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Aula - Sinais Vitais

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Sinais Vitais
Sinais Vitais: O que são?
Os sinais vitais (SSVV) são medidas de várias
estatísticas fisiológicas procuradas por vários
profissionais de saúde para avaliar as funções corporais
básicas.
Os SSVV evidenciam o funcionamento e as alterações
das funções corporais
 “Sinais vitais são aqueles que evidenciam o
funcionamento e as alterações corporais. Dentre os
inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para
o auxilio do exame clínico, destacam-se pela sua
importância e por nós serão abordados: a pressão
arterial; o pulso, a temperatura corpórea e a respiração.
Por serem os mesmos relacionados com a própria
existência da vida, recebem o nome de sinais vitais.”
(HORTA, 1979).
Sinais Vitais: Para que serve?
A avaliação dos sinais vitais permite identificar
necessidades básicas dos pacientes.
Os sinais vitais e outras medições fisiológicas são a base
para solução de problemas clínicos.
São indicadores do estado de saúde.
É uma maneira rápida e eficiente de avaliação.
Sinais Vitais: Quais são?
As alterações das funções corporais geralmente se
refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na
respiração e na pressão arterial, podendo indicar
enfermidades.
Em algumas instituições de saúde, a dor já é
considerada o 5º sinal vital.
Sendo assim, temos definidos como sinais vitais:
Temperatura
Pulso
Frequência respiratória
Pressão arterial
Dor
Temperatura
Um dos sinais vitais a temperatura é mantida entre
produção e perda de calor pelo organismo no ambiente
e deve-se ao mecanismo controlado pelo hipotálamo
O ser humano é um ser homeotérmico, isto é, possui a
capacidade de manter a temperatura corporal dentro de
certo intervalo pré-determinado apesar das variações
térmicas do meio ambiente (homeostasia térmica). O
equilíbrio térmico é conseguido através do balanço entre a
perda e a produção ou aquisição de calor.
O ser humano é mantido em uma temperatura constante
em torno de 36,8ºC, sendo que as extremidades do
corpo podem se apresentar em menor temperatura.
Os limites de temperatura em que o metabolismo pode
apresentar falhas são de menos que 21ºC e maior que
42ºC.
Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte
Fatores que alteram a temperatura corporal:
 Idade:
Recém nascido: mecanismos de controle de temperaturasão
imaturos. 
Idoso: possui uma faixa de regulação mais estreita, temperatura 
oral normal em dias frios 35ºC, corporal 36ºC, deterioração dos 
mecanismos de controle.
Ambiente :
Ambientes muito frio ou muito quentes influenciam na nossa
regulação. Lactantes e idosos são mais afetados, pois seus
mecanismos reguladores estão menos eficientes.
Exercícios/Atividade física:
Aumenta o metabolismo, atividade muscular (exercícios
enérgicos de longo período ex: corrida de longa distancia,
podem elevar a temperatura corporal em até 41ºC
temporariamente.
Estresse:
Estresse físico ou emocional eleva a temperatura do corpo
através de estímulos hormonal e neural. Aumento do
metabolismo.
Nível hormonal:
Variações hormonais durante o ciclo menstrual. Quando o nível
de progesterona esta baixo, a temperatura da mulher se
encontra mais baixa do que o valor basal até que ovulação
ocorra aumentando o nível de progesterona subindo a
temperatura para o nível basal ou superior. Ocorrem também
na menopausa ( “ondas de calor”) devido a instabilidade dos
controles de vasodilatação e vasoconstrição
Febre:
Aumento anormal da temperatura corporal devido à produção
excessiva de calor e incapacidade dos mecanismos de perda
de calor acompanharem o ritmo da produção de calor.
 Hipotermia:
Redução da T. corporal para valores ↓ 35°C, classificada em
acidental (primária) ou devido disfunção do centro regulador
hipotalâmico (secundária).
Hipertermia:
Elevação da T. corporal acima do ponto de regulação térmica
Temperatura Basal (normal) do corpo: 36,8ºC à 37,3ºC
Locais para aferição da temperatura
 Oral: - leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de contaminação por fluidos, não
indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente.
 Retal: - maior precisão, método desagradável, risco de exposição a fluidos,
risco de lesão, contra indicado para RN e pacientes com doenças retal.
 Axilar: - local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de
mensuração.
 Timpânica: - aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode
interferir na leitura, contra indicado para paciente submetidos a cirurgia
auditiva.
Tipos de termômetro
Valores de referência para temperatura
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C
Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C
Temperatura retal: 37°C a 38°C
Terminologias
 Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C
 Afebril/ Normotérmico: 36,1°C a 37,2°C
 Febril/Subfebril: 37,3°C a 37,7°C
 Febre: 37,8°C a 38,9°C
 Pirexia: 39°C a 40°C
 Hiperpirexia: acima de 40°C
Técnica de aferição
 Higienizar as mãos antes e após o procedimento;
 Selecionar a via e os aparatos corretos;
 Avaliar fatores que possam interferir na determinação da T
(ambiente, atividade prévia do paciente, ...);
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Posicionar o paciente em posição confortável e adequada;
 Limpar o termômetro com álcool (haste para bulbo) antes e após
a realização do procedimento;
 Comparar o valor obtido com a temperatura basal e com a
variação de T apresentada pelo paciente;
 Registrar corretamente o procedimento.
PULSO
O pulso também compõe os sinais vitais. Ele e o resultado
de uma expansão da parede arterial síncronizada com o
batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão
súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular
na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos.
Limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários
pontos do corpo.
 O fluxo de sangue pelo corpo é um circuito continuo.
 Indicador do estado circulatório
 A freqüência da pulsação é numero de pulsações em 1
minuto
Características avaliadas
FREQUÊNCIA: é o número de pulsações; devem ser
contadas durante um minuto;
AMPLITUDE: é o grau de enchimento da artéria (sístole e
diastóle), pode ser cheio ou filiforme(indica uma força
insuficiente a cada batimento e batimentos irregulares);
RITMO: é a sequência de pulsações ; o normal é que elas
ocorram em intervalos iguais:
 Forte e regular (rítmico): indica batimentos regulares com
uma boa força de cada batimento;
 Fraco e regular (rítmico): indica batimentos regulares, com
uma força precária de cada batimento;
 Irregular (arrítmico): Indica que os batimentos ocorrem
tanto fortes como fracos durante o período da mensuração.
Parametros
Terminologia
 Pulso normocárdico: Batimento cardíaco normal
 Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais
 Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais
 Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos
 Taquisfigmia/taquicardia: pulso acelerado
 Bradisfigmia/bradicardia: frequência abaixo da faixa normal
 Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico
Fatores que alteram o pulso
Locais de aferição
Técnica de verificação do pulso
1. Higienize as mãos
2. Explique o procedimento ao paciente
3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as
4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador 
sobre uma artéria superficial e comprima levemente
5. Conte os batimentos durante 1 min
6. Observe arritmias e amplitude
7. Higienize as mãos
8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor
obtido no prontuário do paciente.
Frequência Respiratória
Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o
dióxido de carbono (CO2) é expelido, com frequência
regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega
aos alvéolos pulmonares, que é a parte funcional do
pulmão. É nesse processo que o sangue venoso se
transforma em sangue arterial. A frequência respiratória
em geral é mensurada através da observaçãoda
expansão torácica contando o número de inspirações por
um minuto.
A sobrevivência humana depende da capacidade de oxigênio
alcançar as células do corpo sendo dióxido de carbono ser
removido das células.
 A respiração é o mecanismo que o corpo para promover trocas
gasosas entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as células.
Respiração:
- Ventilação: movimento de gases para dentro e para fora dos
pulmões
- Difusão: movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os
alvéolos e as hemácias
- Perfusão: a distribuição das hemácias para o capilares
pulmonares.
Analisando a eficiência da respiração
Deve ocorrer de maneira integrada avaliando os 3
processos:
1. Ventilação: freqüência ( número de movimentos por min.)
2. Profundidade : Profunda, superficial e Normal
3. Ritmo: Regular e irregular
Tipos de respiração
Respiração torácica : comum nas mulheres
 Respiração abdominal ou diafragmática: comum em 
homens
 Respiração mista ou tóraco-abdominal
Ritmos respiratórios
Frequência respiratória
Fatores que alteram a respiração
 Exercício físico
 Dor
 Ansiedade
 Tabagismo
 Posição corporal
 Medicações
 Lesão neurológica
 Alteração nos níveis da Hemoglobina
Técnica de verificação da respiração
 1. Higieniza as mãos
 2. Posicione o paciente confortavelmente
 3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse
controlar o pulso, e observe os movimentos respiratórios
 4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e memorize
 5. Higienize as mãos
 6. Registre o valor e as características da respiração na folha de
anotação de enfermagem
Pressão Arterial
Esse sinal vital é a medida da pressão exercida pelo
sangue nas paredes das artérias. A pressão ou tensão
arterial depende da força de contração do coração, da
quantidade de sangue circulante e da resistência dos
vasos.
Ao medir a pressão arterial consideramos a pressão
máxima ou sistólica que resulta da contração dos
ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias e a
pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o
coração relaxa.
A pulsação ventricular ocorre em intervalos regulares.
A PA é medida em mmHg.
Classificação da Pressão Arterial
Local de aferição
Terminologia
Hipertensão: PA acima da média
Hipotensão: PA inferior à média
Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam
Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam
Técnica de aferição da Pressão Arterial
Posição: a medida deve ser realizada na posição sentada, com o braço
repousado sobre uma superfície firme, observando a inexistência dos fatores
de erros descritos mais adiante, de acordo com o procedimento a seguir:
 1 – Lavar as mãos, higienizar com alcool o estetoscópio e explicar o
procedimento ao paciente;
 2 - Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não
praticou exercícios físicos e não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos
ou fumou até 30 minutos antes da medida.
 3 - Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo,
com temperatura agradável. A PA é medida com o paciente sentado,
4 - Localizar a artéria braquial por palpação.
5 - Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm
acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de
borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de
borracha do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo
menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser
utilizado estará na dependência da circunferência do braço
do paciente.
6 - Manter o braço do paciente na altura do coração.
7 - Posicionar os olhos no mesmo nível do mostrador do
manômetro aneróide.
8 - Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu
desaparecimento no nível da pressão sistólica,
acrescentando mais 20 a 30 mmHg.
 9 - Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para
frente.
 10 - Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a
artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
 11 - Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de
medição.
 12 - Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2
mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e
desconforto para o paciente. Procede-se neste momento, à ausculta
dos sons sobre a artéria braquial, evitando-se compressão excessiva
do estetoscópio sobre a área onde esta aplicado.
14 - Determinar a pressão sistólica no momento do
aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se
intensifica com aumento da velocidade de deflação.
 15 - Determinar a pressão diastólica no desaparecimento
completo dos sons (fase 5 de Korotkoff), exceto em condições
especiais . Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do
último som para confirmar seu desaparecimento e depois
proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos
persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no
abafamento dos sons (fase 4 de Korotkoff).
 16 - Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica.
Deverá ser sempre registrado o valor da pressão obtido na escala
do manômetro que varia de 2mmHg em 2 mmHg, evitando-se
arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”.
 17 - Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas,
recomendando-se a elevação do braço para normalizar mais
rapidamente a estase venosa, que poderá interferir na medida
tensional subseqüente.
Importante!!!
Os esfigmomanômetros devem ser periodicamente
testados e devidamente calibrados. Ressaltamos a
importância da manutenção destes aparelhos.
Vamos ver como aferir a PA
 https://www.youtube.com/watch?v=-m8QueLqxxk
https://www.youtube.com/watch?v=-m8QueLqxxk
Dor
 “DOR - Experiência sensitiva e emocional desagradável
associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos
tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo
através das suas experiências anteriores.”
 A expressão da dor varia não somente de um indivíduo para outro, mas
também de acordo com as diferentes culturas”...
 A ocorrência de dor, especialmente crônica, é crescente, talvez em
decorrência de:
1. novos hábitos de vida;
2. maior longevidade do indivíduo;
3. prolongamento de sobrevida dos doentes com afecções clínicas
naturalmente fatais;
4. modificações do ambiente em que vivemos; e provavelmente,
5. do reconhecimento de novos quadros dolorosos e da aplicação de
novos conceitos que traduzam seu significado.
Aferindo a dor: Tabelas e Escore
Referencias
 Santos ESF; Passos VCS. Procedimentos de verificação de sinais vitais e
controles do cliente. In: Volpato ACB & Passos VCS(org). Técnicas Básicas de
Enfermagem. Editora Martinari.4ª ed, 2015. 480p.

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