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Curso: Enfermagem UNIDADE:Floresta Professor (a): Bruna de Matos Jasinevicius SINAIS VITAIS UNIDADE 4 Necessidade de controle dos sinais vitais e medidas antropométricas 4.1 Temperatura 4.2 Pulso 4.3 Respiração 4.4 Pressão arterial https://souenfermagem.com.br/noticias/os-sinais-vitais-e-um-componente-fundamental-do-cuidado-da-enfermagem/ Sinais Vitais Conceito São indicadores da capacidade do corpo em regular sua temperatura, oxigenar seus tecidos manter o fluxo sanguíneo. A avaliação da dor é considerada um 5º sinal vital. É um sintoma que geralmente leva os pacientes a procurarem cuidados de saúde. Cuidado centrado no paciente Considerações Alterações no sinal vital significa uma resposta aos estressores físico, ambientais e psicológicos. O enfermeiro deve utilizar do julgamento clínico e crítico para determinar quais sinais deverão ser avaliados e quando realizar os mesmos, para que as medições sejam realizadas com segurança. Cuidado centrado do paciente O enfermeiro deve aferir corretamente os sinais vitais, verificar e interpretar os valores corretamente. (higiene/segurança) Iniciar intervenções. Relatar os achados de maneira apropriada. (prontuário/paciente) Avaliação dos Sinais Vitais Quando aferir os sinais vitais Na admissão na instituição de saúde Ao avaliar o paciente durante visitas domiciliares Antes e depois de um procedimento cirúrgico ou procedimento invasivo Antes, durante e após a administração de medicamentos ou aplicação de terapias que afetam as funções cardiovascular, respiratória e o controle de temperatura Antes, durante e após qualquer transfusão de componente sanguíneo Quando alterações na condição física geral Quando o paciente relata sintomas de desconforto físico. TEMPERATURA 4.1 Temperatura Conceito Visa uma média dos tecidos corporais internos. Faixa de equilíbrio 36°C e 38°C. TERMINOLOGIA VALOR DA TEMPERATURA Estado febril 37,5 a 38,5ºC Pirexia 39,1 a 40ºC Hiperpirexia 40,1 a 41ºC Hipotermia Abaixo de 36ºC Fonte: Potter e Perry, 2004 4.1 Temperatura 4.1 Temperatura Adulto Fatores que interferem: Idade; Ambiente; Atividade física; Estado de hidratação; Estado de saúde; Presença de infecção. 4.1 Temperatura A temperatura média corporal poderá variar dependendo do local utilizado para mensuração. 4.1 Temperatura Tipos de termômetros Termômetros eletrônicos; Termômetros eletrônicos timpânicos; Termômetro de artéria temporal; Termômetros químicos com escala em pontos descartáveis ou reutilizáveis. PULSO 4.2 Pulso Conceito Lateja palpável do fluxo sanguíneo causado pela transmissão da onda de pressão do ventrículo esquerdo para as artérias periféricas. Ritmo regular varia entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm) em adultos. 4.2 Pulso Conceito Anormalidades de pulso: Bradisfigmia; Taquisfigmia; Arritmia; Fraco, débil, filiforme; Cheio; 4.2 Pulso 4.2 Pulso Adulto O pulso radial é o local de rotina para avaliação. 4.2 Pulso Bebês O pulso braquial ou apical é o local de rotina. 4.2 Pulso Apical Medida não invasiva mais acurada da frequência cardíaca. Local de ausculta: 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda. 4.2 Pulso Valores de normalidade para Pulso Lactentes 120 a 160 bpm Crianças 90 a 140 bpm Pré escolar 80 a 110 bpm Escolar 75 a 100 bpm Adolescente 60 a 90 Adulto 60 a 100 bpm Fonte: NASCIMENTO, 2004; BOWD, 2005. RESPIRAÇÃO 4.3 Respiração Conceito A determinação do padrão respiratório envolve avaliar a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ambiente, o sangue e as células. Respiração Ventilação 4.3 Respiração Conceito Se obtém o padrão respiratório através da observação de frequência, profundidade e ritmo dos movimentos respiratórios. 4.3 Respiração Conceito Frequência; Profundidade; Ritmo; 4.3 Respiração Ausência da respiração por segundos Respirações superficiais por 2 a 3 respirações, seguidas por apnéia Frequência respiratória < 12 rpm Frequência e profundidade respiratória irregulares, alternados por apneia e hiperventilação As respirações aumentam de profundidade A frequência e a profundidade aumentam A frequência e profundidade diminuem As respirações são profundas mas regulares A frequência respiratória é > 20 rpm Respiração inadequada ou difícil associada ao aumento do esforço para insp. e exp., uso de musc. acessória e intercostal Dificuldade de respirar quando deitado em posição plana 4.3 Respiração Adulto O padrão respiratório pode ser determinado pela observação do tórax ou abdome do paciente. Valor de normalidade varia entre 12 e 20 rpm. Respiração diafragmática – abdome Homens saudáveis Mulheres – tórax 4.3 Respiração IDADE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Recém-nascido 30 -50 11 meses 26 – 40 2 anos 20 - 30 4 anos 20- 30 6 anos 20 – 26 8 anos 18 – 24 10 anos 18 – 24 Adolescentes 12 - 20 Adultos 12 -2 0 Gestantes 14 – 23 Fonte: BOWDEN, 2005; ZUGAIB; SANCOVSKI, 1991 PRESSÃO ARTERIAL 4.4 Pressão Arterial Conceito É a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais. Pressão sistólica; Pressão diastólica. 4.4 Pressão Arterial Fatores que alteram a Pressão Arterial Idade; Estado emocional; Temperatura ambiente; Posição postural (em pé, deitado, sentado); Estado de vigília; Sono; Uso de drogas (fumo, álcool, etc ... ). 4.4 Pressão Arterial Conceito As doenças cardiovasculares são as maiores causas de morte no Brasil e no mundo, e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco. A prevalência de HAS é de 30% da população, mas apenas metade sabe do diagnóstico e, destes, menos de um terço estão com a pressão arterial (PA) controlada. https://pebmed.com.br/nova-diretriz-de-hipertensao-da-esc-2018/ 4.4 Pressão Arterial Adulto Valores de normalidade segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão: 130 x 85 mmHg. Valores de Referência para Pressão Arterial Ótima < 120/80 mmHg Normal < 130/85 mmHg Limítrofe 130-139/85-89 mmHg Pressão Alta > ou = 140/90mmHg 4.4 Pressão Arterial Metodologia Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5 minutos de repouso. Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida; Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças; 4.4 Pressão Arterial Metodologia Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a; Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg; 4.4 Pressão Arterial Metodologia Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial.Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente; Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica registrada; Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo; 4.4 Pressão Arterial Metodologia Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff); Identificar a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível. 4.4 Pressão Arterial Metodologia Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos; Registrar a posição do paciente, o tamanho do manguito, o braço usado para a medida e os menores valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg. Retirar o aparelho do braço e guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos. Referência Bibliográfica http://www.sbh.org.br/ https://pebmed.com.br/nova-diretriz-de-hipertensao-da-esc-2018/ https://www.portal.cardiol.br/http://www2.ebserh.gov.br/documents/17018/851526/Boletim+de+Servi%C3%A7o+n%C2%BA+72%2C+de+15-04-2016.pdf/1208290e-3353-4c33-9002-0f28c5a8c15e POTTER, Patricia A; PERRY, Anne G. ; ELKIN, Matha Keene. Procedimentos e intervenções de enfermagem. 5ª EDIÇÃO. Rio de Janeiro : Elsevier, 2013. Local/ViaVantagens do local Fácil acesso Via confiável para medir em pacientes intubados Confortável para o paciente Reflete a rápida alteração na temperatura corporal central Fácil acesso Mínimo reposicionamento do paciente Pode ser obtida sem pertubar o paciente Acurada leitura central por estar o tímpano próximo do hipotálamo Usada em recém-nascidos para reduzir o manuseio do bebê Discute que seja mais confiável Segura e barata Usada em recém-nascidos e pacientes inconscientes Barata Fornece leitura contínua Segura e não invasiva É usada em recé-nascidos Fácil acesso Medição muito rápida Não precisa descobrir o paciente Usada em bebês prematuros Reflete alteração rápida da temperatura central Artéria Temporal É imprecisa com a cabeça coberta ou cabelos na testa É afetada por umidade na pele Oral Membrana Timpânica Retal Axila Pele Tempo longo de medição Requer contínuo reposicionamento Requer exposição do tórax É afetada pela exposição ao ambiente, incluindo o tempo para colocar o termômetro Adesão comprometida por diaforese e sudorese Não pode ser usada em pacientes com alergia adesiva Maior variabilidade que outros aparelhos Remoção de aparelhos auditivos Leituras distorcidas por otites Não mede com acurácia as alterações de temperatura central durante e após o exercício É afetada por aparelhos de temperatura de ambiente como incubadoras Limitações do local Vantagens e Limitações dos Locais Selecionados de Medição de Temperatura Causa demora na medição (alimentos) Risco de esposição a fluido corporal Requer lubrificante Não é utilizado para sinais de rotina em recém-nascidos Pode ser influenciada algumas vezes por fezes Difícil posicionar em recém-nascidos Não é utilizada para pacientes com diarréia Provoca constrangimento Não é uzado em bebês e criaças pequenas e pacientes confusos Risco de exposição a fluido corporal
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