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PROJETO 
PEDAGÓGICO 
 
 
CURSO ENGENHARIA DE 
COMPUTAÇÃO 
 
 
 
Bauru-SP 
2015 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
 
 
REITORIA 
Dr.ª Ir. Susana de Jesus Fadel 
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA 
Prof.ª Dr.ª Ir. Ilda Basso 
DIRETORIA DO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS 
Prof.ª Ms. Daniela Luchesi 
SECRETARIA GERAL 
Prof.ª Dr.ª Gesiane Monteiro Branco Folkis 
PESQUISADORA INSTITUCIONAL 
Sônia Gandara da Silva Minutti 
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 
Prof.ª Dr.ª Rosilene Frederico Rocha Bombini 
COORDENAÇÃO DO CURSO 
Prof.ª Ms. Elaine Cecília Gatto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Educar é obra de amor” 
 
Madre Clélia Merloni (1861-1930) 
Fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de 
Computação, da Universidade do Sagrado Coração (USC), elaborado pelo seu colegiado, 
tendo como base nas diretrizes gerais do Ministério da Educação (MEC), conservando a 
filosofia humanista cristã que norteia o Projeto Pedagógico Institucional (PPI/USC). 
A proposta se apresenta em consonância com o Plano de Desenvolvimento 
Institucional (PDI-2011-2015), definindo os objetivos do curso, perfil desejado dos 
formandos, competências e habilidades, conteúdos curriculares, regulamentações para as 
atividades de trabalho de curso, estágio curricular supervisionado e atividades 
complementares, bem como as metas e ações pretendidas para conceber ao formando o 
título de Bacharel em Engenharia de Computação. 
Este projeto não é um documento conclusivo. As revisões deverão ser realizadas 
tendo em vista a realidade universitária, as exigências do mercado de trabalho, da sociedade 
e dos conselhos profissionais e das diretrizes educacionais. É uma proposta em construção, 
aberta às contribuições dos Conselhos Universitários da Instituição de Ensino e da 
Comissão de Especialistas para reconhecimento do curso. 
 
 
COORDENAÇÃO DO CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1: Distribuição das Cargas Horárias Práticas, Teóricas e Totais. Fonte: Coordenação 
do curso (2014) ..................................................................................................................... 25 
Figura 2: Porcentagem Total de Carga Horária Prática e Teórica. Fonte: Coordenação do 
curso (2014) .......................................................................................................................... 25 
Figura 3: Distribuição de Carga Horária. Fonte: Coordenação do Curso (2014) ................. 26 
Figura 4: Carga Horária por Eixos. Fonte: Coordenação do Curso (2014) .......................... 26 
Figura 5: Representação Gráfica da Matriz Curricular. Fonte: Coordenação do Curso (2014)
 .............................................................................................................................................. 31 
Figura 6: Site sobre HIV desenvolvido na disciplina de Ética. ............................................ 50 
Figura 7: Estudantes realizando experimentos no laboratório.............................................. 53 
Figura 8: Estudantes realizando experimentos no laboratório.............................................. 53 
Figura 9: 1.ª Jornada de Informática (2011) ......................................................................... 56 
Figura 10: 1.ª Jornada de Informática (2011) ....................................................................... 56 
Figura 11: 2.ª Jornada de Informática (2012) ....................................................................... 57 
Figura 12: 2.ª Jornada de Informática (2012) ....................................................................... 57 
Figura 13: 3.ª Jornada de Informática (2013) ....................................................................... 57 
Figura 14: 3.ª Jornada de Informática (2013) ....................................................................... 58 
Figura 15: 4.ª Jornada de Informática (2014) ....................................................................... 58 
Figura 16: 4.ª Jornada de Informática (2014) ....................................................................... 58 
Figura 17: Minicurso de Robótica durante a 2.ª Jornada de Informática em 2012 .............. 59 
Figura 18: 1.º USC COMPUTER DAY ............................................................................... 59 
Figura 19: 1.º USC COMPUTER DAY ............................................................................... 60 
Figura 20: Minicurso de Arduino (2012 ) ............................................................................ 61 
Figura 21: Minicurso de Arduino (2012) ............................................................................. 61 
Figura 22: Apresentação de Pôster na 2.ª JEAUSC (2013) .................................................. 62 
Figura 23:Mesa Redonda na 1.ª JEAUSC (2011)................................................................. 62 
Figura 24: Mesa Redonda na 1.ª JEAUSC (2011) ............................................................... 62 
Figura 25: Apresentação de Pôster na 2.ª JEAUSC (2013) .................................................. 63 
Figura 26: EEEC 2013 .......................................................................................................... 64 
Figura 27: EEEC 2011 .......................................................................................................... 64 
Figura 28: EEEC 2013 .......................................................................................................... 64 
Figura 29: EEEC 2012 .......................................................................................................... 65 
Figura 30: EEEC 2014 .......................................................................................................... 65 
Figura 31: EEEC 2014 .......................................................................................................... 65 
Figura 32: Visita Técnica à Eletrolixo (2013) ...................................................................... 68 
Figura 33: Visita Técnica à Eletrolixo (2013) ...................................................................... 68 
Figura 34: Projeto de Extensão junto à ADB ....................................................................... 69 
Figura 35: Projeto de Extensão junto à ADB ....................................................................... 69 
Figura 36: Encontro de Pais 2014......................................................................................... 70 
Figura 37: Encontro de Pais 2014......................................................................................... 71 
Figura 38: Palestra CREA JOVEM 2014 ............................................................................. 71 
Figura 39: Palestra CREA JOVEM 2014 ............................................................................. 72 
Figura 40: Congresso Habitar 2014 ...................................................................................... 72 
file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500652
file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500652
file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500653
file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500654
file:///C:/Users/elaine.gatto/OneDrive/USC%20-%20Coordenação/Engenharia%20de%20Computação/Ensino/PPC/PPC%20ENGENHARIA%20COMPUTAÇÃO%20%202015.docx%23_Toc420500656Figura 41: Congresso Habitar 2014 - Pesquisador da Texas Instruments ............................ 72 
Figura 42: Google Women Techmakers ............................................................................... 74 
Figura 43: Google Women Techmakers ............................................................................... 74 
Figura 44: É Dia de Java 2012 – Credenciamento de Participantes ..................................... 75 
Figura 45: É Dia de Java 2011 – Abertura do Evento .......................................................... 76 
Figura 46: É Dia de Java 2011 – Abertura do Evento .......................................................... 76 
Figura 47: É Dia de Java 2012 – Credenciamento de Participantes ..................................... 76 
Figura 48: É Dia de Java 2012 - Com Bruno Souza, do Instituto Campus Party ................. 77 
Figura 49: : É Dia de Java 2012 – Com Vinicius Senger, do SOU JAVA e GlobalCode .... 77 
Figura 50: Community Zone 2011 ....................................................................................... 78 
Figura 51: Community Zone 2013 ....................................................................................... 79 
Figura 52: Fórum Internacional de Software Livre 2011 - Com Maddog............................ 80 
Figura 53: Fórum Internacional de Software Livre 2011 ..................................................... 80 
Figura 54: Fórum Internacional de Software Livre 2011 - Mesa Redonda .......................... 80 
Figura 55: Campus Party Brasil 2012 - Mesa Redonda Software Livre .............................. 81 
Figura 56: Campus Party Brasil 2012 - Mesa Redonda Software Livre .............................. 81 
Figura 57: Campus Party Brasil 2014 – Debate ................................................................... 82 
Figura 58: Campus Party Brasil 2012 - Mesa Redonda Software Livre .............................. 82 
Figura 59: Apresentação do equipamento didático de automação da festo .......................... 83 
Figura 60: Estudantes, Familiares e Professores do Curso ................................................... 83 
Figura 61: Treinamento National Instruments ..................................................................... 84 
Figura 62: Treinamento National Instruments ..................................................................... 84 
Figura 63: Treinamento Festo .............................................................................................. 84 
Figura 64: Treinamento Festo .............................................................................................. 85 
Figura 65: Feira de Profissões 2012 ..................................................................................... 87 
Figura 66: Feira de Profissões 2011 ..................................................................................... 87 
Figura 67: Feira de Profissões 2012 ..................................................................................... 87 
Figura 68: Feira de Profissões 2011 ..................................................................................... 88 
Figura 69: Feira de Profissões 2013 ..................................................................................... 88 
Figura 70: Feira de Profissões 2013 ..................................................................................... 88 
Figura 71: SNCT 2013 ......................................................................................................... 90 
Figura 72: SNCT 2013 ......................................................................................................... 91 
Figura 73: Titulação do Corpo Docente ............................................................................. 106 
Figura 74: Percentual Regime de Trabalho ........................................................................ 106 
Figura 75: Experiência Profissional do Corpo Docente ..................................................... 107 
Figura 76: Experiência no Magistério Superior ................................................................. 108 
Figura 77: Reuniões do Grupo de Estudos ......................................................................... 113 
Figura 78: Reuniões do Grupo de Estudos ......................................................................... 113 
Figura 79: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 115 
Figura 80: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 115 
Figura 81: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 115 
Figura 82: Oficina de Arduino 2014 .................................................................................. 116 
Figura 83: Oficina de Android 2014................................................................................... 116 
Figura 84: Oficina de Android 2014................................................................................... 116 
Figura 85: Banca de Qualificação do estudante Eduardo Gomes Correa........................... 118 
Figura 86: Banca de Qualificação do estudante Vinicius Rossi Bôscoa ............................ 118 
 
 
 
Figura 87: Fórum de Iniciação Científica 2013 .................................................................. 118 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Distribuição Carga Horária ................................................................................... 22 
Tabela 2: Matriz Curricular com carga horária prática, teórica e total................................. 23 
Tabela 3: Eixos X Disciplinas .............................................................................................. 27 
Tabela 4: Ementário.............................................................................................................. 33 
Tabela 5: Composição do NDE ............................................................................................ 98 
Tabela 6: Corpo Docente Titulação e Formação ................................................................ 103 
Tabela 7: Disciplinas X Professores ................................................................................... 103 
Tabela 8: Laboratório de Ciências dos Materiais ............................................................... 164 
Tabela 9: Laboratório de Eletrotécnica .............................................................................. 165 
Tabela 10: Laboratório de Automação ............................................................................... 167 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................................. 11 
1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL .................................................................................. 11 
1.3. OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 19 
1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................................... 19 
1.5. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 21 
1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES ............................................................................... 32 
1.7. METODOLOGIA .................................................................................................... 42 
1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ........................................................... 45 
1.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 47 
1.10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .................................................... 85 
1.11. APOIO AO DISCENTE ............................................................................................ 86 
1.12. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ....................91 
1.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO 
ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................................. 93 
1.14. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM94 
1.15. NÚMERO DE VAGAS .............................................................................................. 96 
DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE................................................................................ 98 
2.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ...................................... 98 
2.2. ATUAÇÃO DA COORDENADORA ................................................................................. 98 
2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA 
DA COORDENADORA ....................................................................................................... 100 
2.4. REGIME DE TRABALHO DA COORDENADORA DO CURSO ........................................ 102 
2.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .......................................................... 102 
2.6. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE DOUTORES ......... 106 
2.7. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................ 106 
2.8. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................ 107 
2.9. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................ 107 
2.10. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE ......................... 108 
2.11. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA. .................. 110 
2.12 GRUPO DE PESQUISA EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ................. 110 
DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA ........................................................................... 119 
3.1 POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS . 119 
3.2. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL – TI .............. 120 
3.3. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
 121 
3.4. SALA DE PROFESSORES / SALA DE REUNIÕES .......................................................... 121 
3.5. SALAS DE AULA ........................................................................................................ 122 
3.6. ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................... 123 
3.7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................................ 124 
 
 
 
3.8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................ 124 
3.9. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ................................................................................ 150 
3.10. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ............................. 162 
3.11. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ................................ 168 
3.12. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ................................... 169 
3.13. BIBLIOTECA .......................................................................................................... 169 
Área física disponível ........................................................................................................................... 169 
Formas de acesso e utilização .............................................................................................................. 170 
3.14 ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS - N.I.D.B. ............. 171 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
 
1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL 
 
1.1.1. Contextualização da IES 
 
O curso de bacharelado em Engenharia de Computação insere-se 
administrativamente no Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas da USC. A 
instituição é mantida pelo Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração (IASCJ), localizado 
na Província de São Paulo, com sede, administração e foro no Município e Comarca de São 
Paulo, Rua Coronel Melo de Oliveira, 221, Vila Pompeia, CEP 05011-040. Associação 
civil, sem fins lucrativos, fundada em 23/08/1935, com Estatuto Social primitivo registrado 
em 18/09/1942, n. 128, Livro “A-n. 01” do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, 4º Cartório 
de Títulos e Documentos da Comarca de SP. Reconhecido de utilidade pública federal pelo 
Decreto 55.915, de 12/04/1965, DOU de 12/041965. Declarado de utilidade pública 
estadual pela Lei 6.434 de 27/10/1961, publicada no D.O.E de São Paulo de 27/10/1961. 
Declarado de utilidade pública municipal (artigo 4º da Lei 4.819/1955). Inscrito no 
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, do Ministério da Fazenda, n. 61.015.087/0001-65. 
Inscrito no Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo (COMAS-SP)n. 
627/2007. Declarado como entidade de fins filantrópicos (Decreto 49.138/2008, de 
15/01/2008) pelo Conselho Nacional de Assistência Social (C.N.A.S). 
A USC nasceu com a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do “Sagrado Coração 
de Jesus” – FAFIL (Decreto Federal 40.386, 20/11/1956). Foi reconhecida pela Portaria 
Ministerial n. 296, de 29/041986. Com limite territorial de atuação circunscrito ao 
município de Bauru, S.P., está estabelecida na R. Irmã Arminda n. 10-50, Jardim Brasil, 
CEP 17011-160 e CNPJ n. 61.015.087/0008-31. Entidade privada, comunitária, 
confessional, católica. Foi Recredenciada pela Portaria n. 692, de 28/05/2012 (D.O.U. de 
29/05/2012, p. 48). 
 
 
 
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A USC tem como MISSÃO oferecer “formação humana integral fundamentada nos 
princípios católicos, concretizada na excelência do ensino, da pesquisa e extensão, expressa 
no compromisso social e na disseminação da ciência e do saber para o bem da sociedade”. 
O cumprimento da sua missão institucional fundamenta-se em princípios da educação, 
pesquisa e serviço à comunidade, como uma presença de qualidade e transformadora; 
realizar a ação educativa que articula os valores humanos e cristãos, com a excelência na 
formação científica, no crescimento pessoal e na produção cultural. 
Como VISÃO de Futuro, pretende tornar-se, cada vez mais, uma instituição 
inovadora e de excelência acadêmica pela qualidade de seu ensino, relevância nas pesquisas 
e atividades de extensão, com inserção transformadora da sociedade. 
O curso de Engenharia de Computação da USC tem relevância em virtude do 
posicionamento geográfico e as características que a cidade de Bauru tem na sua própria 
região. 
A história de Bauru inicia com o cultivo do café e com a chegada das companhias 
ferroviárias. Localiza-se a 345 km da capital do Estado; área territorial de 673, 49 km2 
(IBGE, 2011); população de 348.145 habitantes, cidade sede de uma região administrativa 
com 1.067.000 de habitantes (SEADE, 2012). Bauru tem a economia voltada para o 
comércio e a prestação de serviços com 72%, prevalecendo essa média na região. Na 
 
 
 
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composição dessa porcentagem, a indústria contribui com 22% e a agricultura com 4%. Sua 
participação no PIB corresponde 35% e a taxa de emprego cresce na medida da economia. 
A maioria das ofertas está no setor de serviços, com 50% de vínculos empregatícios 
(SEADE, 2012). Bauru está em plena expansão, com um grau de urbanização na faixa de 
94,51%, destacando-se os setores de comércio, prestação de serviços e educação. É 
conhecida também como polo educacional e aglutinador de conhecimento. 
 
1.1.2. Contextualização do Curso 
 
O curso de Bacharelado em Engenharia de Computação insere-se 
administrativamente no Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas da Universidade 
Sagrado Coração(USC), localizada em Bauru/SP, tem o Projeto Pedagógico do Curso 
(PPC) construído coletivamente com o Conselho de Curso e o Núcleo Docente 
Estruturante, com base nas diretrizes curriculares nacionais presente na Resolução 
CNS/CES Nº 11, de 11 de março de 2002. O Curso teve sua criação aprovada por uma 
reunião extraordinária do Conselho Universitário (CONSU) de 28 de Janeiro de 2008 por 
meio do Parecer n.º 06, com a matriz curricular de 3.616 horas, 45 vagas anuais e duração 
de 5 anos, distribuídas em 10 semestres, com integralidade mínima de 5 anos e máxima de 
8 anos. 
As condições atuais do mercado e a estrutura educacional em que se insere a USC, 
somadas à inovação e tradição do ensino da Universidade fortaleceram a criação do curso 
que atrai estudantes de Bauru e de outras cidades do Centro-Oeste Paulista. 
Bauru tem 72% da economia voltada para o comércio e a prestação de serviços, 
prevalecendo essa média na região. Na composição dessa porcentagem, a indústria 
contribui com 22% e a agricultura com 4%. Sua participação no PIB corresponde 35% e a 
taxa de emprego cresce na medida da economia. De acordo com a Fundação Sistema 
Estadual de Análise de Dados (2012), a maioria das ofertas está no setor de serviços, com 
50% de vínculos empregatícios. Está em plena expansão, com um grau de urbanização na 
faixa de 94,51%, destacando-se os setores de comércio, prestação de serviços e na 
 
 
 
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indústria. Nas cidades em seu entorno, como Botucatu, Agudos, Lençóis Paulista e 
Pederneiras apresentam-se empresas como a DURATEX, CAIO, VOLVO, AJINOMOTO, 
entre outras. É conhecida também como polo educacional e aglutinador de conhecimento. 
Bauru é uma cidade de referência para a Região Centro-Oeste do Estado de São 
Paulo, constituindo-se em uma das principais cidades e um dos maiores centros 
universitários do Estado. A Região Administrativa de Bauru inclui 39 municípios, 
distribuídos em três regiões de governo: Bauru, Jaú e Lins (SPDR, 2012). 
Devido a sua localização central no Estado, a região administrativa de Bauru possui 
condição privilegiada para o comércio, as comunicações e o transporte, dispondo de acesso 
facilitado ao Porto de Santos, à capital e às demais regiões do Estado. Sua condição 
privilegiada de acessibilidade inclui malha rodoviária importante, que viabiliza contato com 
todo o território paulista. A partir da Rodovia Castelo Branco, o principal acesso é 
proporcionado pela Rodovia Marechal Rondon (SP-300), que corta a região no sentido 
Leste-Oeste, passando por Bauru. Com o Aeroporto de Bauru e a Hidrovia Tietê-Paraná, 
essas malhas formam o principal sistema viário regional. Segundo dados da Pesquisa de 
Investimentos do Estado de São Paulo (PIESP, 2009), os investimentos anunciados para a 
Região Administrativa de Bauru passaram de US$ 117,3 milhões, em 2004, para US$ 146 
milhões, em 2005, representando incremento de 24,5% que levou a região a subir da 
décima para a nona posição, no conjunto das regiões administrativas do Estado, incluindo 
Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana da Baixada Santista. Com o 
montante de 2005, a participação da região no total dos investimentos anunciados para o 
Estado de São Paulo, no ano, foi de 1,33%. 
Apenas um empreendimento, vinculado à indústria de papel e celulose, respondeu 
por 71,7% do total anunciado para a região. Trata-se da ampliação e modernização da 
fábrica de papel e celulose localizada em Lençóis Paulista, com recursos da ordem de US$ 
104,7 milhões. Outros dois investimentos, cuja participação é de quase 19%, destinados ao 
município de Lins, dizem respeito aos subsetores industriais de refino de petróleo e álcool – 
a construção de uma usina para fabricar biodiesel a partir do sebo (US$ 17,7 milhões) – e 
 
 
 
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de alimentos e bebidas – a implantação de Usina produtora de açúcar e álcool (US$ 9,7 
milhões, que se somam aos US$ 17,4 milhões anunciados em 2003). 
Em seu parque industrial, destacam-se as agroindústrias alimentícias, 
sucroalcooleira, madeira e de óleos vegetais. A existência do maior entroncamento rodo-
hidro-ferroviário da América Latina nessa região cria condições para um desenvolvimento 
econômico autossustentado, favorecendo não apenas as atividades industriais e 
agropecuárias, mas também os empreendimentos turísticos que contribuem para a 
diversificação da economia local. 
O setor terciário concentra-se nos municípios-polo, especialmente em Bauru, onde 
sobressaem as áreas de educação e saúde, como referências na região e fora dela. A região 
administrativa de Bauru tem participação considerável em serviços e na indústria estadual, 
responde por 1,67% do PIB estadual (SEADE, 2012). 
Por outro lado, tem sido amplamente divulgada na imprensa escrita, falada e 
televisada a carência de engenheiros, nas suas mais diversas modalidades, em todo o Brasil, 
sobretudo nas regiões mais desenvolvidas. A preocupação com a queda no número de 
engenheiros que se formam todo ano nas universidades, fez com que, em 2006, a FINEP 
criasse o PROMOVE – Programa de Mobilização e Valorização das Engenharias – com o 
propósito de estimular a formação de engenheiros no Brasil (FINEP, 2012). 
De acordo com BRASSCOM (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia 
da Informação e Comunicação), o estado de São Paulo teve 76.459 estudantes matriculados 
em cursos de tecnologia de informação, dos quais se formaram 10.174 estudantes, um 
porcentual de aproximadamente 13%. Para esse cálculo foi considerada a média do triênio 
2007-2009 (IGC) para todos os cursos relacionados à tecnologia de informação. 
Comparando com outros estados, como Rio de Janeiro (3.474 concluintes de 26.120 
ingressantes) e Minas Gerais (2.858 concluintes de 22.767 ingressantes), o Estado de São 
Paulo obteve o maior número de ingressantes e também de concluintes. Isso faz do Estado 
de São Paulo referência em cursos superiores na área de tecnologias da informação, o qual 
também está contextualizado o curso de Engenharia de Computação. 
 
 
 
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Ainda segundo a BRASSCOM , o Brasil é o sétimo maior mercado mundial em 
Tecnologia da Informação (TI) e espera que o país ocupe o terceiro lugar nesse ranking até 
2022. Em contrapartida, a expansão do setor tem gerado um déficit de mão de obra que 
deve chegar a 140 mil profissionais em 2013. Neste cenário, profissionais qualificados e 
preparados acadêmica e mercadologicamente têm seus salários valorizados. 
De acordo com a AURESIDE (Associação Brasileira de Automação Residencial), o 
Brasil tem quase 60 milhões de residências (de todos os padrões), e pelo menos 3% (1,8 
milhão) dessas residências poderiam já ser automatizadas. Levantamentos realizados 
indicam que no Brasil há aproximadamente 300 mil residências automatizadas (e esse 
número deverá crescer 5 vezes até 2015), o que gera um gap de 1,5 milhões de residências. 
Entretanto, não há profissionais capacitados, apenas 600 integradores atuantes no Brasil, o 
correspondente a 10% do mínimo necessário para atender a atual demanda do mercado. 
As perspectivas do mercado para os próximos anos, ainda segundo a AURESIDE, 
indicam adoção de tecnologias como redes inteligentes e tarifa branca, variedade e 
quantidade de opções de aplicativos móveis, internet das coisas, automação nas nuvens, 
monitoramento da saúde e do bem estar dos residentes. Diante desses dados, os 
Engenheiros de Computação encontram um vasto campo de atuação profissional, tornando-
se profissionais capacitados para suprir as necessidades dos mercados emergentes. 
Nesse contexto, analisando-se a importância, a variedade e o alcance das atividades 
desenvolvidas na região administrativa de Bauru, sobretudo em seu município-sede,bem 
como de seu potencial de crescimento no contexto econômico nacional, justifica-se a 
criação do Curso de Engenharia de Computação pela Universidade Sagrado Coração, que 
vem somar esforços aos demais cursos existentes na instituição. 
O Curso teve início no ano de 2010 e as disciplinas são ofertadas no sistema de 
regime seriado, semestralmente. A formação oferecida é de base generalista, prevendo, para 
o egresso, competência teórica, prática, profissionalizante, técnica e ética para os exercícios 
profissionais críticos e responsáveis, aptos a contribuir para o aprimoramento da profissão. 
 
 
 
 
 
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IDENTIFICAÇÃO 
 
Curso: Engenharia de Computação 
Carga horária: 3616h 
Período: Noturno 
Regime: Seriado fechado 
Modalidade: Superior 
Vagas oferecidas: 45 
Centro: Ciências Exatas e Sociais Aplicadas 
Autorização: CONSU – Parecer 06 de 28 de janeiro de 2008. 
 
O Curso de Engenharia de Computação é ministrado durante o período noturno, de 
segunda à sexta-feira; oferece atualmente 45 vagas e tem duração mínima de 5 anos e 
máxima de 8 anos, perfazendo um total de 3616 horas. Os blocos de disciplinas são 
ofertados no sistema de bloco fechado com o aproveitamento de carga horária e conteúdos 
cursados por alunos oriundos de outras áreas do conhecimento. A formação oferecida no 
Curso é de base generalista, prevendo, para o egresso, competência teórica, técnica, 
tecnológica, ética e estética para os exercícios profissionais críticos e responsáveis, aptos a 
contribuir para o aprimoramento da profissão. 
O curso abrange como público alvo: alunos egressos do Ensino Médio aprovados no 
processo de seleção da instituição, transferidos de outros cursos da Universidade ou 
oriundos de outras instituições congêneres, com áreas afins e profissionais graduados em 
outras áreas do conhecimento. 
 O curso de Engenharia de Computação não possui, ainda, conceito preliminar 
(CPC), pelo fato de os alunos terem realizado o Exame Nacional de Desempenho (ENADE) 
em 2014; o resultado só será conhecido no final de 2015. 
 
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso 
 
 
 
 
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A proposta do curso estabelece como concepção de modelo pedagógico o ensino 
presencial com o foco na teoria e prática acadêmica mediada pelo planejamento e avaliação 
do programa de ensino, mantendo fidelidade às exigências da legislação educacional e o 
direito do estudante ao acesso à formação profissional nos padrões de um perfil 
universitário de qualidade. 
O curso segue a política institucional definida no Plano de Desenvolvimento 
Institucional (PDI, 2011-2015), que promove a interação no relacionamento entre Equipe 
Diretiva e Coordenadores de Cursos no atendimento às normativas institucionais, a fim de 
manter ativo o processo de revitalização do ensino e da aprendizagem, fazendo da gestão 
caminhos para a formação integral e desenvolvimento de conhecimentos básicos e 
específicos para o mercado de trabalho. Além disso, existe participação no gerenciamento e 
implantação de mecanismos de apoio ao aprofundamento das práticas que estimulem a 
formação continuada dos estudantes e docentes, integrando a graduação e a pós-graduação 
na produção e participação de reflexão, discussão, compartilhamento de ideias; 
fortalecimento de estratégias e publicação das produções acadêmicas, viabilizando eventos, 
encontros e estabelecendo condições para o planejamento acadêmico participativo; 
fortalecimento do crescimento pessoal, de talentos; desenvolvimento artístico-culturais e 
cuidados com a pessoa humana nas relações interpessoais da comunidade interna e externa. 
A USC tem como MISSÃO oferecer “formação humana integral fundamentada nos 
princípios católicos, concretizada na excelência do ensino, da pesquisa e extensão, expressa 
no compromisso social e na disseminação da ciência e do saber para o bem da sociedade”. 
A política institucional no âmbito do curso prioriza os seguintes aspectos: 
a) Oferta do curso no período noturno, justificada pelo fato de que boa parte dos 
alunos realiza atividades remuneradas durante o dia (em sua maioria, na própria área de 
estudo), além disso, o curso recebe alunos de diversas cidades da região, portanto, muitos 
viajam diariamente. 
b) Privilegia o desenvolvimento pleno do indivíduo por meio do preparo para o 
exercício da cidadania. 
 
 
 
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c) Qualifica para o trabalho e domínio de competências profissionais, intercâmbio e 
cooperação com outras entidades congêneres, nacionais e internacionais, tendo em vista o 
desenvolvimento da cultura, das artes, das ciências e da tecnologia. 
d) Identifica a formação com a linha de proposta que garanta o comportamento 
autônomo, com domínio de competências para potencializar uma intervenção qualitativa no 
campo de atuação. 
e) Consolida as propostas configuradas com base em valores que fortalecem o 
exercício da responsabilidade social. 
f) Integra o currículo à luz das competências, com o objetivo de proporcionar a 
formação básica e profissional do estudante. 
 
1.3. OBJETIVOS DO CURSO 
 
O curso de Engenharia de Computação tem como objetivo formar o engenheiro com 
formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver 
novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução 
de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e 
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade, 
conforme orientam as Diretrizes Curriculares Nacionais. Os objetivos abrangem condições 
para formar profissionais preparados para atuar como empreendedores, pesquisadores ou 
profissionais liberais nas esferas pública ou privada, em diferentes escalas de planejamento, 
construção, operação e manutenção de sistemas computacionais. 
 
1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 
 
De acordo com as diretrizes nacionais dos cursos de Engenharia, o Engenheiro de 
Computação é um profissional de formação generalista que implementa, adapta, 
industrializa, instala e mantém sistemas computacionais, bem como perfaz a integração de 
recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, 
computacionais e da automação de organizações em geral. Além disso, projeta, desenvolve 
e implementa equipamentos e dispositivos computacionais, periféricos e sistemas que 
 
 
 
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integram hardware e software; produz novas máquinas e equipamentos computacionais; 
desenvolve produtos para serviços de telecomunicações, como os que fazem a interligação 
entre redes de telefonia. Planeja e implementa redes de computadores e seus componentes, 
como roteadores e cabeamentos. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza 
estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e 
efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em suas atividades, 
considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais. 
O perfil do egresso do Curso de Engenharia de Computação da USC é o de um 
cidadão dotado de atitudes críticas com capacidade de avaliação, julgamento, iniciativa e 
instrumentalizado para o desenvolvimento da região. Para isso, o egresso terá uma 
formação com sólido conhecimento em Ciências Básicas e em Engenharia de Computação, 
para poder atuar na aplicação de conhecimentos de análise, projeto e desenvolvimento dos 
sistemas e produtos computacionais, nas mais diversas áreas da computação; com preparo 
para o aperfeiçoamento profissional contínuo e para se desenvolver nas áreas de pesquisa 
científica e desenvolvimentotecnológico. 
O curso de Engenharia de Computação preparará seus estudantes para prática 
profissional com as habilidades discriminadas na Resolução CNE/CES n.º 11, de 11 de 
março de 2002 – que institui as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação 
em engenharia – que permitem aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, 
tecnológicos e instrumentais à Engenharia de Computação; projetar e conduzir 
experimentos e interpretar resultados; conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e 
processos; planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia 
de Computação; identificar, formular e resolver problemas de Engenharia de Computação; 
desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas, avaliar criticamente a operação e a 
manutenção de sistemas; comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; 
atuar em equipes multidisciplinares; compreender e aplicar ética e responsabilidades 
profissionais; avaliar o impacto das atividades da Engenharia de Computação no contexto 
social e ambiental; avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia de 
Computação e assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. 
 
 
 
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O Curso de Engenharia de Computação também preparará seus estudantes para 
prática profissional com as competências e habilidades, discriminadas pelo Ministério da 
Educação, Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Superior, constantes no 
documento “Diretrizes Curriculares dos cursos de Bacharelado em Ciência da Computação, 
Engenharia de Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação e dos 
cursos de Licenciatura em Computação” (disponível no site da Sociedade Brasileira de 
Computação) que permitem ao Engenheiro de Computação conhecer e construir hardware, 
software e sistemas de comunicações e suas interações, seguindo teorias, princípios e 
métodos, técnicas e procedimentos da engenharia e da computação; Realizar estudos, 
planejar, especificar, projetar, desenvolver, adaptar, aprimorar, industrializar, instalar e 
fazer a manutenção de sistemas de computação de propósito geral ou específico, incluindo 
sistemas embarcados; Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção 
e à utilização de sistemas de computação; Realizar estudos de viabilidade técnico-
econômica; Avaliar a qualidade de sistemas de computação e Gerenciar projetos, construir 
e manter sistemas de computação. 
O Engenheiro de Computação formado pela USC tem em sua formação o 
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito a afrodescendentes, relações étnico-
raciais, segregação social e educação ambiental os quais estão contextualizados nas 
disciplinas ao longo do curso, promovendo o atendimento às Diretrizes Curriculares 
Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura 
Afro-brasileira e Africana (Res. CNE/CP nº 01/17 de junho de 2004). 
 
 
1.5. ESTRUTURA CURRICULAR 
 
A estrutura curricular segue princípios delineados no PDI (2011-2015, p. 23) e tem 
como parâmetros de qualidade a perspectiva da especialização do conhecimento e o 
desenvolvimento de competências e habilidades para o mercado de trabalho. A dimensão 
curricular tem como compromisso a geração de conhecimento que produza ruptura e 
transformação, responsabilidade para preservar o patrimônio cultural integrando tradição e 
futuro, ação-reflexão-ação e diálogo permanente. As atividades previstas no Projeto 
 
 
 
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Pedagógico do Curso incluem as disciplinas básicas, profissionalizantes e específicas, o 
estágio supervisionado obrigatório, as atividades acadêmico-científico-culturais 
(constituídas por projetos e cursos de extensão, visitas técnicas, monitorias) e os projetos de 
iniciação científica, e a produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como forma 
de síntese e de integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. 
O currículo abrange programas desenvolvidos com valores que fortalecem a 
construção da dignidade da pessoa humana, o compromisso com o projeto social e uma 
pedagogia libertadora que enfatiza o encontro da pessoa com o seu projeto de vida e bem 
social (PDI 2011-2015, p. 45). A estrutura curricular abrange a dimensão da Formação 
Profissional, chamando para a preparação no exercício do diálogo com os diversos campos 
da cultura e o entendimento da realidade, com ação-reflexão-ação fundamentada em 
processos de natureza teórico-prática. A realização da proposta faz da ação educativa a 
articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, priorizando a flexibilização do processo 
para o estudante, considerando, porém, como princípio, a indissociabilidade e 
interdisciplinaridade entre as dimensões humanas e técnicas do ensino superior como eixo 
fundamental (PDI 2011-2015, p. 45). 
A Tabela 1 traz a distribuição da carga horária das disciplinas do curso de 
Engenharia de Computação da USC por eixos e, a Tabela 2 a distribuição das disciplinas ao 
longo dos dez semestres necessários à integralização da carga horária prevista na matriz 
curricular vigente. A Figura 1 apresenta a distribuição da carga horária total, prática e 
teórica de todos os dez semestres do curso e, a Figura 2 apresenta a distribuição total da 
carga horária prática e teórica. A Figura 3 apresenta a distribuição da carga horária do curso 
de acordo com as diretrizes curriculares, a Figura 4 a distribuição da carga horária de 
acordo com os eixos da matriz curricular e, a Figura 5 a representação gráfica da matriz 
curricular. 
 
Tabela 1: Distribuição Carga Horária 
DISCIPLINAS HORAS % QTDE 
Eixo 1: Formação Humanística e Social 144 4% 2 
Eixo 2: Elétrica/Eletrônica/Hardware/Telecomunicações 630 17% 10 
Eixo 3: Núcleo de Conteúdos Básicos das Engenharias 1.332 37% 21 
Eixo 4: Programação/Computação 720 20% 13 
Eixo 5: Estágio, Eletivas, Trabalho de Conclusão de Curso e 790 22% 8 
 
 
 
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Atividades Complementares 
TOTAL 3.616 100% 54 
Fonte: Coordenação do Curso (2014) 
 
Tabela 2: Matriz Curricular com carga horária prática, teórica e total. 
 CHT CHP CHT CR 
1º SEMESTRE 
1 CÁLCULO: Limite e Derivada 72 42 30 4 
2 Métodos e Técnicas da Pesquisa 72 12 60 4 
3 Física Cinemática e Dinâmica: Teórica e Prática 72 14 58 4 
4 Química Fundamental Teórica 72 10 62 4 
5 Química Fundamental Prática 36 32 4 2 
6 Desenho Técnico 36 26 10 2 
Sub Total 360 
2º SEMESTRE 
7 Algoritmos e Estruturas de Dados 72 33 39 4 
8 Introdução a Lógica 72 28 44 4 
9 CÁLCULO: Integração com uma Variável 72 32 40 4 
10 Comunicação e Expressão 72 12 60 4 
11 Física Hidrostática e Termologia: Teórica e Prática 72 22 50 4 
Sub Total 360 
3º SEMESTRE 
12 Ética e Cultura Religiosa 72 10 62 4 
13 CÁLCULO: Funções com várias Variáveis 72 30 42 4 
14 
Física Eletrodinâmica e Eletromagnetismo: Teórica e 
Prática 
 72 22 50 4 
15 Geometria Analítica e Álgebra Linear 72 46 26 4 
16 Mecânica dos Sólidos 36 12 24 2 
Sub Total 324 
4º SEMESTRE 
17 Programação de Computadores 72 34 38 4 
18 Princípios de Telecomunicações 36 20 18 2 
19 Economia e Organização Industrial 36 26 10 2 
20 CÁLCULO: Equações Diferenciais 72 36 36 4 
21 Ciência dos Materiais 72 12 60 4 
22 Eletrotécnica 72 12 60 4 
Sub Total 360 
5º SEMESTRE 
23 Arquitetura de Computadores 72 46 26 4 
24 Banco de Dados 72 46 26 4 
25 Inteligência Artificial 72 22 50 4 
26 Cálculo Numérico 72 42 30 4 
27 Fenômenos de Transporte 72 42 30 4 
Sub Total 360 
6º SEMESTRE 
28 Sociologia da Responsabilidade Social 72 20 52 4 
29 Estatística 72 24 48 4 
30 Circuitos Elétricos 72 36 364 
31 Eletrônica 72 32 40 4 
32 Sistemas Digitais 54 17 37 3 
33 Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação I 18 2 16 1 
 
 
 
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34 Estágio I 50 50 0 
Sub Total 410 
7º SEMESTRE 
35 Eletiva I 72 - - 4 
36 Fundamentos de Sistemas de Informação 36 10 26 2 
37 Ciência do Meio Ambiente 36 0 36 2 
38 Análise de Sinais e Sistemas 36 16 20 2 
39 Controle de Servomecanismo 72 24 48 4 
40 Programação Orientada a Objetos 36 16 20 2 
41 Redes e Sistemas Distribuídos 36 18 18 2 
42 Sistemas Operacionais 36 9 27 2 
Sub Total 360 
8º SEMESTRE 
43 Eletiva II 72 - - 4 
44 Computação Gráfica 72 30 42 4 
45 Processamento de Imagens e Sinais 72 18 54 4 
46 Análise de Desempenho de Sistemas Computacionais 36 18 18 2 
47 Engenharia de Software 36 18 18 2 
Sub Total 288 
9º SEMESTRE 
48 Eletiva III 72 - - 4 
49 Estágio II 200 200 0 0 
50 Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação II 36 20 16 2 
51 Microprocessadores 72 34 38 4 
52 Microcontroladores 72 36 36 4 
53 
Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação 
I 
 36 18 18 2 
Sub Total 488 
10ºSEMESTRE 
54 AACC 126 - - 
55 Eletiva IV 72 - - 4 
56 Robôs Móveis Inteligentes 72 36 36 4 
57 
Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação 
II 
 36 18 18 2 
Sub Total 306 
 
TOTAL 3616 
 
Fonte: Coordenação do Curso (2014) 
 
OBS: A disciplina LIBRAS, nos termos da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira 
de Sinais, e Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436/2002 e artigo 18 de Lei 
10.098/2000, desde 2010, é oferecida como componente curricular optativo para o aluno. A disciplina (código 
88270) tem, no âmbito dos cursos da Universidade, uma carga horária mínima de 36 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 1: Distribuição das Cargas Horárias Práticas, Teóricas e Totais. Fonte: Coordenação do curso 
(2014) 
 
 
Figura 2: Porcentagem Total de Carga Horária Prática e Teórica. Fonte: 
Coordenação do curso (2014) 
 
 
 
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Figura 4: Carga Horária por Eixos. Fonte: Coordenação do Curso (2014) 
Figura 3: Distribuição de Carga Horária. Fonte: Coordenação do Curso (2014) 
 
 
 
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As disciplinas institucionais estão inseridas no currículo, permitindo a 
transversalidade dos conteúdos básicos e específicos, e a flexibilidade na formação através 
das disciplinas eletivas e nas atividades complementares. Desenvolvem competências 
relacionadas à capacidade de realizar abstração, análise e síntese na identificação, 
proposição, tomada de decisões e/ou resolução de problemas, trabalhando de maneira 
autônoma ou em equipe. 
A formação do Engenheiro de Computação da USC abrange as áreas de Algoritmos 
e Programação (Software), Robótica, Telecomunicações e Redes de Computadores, Elétrica 
e Eletrônica (Hardware), Automação e Controle, entre outras. Estas áreas estão divididas na 
matriz curricular em cinco eixos de formação, ou seja, eixo de formação “humanística e 
social”, eixo de formação “elétrica, eletrônica, hardware e telecomunicações”, eixo de 
“conteúdos básicos das engenharias”, eixo de “programação e outros”, eixo dos 
“estágios, eletivas, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares” 
seguindo a classificação da Resolução CNE/CES 11, De 11 De Março De 2002 (Diretrizes 
Curriculares Nacionais de Graduação em Engenharia). 
A carga horária teórica do curso de Engenharia de Computação da USC é de 1.773 
horas (40%) e, 1.429 horas de carga horária prática (49%). A distribuição da carga horária 
prática e teórica é apresentada na Figura 4. A Tabela 3 apresenta as disciplinas de cada 
eixo. 
 
Tabela 3: Eixos X Disciplinas 
Eixo Disciplinas 
Elétrica 
 
Eletrônica 
 
Hardware 
 
Telecomunicações 
Análise de Sinais e Sistemas 
Arquitetura de Computadores 
Circuitos Elétricos 
Eletrônica 
Eletrotécnica 
Microcontroladores 
Microprocessadores 
Princípios de Telecomunicações 
Robôs Móveis Inteligentes 
Sistemas Digitais 
Estágio AACC 
 
 
 
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Eletivas 
Trabalho de Conclusão 
de Curso 
 
Atividades 
Complementares 
Eletiva I 
Eletiva II 
Eletiva III 
Eletiva IV 
Estágio I 
Estágio II 
Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação I 
Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação II 
Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação I 
Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação II 
Formação Humanística e 
Social 
Ética e Cultura Religiosa 
Sociologia da Responsabilidade Social 
Núcleo de Conteúdos 
Básicos das Engenharias 
Cálculo Numérico 
CÁLCULO: Equações Diferenciais 
CÁLCULO: Funções com várias Variáveis 
CÁLCULO: Integração com uma Variável 
CÁLCULO: Limite e Derivada 
Ciência do Meio Ambiente 
Ciência dos Materiais 
Comunicação e Expressão 
Controle de Servomecanismo 
Desenho Técnico 
Economia e Organização Industrial 
Estatística 
Fenômenos de Transporte 
Física Cinemática e Dinâmica: Teórica e Prática 
Física Eletrodinâmica e Eletromagnetismo: Teórica e Prática 
Física Hidrostática e Termologia: Teórica e Prática 
Geometria Analítica e Álgebra Linear 
Mecânica dos Sólidos 
Métodos e Técnicas da Pesquisa 
Química Fundamental Prática 
Química Fundamental Teórica 
Programação 
 
Outros 
Algoritmos e Estruturas de Dados 
Análise de Desempenho de Sistemas Computacionais 
Banco de Dados 
Computação Gráfica 
Engenharia de Software 
Fundamentos de Sistemas de Informação 
 
 
 
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Inteligência Artificial 
Introdução a Lógica 
Processamento de Imagens e Sinais 
Programação de Computadores 
Programação Orientada a Objetos 
Redes e Sistemas Distribuídos 
Sistemas Operacionais 
Fonte: Coordenação do Curso (2014) 
 
A proposta do curso valoriza a teoria e a prática, as especificidades no 
desenvolvimento de projetos e ao mesmo tempo uma formação generalista. 
A estrutura curricular exercita o potencial inovador e criativo, com liberdade e 
flexibilidade, oferecendo ao estudante de Engenharia de Computação uma sequência 
equilibrada e lógica, integrando os objetivos à luz das competências comportamentais, 
cognitivas e pragmáticas. A proposta é ofertar a formação num processo contínuo, 
autônomo e permanente. Abrange a sólida formação básica e profissional, fundamentada na 
competência teórico-prática e na flexibilidade curricular para o atendimento das contínuas e 
emergentes mudanças. 
O Curso teve início no ano de 2010, em regime seriado semestral. A estrutura 
curricular permite visualizar a linearidade nas ações a partir dos eixos de formação e das 
diretrizes curriculares. O estudo teórico busca fornecer o embasamento necessário para o 
estudante realizar reflexões sobre a vida profissional, além de vivências e simulações de 
casos reais visando aproximá-lo dos desafios que farão parte da rotina no mercado de 
trabalho. A vivência da prática profissional na área é realizada pelos trabalhos práticos 
realizados nas disciplinas. 
Na organização da estrutura curricular há a possibilidade de o aluno escolher 
disciplinas eletivas a partir do 7° semestre e, como optativa, a disciplina LIBRAS, nos 
termos da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de 
Sinais, e Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436/2002 
e artigo. 18 da Lei 10.098/2000, a partir do ano de 2010, como componente curricular 
optativo para o aluno.A disciplina tem, no âmbito dos cursos da Universidade, uma carga 
horária de 36 horas. 
 
 
 
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A disciplina SOCIOLOGIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL oferece dentre 
os seus conteúdos o tratamento de questões e temáticas referentes aos afrodescendentes 
(Parecer CNE/CP nº 03 de 10 de março de 2004); dessa forma promove o atendimento às 
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o 
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de 
junho de 2004). 
As disciplinas ÉTICA E CULTURA RELIGIOSA e SOCIOLOGIA DA 
RESPONSABILIDADE SOCIAL inserem dentre os seus conteúdos estudos sobre a 
Educação Ambiental de modo transversal, contínuo e permanente, de acordo com as 
Políticas de Educação Ambiental (Lei n º 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 
de 25 de junho de 2002). Atendem, ainda, as Diretrizes Nacionais para a Educação em 
Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer CNE/CP 
N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. 
No Curso, a integração da estrutura curricular com a extensão universitária 
proporciona aos estudantes uma forma de complementação acadêmica, potencializando o 
seu comprometimento com a sociedade e realidade do mercado de trabalho. Os Projetos de 
Extensão, organizados pela Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária permitem aos 
estudantes contribuir com a sociedade de forma prática através dos conhecimentos 
adquiridos na vida acadêmica. A participação de discentes de diversos cursos em um 
mesmo projeto facilita a integração e a interdisciplinaridade de múltiplos conteúdos. São 
oferecidas aos estudantes atividades e projetos de extensão. 
A formação do estudante é complementada também pela participação em projetos 
de Iniciação Científica vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e da 
participação no grupo de pesquisa. 
 
 
 
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Figura 5: Representação Gráfica da Matriz Curricular. Fonte: Coordenação do Curso (2014) 
 
 
 
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1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES 
 
 
O curso de Engenharia de Computação da USC abrange as áreas específicas de 
Elétrica, Eletrônica, Controle, Robótica, Telecomunicações, Programação e Computação. 
O eixo de Formação Humanística e Social permite que o estudante receba uma 
formação humana e ganhe responsabilidade social, a partir de disciplinas como Ética e 
Sociologia. 
No eixo de Elétrica, Eletrônica, Hardware e Telecomunicações os estudantes 
estudarão conteúdos relativos à essas áreas, também exigidas pelas diretrizes curriculares. 
No eixo de Núcleo de Conteúdos Básicos das Engenharias os estudantes receberão 
conteúdos exigidos pelas diretrizes curriculares nacionais como base para todas as 
Engenharias e, isso inclui matemática, química, física, controle e meio ambiente. 
O eixo de “Programação e Outros” permite que os estudantes aprendam a 
desenvolver e documentar software, além de se aprofundar em outros aspectos da ciência 
da computação e sistemas de informação. 
O Trabalho de Curso está presente nos 9º e 10º semestres do curso, identificado na 
matriz curricular como Trabalho de Graduação em Engenharia de Computação I e II 
(TGEC); momento em que o estudante deverá realizar um trabalho interdisciplinar que 
envolva o conhecimento adquirido ao longo do curso, com orientador escolhido no quadro 
de professores do Curso e submetido a uma banca de qualificação intermediária (1° 
semestre) e banca final (2° semestre). 
O tratamento de questões e temáticas que dizem respeito à cultura afro-brasileira e 
indígena, as relacionadas à educação ambiental, história e cultura afro-brasileira e indígena 
e relações étnico-raciais e segregação social está contextualizado nas disciplinas de 
SOCIOLOGIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL, em ESTUDOS 
SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS e PATRIMÔNIO CULTURAL promovendo o 
atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, como determina a 
Lei n 11.645 de 10/03/2008. 
 
 
 
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Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais há a integração das Políticas de 
Educação Ambiental de modo transversal e contínuo no curso de Engenharia de 
Computação, desenvolvendo ações teórico-práticas respeitando a biodiversidade, a 
ecologia, os elementos do espaço natural, a sustentabilidade, inseridos nos conteúdos de 
disciplinas como Sociologia da Responsabilidade Social, Ciência do Meio Ambiente, 
Pesquisa de Prática em Engenharia de Computação I e II, Trabalho de Graduação em 
Engenharia de Computação I e II. Atende também as Diretrizes Nacionais para a Educação 
em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer 
CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. 
A integração das competências dos eixos cria uma conexão que busca formar um 
estudante capaz de desenvolver a ação prática profissional por meio dos diversos temas e 
situações absorvidos no decorrer do curso. 
Apresenta-se, a seguir, o ementário do Curso de Engenharia de Computação (Figura 
9): 
 
Tabela 4: Ementário 
COMPONENTES 
CURRICULARES 
EMENTÁRIO 
AACC 
Aproveitamento de atividades de ensino (monitorias, 
cursos de informática, cursos de idioma, ministrar cursos 
ou proferir palestras, cursar com aprovação disciplinas 
optativas; outras atividades relevantes), de pesquisa 
(iniciação científica ou equivalente; apresentação de 
trabalho oral em eventos científicos e culturais; 
apresentação pôster banner em eventos científicos 
culturais; publicação de artigos e estudos em revistas e 
jornais não científicos; premiação em trabalhos 
científicos; participação em Grupos de Estudo e ou de 
pesquisa; participação em programas realizados na forma 
da lei; outras atividades relevantes) e de extensão 
(participação, na qualidade de ouvinte, em palestras, 
seminários, workshops, mini cursos, congressos e 
eventos de natureza acadêmica ou profissional; visita 
técnica e viagens de estudo; participação voluntária em 
projetos de extensão comunitária ou em outros projetos 
 
 
 
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de alcance social; organizar cursos ou eventos de 
extensão; estágios curriculares não obrigatórios, mas de 
interesse curricular; representação discente junto aos 
órgãos colegiados da USC; outras atividades relevantes.) 
Algoritmos e 
Estruturas de Dados 
Estudos relativos à evolução e funcionamento do 
computador com base em conceitos de Hardware e 
Software. Estudos relativos à modelos e paradigmas de 
Linguagens de Programação, Complexidade de 
Algoritmos, Abstração de dados e Técnicas de Projeto. 
Estudos relativos à Algoritmos, Linguagem de 
Programação Pascal, Técnicas de Projeto, Recursividade 
e Estruturas de Dados simples como Vetores, Matrizes e 
Registros. Estudos relativos à programação modular e 
estruturada usando funções, procedimentos, controle de 
programa, bibliotecas e arquivos. 
Análise de 
Desempenho de 
Sistemas 
Computacionais 
Estudos dos modelos analíticos de desempenho, revisão 
dos pré-requisitos matemáticos e teoria de filas, 
modelagem analítica de redes de filas, métodos de análise 
aproximada de redes de filas, simulação de eventos 
discretos, planejamento de capacidade de sistemas 
computacionais, benchmarking. 
Análise de Sinais e 
Sistemas 
Estudos relativos à definições e modelos matemáticos, 
sinais e sistemas contínuos e discretos no tempo; modelos 
e características de sinais e sistemas; representação de 
sinaisCT no domínio do tempo e no domínio da 
frequência. 
Arquitetura de 
Computadores 
Estudos relativos aos conceitos básicos de hardware e 
processadores, medidas de desempenho, fabricação de 
microprocessadores, memórias ram, memórias rom, 
memórias cache, registradores e dipositivos de 
armazenamento (hd externo, hd interno, cds, dvds, etc.); 
entrada e saída, barramentos, interrupções, interfaces, 
dispositivos de entrada e saída (teclado, mouse, monitor, 
impressoras, etc.); projeto do conjunto de instruções, 
linguagem assembly, implementação de pipeline, e tipos 
de arquiteturas. 
Banco de Dados 
Estudos relativos aos conceitos básicos de gerenciamento 
de banco de dados; construção de modelos entidade-
relacionamento; construção de modelos relacionais; 
 
 
 
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métodos de transformação entre modelos; aplicação de 
normalização; criação de tabelas e estrutura de dados; 
estudos relativos à linguagem SQL; subprogramas e 
gatilhos 
Cálculo Numérico 
Estudos sobre equações algébricas, métodos numéricos 
para resolução de equações, interpolação polinomial, 
resolução de sistemas lineares e integração numérica. 
Cálculo Equações 
Diferenciais 
Equações diferenciais ordinárias de primeira e segunda 
ordem, métodos de resolução e aplicações. 
Cálculo Funções com 
várias variáveis 
Estudo dos limites, das derivadas e da integração de 
funções de várias variáveis (conceito e representação), 
em aplicações do comportamento das funções e em 
outros campos do conhecimento científico. 
Cálculo Integração 
com uma variável 
Estudos sobre Diferencial e Integral indefinida e definida, 
com aplicação de métodos de integração ao cálculo de 
áreas, de volumes de sólidos de revolução e de 
comprimentos de arcos. 
Cálculo Limite e 
Derivada 
Estudo de limites, continuidade e derivadas de funções de 
uma variável, com aplicações no comportamento das 
funções e em outros campos do conhecimento científico. 
Ciência do Meio 
Ambiente 
Estudos da crise socioambiental, poluição ambiental, 
tratamento de efluentes e águas residuárias, tratamento de 
água para uso industrial, poluentes atmosféricos e seu 
tratamento, instrumentação e análises no controle de 
poluição ambiental, resíduos sólidos e perigosos e sua 
correta destinação/tratamento, EIA/Rima e produção 
mais limpa. 
Ciência dos Materiais 
Estudo de estrutura atômica e dos sólidos, ensaios de 
Materiais, Diagramas de equilíbrio, Ligas Metálicas, 
Cerâmicas, Polímeros, Materiais ferrosos e não ferrosos, 
aspectos gerais da deterioração de materiais em serviço, 
tipos de corrosão e métodos de ensaio, corrosão de ferros 
e suas ligas e propriedades elétricas, térmicas, magnéticas 
e óticas. 
Circuitos Elétricos Estudos e aplicações de circuitos elétricos na resolução 
 
 
 
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de situações-problema do cotidiano utilizando: ponte 
wheatstone, transformação delta-Y e Y-delta; 
transformações de fonte, equivalentes de thevénin e 
norton, transferência de potência, princípios da 
superposição, transformadas, filtros, indutores e 
capacitores. 
Computação Gráfica 
Sistemas e equipamentos gráficos para representar 
informações visuais vetoriais e matriciais, como também, 
algoritmos de conversão matricial de primitivas gráficas, 
anti-serrilhado (antialiasing), recorte, projeção e 
modelagem dos objetos gráficos além de todas as 
transformações geométricas que podem ser aplicadas 
sobre os elementos gráficos e como os mesmos se 
comportam dentro de um sistema de Coordenadas. 
Comunicação e 
Expressão 
Estudo das estratégias de comunicação oral e dos 
mecanismos de coerência e coesão textuais, relacionados 
à Gramática, para aplicação dos conceitos em atividades 
de leitura, decodificação, resumo e produção de 
diferentes gêneros do discurso. 
Controle de 
Servomecanismo 
Estudo dos sistemas de controle envolvendo teorias 
sobre: transformada de Laplace e Fourier, Funções de 
Transferência, Regras da Álgebra de Diagrama, Sistemas 
de 1ª e 2ª ordem, Critério da estabilidade de Routh, 
Classificação de sistemas de controle, Ánalise de erros, 
Root Locus. 
Desenho Técnico 
Estudo sobre a fundamentação da linguagem do desenho 
como meio de representação e expressão gráfica na área 
de Engenharia, relacionando a Geometria com as normas 
técnicas do desenho para desenvolvimento de projetos. 
Economia e 
Organização 
Industrial 
Estudo da estrutura de mercado, da economia na visão 
microeconômica e das políticas macroecômicas, a 
organização com ênfase no estudo do modelo industrial, 
estabelecimento da diferença de diversas nomenclaturas 
relacionadas a gasto, classificação de custos e os 
elementos essenciais na formação de produtos, métodos, 
sistemas de custeio na área industrial, margem de 
contribuição e ponto de equilíbrio das operações e 
precificação. 
 
 
 
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Eletiva I, II, III e IV 
Disciplinas de Graduação que não pertencem à matriz 
curricular, cursadas para fins de enriquecimento cultural, 
de aprofundamento e/ou atualização de conhecimentos 
específicos que complementam a formação acadêmica. 
Aprovadas pelo Conselho do Curso, são escolhidas pelos 
estudantes e serão computadas na carga horária 
necessária à integralização curricular. 
Eletrônica 
Estudo sobre circuitos com dispositivos semicondutores 
em aplicações analógicas, utilizando: Diodos, Diodo 
Zener, Transistores Bipolares, Polarização de 
Transistores, Amplificador Emissor Comum, 
Amplificador Base Comum, Amplificador Coletor 
Comum, Amplificadores Classe A, B e C, JFET, 
MOSFET, Tiristores, Amplificadores Operacionais, 
Circuitos Lineares com Amplificadores Operacionais, 
Circuitos Não Lineares com Amplificadores 
Operacionais, Circuitos Osciladores. 
Eletrotécnica 
Estudo sobre Circuitos em Corrente Contínua, 
Monofásicos e Trifásicos em Corrente Alternada, 
Eletromagnetismo, Transformadores, Motores Elétricos, 
Condutores, Fornecimento de Energia e Tarifas e 
Dispositivos de Proteção. 
Engenharia de 
Software 
Estudos relativos aos fundamentos da Engenharia de 
Software; Paradigmas da Engenharia de Software; 
Engenharia de Requisitos; Métodos de análise e projeto 
de Software; Verificação, validação e teste de Software; 
Visão geral da UML; Diagramas de Casos de Uso; 
Diagrama de Classes. 
Estágio I e II 
Estágio desenvolvido em ambiente de trabalho. A 
experiência do trabalho produtivo do estudante. 
Aplicação das competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular. 
Desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para 
o trabalho. Orientação de um docente, em sala de aula na 
disciplina Pesquisa da Prática Engenharia de Computação 
II . Desenvolvimento de relatórios conforme Manual do 
Estágio do Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas 
da USC. 
 
 
 
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Estatística 
Estudo e práticas sobre coleta, organização e análise de 
dados, distribuição de freqüências, gráficos, medidas, 
coeficientes, tipos de distribuições, teorias da 
amostragem, estimativas e pequenas amostras. 
Ética e Cultura 
Religiosa 
Compreensão das principais questões da 
contemporaneidade relacionadas à cultura religiosa, à 
vida, aos Direitos Humanos, à mídia e à ciência, 
embasada na ética cristã. 
Fenômenos de 
Transporte 
Estudos dos fenômenos dos transportes: condução, 
convecção e radiação, condução estacionária 
unidimensional, convecção interna e externa, radiação, 
massa, difusão, convecção natural e forçada 
Física Cinemática e 
Dinâmica Teórica e 
Prática 
Estudo relativo aos movimentos uni e bidimensionais, 
Leis de Newton, Energia, Momento Linear, Gráficos. 
Física Eletrodinâmicae Eletromagnetismo 
Teórica e Prática 
Estudo sobre corrente elétrica, potência elétrica, energia 
elétrica, instrumentos de medição elétrica, resistores, lei 
de Ohm, associação de resistores, circuitos simples, 
geradores, receptores elétricos, capacitores, leis de 
Kirchhoff, campo magnético, força magnética e indução 
eletromagnética: Leis de Faraday e de Lenz. 
Física Hidrostática e 
Termologia Teórica e 
Prática 
Estudo relativo aos Teoremas de Stevin, Pascal e 
Arquimedes; temperatura e equilíbrio térmico; escalas 
termométricas; calorimetria, mudanças de fase e 
mecanismos de transferência de calor. 
Fundamentos de 
Sistemas de 
Informação 
Estudo das organizações, da administração, da empresa 
ligada em rede, da infraestrutura de tecnologia de 
informação, dos sistemas de suporte gerenciais e 
organizacionais para a empresa digital e da montagem de 
sistemas de informação na empresa digital. 
Geometria Analítica e 
Álgebra Linear 
Estudo de Matrizes, Determinantes, Sistemas lineares, 
Vetores, Espaços vetoriais e Transformações lineares. 
Inteligência Artificial 
Estudo dos principais conceitos de Inteligência Artificial, 
envolvendo métodos (informados e não informados, 
simbólicos e não simbólicos) de resolução de problemas, 
métodos de representação de conhecimento e inferência 
 
 
 
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automática utilizados na construção de sistemas 
especialistas. 
Introdução à Lógica 
Estudos relativos a Interruptores; Teoria dos Conjuntos; 
Álgebra das Proposições; Operações Lógicas; Construção 
de Tabela Verdade; Relação de Implicação e 
Equivalência Lógica; Leis da Álgebra de Boole; Lógica 
Digital. 
Libras 
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): compreensão e 
uso dos atos comunicativos em geral, principalmente aos 
relacionados ao ambiente escolar. 
Mecânica dos Sólidos 
Características geométricas de figuras planas, centro 
geométrico, centro de massa e centro de gravidade, tipos 
de vínculos e cálculo de reações em sistemas estruturais 
isostáticos (vigas e pórticos), treliças isostáticas e tensões 
e deformações. 
Métodos e Técnicas da 
Pesquisa 
Conhecimento científico e o papel de metodologia 
científica dentro do mundo acadêmico, projeto de 
pesquisa em consonância com as normas vigentes da 
ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas). 
Microprocessadores 
Estudos teóricos e práticos de Microcontrolador Atmel 
AVR, 8051 e plataforma ARDUINO, arquitetura, 
pinagem, organização das memórias; clock, ciclo de 
máquina e reset; conjunto de instruções, modos de 
endereçamento, tipos de instruções, portas, interrupções. 
Microcontroladores 
Estudos sobre as tendências e o futuro dos 
microprocessadores, com base nas famílias de 
processadores: Intel, AMD, Motorola, Zilog, IBM, de 4, 
8, 16, 32 e 64 bits; pinagem, conjunto de instruções e 
funcionamento da CPU 8086, de CPUs com mais de um 
núcleo, CPUs para dispositivos móveis, CPUs para 
dispositivos portáteis e sistemas embarcados. 
Pesquisa de Prática 
em Engenharia de 
Computação I 
Elaboração de projeto na área de estudo em Engenharia 
de Computação com base nas teorias desenvolvidas nas 
disciplinas que correspondem a 50% dos conteúdos 
ministrados no curso, sob supervisão do professor 
orientador de estágio, responsável pela disciplina sob a 
 
 
 
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orientação de um supervisor local na empresa. Estudos 
complementares sobre TI Verde, impactos dos produtos 
computacionais no meio ambiente e tópicos 
complementares em engenharia de computação. 
Pesquisa de Prática 
em Engenharia de 
Computação II 
Elaboração de projeto na área de estudo em Engenharia 
de Computação com base nas teorias desenvolvidas nas 
disciplinas que correspondem a 50% dos conteúdos 
ministrados no curso, sob supervisão do professor 
orientado de estágio, responsável pela disciplina sob a 
orientação de um supervisor local na empresa. Estudos 
complementares sobre TI Verde e impactos dos produtos 
computacionais no meio ambiente e tópicos 
complementares em engenharia de computação. 
Princípios de 
Telecomunicações 
Estudos relativos aos Fundamentos e Conceitos das 
telecomunicações, Vertentes das telecomunicações, 
Confiabilidade, Qualidade, Segurança das comunicações, 
Tempo de resposta, Sinais Elétricos da Informação, Sinal 
periódico, Sinais analógicos da informação, Transdutores 
e sensores, Amplificadores e atenuadores, Acopladores, 
Sinais digitais, Conversão do sinal analógico em digital, 
Formatos dos sinais binários, Canais de Comunicação e o 
Ruído Elétrico. 
Processamento de 
Imagens e Sinais 
Apresentação dos principais conceitos envolvidos na 
aquisição, processamento e análise de imagens digitais. 
Introdução aos conceitos fundamentais das técnicas de 
processamento e codificação de imagem. 
Programação de 
Computadores 
Estudo sobre a historia, evolução, estrutura básica de um’ 
programa na linguagem C, considerando: História da 
linguagem C, Visão geral da linguagem C, expressões 
aritméticas, lógicas e prioridades; Comandos de Controle 
de Programa; ponteiros, arrays, funções, caracteres e 
strings; structs e unions; arquivos. 
Programação 
Orientada a Objetos 
Estudos sobre classes, objetos, instâncias, atributos, 
métodos, mensagens, herança, associação, 
encapsulamento, abstração, polimorfismo e interface 
utilizando a linguagem de programação java, presentes 
no paradigma da programação orientada a objetos. 
 
 
 
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Química Fundamental 
Prática 
Normas de segurança geral de laboratório, demonstradas 
e aplicadas as técnicas laboratoriais básicas (pipetagem, 
pesagem, destilação, filtração),operações laboratoriais, 
transformações físicas e químicas, tipos de reações, 
determinação da densidade utilizando picnômetro. 
Química Fundamental 
Teórica 
Principais aspectos dos fenômenos físicos e químicos, 
conceitos de átomo moderno (números atômico e de 
massa e distribuição eletrônica) para aplicação em 
classificação em propriedades periódicas (periodicidade, 
raio atômico e eletro negatividade) e em ligações 
químicas (covalente, iônica e metálica) e funções 
inorgânicas (ácidos, bases, sais e óxidos), com aplicações 
de equações químicas (tipos e balanceamento). 
Redes e Sistemas 
Distribuídos 
Estudos sobre problemas e projetos numa combinação de 
hardware e software, com base em: arquitetura de rede de 
computadores, comunicação de dados, modelo de 
Referência RM-OSI da ISSO, Padrão IEEE 802 para 
locais, redes Metropolitanas, interligação de Redes 
Locais e Metropolitanas, rerenciamento de Redes Locais 
e Metropolitanas. 
Robôs Móveis 
Inteligentes 
Estudos sobre problemas e soluções no desenvolvimento 
de robôs com base em categorias, classificação, modelos, 
inovações e futuro, programação e operação, autonomia, 
comportamento reativo e deliberado, sensores, atuadores, 
métodos de implementação de comportamentos, 
arquiteturas de comportamentos, times de robôs móveis, 
navegação robótica, comportamentos adaptativos, 
aplicações, inteligência artificial e robótica. 
Sistemas Digitais 
Estudo de pesquisa e geração de tecnologias inovadoras, 
a partir de Circuitos Lógicos Combinacionais, 
Simplificação de Circuitos Lógicos, Circuitos Lógicos 
MSI, Codificadores e Decodificadores, Circuitos 
Aritméticos, Multiplexadores, Flip-Flops, Registradores 
de Deslocamento, Contadores Síncronos e Assíncronos, 
Temporizadores, Dispositivos de Memória, Dispositivo 
de Lógica Programável. 
Sistemas Operacionais Estudo que envolve os conceitos básicos de sistemas 
operacionais, conceitos de hardware e software, conceitos 
 
 
 
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de processos na memória,

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