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A IMPORTANCIA DO CONTADOR PARA AS EMPRESAS

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
GUSTAVO MIGLIARI 
A IMPORTÂNCIA DO CONTADOR PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
SÃO PAULO
2024
A IMPORTÂNCIA DO CONTADOR PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
RESUMO
O propósito deste trabalho é evidenciar à sociedade que empresas não podem prescindir de um contador ou da assistência de escritórios contábeis, fundamentais para a saúde financeira, operacional e lucratividade. Atualmente, a capacidade de gerir, controlar e interpretar números é crucial para o desempenho organizacional em diversos contextos, no qual eficácia, eficiência e efetividade estão intimamente ligados. Assim, o papel do administrador é considerado essencial em qualquer tipo de organização, assumindo diferentes responsabilidades conforme a função exercida. Através de uma revisão bibliográfica, o estudo concluiu sobre a importância e as diversas áreas de atuação do profissional contábil.
Palavras-chave: Contabilidade. Contador. Organização. Profissional.
1. INTRODUÇÃO 
	O empreendedorismo é uma prática antiga que desempenha um papel crucial no planejamento, nas decisões e na visão futura das empresas. Segundo Leite (2002), envolve a iniciativa, a tentativa e a execução de novas ideias e ações, promovendo inovação e diferenciação. Desde os tempos antigos, os seres humanos empreendem, inicialmente por meio de trocas para garantir recursos, e com o tempo, essa atividade evoluiu e se modernizou. Cada campo de estudo aborda o empreendedorismo de maneira distinta, refletindo sua diversidade de definições. Os economistas, por exemplo, destacam a ligação entre empreendedorismo e inovação, enfatizando características como criatividade e intuição (Inácio et al., 2001).
	As Micro e Pequenas Empresas desempenham um papel significativo na economia brasileira, reduzindo disparidades sociais, criando empregos e oportunidades de negócio (SEBRAE, 2014).
	A contabilidade é essencial para a gestão empresarial, fornecendo informações econômicas e de desempenho para auxiliar na tomada de decisões. Segundo Silva (2008), por meio da análise de registros contábeis, a contabilidade estuda os efeitos das transações sobre o patrimônio, permitindo sua evidenciação e interpretação por meio de normas e relatórios.
	Marion (2008) destaca que a contabilidade é a ciência que estuda as mudanças quantitativas e qualitativas no patrimônio de entidades, fornecendo informações úteis para tomada de decisões internas e externas à empresa.
	Em suma, a contabilidade utiliza técnicas e princípios para controlar o patrimônio das organizações, interpretando e comunicando seus dados por meio de relatórios aos interessados (Santos, 2011).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1.O CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE E SEUS CONCEITOS
	A contabilidade desempenha um papel fundamental na análise das consequências das decisões relacionadas ao patrimônio, visando aprimorar o processo de tomada de decisão dos gestores em relação às suas entidades, fornecendo informações econômicas e sobre o desempenho geral. De acordo com Silva (2008), a ciência contábil realiza essa análise por meio do estudo de livros, cálculos, contas e documentos, registrando e classificando os atos e fatos administrativos e seus efeitos sobre o patrimônio, seguindo normas e apresentações gráficas.
	Marion (2008) define a contabilidade como a ciência que investiga as variações quantitativas e qualitativas no patrimônio das entidades, oferecendo informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa, por meio do estudo, registro e controle do patrimônio.
	A contabilidade utiliza um conjunto de técnicas para controlar o patrimônio das organizações, aplicando seus próprios princípios, normas e procedimentos para interpretar e comunicar os dados contábeis aos proprietários e sócios da empresa, conforme Santos (2011). As movimentações no patrimônio são registradas pela própria contabilidade, resumidas em relatórios fornecidos aos interessados.
	A contabilidade desenvolve suas atividades em torno do patrimônio como meio para atingir sua finalidade, que é o registro e fornecimento de informações. Isso permite que os sócios, donos e gestores elaborem um planejamento que atenda de forma eficaz e eficiente aos objetivos da empresa. Independentemente do porte da empresa, a contabilidade é essencial, conforme destacado por Marion (2008).
	O objetivo da contabilidade está em fornecer aos usuários informações relevantes para seu processo de tomada de decisão, enfatizando a importância da evidenciação e do princípio da forma dos documentos apresentados, conforme ressaltado por Marion (2008).
	A história da contabilidade remonta à antiguidade, ligada às primeiras manifestações humanas decorrentes das necessidades sociais. A organização econômica do homem, a introdução da agricultura e o pastoreio marcaram o início da contabilidade. Ribeiro (2009) destaca a contabilidade como a ciência do patrimônio, enfatizando seu papel no controle e administração das variações patrimoniais das entidades.
	O campo de aplicação da contabilidade abrange diversas entidades, tanto econômico-administrativas quanto pessoas físicas e jurídicas de direito público. Essas entidades podem ser classificadas em instituições e empresas, conforme Ribeiro (2005).
	À medida que as operações econômicas se tornaram mais complexas, o controle contábil foi refinado ao longo da história, conforme registros governamentais da República Romana evidenciam. Grandes inovações na contabilidade surgiram na Idade Média, inseridas pelos governos locais e pela igreja, com destaque para a Itália como pioneira no uso do termo "Contabilidade" - Contabilitá, conforme destacado por Feital et al. (2012).
	A evolução da contabilidade reflete não apenas o desenvolvimento humano, mas também a organização e o raciocínio sistemático do homem. Santos (2011) destaca que a cultura é uma influência significativa na contabilidade, que se originou a partir de sistemas de contas que permitiram ao homem deixar de ser primitivo e começar a usar o raciocínio de forma mais organizada.
	Marion (2008) enfatiza que o principal objetivo da contabilidade é fornecer informações estruturadas de qualidade, permitindo que os usuários tomem decisões gerenciais informadas. Além disso, a contabilidade visa atender às necessidades específicas de cada grupo de usuários, fornecendo informações econômicas, financeiras e outras informações relevantes para uma compreensão abrangente das decisões empresariais.
	Um indicador da eficácia da contabilidade é o grau de utilização das demonstrações contábeis pelos usuários, como destacado por Santos (2011). A geração de informações de qualidade é fundamental para satisfazer as necessidades dos usuários no processo decisório.
	A contabilidade gerencial é uma ferramenta essencial para o bom funcionamento da empresa, pois organiza e planeja futuras decisões. Marion (2008) ressalta que, embora as práticas gerenciais possam variar, a contabilidade gerencial utiliza técnicas contábeis conhecidas para auxiliar na tomada de decisões dentro da empresa.
	Atkinson et al. (2000) definem a contabilidade gerencial como o processo de identificação, mensuração, relato e análise de informações sobre eventos econômicos das empresas, envolvendo conhecimentos de várias áreas para atender às necessidades administrativas da empresa.
	O conceito de patrimônio, conforme Ribeiro (2009), abrange o conjunto de elementos essenciais à existência da entidade, incluindo bens, obrigações e direitos com valor financeiro. 
	Os usuários da contabilidade podem ser internos ou externos, com interesses diversos nas informações geradas pela empresa, como destacado por Herculano (2006). Os usuários internos são administradores que têm acesso a informações detalhadas sobre a organização, enquanto os usuários externos têm acesso mais limitado às demonstrações contábeis publicadas pela empresa.
	A contabilidade deve acompanhar as mudanças no mercado econômico e fornecer informações atualizadas para ajudar na tomada de decisões, conforme destacado por Iudícibus (2000).A tomada de decisão é um processo essencial em todas as organizações, envolvendo decisões programadas e não programadas, estruturadas e não estruturadas, conforme discutido por diversos autores, como Santos et al. (2007) e Veiga (2000).
	Em resumo, a contabilidade é uma ciência essencial para o sucesso das organizações, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões internas e externas. Ela evoluiu ao longo do tempo para atender às necessidades dos usuários e acompanhar as mudanças no ambiente econômico e organizacional.
2.2. MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
	O cenário das organizações está em constante evolução, buscando resultados por meio da redução de custos, expansão de mercado e foco na qualidade, produtividade e competitividade, como observado por Chiavenato (2005). No contexto brasileiro, o empreendedorismo desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico, como destacado por Costa (2009) e Requião (2007), especialmente no que diz respeito às micro e pequenas empresas, que representam a grande maioria das empresas no país.
	A figura do microempreendedor individual (MEI), criada pela Lei Complementar 128/2008, foi uma iniciativa importante para formalizar empreendedores informais, como apontado pelo Sebrae (2016). Desde então, houve um aumento significativo no número de registros de MEIs no Brasil, evidenciando a importância dessa figura para a economia.
	A legislação brasileira tem buscado formas de facilitar a formalização e o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, como destacado pelo SEBRAE (2011). O tratamento favorecido previsto no Código Civil e na Lei Complementar nº 123/2006 visa simplificar os processos de registro e tributação para essas empresas.
	O apoio oferecido por instituições como o SEBRAE é fundamental para o crescimento sustentável das micro e pequenas empresas, fornecendo orientação e suporte em áreas como gestão e planejamento, conforme destacado por Palermo (2002) e Dolabela (1999).
	Apesar da importância das micro e pequenas empresas para a economia brasileira, essas organizações ainda enfrentam desafios, como a falta de recursos e o desconhecimento em áreas como contabilidade e gestão, como apontado por Grossi e Oliveira Filho (2009) e Gava e Martins (2017). No entanto, sua capacidade de inovação e foco no cliente pode ser um diferencial competitivo importante.
	Em resumo, as micro e pequenas empresas desempenham um papel vital no desenvolvimento econômico do Brasil, e medidas governamentais e apoio institucional são essenciais para promover seu crescimento e sustentabilidade.
2.3.O PAPEL DO CONTADOR NAS ORGANIZAÇÕES
	O campo de atuação do contador nas empresas é realmente vasto e abrangente, pois a contabilidade é essencial para o funcionamento adequado de qualquer organização. Como você mencionou, através das informações contábeis, as empresas podem realizar um planejamento tributário eficaz, analisar seu desempenho financeiro e tomar decisões estratégicas.
	Conforme destacado por Marion (2009), a contabilidade oferece uma ampla gama de oportunidades para os profissionais da área. A Resolução CFC n° 560/1983, citada, confirma essa versatilidade, pois permite que o contador exerça suas atividades em diversas situações jurídicas e desempenhe diferentes funções, seja como profissional liberal, empregado, servidor público, militar, sócio de empresa, diretor, conselheiro ou em qualquer outra posição definida pela legislação.
	Essa flexibilidade proporciona ao contador a possibilidade de especializar-se em áreas específicas da contabilidade, como auditoria, controladoria, perícia contábil, gestão financeira, entre outras. Além disso, o contador também pode atuar como consultor financeiro, assessorando empresas em questões contábeis e financeiras.
	Em suma, o campo de atuação do contador é diversificado e oferece inúmeras oportunidades para o desenvolvimento profissional, seja dentro de empresas, como autônomo ou em outras formas de atuação previstas pela legislação.
	O profissional da contabilidade possui uma ampla gama de possibilidades de atuação, como auditor interno, contador de custos, perito contábil, consultor, professor, contador público e fiscal tributário, como mencionado por Marion (2009).
	Como auditor interno, o profissional desempenha um papel crucial na avaliação e acompanhamento dos processos internos da empresa, garantindo sua conformidade e ajudando-a a alcançar seus objetivos de forma eficiente.
	Já o contador de custos é responsável por apurar os resultados da gestão e dos gastos padronizados, criando gráficos e relatórios que auxiliam na melhoria dos processos gerenciais das empresas.
	O perito contábil, por sua vez, é encarregado de levantar elementos de provas periciais, analisar a autenticidade dos fatos e emitir laudos que contribuam para a resolução justa de causas judiciais.
	Como consultor de contabilidade, o profissional orienta as empresas sobre a melhor forma de gerenciar seus recursos financeiros e contábeis, atendendo às suas necessidades econômicas.
	O professor da área contábil compartilha seu conhecimento e experiência com os alunos, tanto em cursos técnicos quanto em ensino superior, contribuindo para a formação de novos profissionais da área.
	Por sua vez, o contador público ingressa geralmente por meio de concurso público, atuando em órgãos governamentais, como Controladorias e Tribunais de Contas, desempenhando funções relacionadas à contabilidade pública.
	Por fim, o fiscal tributário é encarregado da aplicação e supervisão das normas tributárias, desempenhando um papel fundamental na fiscalização e cobrança de impostos, contribuindo para a arrecadação do Estado.
2.4. A CONTROLADORIA NAS ORGANIZAÇÕES
	A Controladoria é uma área que surgiu no início do século XX nas grandes corporações norte-americanas, conforme mencionado por Schmidt (2002). Sua função era realizar um controle rígido de todos os negócios das empresas relacionadas, subsidiárias e/ou filiais, em um contexto de grande competição e fusões corporativas.
	Oliveira (2009) destaca que a Controladoria surgiu da necessidade de otimizar os resultados das decisões empresariais, utilizando a contabilidade como ferramenta para o controle e otimização dos resultados das entidades econômicas.
	No Brasil, a função do controller emergiu junto com a chegada das multinacionais norte-americanas, como observado por Schmidt (2002). Profissionais dessas empresas foram responsáveis por ensinar teorias e práticas contábeis aos responsáveis pela área, visando desenvolver e implementar sistemas de informação que atendessem às diferentes necessidades da contabilidade e ao controle das operações das empresas relacionadas.
	Catelli (2010) define o controller como o gestor do departamento de Controladoria, enfatizando a necessidade de conhecimento em diversas áreas além da contabilidade, como administração, economia e estatística.
	Nakagawa (2010) ressalta que o controller, ao organizar e reportar dados relevantes, exerce influência sobre os gestores, induzindo-os a tomar decisões alinhadas com os objetivos da empresa.
	Para desempenhar suas funções, o controller deve ser capaz de fornecer informações, entender operações, comunicar claramente, analisar informações, fornecer projeções e acompanhar problemas, conforme Roehl – Anderson e Bragg (1996, apud SCHMIDT, 2002).
	É fundamental que os conceitos econômicos da Controladoria sejam absorvidos por todos os gestores e funcionários da empresa, integrando os objetivos de cada área aos objetivos organizacionais, como destaca Mosimann e Fish (2009). O controller, após o presidente, deve ser o gestor com a visão mais ampla da empresa, coordenando as atividades de forma integrada.
2.5. RELEVÂNCIA DA TECNOLOGIA PARA AS EMPRESA
	A competitividade crescente das instituições requer a otimização de suas atividades, utilizando inteligentemente a tecnologia da informação (TI). Conforme definição de Padoveze (2009, p. 29), a TI abrange todo o conjunto tecnológico disponível para as empresas, incluindo informática, telecomunicações e desenvolvimentocientífico.
	Padoveze (2009, p. 29) também destaca que a TI engloba fatores humanos, gerenciais e institucionais, além de processos de informações, softwares, sistemas e hardware. Sua função primordial é gerenciar informações por meio de equipamentos, pessoal, operações e armazenamento de dados para auxiliar as empresas na tomada de decisões.
	É fundamental que a TI esteja alinhada com a estratégia de negócios da empresa, como ressalta o conceito de Padoveze (2009, p. 32). A TI é uma das vertentes do "Triângulo estratégico", influenciando e sendo influenciada pela estratégia organizacional e de negócios.
	A inter-relação entre a estratégia de negócios, a estratégia de TI e a estrutura organizacional é crucial. A decisão em uma dessas áreas pode impactar significativamente as outras, conforme destacado por Padoveze (2009).
	A TI, quando integrada ao planejamento tático e aos sistemas informacionais, potencializa os processos organizacionais, proporcionando recursos para o processamento de decisões e o suporte ao benefício competitivo da instituição.
2.6. TÉCNOLOGIA INFORMACIONAL E O CONTADOR
	Os profissionais de tecnologia da informação (TI) e contabilidade desempenham papéis fundamentais nas empresas contemporâneas. Enquanto os contadores tradicionalmente dedicavam grande parte de seu tempo a tarefas manuais e à preparação de relatórios básicos para o fisco, a evolução da tecnologia informacional possibilitou uma mudança significativa nesse cenário.
	Com o surgimento da tecnologia da informação, os processos contábeis tornaram-se mais eficientes e menos dependentes do trabalho manual. Os computadores e bancos de dados agora desempenham um papel crucial na geração e análise de informações contábeis. Essa mudança permite que os contadores dediquem mais tempo a tarefas de gestão e ofereçam suporte às tomadas de decisão empresariais.
	Conforme observado por Moscove (2002, p. 44), a tecnologia informacional impacta os sistemas contábeis de diversas maneiras, destacando-se a necessidade de compatibilidade com outros elementos dos sistemas de informação contábil. A integração da tecnologia da informação aos sistemas contábeis permite que os profissionais contábeis se concentrem em atividades mais estratégicas e analíticas, contribuindo para o processo decisório das empresas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 	
	A área da contabilidade desempenha um papel fundamental na administração das empresas, focando na gestão eficaz dos ativos e na tomada de decisões estratégicas. A capacidade dos gestores de escolher alternativas que atendam às necessidades organizacionais e assegurem os resultados desejados é essencial, especialmente considerando a complexidade e a inter-relação dos problemas enfrentados pelas empresas.
	Para resolver problemas de forma eficaz, é necessário reconhecer sua existência, identificar suas causas e adotar medidas adequadas para solucioná-los, levando em consideração os recursos disponíveis e as premissas estratégicas da empresa. A tomada de decisão busca sempre encontrar a melhor solução dentro desses parâmetros.
	A formação e o conhecimento amplo dos profissionais com visão gerencial são cruciais para a tomada de decisões assertivas. Além de compreender os conceitos de microeconomia, esses profissionais devem estar familiarizados com os diferentes tipos de administradores e suas abordagens para a tomada de decisões.
	A contabilidade gerencial desempenha um papel fundamental ao fornecer informações necessárias para o processo de tomada de decisão e o controle dos processos internos. Diante das constantes mudanças no ambiente de mercado, as empresas precisam adaptar-se e estabelecer normas para lidar com essas transformações, tomando decisões baseadas em informações atualizadas e calculando os riscos envolvidos.
	Com o auxílio da contabilidade gerencial, as empresas podem enfrentar os desafios do mundo dos negócios de forma mais eficaz, explorando novos mercados, segmentos e oportunidades. É essencial que os empresários estejam atualizados sobre o mercado e utilizem relatórios gerenciais para acompanhar o desempenho e manter a competitividade.
	A contabilidade desempenha um papel multifacetado, atuando como uma ferramenta gerencial essencial para o planejamento, controle e tomada de decisões. Uma pesquisa mais direcionada pode explorar os diversos aspectos da atuação do profissional contábil e suas atividades rotineiras, fornecendo insights valiosos para a prática e o desenvolvimento dessa área.
REFERÊNCIAS 
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