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lei 13709 resumo

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Resumo da lei 13.709
(Lei Geral de Proteção de Dados)
1. Sobre o que trata a Lei? Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.
2. Quais foram as vedações presidenciais que foram feitas ao banco de dados com a lei 13.709 aprovada? Excluiu as sanções administrativas de suspensão parcial ou total do funcionamento do banco de dados, suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais e de proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados. Exclui certas disposições relativas ao tratamento de dados pelo Poder Público, como a que previa o sigilo e a proibição de compartilhamento de dados pessoais de requerentes de acesso . E por fim a exclusão das disposições relativas à criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), bem como do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade.
3. Qual o prazo que as empresas devem se ajustar as conformidades dessa lei?
· As empresas terão 18 meses para a regularização de suas atividades, o que exigirá mudanças técnicas, procedimentais e culturais consideráveis
4. Quais os fundamentos da lei?
 I-O respeito à PRIvacidade; II – a AUtodeterminação informativa; III – a LIberdade de expressão, de INformação, de COmunicação e de OPInião; IV – a INviolabilidade da INTIMIDADE da HOnra e da IMAgem; V – o DEsenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; VI – a LIvre iniciativa, a LIVRE concorrência e a DEFESA do consumidor; e VII – os DIREITOS HUMANOS, o LIvre desenvolvimento da PERSONALIDADE, a DIGNIDADE e o exercício da cidadania pelas PESSOAS NATURAIS.
5. A quem está lei se aplica?
Essa lei se aplica a qualquer operação de tratamento realizado por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado do meio, do país de sua sede ou do país onde estejam localizados os dados, desde que: I – a operação de tratamento seja realizada no território nacional; II – a atividade de tratamento tenha por objetivo a oferta ou o fornecimento de bens ou serviços ou o tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional; ou III – os dados pessoais objeto do tratamento tenham sido coletados no território nacional. Atenção!!!! § 1º Consideram-se coletados no território nacional os dados pessoais cujo titular nele se encontre no momento da coleta.
OBS: a operação de tratamento tem que ser realizada no território nacional para ser punida segundo esta lei.
6. A que a lei não se aplica?
I – realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não econômicos; II – realizado para fins exclusivamente: a) jornalístico e artísticos; ou b) acadêmicos; III segurança pública; b) defesa nacional; c) segurança do Estado; ou d) atividades de investigação e repressão de infrações penais; ou IV – provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de transferência internacional de dados com outro país que não o de proveniência, desde que o país de proveniência proporcione grau de proteção de dados pessoais adequados ao previsto nesta Lei.
§ 1º O tratamento de dados pessoais previsto no inciso III será regido por legislação específica, que deverá prever medidas proporcionais e estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, observados o devido processo legal, os princípios gerais de proteção e os direitos do titular previstos nesta Lei.
 
§ 2º O tratamento dos dados a que se refere o inciso III do caput por pessoa jurídica de direito privado só será admitido em procedimentos sob a tutela de pessoa jurídica de direito público, hipótese na qual será observada a limitação de que trata o § 3º.
# Essa limitação é a empresa privada envolvendo dados mais sensíveis à segurança do Estado.
§ 3º Os dados pessoais constantes de bancos de dados constituídos para os fins de que trata o inciso III do caput não poderão ser tratados em sua totalidade por pessoas jurídicas de direito privado, não incluídas as controladas pelo Poder Público.
Art. 5
Dado pessoal: Pessoa identificável
Dado pessoal sensível: quando vinculado a uma pessoa natural, cada um tem esse vínculo sensível que pertence a cada indivíduo (origem racial ou ética, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico)
 Dado anonimizado: sinônimo de anônimo. Dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento;
IV – banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários locais, em suporte eletrônico ou físico;
V – titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento;
VI – controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais;
VII – operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador;
VIII – encarregado: pessoa indicada pelo controlador para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados;
IX – agentes de tratamento: o controlador e o operador;
X – tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração;

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