: 
 
A – COMPLEXO DE GOLGI: 
 
De acordo com o apresentado no site mundo da educação, Complexo golgiense, também 
chamado de complexo de Golgi e aparelho de Golgi, é uma organela encontrada nas células 
eucarióticas, caracterizada por ser um conjunto de vesículas achatadas dispostas em uma pilha. Essa 
organela está relacionada a vários processos, como a secreção celular. Veja a seguir mais sobre essa 
importante estrutura. 
Funções do complexo golgiense: 
O complexo golgiense é uma organela que apresenta diversas funções, sendo alguma delas: 
adição de açúcares às proteínas e aos lipídios sintetizados no retículo endoplasmático (glicosilação); 
adição de sulfato às proteínas e aos lipídios (sulfatação); fabricação de certas macromoléculas; 
formação da parede celular e do acrossomo (estrutura localizada na região da cabeça do 
espermatozoide); e transporte, via vesículas, de moléculas que saem do retículo endoplasmático. 
Geralmente o transporte dessas moléculas obedece a três destinos: membrana plasmática, vesículas 
de secreção e lisossomos, os quais serão responsáveis pela formação dessa organela. 
Células especializadas em secreção de substâncias apresentam o complexo golgiense 
especialmente desenvolvido. 
 
B – RIBOSSOMOS: 
 
Segundo SOUZA, os ribossomos são pequenas granulações presentes no citoplasma da 
célula e também na parte superficial do retículo endoplasmático, formando o retículo 
endoplasmático rugoso (granular). 
 Funções principais: 
 Uma das principais funções dos ribossomos é atuar na síntese das proteínas. Como a célula 
necessita de muita proteína para se desenvolver, ela possui milhares de ribossomos em seu 
citoplasma. 
 Os ribossomos atuam também na síntese das cadeias polipeptídicas. 
 
C – MITOCÔNDRIAS: 
 
 
Conforme ALEIXO, as mitocôndrias são organelas membranosas presentes em diversos 
tipos celulares e a sua quantidade dentro da célula varia de acordo com o tipo ou função da célula. 
Elas possuem um genoma próprio, ou seja, o material genético que existe dentro das mitocôndrias é 
diferente do material genético da célula em si. Por essa razão, acredita-se que a origem das 
mitocôndrias tenha se dado por meio da endossimbiose. 
Função: 
A função das mitocôndrias está intimamente ligada com o fornecimento de energia para a 
célula. Para facilitar a compreensão é possível fazer uma analogia: Ao se pensar nas células como 
uma indústria, relaciona-se o núcleo com a gerência ou administração, o complexo de Golgi com 
uma central de processamento, distribuição e armazenamento entre outros exemplos. Nesse sentido, 
podemos considerar as mitocôndrias como se fossem usinas de energia para a “empresa”. 
 
D – LISOSSOMOS: 
 
Para SOUZA, lisossomos são organelas presentes no citoplasma da grande maioria das 
células eucariontes. No interior dos lisossomos podemos encontrar grande quantidade de enzimas 
digestivas. 
Funções dos lisossomos: 
Fazer a degradação e digestão de partículas originárias do meio exterior às células; 
Reciclar (função de renovação celular) outras organelas celulares que estão envelhecidas. 
Este processo é conhecido como autofagia. 
 
E – NÚCLEO: 
 
De acordo com ALEIXO, o núcleo celular é uma estrutura presente nas células eucariontes, 
sendo, justamente, a principal característica que as difere das células procariontes, essas que têm o 
material genético nucleóide. 
Função: 
Uma vez que o núcleo é uma estrutura complexa em que está localizado o material genético, 
é possível destacar algumas funções. Primeiramente, o envoltório nuclear desempenha uma função 
de proteção, ou seja, ele impede que moléculas que poderiam causar efeitos deletérios entrem em 
contato com o DNA. Em uma segunda análise, a estrutura nuclear é a responsável pela coordenação 
das reações e das funções celulares. Existem diversas moléculas, como proteínas, que regulam, 
desencadeiam ou medeiam algumas funções celulares. Essas moléculas, muitas vezes, têm de ser 
 
sintetizadas pela célula e é, justamente, no núcleo que as “receitas” de como produzi-las estão 
codificadas. 
 
F – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO: 
 
Conforme informado no site toda a matéria, o Retículo endoplasmático liso não possui 
ribossomos ligados à sua membrana e por isso parece liso. 
Funções do REL: 
A sua função é,basicamente, participar da produção de moléculas de lipídios, em especial 
fosfolipídios que irão compor a membrana das células. No entanto, dependendo do tipo de célula 
em que se encontra, o REL terá funções diferentes. Assim, por exemplo, ele pode estar mais 
envolvido na produção dos hormônios esteroides a partir do colesterol, ou com a regulação dos 
níveis de cálcio no citoplasma de células musculares estriadas. 
 
G – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO: 
 
Conforme informado no site toda a matéria, o retículo endoplasmático, quando associado 
aos ribossomos adquire uma aparência áspera, motivo pelo qual é chamado de rugoso ou granuloso. 
Está localizado no citoplasma, próximo ao núcleo, sendo a sua membrana uma continuação da 
membrana nuclear externa. 
Funções do RER 
A proximidade com o núcleo torna a síntese de proteínas mais eficiente, uma vez que o RER 
pode enviar rapidamente um sinal para o núcleo iniciar o processo de transcrição do DNA, e ainda 
quando há proteínas deformadas ou desdobradas (inativas), há um sinal específico para melhorar o 
processo, caso contrário, será sinalizado que a célula deve ser encaminhada para uma morte 
programada (apoptose). 
 
2- A MENBRANA PLASMÁTICA TEM BASICAMENTE 03 (TRÊS) FUNÇÕES 
PRINCIPAIS. SÃO ELAS: 
 
De acordo com a informação no site biologianet, a membrana plasmática desempenha 
diversas funções importantes na célula, como: 
• Delimita a célula, separando seu meio interno do ambiente externo; 
• Protege a célula contra a ação de diversos agentes; 
• Controla as substâncias que entram e saem da célula; 
 
• Detecta sinais do meio externo; 
• Em células vegetais, coordena a síntese e o agrupamento das microfibrilas da parede 
celular. 
 
3 – QUAL A FUNÇÃO DO GLICOCÁLIX? 
 
Segundo MAGALHÃES (2017), proteção mecânica e contra agressões químicas e físicas. 
Por exemplo, o glicocálix das células da mucosa intestinal fazem a proteção contra os efeitos das 
enzimas digestivas. 
O glicocálix confere um microambiente específico para a célula. Por constituir uma espécie 
de malha que envolve as células, ele retêm substâncias que possam alterar condições naturais de 
acidez e salinidade. 
Um exemplo é o glicocálix das células dos rins, que atua como um filtro, selecionando as 
substâncias que entram na célula. 
Reconhecimento celular, as células iguais apresentam a mesma composição no glicocálix, o 
que permite que se reconheçam. Isso também favorece a adesão entre as células. 
Os oligossacarídeos (união de dois a dez monossacarídeos) presentes no glicocálix das 
hemáceas determinam os grupos sanguíneos do sistema ABO. 
 
4 – SABEMOS QUE NO TRANSPORTEPASSIVO NÃO HÁ GASTO DE ENERGIA. 
CITE E DEFINA OS TRÊS TIPOS DE TRANSPORTE PASSIVO EXISTENTES. 
 
De acordo com MAGALHÃES (2017), existem três tipos de transporte passivo: a difusão 
simples, a difusão facilitada e a osmose. 
Difusão Simples 
A difusão simples consiste no transporte de gases e moléculas pequenas, lipossolúveis ou 
hidrofóbicas através da membrana plasmática. 
A difusão é processo lento. Entretanto, quando as diferenças de concentração são muito 
altas, o processo é acelerado. 
Um exemplo de difusão é a troca de gases durante a respiração, pois o gás oxigênio e o gás 
carbônico estão em concentrações diferentes nos alvéolos pulmonares. 
Difusão Facilitada 
A difusão facilitada é o transporte de substâncias que não se dissolvem em lipídios. Assim, 
as substâncias contam com o auxílio de proteínas, as permeases, para atravessar a membrana 
plasmática. 
 
As permeases capturam substâncias como glicose e aminoácidos e facilitam a sua entrada na 
célula. 
Osmose 
A osmose é um tipo especial de difusão. Consiste apenas na passagem de água através da 
membrana plasmática. 
A osmose é a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para outro 
mais concentrado (hipertônico). 
 
5 – QUAL O TIPO DE TRANSPORTE QUE ENGLOBA A FAGOCITOSE E A 
PINOCITOSE? QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELAS? 
 
De acordo com MAGALHÃES (2017), Endocitose: é o processo de entrada de partículas na 
célula por meio de vesículas chamadas endossomos. Pode ocorrer de três formas: fagocitose, 
endocitose mediada e pinocitose. 
Exocitose: é o processo de eliminação das partículas digeridas para fora da célula. 
 
A endocitose e a exocitose são dois tipos de transporte ativo, ou seja, há gasto de energia 
durante os processos. 
O lisossomo é a organela envolvida nesses processos, pois é a responsável pela digestão 
intracelular. 
 
Endocitose 
A endocitose é um processo de absorção de partículas na célula por meio de vesículas, 
chamadas de endossomos. 
Os endossomos são formados a partir da invaginação da membrana plasmática, que 
posteriormente se separam e ficam livres no interior da célula. 
Estas são formadas por invaginação da membrana plasmática, seguida de fusão e separação 
de um segmento da mesma. 
 
Exocitose 
A exocitose consiste na eliminação dos restos das partículas digeridas para fora da célula. 
Ao final do processo de digestão das partículas, a célula precisa eliminar os seus restos. 
Esse processo de eliminação dos restos da digestão celular é chamado de clasmocitose. 
 
Os restos, que estão contidos na vesícula, serão encaminhados até a membrana e se fundirá 
com ela. Por conseguinte, ela se abrirá para o exterior e eliminará o conteúdo. A membrana da 
vesícula irá se reintegrar à membrana da célula que realizou a endocitose. 
A exocitose também pode ocorrer em células secretoras, sendo a forma pela qual a célula irá 
secretar as substâncias que produz. Por exemplo, as células de glândulas que liberam hormônios. 
 
6 – CARACTERIZE HISTOLOGICAMENTE O TECIDO EPITELIAL: 
 
De acordo com MAGALHÃES (2017), O tecido epitelial é formado por células justapostas, 
ou seja, que estão intimamente unidas umas às outras através de junções intercelulares ou proteínas 
integrais da membrana. 
Características do tecido epitelial 
• Células muito próximas, com pouco material extracelular entre elas; 
• Células unidas de forma bem organizada; 
• Possui suprimento nervoso; 
• Não possui vasos (avascular); 
• Alta capacidade de renovação (mitose) e regeneração; 
• Nutrição e oxigenação por difusão pela lâmina basal. 
 
7 – CITE PELO MENOS TRÊS FUNÇÕES DO TECIDO EPITELIAL: 
 
De acordo com MAGALHÃES (2017), A principal função do tecido epitelial é revestir a 
superfície externa do corpo, as cavidades corporais internas e os órgãos. Ele também apresenta 
função secretora. 
São funções do tecido epitelial: 
• Proteção e revestimento (pele); 
• Secreção (estômago); 
• Secreção e absorção (intestino); 
• Impermeabilização (bexiga urinária). 
 
8 – O QUE SÃO LÂMINAS BASAIS? 
 
Segundo JUNQUEIRA e CARNEIRO (2013), Na região entre as células epiteliais e o tecido 
conjuntivo há a presença de uma lâmina basal constituída por colágeno do tipo IV, laminina, 
entactina e proteoglicanos. A lâmina basal se prende ao tecido conjuntivo por meio de fibrilas de 
 
ancoragem constituídas por colágeno tipo VII. As lâminas basais entre as camadas de células 
epiteliais muito próximas entre si, como nos alvéolos pulmonares e nos glomérulos renais, são mais 
espessas, pois resultam da fusão das lâminas basais de cada uma das camadas de células epiteliais 
 
9 – QUAIS AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS LÂMINAS BASAIS? 
 
De acordo com JUNQUEIRA e CARNEIRO (2013),As lâminas basais têm várias funções; 
uma das principais é promover a adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente. Elas 
também são importantes: para filtrar moléculas; influenciar a polaridade das células; regular a 
proliferação e a diferenciação celular pelo fato de se ligarem a fatores de crescimento; influir no 
metabolismo celular; organizar as proteínas nas membranas plasmáticas de células adjacentes, e 
suporte para migração de células. 
 
10 – PARA QUE SERVEM AS JUNÇÕES ONTERCELULARES? 
 
Conforme informação do site infoescola, Dentre as diferentes especializações ligadas à 
membrana plasmática que contribuem para a coesão e a comunicação entre as células vizinhas, 
estão as junções intercelulares. Todas as estruturas que conferem essa coesão são encontradas na 
maioria dos tecidos; contudo, são mais abundantes em epitélios. 
As células epiteliais possuem uma adesão mútua forte e, para desuni-las, são necessárias 
forças mecânicas relativamente grandes. Essa ligação varia de acordo com o tipo de epitélio, mas é 
principalmente desenvolvida nos epitélios mais propensos a intensas trações e pressões, como a 
pele, por exemplo. 
A adesão celular também pode ser atribuída à ligação conferida aos membros de uma 
família de glicoproteínas transmembrana denominada caderinas. Na ausência de cálcio, estas 
glicoproteínas ficam sem a sua habilidade de propiciar adesividade. 
Os variados tipos de junções funcionam não somente como locais de ligação, mas também 
como estruturas vedantes, impedindo que haja vazamento de materiais pelo espaço intercelular, 
além de proporcionar canais para a comunicação entre células contíguas. 
 
11 – FUNCIONALMENTE AS JUNÇÕES SÃO CLASSIFICADAS EM: 
 
De acordo com a informação no site portal da educação, As junções de ancoramento, por sua 
vez, conectam as células vizinhas mecanicamente, bem como estas e a matriz extracelular 
adjacente, pela interação com o citoesqueleto, e compreendem as zônulas de adesão, 
 
hemidesmossomas e desmossomas. Esse tipo de junção é responsável pela manutenção da coesão 
entre as células teciduais, e é mais abundante em tecidos que estão mais expostos ao estresse 
mecânico intenso, como músculo cardíaco e epiderme. As zônulas de adesão circundam toda a 
célula, formando uma faixa ou cinturão, de modo a possibilitar a inserção de filamentos de actina e 
a aderência entre as células. 
Os hemidesmossomas estão presentes em pontos de contato de células epiteliais com a 
lâmina basal subjacente, realizando a ancoragem entre as duas estruturas por meio de proteínas 
transmembranas da classe das integrinas que interagem com os filamentos intermediários do 
citoesqueleto. Já os desmossomas são estruturas em forma de disco que se localizam entre células 
vizinhas, interagindo, também, com os filamentos intermediários do citoesqueleto de ambas as 
células, de modo a fornecer grande resistência ao estresse mecânico. 
As junções bloqueadoras conhecidas são as zônulas de oclusão, que impedem a passagem de 
pequenas moléculas entre as células vizinhas, formando um cinturão ao redor de todo o ápice da 
célula pela fusão das membranas adjacentes. Devido à sua função de controledo tráfego 
paracelular, essas junções são responsáveis pela formação de compartimentos funcionais 
delimitados por camadas de células epiteliais. 
Já as junções comunicantes, ou junções ‘gap’ são mediadoras da passagem tanto de sinais 
elétricos quanto químicos entre as células em interação, uma vez que possibilitam a passagem de 
íons orgânicos e pequenas moléculas solúveis em água através de canais formados por proteínas. 
Esse tipo de junção pode ser encontrado em qualquer região da membrana lateral das células do 
epitélio, sendo, ainda, encontrado em praticamente todos os tecidos de mamíferos, exceto no 
músculo esquelético e células sanguíneas. 
 
12 – EXISTEM DOIS TIPOS DE EPITÉLIOS GLANDULARES. QUAIS SÃO ELES? 
 
Segundo JUNQUEIRA E CARNEIRO (2017) tecido epitelial glandular ou também 
conhecido somente como tecido glandular possui células especializadas em sintetizar, armazenar e 
secretar proteínas, lipídeos ou complexos formados por proteínas e carboidratos. Geralmente as 
substâncias a serem secretadas são armazenadas no interior das células na forma de grânulos de 
secreção. As secreções produzidas pelas células podem ser serosa, mucosa ou mista. A secreção 
serosa é aquosa e rica em proteínas, enquanto a mucosa é mais espessa. A secreção mista é 
composta por partes mucosas e serosas. 
O tecido epitelial glandular pode ser classificado de várias formas. Há glândulas 
unicelulares, quando são formadas por uma única célula como no caso das células caliciformes do 
 
intestino delgado, e multicelulares quando são compostas por um conjunto de células que formam 
agregados com estrutura complexa. 
As glândulas multicelulares, ou glândulas propriamente ditas, são formadas através da 
invaginação de células epiteliais em direção ao tecido conjuntivo com posterior diferenciação. Se, 
no processo de invaginação, estas células manterem o contato com a superfície do epitélio de 
origem através de dutos, recebem o nome de glândulas exócrinas. Neste caso, as glândulas secretam 
seus produtos para a superfície do corpo ou alguma cavidade. São exemplos de glândulas exócrinas 
as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas e salivares. As glândulas que não possuem 
uma conexão através de dutos com a superfície epitelial recebem o nome de glândula endócrina e 
secretam seu conteúdo na corrente sanguínea como a hipófise, as glândulas da tireóide, 
paratireóides e adrenais. Existe ainda, as glândulas mistas, encontradas no pâncreas, que possuem 
porções secretoras exócrinas e endócrinas. 
 
13 – SE O TECIDO EPITELIAL NÃO POSSUI VASOS SANGUÍNEOS, COMO ELE 
SOBREVIVE? 
 
Conforme a informação no site portal da educação, O tecido epitelial é avascular, não 
possuindo irrigação sanguínea própria. Sua nutrição normalmente ocorre por difusão dos nutrientes 
pela membrana basal das células dos tecidos conjuntivos (CORNAK, 1996). 
 
14 – QUAL A DIFERENÇA ENTRE SECREÇÃO E EXCREÇÃO? 
 
De acordo com a informação no site da UFRJ, Definem-se como secreção as substâncias 
produzidas pelas células a partir de outras substâncias presentes na corrente sanguínea. O tecido 
epitelial glandular é a estrutura responsável pela produção e liberação das secreções. As células 
secretoras dão denominadas parênquimas e o tecido conjuntivo da porção interna da glândula que 
dá sustentação às células secretoras é denominado estroma. 
Conforme a informação no site portal são francisco, A Excreção é o processo pelo qual um 
organismo elimina os resíduos produzidos como resultado dos processos metabólicos do corpo. É 
também uma característica importante dos organismos vivos. É um processo importante que impede 
o acúmulo de resíduos e previne a toxicidade que está sendo desenvolvida dentro do corpo. 
Resíduos como suor, urina e dióxido de carbono devem ser eliminados do corpo. 
 
15 – QUAL A FUNÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO? 
 
 
De acordo com DIANA, Tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande 
quantidade de matriz extracelular, células e fibras. 
Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além 
de nutri-los. 
Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica. Isso varia, 
principalmente, de acordo com a composição da matriz e do tipo de células presentes. 
Cada tipo de tecido conjuntivo possui tipos específicos de células e sua matriz extracelular 
contém diferentes moléculas e fibras que determinam sua função. 
• Preenche espaços entre os diferentes tecidos e estruturas; 
• Participa na nutrição de células de outros tecidos que não possuem vascularização, 
uma vez que facilita a difusão dos nutrientes, além de gases, entre o sangue e os tecidos; 
• Reserva energética nas células adiposas; 
• Atua na defesa do organismo através das suas células; 
• Produz células sanguíneas na medula óssea. 
 
16 – CITE E DEFINA AS PRINCIPAIS CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO. 
 
Conforme DIANA, Tecido Conjuntivo Adiposo 
É um tipo de tecido conjuntivo de propriedades especiais. Sua função é de reserva energética 
e também proteção contra o frio e impactos. É constituído de pouca matriz extracelular, com 
quantidade considerável de fibras reticulares e muitas células especiais, os adipócitos, que 
acumulam gordura. 
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso 
É composto por grande quantidade de matriz extracelular, no entanto, ela é mais rígida nesse 
tecido do que no conjuntivo propriamente dito. Isso ocorre devido à presença de 
glicosaminoglicanas associadas às proteínas, além de finas fibras colágenas. Nas cartilagens, 
constituídas desse tecido, estão presentes os condrócitos, células que ficam alojadas dentro de 
lacunas na matriz. 
Devido à sua consistência especial, o tecido cartilaginoso faz a sustentação de diversas 
regiões do corpo, mas com certa flexibilidade. 
Tecido Conjuntivo Ósseo 
É um tecido mais rígido, presente nos ossos e responsável pela sustentação e movimentação. 
É composto de abundante matriz extracelular, rica em fibras colágenas e moléculas especiais 
(proteoglicanas e glicoproteínas). A matriz é calcificada pela deposição de cristais (formados de 
 
fosfato de cálcio) sobre as fibras. A célula especial do tecido, o osteócito, fica no interior de lacunas 
na matriz rígida. É uma célula madura originada dos osteoblastos, células ósseas jovens. 
Tecido Conjuntivo Sanguíneo 
É um tecido especial cuja matriz se encontra no estado líquido. Essa substância se chama 
plasma, nele estão as células sanguíneas: glóbulos vermelhos (hemácias) e glóbulos brancos 
(leucócitos) e as plaquetas (fragmentos celulares). 
O tecido hematopoiético ou hemocitopoiético é responsável pela formação das células 
sanguíneas e componentes do sangue. Ele está presente na medula óssea, localizada no interior de 
alguns ossos. 
 
17 – CITE E CARACTERIZE OS TRÊS TIPOS DE FIBRAS PRESENTES NA MATRIZ 
EXTRACLULAR. 
 
De acordo ocm a informação no site só biologia, As fibras colágenas são constituídas de 
colágeno, talvez a proteína mais abundante no reino animal. São grossas e resistentes, distendendo-
se pouco quando tensionadas. As fibras colágenas presentes na derme conferem resistência a nossa 
pele, evitando que ela se rasgue, quando esticada. 
As fibras elásticas são longos fios de uma proteína chamada elastina. Elas conferem 
elasticidade ao tecido conjuntivo frouxo, completando a resistência das fibras colágenas. Quando 
você puxa e solta à pele da parte de cima da mão, são as fibras elásticas que rapidamente devolvem 
à pele sua forma original. A perda da elasticidade da pele, que ocorre com o envelhecimento, deve-
se ao fato de as fibras colágenas irem, com a idade, se unindo umas às outras, tornando o tecido 
conjuntivo mais rígido. 
As fibras reticulares são ramificadas e formam um trançado firme que liga o tecido 
conjuntivo aos tecidos vizinhos. 
 
18 – O QUE SÃO MIOFIBROBLASTOS? 
 
Segundo LUCIO (2013), Os miofibroblastos são célulasespecializadas que exibem um 
fenótipo híbrido, com características de fibroblastos e células musculares lisas. Devido sua 
habilidade contrátil e capacidade de síntese de componentes da matriz extracelular, citocinas, 
proteases e fatores pró-angiogênicos, os miofibroblastos têm sido implicados na patogênese de 
doenças fibrocontráteis e na progressão de diversos tumores, incluindo o carcinoma. 
 
 
19 – ESQUEMATIZE UMA CÉLULA EUCARIÓTICA. COLOQUE LEGENDA NAS 
ESTRUTURAS. 
 
 
 
19 – ESQUEMATIZE UMA CÉLULA PROCARIÓTICA. COLOQUE LEGENDA NAS 
ESTRUTURAS. 
 
 
 
 
19 – ESQUEMATIZE UM VÍRUS BACTERIÓFAGO. COLOQUE LEGENDA NAS 
ESTRUTURAS. 
 
 
 
19 – ESQUEMATIZE UMA HEMÁCIA. COLOQUE LEGENDA NAS ESTRUTURAS. 
 
 
 
 
19 – ESQUEMATIZE UMA MACROMOLÉCULA DE DNA. COLOQUE LEGENDA 
NAS ESTRUTURAS. (desenho unificado) 
 
19 – ESQUEMATIZE UMA MACROMOLÉCULA DE RNA. COLOQUE LEGENDA 
NAS ESTRUTURAS. (desenho unificado) 
 
 
 
 
19 – ESQUEMATIZE UM NUCLEOTÍDEO. COLOQUE LEGENDA NAS 
ESTRUTURAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALEIXO, MARCIO SANTOS; Bacharel em Ciências Biológicas (UNITAU, 2012) e Pós-
graduação Lato Sensu em Perícia Criminal (Grupo Educacional Verbo Jurídico, 2014); Disponível 
em: <https://www.infoescola.com/citologia/mitocondrias/>; Acessado em : 24/03/2020 as 21:49 
horas; 
DIANA, JULIANA; Professora de Biologia e Doutora em Gestão do Conhecimento; Disponível 
em: <https://www.todamateria.com.br/tecido-conjuntivo/>; Acessado em 26/03/2020 as 11:24 
horas; 
JUNQUEIRA, L. C. e CARNEIRO, JOSE; Histologia básica I - [12 . ed]. - Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013; 
MAFALHÃES, LANA; Professora de Biologia; Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/glicocalix/>; Acessado em 25/04/2020 as 11:16 horas; 
SOUZA, ELAINE BARBOSA; Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Metodista de 
São Paulo; Disponivel em: <https://www.todabiologia.com/citologia/ribossomos.htm>; Acessado 
em 24/03/2020 as 21:13 horas; 
<http://acd.ufrj.br/labhac/epitelioglandular.htm>;Acessado em: 26/03/2020 as 11:06 horas; 
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/complexo-golgi.htm>; Acessado em 24/03/2020 
as 20:58 horas; 
<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/tecido-epitelial/33079>; 
Acessado em: 26/03/2020 as 10:42 horas; 
<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/tecido-epitelial-juncoes-
intercelulares/31121>; Acessado em 25/03/2020 as 20:43 horas; 
<https://www.infoescola.com/histologia/juncoes-intercelulares/>; Acessado em 25/03/2020 as 
15:30 horas; 
<https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/excrecao>; Acessado em 26/03/2020 as 11:08 
horas; 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1808-
86942013000100019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>; Acessado em: 26/03/2020 as 14:14 horas 
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