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projeto sao joao 2020

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6º ano – 2º bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática e Arte
	
	Projeto integrador
Festas Juninas
Conexão com: Matemática e Arte.
Líder do desenvolvimento do projeto: professor de Matemática.
A proposta do presente projeto integrador aborda como tema as Festas Juninas, possibilitando que os alunos se apropriem de valores históricos e culturais que envolvem esta tradição popular. A proposta visa oportunizar o conhecimento, a colaboração e a cooperação, despertar a curiosidade dos alunos e elaborar uma investigação sobre o assunto e suas características, envolvendo os componentes curriculares Matemática e Arte. Assim, pretende-se produzir, no decorrer de cada aula proposta, um almanaque com conteúdo referente às Festas Juninas, contribuindo com a valorização e o fortalecimento da cultura popular brasileira.
Justificativa
Mais do que festas alegres e repletas de cores, as Festas Juninas fazem parte da cultura popular brasileira, integrando elementos variados, como música, dança, vestuário, decoração, brincadeiras e comidas típicas. 
As tradições revelam um conjunto de costumes e práticas que são transmitidos de geração em geração, cujos elementos passam a fazer parte da cultura local. Os costumes são ações que, a partir do repetitivo processo de suas práticas, se tornam práticas comuns enraizadas na cultura social.
Dessa forma, por meio do envolvimento com o projeto "Festas Juninas", pretende-se proporcionar aos alunos momentos de descontração, socialização e ampliação dos conhecimentos, numa perspectiva pedagógica, apresentando atividades diversificadas que favoreçam o desenvolvimento de habilidades relacionadas à criatividade, à resolução de problemas, à pesquisa, ao trabalho colaborativo, entre outras, de forma a aprimorar a capacidade de os alunos pensarem nas diferentes culturas e sociedades, em seus tempos históricos, territórios e paisagens, compreendendo melhor o Brasil e sua diversidade regional e territorial.
A estratégia aplicada neste projeto propõe a composição de um almanaque propiciando a participação ativa de cada aluno a partir da produção resultante do estudo embasado no tema relacionado às áreas de Arte e Matemática, de maneira que possam perceber sua aplicação no dia a dia.
A cada nova ação promovida pelo projeto, espera-se que os alunos considerem a expressão artística potencializada nas festas, o conceito histórico perpetuado nas gerações que promovem ano a ano a mesma tradição, com as mesmas características, as noções matemáticas que as receitas e os mosaicos trazem, e, por fim, o envolvimento nas pesquisas, a fim de produzir o almanaque como elemento final.
Objetivos
Reconhecer a importância da tradição popular das Festas Juninas, sua origem e suas características.
Determinar as quantidades necessárias de cada ingrediente para calcular o dobro ou a metade de uma receita típica de Festa Junina.
Favorecer a disseminação de aspectos culturais que envolvem as Festas Juninas por meio da produção coletiva de um almanaque.
Competências e habilidades
	Competências desenvolvidas
	3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
	Habilidades relacionadas*
	Matemática
(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identificando frações equivalentes.
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação fracionária.
Arte
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
* A ênfase nas habilidades aqui relacionadas varia de acordo com o tema e as atividades desenvolvidas no projeto.
O que será desenvolvido
Neste bimestre, será realizado um estudo sobre a tradição das Festas Juninas na cultura brasileira, reconhecendo a sua importância histórica e os costumes que a caracterizam, além de promover a disseminação desses conhecimentos por meio da produção coletiva e divulgação de um almanaque cujo objetivo é despertar a sensibilização para a valorização e o fortalecimento de tradições culturais.
 Materiais
Computadores ou tablets com acesso à internet.
Câmeras fotográficas.
Folhas de papel sulfite.
Papel colorido, fitas diversas, pedaços de tecido e figuras relacionadas à Festa Junina.
Material para colorir (lápis de cor, canetas hidrográficas etc.).
Tesoura escolar.
Cola.
Papel quadriculado numerado de 1 a 100.
 Etapas do projeto
Cronograma
Tempo de produção do projeto: 4 semanas/2 aulas por semana.
Número de aulas sugeridas para o desenvolvimento das propostas: 9 aulas.
Aula 1: Apresentação do projeto e conversa sobre a origem das Festas Juninas
Iniciar uma conversa identificando os conhecimentos prévios dos alunos sobre o significado de costumes, tradições e cultura. Deixar que os alunos expressem suas ideias levando em conta as próprias experiências.
Após isso, questionar sobre quais as tradições e os costumes de que eles fizeram ou fazem parte, finalizando com a menção sobre as Festas Juninas. Solicitar aos alunos que enumerem características desta festividade. Instigar para que mencionem aspectos relacionados a músicas, vestuário, decoração, comidas, brincadeiras, entre outros.
Organizar os alunos em grupos, de até quatro integrantes, e propor que realizem pesquisas sobre as características mais evidentes das Festas Juninas nas diferentes regiões geográficas do Brasil. Alertar que, mesmo que comemoradas em quase todas elas, é nas regiões Norte e Nordeste que elas ganham maior força e expressão. 
Questionar aos alunos por qual motivo isso acontece, despertando a curiosidade deles a respeito da origem dos costumes, quais as influências sobre a origem da Festa Junina, a fim de estimulá-los ainda mais na busca por informações, curiosidades e formulações de hipóteses, que resultará na produção final.
Destacar as diferentes características apresentadas nas Festas Juninas das diferentes regiões do país e conduzir os alunos a observar que essas diferenças são resultantes das variações da cultura de cada região.
É importante destacar na pesquisa os aspectos relacionados a música e danças típicas, culinária, balões, fogos e fogueiras com os seus significados simbólicos.
É essencial que os alunos compreendam o propósito de toda essa dinâmica, pois é a partir dela que eles posteriormente usarão todas essas informações para compor um almanaque que apresentará as características, os costumes, a história etc. sobre as Festas Juninas. Explicar que a participação deles é fundamental para o sucesso do projeto, bem como a importância de apresentar as informações com clareza e coerência.
Aulas 2 e 3: Produzindo a capa do almanaque
Com o objetivo de aguçar a criatividade dos alunos e inseri-los nos processos de criação em artes visuais, com base no tema Festa Junina, separar, antecipadamente, alguns adereços, como papel colorido, fitas diversas, figuras, pedaços de tecido e tudo o que mais for possível, para que utilizem na confecção e na decoração do almanaque. É possível pedir esses materiais aos alunos, para que contribuam fornecendo os recursos necessários.
Pedir aos alunos que exponham os resultados da pesquisa falando sobre as curiosidades encontradas e exploraros recursos visuais por eles selecionados. Conversar sobre quais elementos da Festa Junina são peculiares para que utilizem na decoração do almanaque. Nesse momento, podem surgir muitas ideias, como bandeirinhas, fogueiras, personagens etc. A partir das sugestões, explicar aos alunos que eles farão uma composição para a capa do almanaque.
Ressaltar que a montagem da capa é uma parte importante, que representa o tema a que estão comprometidos, e que, ao final do projeto, também será realizada a decoração das outras páginas do almanaque, de acordo com o padrão escolhido para a capa.
Comentar que muitos artistas envolveram na criação de suas obras alguns elementos do tema Festas Juninas.
Como sugestão, apresentar o formato escolhido para o almanaque, que, no decorrer do projeto, será alimentado com páginas que fornecerão informações e produções. Sugere-se uma folha de papel sulfite dobrada ao meio, produzindo almanaques medindo aproximadamente 15 cm 21 cm.
Para finalizar, conversar sobre as comidas típicas das Festas Juninas e propor aos alunos que pesquisem a receita de algumas delas.
Aula 4: Conversando sobre receitas de alimentos das Festas Juninas
A pesquisa realizada nas aulas anteriores fornecerá subsídios para que os alunos possam explorar a culinária típica das Festas Juninas. Iniciar a aula relembrando o que pesquisaram e questionando sobre quais comidas fazem parte desta tradição. Informar que o almanaque terá uma seção para uma receita culinária e, para isso, eles farão uma seleção das receitas que farão parte desta etapa, de acordo com as receitas que eles pesquisaram.
Comentar que a colheita do milho é a época que coincide com a festa e, por isso, muitas das receitas típicas costumam tê-lo como ingrediente principal, como pamonha, curau, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca e bolo de milho.
Além dos ingredientes e de suas quantidades, as receitas apresentam o modo de preparo e o rendimento. Informar aos alunos que as receitas apresentadas na aula têm rendimento máximo para até dez convidados e que será preciso aumentar a quantidade dos ingredientes de maneira proporcional.
Problematizar a questão é uma forma de envolvê-los na reflexão sobre as quantidades, além de colocar em ação conhecimentos matemáticos. O ponto de partida para esta problematização é apresentar uma receita, que pode ser a de bolo de fubá, por exemplo, e analisá-la. 
BOLO DE FUBÁ
Rendimento: 10 porções.
Ingredientes:
• 2 xícaras de chá de açúcar;
• 4 xícaras de chá de leite;
• xícara de chá de fubá;
• 4 ovos;
• 2 colheres de sopa de farinha de trigo;
• 2 colheres de sopa de manteiga;
• 1 colher de sopa de fermento em pó;
• 1 colher de sopa de fermento em pó;
• xícara de queijo ralado.
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador até a mistura ficar homogênea. Em seguida, despeje a massa sobre uma forma untada e polvilhada com fubá. Leve ao forno médio, pré-aquecido, e asse até que a massa fique firme e a superfície dourada.
Em seguida, ler a receita com os alunos e perguntar:
Quantos ingredientes são necessários para o preparo dessa receita?
Qual a quantidade de fubá?
Essa receita rende o suficiente para quantas pessoas?
Como podemos fazer para atender uma quantidade maior de pessoas?
Como podemos fazer para atender uma quantidade menor de pessoas?
Se fizermos a receita com apenas dois ovos, qual a quantidade ideal de farinha?
Para fazer duas receitas, qual a quantidade necessária de fubá?
Espera-se que os alunos identifiquem os ingredientes e suas quantidades, bem como percebam que, para atender mais pessoas, será preciso preparar mais de uma receita e, para atender menos, preparar menos que uma receita. Se necessário, desenhar xícaras (ou retângulos para representá-las) e, junto com os alunos, indicar as quantidades.
Na prática, o que se costuma fazer é dobrar a receita, ou seja, fazer duas receitas, e, nesse momento, é possível colocar os ingredientes de uma receita e, na sequência, da outra receita ou calcular quanto será necessário para as duas receitas e colocar de uma vez só.
Distribuir receitas aos alunos, de modo que cada grupo tenha quatro receitas diferentes. Propor que cada aluno escolha a sua receita e determine a quantidade necessária de cada ingrediente, suficiente para servir 20 convidados da festa. Propor uma conferência com todo o grupo, oferecendo a oportunidade para que os alunos comentem como chegaram às conclusões.
Após a validação das respostas, propor que escolham uma das receitas para compor o almanaque, de forma que possam distribuir as receitas entre eles sem repeti-las.
Havendo disponibilidade, selecionar duas receitas para serem preparadas para a turma no encerramento do projeto. Nesse caso, se a receita puder ser confeccionada na escola, uma possibilidade é pedir aos alunos a contribuição de um ingrediente.
Caso a receita seja executada, uma forma de apresentar os trabalhos as famílias é incluir uma fotografia dela no almanaque, para ilustrar a receita, ou pode-se pedir que, durante o projeto, os alunos fotografem as receitas que fizerem em suas casas.
As receitas podem ser substituídas por outras mais comuns na região em que a escola se localiza, no entanto é conveniente observar a existência de pelo menos uma quantidade indicada na forma de fração.
Aulas 5 e 6: Criando passatempos
Organizar os alunos em grupos com até quatro integrantes e explicar que, a partir das informações coletadas nas pesquisas realizadas nas aulas anteriores, eles terão um novo desafio: elaborar passatempos (podendo ser palavras-cruzadas e caça-palavras) para compor o almanaque. As palavras que farão parte da atividade devem estar relacionadas ao tema Festa Junina. 
É importante ter à disposição alguns exemplos de passatempos e distribui-los entre os grupos, para que eles possam ter uma ideia do que terão que produzir. Orientar sobre a criação de dicas para que as palavras sejam descobertas. Ao elaborar o caça-palavras, é importante que os alunos não digam na dica a palavra que está oculta.
Além desses passatempos, os alunos poderão criar jogos, como o jogo dos 7 erros, charadinhas ou uma seção de piadas e anedotas.
Para finalizar, informar que, nas próximas aulas, eles continuarão a confecção do almanaque, criando novas seções.
Aula 7: Fazendo arte pela Matemática
A proposta dessa aula é apresentar aos alunos uma arte decorativa milenar: o mosaico, utilizando como padrão as bandeirinhas, item muito comum nas decorações de Festas Juninas, em conjunto com noções matemáticas.
Primeiro, é importante esclarecer a técnica do mosaico, pesquisando em sites, livros e revistas. Exibir algumas obras e artistas que utilizam essa técnica em seus projetos, antes de os alunos iniciarem a produção, pode ser interessante. 
Para começar a confecção, distribuir papéis coloridos e propor aos alunos que estabeleçam dois padrões, usando as bandeirinhas.
Elaborado pelo autor.
Exemplos de padrões
Explicar que eles devem repetir o padrão para elaborar um mosaico a ser inserido no almanaque.
Aulas 8 e 9: Estruturando o almanaque
Após as pesquisas, o engajamento na decoração da capa do almanaque, a seleção e o envolvimento com as dinâmicas das receitas, dos passatempos e dos mosaicos, será o momento de organizar o conteúdo a ser disponibilizado no almanaque.
Explicar aos alunos que eles irão retornar aos resultados das pesquisas que foram realizadas sobre as Festas Juninas e transformá-las em curiosidades, a fim de partilhar essas informações e experiências na produção de uma das seções do almanaque.
Ao final, reservar um tempo para que definam as divisões do almanaque, em seções, determinando a sequência e a quantidade de páginas, dobrando as folhas e grampeando-as no centro, sobre uma das dobras.
Nesta dinâmica, eles podem escolher a sequência que desejarem, no entanto você pode auxiliá-los, sugerindo a seguinte organização:
Capa.
História das Festas Juninas.
Receitas típicas.
Passatempos.
Mosaico.
A quantidade de páginas depende do conteúdo produzido pelos alunos. Caso tenham a oportunidade de digitar o texto doalmanaque, é possível que utilizem um número menor de páginas.
Como nessa aula os alunos farão a decoração de todas as páginas do almanaque, de acordo com a arte da capa, padronizando a sua criação, é importante resgatar os materiais utilizados nas aulas anteriores e verificar se todos possuem elementos suficientes para a confecção.
Acompanhar o trabalho dos grupos, orientando quanto aos ajustes necessários. Explicar que na próxima aula eles deverão estar com o almanaque finalizado para o seu lançamento.
Aula 10: Lançamento do almanaque
Propor uma conversa sobre as características do almanaque, provocando reflexão e troca de experiências. É preciso que os alunos percebam que, por meio do almanaque, os aspectos culturais de uma festa tradicionalmente brasileira serão divulgados.
Algumas questões podem ser consideradas, como:
A importância de perpetuar as tradições populares para a comunidade, a sociedade e o país.
Se perceberam como a matemática pode ajudar na resolução de problemas vivenciados no cotidiano.
Qual das atividades propostas eles mais gostaram de participar.
O lançamento do almanaque pode coincidir com a Festa Junina, caso seja opção da escola promover uma festa, comum em muitas regiões brasileiras. Nesse caso, é possível criar uma barraquinha com alguma brincadeira típica cuja prenda seja os almanaques. 
Outra possibilidade, no caso da inviabilidade da festa, é organizar um lanche comunitário, proporcionando aos alunos a oportunidade de experimentar uma das receitas analisadas e divulgar o almanaque aos demais alunos da escola.
Sugestões de materiais para a pesquisa dos alunos
Pequena história das festas juninas. Site da fundação Cecierj que apresenta a história das festas juninas. Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/cultura/folclore/0014_04.html>. Acesso em 28 set. 2018.
Como surgiram as festas juninas? Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiram-as-festas-juninas/>. Acesso em: 28 set. 2018.
 Avaliação
	Aulas
	Proposta de avaliação
	1
	Avaliar a participação dos alunos nas discussões propostas, verificando se interagem com os demais e se respeitam a participação dos outros, quanto à aceitação das diferentes opiniões que tendem a surgir.
Verificar se, no trabalho em grupo, os alunos conseguem agir pensando de forma coletiva, colaborativa e com respeito, se conseguem argumentar com base nas informações recebidas, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns.
Perceber se os alunos estão atentos à questão da confiabilidade da informação, quando se trata da pesquisa elaborada nos mais variados suportes, se eles comparam e analisam em diferentes fontes e mídias para detectar a veracidade dos fatos.
	2 e 3 
	Avaliar o envolvimento na produção e na participação da dinâmica, aproveitando-se das informações que obtiveram nas pesquisas. Verificar se utilizam de forma harmônica os elementos e a sua disposição na composição da capa, bem como se utilizam recursos diversificados, como ilustrações, colagens, pintura etc.
Avaliar o interesse de modo individual e coletivo, analisando a colaboração entre os grupos.
	4
	Verificar se os alunos recorrem ao conhecimento matemático em suas resoluções, observando as diferentes estratégias para se chegar ao resultado final, e se interagem de maneira cooperativa, auxiliando os colegas que possuem dificuldades no entendimento. 
Verificar se os alunos percebem a necessidade de dobrar (ou triplicar, ou quadruplicar…) todos os ingredientes para manter o mesmo resultado.
	5 e 6
	Observar se os alunos exploram as ideias das pesquisas, de forma a eleger as informações mais relevantes, por meio do consenso, respeitando o modo de pensar de cada um, e se utilizam argumentos convincentes para efetuar essas escolhas, a fim de organizar os passatempos. 
Perceber se os alunos compreenderam as características dos passatempos e em quais suportes são mais utilizados.
Durante a elaboração, verificar se fazem bom uso da linguagem escrita, de maneira organizada, clara e objetiva.
	7
	Observar se os alunos estabelecem corretamente os critérios para a composição do mosaico. 
Avaliar, de forma individual e coletiva, o interesse e o comprometimento referentes a montagem, estética, originalidade e criatividade empreendidas na dinâmica proposta.
	8 e 9
	Avaliar se os alunos selecionam os conteúdos relevantes para a composição do almanaque e se conseguem distribuí-los de forma equilibrada entre as páginas.
Observar, novamente, se os alunos promovem a escrita das curiosidades de forma clara e utilizam conceitos estéticos e variedade de estilos para compor as decorações. Verificar se eles seguem a proposta da capa para o restante da obra.
Perceber como agem no trabalho em grupo. Verificar se utilizam a pesquisa sobre autores para se inspirar e produzir suas criações. 
Perceber, ainda, se compreendem a estrutura de um almanaque, com início, meio e fim, e se utilizam devidamente as páginas e as sequências para compô-lo.
	10
	Avaliar a participação dos alunos durante a conversa, procurando observar a forma com que se expressam e se conseguem repassar as informações ao grupo com clareza. 
Perceber, ainda, se eles compreendem que o almanaque foi utilizado como meio de divulgação das informações culturais, para perpetuar as tradições, e se entendem a necessidade e a importância disso na sociedade.
Avaliação final
A avaliação sobre o desenvolvimento e a participação no projeto se dará de duas maneiras:
Análise da participação do aluno no desenvolvimento das atividades, nas discussões e sobre o entendimento do tema proposto.
Sua atuação na elaboração do almanaque.
Dentro da primeira linha, que compreende o entendimento e a participação nas pesquisas, observar quais estratégias os alunos utilizaram para efetuar os registros produzidos, se eles seguiram todas as orientações e, ainda, se pesquisaram novas fontes além das sugeridas. Observar, também, se voluntariamente apresentam ao grupo suas experiências pessoais.
Sugere-se observar o relacionamento interpessoal dos alunos, ou seja, como se comportam em relação à pesquisa e à discussão em grupo, bem como as contribuições em busca da solução de um problema do outro. 
Ainda neste parâmetro, detectar se os alunos demonstram compreensão e assimilação crítica do conteúdo abordado, se houve questionamentos e reflexões relativos às questões problematizadas e às investigações propostas.
 Referência bibliográfica complementar
AMARAL, Rita de Cassia de Mello Peixoto. Festa à brasileira: significados do festejar no país que "não é sério". Tese (Doutorado em Antropologia Social). Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-21102004-134208>. Acesso em: 28 set. 2018.
CASTRO, Janio Roque Barros. Da casa à praça pública: a espetacularização das festas juninas no espaço urbano. Salvador: EDUFBA, 2012.
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Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais,
desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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