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Fundamentos de Ciencias Sociais - Aula 4 - A formação do pensamento político moderno e as questões básicas da Ciência Política

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A formação do pensamento 
político moderno e as questões 
básicas da Ciência Política 
AULA 4 
Izabela Costa | Fundamentos das ciências sociais | 05/04/2020 
PÁGINA 1 
Introdução 
A Ciência Política é o estudo da política, ou seja, dos sistemas, das organizações 
e dos processos de governos, ou de qualquer sistema equivalente de organização 
humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Nicolau Maquiavel (1469-
1527) é reconhecido como precursor da Ciência Política moderna pelo fato de haver 
escrito sobre o Estado e as formas de manter o poder, separando os interesses estatais 
dos dogmas e interesses da Igreja. 
A formação do pensamento político moderno: Estado de 
Natureza, Contrato Social e Estado Civil na filosofia de 
Hobbes, Locke e Rousseau 
Com a derrocada do Feudalismo e a ascensão da burguesia, na Europa, surgiu o 
Iluminismo: um movimento intelectual que rompeu definitivamente com qualquer 
herança medieval, buscando compreender a sociedade e suas relações como fenômenos 
sujeitos a leis naturais. Essa nova visão possibilitou a construção de modelos sociais, 
políticos e econômicos centrados na ideia do Estado como um "contrato social", que 
permitiria aos homens passar de um "estado de natureza" - em que predominava a 
barbárie - para um "estado civil" - em que predominam as leis. 
 
O termo contratualismo indica uma classe abrangente de teorias que tentam 
explicar os caminhos que levam as sociedades a formarem Estados, com o objetivo de 
manter a ordem social. Essa noção de contrato indica que as pessoas abrem mão de 
certos direitos para um governo ou uma autoridade, a fim de obter as vantagens da paz 
social e da ordem. Na origem do processo de reflexão sobre o modelo de organização 
política que emerge do feudalismo para o capitalismo, ganham destaque quatro autores 
que estabeleceram as bases do contratualismo: 
 
 
 
PÁGINA 2 
 
Os teóricos do contratualismo influenciaram as várias revoluções burguesas que 
transformaram o cenário político no final do século XVIII - como a Guerra de 
Independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa (1789). Esses eventos 
históricos criaram as bases das modernas repúblicas e do Estado de Direito, cujo 
documento que representa a ideia do contrato social é a Constituição. 
 
PÁGINA 3 
O Iluminismo: a base filosófica da criação do Estado burguês 
Com o surgimento do Iluminismo, no século XVIII, a sociedade passou a ser cada 
vez mais abordada como uma problemática maior para os adeptos da “filosofia das 
luzes”. A partir desse momento, estabeleceu-se uma importante discussão sobre a 
compreensão da vida em sociedade: a passagem do “estado de natureza” para o “contrato 
social”. De acordo com Marilena Chauí, o conceito de estado de natureza tem a função 
de explicar a situação pré-social na qual os indivíduos existem isoladamente. 
Agora, vamos conhecer a concepção dos autores sobre o estado de natureza: 
THOMAS HOBBES 
As principais concepções do estado de natureza foram a de Thomas Hobbes e a 
de Jean-Jacques Rousseau. 
Na concepção de Hobbes (século XVII), os indivíduos vivem isolados e em luta 
permanente, vigorando a guerra de todos contra todos – “o homem lobo do homem”. 
Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para 
se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras 
que ocupavam. Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte 
que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. A vida não tem garantias. A posse 
não tem reconhecimento e, portanto, não existe. A única lei é a força do mais forte, que 
pode tudo enquanto tiver força para conquistar e conservar. 
JEAN-JACQUES ROUSSEAU 
Já na concepção de Rousseau (século XVIII), os indivíduos vivem isolados pelas 
florestas, sobrevivendo com o que a natureza lhes dá, desconhecendo lutas e 
comunicando-se pelo gesto, pelo grito e pelo canto, numa língua generosa e 
benevolente. Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma 
do bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: “É meu”. A 
divisão entre o “meu” e o “teu”, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estado de 
sociedade, que corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos 
contra todos. 
O estado de natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseau 
evidenciam uma percepção do social como luta entre fracos e fortes, vigorando a lei da 
selva ou o poder da força. 
JOHN LOCKE 
Outro autor importante para a formação da ideologia burguesa foi John Locke, 
pioneiro do pensamento político liberal. Para esse autor, o Estado existe a partir do 
contrato social e tem as funções que Hobbes lhe atribui, mas sua principal finalidade é 
garantir o direito natural da propriedade. Dessa forma, a burguesia se vê inteiramente 
legitimada perante a realeza e a nobreza e, mais do que isso, surge como superior a elas, 
uma vez que o burguês acredita que é proprietário graças a seu próprio trabalho, 
enquanto reis e nobres são parasitas da sociedade. 
PÁGINA 4 
 
O problema, então, é garantir o direito à propriedade e impedir que algum tirano 
com poderes absolutos negue esse direito. A solução para esse problema seria 
apresentada por Charles-Louis de Secondat. 
MONTESQUIEU 
A estabilidade do regime ideal implica que a correlação entre as forças reais da 
sociedade possa se expressar, também, nas instituições políticas. Em outras palavras, o 
funcionamento das instituições deveria permitir que o poder das forças sociais 
contrariasse e, portanto, moderasse o poder das demais. Entendida dessa forma, a teoria 
dos poderes de Montesquieu se torna vertiginosamente contemporânea. Ela se inscreve 
na linha direta das teorias democráticas – aquelas que apontam a necessidade de 
arranjos institucionais para impedir que alguma força política possa, a priori, prevalecer 
sobre as demais, reservando-se a capacidade de alterar as regras depois de completado 
o jogo político. 
Nesse contexto, a Europa presenciou muitas e importantes mudanças no cenário 
político, econômico e social. 
Formas de dominação legítima em Max Weber 
A dominação deve ser entendida, segundo Weber, como uma probabilidade de 
mando e de legitimidade deste. A crença é condição fundamental para que a relação 
entre aquele que manda (domina) e aquele que obedece (dominado) se realize. Portanto, 
não é toda e qualquer relação de poder que é legitimada, é preciso que aquele que 
obedece acredite voluntariamente naquele que tem poder de mando. 
O poder é sempre uma probabilidade, pois depende de outro para ser exercido. 
Weber fornece o exemplo da relação de poder entre senhor e escravo que é carente de 
uma relação voluntária, não havendo, portanto, legitimidade e sim obrigação; a 
consequência é que na primeira oportunidade os indivíduos fogem desta relação, 
abandonam seus senhores. 
Atenção 
Para Max Weber, a legitimidade é a crença social em determinado regime, que 
visa obter a obediência mais pela adesão do que pela coação, o que acontece sempre que 
os respectivos participantes representam o regime como válido. Nesse caso, a 
legitimidade se torna a fonte do respeito e da obediência consentida. Sua teoria trata dos 
tipos ideais de dominação legítimos. 
 
PÁGINA 5 
WEBER DEFINE OS TRÊS TIPOS PUROS DE DOMINAÇÃO COMO: 
Racional-legal ou Burocrática 
A dominação racional-legal é exercida dentro de um quadro administrativo 
composto de regras e leis escritas que devem ser seguidas por todos, não havendo 
privilégios pessoais. Ela é apoiada na crença de uma "legitimidade de ordens estatuídas 
e nos direitos de mando dos chamados a exercer autoridade legal". Esta é baseada em 
relações impessoais e os funcionários são incorporados ao quadro administrativo, 
através de um contrato, não por suas características pessoais, mas por sua competência 
técnica. Elessão livres, sendo que suas obrigações se limitam aos deveres e objetivos de 
seus cargos que estão dispostos dentro de uma hierarquia administrativa e suas 
competências são rigorosamente fixadas. Realizam seu trabalho e em troca recebem um 
salário fixo e regular que varia conforme a responsabilidade do cargo, que é exercido em 
forma exclusiva ou como principal ocupação. Há possibilidade de fazer carreira, 
podendo subir na hierarquia da profissão, através do tempo de serviço ou por 
competência, ou ambos. Importante ressaltar que os funcionários trabalham em seus 
cargos sem a apropriação dos mesmos. A dominação burocrática é puramente técnica, 
com o objetivo de atingir o mais alto grau de eficiência e nesse sentido é, formalmente, 
o mais racional conhecido meio de exercer a dominação sobre os seres humanos. 
Dominação Tradicional 
A dominação tradicional repousa na crença das tradições, costumes que existem 
desde outros tempos. É a legitimidade na crença dos indivíduos nas ordens e poderes 
senhorias tradicionais. A autoridade é exercida e legitimada pela tradição e por normas 
escritas. O quadro administrativo, neste caso, pode ser recrutado não pela competência 
técnica, mas por vínculos pessoais e laços de fidelidade. As tarefas não estão claramente 
definidas, como na dominação racional, e os privilégios e deveres encontram-se sujeitos 
a modificações de acordo com a vontade de governante. Há outros tipos de dominação 
tradicional que são: o patriarcalismo, onde o poder é exercido segundo regras fixas de 
sucessão; e o patrimonialismo ou gerontocracia, que é a autoridade exercida pelos mais 
velhos, em idade, sendo os melhores conhecedores da tradição sagrada. Em um corpo 
administrativo encontramos o patrimonialismo quando os funcionários ligam-se ao 
chefe por laços de fidelidade pessoais. 
Carismática 
A dominação carismática pode ser caracterizada pelo seu caráter de tipo 
extraordinário e irracional. Weber define carisma como uma qualidade pessoal 
considerada extraordinária atribuída a um indivíduo que possui poderes ou qualidades 
sobrenaturais. Esses indivíduos são enviados por Deus para o cumprimento de uma 
"missão". Portanto, este indivíduo é reconhecido como um líder por seus seguidores e, 
assim, a autoridade carismática é legitimada. Os carismáticos, geralmente, são profetas 
religiosos, políticos, demagogos, e apresentam, na maioria das vezes, provas de seu 
poder, fazendo milagres ou revelações divinas. Entretanto, Weber aponta para 
possibilidade de uma existência permanente de um líder carismático. Tal fenômeno foi 
chamado de rotinização do carisma. Para que isso ocorra são necessárias mudanças 
profundas, pois implicam a transformação da autoridade carismática em tradicional ou 
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legal. Sendo assim, as atividades do corpo administrativo passam a ser exercidas de 
forma regular, seja através da constituição de normas tradicionais, seja por promulgação 
de regras legais. Haverá um problema a ser resolvido, que é o da sucessão daquele que 
não será eleito, geralmente o líder carismático escolhe entre aqueles de sua confiança 
ou então por hereditariedade. 
A construção dos tipos ideais de autoridade é primordial para a compreensão do 
desenvolvimento das instituições, nas quais a burocracia é a mais importante, por ser a 
mais característica da sociedade moderna ocidental que tem em sua essência o 
pensamento racional. 
Esses três tipos de dominação não são encontrados isoladamente, na realidade, 
eles coexistem. A sociedade brasileira é um bom exemplo dessa coexistência, pois as 
relações de trabalho nas organizações (lugar, em princípio, exemplar da relação 
impessoal) são, ao contrário, pessoais e permeadas de privilégios. A seleção nem sempre 
atende aos critérios meritocráticos, competência comprovada para o cargo. Em muitos 
casos as relações pessoais valem muito mais do que um diploma. 
 
A relação Estado-sociedade na concepção marxista 
Segundo Marx e Engels, em A ideologia Alemã - Feuerbach (São Paulo: Hucitec, 
1987), o Estado é a forma na qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer 
seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de uma época. 
Segue-se que todas as instituições comuns são mediadas pelo Estado e adquirem 
através dele uma forma política. Daí a ilusão de que a lei se baseia na vontade e, mais 
ainda, na vontade destacada de sua base real - na vontade livre da mesma forma, o direito 
é reduzido novamente à lei. 
Fruto de décadas de colaboração entre Karl Marx e Friedrich Engels, o marxismo 
é o conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais baseadas na concepção 
PÁGINA 7 
materialista e dialética da História. O marxismo interpreta a vida social conforme a 
dinâmica da base produtiva das sociedades e das lutas de classes daí consequentes. 
O Marxismo: O marxismo compreende o homem como um ser social histórico e que 
possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho. Esse fato 
diferencia os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação 
da escassez da natureza, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades 
humanas. 
 
Críticos do liberalismo, Marx e Engels distinguem os conceitos de: 
 
A emancipação social ocorreria mediante a revolução comandada pelo 
proletariado. 
Marx e Engels não eram favoráveis à revolução exclusivamente por razões 
"altruístas", a lógica da Revolução estaria embutida na própria lógica das contradições 
do sistema capitalista. 
O marxismo influenciou os mais diversos setores da atividade humana ao longo 
do século XX, desde a política e a prática sindical até a análise e interpretação de fatos 
sociais, morais, artísticos, históricos e econômicos. Ultrapassou as ideias dos seus 
precursores, tornando-se uma corrente político-teórica que abrange uma ampla gama 
de pensadores e militantes, nem sempre coincidentes, e assumindo posições teóricas e 
políticas por vezes antagônicas. 
O direito privado desenvolve-se simultaneamente com a propriedade privada, a partir da 
desintegração da comunidade natural (...). 
 
Quando, mais tarde, a burguesia adquiriu poder suficiente para que os príncipes protegessem 
seus interesses com o fim de derrubar a nobreza feudal por meio da burguesia, o desenvolvimento 
propriamente dito do direito começou em todos os países - na França, no século XVI - e, em todos 
eles, à exceção da Inglaterra, tiveram que ser introduzidos princípios do direito romano para o 
posterior desenvolvimento do direito privado (em particular, no caso da propriedade 
mobiliária)". 
Karl Marx – A Ideologia Alemã 
Marx afirma que o aparelho jurídico do Estado, nesse tipo de sociedade, tem 
como objetivos: 
 
PÁGINA 8 
• Organizar e justificar a dominação da burguesia sobre o proletariado; 
• Favorecer os negócios da classe dominante. 
Dessa forma, para Marx, não existe Estado representativo do conjunto da sociedade. 
Seu papel é o representante dos interesses da burguesia. 
Atividade 
Veja o discurso de Martin Luther King e faça uma análise do tipo de dominação, na 
perspectiva weberiana, expressa por esse líder religioso. 
Discurso - Martin Luther King 
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GABARITO:Trata-se da dominação carismática, baseada nas qualidades extraordinárias de um indivíduo legitimadas pelo grupo social que reconhece essa 
dominação. 
https://youtu.be/Q-xuJdnAmOM

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