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TÉCNICAS DE ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO E seus campos de aplicação

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TÉCNICAS DE ENTREVISTA E 
OBSERVAÇÃO 
Cibele Lessa 
Psicóloga CRP-08/20213
www.cibelelessa.com.br
QUAL A DIFERENÇA ENTRE 
UMA ENTREVISTA E UMA 
CONVERSA? 
ENTREVISTA 
• Técnica de conversação que tem como objetivo
possibilitar ao psicólogo buscar informações ou dados
a respeito de seu cliente, paciente, aluno, candidato,
instituição, etc.
• A finalidade é fazer um levantamento de informações
que possibilite relacionar eventos e experiências, fazer
inferências , estabelecer conclusões e tomar decisões.
(TAVARES, 2000 & CRAIG,1991)
• Entrevistado / entrevistador
• O que permeia essa relação são os aspectos
objetivos e subjetivos.
• A entrevista é uma arte que envolve saber: escutar,
perguntar e conversar.
• Situação de diálogo e meio de acesso ao outro.
• Instrumento que nos permite por meio de palavras,
estabelecer as condições necessárias para uma
relação de ajuda.
ASPECTOS DA ENTREVISTA 
• Haverá sempre uma demanda de algo, a quem se 
supõe que se possa corresponder. 
• Dificilmente poderá o profissional prever o que se 
sucederá em uma entrevista em ação. Mas é possível 
adaptar-se a diversidade de situações. 
• Não há participante de maior ou menor importância. 
Os espaços e funções de cada um são diferenciados 
e, ao mesmo tempo interdependentes. 
• As técnicas de entrevista devem potencializar o
aparecimento das particularidades de uma pessoa. Na
entrevista clinica, o paciente e sua realidade são o que
precisam ser conhecidos.
• A existência de dogmas por parte do entrevistador
exclui a existência de uma efetiva e qualificada escuta
do outro.
• Existência de uma relação profissional, onde cabe ao
entrevistador/ terapeuta a condução do processo de
modo ético.
PAPEL DO TERAPEUTA 
• O terapeuta deve estar capacitado a buscar esclarecimentos, perceber
contradições, tolerar situações de ansiedade relacionada a temas
presentes na entrevista e também estar habilitado a reconhecer as
defesas e o modo de estruturação do paciente.
• A compreensão de seus próprios processos psíquicos facilitará a
comunicação e a relação terapeuta-paciente.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE OUVIR 
E ESCUTAR? 
É necessário que o entrevistador tenha 
capacidade de estar disponível para o 
outro de forma a escuta-lo sem a 
interferência de questões pessoais. 
(TAVARES, 2000)
ESCUTAR
Escutar é buscar nas palavras de quem sofre um significado próprio e
singular. A verdadeira escuta precisa estar desprovida de
preconceitos e, principalmente, excluir qualquer possibilidade de um
pré conhecimento a respeito daquele que chega e, agora, fala.
O psicólogo, para realmente poder escutar, precisa reconhecer que
não sabe a respeito do paciente. Será na relação, a partir de um
processo de construção, que o enigmático será desvelado, o
sofrimento será nomeado e a ajuda se concretizará.
Texto - A Entrevista Clínica 
Texto: A entrevista e os seus 
campos de aplicação
TÉCNICAS DE ENTREVISTA E 
OBSERVAÇÃO 
Texto: A entrevista e os seus campos de 
aplicação 
Cibele Lessa 
Psicóloga CRP-08/20213
www.cibelelessa.com.br
ENTREVISTA CLÍNICA 
Faz parte do método clínico. Visa apreender e compreender
o funcionamento psicológico de um sujeito.
Na clinica, a entrevista permite obter informações sobre o
sofrimento do sujeito, as suas dificuldades de vida, os
acontecimentos vividos, a sua história, a maneira como ele
gere as suas relações com os outros, a sua vida íntima, os
seus sonhos, os seus fantasmas.
Precisamos abordar o paciente sem apriorismo teórico “ só
o paciente sabe aonde e como sofre”.
MÉTODO CLÍNICO 
➢Uma Clínica a vista desarmada ( a observação e a 
entrevista).
➢Uma Clínica instrumental ( testes projetivos, 
escalas clínicas, ect..).
Saber compreender o homem na sua totalidade, na sua
singularidade, em situações em evolução. Sendo o
sujeito considerado como ser único, singular, não
semelhante a qualquer outro.
A entrevista clínica situa-se geralmente
no contexto de :
• De ajuda ou cuidado psicológico
• De diagnóstico ou avaliação psicológica
• De investigação clínica 
ASPECTOS TÉCNICOS DA ENTREVISTA 
A forma de conduzir a entrevista depende de:
• Objetivos da entrevista -
diagnóstico, terapêutico, 
de pesquisa ou orientação.
• Modelo teórico da 
formação do clínico.
• Personalidade, da idade e 
aspectos da interação no 
decurso da entrevista.
• Do pedido - vem do próprio ? 
da família? Da instituição? 
• Do momento e das condições
da entrevista – Primeira ou
seguintes, contexto de
hospitalização , desligamento,
de consulta externa , contexto
de crise ou não.
TIPOS DE ENTREVISTA 
✓Entrevista não 
directiva
✓Entrevista 
semidirectiva
✓Entrevista directiva -
Estruturada
ENTREVISTA NÃO DIRECTIVA 
(Não Direcionada)
• Não é o clinico que orienta o discurso do paciente, mas o 
paciente ou sujeito que fala livremente a de si próprio.
• Pode: ultrapassar o tema proposto, pode evocar 
problemas de saúde, as recordações de infância, a sua 
vida familiar ,os problemas profissionais.
• São essas associações livres que interessam ao clinico que 
evita, interrompê-lo. Respeitando os momentos de 
silêncio, as pausa, as descontinuidades, as associações.
“Importante é que o sujeito diga o que 
tem para dizer, o que quer dizer, o que 
pode dizer” 
(C. CHILAND) 
ENTREVISTA SEMIDIRECTIVA
• O clínico apresenta um guia, tem presente algumas questões 
correspondente ao tema que quer conduzir a investigação. 
• Essas questões não são colocadas de maneira hierarquizadas 
nem ordenada, mas no momento oportuno da entrevista, 
no fim de uma associação do sujeito. 
• O clínico coloca uma questão, e em seguida se apaga, para 
deixar falar o sujeito.
• A associação livre está menos presente uma vez em que o 
discurso é enquadrado no tema proposto. 
ENTREVISTA DIRECTIVA 
(Direcionada- Estuturada)
• A entrevista directiva corresponde ao questionário
no qual as questões são ordenadas e hierarquizadas.
• Não se trata de uma entrevista clínica na medida em
que não se centra na verbalização espontânea do
sujeito: este responde unicamente às questões que
lhe são postas.
ATITUDE CLÍNICA DO CLÍNICO 
A atitude do clínica aproxima-se da concepção 
Rogeriana da não directividade:
A não directividade é, antes da mais, uma atitude perante o
cliente. É uma atitude pela qual o terapeuta se recusa a
dirigir, a imprimir ao cliente uma ou qualquer direção a
qualquer nível, se reusa a pensar o que o cliente deve
pensar, sentir ou agir de uma maneira determinada.
• Concentrar no sujeito é
o elemento essencial.
• O terapeuta na relação de ajuda deve confiar no seu
paciente e nas suas capacidades de autodirceção,
mudança e nas suas possibilidades pessoais.
Assumir uma atitude mais respeitosa , empática,
compreensiva, congruente e confiante perante o
paciente, sendo segundo ele a única forma de mudar o
sujeito.
ATITUDES CLÍNICAS DO CLÍNICO
RESPEITO EMPATIA 
NEUTRALIDADE BENEVOLENTE 
Texto 
A Entrevista Clínica: Um espaço de 
Intersubjetividade
PERGUNTAS 
• Qual a finalidade da entrevista?
• Qual a diferença entre uma entrevista e uma 
conversa? 
• Apresente a relevância do discurso no 
contexto da entrevista?
• Como o conceito de ética e apresentado no 
texto ?
• O que o texto nos diz sobre – o ser Clínico e o 
ser teórico?

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