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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Bauru-SP 2015 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA REITORIA Dr.ª Ir. Susana de Jesus Fadel PRÓ-REITORIA ACADÊMICA Prof.ª Dr.ª Ir. Ilda Basso DIRETORIA DO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS Prof.ª Ms. Daniela Luchesi SECRETARIA GERAL Prof.ª Dr.ª Gesiane Monteiro Branco Folkis PESQUISADORA INSTITUCIONAL Sônia Gandara da Silva Minutti COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Prof.ª Dr.ª Rosilene Frederico Rocha Bombini COORDENAÇÃO DO CURSO Prof.ª Ms. Elaine Cecília Gatto “Educar é obra de amor” Madre Clélia Merloni (1861-1930) Fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Computação, da Universidade do Sagrado Coração (USC), elaborado pelo seu colegiado, tendo como base nas diretrizes gerais do Ministério da Educação (MEC), conservando a filosofia humanista cristã que norteia o Projeto Pedagógico Institucional (PPI/USC). A proposta se apresenta em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI-2011-2015), definindo os objetivos do curso, perfil desejado dos formandos, competências e habilidades, conteúdos curriculares, regulamentações para as atividades de trabalho de curso, estágio curricular supervisionado e atividades complementares, bem como as metas e ações pretendidas para conceber ao formando o título de Bacharel em Engenharia de Computação. Este projeto não é um documento conclusivo. As revisões deverão ser realizadas tendo em vista a realidade universitária, as exigências do mercado de trabalho, da sociedade e dos conselhos profissionais e das diretrizes educacionais. É uma proposta em construção, aberta às contribuições dos Conselhos Universitários da Instituição de Ensino e da Comissão de Especialistas para reconhecimento do curso. COORDENAÇÃO DO CURSO LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1: Distribuição das Cargas Horárias Práticas, Teóricas e Totais. Fonte: Coordenação do curso (2014) ..................................................................................................................... 25 Figura 2: Porcentagem Total de Carga Horária Prática e Teórica. Fonte: Coordenação do curso (2014) .......................................................................................................................... 25 Figura 3: Distribuição de Carga Horária. Fonte: Coordenação do Curso (2014) ................. 26 Figura 4: Carga Horária por Eixos. Fonte: Coordenação do Curso (2014) .......................... 26 Figura 5: Representação Gráfica da Matriz Curricular. Fonte: Coordenação do Curso (2014) .............................................................................................................................................. 31 Figura 6: Site sobre HIV desenvolvido na disciplina de Ética. ............................................ 50 Figura 7: Estudantes realizando experimentos no laboratório.............................................. 53 Figura 8: Estudantes realizando experimentos no laboratório.............................................. 53 Figura 9: 1.ª Jornada de Informática (2011) ......................................................................... 56 Figura 10: 1.ª Jornada de Informática (2011) ....................................................................... 56 Figura 11: 2.ª Jornada de Informática (2012) ....................................................................... 57 Figura 12: 2.ª Jornada de Informática (2012) ....................................................................... 57 Figura 13: 3.ª Jornada de Informática (2013) ....................................................................... 57 Figura 14: 3.ª Jornada de Informática (2013) ....................................................................... 58 Figura 15: 4.ª Jornada de Informática (2014) ....................................................................... 58 Figura 16: 4.ª Jornada de Informática (2014) ....................................................................... 58 Figura 17: Minicurso de Robótica durante a 2.ª Jornada de Informática em 2012 .............. 59 Figura 18: 1.º USC COMPUTER DAY ............................................................................... 59 Figura 19: 1.º USC COMPUTER DAY ............................................................................... 60 Figura 20: Minicurso de Arduino (2012 ) ............................................................................ 61 Figura 21: Minicurso de Arduino (2012) ............................................................................. 61 Figura 22: Apresentação de Pôster na 2.ª JEAUSC (2013) .................................................. 62 Figura 23:Mesa Redonda na 1.ª JEAUSC (2011)................................................................. 62 Figura 24: Mesa Redonda na 1.ª JEAUSC (2011) ............................................................... 62 Figura 25: Apresentação de Pôster na 2.ª JEAUSC (2013) .................................................. 63 Figura 26: EEEC 2013 .......................................................................................................... 64 Figura 27: EEEC 2011 .......................................................................................................... 64 Figura 28: EEEC 2013 .......................................................................................................... 64 Figura 29: EEEC 2012 .......................................................................................................... 65 Figura 30: EEEC 2014 .......................................................................................................... 65 Figura 31: EEEC 2014 .......................................................................................................... 65 Figura 32: Visita Técnica à Eletrolixo (2013) ...................................................................... 68 Figura 33: Visita Técnica à Eletrolixo (2013) ...................................................................... 68 Figura 34: Projeto de Extensão junto à ADB ....................................................................... 69 Figura 35: Projeto de Extensão junto à ADB ....................................................................... 69 Figura 36: Encontro de Pais 2014......................................................................................... 70 Figura 37: Encontro de Pais 2014......................................................................................... 71 Figura 38: Palestra CREA JOVEM 2014 ............................................................................. 71 Figura 39: Palestra CREA JOVEM 2014 ............................................................................. 72 Figura 40: Congresso Habitar 2014 ...................................................................................... 72 file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500652 file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500652 file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500653 file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500654 file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500656Figura 41: Congresso Habitar 2014 - Pesquisador da Texas Instruments ............................ 72 Figura 42: Google Women Techmakers ............................................................................... 74 Figura 43: Google Women Techmakers ............................................................................... 74 Figura 44: É Dia de Java 2012 – Credenciamento de Participantes ..................................... 75 Figura 45: É Dia de Java 2011 – Abertura do Evento .......................................................... 76 Figura 46: É Dia de Java 2011 – Abertura do Evento .......................................................... 76 Figura 47: É Dia de Java 2012 – Credenciamento de Participantes ..................................... 76 Figura 48: É Dia de Java 2012 - Com Bruno Souza, do Instituto Campus Party ................. 77 Figura 49: : É Dia de Java 2012 – Com Vinicius Senger, do SOU JAVA e GlobalCode .... 77 Figura 50: Community Zone 2011 ....................................................................................... 78 Figura 51: Community Zone 2013 ....................................................................................... 79 Figura 52: Fórum Internacional de Software Livre 2011 - Com Maddog............................ 80 Figura 53: Fórum Internacional de Software Livre 2011 ..................................................... 80 Figura 54: Fórum Internacional de Software Livre 2011 - Mesa Redonda .......................... 80 Figura 55: Campus Party Brasil 2012 - Mesa Redonda Software Livre .............................. 81 Figura 56: Campus Party Brasil 2012 - Mesa Redonda Software Livre .............................. 81 Figura 57: Campus Party Brasil 2014 – Debate ................................................................... 82 Figura 58: Campus Party Brasil 2012 - Mesa Redonda Software Livre .............................. 82 Figura 59: Apresentação do equipamento didático de automação da festo .......................... 83 Figura 60: Estudantes, Familiares e Professores do Curso ................................................... 83 Figura 61: Treinamento National Instruments ..................................................................... 84 Figura 62: Treinamento National Instruments ..................................................................... 84 Figura 63: Treinamento Festo .............................................................................................. 84 Figura 64: Treinamento Festo .............................................................................................. 85 Figura 65: Feira de Profissões 2012 ..................................................................................... 87 Figura 66: Feira de Profissões 2011 ..................................................................................... 87 Figura 67: Feira de Profissões 2012 ..................................................................................... 87 Figura 68: Feira de Profissões 2011 ..................................................................................... 88 Figura 69: Feira de Profissões 2013 ..................................................................................... 88 Figura 70: Feira de Profissões 2013 ..................................................................................... 88 Figura 71: SNCT 2013 ......................................................................................................... 90 Figura 72: SNCT 2013 ......................................................................................................... 91 Figura 73: Titulação do Corpo Docente ............................................................................. 106 Figura 74: Percentual Regime de Trabalho ........................................................................ 106 Figura 75: Experiência Profissional do Corpo Docente ..................................................... 107 Figura 76: Experiência no Magistério Superior ................................................................. 108 Figura 77: Reuniões do Grupo de Estudos ......................................................................... 113 Figura 78: Reuniões do Grupo de Estudos ......................................................................... 113 Figura 79: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 115 Figura 80: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 115 Figura 81: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 115 Figura 82: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 116 Figura 83: Oficina de Android 2014................................................................................... 116 Figura 84: Oficina de Android 2014................................................................................... 116 Figura 85: Banca de Qualificação do estudante Eduardo Gomes Correa........................... 118 Figura 86: Banca de Qualificação do estudante Vinicius Rossi Bôscoa ............................ 118 Figura 87: Fórum de Iniciação Científica 2013 .................................................................. 118 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Distribuição Carga Horária ................................................................................... 22 Tabela 2: Matriz Curricular com carga horária prática, teórica e total................................. 23 Tabela 3: Eixos X Disciplinas .............................................................................................. 27 Tabela 4: Ementário.............................................................................................................. 33 Tabela 5: Composição do NDE ............................................................................................ 98 Tabela 6: Corpo Docente Titulação e Formação ................................................................ 103 Tabela 7: Disciplinas X Professores ................................................................................... 103 Tabela 8: Laboratório de Ciências dos Materiais ............................................................... 164 Tabela 9: Laboratório de Eletrotécnica .............................................................................. 165 Tabela 10: Laboratório de Automação ............................................................................... 167 SUMÁRIO DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................................. 11 1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL .................................................................................. 11 1.3. OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 19 1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................................... 19 1.5. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 21 1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES ............................................................................... 32 1.7. METODOLOGIA .................................................................................................... 42 1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ........................................................... 45 1.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 47 1.10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .................................................... 85 1.11. APOIO AO DISCENTE ............................................................................................ 86 1.12. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ....................91 1.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................................. 93 1.14. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM94 1.15. NÚMERO DE VAGAS .............................................................................................. 96 DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE................................................................................ 98 2.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ...................................... 98 2.2. ATUAÇÃO DA COORDENADORA ................................................................................. 98 2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DA COORDENADORA ....................................................................................................... 100 2.4. REGIME DE TRABALHO DA COORDENADORA DO CURSO ........................................ 102 2.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .......................................................... 102 2.6. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE DOUTORES ......... 106 2.7. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................ 106 2.8. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................ 107 2.9. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................ 107 2.10. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE ......................... 108 2.11. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA. .................. 110 2.12 GRUPO DE PESQUISA EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ................. 110 DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA ........................................................................... 119 3.1 POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS . 119 3.2. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL – TI .............. 120 3.3. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS 121 3.4. SALA DE PROFESSORES / SALA DE REUNIÕES .......................................................... 121 3.5. SALAS DE AULA ........................................................................................................ 122 3.6. ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................... 123 3.7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................................ 124 3.8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................ 124 3.9. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ................................................................................ 150 3.10. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ............................. 162 3.11. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ................................ 168 3.12. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ................................... 169 3.13. BIBLIOTECA .......................................................................................................... 169 Área física disponível ........................................................................................................................... 169 Formas de acesso e utilização .............................................................................................................. 170 3.14 ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS - N.I.D.B. ............. 171 P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 1 DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL 1.1.1. Contextualização da IES O curso de bacharelado em Engenharia de Computação insere-se administrativamente no Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas da USC. A instituição é mantida pelo Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração (IASCJ), localizado na Província de São Paulo, com sede, administração e foro no Município e Comarca de São Paulo, Rua Coronel Melo de Oliveira, 221, Vila Pompeia, CEP 05011-040. Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 23/08/1935, com Estatuto Social primitivo registrado em 18/09/1942, n. 128, Livro “A-n. 01” do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, 4º Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de SP. Reconhecido de utilidade pública federal pelo Decreto 55.915, de 12/04/1965, DOU de 12/041965. Declarado de utilidade pública estadual pela Lei 6.434 de 27/10/1961, publicada no D.O.E de São Paulo de 27/10/1961. Declarado de utilidade pública municipal (artigo 4º da Lei 4.819/1955). Inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, do Ministério da Fazenda, n. 61.015.087/0001-65. Inscrito no Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo (COMAS-SP)n. 627/2007. Declarado como entidade de fins filantrópicos (Decreto 49.138/2008, de 15/01/2008) pelo Conselho Nacional de Assistência Social (C.N.A.S). A USC nasceu com a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do “Sagrado Coração de Jesus” – FAFIL (Decreto Federal 40.386, 20/11/1956). Foi reconhecida pela Portaria Ministerial n. 296, de 29/041986. Com limite territorial de atuação circunscrito ao município de Bauru, S.P., está estabelecida na R. Irmã Arminda n. 10-50, Jardim Brasil, CEP 17011-160 e CNPJ n. 61.015.087/0008-31. Entidade privada, comunitária, confessional, católica. Foi Recredenciada pela Portaria n. 692, de 28/05/2012 (D.O.U. de 29/05/2012, p. 48). P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 2 A USC tem como MISSÃO oferecer “formação humana integral fundamentada nos princípios católicos, concretizada na excelência do ensino, da pesquisa e extensão, expressa no compromisso social e na disseminação da ciência e do saber para o bem da sociedade”. O cumprimento da sua missão institucional fundamenta-se em princípios da educação, pesquisa e serviço à comunidade, como uma presença de qualidade e transformadora; realizar a ação educativa que articula os valores humanos e cristãos, com a excelência na formação científica, no crescimento pessoal e na produção cultural. Como VISÃO de Futuro, pretende tornar-se, cada vez mais, uma instituição inovadora e de excelência acadêmica pela qualidade de seu ensino, relevância nas pesquisas e atividades de extensão, com inserção transformadora da sociedade. O curso de Engenharia de Computação da USC tem relevância em virtude do posicionamento geográfico e as características que a cidade de Bauru tem na sua própria região. A história de Bauru inicia com o cultivo do café e com a chegada das companhias ferroviárias. Localiza-se a 345 km da capital do Estado; área territorial de 673, 49 km2 (IBGE, 2011); população de 348.145 habitantes, cidade sede de uma região administrativa com 1.067.000 de habitantes (SEADE, 2012). Bauru tem a economia voltada para o comércio e a prestação de serviços com 72%, prevalecendo essa média na região. Na P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 3 composição dessa porcentagem, a indústria contribui com 22% e a agricultura com 4%. Sua participação no PIB corresponde 35% e a taxa de emprego cresce na medida da economia. A maioria das ofertas está no setor de serviços, com 50% de vínculos empregatícios (SEADE, 2012). Bauru está em plena expansão, com um grau de urbanização na faixa de 94,51%, destacando-se os setores de comércio, prestação de serviços e educação. É conhecida também como polo educacional e aglutinador de conhecimento. 1.1.2. Contextualização do Curso O curso de Bacharelado em Engenharia de Computação insere-se administrativamente no Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas da Universidade Sagrado Coração(USC), localizada em Bauru/SP, tem o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) construído coletivamente com o Conselho de Curso e o Núcleo Docente Estruturante, com base nas diretrizes curriculares nacionais presente na Resolução CNS/CES Nº 11, de 11 de março de 2002. O Curso teve sua criação aprovada por uma reunião extraordinária do Conselho Universitário (CONSU) de 28 de Janeiro de 2008 por meio do Parecer n.º 06, com a matriz curricular de 3.616 horas, 45 vagas anuais e duração de 5 anos, distribuídas em 10 semestres, com integralidade mínima de 5 anos e máxima de 8 anos. As condições atuais do mercado e a estrutura educacional em que se insere a USC, somadas à inovação e tradição do ensino da Universidade fortaleceram a criação do curso que atrai estudantes de Bauru e de outras cidades do Centro-Oeste Paulista. Bauru tem 72% da economia voltada para o comércio e a prestação de serviços, prevalecendo essa média na região. Na composição dessa porcentagem, a indústria contribui com 22% e a agricultura com 4%. Sua participação no PIB corresponde 35% e a taxa de emprego cresce na medida da economia. De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (2012), a maioria das ofertas está no setor de serviços, com 50% de vínculos empregatícios. Está em plena expansão, com um grau de urbanização na faixa de 94,51%, destacando-se os setores de comércio, prestação de serviços e na P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 4 indústria. Nas cidades em seu entorno, como Botucatu, Agudos, Lençóis Paulista e Pederneiras apresentam-se empresas como a DURATEX, CAIO, VOLVO, AJINOMOTO, entre outras. É conhecida também como polo educacional e aglutinador de conhecimento. Bauru é uma cidade de referência para a Região Centro-Oeste do Estado de São Paulo, constituindo-se em uma das principais cidades e um dos maiores centros universitários do Estado. A Região Administrativa de Bauru inclui 39 municípios, distribuídos em três regiões de governo: Bauru, Jaú e Lins (SPDR, 2012). Devido a sua localização central no Estado, a região administrativa de Bauru possui condição privilegiada para o comércio, as comunicações e o transporte, dispondo de acesso facilitado ao Porto de Santos, à capital e às demais regiões do Estado. Sua condição privilegiada de acessibilidade inclui malha rodoviária importante, que viabiliza contato com todo o território paulista. A partir da Rodovia Castelo Branco, o principal acesso é proporcionado pela Rodovia Marechal Rondon (SP-300), que corta a região no sentido Leste-Oeste, passando por Bauru. Com o Aeroporto de Bauru e a Hidrovia Tietê-Paraná, essas malhas formam o principal sistema viário regional. Segundo dados da Pesquisa de Investimentos do Estado de São Paulo (PIESP, 2009), os investimentos anunciados para a Região Administrativa de Bauru passaram de US$ 117,3 milhões, em 2004, para US$ 146 milhões, em 2005, representando incremento de 24,5% que levou a região a subir da décima para a nona posição, no conjunto das regiões administrativas do Estado, incluindo Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana da Baixada Santista. Com o montante de 2005, a participação da região no total dos investimentos anunciados para o Estado de São Paulo, no ano, foi de 1,33%. Apenas um empreendimento, vinculado à indústria de papel e celulose, respondeu por 71,7% do total anunciado para a região. Trata-se da ampliação e modernização da fábrica de papel e celulose localizada em Lençóis Paulista, com recursos da ordem de US$ 104,7 milhões. Outros dois investimentos, cuja participação é de quase 19%, destinados ao município de Lins, dizem respeito aos subsetores industriais de refino de petróleo e álcool – a construção de uma usina para fabricar biodiesel a partir do sebo (US$ 17,7 milhões) – e P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 5 de alimentos e bebidas – a implantação de Usina produtora de açúcar e álcool (US$ 9,7 milhões, que se somam aos US$ 17,4 milhões anunciados em 2003). Em seu parque industrial, destacam-se as agroindústrias alimentícias, sucroalcooleira, madeira e de óleos vegetais. A existência do maior entroncamento rodo- hidro-ferroviário da América Latina nessa região cria condições para um desenvolvimento econômico autossustentado, favorecendo não apenas as atividades industriais e agropecuárias, mas também os empreendimentos turísticos que contribuem para a diversificação da economia local. O setor terciário concentra-se nos municípios-polo, especialmente em Bauru, onde sobressaem as áreas de educação e saúde, como referências na região e fora dela. A região administrativa de Bauru tem participação considerável em serviços e na indústria estadual, responde por 1,67% do PIB estadual (SEADE, 2012). Por outro lado, tem sido amplamente divulgada na imprensa escrita, falada e televisada a carência de engenheiros, nas suas mais diversas modalidades, em todo o Brasil, sobretudo nas regiões mais desenvolvidas. A preocupação com a queda no número de engenheiros que se formam todo ano nas universidades, fez com que, em 2006, a FINEP criasse o PROMOVE – Programa de Mobilização e Valorização das Engenharias – com o propósito de estimular a formação de engenheiros no Brasil (FINEP, 2012). De acordo com BRASSCOM (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), o estado de São Paulo teve 76.459 estudantes matriculados em cursos de tecnologia de informação, dos quais se formaram 10.174 estudantes, um porcentual de aproximadamente 13%. Para esse cálculo foi considerada a média do triênio 2007-2009 (IGC) para todos os cursos relacionados à tecnologia de informação. Comparando com outros estados, como Rio de Janeiro (3.474 concluintes de 26.120 ingressantes) e Minas Gerais (2.858 concluintes de 22.767 ingressantes), o Estado de São Paulo obteve o maior número de ingressantes e também de concluintes. Isso faz do Estado de São Paulo referência em cursos superiores na área de tecnologias da informação, o qual também está contextualizado o curso de Engenharia de Computação. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 6 Ainda segundo a BRASSCOM , o Brasil é o sétimo maior mercado mundial em Tecnologia da Informação (TI) e espera que o país ocupe o terceiro lugar nesse ranking até 2022. Em contrapartida, a expansão do setor tem gerado um déficit de mão de obra que deve chegar a 140 mil profissionais em 2013. Neste cenário, profissionais qualificados e preparados acadêmica e mercadologicamente têm seus salários valorizados. De acordo com a AURESIDE (Associação Brasileira de Automação Residencial), o Brasil tem quase 60 milhões de residências (de todos os padrões), e pelo menos 3% (1,8 milhão) dessas residências poderiam já ser automatizadas. Levantamentos realizados indicam que no Brasil há aproximadamente 300 mil residências automatizadas (e esse número deverá crescer 5 vezes até 2015), o que gera um gap de 1,5 milhões de residências. Entretanto, não há profissionais capacitados, apenas 600 integradores atuantes no Brasil, o correspondente a 10% do mínimo necessário para atender a atual demanda do mercado. As perspectivas do mercado para os próximos anos, ainda segundo a AURESIDE, indicam adoção de tecnologias como redes inteligentes e tarifa branca, variedade e quantidade de opções de aplicativos móveis, internet das coisas, automação nas nuvens, monitoramento da saúde e do bem estar dos residentes. Diante desses dados, os Engenheiros de Computação encontram um vasto campo de atuação profissional, tornando- se profissionais capacitados para suprir as necessidades dos mercados emergentes. Nesse contexto, analisando-se a importância, a variedade e o alcance das atividades desenvolvidas na região administrativa de Bauru, sobretudo em seu município-sede,bem como de seu potencial de crescimento no contexto econômico nacional, justifica-se a criação do Curso de Engenharia de Computação pela Universidade Sagrado Coração, que vem somar esforços aos demais cursos existentes na instituição. O Curso teve início no ano de 2010 e as disciplinas são ofertadas no sistema de regime seriado, semestralmente. A formação oferecida é de base generalista, prevendo, para o egresso, competência teórica, prática, profissionalizante, técnica e ética para os exercícios profissionais críticos e responsáveis, aptos a contribuir para o aprimoramento da profissão. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 7 IDENTIFICAÇÃO Curso: Engenharia de Computação Carga horária: 3616h Período: Noturno Regime: Seriado fechado Modalidade: Superior Vagas oferecidas: 45 Centro: Ciências Exatas e Sociais Aplicadas Autorização: CONSU – Parecer 06 de 28 de janeiro de 2008. O Curso de Engenharia de Computação é ministrado durante o período noturno, de segunda à sexta-feira; oferece atualmente 45 vagas e tem duração mínima de 5 anos e máxima de 8 anos, perfazendo um total de 3616 horas. Os blocos de disciplinas são ofertados no sistema de bloco fechado com o aproveitamento de carga horária e conteúdos cursados por alunos oriundos de outras áreas do conhecimento. A formação oferecida no Curso é de base generalista, prevendo, para o egresso, competência teórica, técnica, tecnológica, ética e estética para os exercícios profissionais críticos e responsáveis, aptos a contribuir para o aprimoramento da profissão. O curso abrange como público alvo: alunos egressos do Ensino Médio aprovados no processo de seleção da instituição, transferidos de outros cursos da Universidade ou oriundos de outras instituições congêneres, com áreas afins e profissionais graduados em outras áreas do conhecimento. O curso de Engenharia de Computação não possui, ainda, conceito preliminar (CPC), pelo fato de os alunos terem realizado o Exame Nacional de Desempenho (ENADE) em 2014; o resultado só será conhecido no final de 2015. 1.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 8 A proposta do curso estabelece como concepção de modelo pedagógico o ensino presencial com o foco na teoria e prática acadêmica mediada pelo planejamento e avaliação do programa de ensino, mantendo fidelidade às exigências da legislação educacional e o direito do estudante ao acesso à formação profissional nos padrões de um perfil universitário de qualidade. O curso segue a política institucional definida no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2011-2015), que promove a interação no relacionamento entre Equipe Diretiva e Coordenadores de Cursos no atendimento às normativas institucionais, a fim de manter ativo o processo de revitalização do ensino e da aprendizagem, fazendo da gestão caminhos para a formação integral e desenvolvimento de conhecimentos básicos e específicos para o mercado de trabalho. Além disso, existe participação no gerenciamento e implantação de mecanismos de apoio ao aprofundamento das práticas que estimulem a formação continuada dos estudantes e docentes, integrando a graduação e a pós-graduação na produção e participação de reflexão, discussão, compartilhamento de ideias; fortalecimento de estratégias e publicação das produções acadêmicas, viabilizando eventos, encontros e estabelecendo condições para o planejamento acadêmico participativo; fortalecimento do crescimento pessoal, de talentos; desenvolvimento artístico-culturais e cuidados com a pessoa humana nas relações interpessoais da comunidade interna e externa. A USC tem como MISSÃO oferecer “formação humana integral fundamentada nos princípios católicos, concretizada na excelência do ensino, da pesquisa e extensão, expressa no compromisso social e na disseminação da ciência e do saber para o bem da sociedade”. A política institucional no âmbito do curso prioriza os seguintes aspectos: a) Oferta do curso no período noturno, justificada pelo fato de que boa parte dos alunos realiza atividades remuneradas durante o dia (em sua maioria, na própria área de estudo), além disso, o curso recebe alunos de diversas cidades da região, portanto, muitos viajam diariamente. b) Privilegia o desenvolvimento pleno do indivíduo por meio do preparo para o exercício da cidadania. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 1 9 c) Qualifica para o trabalho e domínio de competências profissionais, intercâmbio e cooperação com outras entidades congêneres, nacionais e internacionais, tendo em vista o desenvolvimento da cultura, das artes, das ciências e da tecnologia. d) Identifica a formação com a linha de proposta que garanta o comportamento autônomo, com domínio de competências para potencializar uma intervenção qualitativa no campo de atuação. e) Consolida as propostas configuradas com base em valores que fortalecem o exercício da responsabilidade social. f) Integra o currículo à luz das competências, com o objetivo de proporcionar a formação básica e profissional do estudante. 1.3. OBJETIVOS DO CURSO O curso de Engenharia de Computação tem como objetivo formar o engenheiro com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade, conforme orientam as Diretrizes Curriculares Nacionais. Os objetivos abrangem condições para formar profissionais preparados para atuar como empreendedores, pesquisadores ou profissionais liberais nas esferas pública ou privada, em diferentes escalas de planejamento, construção, operação e manutenção de sistemas computacionais. 1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO De acordo com as diretrizes nacionais dos cursos de Engenharia, o Engenheiro de Computação é um profissional de formação generalista que implementa, adapta, industrializa, instala e mantém sistemas computacionais, bem como perfaz a integração de recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automação de organizações em geral. Além disso, projeta, desenvolve e implementa equipamentos e dispositivos computacionais, periféricos e sistemas que P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 0 integram hardware e software; produz novas máquinas e equipamentos computacionais; desenvolve produtos para serviços de telecomunicações, como os que fazem a interligação entre redes de telefonia. Planeja e implementa redes de computadores e seus componentes, como roteadores e cabeamentos. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em suas atividades, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais. O perfil do egresso do Curso de Engenharia de Computação da USC é o de um cidadão dotado de atitudes críticas com capacidade de avaliação, julgamento, iniciativa e instrumentalizado para o desenvolvimento da região. Para isso, o egresso terá uma formação com sólido conhecimento em Ciências Básicas e em Engenharia de Computação, para poder atuar na aplicação de conhecimentos de análise, projeto e desenvolvimento dos sistemas e produtos computacionais, nas mais diversas áreas da computação; com preparo para o aperfeiçoamento profissional contínuo e para se desenvolver nas áreas de pesquisa científica e desenvolvimentotecnológico. O curso de Engenharia de Computação preparará seus estudantes para prática profissional com as habilidades discriminadas na Resolução CNE/CES n.º 11, de 11 de março de 2002 – que institui as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em engenharia – que permitem aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia de Computação; projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia de Computação; identificar, formular e resolver problemas de Engenharia de Computação; desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas, avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; atuar em equipes multidisciplinares; compreender e aplicar ética e responsabilidades profissionais; avaliar o impacto das atividades da Engenharia de Computação no contexto social e ambiental; avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia de Computação e assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 1 O Curso de Engenharia de Computação também preparará seus estudantes para prática profissional com as competências e habilidades, discriminadas pelo Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Superior, constantes no documento “Diretrizes Curriculares dos cursos de Bacharelado em Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação e dos cursos de Licenciatura em Computação” (disponível no site da Sociedade Brasileira de Computação) que permitem ao Engenheiro de Computação conhecer e construir hardware, software e sistemas de comunicações e suas interações, seguindo teorias, princípios e métodos, técnicas e procedimentos da engenharia e da computação; Realizar estudos, planejar, especificar, projetar, desenvolver, adaptar, aprimorar, industrializar, instalar e fazer a manutenção de sistemas de computação de propósito geral ou específico, incluindo sistemas embarcados; Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e à utilização de sistemas de computação; Realizar estudos de viabilidade técnico- econômica; Avaliar a qualidade de sistemas de computação e Gerenciar projetos, construir e manter sistemas de computação. O Engenheiro de Computação formado pela USC tem em sua formação o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito a afrodescendentes, relações étnico- raciais, segregação social e educação ambiental os quais estão contextualizados nas disciplinas ao longo do curso, promovendo o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Res. CNE/CP nº 01/17 de junho de 2004). 1.5. ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular segue princípios delineados no PDI (2011-2015, p. 23) e tem como parâmetros de qualidade a perspectiva da especialização do conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades para o mercado de trabalho. A dimensão curricular tem como compromisso a geração de conhecimento que produza ruptura e transformação, responsabilidade para preservar o patrimônio cultural integrando tradição e futuro, ação-reflexão-ação e diálogo permanente. As atividades previstas no Projeto P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 2 Pedagógico do Curso incluem as disciplinas básicas, profissionalizantes e específicas, o estágio supervisionado obrigatório, as atividades acadêmico-científico-culturais (constituídas por projetos e cursos de extensão, visitas técnicas, monitorias) e os projetos de iniciação científica, e a produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como forma de síntese e de integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O currículo abrange programas desenvolvidos com valores que fortalecem a construção da dignidade da pessoa humana, o compromisso com o projeto social e uma pedagogia libertadora que enfatiza o encontro da pessoa com o seu projeto de vida e bem social (PDI 2011-2015, p. 45). A estrutura curricular abrange a dimensão da Formação Profissional, chamando para a preparação no exercício do diálogo com os diversos campos da cultura e o entendimento da realidade, com ação-reflexão-ação fundamentada em processos de natureza teórico-prática. A realização da proposta faz da ação educativa a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, priorizando a flexibilização do processo para o estudante, considerando, porém, como princípio, a indissociabilidade e interdisciplinaridade entre as dimensões humanas e técnicas do ensino superior como eixo fundamental (PDI 2011-2015, p. 45). A Tabela 1 traz a distribuição da carga horária das disciplinas do curso de Engenharia de Computação da USC por eixos e, a Tabela 2 a distribuição das disciplinas ao longo dos dez semestres necessários à integralização da carga horária prevista na matriz curricular vigente. A Figura 1 apresenta a distribuição da carga horária total, prática e teórica de todos os dez semestres do curso e, a Figura 2 apresenta a distribuição total da carga horária prática e teórica. A Figura 3 apresenta a distribuição da carga horária do curso de acordo com as diretrizes curriculares, a Figura 4 a distribuição da carga horária de acordo com os eixos da matriz curricular e, a Figura 5 a representação gráfica da matriz curricular. Tabela 1: Distribuição Carga Horária DISCIPLINAS HORAS % QTDE Eixo 1: Formação Humanística e Social 144 4% 2 Eixo 2: Elétrica/Eletrônica/Hardware/Telecomunicações 630 17% 10 Eixo 3: Núcleo de Conteúdos Básicos das Engenharias 1.332 37% 21 Eixo 4: Programação/Computação 720 20% 13 Eixo 5: Estágio, Eletivas, Trabalho de Conclusão de Curso e 790 22% 8 P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 3 Atividades Complementares TOTAL 3.616 100% 54 Fonte: Coordenação do Curso (2014) Tabela 2: Matriz Curricular com carga horária prática, teórica e total. CHT CHP CHT CR 1º SEMESTRE 1 CÁLCULO: Limite e Derivada 72 42 30 4 2 Métodos e Técnicas da Pesquisa 72 12 60 4 3 Física Cinemática e Dinâmica: Teórica e Prática 72 14 58 4 4 Química Fundamental Teórica 72 10 62 4 5 Química Fundamental Prática 36 32 4 2 6 Desenho Técnico 36 26 10 2 Sub Total 360 2º SEMESTRE 7 Algoritmos e Estruturas de Dados 72 33 39 4 8 Introdução a Lógica 72 28 44 4 9 CÁLCULO: Integração com uma Variável 72 32 40 4 10 Comunicação e Expressão 72 12 60 4 11 Física Hidrostática e Termologia: Teórica e Prática 72 22 50 4 Sub Total 360 3º SEMESTRE 12 Ética e Cultura Religiosa 72 10 62 4 13 CÁLCULO: Funções com várias Variáveis 72 30 42 4 14 Física Eletrodinâmica e Eletromagnetismo: Teórica e Prática 72 22 50 4 15 Geometria Analítica e Álgebra Linear 72 46 26 4 16 Mecânica dos Sólidos 36 12 24 2 Sub Total 324 4º SEMESTRE 17 Programação de Computadores 72 34 38 4 18 Princípios de Telecomunicações 36 20 18 2 19 Economia e Organização Industrial 36 26 10 2 20 CÁLCULO: Equações Diferenciais 72 36 36 4 21 Ciência dos Materiais 72 12 60 4 22 Eletrotécnica 72 12 60 4 Sub Total 360 5º SEMESTRE 23 Arquitetura de Computadores 72 46 26 4 24 Banco de Dados 72 46 26 4 25 Inteligência Artificial 72 22 50 4 26 Cálculo Numérico 72 42 30 4 27 Fenômenos de Transporte 72 42 30 4 Sub Total 360 6º SEMESTRE 28 Sociologia da Responsabilidade Social 72 20 52 4 29 Estatística 72 24 48 4 30 Circuitos Elétricos 72 36 364 31 Eletrônica 72 32 40 4 32 Sistemas Digitais 54 17 37 3 33 Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação I 18 2 16 1 P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 4 34 Estágio I 50 50 0 Sub Total 410 7º SEMESTRE 35 Eletiva I 72 - - 4 36 Fundamentos de Sistemas de Informação 36 10 26 2 37 Ciência do Meio Ambiente 36 0 36 2 38 Análise de Sinais e Sistemas 36 16 20 2 39 Controle de Servomecanismo 72 24 48 4 40 Programação Orientada a Objetos 36 16 20 2 41 Redes e Sistemas Distribuídos 36 18 18 2 42 Sistemas Operacionais 36 9 27 2 Sub Total 360 8º SEMESTRE 43 Eletiva II 72 - - 4 44 Computação Gráfica 72 30 42 4 45 Processamento de Imagens e Sinais 72 18 54 4 46 Análise de Desempenho de Sistemas Computacionais 36 18 18 2 47 Engenharia de Software 36 18 18 2 Sub Total 288 9º SEMESTRE 48 Eletiva III 72 - - 4 49 Estágio II 200 200 0 0 50 Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação II 36 20 16 2 51 Microprocessadores 72 34 38 4 52 Microcontroladores 72 36 36 4 53 Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação I 36 18 18 2 Sub Total 488 10ºSEMESTRE 54 AACC 126 - - 55 Eletiva IV 72 - - 4 56 Robôs Móveis Inteligentes 72 36 36 4 57 Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação II 36 18 18 2 Sub Total 306 TOTAL 3616 Fonte: Coordenação do Curso (2014) OBS: A disciplina LIBRAS, nos termos da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, e Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436/2002 e artigo 18 de Lei 10.098/2000, desde 2010, é oferecida como componente curricular optativo para o aluno. A disciplina (código 88270) tem, no âmbito dos cursos da Universidade, uma carga horária mínima de 36 horas. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 5 Figura 1: Distribuição das Cargas Horárias Práticas, Teóricas e Totais. Fonte: Coordenação do curso (2014) Figura 2: Porcentagem Total de Carga Horária Prática e Teórica. Fonte: Coordenação do curso (2014) P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 6 Figura 4: Carga Horária por Eixos. Fonte: Coordenação do Curso (2014) Figura 3: Distribuição de Carga Horária. Fonte: Coordenação do Curso (2014) P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 7 As disciplinas institucionais estão inseridas no currículo, permitindo a transversalidade dos conteúdos básicos e específicos, e a flexibilidade na formação através das disciplinas eletivas e nas atividades complementares. Desenvolvem competências relacionadas à capacidade de realizar abstração, análise e síntese na identificação, proposição, tomada de decisões e/ou resolução de problemas, trabalhando de maneira autônoma ou em equipe. A formação do Engenheiro de Computação da USC abrange as áreas de Algoritmos e Programação (Software), Robótica, Telecomunicações e Redes de Computadores, Elétrica e Eletrônica (Hardware), Automação e Controle, entre outras. Estas áreas estão divididas na matriz curricular em cinco eixos de formação, ou seja, eixo de formação “humanística e social”, eixo de formação “elétrica, eletrônica, hardware e telecomunicações”, eixo de “conteúdos básicos das engenharias”, eixo de “programação e outros”, eixo dos “estágios, eletivas, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares” seguindo a classificação da Resolução CNE/CES 11, De 11 De Março De 2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em Engenharia). A carga horária teórica do curso de Engenharia de Computação da USC é de 1.773 horas (40%) e, 1.429 horas de carga horária prática (49%). A distribuição da carga horária prática e teórica é apresentada na Figura 4. A Tabela 3 apresenta as disciplinas de cada eixo. Tabela 3: Eixos X Disciplinas Eixo Disciplinas Elétrica Eletrônica Hardware Telecomunicações Análise de Sinais e Sistemas Arquitetura de Computadores Circuitos Elétricos Eletrônica Eletrotécnica Microcontroladores Microprocessadores Princípios de Telecomunicações Robôs Móveis Inteligentes Sistemas Digitais Estágio AACC P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 8 Eletivas Trabalho de Conclusão de Curso Atividades Complementares Eletiva I Eletiva II Eletiva III Eletiva IV Estágio I Estágio II Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação I Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação II Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação I Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação II Formação Humanística e Social Ética e Cultura Religiosa Sociologia da Responsabilidade Social Núcleo de Conteúdos Básicos das Engenharias Cálculo Numérico CÁLCULO: Equações Diferenciais CÁLCULO: Funções com várias Variáveis CÁLCULO: Integração com uma Variável CÁLCULO: Limite e Derivada Ciência do Meio Ambiente Ciência dos Materiais Comunicação e Expressão Controle de Servomecanismo Desenho Técnico Economia e Organização Industrial Estatística Fenômenos de Transporte Física Cinemática e Dinâmica: Teórica e Prática Física Eletrodinâmica e Eletromagnetismo: Teórica e Prática Física Hidrostática e Termologia: Teórica e Prática Geometria Analítica e Álgebra Linear Mecânica dos Sólidos Métodos e Técnicas da Pesquisa Química Fundamental Prática Química Fundamental Teórica Programação Outros Algoritmos e Estruturas de Dados Análise de Desempenho de Sistemas Computacionais Banco de Dados Computação Gráfica Engenharia de Software Fundamentos de Sistemas de Informação P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 2 9 Inteligência Artificial Introdução a Lógica Processamento de Imagens e Sinais Programação de Computadores Programação Orientada a Objetos Redes e Sistemas Distribuídos Sistemas Operacionais Fonte: Coordenação do Curso (2014) A proposta do curso valoriza a teoria e a prática, as especificidades no desenvolvimento de projetos e ao mesmo tempo uma formação generalista. A estrutura curricular exercita o potencial inovador e criativo, com liberdade e flexibilidade, oferecendo ao estudante de Engenharia de Computação uma sequência equilibrada e lógica, integrando os objetivos à luz das competências comportamentais, cognitivas e pragmáticas. A proposta é ofertar a formação num processo contínuo, autônomo e permanente. Abrange a sólida formação básica e profissional, fundamentada na competência teórico-prática e na flexibilidade curricular para o atendimento das contínuas e emergentes mudanças. O Curso teve início no ano de 2010, em regime seriado semestral. A estrutura curricular permite visualizar a linearidade nas ações a partir dos eixos de formação e das diretrizes curriculares. O estudo teórico busca fornecer o embasamento necessário para o estudante realizar reflexões sobre a vida profissional, além de vivências e simulações de casos reais visando aproximá-lo dos desafios que farão parte da rotina no mercado de trabalho. A vivência da prática profissional na área é realizada pelos trabalhos práticos realizados nas disciplinas. Na organização da estrutura curricular há a possibilidade de o aluno escolher disciplinas eletivas a partir do 7° semestre e, como optativa, a disciplina LIBRAS, nos termos da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, e Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436/2002 e artigo. 18 da Lei 10.098/2000, a partir do ano de 2010, como componente curricular optativo para o aluno.A disciplina tem, no âmbito dos cursos da Universidade, uma carga horária de 36 horas. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 0 A disciplina SOCIOLOGIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL oferece dentre os seus conteúdos o tratamento de questões e temáticas referentes aos afrodescendentes (Parecer CNE/CP nº 03 de 10 de março de 2004); dessa forma promove o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004). As disciplinas ÉTICA E CULTURA RELIGIOSA e SOCIOLOGIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL inserem dentre os seus conteúdos estudos sobre a Educação Ambiental de modo transversal, contínuo e permanente, de acordo com as Políticas de Educação Ambiental (Lei n º 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002). Atendem, ainda, as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. No Curso, a integração da estrutura curricular com a extensão universitária proporciona aos estudantes uma forma de complementação acadêmica, potencializando o seu comprometimento com a sociedade e realidade do mercado de trabalho. Os Projetos de Extensão, organizados pela Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária permitem aos estudantes contribuir com a sociedade de forma prática através dos conhecimentos adquiridos na vida acadêmica. A participação de discentes de diversos cursos em um mesmo projeto facilita a integração e a interdisciplinaridade de múltiplos conteúdos. São oferecidas aos estudantes atividades e projetos de extensão. A formação do estudante é complementada também pela participação em projetos de Iniciação Científica vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e da participação no grupo de pesquisa. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 1 Figura 5: Representação Gráfica da Matriz Curricular. Fonte: Coordenação do Curso (2014) P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 2 1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES O curso de Engenharia de Computação da USC abrange as áreas específicas de Elétrica, Eletrônica, Controle, Robótica, Telecomunicações, Programação e Computação. O eixo de Formação Humanística e Social permite que o estudante receba uma formação humana e ganhe responsabilidade social, a partir de disciplinas como Ética e Sociologia. No eixo de Elétrica, Eletrônica, Hardware e Telecomunicações os estudantes estudarão conteúdos relativos à essas áreas, também exigidas pelas diretrizes curriculares. No eixo de Núcleo de Conteúdos Básicos das Engenharias os estudantes receberão conteúdos exigidos pelas diretrizes curriculares nacionais como base para todas as Engenharias e, isso inclui matemática, química, física, controle e meio ambiente. O eixo de “Programação e Outros” permite que os estudantes aprendam a desenvolver e documentar software, além de se aprofundar em outros aspectos da ciência da computação e sistemas de informação. O Trabalho de Curso está presente nos 9º e 10º semestres do curso, identificado na matriz curricular como Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação I e II (TGEC); momento em que o estudante deverá realizar um trabalho interdisciplinar que envolva o conhecimento adquirido ao longo do curso, com orientador escolhido no quadro de professores do Curso e submetido a uma banca de qualificação intermediária (1° semestre) e banca final (2° semestre). O tratamento de questões e temáticas que dizem respeito à cultura afro-brasileira e indígena, as relacionadas à educação ambiental, história e cultura afro-brasileira e indígena e relações étnico-raciais e segregação social está contextualizado nas disciplinas de SOCIOLOGIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL, em ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS e PATRIMÔNIO CULTURAL promovendo o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, como determina a Lei n 11.645 de 10/03/2008. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 3 Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais há a integração das Políticas de Educação Ambiental de modo transversal e contínuo no curso de Engenharia de Computação, desenvolvendo ações teórico-práticas respeitando a biodiversidade, a ecologia, os elementos do espaço natural, a sustentabilidade, inseridos nos conteúdos de disciplinas como Sociologia da Responsabilidade Social, Ciência do Meio Ambiente, Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação I e II, Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação I e II. Atende também as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. A integração das competências dos eixos cria uma conexão que busca formar um estudante capaz de desenvolver a ação prática profissional por meio dos diversos temas e situações absorvidos no decorrer do curso. Apresenta-se, a seguir, o ementário do Curso de Engenharia de Computação (Figura 9): Tabela 4: Ementário COMPONENTES CURRICULARES EMENTÁRIO AACC Aproveitamento de atividades de ensino (monitorias, cursos de informática, cursos de idioma, ministrar cursos ou proferir palestras, cursar com aprovação disciplinas optativas; outras atividades relevantes), de pesquisa (iniciação científica ou equivalente; apresentação de trabalho oral em eventos científicos e culturais; apresentação pôster banner em eventos científicos culturais; publicação de artigos e estudos em revistas e jornais não científicos; premiação em trabalhos científicos; participação em Grupos de Estudo e ou de pesquisa; participação em programas realizados na forma da lei; outras atividades relevantes) e de extensão (participação, na qualidade de ouvinte, em palestras, seminários, workshops, mini cursos, congressos e eventos de natureza acadêmica ou profissional; visita técnica e viagens de estudo; participação voluntária em projetos de extensão comunitária ou em outros projetos P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 4 de alcance social; organizar cursos ou eventos de extensão; estágios curriculares não obrigatórios, mas de interesse curricular; representação discente junto aos órgãos colegiados da USC; outras atividades relevantes.) Algoritmos e Estruturas de Dados Estudos relativos à evolução e funcionamento do computador com base em conceitos de Hardware e Software. Estudos relativos à modelos e paradigmas de Linguagens de Programação, Complexidade de Algoritmos, Abstração de dados e Técnicas de Projeto. Estudos relativos à Algoritmos, Linguagem de Programação Pascal, Técnicas de Projeto, Recursividade e Estruturas de Dados simples como Vetores, Matrizes e Registros. Estudos relativos à programação modular e estruturada usando funções, procedimentos, controle de programa, bibliotecas e arquivos. Análise de Desempenho de Sistemas Computacionais Estudos dos modelos analíticos de desempenho, revisão dos pré-requisitos matemáticos e teoria de filas, modelagem analítica de redes de filas, métodos de análise aproximada de redes de filas, simulação de eventos discretos, planejamento de capacidade de sistemas computacionais, benchmarking. Análise de Sinais e Sistemas Estudos relativos à definições e modelos matemáticos, sinais e sistemas contínuos e discretos no tempo; modelos e características de sinais e sistemas; representação de sinaisCT no domínio do tempo e no domínio da frequência. Arquitetura de Computadores Estudos relativos aos conceitos básicos de hardware e processadores, medidas de desempenho, fabricação de microprocessadores, memórias ram, memórias rom, memórias cache, registradores e dipositivos de armazenamento (hd externo, hd interno, cds, dvds, etc.); entrada e saída, barramentos, interrupções, interfaces, dispositivos de entrada e saída (teclado, mouse, monitor, impressoras, etc.); projeto do conjunto de instruções, linguagem assembly, implementação de pipeline, e tipos de arquiteturas. Banco de Dados Estudos relativos aos conceitos básicos de gerenciamento de banco de dados; construção de modelos entidade- relacionamento; construção de modelos relacionais; P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 5 métodos de transformação entre modelos; aplicação de normalização; criação de tabelas e estrutura de dados; estudos relativos à linguagem SQL; subprogramas e gatilhos Cálculo Numérico Estudos sobre equações algébricas, métodos numéricos para resolução de equações, interpolação polinomial, resolução de sistemas lineares e integração numérica. Cálculo Equações Diferenciais Equações diferenciais ordinárias de primeira e segunda ordem, métodos de resolução e aplicações. Cálculo Funções com várias variáveis Estudo dos limites, das derivadas e da integração de funções de várias variáveis (conceito e representação), em aplicações do comportamento das funções e em outros campos do conhecimento científico. Cálculo Integração com uma variável Estudos sobre Diferencial e Integral indefinida e definida, com aplicação de métodos de integração ao cálculo de áreas, de volumes de sólidos de revolução e de comprimentos de arcos. Cálculo Limite e Derivada Estudo de limites, continuidade e derivadas de funções de uma variável, com aplicações no comportamento das funções e em outros campos do conhecimento científico. Ciência do Meio Ambiente Estudos da crise socioambiental, poluição ambiental, tratamento de efluentes e águas residuárias, tratamento de água para uso industrial, poluentes atmosféricos e seu tratamento, instrumentação e análises no controle de poluição ambiental, resíduos sólidos e perigosos e sua correta destinação/tratamento, EIA/Rima e produção mais limpa. Ciência dos Materiais Estudo de estrutura atômica e dos sólidos, ensaios de Materiais, Diagramas de equilíbrio, Ligas Metálicas, Cerâmicas, Polímeros, Materiais ferrosos e não ferrosos, aspectos gerais da deterioração de materiais em serviço, tipos de corrosão e métodos de ensaio, corrosão de ferros e suas ligas e propriedades elétricas, térmicas, magnéticas e óticas. Circuitos Elétricos Estudos e aplicações de circuitos elétricos na resolução P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 6 de situações-problema do cotidiano utilizando: ponte wheatstone, transformação delta-Y e Y-delta; transformações de fonte, equivalentes de thevénin e norton, transferência de potência, princípios da superposição, transformadas, filtros, indutores e capacitores. Computação Gráfica Sistemas e equipamentos gráficos para representar informações visuais vetoriais e matriciais, como também, algoritmos de conversão matricial de primitivas gráficas, anti-serrilhado (antialiasing), recorte, projeção e modelagem dos objetos gráficos além de todas as transformações geométricas que podem ser aplicadas sobre os elementos gráficos e como os mesmos se comportam dentro de um sistema de Coordenadas. Comunicação e Expressão Estudo das estratégias de comunicação oral e dos mecanismos de coerência e coesão textuais, relacionados à Gramática, para aplicação dos conceitos em atividades de leitura, decodificação, resumo e produção de diferentes gêneros do discurso. Controle de Servomecanismo Estudo dos sistemas de controle envolvendo teorias sobre: transformada de Laplace e Fourier, Funções de Transferência, Regras da Álgebra de Diagrama, Sistemas de 1ª e 2ª ordem, Critério da estabilidade de Routh, Classificação de sistemas de controle, Ánalise de erros, Root Locus. Desenho Técnico Estudo sobre a fundamentação da linguagem do desenho como meio de representação e expressão gráfica na área de Engenharia, relacionando a Geometria com as normas técnicas do desenho para desenvolvimento de projetos. Economia e Organização Industrial Estudo da estrutura de mercado, da economia na visão microeconômica e das políticas macroecômicas, a organização com ênfase no estudo do modelo industrial, estabelecimento da diferença de diversas nomenclaturas relacionadas a gasto, classificação de custos e os elementos essenciais na formação de produtos, métodos, sistemas de custeio na área industrial, margem de contribuição e ponto de equilíbrio das operações e precificação. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 7 Eletiva I, II, III e IV Disciplinas de Graduação que não pertencem à matriz curricular, cursadas para fins de enriquecimento cultural, de aprofundamento e/ou atualização de conhecimentos específicos que complementam a formação acadêmica. Aprovadas pelo Conselho do Curso, são escolhidas pelos estudantes e serão computadas na carga horária necessária à integralização curricular. Eletrônica Estudo sobre circuitos com dispositivos semicondutores em aplicações analógicas, utilizando: Diodos, Diodo Zener, Transistores Bipolares, Polarização de Transistores, Amplificador Emissor Comum, Amplificador Base Comum, Amplificador Coletor Comum, Amplificadores Classe A, B e C, JFET, MOSFET, Tiristores, Amplificadores Operacionais, Circuitos Lineares com Amplificadores Operacionais, Circuitos Não Lineares com Amplificadores Operacionais, Circuitos Osciladores. Eletrotécnica Estudo sobre Circuitos em Corrente Contínua, Monofásicos e Trifásicos em Corrente Alternada, Eletromagnetismo, Transformadores, Motores Elétricos, Condutores, Fornecimento de Energia e Tarifas e Dispositivos de Proteção. Engenharia de Software Estudos relativos aos fundamentos da Engenharia de Software; Paradigmas da Engenharia de Software; Engenharia de Requisitos; Métodos de análise e projeto de Software; Verificação, validação e teste de Software; Visão geral da UML; Diagramas de Casos de Uso; Diagrama de Classes. Estágio I e II Estágio desenvolvido em ambiente de trabalho. A experiência do trabalho produtivo do estudante. Aplicação das competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular. Desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Orientação de um docente, em sala de aula na disciplina Pesquisa da Prática Engenharia de Computação II . Desenvolvimento de relatórios conforme Manual do Estágio do Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas da USC. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 8 Estatística Estudo e práticas sobre coleta, organização e análise de dados, distribuição de freqüências, gráficos, medidas, coeficientes, tipos de distribuições, teorias da amostragem, estimativas e pequenas amostras. Ética e Cultura Religiosa Compreensão das principais questões da contemporaneidade relacionadas à cultura religiosa, à vida, aos Direitos Humanos, à mídia e à ciência, embasada na ética cristã. Fenômenos de Transporte Estudos dos fenômenos dos transportes: condução, convecção e radiação, condução estacionária unidimensional, convecção interna e externa, radiação, massa, difusão, convecção natural e forçada Física Cinemática e Dinâmica Teórica e Prática Estudo relativo aos movimentos uni e bidimensionais, Leis de Newton, Energia, Momento Linear, Gráficos. Física Eletrodinâmicae Eletromagnetismo Teórica e Prática Estudo sobre corrente elétrica, potência elétrica, energia elétrica, instrumentos de medição elétrica, resistores, lei de Ohm, associação de resistores, circuitos simples, geradores, receptores elétricos, capacitores, leis de Kirchhoff, campo magnético, força magnética e indução eletromagnética: Leis de Faraday e de Lenz. Física Hidrostática e Termologia Teórica e Prática Estudo relativo aos Teoremas de Stevin, Pascal e Arquimedes; temperatura e equilíbrio térmico; escalas termométricas; calorimetria, mudanças de fase e mecanismos de transferência de calor. Fundamentos de Sistemas de Informação Estudo das organizações, da administração, da empresa ligada em rede, da infraestrutura de tecnologia de informação, dos sistemas de suporte gerenciais e organizacionais para a empresa digital e da montagem de sistemas de informação na empresa digital. Geometria Analítica e Álgebra Linear Estudo de Matrizes, Determinantes, Sistemas lineares, Vetores, Espaços vetoriais e Transformações lineares. Inteligência Artificial Estudo dos principais conceitos de Inteligência Artificial, envolvendo métodos (informados e não informados, simbólicos e não simbólicos) de resolução de problemas, métodos de representação de conhecimento e inferência P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 3 9 automática utilizados na construção de sistemas especialistas. Introdução à Lógica Estudos relativos a Interruptores; Teoria dos Conjuntos; Álgebra das Proposições; Operações Lógicas; Construção de Tabela Verdade; Relação de Implicação e Equivalência Lógica; Leis da Álgebra de Boole; Lógica Digital. Libras A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): compreensão e uso dos atos comunicativos em geral, principalmente aos relacionados ao ambiente escolar. Mecânica dos Sólidos Características geométricas de figuras planas, centro geométrico, centro de massa e centro de gravidade, tipos de vínculos e cálculo de reações em sistemas estruturais isostáticos (vigas e pórticos), treliças isostáticas e tensões e deformações. Métodos e Técnicas da Pesquisa Conhecimento científico e o papel de metodologia científica dentro do mundo acadêmico, projeto de pesquisa em consonância com as normas vigentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas). Microprocessadores Estudos teóricos e práticos de Microcontrolador Atmel AVR, 8051 e plataforma ARDUINO, arquitetura, pinagem, organização das memórias; clock, ciclo de máquina e reset; conjunto de instruções, modos de endereçamento, tipos de instruções, portas, interrupções. Microcontroladores Estudos sobre as tendências e o futuro dos microprocessadores, com base nas famílias de processadores: Intel, AMD, Motorola, Zilog, IBM, de 4, 8, 16, 32 e 64 bits; pinagem, conjunto de instruções e funcionamento da CPU 8086, de CPUs com mais de um núcleo, CPUs para dispositivos móveis, CPUs para dispositivos portáteis e sistemas embarcados. Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação I Elaboração de projeto na área de estudo em Engenharia de Computação com base nas teorias desenvolvidas nas disciplinas que correspondem a 50% dos conteúdos ministrados no curso, sob supervisão do professor orientador de estágio, responsável pela disciplina sob a P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 4 0 orientação de um supervisor local na empresa. Estudos complementares sobre TI Verde, impactos dos produtos computacionais no meio ambiente e tópicos complementares em engenharia de computação. Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação II Elaboração de projeto na área de estudo em Engenharia de Computação com base nas teorias desenvolvidas nas disciplinas que correspondem a 50% dos conteúdos ministrados no curso, sob supervisão do professor orientado de estágio, responsável pela disciplina sob a orientação de um supervisor local na empresa. Estudos complementares sobre TI Verde e impactos dos produtos computacionais no meio ambiente e tópicos complementares em engenharia de computação. Princípios de Telecomunicações Estudos relativos aos Fundamentos e Conceitos das telecomunicações, Vertentes das telecomunicações, Confiabilidade, Qualidade, Segurança das comunicações, Tempo de resposta, Sinais Elétricos da Informação, Sinal periódico, Sinais analógicos da informação, Transdutores e sensores, Amplificadores e atenuadores, Acopladores, Sinais digitais, Conversão do sinal analógico em digital, Formatos dos sinais binários, Canais de Comunicação e o Ruído Elétrico. Processamento de Imagens e Sinais Apresentação dos principais conceitos envolvidos na aquisição, processamento e análise de imagens digitais. Introdução aos conceitos fundamentais das técnicas de processamento e codificação de imagem. Programação de Computadores Estudo sobre a historia, evolução, estrutura básica de um’ programa na linguagem C, considerando: História da linguagem C, Visão geral da linguagem C, expressões aritméticas, lógicas e prioridades; Comandos de Controle de Programa; ponteiros, arrays, funções, caracteres e strings; structs e unions; arquivos. Programação Orientada a Objetos Estudos sobre classes, objetos, instâncias, atributos, métodos, mensagens, herança, associação, encapsulamento, abstração, polimorfismo e interface utilizando a linguagem de programação java, presentes no paradigma da programação orientada a objetos. P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 4 1 Química Fundamental Prática Normas de segurança geral de laboratório, demonstradas e aplicadas as técnicas laboratoriais básicas (pipetagem, pesagem, destilação, filtração),operações laboratoriais, transformações físicas e químicas, tipos de reações, determinação da densidade utilizando picnômetro. Química Fundamental Teórica Principais aspectos dos fenômenos físicos e químicos, conceitos de átomo moderno (números atômico e de massa e distribuição eletrônica) para aplicação em classificação em propriedades periódicas (periodicidade, raio atômico e eletro negatividade) e em ligações químicas (covalente, iônica e metálica) e funções inorgânicas (ácidos, bases, sais e óxidos), com aplicações de equações químicas (tipos e balanceamento). Redes e Sistemas Distribuídos Estudos sobre problemas e projetos numa combinação de hardware e software, com base em: arquitetura de rede de computadores, comunicação de dados, modelo de Referência RM-OSI da ISSO, Padrão IEEE 802 para locais, redes Metropolitanas, interligação de Redes Locais e Metropolitanas, rerenciamento de Redes Locais e Metropolitanas. Robôs Móveis Inteligentes Estudos sobre problemas e soluções no desenvolvimento de robôs com base em categorias, classificação, modelos, inovações e futuro, programação e operação, autonomia, comportamento reativo e deliberado, sensores, atuadores, métodos de implementação de comportamentos, arquiteturas de comportamentos, times de robôs móveis, navegação robótica, comportamentos adaptativos, aplicações, inteligência artificial e robótica. Sistemas Digitais Estudo de pesquisa e geração de tecnologias inovadoras, a partir de Circuitos Lógicos Combinacionais, Simplificação de Circuitos Lógicos, Circuitos Lógicos MSI, Codificadores e Decodificadores, Circuitos Aritméticos, Multiplexadores, Flip-Flops, Registradores de Deslocamento, Contadores Síncronos e Assíncronos, Temporizadores, Dispositivos de Memória, Dispositivo de Lógica Programável. Sistemas Operacionais Estudo que envolve os conceitos básicos de sistemas operacionais, conceitos de hardware e software, conceitos P P C – E n g e n h a ri a d e C o m p u ta ç ã o - U S C 4 2 de processos na memória,
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