DESAFIO PROFISSIONAL BRINQUEDOTECA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
DESAFIO PROFISSIONAL 
BRINQUEDOTECA E O ELEMENTO LÚDICO
DIDÁTICA DO CONTAR HISTÓRIAS
LITERATURA INFANTOJUVENIL
MULTIMEIOS APLICADOS À EDUCAÇÃO
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
ANA PAULA MOREIRA ALCÂNTARA 	 RA 2800796994
ISABEL ANGÉLICA RAMOS____________________________ RA 2802797863
KENIA CRISTIANE COSTA PAULA 	 RA 1799234126 
MARIA ELAINE SIQUEIRA DA ROCHA 	 RA 1799232729
WALERIANE CÂNDIDA RODRIGUES DE SOUZA 	 RA 2800729679
UBERLÂNDIA / MG
01/06/2016
INTRODUÇÃO
 O presente desafio tem como objetivo a elaboração de um plano de ação visando à implantação de uma brinquedoteca num Centro Municipal de Educação Infantil. Temos como referencial e fundamentação teórica as disciplinas norteadoras: Brinquedoteca e o Elemento Lúdico, Didática do Contar Histórias, Literatura InfantoJuvenil, Multimeios aplicados à Educação e Organização e Metodologia da Educação Infantil, além de outras fontes de pesquisa.
 Após nossos estudos e reflexões sobre o tema e as fases do desenvolvimento infantil, constatamos a importância da brinquedoteca e da leitura no ambiente escolar na Educação Infantil, compreendemos que a ludicidade (em sua origem significava o ato de brincar) é a linguagem primordial da criança e que quando brinca a criança expressa ideias, emoções, contrói relações, testa hipóteses e socializa-se. Portanto a brincadeira influencia diretamente no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem. Nesse aspecto a brinquedoteca se torna um espaço privilegiado para a valorização da ludiciadade. A brinqudoteca deve ser um lugar planejado para incitar a criança a brincar, além de estimular, a curiosidade e a expressividade, criatividade e desenvolvimento cognitivo.
 Levamos em questão quais seriam as necessidades da instituição, quais seriam os recursos necessários para montar esse espaço, que tipos de experiências seriam oportunizadas às crianças atendidas por esta instituição, como seria a especificação e construção desse tipo de ambiente. 
(...) “Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem” (Carlos Drummond de Andrade)
 Embora a criança tenha o direito de brincar garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), grandes são os desafios que ainda precisam ser superados para que a ludicidade seja acessível às crianças, aos docentes e professores, para terem condições contínuas de reflexão acerca das manifestações lúdicas da criança para o planejamento educacional.
(...) “O RCINEI – Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – afirma caber ao professor à organização de situações para que as brincadeiras ocorram de maneira mais diversificada possível, a fim de propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, os objetos, os papéis e companheiros com quem brincar, bem como os jogos, para assim elaborarem de forma pessoal e independente seus sentimentos, suas emoções, conhecimentos e regras sociais. (Brasil, 1998b:29)”.
 A implicação educacional da brinquedoteca é a valorização da atividade lúdica, o respeito ao brincar e em consequência o respeito às necessidades afetivas da criança, além de desempenhar a função social, comunitária, pedagógica, visando objetivos educacionais e a função diagnóstica para possíveis intervenções. A ludicidade é fundamental para o trabalho com as crianças, portanto é importante nas escolas e nas situações didáticas, pois ela é a linguagem da criança. A brinquedoteca valoriza a cultura da criança e propicia a valorização da ludicidade.
JEAN PIAGET - FASES DO DESENVOLVIMENTO 
 A infância é um período fundamental para a formação na vida do ser humano. A criança se desenvolve em seu aspecto sócio-emocional, afetivo, motor e cognitivo.
 Jean Piaget um dos educadores de grande destaque no século XX, ao longo de sua carreira dedicou-se a estudar os estágios do desenvolvimento infantil que são as mudanças comportamentais, psicológicas e cognitivas inerentes à criança, formando assim a Teoria Cognitiva.
 Segundo Piaget, as crianças passam, por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis, onde denomina de estágios e períodos do desenvolvimento, ou seja, são as diferentes maneiras das crianças se interagirem com a realidade, ocorrendo modificações progressivas dos esquemas de assimilação e acomodação, visando à adaptação. Os quatro períodos no processo de desenvolvimento cognitivo são: Sensório-Motor, Pré-Operacional, Operatório Concreto, e Operatório.
 Conhecendo as fases do desenvolvimento infantil de Jean Piaget, o professor terá suporte para planejar suas aulas buscando adequar os conteúdos propostos pelo projeto político pedagógico da escola de acordo com a realidade das capacidades afetivas cognitivas e intelectuais de seus alunos. Atendendo suas necessidades especificas, ou seja, dando significação a esses conteúdos para que possam avançar em seu aprendizado.
Período Sensório-Motor – (0 a 2 anos):
 A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Período Pré-operatório – (2 a 7 anos): Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). A criança deste estágio:
É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
· Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
· Já pode agir por simulação, "como se". 
· Possui percepção global sem discriminar detalhes.
· Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Período Operatório Concreto – (7 a 11 anos): 
 A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade.
Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Período Operatório Formal – (12 anos em diante): 
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR 
 A ludicidade se define pelas ações do brincar que são o jogo, o brinquedo e a brincadeira. Ensinar por meio da ludicidade é considerar que a brincadeira faz parte da vida do ser humano e que, por isso, traz referências da própria vida dele. Em tempos modernos a criança é reconhecida como uma cidadã de direitos ao brinquedo e a brincadeira, portanto precisamos considerar a importância do brincar.
O brinquedo ou objeto à disposição da criança vai despertar o seu interesse, ela então vai sentir, manipular, explorar e reconhecer, isso significa que ela esta aprendendo, esta se organizando, desenvolvendo a decisão. Pelo brincar a criança começa a aprender do mundo e da cultura a qual esta inserida. Ela aprende pelo faz de conta uma série de ações que poderão ser desenvolvidas no futuro, desenvolve afetividade, socializa-se.
 O brincar é aprendido de acordo com a cultura, pois as formas de brincar são diferentes conforme o lugar. A brincadeira é considerada uma atividade universal que assume características peculiares no contexto social, histórico e cultural. 
 Através da brincadeiraa criança aprende a enfrentar situações de frustrações, aprende sobre regras e as diferentes formas de jogar. A ampliação dessa cultura lúdica é fundamental para adquirirmos um arsenal de informações para a interação com os outros pares. No ato de brincar a criança desenvolve a flexibilidade, aprende a dialogar, a lidar com situações diversas, desenvolve a criatividade, o raciocínio matemático e o uso da linguagem.
 A brincadeira é importante para todas as áreas do conhecimento porque a criança aprende a pensar e usa essa forma de pensamento para descobrir o mundo dela e o mundo a sua volta. Durante todo o processo de desenvolvimento da criança sobre a perspectiva de Piaget, Vygotsky e Wallon os ambientes em que elas estão inseridas e as brincadeiras espontâneas ou dirigidas, podem contribuir de forma e significativa para a sua formação integral.
 Portanto é fundamental que a escola de Educação Infantil tenha espaços como uma brinquedoteca, por exemplo, e materiais que propiciem a brincadeira, como os cantos para a cozinha, o consultório médico, a casinha de bonecas. Uma estrutura montada com a finalidade de fazer o faz de conta acontecer. Não só mesas e cadeiras enfileiradas, mas um mobiliário e brinquedos adequados, o professor precisar entender a ludicidade e fazer as mediações. Precisa observar o brincar e disponibilizar aquilo que falta para a brincadeira, precisa ampliar e promover a modificação quando necessária para a criança avançar. 
 
A DIFERENÇA ENTRE OS CONCEITOS “BRINCAR” E “BRINCADEIRA” BEM COMO AS FUNÇÕES DA BRINCADEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO. 
 Anteriormente falamos sobre a importância do brincar e sabemos que o brincar se aprende de acordo com a cultura, o ato de brincar, portanto depende da especificidade de cada lugar. Vamos entender que a cultura se define como: (...) “organização estrutural de normas, rituais, regras de conduta e sistemas de significados compartilhados pelas pessoas que pertencem a certo grupo”. Então de acordo com cada cultura, que serão determinadas as brincadeiras e os comportamentos que não serão de brincar. O contexto cultural ao qual a criança está inserida irá influenciar diretamente na sua forma de brincar. Esses esquemas de comportamento que irão nortear a cultura lúdica da brincadeira. A criança é um sujeito ativo ao construir a sua cultura lúdica brincando, vamos descrever dentro desses parâmetros a diferença entre “brincar” e “brincadeira”. O brincar é um comportamento que se define como divertir-se e tem uma característica prazerosa. A Brincadeira se caracteriza como divertindo, sobretudo entre crianças. Kishimoto (1999, p21) define a brincadeira como sendo “a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica”.
 A brincadeira, portanto é uma atividade que resulta do comportamento de brincar. Sendo necessária a ação lúdico-imaginária para que seja concretizada.
 Ela é fundamental para o desenvolvimento humano, por meio da brincadeira a criança constrói conhecimentos sobre sua realidade e do mundo a sua volta. Segundo Vygotsky a brincadeira é um meio de aprendizado e de desenvolvimento da imaginação e da compreensão da realidade. A brincadeira cria condições para o desenvolvimento integral da criança.
QUAIS OS OBJETIVOS DA BRINQUEDOTECA. 
 A brinquedoteca é ambiente rico e propício para se desenvolver a ludicidade e a criatividade. Quanto melhor e adequado for o material, a estrutura, o professor e a mediação melhor serão as condições de se desenvolver o faz de conta com qualidade e diversidade de papéis. O Faz de conta é uma ponte para a capacidade simbólica e para a alfabetização. Sabemos que o ato de brincar é um fator de desenvolvimento e aprendizagem. Dentre tantos fatores positivos, um dos principais objetivos da brinquedoteca é estimular a criança para brincar livremente, é um espaço onde tudo convida a explorar, sentir e experimentar. Ela enriquece o ambiente escolar abastecendo a escola de brinquedos, livros, jogos e materiais necessários às atividades pedagógicas. Desenvolve a socialização, a responsabilidade. (...) “Suprir a escola de brinquedos e materiais de jogo necessários às atividades pedagógicas, estimular a interação pais e filhos por meio de jogos, orientar a escolha de brinquedos e oferecer espaço para o desenvolvimento de brincadeiras.” (SANTOS, 2000, p59)
Que tipos de materiais devem ser disponibilizados em uma brinquedoteca:
 Ela deve ser entendida como um dos espaços privilegiados para a valorização do lúdico, ela deve ser colorida, com uma diversidade de brinquedos, jogos diversos, instrumentos musicais, fantasias, livros, televisão, dvds, nine mercadinhos, casinhas, mine consultórios médicos, vídeo game, tablets, animais de plástico, bonecas, bonecos, lápis coloridos, papéis diversos, tintas, pincéis, brinquedos confeccionados em oficinas de sucata, ou oficinas de marcenaria (as oficinas podem ser oferecidas na brinquedoteca. Pode funcionar como um lugar para empréstimo de brinquedos valorizando assim o consumo sustentável. As referências quanto a estruturação e organização da brinquedoteca pode ser adquiridas através da Associação Brasileira de Binquedotecas, que é uma instituição filantrópica de caráter cultural e educacional. 
Qual a relação entre contação de histórias e a brinquedoteca:
 A literatura infantil é parte do mundo da criança, pois antes de aprender a ler e a escrever a criança já se interessa por imagens contidas nos livros, relacionam-se com as imagens, com os personagens, os animais. O contato com a literatura infantil enriquece o vocabulário, a curiosidade, a criatividade, a responsabilidade, sendo assim, os cantinhos de leitura e contação de histórias são fundamentais nas salas de aulas e nas brinquedotecas, eles contribuem para o desenvolvimento infantil e enriquecem e estimulam muito nessa faixa etária. O profissional que atua na binquedoteca é o brinquedista ou ele deve ter conhecimentos específicos e ser um mobilizador para exercer essa função.
Quais tipos de metodologias são esperados nesse ambiente:
     A metodologia de trabalho está baseada na teoria construtivista. Busca na prática pedagógica, de modo sistemático e intencional, o desenvolvimento das crianças, garantindo a aquisição de novos conhecimentos e a realização de novas aprendizagens a partir da valorização do saber que elas mesmas possuem.  Proporciona, assim, um ambiente rico em estímulos, onde elas desenvolvem suas potencialidades através de atividades lúdicas e educativas. Toda atividade que se realiza com prazer é mais assimilável. É brincando que a criança percebe melhor o mundo, descobre os seus mistérios, constrói suas hipóteses, enfim constrói o conhecimento. Como diz PIAGET, não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando. Se alguma coisa não é passível de transformar-se em jogo (problemas, desafios), certamente não será útil para a criança nesse momento.
TENCOLOGIA E LITERATURA PARA CRIANÇAS:
 Existe uma estreita relação entre a literatura e os meios produtores de linguagens, na atualidade temos uma ampla variedade de linguagens, narrativas e formas de escritura, dentro desta gama de possibilidades de linguagem e de sistemas narrativos temos um grande desafio enquanto acadêmicos e como futuros pedagogos. Precisamos enriquecer nossos conhecimentos, pois enquanto a literatura infantil se baseia fundamentalmente na oralidade e na escrita hoje temos nas artes visuais, como a pintura a fotografia o cinema, entre outras uma rica variedade de possibilidades nessa relação da literatura e os meios produtores de linguagem. A literatura como fenômeno, parte da cultura e do contexto ao qual esta inserida deve ser correlacionada com esses novos fatores agregadores e transformadores. Estando inseridos nessa nova era da linguagem a hipermídia que consiste na informação digital e na evolução das interfaces criadas entre as linguagens e as novas mídias de informação precisamos dessa atualização. Portanto vivenciando essas grandesmudanças, precisamos conhecê-las e repensá-las, pois evoluem diretamente na literatura para as crianças e de um modo geral. 
PLANO DE AÇÃO SISTEMATIZADO:
 Sabe-se que ludicidade é fundamental para o trabalho com as crianças, portanto é importante nas escolas e nas situações didáticas, pois ela é a linguagem da criança. Este plano de ações está estruturado visando à implantação da brinquedoteca, pois esta sendo um ambiente rico e propício para se desenvolver a ludicidade e a criatividade, se torna um espaço importantíssimo na Educação Infantil, facilitando e contribuindo assim no processo de ensino aprendizagem. 
 Dentre tantos fatores positivos, um dos principais objetivos e finalidades da brinquedoteca são estimular a criança para brincar livremente, é um espaço onde tudo convida a explorar, sentir e experimentar. Ela enriquece o ambiente escolar abastecendo a escola de brinquedos, livros, jogos e materiais necessários às atividades pedagógicas. Desenvolve a socialização, a responsabilidade.
 Sendo entendida como um dos espaços privilegiados para a valorização do lúdico, a brinquedoteca deve ser colorida, com uma diversidade de brinquedos, jogos diversos, instrumentos musicais, fantasias, livros, televisão, dvds, nine mercadinhos, casinhas, mine consultórios médicos, vídeo game, tablets, Xbox, (a gama de novas tecnologias deve e pode estar inserida no contexto da brinquedoteca) animais de plástico, bonecas, bonecos, lápis coloridos, papéis diversos, tintas, pincéis, brinquedos confeccionados em oficinas de sucata, ou oficinas de marcenaria (as oficinas podem ser oferecidas na brinquedoteca. Pode funcionar como um lugar para empréstimo de brinquedos valorizando assim o consumo sustentável. 
 Além de desempenhar uma função social, comunitária, pedagógica, visa objetivos educacionais e a função diagnóstica para possíveis intervenções. 
(...) “A brinquedoteca não é só um monte de brinquedos. São objetos que não tem vida em uma estante, mas quando chegam aas mãos das crianças criam vida, Pois ela é acima de todo o mundo das brincadeiras”. (ALMEIDA, 2013 p 136 apud SANTOS).
https://kekanto.com.br/biz/criem-educacao-infantil-e-ensino-fundamental/fotos/143046
 Nesse processo de desenvolvimento da criança que é favorecido pela brinquedoteca escolar, o professor também pode e deve observar e avaliar de forma contínua o grau de interação e desenvolvimento de cada criança.
 (...)” Os dados coletados pelo professor, enquanto as crianças brincam de forma espontânea e livre na brinquedoteca, possibilitam a avaliação do grau de desenvolvimento de cada uma e a retomada, durante o planejamento de ensino, de atividades que favoreçam o avanço no desenvolvimento das mesmas, pois “o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento... é o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento...” (OLIVEIRA, 2003, p.56).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Consideramos enfim, que é de suma importância considerar o elemento lúdico como um pressuposto básico para o docente e para o futuro profissional pedagogo. É fundamental para Educação Infantil e na transição para o ensino fundamental, tanto na sala de aula como em outros espaços e essencialmente na brinquedoteca. Faz se necessário organizar atividades de forma a estimular na criança o desenvolvimento de suas potencialidades motoras, cognitivas emocionais e sociais, por meio de jogos e brincadeiras espontâneas ou orientadas. 
 A estruturação dos ambientes como a brinquedoteca na Educação Infantil e ensino fundamental e essencial para que as crianças tenham um espaço de desenvolvimento e interação umas com as outras, tenham acesso a uma diversidade de materiais e brinquedos que as estimule a construírem o conhecimento. Para bom tempo (1998 apud AZEVEDO, 2011), como a brinquedoteca é o espaço por excelência da criança, este, então, seria o melhor lugar para conhecê-la e observá-la de forma intensa. Assim, deve-se sempre repensar a presença desse espaço na escola e dar especial atenção à atualização do acervo, de brinquedos, de tecnológicos, uma vez que como cidadã de direitos a criança não deve ser privada da cultura lúdica do mundo em que vive, cultura esta que vai se transformando.
 As brinquedotecas podem estar situadas em diferentes espaços: escolas, hospitais, universidades, comunidades etc. e atender diferentes públicos como crianças com dificuldade de aprendizagem, crianças hospitalizadas, crianças em situações de risco, docentes do curso de pedagogia, psicologia entre outros.
 Concluímos que a ludicidade é um elemento indispensável para o desenvolvimento humano em qualquer fase da vida, é um local onde pode se confrontar teoria e prática e possibilitar uma ampla formação do ponto de vista pedagógico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A IMPORTÂNCIA do Brincar. Marcos Martins de Oliveira. Faculdade de Educação – USP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HpiqpDvJ7-8 >; Acesso em 10 out. 2016.
BASEIO, Maria Auxiliadora; CUNHA, Maria Zilda da. Tecnologias e Literatura para crianças. Literartes, São Paulo, p. 1-14, v. 1. N. 1, 2012. Disponível em: < http://www.revistas.usp.br/literartes/article/view/47172/50903 >; Acesso 10 out. 2016. 
DORNELES RAU, Maria Cristina, A ludicidade na educação 2ª edição. Editora IBPEX – PLT Anhanguera. 
ESCOLAS públicas apostam na tecnologia dentro das salas de aula”, disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=U56apjVYR9w >; Acesso 10 out. 2016. 
GOULART, Iris Barbosa. Piaget Experiências básicas para a utilização pelo professor- Petrópolis. Editora Vozes 1983.
 JEAN Piaget - Fases do desenvolvimento, disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=EnRlAQDN2go >; Acesso 10 out. 2016. 
Laboratório de Metodologias de Ensino/Brinquedoteca. Universidade Metodista de São Paulo. Disponível em: http://portal.metodista.br/pedagogia/espacos-pedagogicos/laboratorio-de-metodologias-de-ensino-brinquedoteca Acesso 26 out. 2016. 
PIAGET, Jean. Epistemologia Genética: tradução Álvaro Cabral, 4ª edição – São Paulo. Editora WMF Martins Fontes, 2012.
Psíquico da criança a partir dos estudos de Elkonin e Leontiev. Caderno da Pedagogia. Ano I, vol. 1. Jan/jul. 2007. Disponível em: < http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/view/7/7 >; Acesso 10 out. 2016. 
Reportagem "Jean Piaget", escrita pela jornalista Josiane Lopes, da revista Nova Escola, ano XI, nº 95, de agosto de 1996.
ROSA, Fabiane V. da; KRAVCHYCHYN, Helena; VIEIRA, Mauro Luis. Brinquedoteca: a valorização do lúdico no cotidiano infantil da pré-escola. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 65782010000200002 >; acesso em 10 out. 2016.