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protozoários do filo apicomplexa

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Parasitologia
Trabalho para compensação de faltas: Trabalho de revisão sobre protozoários do filo apicomplexa (os principais), de modo que aborde o ciclo, os hospedeiros, vias de transmissão e infecção, principalmente.
Esses organismos são chamados assim porque os estágios móveis, infecciosos portam um complexo apical anterior que se prende ou que penetra no interior da célula hospedeira. Este complexo apical é bem desenvolvido porque consiste em um conóide anterior, em um ou dois anéis polares, em duas ou vinte estruturas glandulares na forma de garrafas (roptrias), além de numerosos túbulos derivados da membrana do Complexo de Golgi (micronemas). O conóide está aberto em ambas as extremidades e também é envolvido pelos anéis polares que se conectam com microtúbulos subpeliculares. Os micronemas possuem enzimas que são utilizadas para penetrar na célula hospedeira, porém as funções dos outros componentes celulares ainda não estão bem claras para a ciência. Os apicomplexos tem flagelos que ocorrem nos seus microgametas, mas são carentes de cílios e pseudópodes.
Os representantes deste filo podem apresentar um ou mais poros para alimentação denominados micróporos, localizados geralmente na lateral do corpo.
Na figura ao lado temos a vista lateral de um esporozoário representante dos apicomplexos, dando ênfase a suas estruturas corporais.
Ciclo de vida 
Os ciclos de vida destes organismos podem ser extraordinários ou básicos. Quando extraordinário, os apicomplexos atingem uma complexidade muito grande, pois possuem uma capacidade infeccionaria alta, atingindo mais de um hospedeiro. Contudo, quando é básico, é bem simples: seus estágios sexuais e clonais são haplóides, com exceção do zigoto. O estágio móvel infestante é chamado de esporozoíto, que é haplóide e penetra no corpo do hospedeiro retirando nutrientes, crescendo e se diferenciando em um gamonte (célula produtora de gametas). Normalmente os gamontes feminino e masculino se pareiam, tendo a sua volta um envoltório comum (cisto) e cada um produzindo muitos gametas através da fissão múltipla no interior do cisto. Quando já estão completamente desenvolvidos os gametas formam zigotos diplóides, sendo que cada um produz uma cápsula protetora extracelular que será chamada de esporo. Após esta fase, já no interior do esporo, o núcleo do zigoto faz meiose pra voltar o nº haplóide dos cromossomos e dar continuidade à divisão mitótica, resultando em oito esporozoítos. Nesse ciclo de vida ocorre a produção de gametas conhecida como gamogonia, ocorre também a produção de esporos denominada esporogonia.
Abaixo apresento algumas famílias do filo apicomplexa com seus respectivos gêneros que são de grande importância para a Medicina Veterinária
 
Família Sarcocystidae
Gênero Sarcocystis
Seus hospedeiros definitivos são: cães, gatos, homens 
Hospedeiros intermediários: bovinos, ovinos, caprinos, suínos e outros.
Distribuição cosmopolita, atacando principalmente animais de produção.
 
Espécies 
- Sarcocystis cruzi (S. bovicanis, S. fusiformis): cães e bovinos - S. hirsuta (S. bovifelis, S. fusiformis): gatos e bovinos - S. hominis (S. bovihominis): primatas, humanos e bovinos - S. miescheriana 
Estágios morfológicos - Oocistos contendo dois esporocistos com quatro espozoítos no interior, eliminado nas fezes dos hospedeiros definitivos; - Merontes presentes no endotélio vascular; - Sarcocistos, que são cistos teciduais envolvendo os bradizoítos no seu interior: cães e suínos - S. bertrami: cães e equinos
Cicilo evolutivo
Vias de transmissão 
Presença de carnívoros próximos a animais de produção; Consumo de carne crua ou mal passada; Ingestão de água e alimentos contaminados
Prevenção 
Eficiência da inspeção em matadouros, administração de antiparasitários ,controle da presença de carnívoros em ambientes de produção.
Gênero Neospora
 
Espécie: Neospora caninum Hospedeiro intermediário: Bovinos Hospedeiro definifito:
 ASPECTO MORFOLÓGICOS DO PARASITA
O Neospora caninum, apresenta como características morfológicas:
* TAQUIZOÍTOS: Dependendo do estágio em que se encontram medem de 3-7 x 1-5 μm, formas ovoides, lunares ou globulares;
*BRADIZOÍTOS NOS CISTOS TECIDUAIS: Cistos teciduais frequentemente apresentam parede lisa de espessura aproximada de 4 μm; formas ovais ou circulares, com até 107 μm, e os bradizoítos encistados aderidos medem de 6-8 x 1-1, 8 μm.
*OOCISTOS NÃO ESPORULADOS: Medem 11,7 x 11,3 μm
LOCAL DO PARASITISMO
O Neospora caninum, parasita primeiramente o trato digestivo e a placenta materna-membranas fetais atingindo as células alvo através da via linfática e sanguínea, utilizando as proteínas celulares como receptoras.
Enfim pouco se sabe dos locais de parasitismo nos órgãos ou a respeito das estruturas acometidas pelo N.caninum após a ingestão dos cistos teciduais.
PATOGENIA
A patogenia irá depender do equilíbrio entre a capacidade dos taquizoítos ingeridos que penetram e se multiplicam nas células e a capacidade do hospedeiro em impedir essa proliferação.
O Neospora caninum, pode produzir lesões necróticas visíveis causando doença neuromuscular severa, levando a destruição de um número elevado de células neuronais. Há também lesões associadas ao cérebro e coração de fetos, sendo essas suficientes para provocarem o aborto.
Em Bovinos o principal sintoma clínico observado é o aborto em adultos ocorrendo no 2/3 da gestação.
As cadelas infectadas podem transmitir o Neospora caninum a seus fetos via transplacentária, e sucessivamente as outras ninhadas, já em cães adultos, sua apresentação é mais variada, além do quadro neuromuscular, pode ocorrer dermatite piogranulomatosa, miocardite fatal insuficiência congestiva cardíaca, pneumonia, etc.
Caso o animal apresente uma resposta imune favorável o estágio de desenvolvimento do protozoário é mantido na fase crônica da infecção na qual é assintomática a doença. Contudo, se no período gestacional apresentar baixa imunidade essa infecção pode ser reativada desenvolvendo a forma aguda (MACHADO 2010).
 CICLO DO PARASITA
O Neospora caninum apresenta transmissão de forma horizontal (a infecção ocorre por ingestão de água ou alimentos contaminados por oocistos esporulados expostos no meio ambiente por meio das fezes dos hospedeiros definitivos) ou vertical (quando a mãe infectada transmite a doença para seus descendentes via transplacentária). O ciclo sexuado ocorre apenas no hospedeiro definitivo, já no hospedeiro intermediário ocorrem os estágios assexuados: os taquizoítos e bradizoítos.
O ciclo é heteroxeno, ocorrendo da seguinte forma:
Oocistos não esporulados de N. caninum são excretados no ambiente pelas fezes dos hospedeiros definitivos infectados, através das condições ambientais favoráveis esses oocistos se tornaram esporulados, sendo ingeridos pelo hospedeiro intermediário, atingem a luz intestinal, sendo liberados nas células da parede do intestino, passando a se chamar de taquizoítos, que se dividem rapidamente por endodiogenia e podem atingir quaisquer células do organismo do hospedeiro, como: hepatócitos, células epiteliais renais, macrófagos, fibroblastos, miócitos e células nervosas causando severas lesões. Com a resposta imune do hospedeiro, os taquizoítos diferenciam-se em bradizoítos, forma de multiplicação lenta contidas em cistos teciduais e uma queda da imunidade do hospedeiro poderia provocar reativação dos bradizoítos e rompimento do cisto. Quando ocorrer a ingestão destes cistos pelo hospedeiro definitivo os bradizoítos iniciarão o processo de penetração no epitélio intestinal dando origem às formas resultantes da multiplicação assexuada e sexuada do parasito. Em seguida, ocorre a liberação de oocistos não esporulados no ambiente, reiniciando o ciclo (CARDOSO, 2010).
Os bovinos são infectados na maioria pela transmissão vertical, sendo esta forma responsável por até 95% das infecções no rebanho. Os caninos por sua vez podem ser infectados naturalmente pela ingestão de cistos, pela ingestão de placentas infectadas de bovinose músculos infectados ou ainda ser infectado através da transmissão vertical (BERTOCCO, 2008).
 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA, SANITÁRIA, ZOONÓTICA
Neospora caninum tem uma grande importância econômica principalmente nos rebanhos bovinos, uma vez que, causa perdas de fetos, problemas reprodutivos, abate prematuro das fêmeas adultas, perdas na produção leiteira, gastos com profissionais especializados, etc.
Os caninos são de suma importância zoonótica, uma vez que eles são responsáveis na eliminação dos oocistos infectantes que se encontra disseminada mundialmente, o contato com os restos placentários é bastante comum com os cães que convivem no meio rural sendo um indicativo de maior índice de proliferação do parasita.
 CONTROLE
As medidas de prevenção e controle para neosporose muitas vezes podem tornar-se inviáveis economicamente ou pouco práticas. Ainda não há tratamento efetivo contra a neosporose.
Onde ainda não há casos é bom prevenir a “chegada do parasita”, uma vez que evita prejuízos futuros ao rebanho, principalmente a produção leiteira.
O uso de receptoras soronegativas na transferência de embrião; uso de maternidades individuais; redução da exposição de cães a fetos abortados e placentas; reduzir o número de cães coabitando com o rebanho; e realizar a sorologia do rebanho.
Toxoplasmose 
HI: Capaz de infectar qualquer espécie de sangue quente 
HD: Gatos Importante zoonose
TRANSMISSÃO 
Um dos maiores problemas da toxoplasmose é o desconhecimento das pessoas e, principalmente, dos profissionais da saúde em relação aos verdadeiros mecanismos de transmissão dessa doença. A maneira mais frequente de se infectar pelo T. gondii se dá pelo consumo de carnes contaminadas com o oocisto consumidas cruas ou mal passadas. Oocistos esporulados presentes no meio ambiente são potenciais fontes de infecção. A ingestão de água contaminada ou de frutas e legumes mal lavados também são fatores importantes no mecanismo de transmissão da doença (PEREIRA et al., 2010) Alguns médicos recomendam às gestantes para não terem nenhum contato com gatos durante o período gestacional, o que pode levar a um aumento do número de gatos errantes, já que algumas pessoas simplesmente abandonam seus animais à própria sorte. Deve-se levar em conta, também, o aspecto emocional da gestante, que possui laços afetivos com seu animalzinho. O afastamento ou até mesmo a eutanásia dos gatos não soluciona o problema (MONTAÑO et al., 2010). Em geral, gatos que habitam apartamentos se infectam pela ingestão de cistos em carnes cruas ou mal cozidas fornecidas pelos seus proprietários. Entretanto, gatos errantes e de apartamento podem se contaminar por ingestão de leite cru e água contaminados, solo e vetores mecânicos como baratas e outros insetos (MONTAÑO et al., 2010). A transmissão para seres humanos pelo simples ato de tocar e acariciar é praticamente inexistente. É importante lembrar que nem todo gato entrou em contato com o agente, portanto nem todo gato é portador (MONTAÑO et al., 2010). No homem pode ocorrer a transmissão transplacentária quando a gestante tiver os taquizoítos em sua fase de divisão rápida, circulantes na corrente sanguínea, o que é comum na infecção primária (LANGONI, 2006). A transmissão durante a gestação ocorre quando for a primeira infecção da mãe. Mulheres que entraram em contato com o agente antes da gravidez geralmente não infectam seus fetos. A taxa de transmissão ao feto na primoinfecção é de 25, 54 e 65% no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente. A gravidade da doença no recém nascido é dez vezes maior quando a infecção da mãe ocorre no primeiro trimestre, embora a infecção vertical seja menor nessa fase quando comparada ao terceiro trimestre . A infecção pós-natal, especialmente em crianças, ocorre pela ingestão de oocistos infectantes provenientes de caixa de areia, locais de jogos de crianças, bem como de pátios e parquinhos de recreação, onde os gatos tenham defecado. Assim, os hábitos de geofagia devem ser levados em conta. Pode se dar ainda pelo consumo de carne contaminada mal cozida, principalmente de ovinos e suínos e mais raramente de bovinos, que contenham os cistos teciduais.
Quanto às aves, todos os produtos comestíveis podem ser fonte de infecção para o homem, assim como os de aves silvestres caçadas. Aves criadas extensivamente são importantes na cadeia epidemiológica da toxoplasmose e os ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 21 pássaros de vida livre são vetores de disseminação do agente e na manutenção de focos da doença (LANGONI, 2006). GARCIA et al. (2000), demonstraram em seu trabalho a ocorrência elevada de T. gondii em aves domésticas oriundas de propriedades rurais. Consequentemente esses animais podem representar risco de infecção para o homem e para outros animais quando consumidos crus ou mal cozidos. O papel das criações de galinhas em escala industrial na transmissão toxoplásmica para humanos é de pequena importância, devido ao sistema de criação ser rápido e não permitir o contato com felinos, porém, contrasta com a criação doméstica em pequena escala, onde as aves permanecem durante anos convivendo no mesmo ecossistema dos felinos. A ingestão de carne de frango é considerada uma forma de baixo risco de transmissão. Há relatos de transmissão da doença por ingestão de ovos de galinha mal cozidos, porém não é comum (HILL & DUBEY, 2002). É comum se ouvir erroneamente que os pombos transmitem toxoplasmose ao homem. Esta espécie não desempenha nenhum papel na transmissão da doença ao homem. Isso só ocorre se a carne contaminada desses animais for ingerida crua ou mal cozida. Nas fezes dos pombos não são encontrados os oocistos (LANGONI, 2006). A alta produção e consumo de carne suína, a elevada disseminação e prevalência do T. gondii, associada ao fato de que os cistos não são detectáveis ao abate tornam este alimento, quando ingerido cru ou mal cozido, uma importante via de transmissão da toxoplasmose ao homem. Outro fator a ser considerado é a importância dos suínos como fonte de infecção para magarefes e outros funcionários de frigoríficos que lidam diretamente com esses animais e suas carcaças. Tal afirmação é provada pelo encontro de alta frequência de soros-reagentes entre funcionários de frigorífico (MILLAR et al., 2008).
Ciclo evolutivo 
O T.gondii assume diferentes formas em diferentes estágios do seu ciclo.
O ciclo inicia-se pela ingestão de cistos presentes em carne (por exemplo, de porco, rato ou coelho), pelos felídeos. A parede do cisto é dissolvida por enzimas proteolíticas do estômago e intestino delgado, o parasito é liberado do cisto, penetra nos enterócitos (células da mucosa intestinal) do animal e replica-se assexuadamente dando origem a várias gerações de Toxoplasma (taquizoítos) através da reprodução assexuada. Após cinco dias dessa infecção, inicia-se o processo de reprodução sexuada, em que os merozoítos formados na reprodução assexuada dão origem aos gametas. Os gâmetas masculino (microgameta) e feminino (macrogameta), descendentes do mesmo parasita ou de dois diferentes, fundem-se dando origem ao ovo ou zigoto, que após segregar a parede cística dá origem ao oocisto. Este é expulso com as fezes dos animais após nove dias (cada gato expulsa mais de 500 milhões de oocistos em cada defecação).
temperatura e disponibilidade de oxigênio, formando-se dois esporocistos cada um com quatro esporozoítos. Uma forma altamente resistente a desinfectante pode durar cinco anos em condições úmidas. Estes são activados em taquizoítos se forem ingeridos por outro animal, chamado hospedeiro intermediário: por exemplo, um rato ou coelho que coma erva em que algum gato ou outro felídeo tenha defecado ou uma criança ou adulto que mexa com os dedos em material contaminado com fezes e depois leve-os à boca. Os taquizoítos podem se infectar e replicar em todas as células dos mamíferos, exceto nas hemácias. Uma vez ligados a uma célula do hospedeiro, o parasito penetra na célula e forma um vacúolo parasitóforo,dentro do qual se divide. A replicação do parasito continua até que seu número no interior da célula atinja uma massa crítica que provoca a ruptura da célula, liberando parasitos que irão infectar outras células adjacentes. A maior parte dos taquizoítos é eliminada pelas respostas imunes humoral e celular do hospedeiro. Algumas dessas formas produzem cistos, contendo muitos bradizoítos, ocorrendo em vários órgãos do hospedeiro, mas persistem no SNC e nos músculos. A formação de cistos é uma forma de evasão ao sistema imunológico do hospedeiro. Se o animal for caçado e devorado por um felídeo, os cistos libertam os parasitas dentro do seu intestino, infectando o novo hóspede definitivo.
Prevenção e controle Consumo de água e alimentos Cuidados inerentes as fezes de felinos Controle associado a animais de produção Controle de artrópodes
Localização no H.D. - I. D., não ocorre ciclo extra-intestinal. 
Famílias Eimeriidae e Cryptosporidiidae 
Gênero Eimeria
Morfologia 
Oocistos com quatro esporocistos - cada um com dois esporozoítos 
 Oocistos excretados nas fezes
Hospedeiros Aves / Bovinos e búfalos / Ovinos e caprinos / Roedores / Suínos / Equinos / Renas, veados, camelos /Coelhos /Primatas
Fatores de risco 
 Condições de criação Acúmulo de matéria orgânica Umidade Promiscuidade entre animais de faixas etárias diferentes - aumento da contaminação ambiental Ocorrência endêmica com ondas epidêmicas 
Diagnóstico: Anamnese, Lesões macroscópicas à necropsia, Exame parasitológico - flutuação em solução salina saturada, Exame sorológico – ELISA, PCR Controle e prevenção da Eimeria ,Cuidados relacionados ao manejo , Limpeza e higiene , Uso de anticoccidianos,
Ciclo de vida
Gênero Cystoisospora
Morfologia 
possui 2 esporocistos com 4 sporozoítos cada.
A isosporose é causada por um protozoário do gênero Isospora que pode infectar tanto animais domésticos como selvagens, causando-lhes uma enfermidade persistente, principalmente quando criados em confinamento. Os protozoários deste gênero são organismos unicelulares que provocam uma infecção na parede intestinal destruindo seu epitélio. A transmissão ocorre pela eliminação de oocisto com as fezes de um animal doente. Estes oocistos são formas de resistência do parasita podendo contaminar tanto o solo quanto à água. Assim, quanto menor a higiene local, maior o perigo de contágio de outros animais. Desta forma, os oocistos que forem ingeridos com alimentos ou com água, irão se estabelecer no intestino e ao penetrarem nas células epiteliais irão determinar um novo parasitismo que associado a condições adversas tanto alimentares como climáticas ou de manejo, resultará em uma doença de maior ou menor gravidade.
Morfologia
Oocistos com quatro esporozoítas 
Diferentemente de outros coccídios que contêm esporozoítas dentro de esporocistos 
Ciclo de vida 
Hospedeiros: Cães (C. canis e C. ohioensis) Gatos (C. felis e C. rivolta) Suínos (C. suis)
Gênero Cryptosporidium
Os oocistos esporulados, com quatro esporozoítos cada, são excretados pelo hospedeiro infectado através das fezes e possivelmente por secreções respiratórias. A infecção com Cryptosporidium parvum e C. hominis ocorre principalmente através do contato com água contaminada. Ocasionalmente fontes de alimentos, como salada de frango, foram identificadas como veículos de transmissão. Muitos surtos ocorreram em parques aquáticos, piscinas comunitárias e creches. [1]
Após a ingestão ou inalação por um hospedeiro adequado os esporozoítos são liberados e parasitam as células epiteliais do trato gastrointestinal ou de outros tecidos, como o trato respiratório. Nestas células, os parasitas fazem multiplicação assexuada (esquizogonia ou merogonia) e multiplicação sexuada (gametogonia) microgametócitos (masculinos) e macrogametócitos (femininos). Após a fertilização dos gametócitos, os oocistos esporulam desenvolvem no hospedeiro infectado. Dois tipos diferentes de oocistos são produzidos, os de paredes espessas para ser excretado do hospedeiro e o oocisto de paredes finas para auto-infecção. Oocistos são infectantes assim que excretados permitindo assim a transmissão fecal-oral ou inalatória direta e imediata.[1]
Controle e prevenção 
 Tratamento e profilaxia dos casos animais e humanos confirmados, Manejo sanitário, Cuidado com água e alimentação, resistente a cloro, Inativação pelo frio: temperaturas < -20°C/mais que 8 horas, 110W durante 20 segundos inativou a maioria dos oocistos, Tratamento de água com radiação UV, ozonização e uso de filtros menores que 1 micrón
Ciclo evolutivo 
Babesia 
Babesia é um gênero de protozoários transmitidos por carrapatos que parasitam vários animais, entre eles equinos, bovinos, canídeos, felinos e também humanos e outros primatas[1]. Infectam as hemácias na forma de merozoítos. As espécies que mais infectam humanos são: B. microti (usa roedores como reservatório), B. divergens (usa bovinos como reservatório) e B. duncani (usa cachorros como reservatório).[2]
Via de transmissão
m bovinos, as espécies B. bovis (pequena babesia) e B. bigemina (grande babesia) são transmitidas por ninfas e larvas, respectivamente, de carrapatos da espécie Boophilus microplus. Em equinos, as espécies B. equi (pequena babesia) e B. caballi (grande babesia) são transmitidas por ninfas e larvas de carrapatos do gênero Anocentor Nitens e/ou da espécie Amblyomma cajennense. Em cães, a B. canis é transmitida por carrapatos da espécie Rhipicephalus sanguineus. Em gatos, a B.felis e B.cati é transmitida por carrapatos Rhipicephalus. Em todos os casos, a transmissão é do tipo transovariana.
Ciclo biológico
carrapato - hospedeiro invertebrado: Os gametócitos são ingeridos juntamente com o sangue do animal infectado durante a alimentação. No trato gastrointestinal do carrapato, o gameta masculino fecunda o feminino, dando origem a um zigoto móvel, capaz de migrar para a corrente circulatória, se desenvolvendo em oocineto, e, no caso da fêmea, penetrar nos ovários e oócitos formados. No desenvolvimento desses oócitos em novos carrapatos, o parasita acaba por se desenvolver em células que darão origem às glândulas salivares. As ninfas nascerão já infectadas. O oocineto dá origem a esporozoítos que são liberados no hospedeiro vertebrado juntamente com a saliva no ato da picada.
Hospedeiros vertebrados: Os esporozoítos entram na corrente circulatória e penetram nas hemácias e se multiplicam dentro delas. Durante seu desenvolvimento, a hemácia acaba por se distender e rebentar, liberando merozoítos. Surge então um círculo vicioso a partir do momento que esses merozoítos são capazes também de penetrar na hemácia, se desenvolverem e a lisarem sem a necessidade de voltarem ao hospedeiro invertebrado. Alguns merozoítos podem se desenvolver em gametócitos masculinos e femininos dentro da hemácia e serem ingeridos pelo carrapato.
Tratamento 
Ultimamente, o tratamento tem sido feito com o uso de derivados de diamidas e imidocarb. Pode também ser feito o tratamento profilático em animais que irão viajar para áreas endêmicas, ou que vivem nelas, com o uso do imodocarb e doxiciclina.
Prevenção
O principal método de prevenção é o combate ao vetor da babesia, o carrapato, com o uso de carrapaticidas nos animais e no ambiente.

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