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: Gran positivos e Gran negativos envolvidos em processos patológicos em animais

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Microbiologia
Disciplina: Microbiologia 
Professor: Julierme
Aluno(a): Thays Felix Chmara RA: 11794 Turma: A (x) B ( ) 
Trabalho para compensação de faltas: Gran positivos e Gran negativos envolvidos em processos patológicos em animais, abordando aspectos morfológicos microbiológicos, fatores de virulência e resistência.
Principais gram positivos causadores de doenças envolvidos em processos patológicos em animais 
Staphylococcus
Os estafilococos têm formato esférico, aproximadamente 1 micrometro de diâmetro e formam grupos com aspecto de cachos de uvas.[nota 2] Após coloração por técnica de Gram, adquirem cor arroxeada ao microscópio óptico, devido à sua membrana simples e parede celular de peptidoglicano grossa, constituída por mureína, ácido teicóico e polissacarídeos.
Outra característica desses micro-organismos reside no fato de serem anaeróbicos facultativos: vivem em meios aeróbios (usando oxigênio) mas podem, facultativamente, viver em meios anaeróbios (por intermédio da fermentação). De todo modo, seu crescimento é mais rápido em meios aeróbios. Não possuem flagelo, sendo portanto incapazes de se locomover autonomamente. Sua faixa de temperatura ótima para crescimento situa-se entre 30 e 37 graus Celsius, a mesma do corpo humano.
As espécies de maior importância clínica são Staphylococcus aureus,  Staphylococcus epidemidis e Staphylococcus saprophyticus
Fatores de virulência 
1. Têm cápsula que protege muitas estirpes contra fagocitose e o sistema imunitário.
2. Péptidoglicano, na parede celular: tem alguma atividade de endotoxina, estimulando a febre e vasodilatação excessivas, devido à produção pelas células imunitárias de citocinas como a IL-1..
3. Proteína A: especifica dos S.aureus. Neutraliza imunoglobulinas (anticorpos).
4. Ácidos teicóicos: são fibrilhas como o polissacarídeo A que servem para ancorar a bactéria, impedindo-a de ser arrastada (pelo sangue, urina, suor ou outros fluidos) da sua área de colonização.
5. Toxina alfa: produzida pelo Staphylococcus aureus, destrói vários tipos de células.
6. Toxina beta: produzida apenas pelo Staphylococcus aureus, destrói vários tipos de células.
7. Toxina delta: produzida pela maioria dos estafilococos. É um surfactante que desestabiliza com a membrana celular Destrói, por lise celular (explosão dos conteúdos), eritrócitos e muitos outros tipos de células.
8. Toxina gama e leucocidina P-V: grupo de até seis toxinas que formam poros na membrana celular de leucócitos, destruindo-os por lise.
9. Coagulase: esta enzima coagula o sangue ao transformar o fibrinogénio em fibrina, da mesma forma que a trombina humana. A formação de coágulos à volta das bactérias dificulta o seu reconhecimento e fagocitose pelas células do sistema imunitário. Diferencial para Staphylococcus aureus
10. Fibrolisina ou estafilocinase: produzido pelo Staphylococcus aureus. Dissolve os coágulos de fibrina, o que é útil se forem tão grandes que impeçam a sua multiplicação e invasão.
11. Hialuronidase: degrada a matriz extra-celular humana, composta de ácido hialurónico, facilitando a invasão dos tecidos.
12. Catalase: protege as bactérias dos ataques com superoxidantes produzidos como defesa pelos leucócitos. A enzima catalase transforma o peróxido de oxigénio (presente na "água oxigenada" usada como asséptico) em água e oxigénio inofensivos.
13. Lipase: todos os Staphylococcus aureus e 30% dos outros produzem-nas. Dissolvem lípidos neutralizando defesas lipídicas (que repelem água e causam desidratação das bactérias) como o sebo da pele e mucosas.
14. Penicilinase: produzida pelas estirpes resistentes ao antibiótico penicilina. Ela degrada o antibiótico. É espalhada por troca de plasmídeos contendo o gene nas trocas sexuais bacterianas.
15. Enterotoxinas: produzidas em alimentos durante a fase de crescimento. São peptídeos de pequeno peso molecular. São resistentes às enzimas digestivas e ao calor, não sendo destruídas pelos processos de cocção e esterilização. Agem na parede do estômago, nos receptores do nervo vago. São produzidas diversas toxinas, designadas por letras: A, B, C (C1 e C2), C, D, E, F e G.
Doenças causadas
As principais são:
· Foliculite
· Mastite bovina
· Otite externa em cães
· Doenças sistêmicas potencialmente fatais
· Infecções cutâneas (piodermite)
· Infecções oportunistas
· Doenças das vias urinárias
· Endocardite
· Impetigo
Formas de resistência
· A resistência à penicilina foi detectada logo após o início de seu uso na década de 40. Essa resistência era mediada pela aquisição de genes que codificavam enzimas, inicialmente conhecidas como penicilinases, e agora chamadas β-lactamases. Na década de 1950, a produção de penicilinases pelos S. aureus passou a predominar nas cepas isoladas de pacientes hospitalizados.
· Em 1960, a meticilina foi lançada no mercado como alternativa terapêutica para cepas produtoras de penicilinase, uma vez que essa droga não sofre ação dessa enzima. Porém, já em 1961, relatos de cepas também resistentes à meticilina passaram a ser descritos e foram identificados os denominados Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA).
streptococcus
São cocos que se agrupam em colônias em pares ou curtas (em meio sólido) ou longas ou agrupadas (em caldo). Suas dimensões variam de 0,6 a 1 mcm. Com técnica Gram, as características da sua parede celular, com parede celular grossa e membrana simples, determinam coloração roxa (Gram-positiva). São imóveis (com poucas exceções), já que não possuem órgãos de locomoção (como flagelos). Não produzem catalase, sendo, portanto catalase-negativos, uma distinção importante contra os Staphylococcus(apesar de haver espécies de Staphylococcus catalase negativos). Esse gênero é oxidase negativo e algumas espécies possuem cápsula na fase decrescimento logaritmo e estacionária.[1]
A maioria das espécies é anaeróbia facultativa e algumas crescem somente em atmosfera enriquecida com dióxido de carbono (crescimento capnofílico).[1]
São bactérias homofermentativas (produzem apenas um produto final durante a fermentação) produtoras de ácido lático. São anaeróbias. Entretanto, diferentes de muitos microrganismos anaeróbios, as bactérias produtoras de ácido láctico não são sensíveis ao O2, portanto podem crescer na presença de oxigênio, sendo definidas como anaeróbias facultativas.
Fatores de virulência 
1. Cápsula, protege contra a fagocitose, pela presença do Ac. Hialurônico(também presente no tec. Conj. dos mamíferos, sendo antigenicamente indistinguível).
2. Proteína M: são importantes na aderência da bactéria ao meio, inibem a fagocitose e degradam o factor C3b do sistema do complemento.
3. Proteínas tipo M: ligam-se a alguns tipos de anticorpos impedindo-os de actuar.
4. Estreptolisinas S e O destroem as membranas de eritrócitos e outras células, matando-as.
5. Exotoxinas pirogénicas: são superantígenos e activam os linfócitos de forma não especifica, provocando uma resposta imunitária desapropriada, com febre, e até choque e insuficiência de órgãos.
6. DNAses: destroem o DNA, um componente importante no pus, tornando-o mais líquido. Por esta razão o pus dos estreptococos costuma ser mais líquido, e o dos estafilococos, mais pastoso e granuloso.
7. Proteína F: dá aderência ao meio, impedindo-a de ser arrastada facilmente.
8. Hialuronidase: permitem degradar o meio extracelular, composto de ácido hialurónico e mais rápida invasão dos tecidos.
9. Peptidase do C5a: destroem o componente do complemento C5a.
10. Peptideoglicano: são tóxicos para as células.
Resistência 
 resistência do pneumococo a outros β-lactâmicos está diretamente correlacionada com o nível de resistência à penicilina. Esta resistência cruzada entre as diferentes drogas desta classe de antimicrobianos, inclusive às celalosporinas de terceira geração, é motivo de grande preocupação em saúde pública.
Doenças
Entre as infecções causadas por esse gênero, destacam-se como importantes causa de mastites em bovinos, de garrotilho e outras doenças nos equinos. Em suínos, relacionam-se principalmentecomo causas de meningoencefalites, artrites, endocardites e linfadenite. Em menor frequência causam septicemia em aves e infecções respiratórias em gatos e cães novos.
Clostrium 
Clostridium é um gênero de bactérias firmicutes, Gram-positivas. Têm a forma de bastonetes e o nome do grupo provém da palavra grega kloster, que significa roca.
As espécies de Clostridium são anaeróbios estritos e aerotolerantes. Produzem endósporos e são ubiquitárias, vivendo no solo, água, flora do trato gastrointestinal do Homem e diversos animais. Algumas espécies de Clostridium são patogênicas, ou seja, agentes causadoras de doenças.
As bactérias do gênero Clostidium também são responsáveis pela fixação de nitrogênio no solo
Resistencia
O uso de antibióticos permite o crescimento excessivo destes microrganismos e aumenta a susceptibilidade do paciente à aquisição 
Vatores de virulência 
Formaçao de esporos e toxinas 
· Clostridium tetani - tétano
· Clostridium botulinum - botulismo
· Clostridium perfringens - gangrena gasosa
· Clostridium difficile - Colite pseudomembranosa
Gram negativos:
Gênero Brucella:
Característica: Cocobacilo Gram negativo, Imóveis, não capsulados, não esporulados, Intracelular, Aeróbios estritos, Mesófilos, múltiplas espécies, Catalase positivos, Oxidase positivos, Não fermentadores de lactose, Urease positivo, Indol negativos.
Virulência: A habilidade de transformar Brucella com plasmídeos suicidas (LAI et al., 1990), para introduzir transposons ou genes de resistência à antibióticos é uma importante estratégia molecular para desvendar a base genética dos determinantes da virulência (MCQUISTON et al., 1995). A capacidade de modular a expressão gênica para adaptar-se ao meio intracelular é o componente chave da virulência bacteriana. Vários mecanismos têm sido propostos como contribuintes para a sobrevivência de B. abortus no interior das células fagocíticas do hospedeiro: (1) produção de enzimas que a defendem contra a destruição oxidativa, (2) produção de enzimas que inibem a fusão fagossomo/lisossomo e (3) a secreção de 5’- guanosina monofosfato (GMP) e adenosina, inibindo a ação bactericida da mieloperoxidaseH2O2 (TATUM et al., 1992). A habilidade de Brucella em invadir e replicar dentro das células do hospedeiro, bloqueando a fusão fagossomo/lisossomo consiste de um mecanismo de virulência e escape do sistema imune do hospedeiro desenvolvido por esta bactéria. Porém, pouco é o conhecimento a respeito da base genética da patogênese da brucelose.
Resistência: Quanto à resistência, as espécies de gênero Brucella são bastante sensíveis aos desinfetantes comuns, e a luz; em cadáveres ou tecidos contaminados enterrados podem resistir vivas por um a dois meses em clima frio, mas morrem em 24h no verão ou regiões quentes.
Gênero Leptospira:
características: Pertencentes à ordem Spirochaetales e da família Leptospiraceae, Leptospira interrogans patogênicas para os animais e o homem. Bactérias de forma fina e espiralada e apresentam extremidades com ganchos; móveis graças a dois flagelos (um em cada pólo da célula); aeróbicas estritas, catalase positivas, oxidases positivas, incapazes de metabolizar os açúcares; não necessitam de aminoácidos para o crescimento; As leptospiras têm estruturas de superfície que compartilham características tanto de bactérias Gram-positivas e negativas LPS assemelha-se aos de outras bactérias Gram negativas, tanto na estrutura química quanto no aspecto microscópico; Não possui mesmos efeitos tóxicos ou ação pirogênica, LPS intimamente ligado à membrana citoplasmática, multiplicam-se melhor a temperatura, em torno de 26-30º C , pH 7,2 e 7,4. O cultivo de leptospiras é longo e difícil. As leptospiras são cultivadas em meios artificiais, contendo 10% de soro de coelho ou 1% de albumina sérica bovina. cultivos devem ser mantidos durante, pelo menos, 13 semanas antes de serem descartados.
Virulência: virulência é a motilidade e a habilidade da Leptospira se mover em meios viscosos e aquosos. A motilidade é provavelmente importante na fase inicial da infecção e na disseminação dos organismos do local de penetração para outros locais do corpo, como pulmão, fígado, rins, olhos e cérebro.
Resistência: No ambiente externo, as leptospiras patogênicas não se multiplicam. Sobrevivem na água ou no solo lamacento para pH levemente alcalino, com salinidade baixa e na ausência de radiação ultravioleta até seis meses. Resistência as leptospiras são pouco resistentes; rapidamente destruídas por desidratação. Temperaturas entre 50-60 ºC as destroem, em pouco tempo. A resistência aos desinfetantes químicos não é grande. são muito sensíveis ao pH ácido destruídas pelo suco gástrico em 30 minutos. São inibidas em pH abaixo de 6,0 ou acima de 8,0 Inibidas a temperatura abaixo de 10ºC ou acima de 36ºC.
Gênero Salmonella:
características: Pertence à família Enterobacteriaceae. Bacilos Gram-negativos não formadores de esporos. Aeróbios ou anaeróbios facultativos. Maioria apresentam flagelos. Crescem a temperatura de 5 a 45°C . Temperatura ótima entre 37 e 40°C. Crescimento em pH entre 7.0 e 7.5 (extremos 3.8 e 9.5) atividade de água ≥ 0,94 Este gênero é subdividido em duas espécies enterica e bongori.
Virulência: Mobilidade, habilidade de penetrar e replicar nas células epiteliais. Resistência à ação do complemento e produção de entero, cito e endotoxina 
Resistência: Bactéria é sensível ao calor, não sobrevivendo à temperatura superior a 70°C . . No entanto, a termorresistência pode incrementar-se com menor coeficiente de atividade de água. A inativação ocorre rapidamente em temperatura de pasteurização em alimentos com atividade de água ≥ 0,95. É eliminada em grande número nas fezes contaminando o solo e a água. Permanece por longos períodos em matéria orgânica, 28 meses nas fezes secas de aves.

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