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AULA ATIVIDADE Curso: Núcleo Comum Professor(a): João Henrique de Almeida Scaff Semestre : 3º/4º Disciplina : Direito Empresarial Unidade de Ensino 2:Títulos de crédito e as pessoas jurídicas. Competência(s): Conhecer e compreender as relações comerciais e seus reflexos entre empresa, empresário e mercado consumidor. Conteúdos: Aprofundar o estudo sobre os títulos de créditos, abordando o direito bancário. Teleaula: 02 Título: Títulos de crédito e as pessoas jurídicas. Prezado (a) aluno (a), A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências e conteúdos relacionados à Unidade de Ensino 02 – Títulos de crédito e as pessoas jurídicas. Esta atividade, terá a duração de 1 hora e está organizada em duas etapas: “Avaliação de resultados de aprendizagem” e “Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discussão”. Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu tutor e a interatividade com o professor no Chat Atividade e Fórum de Discussão. Bons estudos! Avaliação de resultados de aprendizagem O que devo conhecer previamente para fazer a atividade? Descrição dos conhecimentos prévios para realização das questões. 1) Conhecer os títulos de crédito. 2) Conhecer o direito bancário. O que farei? Resolução individual das 4 (quatro) questões objetivas indicadas a seguir. Em quanto tempo? 30 minutos. Como farei? 1. Resolver as questões objetivas individualmente; 2. Comparar os meus resultados com o gabarito disponibilizado pelo professor no Chat Atividade; 3. Registrar as respostas e/ou dúvidas pontuais no Fórum no Chat Atividade para mediação e ampliação comentada do gabarito pelo professor. Quando farei? No decorrer da aula atividade. Por que devo fazer? Para avaliar os resultados de aprendizagem dos conteúdos propostos na Unidade de Ensino. Questões Objetivas: 1. Com a instituição e cobrança da CPMF, de acordo com Lei n° 9.311/1996, o endosso do cheque só poderia ser feito uma única vez, entretanto, tal imposição não mais existe. ( Assinale a alternativa correta: a) A fiança garante títulos de crédito. b) O aval garante os contratos. c) Em regra, na fiança a responsabilidade do fiador é subsidiária. d) Em regra, a responsabilidade do avalista é subsidiária. e) A fiança não precisa de cláusula especifica no contrato. 2. A letra de câmbio é uma espécie de título de crédito, ou seja, representa uma obrigação pecuniária, sendo desta autônoma. Assinale a alternativa que contenha os requisitos legais quanto à composição da Letra de Câmbio: a) Denominação da letra de câmbio; quantia que deva ser paga; nome do tomador; data e lugar de saque; época de vencimento; assinatura do sacador. b) Denominação da letra de câmbio; quantia que deva ser paga; nome do tomador; data e lugar de saque. c) Quantia que deva ser paga; nome do tomador; data e lugar de saque. d) Denominação; nome do sacador; data e lugar de saque; valor; assinatura do sacado. e) Todas as alternativas estão erradas. 3. A Duplicata Mercantil está fundamentada na Lei no 5.474/1968, consiste em um título de crédito causal originado de uma compra e venda mercantil ou até mesmo de uma prestação de serviço. Está sempre vinculada a uma nota fiscal fatura (VIDO, 2013). Assinale a alternativa correta: a) O sacador da nome promissória é o devedor da nota promissória. b) O sacador da nota promissória é o terceiro da relação comercial. c) O sacador da nota promissória é o seu emitente, que é credor. d) O sacado da nota promissório é o credor do título. e) Sacado e sacador são termos sinônimos. 4. O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido como um conjunto de mercados, instituições e instrumentos financeiros que possibilitam a transferência de recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais. Os tomadores finais se identificam com os agentes deficitários. São aqueles que não dispõem de excedente de renda e por isso necessitam de recursos (poupança alheia) para gastar com consumo ou investimentos. Estão dispostos a pagar juros pelo capital tomado (LAGIOIA, 2011, p. 41). Assinale a alternativa correta: a) A Constituição não assegura a inviolabilidade do sigilo bancário. b) O sigilo bancário não pode ser violado em nenhuma hipótese. c) O sigilo bancário pode ser violado mediante decisão judicial fundamentada. d) A autoridade policial não necessita de autorização judicial para quebrar o sigilo bancário da pessoa investigada. e) A Receita Federal precisa de autorização judicial para ter acesso as informações bancárias das pessoas. Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discuss ão O que farei? Realizar a atividade “Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discussão” descrita a seguir. Em quanto tempo? 30 minutos. Quando farei? No decorrer da aula atividade. Como farei? 1. Leia atentamente a questão reflexiva proposta pelo professor. 2. Buscar esclarecimentos ou retirar possíveis dúvidas com o professor no Chat Atividade; 3. Resolver a questão utilizando os conteúdos estudados nas webaulas e no Livro didático. 4. Apresentar no Chat atividade um resumo do processo de resolução para a mediação do professor. 5. Compare sua resposta com as contribuições do professor. Por que devo fazer? Para avaliar o nível de aprendizagem alcançado durante a TA. Com quem irei fazer? Individualmente. Onde registrarei? No Chat Atividade. Questão reflexiva do Fórum de Discussão Leia o texto. Bem de família do fiador em contrato de aluguel é penhorável Revista Consultor Jurídico É possível penhorar bem de família de fiador apontado em contrato de locação. Esse foi o entendimento da 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, em julgamento de Recurso Especial afetado como recurso repetitivo — ou seja, todos os recursos que tratam da mesma questão jurídica que estavam sobrestados no STJ, nos tribunais de Justiça dos estados e nos tribunais regionais federais terão, agora, andamento. De acordo com o artigo 3º, inciso VII, da Lei 8.009/90, a impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação. Com unanimidade, o colegiado seguiu a jurisprudência já firmada pelo STJ e pelo Supremo Tribunal Federal. Relator do caso, o ministro Luis Felipe Salomão destacou que, conforme o artigo 1º da Lei 8.009, o bem imóvel destinado à moradia da entidade familiar é impenhorável e não responderá pela dívida contraída pelos cônjuges, pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas no artigo 3º da norma. “Infere-se, pois, que a legislação pátria, a par de estabelecer como regra a impossibilidade de se impor a penhora sobre bem imóvel destinado à moradia do indivíduo e de sua família, excetuou a hipótese do fiador em contrato de locação, permitindo que tal gravame seja lançado sobre o imóvel”, afirmou Salomão. “A jurisprudência desta corte é clara no sentido de que é possível a penhora do bem de família de fiador de contrato de locação, mesmo quando pactuado antes da vigência da Lei 8.245/91, que alterou o artigo 3º, inciso VII, da Lei 8.009”, concluiu o ministro. Entretanto, o ministro ressaltou que há divergência na doutrina sobre o tema em discussão. De um lado, autores como José Rogério Cruz e Tucci e Carlyle Popp entendem que o bem de família do fiador não pode ser penhorado para satisfação de débito em contrato de locação. Por outro lado e em conformidade com a jurisprudência do STJ e do STF, doutrinadores como Álvaro Villaça Azevedo, Alessandro Segalla e Araken de Assis defendem ser legítima a penhora, com base no artigo 3º da Lei 8.009. O casoNo caso julgado pelo STJ, a ação de cobrança de aluguéis e encargos locatícios foi ajuizada por um espólio. O juízo de primeiro grau acolheu o pedido e declarou rescindido o contrato de locação, decretou o despejo e condenou todos os réus, solidariamente, ao pagamento dos aluguéis e encargos da locação vencidos e os vincendos até a data da desocupação do imóvel. A sentença transitou em julgado, e o espólio iniciou o seu cumprimento, tendo sido penhorados imóveis dos fiadores, que apresentaram exceção de pré-executividade. Entre outras questões, sustentaram a inconstitucionalidade do artigo 3º da Lei 8.009. O juízo, no entanto, rejeitou a alegação de impenhorabilidade do bem de família em vista dos precedentes judiciais. Os fiadores recorreram, e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul tornou insubsistente a penhora que recaiu sobre um dos imóveis, por ele ser bem de família. A decisão, no entanto, foi revertida pelo STJ. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. PERGUNTA: Imagine a seguinte situação: Claudio aluga seu apartamento para Roberto (locatário). Bruno, amigo de Roberto, aceita ser fiador no contrato de locação. Contudo, após 08 meses, Roberto se torna inadimplente e Claudio ajuíza uma execução em face de Roberto e de Bruno. Na execução, o juiz determina a penhora da residência de Bruno, seu único imóvel (bem de família). A penhora é legal? Fundamente. Texto disponível em: < http://www.conjur.com.br/2014 -nov-19/bem-familia-fiador-contrato-aluguel-penhoravel>. Preparando-se Para a Próxima Teleaula Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo da seguinte forma: 1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias. 2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da teleaula. 3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e participação na teleaula seja proveitosa. 4. Utilize o fórum para registro das atividades e atendimento às dúvidas e/ou dificuldades. Conte sempre com o seu tutor eletrônico e o professor da disciplina para acompanhar sua aprendizagem. Bons Estudos! Prof. João Henrique A. Scaff
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