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Eflorescência em Construção Civil

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EFLORESCÊNCIA
Beatriz Leandro de Souza RA 163226
Jefferson Rodrigues RA 183321
Ketilin de Souza RA 163374
Samuel Lopes Rodrigues RA 183318
2019
13
		
EFLORESCÊNCIA
Relatório com ênfase em materiais em construção civil I – Apresentado à Faculdade de Engenharia de Sorocaba, como exigência parcial para avaliação do módulo 1 da disciplina.
Orientador: Prof. Rodrigo Henrique Geraldo
Sorocaba/SP
2019
SUMÁRIO
	
1. INTRODUÇÃO	5
2.PATOLOGIAS	7
3. EFLORESCÊNCIA	8
3.1 Definição de Eflorescência.................................................................................................9
3.2 Origem da Eflorescência....................................................................................................9
4. CAUSAS	11
4.1 Sais nos materiais utilizados na construção Civil.............................................................12
4.2 Umidade sobre a Elorescência.........................................................................................16
5. PREVENÇÃO	17
6.REMOÇÃO DA EFLORESCÊNCIA DAS SUPERFICEIS	19
7. CONCLUSÃO	21
8.REFERÊNCIAS	22
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Eflorescência sobre uma parede de Tijolos Cerâmicos Maciços.............10
Figura 2 – Eflorescência Sobre o Concreto...............................................................10
Figura 3 – Areia de Rio..............................................................................................12
Figura 4 – Pó de Pedra..............................................................................................12
Figura 5 –Tijolos Cerâmicos Maciços........................................................................13
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – Sais eflorescentes que se desenvolvem nas alvenarias.......................11
Tabela 02 – Causa Prováveis (Eflorescência)..........................................................15
Tabela 03 – Origens das umidades nas contruções.................................................16
1. INTRODUÇÃO
 Eflorescências são tipos de depósitos cristalinos de cor branca que surgem na superfície, como pisos, paredes e tetos. Pode ser também vistos em utensílios produzidos a base de argila que armazenam água, e em situações como ambientes constantemente molhados e com algum tipo de sais de difícil secagem.
2.PATOLOGIAS 
 Patologia, de acordo com o dicionário Aurélio(199). É a parte da medicina que estuda as doenças,no caso da Engenharia Civil,são anomalias que parecem na alvenaria ou qualquer outra parte constituiente da obra nas etapas de construção ou após o término.
 Segundo Deutsch(2013) , as patologias em edificações podem ter origens diferenciadas.Fatoes endógenos,exógenos, funcionais e naturais podem interfirir e gerar diversos problemas. Problemas estes, oriundos de projeto,da fase do processo executivo, da especificação indevida de materiais,ou podem aparecer com o passar do tempo devido á ausência de manutenção ou uso inadequado.
 De acordo com Vitório(2003 , p. 51) a identificação da origem das patologias para fins judiciais é de grande importância pois o responsável pela obra poderá responder judicialmente. Cada fase da obra existe um responsável técnico que respoderá por respectiva ação,por exempolo,se for na etapa inicial do projeto , o projetista responderá por ele, se for com relação a qualidade de material,será quem fabricou, se for na fase da execução,poderá ser tanto falta de fiscalização por parte do engenheiro, ou até mesmo na mão de obra empregada, se surgir após a entregea, poderá ser falta de manutenção ainda mais se passar por um longo perído ou má uso por parte do usuário.
.
3. EFLORESCÊNCIA
3.1 Definição de Eflorescência
 Baseado no Livro de Santos e Silva filho(2008),podemos definir “Eflorescência” como “depósitos cristalinos de cor branca que surgem na superfície do revestimento, como piso(cerâmicos ou não), paredes e tetos, resultantes da migração e posterior evaporação de soluções aquosas salinizadas”
 Santos e Silva Filho(2008, p.7)ainda acrescenta que:
“Os depósitos acontecem quando os sais solúveis nos componentes das alvenarias, nas argamassas de emboço,de fixação, de rejuntamento ou nas placas cerâmicas são transportados pela água utilizada na construção,na limpeza ou vinda de infiltrações, através dos poros dos componentes de revestimento. Esses sais em contato com o ar se solidificam, causando depósitos”
 Analisando o trecho citado acima , podemos definir quimicamente a eflorescência como sendo constituída principalmente de sais de metais alcalinos(sódio e potássio) e alcalino-ferrosos(cálcio e magnésio, solúveis ou parcialmente solúveis em água). Pela ação da água da chuva ou do solo, estes sais são dissolvidos e migram para superfície e a evaporação da água resulta na formação de depósitos salinos, afirma Granato(2005).
3.2 Origem da Eflorescência
 Suassuna(1996) em suas pesquisas identificou que entres os fatores responsáveis pela salinização, a qualidade da água foi considerada como sendo a mais importante. 
 A existência de sais em água utilizadas na fabricação de alguns materiais de construções , pode estar relacionada com as características do substrato (natureza e tipo de solo) com o qual elas têm contato .
 A partir do livro consultado sobre presença de sais no solo WALTER(1968 apud Suassuna 1996), apresente algumas teorias que expõe as origens desses sais no solo:
 Umas das teorias apresentadas por Vieira(2011) em sua pesquisa é a de que o sal de rochas formadas por sedimentação marinha por ser lixiviado pela água da chuva e transportado para as depressões. Tendo em vista que os solos que apresentam salinidade são comuns, enquanto que nas regiões áridas com rochas (magmáticas subjacente ou arenito).dificilmente se encontrará algum solo salino.
 Outra teoria que o autor defende é a de que a água do mar levemente vaporizada pela força da arrebentação ao longo de costas áridas acontece devido ás pequenas gotas secarem e formarem um pó salgado, dessa forma o sal é conduzido para dentro do solo através da chuva. Por outro lado, em algumas regiões úmidas o sal está sendo lixiviado e devolvido ao mar via rios (sal cíclico). 
 Ainda com relação aos sais podemos acrescentar que eles causam redução na velocidade de infiltração da água no solo. Destaca-se como fator importante da salinização a toxidez de íons específicos(principalmente sódio, cloreto e boro) encontrados no solo ou na água.
 Segundo Carvalho e Silva(2006, p.11) o ciclo da água é o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada á gravidade e á rotação terrestre.
 O conceito de ciclo hidrológico está relacionado ao movimento e á troca de água nos seus diferentes estados físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, o gelo, as águas superficiais, as águas subterrâneas e a atmosfera.
 Nesse sentido , tal movimento permanente deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a água da superfície terrestre para a atmosfera ( evaporação), e a gravidade, que faz com que a água condensada se caia(precipitação) e que ,uma vez na superfície, circule através de linhas de água que se reúnem em rios até atingir os oceanos(escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e nas rochas, através dos seus poros, fissuras e fraturas(escoamento subterrâneo).Nem toda a água precipitada alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua queda, pode ser interceptada pela Vegetação e volta a evapora-se.
 A água que se infiltra no solo é sujeita a evaporação direta para a atmosfera e é absorvida pela vegetação, que através da transpiração, a devolve á atmosfera. Este processo chamado Evapotranspiração ocorre notopo da zona não saturada, ou seja, na zona onde os espaços entre as partículas de solo contêm tanto ar como água, como afirmar Carvalho e Silva(2006).
Figura 1 – Eflorescência sobre uma parede de Tijolos Cerâmicos Maciços
 
Figura 2 – Eflorescência sobre o Concreto
4. CAUSAS
4.1 SAIS NOS MATERIAIS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
 Pode-se considerar que uma das principais causas da eflorêscencia segundo Menezes(2006) são os sais solúveis facilmente econtrados nas matérias-primas. Segundo Vitório (2003 , p 51) a eflorescência é um depósito de sais que se acumula sobre a alvenaria que irá variar de acordo com o tipo de sal que foi depostiado. Toda a água que estaria na solução é evaporada, sobrando apenas o sal,este pode deteriorar a alvenaria em que se encontra conforme sua composição química. Na Tabela 01 é possível verificar quais tipos de sais que desenvolvem e qual sua composição química.
Tabela 1 - Sais eflorescentes que se desenvolvem nas alvenarias
Fonte: Thomas(1990)
 
 O Aumento na concentração destes sais solúveis existentes na matéria prima está relacionado á evaporativa de água característica do semiárido de onde são retirados ou fabricados os materiais utilizados nas construções,bem como no próprio terreno da construção.
 De acordo com Silva ( 2011, p.10) Alguns materiais são mais vulneráveis ao sais e provocam eflorescência como é o caso da areia de rio(figura 3) ,pó de pedra (figura 4) e tijolo maciço (figura 5). Para que não ocorra a formação de depóstios nas alvenarias é necessário existir a presença de água, sais solúveis em água e condições ambientais e de estrutura que proporcionem a evaporação de mesma, caso alguns desses itens não existam , não irá ocorrer a formação desses depósitos.
Figura 3 – Areia de Rio
Figura 4 – Pó de Pedra
Figura 5 – Tijolos Cerâmicos Maciços
 Vale salientar que todas as camadas podem estar envolvidas nesta patologia,porém a origem está na presença de água ao longo do sistema, decorrente do acesso da umidade através das juntas mal vedadas.Nesse perspectiva é importante destacar que a argamassa que contém cal em sua composição é muito mais vulnerável á ocorrência de eflorescência,tendo em vista que a eflorescência é menor quando as argamassas não contém cal aditivada.Desse modo se a argamassa não contém sal, a eflorescência vai ocorrer devido a cal livre dos cimentos.
 De acordo com verduch e Solana (2000) em materiais como tijolos e telhas, estas eflorescências se formam em cru pela intervenção da água como agente mobilizador dos sais, e podem se consolidar e se tornar permanentes por cocção a temperatura elevada.
 Podemos diferenciar três tipos de eflorescências:
 ●Eflorescência de Secagem – As eflorescêcnias se formam por secagem ao aor livre nas arglias sem moldar. Chamam-se “véus de secagem”. Um exemplo é a película salina que se forma sobre as aprtes protuberantes de um torrão de argila que seca espontaneamente no campo.
●Eflorescência de Secador – Contratiarmente ao caso anterior, nas eflorescêcnias de secador a secagem se produz pela ação do ar industrial possivelmente contaminado sobre argilas que foram tratadas mecanicamente.Nelas ficaram impressas as características geométricas e texturais imposta pelas máquinas.
●Eflorescência de Forno – As efloresncências de secador,formadas na superfície dos tijolos crus, se consolidam no forno pela ação de diversas reações, se transformam no que denominamos eflorescência de forno.
 Dito isto as Eflorescências de forno são de secador consolidadas tornadas permanentes pela queima no ambiente e nas condições térmicas específicas de um forno determinado(VERDUCH;SOLANA,2000)
 Conforme Cechinel et al (2003) , a causa das eflorescências ocorre devido a água que se encontra na parede, que vai de contro com os sais, por serem solúveis, a água que está presente ali dissolverá todo sal, após isso, ela evaporará e os sais em forma de pó ficarão sobre a alvenaria contribuindo para o aparecimento de manchas,descolamentos e descoloramento. Para Vitório(2003, p.51) esses sais podem ser agressivos e deteriorar profundamente as alvenarias.
 De acordo com bauer(1994) os principais sais causadores das eflorescências são os carbonatos,hidróxidos,sulfatos de cálcio e magnésio,cloreto de cálcio e magnésio e nitrato de potássio.
 Para Silva(2011, p. 8) quando a umidade atinge determinado local a eflorescência já ocorre. A maioria dos materiais contém sais solúveis, esses sais dão origem a essa patologia. A origem desses sais geralmente são de matérias primas, materiais de construção e água existente no subsolo.
 Silva(2011 , p.16) também diz que a origem dos sais se dá apartir de três aspectos:
●Dissolução ou intemperização ( hidrólise hidratação,solução,oxidação e carbonatação);
●Minerais primários existentes nas rochas e no solo (substrato),tornando-os mais solúveis;
●Concentração dos sais pela ação do clima e através do fenômeno do endorreismo que não facilita a drenagem
 Para Vitório (2003 , p. 51) a água que se encontra nas paredes, que formas a cristalização dos sais, pode ocorrer de maneira isolada ou combinada das seguintes causa; capilaridade,infiltrações em fissuras , percolação por vazamentos de tubulações de água ou vapor, condensação de vapor de água dentro das paredes.
	
Tabela 2 – Causas Prováveis (Eflorescência)
Fonte:Thomaz (1990)
4.2 UMIDADE SOBRE A EFLORESCÊNCIA
 
 Quando falmos de presença de umidade busca-se compreender como ocorre a eflorescência. Conforme Bauer(1997), manchas,corrosão,bolor, fungos, algas, eflorescência, descoloramento de revestimentos, fissuras e alteração nas colorações são as formas de manifestações da umidade nas edificações e essa água está diretamente ligada ao transprote dos sais.
 É fundamental que em determinadas situações com ambientes molhados e com algum tipo de sais de difícil secagem, estes depóstios salinos apresentam-se com uma “exsudação” na superfície,aparentando então a cor branca nas áreas revestidas.
 Segundo Santos e Silva filho(2008) as placas cerâmicas e a argamassa possuem vazios em seu interior, como cavidades, bolhas, poros abertos e fechados e uma enorme rede de micro canais. A água pode passar para o seu interior por capilaridade ou mesmo por força de gradiente hidráulico.
 Facilmente econtrada nas construções, a umidade se apresenta como a causadora de danos as construções e graves consequências á estrutura de sustentação de uma obra. As origens da umiiade nas construções, que é considerada pelos profissionais como um das manifestações mais comuns, visto que está diretamente ligada a penetração de água nas edificações conforme apresentado na Tabela Abaixo
Tabela 3 – Origens da umidade nas contruções
Fonte: Adaptada de Klen(1999 apud Souza, 2008)
 É por esse motivo que podemos afirmar que a umidade além de causar tais prejuízos é também um dos mais difíceis problemas a serem sanados pelos profissionais da área em virtude das medidas preventivas adotadas para impedir o seu surgimento sejam dispendiosas pela complexidade de fenômenos que ela envolve.
 Pode-se dizer então que a umidade surge de diversas causa e pode proporcionar consequências graves. Diante do exposto, esse tema torna-se relevante tendo em vista que ao compreeender seu surgimento, podemos aplicar as devias medidas para prevenir seu aparecimento nas edificações.
5. PREVENÇÃO
 
 Conhecer a natureza e os mecanismos da eflorescência , as possíveis origens dos sais e da umidade, são fundamentais na prevenção da eflorescência.
 Uma das alternativas para conter a umidade é a de criar um “espaço” entre a terra e o lastro ou contapiso tendo em vista que é recomendada uma camada de brita sob o piso: a umidade não sobe através daspedras. Nesse sentido, também é possível aplicar mantas ou barreiras de material plástico sob o piso . Vale ressaltar que deve ser ainda na etapa da construção para garantir ainda mais esse isolamento.
 Ainda aconselham-se que se a casa já está construída e nota-se o aparecimento de manchas nas paredes ou no piso é imprescindível quebrar a base das paredes até a fundação e aplicar produtos impermeabilizantes sob o piso e nas bases das paredes, Por outro lado deve-se ficar atento, pois esse tipo de situação varia bastante em função da o origem do problema.
 Algumas argamasssas semi-prontas (pré-dosadas), ensacadas, ensiladas ou argamassas estabilizadas (vendidas já com a adição de água), em muitos casos, utilizam incorporadores de ar em suas formulações , que são tensoativos,os quais podem levar a um aumento de solubilidade de determinados sais presente principalmente nos cimentos das argamassas, levando, assim, a uma maior ocorrência de eflorescências.
 Existem alguns cuidados que podem ser tomados O primeiro deles começa com a própria. O primeiro deles começa com a própria escolha do cimento.O de tipo CP-IV por exmeplo , também chamado de Portland Pozolânico, é pouco poroso e adequado para obras expostas á ação de água corrente. Já o cimento de tipo CP-III, ou Portland de Alto Forno, tem baixa concentração de hidróxido de cálcio , oque também o torna uma opção adequada para esse tipo de obra. Se as argamassas contiverem cal hidratada, a eflorescência será maior. Se for utilizado cimento CP III, esta eflorescência será menor. Cimentos com módulo de finura maior (cimentos mais finos) tendem a ser cimentos mais impermeáveis, portanto, com menor tendência de formação de eflorescências.
Algumas outras ações de prevenção são:
●Colocação de manta impermeável sobre o solo e sob o revestimento;
●Utilização de cerâmica esmaltada de boa qualidade e argamassa colante;
●Empregar aditivos impermabilizantes que fazem com que a argamassa e o concreto absorvam menos água;
●Realização manutenções preventivas para trocar rejuntes fissurados e juntas de movimentação danificadas.
Conclui-se que excluir todos os sais solúveis e toda a umidade do contato com a alvenaria não seria possível, mas a redução de cada um destes fatores que contribuem para eflorescência é altamente praticável e geralemte irá diminuir ou sanar todos os problemas que pode vir a ocorrer.
6.REMOÇÃO DA EFLORESCÊNCIA DAS SUPERFICEIS 
 
 Segundo Fernandes ( 2010), para a ocorrer a eflorescência, deve existir sais solúveis nos materiais ou componentes na presença de agua, pressão hidrostática necessária para q a solução migre para a superfície, impossibilitando que a agua evapore.
 Segundo Ferreira e Bergmann (2011), evitar as eflorescências esbarra na impossibilidade física de realizar a total eliminação de sais solúveis, quando presentes no corpo cerâmico.
 Puim (2010) listou métodos de tratamento para a eliminação ou atenuação da ação dos sais. 	
1) O primeiro método trata da remoção mecânica das eflorescências, que consiste em sua eliminação na superfície porosa por meio de escovas. Este é um método de fácil execução, que tem como principal vantagem a não reabsorção dos sais pelo material poroso. Ao término da escovagem, torna-se necessário, contudo, a limpeza do piso ou do solo para evitar que os sais sejam absorvidos pelos elementos construtivos. 
2) O segundo método, diz respeito à remoção dos materiais contaminantes e permite a eliminação oriunda dos sais contaminantes – caso não exista contaminação dos elementos adjacentes, esse método poderá pôr fim à degradação. Esse método pode ser considerado mais oneroso, uma vez que o material problemático será removido e substituído; por outro lado, porém, pode mostrar-se vantajoso, visto que a permanência desses materiais acarretaria danos contínuos como também inúmeras tentativas de conter os problemas encontrados.
3) O terceiro métodos, fiz a respeito das compressas que poderão ser aplicadas diretamente sobre o material contaminado ou sobre um material intermediário, o qual pode ser o papel chinês, visando permitir uma melhor adesão ao substrato, funcionando como uma proteção contra detritos ou manchas deixadas pela compressa. 
4) O quarto método, é o da remoção eletroquímica de sais, que consiste na colocação de um ou mais pares de elétrodos no material contaminado por sais.
5) O quinto método equivale a microrganismos selecionados que são aplicados na superfície do material poroso, em meio que permita o crescimento da população microbiana. Essa aplicação poderá ser realizada de vários modos: spray, pincelagem, compressas ou, ainda, recorrendo a outros tipos de materiais capazes de transportar os micróbios, como certos solos ou geles (ou géis). Os microrganismos são capazes de remover alguns tipos de sais existentes na superfície do material, utilizando-os na sua atividade metabólica. Posteriormente, o produto aplicado sobre o substrato é removido e a superfície é limpa.
7. CONCLUSÃO
 Concluímos que esse trabalho teve como objetivo analisar as características eflorescentes de materiais de construção. Pode-se concluir que não há uma correlação bem definida entre o teor de sais solúveis das matérias primas e o nível de eflorescências das peças cerâmicas que as características de processamento tem uma influência marcante, que a absoluta maioria dos tijolos analisados tem elevada tendência a eflorescência, a salinidade da água de amassamento influi no teor de sais solúveis dos corpos cerâmicos. Os materiais de construção não cerâmicos na forma de areias, massami e britas não apresentam contaminações na forma de sais solúveis que conduzem a características eflorescentes.
8.REFERÊNCIAS
VITÓRIO,Afonso. Fundamentos da patologia das estruturas nas perícias de engenharia. Recife , 2003.
SILVA, Isabelly Tatiane dos Santos. Identificação dos fatores que provocam eflorescência nas construções em Angicos/RN . 2011
DEUTSCH. Simone Feigelson. Perícias de Engenharia: A apuração dos fatos. São Paulo : Ed. Universitária de Direito, 2013
VERDUCH . A. Garcia ; SOLANA, V. Sanz. Formação de Eflorescêcnia nas superfícies do tijolos. Cerâmica Industrial, São – Paulo
GRANATO, J. E. Patologia das fachadas revestidas de cerâmica e granito. São Paulo: Viapol, 2005. Notas de aula do Curso de patologia das construções
SUASSUNA, J. O processo de salinização das águas superficiais e subterrâneas no Nordeste Brasileiro. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1996
MENEZES, R.R, et al.sais olúveis a eflorescência em blocos cerâmicos e outro materiais de constrção – revisão. Revista Cerâmica, v 52, p. 37- 49 . 2006
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9575: Impermeabilização: seleção e projeto. Rio de Janeiro, 2010.
HENRIQUES, F. M. A. Umidade em paredes. Lisboa: Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 1995.

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