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Estudo dirigido Microbiologia e Parasitologia I

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FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL WYDEN 
CURSO DE FARMÁCIA 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RENYA KINANY DE ALMEIDA BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2020 
RENYA KINANY DE ALMEIDA BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo dirigido 1 
apresentado à disciplina 
de Microbiologia. 
Professor: Luis 
Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2020 
Defina as funções das estruturas bacterianas responsáveis pelas seguir: 
 
Parede celular: Proteger a célula, reforçando-a externamente. Diante disso, tem 
papel muito importante para evitar a plasmoptise em plantas e alguns 
protozoários, bactérias e fungos. 
Capsula: Ajuda em anexos, bem como impedir que a célula de dessecação e 
secagem, resiste à fagocitose por leucócitos. 
Plasmídeo: A sua única função é a iniciação da conjugação bacteriana. 
Membrana citoplasmática: Revestimento, proteção e permeabilidade seletiva. 
Fimbrias: Há dois tipos de fímbrias. As fímbrias comuns são curtas, finas e 
rígidas, têm função de dar a aderência para a bactéria em sua locomoção e 
temos também as fímbrias sexuais que são maiores e servem de canais para a 
transferência unidirecional de DNA entre células bacterianas no processo de 
conjunção 
Flagelo: Ajuda a motilidade das bactérias 
Pili: Ancoramento da bactéria ao seu meio e são importantes na patogénese. 
Ribossomos: Responsáveis pelo processo de síntese proteica. 
DNA/RNA: Enquanto o DNA é responsável por armazenar as informações 
genéticas dos seres vivos, o RNA atua na produção de proteínas. 
Esporos: Realiza a fecundação das plantas, tanto as briófitas quanto as 
pteridófitas. 
 
O conceito da curva de crescimento bacteriano é fundamental para 
entendermos a dinâmica das populações e o controle durante, por exemplo, 
a preservação ou a deterioração de alimentos, a microbiologia industrial, 
como a produção de etanol, o curso e o tratamento de doenças infecciosas, 
ou ainda o cultivo de microrganismos num laboratório de pesquisa. As 
populações bacterianas seguem uma série de fases de crescimento. Veja a 
figura abaixo 
 
Descreva os acontecimentos ocorridos fases de crescimento A, B, C e D. 
Intensa atividade de preparação para o crescimento populacional, mas sem 
aumento da população. Aumento exponencial da população. As mortes 
microbianas são equilibradas pela produção de novas células. A população se 
reduz em uma taxa logarítmica. 
 
Como os fatores de crescimento ambientais interferem no crescimento 
microbiano? 
O crescimento bacteriano é influenciado por vários factores ambientais, 
destacando-se o alimento, a temperatura, a humidade, o pH e o oxigénio. Cada 
um destes fatores é importante e pode limitar o crescimento, determinando o 
desenvolvimento bacteriano. A presença de alguns organismos, sejam outras 
bactérias ou determinados fungos pode levar a alterações do crescimento das 
populações bacterianas, quer pela competição por alimento e espaço quer pela 
produção de compostos químicos inibidores do seu crescimento. 
 
Cite os métodos de controle de crescimento físicos de microrganismos e 
seus respectivos mecanismos de ação. 
Fervura: O mecanismo de ação da fervura é a desnaturação de proteínas; 
Autoclavação: O mecanismo de ação da autoclavação é a desnaturação de 
proteínas; Pasteurização: O mecanismo de ação da pasteurização também é a 
desnaturação de proteínas. 
 
Cite os métodos de controle de crescimento químicos de microrganismos e 
seus respectivos mecanismos de ação. 
Efeito estático (bacteriostático, fungistático ou virustático)- inibição do 
crescimento. Em condições normais os microrganismos voltam a crescer. Efeito 
microbicida (bactericida, fungicida, viruscida) – morte do microrganismo. Os 
agentes químicos podem ser usados para descontaminação, desinfecção, anti-
sepsia ou esterilização. Têm maior efeito nas células vegetativas por terem 
metabolismo ativo. Ocorrem variações na sua ação de acordo com concentração 
da substância e tempo de contato, pH, temperatura, tipo de microrganismo e 
presença de material orgânico (possível inativação da substância). 
 
O que provoca a diferença na retenção do violeta de genciana nas 
bactérias Gram-positivas e Gram-negativas? 
As bactérias Gram-positivas retém o cristal violeta devido à presença de uma 
espessa camada de peptidoglicano (polímero constituído por açúcares e 
aminoácidos que originam uma espécie de malha na região exterior à membrana 
celular das bactérias) em suas paredes celulares, apresentando-se na cor roxa. 
Já as bactérias Gram-negativas possuem uma parede de peptidoglicano mais 
fina que não retém o cristal violeta durante o processo de descoloração e 
recebem a cor vermelha no processo de coloração final. 
 
Quais estruturas são exclusivas do envoltório das bactérias gram-
negativas? 
Nas bactérias Gram-negativas, a perede celular está composta por uma camada 
de peptidioglicano e três outros componentes que a envolvem externamente; 
lipoproteína, membrana externa e lipopolissacarídeo.
Explique por que os bacilos Bacilos Álcool-Ácido Resistentes (BAAR) não 
se coram ou coram fracamente pelo método de Gram. 
O alto teor lipídico das micobactérias confere à esta a álcool-ácido resistência, 
que impede a coloração das bactérias pela técnica de Gram, normalmente 
utilizada. 
 
Algumas cepas de microrganismos possuem estruturas, produtos ou 
estratégias que contribuem para aumentar sua capacidade em causar uma 
infecção, que são chamados de fatores de virulência. A respeito deste tema 
responda os itens a seguir: 
 
Como se classificam as bactérias quanto a capacidade de causar doenças. 
De acordo com a morfologia, as bactérias podem ser classificadas como cocos, 
bacilos, vibriões, e espirilos. 
 
Diferencie Patogenicidade de Virulência. 
Virulência é a capacidade patogênica de um microrganismo, medida pela 
mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecidos do 
hospedeiro. Patogenicidade é a capacidade do agente invasor em causar 
doença com suas manifestações clínicas entre os hospedeiros suscetíveis. 
 
Cite as principais propriedades patogênicas das bactérias que causam 
doença, diferenciando-os. 
Uma patogênese provoca uma doença através de uma série de passos. Em 
primeira instância o hospedeiro (ser humano) tem que entrar em contato com o 
microrganismo; esse microrganismo necessita inocular os tecidos do mesmo; 
penetrar e evadir suas defesas; provocar algum dado ao tecido infectado. Essa 
série de ações definem uma doença e quando um microrganismo é identificado 
como o causador desse processo, ele é uma patogênese.Dentro dessa 
patogênese, podemos destacar a faze de contato e inoculação no corpo. Quando 
isso acontece é categorizada uma infecção, composta por transmissão, 
colonização e multiplicação (responsável por espalhar a doença no corpo). 
Quando ocorre a invasão do tecido e o sistema imunológico não corresponde, 
há o dano tecidual e a manifestação dos sintomas no corpo.Os níveis de danos 
e o tempo que todo esse processo leva é variado dependendo do indivíduo 
infectado e da bactéria infecciosa. Em pessoas de melhor saúde, jovens e 
adultos, algumas bactérias simplesmente passam sem causar danos. 
Entretanto, em crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade, a patogenia 
pode ser mais danosa.Existem 2 mecanismos principais,são eles: Invasão e 
inflamação: - Bactérias podem aderir às células do hospedeiro, penetrar e se 
multiplicar no local nos tecidos sadios, induzindo a resposta inflamatória 
(eritema, edema, calor e dor) e Produção de toxinas e/ou enzimas: - exotoxinas: 
polipeptídeos secretados pelas células; - endotoxinas: LPS presentes na parede 
celular de Gram negativas. A) Bactérias patogênicas primárias: podem causar 
doenças em indivíduos sadios; b) Bactérias patogênicas oportunistas: 
geralmente só causam doenças nos indivíduos com algum tipo de deficiência em 
suas defesas naturais ou adquiridas; 
 
Como são divididas asexotoxinas de acordo com o sítio de ação? 
Toxinas que atuam na membrana citoplasmática, interferindo com mecanismos 
de sinalização da célula.a) Toxinas que alteram a permeabilidade da membrana 
celular; b) Toxinas que atuam dentro da célula, onde modificam enzimaticamente 
alvos citosólicos. 
 
Quais os dois mecanismos pelos quais as bactérias podem provocar 
doenças auto-imune? 
Quando possuem ou produzem antígenos semelhantes aos existentes nas 
células dos hospedeiros; Através de anticorpos contra as proteínas do choque 
térmico, produzidos por bactérias, podem provocar doenças auto-imunes. 
 
A família Enterobacteriaceae constitui mais de 50 gêneros de um grande 
grupo de bastonetes gram-negativos, que expressam uma variedade de 
antígenos e possuem diversos fatores de virulência e toxinas. Estas 
bactérias podem habitar o trato intestinal do homem e outros animais e são 
comumente denominadas de coliformes. Em laboratório clínico, a maioria 
dos achados de amostras biológicas são enterobactérias além dos 
estafilococos e estreptococos. Portanto, estas têm uma grande 
importância clínica. Sobre este grupo, responda: 
 
Quais as características comuns ao grupo das enterobactérias? 
São uma família de bacilos gram-negativos responsáveis por uma ampla gama 
de infecções em humanos e animais. Elas podem ser móveis ou sem motilidade, 
dependendo da espécie, e aeróbias ou anaeróbias em crescimento, e têm uma 
preferência por habitar o trato gastrintestinal. Possuem exigências nutricionais 
simples, fermentam glicose e produzem ácido a partir dessa reação. 
 
Como os gêneros e espécies de enterobactérias encontrados em amostras 
clínicas são diferenciados em laboratório clínico? 
Fermentação da glicose 
Fermentação da lactose 
Motilidade 
Utilização de citrato 
Descarboxilação da lisina 
Produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) 
 
Produção de gás (CO2) 
Oxidase 
Produção de indol 
Produção de urease 
Produção de fenilalanina desaminase ou 
opção triptofanase 
Produção de gelatinase ou opção DNAse 
 
Os esquemas de identificação baseiam-se na determinação dos gêneros e 
espécies mais isolados na clínica, e nas provas mais características de cada 
gênero e espécie, baseado em alguns critérios como: facilidade de execução, 
facilidade de interpretação, custo, rapidez para leitura, etc. 
 
Explique o que são os antígenos O, K e H e porque a variação de fase 
antigênica é uma propriedade importante das enterobactérias. 
 
Antígeno O: é um polímero imunogênico de oligossacarídeos em repetição, que 
faz parte da camada de lipopolissacarídeos; Antígeno K: é um polissacarídeo 
ácido capsular, espesso e mucoide; Antígeno H: é um antígeno flagelar formado 
pela polimerização da flagelina.
As E. coli causadoras de diarreias são classificadas por seus fatores de 
Virulência. Caracterize resumidamente as principais características do seis 
grupos. 
Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC): ETEC são caracterizadas por 
colonizarem a superfície da mucosa do intestino delgado, principalmente o íleo, 
e por produzirem enterotoxinas termoestáveis (ST) e termolábeis (LT) que 
alteram as funções dos enterócitos, aumentando a secreção e reduzindo a 
absorção de líquidos, sem induzirem alterações morfológicas significativas no 
intestino. E. coli enteropatogênica (EPEC):A principal característica deste 
patotipo é causar uma lesão denominada de attaching and effacing - A/E. A lesão 
A/E é caracterizada por uma adesão íntima da bactéria ao epitélio intestinal, com 
destruição das microvilosidades intestinais, alterações no citoesqueleto, com 
formação de estruturas semelhantes a pedestais e acúmulo de actina 
polimerizada logo abaixo da ligação da bactéria à célula. Os principais genes 
responsáveis pela lesão A/E estão inseridos numa ilha de patogenicidade 
denominada LEE (Locus of Enterocyte Effacement), presente nos patotipos 
EPEC e EHEC. E. coli enterohemorrágica (EHEC) e E. coli produtora de toxina 
Shiga (STEC): E. coli enterohemorrágica (EHEC) e E. coli produtora de toxina 
Shiga toxina (STEC), também conhecida como E. coli verotoxigênica (VTEC), 
em função do efeito citotóxico em células Vero, se referem a cepas de E. coli 
que produzem pelo menos umas das toxinas Shiga. Outro fator de virulência 
importante para a caracterização de EHEC é a presença da ilha de 
patogenicidade LEE (locus of enterocyte effacement), com genes responsáveis 
pela formação de A/E, como em EPEC. E. coli necrotoxigênica (NTEC):NTEC 
são caracterizadas pela produção de toxinas CNF (fator necrotizante citotóxico) 
(De Rycke et al. 1999). A existência de dois tipos de CNF, tipo 1 e tipo 2 (CNF1 
e CNF2), foi demonstrada em cepas de E. coli isoladas de bezerros, leitões e 
crianças com enterite. 
 
Quais são as doenças causadas pelas espécies do gênero Klebsiella? 
As bactérias dessa família são responsáveis por causar sepse, infecções do trato 
urinário como cistite e pielonefrite e pneumonias nosocomiais e até mesmo 
comunitárias 
 
Caracterize o processo patológico da infecção por Shigella e Salmonella. 
Shigella: Shigelose é uma infecção aguda do intestino causada ppelas bactérias 
Gram-negativas Shigella spp. Os sintomas incluem febre, náuseas, vômitos, 
tenesmo e diarreia, com fezes geralmente sanguinolentas. O diagnóstico é 
clínico e confirmado por meio de cultura de fezes. Salmonella: a única forma de 
confirmar que a infecção está sendo causada pela Salmonella sp. é fazer 
um exame de fezes, no qual uma amostra de fezes é enviada para o laboratório, 
de forma a identificar quais as bactérias que estão presentes. 
 
O gênero Staphylococcus é composto de 37 espécies, 17 delas podem ser 
isoladas de amostras biológicas humanas. Os estafilococos são 
geralmente encontrados na pele e mucosas do homem e de outros animais. 
Muitas espécies são isoladas de partes específicas do corpo humano ou 
de certos animais, por exemplo: S. auriculares encontrado como parte da 
microbiota humana do conduto auditivo e S. hyicus causando dermatite 
infecciosa em suínos. Responda os itens abaixo: 
 
Caracterize o gênero Staphylococcus, detalhando suas 
características intrínsecas. 
 
As bactérias do gênero Staphylococcus apresentam coloração Gram-positiva e 
são consideradas agentes patogênicos para os humanos. Organizam-se em 
grupos que se assemelham à cachos de uvas, com formas esféricas de cocos. 
Os representantes deste grupo são anaeróbios facultativos, vivem muito bem 
com ou sem oxigênio. 
 
Quais as espécies do gênero Staphylococcus mais comumente associadas 
a doenças no homem? 
Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidemidis; 
Staphylococcus saprophyticus 
 
Descreva a estrutura da célula do S.aureus, relacionando com seus fatores 
de virulência. 
Têm cápsula que protege muitas estirpes contra fagocitose e o sistema 
imunitário.Péptidoglicano, na parede celular: tem alguma atividade 
de endotoxina, estimulando a febre e vasodilatação excessivas, devido à 
produção pelas células imunitárias de citocinas como a IL-1.Proteína 
A:especifica dos S.aureus. Neutraliza imunoglobulinas (anticorpos).Ácidos 
teicóicos: são fibrilhas como o polissacarídeo A que servem para ancorar a 
bactéria, impedindo-a de ser arrastada (pelo sangue, urina, suor ou outros 
fluidos) da sua área de colonização.Toxina alfa: produzida pelo Staphylococcus 
aureus, destrói vários tipos de células.Toxina beta: produzida apenas 
pelo Staphylococcus aureus, destrói vários tipos de células.Toxina delta: 
produzida pela maioria dos estafilococos. É um surfactante que desestabiliza 
com a membrana celular destrói, por lise celular (explosão dos 
conteúdos), eritrócitos e muitos outros tipos de células.Toxina gama e 
leucocidina P-V: grupo de até seis toxinas que formam poros na membrana 
celular de leucócitos, destruindo-os por lise. Coagulase : esta enzima coagula o 
sangue ao transformar o fibrinogénio em fibrina, da mesma forma que 
a trombina humana. A formação de coágulos à volta das bactérias dificulta o seu 
reconhecimento e fagocitose pelas células dosistema imunitário. Diferencial 
para Staphylococcus aureus. Fibrolisina ou estafilocinase: produzido 
pelo Staphylococcus aureus. Dissolve os coágulos de fibrina, o que é útil se 
forem tão grandes que impeçam a sua multiplicação e invasão.Hialuronidase: 
degrada a matriz extra-celular humana, composta de ácido hialurónico, 
facilitando a invasão dos tecidos.Catalase: protege as bactérias dos ataques com 
superoxidantes produzidos como defesa pelos leucócitos. A enzima catalase 
transforma o peróxido de oxigénio (presente na "água oxigenada" usada como 
asséptico) em água e oxigénio inofensivos.Lipase: todos os Staphylococcus 
aureus e 30% dos outros produzem-nas. Dissolvem lípidos neutralizando 
defesas lipídicas (que repelem água e causam desidratação das bactérias) como 
o sebo da pele e mucosas. Penicilinase: produzida pelas estirpes resistentes 
ao antibiótico penicilina. Ela degrada o antibiótico. É espalhada por troca 
de plasmídeos contendo o gene nas trocas sexuais bacterianas. Enterotoxinas: 
produzidas em alimentos durante a fase de crescimento. São peptídeos de 
pequeno peso molecular. São resistentes às enzimas digestivas e ao calor, não 
sendo destruídas pelos processos de cocção e esterilização. Agem na parede 
do estômago, nos receptores do nervo vago. São produzidas diversas toxinas, 
designadas por letras: A, B, C (C1 e C2), C, D, E, F e G. 
 
As manifestações clínicas das doenças estafilocócicas podem resultar da 
atividade de toxinas ou da proliferação dos microrganismos, levando à 
proliferação de abcessos ou destruição de tecidos. Relacione os fatores de 
virulência com as doenças causadas por S. aureus. 
Os fatores de virulência, já descritos no mínimo 15 para S. aureus, são 
componentes de superfície microbiana que reconhecem as moléculas da 
matriz extracelular do hospedeiro, 25 toxinas e 20 moléculas de evasão do 
sistema imune do hospedeiro. 
 
Preencha o quadro abaixo relacionado as características dos 
Streptococcus. 
 
A. Quadro 1 
 
MICROORGANISMOS INFECÇÕES 
Streptococcus pneumoniae pneumonia, meningite, sinusite e infecção do 
ouvido médio. 
Streptococcus agalactiae uretrites, ulcerações genitais e ulcerações orais 
Streptococcus viridans abcessos dentários ou endocardite 
Streptococcus pyogenes Amigdalite,Faringite,Impetigo,Erisipela... 
 
B. Quadro 2. 
 
FATORES DE VIRULÊNCIA EFEITOS BIOLÓGICOS 
Proteina M Interfere com a fagocitose de modo que 
amostras ricas nesta proteína são resistentes, 
tornando-se sensíveis na presença de 
anticorpos anti-M; 
Proteína F possibilita a fixação da bactéria à mucosa 
faringoamigdalina; 
Exotoxina piogênica Altera a função da célula e causa sua morte 
Estreptolisina S é a responsável pelo halo de hemólise. 
Estudos recentes sugerem que ela é 
responsável pela morte de uma parte dos 
leucócitos que fagocitam o S. pyogenes; 
Estreptolisina O Parece contribuir com a virulência do S. p
yegenes porque pode lesar outras células 
além das hemácias. 
Estreptoquinase envolvidas na patogênese das infecções 
estreptocócicas. 
C5a-peptidase é tóxico para células animais in vitro e in situ; 
Pneumolisinas desestabilizam as membranas da células 
humanas 
Fosforilcolina liga-se a recpetores das células do hospede, 
permitindo ao pneumococo entrar nelas e 
escapar ao sistema imune. 
 
 
Sobre as Micobactérias, bacilos de Hansen e os de Kock, responda aos 
questionamentos abaixo: 
 
Quais as características da parede celular das micobactérias? 
A parede celular das micobactérias, consiste de um complexo (mAGP) 
mycolylarabinogalactan-peptidoglycan (ROMBOUTS et al. 2012). A parede é 
responsável pela resistência inata aos antibióticos e desempenha um papel 
importante, para a sua virulência e viabilidade (CAREL et al. 2014). Possui em 
sua constituição química diversos lipídeos, entre eles os ácidos micólicos (AM) 
que são responsáveis pela morfologia do bacilo e utilizados em testes de 
identificação das espécies e subspécies de micobactérias (BRASIL 2008; 
GROENEWALD et al. 2014). É também na parede que se encontra o composto 
6-6’ dimicolato de trealose responsável pela película que M. tuberculosis forma 
em meio de cultivo líquido e pelo aspecto de corda do crescimento bacilar em 
esfregaços. 
 
Quais as doenças causadas por estes microorganismos e suas 
manifestações clínicas? 
Mycobacterium tuberculosis: Tuberculose humana; Mycobacterium 
bovis: Tuberculose humana/bovina; Mycobacterium leprae: Hanseníase 
Manifestações clínicas da Tuberculose: Sintomas gerais, como febre, perda 
ponderal, fadiga e sudorese noturna, podem ser encontrados, associados ou não 
a tosse e disfagia. Naqueles pacientes coinfectados com o HIV, a eviden- ciação 
de tuberculose pulmonar concomitante é mais frequente.Manisfestações 
Clínicas da Hanseníase: imorfa as lesões tornam-se avermelhadas e os nervos 
inflamados e doloridos. Na forma virchowiana surge o eritema nodoso hansênico: 
lesões nodulares, endurecidas e dolorosas nas pernas, braços e face, que se 
acompanham de febre, mal-estar, queda do estado geral e inflamação de órgãos 
internos. 
 
Aponte os principais métodos de diagnósticos. 
Hanseníase: O diagnóstico de caso de hanseníase é essencialmente clínico e 
epidemiológico, realizado por meio do exame geral e dermatoneurólogico para 
identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou 
comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras 
e/ou autonômicas.Tuberculose: O conjunto de sintomas e a radiografia de tórax 
levantam a suspeita de tuberculose pulmonar, mas o diagnóstico definitivo é 
fechado após detecção do Mycobacterium tuberculosis no escarro. Chamado 
de exame de escarro ou de baciloscopia, este exame faz uma análise direta da 
secreção excretada pelos pulmões. 
 
 
Tratamentos e prevenção da hanseníase e da tuberculose. 
Tuberculose:o tratamento é feito com o uso de antibióticos. A prevenção é feita 
através da vacina BCG, recomendada para aplicação no primeiro mês de vida 
da criança. A vacina diminui as chances de desenvolver formas graves da 
doença, como a meningite tuberculosa, mas não é eficaz contra 
a tuberculose pulmonar. Outra forma é através da prevenção secundária com 
isoniazida.Hanseníase: A prevenção da hanseníase baseia-se em em medidas 
básicas de higiene (lavagem de mãos) e aplicação da vacina BCG em todas as 
pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença e o 
tratamento é feito com o uso de antibióticos.

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