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311850960-Primeiros-Socorros-2016

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PRIMEIROS SOCORROS
Profa. Dayana Mejia
NOMENCLATURA
 URGÊNCIA - Situação onde não há risco
à vida.
 EMERGÊNCIA - Situação onde há risco á
vida.
 SOCORRO BÁSICO - são os
procedimentos não invasivos.
 SOCORRO AVANÇADO- são os
procedimentos invasivos.
ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO OMISSÃO DE 
SOCORRO (ART. 135º DO CÓDIGO PENAL.)
 ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO
OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135º DO
CÓDIGO PENAL.)
Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a
quem esteja necessitando, tendo três formas
para fazê-lo:
atender, auxiliar quem esteja atendendo ou
solicitar auxílio.
Exceções da lei (em relação a atender e/ou
auxiliar): menores de 16 anos, maiores de 65,
gestantes a partir do terceiro mês, deficientes
visuais, mentais e físicos (incapacitados).
SINAIS VITAIS
Cinco indicadores das condições 
de vida – SAÚDE. 
SINAIS VITAIS
 São aqueles que evidenciam o 
funcionamento e as alterações das funções 
corporais.
 Sãos eles :
 Pressão arterial
 Frequência cardíaca
 Frequência respiratória
 Temperatura
Consciência
TEMPERATURA
É o nível de calor distribuído pelo corpo -
Equilíbrio
Locais de verificação:
- Oral
- Axilar
Tipos Termômetro:
- Mercúrio
- Eletrônico
TEMPERATURA
 Equilíbrio entre a perda e a produção de 
calor no organismo.
 É medido pelo termômetro 
 Tem como referência os valores:
 Normal : 36,5-37 º C
VARIAÇÃO DA TEMPERATURA
- Normal: 36°C a 37°C
- Acima Normal: 
FEBRIL = 37°C a 37,7°C
HIPER = 37,8°C a 39°C
- Abaixo Normal:
HIPO = 36°C a 34°C
COLAPSO = abaixo de 34°C
- Febre 
Modificação temperatura
- Sintomas
Pulso e/ou Frequência Cardíaca
É a palpação de batimentos de uma artéria – contração
ventrículo.
- Rítmico
- Arrítmico
PULSAÇÕES POR MINUTO
Mulheres: 65 a 90
Homens: 60 a 80
Adolescente: 60 a 100
Criança: 80 a 120
Lactente: 120 a 130
Recém-nascido: 100 a 160
 Fatores Aumentam a FC
 Fatores diminuem a FC
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
(FC)
RESPIRAÇÃO – FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA
E respiração consiste na troca gasosa nos pulmões: 
INSPIRAÇÃO – EXPIRAÇÃO
O2 CO2
Freqüência
Homem – 15 a 20
Mulher – 18 a 20
Criança – 20 a 25
Lactente – 30 a 40
Características da respiração
Apnéia
eupnéia
dispnéia
bradpnéia
taquipnéia
Hiperpnéia – 30irpm
Hipoventilação – diminuição do volume de ar nos
pulmões.
Hiperventilação – aumento de ar nos pulmões
aumentando a amplitude respiratória.
PRESSÃO ARTERIAL – PA
Divisão:
- Pressão Sistólica – máxima
- Pressão Diastólica – Mínima
PRESSÃO ARTERIAL
 Traduz a pressão vigente nas artérias.
 O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é 
o ESFIGMOMANÔMETRO.
 Valores normais para adultos:
Entre :
90x60mmhg e 140x90mmhg
Abaixo Acima 
Hipotensão Hipertensão 
- Valores Normais
Máxima: 100 a 140mmHg
Mínima: 50 a 90mmHg
- Hipertensão: quando diástole está acima de 100mmHg. Ex. : 
180/110mmHg
- Hipotensão: quando sístole está abaixo de 90mmHg. Ex.: 
80/40mmHg
- Convergente
- Divergente
Pronto Socorrismo
- OBJETIVOS -
OBJETIVOS
1. Atendimento Rápido e Provisório no local do acidente (não
substitui os cuidados médicos);
2. Manter os SINAIS DE VIDA;
3. Evitar agravar o ESTADO da vítima;
4. Providenciar Transporte seguro para um 
Hospital/PS/Enfermaria/Ambulatório, etc.
CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS
– É o ATENDIMENTO RÁPIDO e
PROVISÓRIO prestado às vítimas de
TRAUMA ou MAL SÚBITO, visando a
manutenção do Suporte Básico de
Vida, Evitando AGRAVAR seu estado
e determinando um Transporte
Seguro até um pronto socorro.
QUAL É A PRIMEIRA
COISA A SER FEITA?
1. Atendimento Rápido e Provisório
AVALIAR A SEGURANÇA:
1. DO LOCAL;
2. DA EQUIPE;
3. DA (S) VÍTIMA (S).
VERIFICAR SE ESTÁ VIVO, 
COMO ?
 ESTÁ SE MEXENDO ?
 ESTÁ FALANDO ?
 ESTÁ RESPIRANDO ?
 TEM BATIMENTOS CARDÍACOS ?
2. Suporte Básico de Vida
2. SUPORTE BÁSICO DE VIDA
RESPIRAÇÃO; e
BATIMENTOS CARDÍACOS (pulso).
2. Suporte Básico de Vida
2. Suporte Básico de Vida
3. Evitar Agravamento do Estado da Vítima
3. Evitar Agravamento do Estado da Vítima
4 – PROVIDENCIAR TRANSPORTE ATÉ O PS
O IDEAL É QUE O Socorrista NÃO TENHA QUE TRANSPORTAR A 
VÍTIMA, E SIM PROVIDENCIAR UM TRANSPORTE ADEQUADO DO 
SME:
 190 – POLÍCIA MILITAR
 191 – Polícia Rodoviária Federal
 192 – Serv. de At. Móvel de Urgência – SAMU
 193 – CORPO DE BOMBEIROS.
ABORDAGEM DA VÍTIMA
1. Avaliar a Segurança: do local, do 
Socorrista ou da equipe e vítima(s);
2. Avaliar o Mecanismo do Trauma 
(Relacionar a Causa e o Efeito);
3. Realizar Entrevista (Vítima e/ou 
testemunhas);
4. TRIAGEM – Número de vítimas e 
priorizar o transporte
TRIAGEM
1º - PR ou PCR;
2º - Graves Hemorragias; e
3º - Fraturas, queimaduras e outros.
PR – Parada Respiratória
PCR – Parada Cárdiorrespiratória
Limitações do Socorrista
• Não pode realizar qualquer tipo 
de procedimento invasivo;
- Ministrar qualquer medicamentos;
- Realizar procedimentos clínico-cirúrgicos.
•Atestar a morte de uma vítima.
- Salvo nos casos de morte obvia.
Morte Óbvia
1. Decapitação ou segmentação do tronco;
2. Esmagamento generalizado de crânio e tronco;
3. Carbonização (calcinação);
4. Rigor Mortis – Rigidez cadavérica;
5. Livor Mortis – Estado de decomposição.
EXAME
DA VÍTIMA
Exame da Vítima
Análise
Primária
Análise
Secundária
Análise Primária
• Visa a manutenção do Suporte Básico 
de Vida (Respiração e Batimentos 
Cardíacos);
• É um exame Rápido, dura em média 15 a 
30 segundos;
• É conhecido como ABC do TRAUMA.
Análise Secundária
• Procurar e tratar outros males que venham 
a comprometer o Suporte Básico de Vida –
SBV;
• Exame DETALHADO em média três 
minutos;
• É conhecido como EXAME da CABEÇA 
aos PÉS.
ABC
DO TRAUMA
A B C DO TRAUMA
• A – Airway and Cervical Spine Control;
• B – Breathing;
• C – Circulation and Bleeding.
A B C DO TRAUMA
A – 1.Checar Consciência;
2. Liberar Vias Aéreas Superiores; e
3. Estabilizar Cervical;
B – 1. Checar respiração; e
2. Fazer ventilação (se necessário);
C – 1. Checar Pulso;
2. Conter Grandes Hemorragias; e
3. Realizar Reanimação Cárdio
Pulmonar (se necessário).
A – 1. Checar CONSCIÊNCIA
1º - O Socorrista deverá se posicionar
ao lado da vítima;
2º - Realizar técnica do AVDI (avaliar
consciência) ;
TÉCNICA DO AVDI
 A – Está Alerta;
 V – Responde a VOZ;
 D – Responde a DOR;
 I – Inconsciente.
Socorrista checando Nível de consciência
Queda da Língua
90% das obstruções respiratórias em 
vítimas inconscientes ocorrem por 
retração da língua (queda da 
língua), os outros 10% ocorrem por 
conta dos corpos estranhos.
Obstrução das VAS pela retração da língua
A – Obstrução das VAS pela retração 
da língua
A - 2. Liberação das VAS pela inclinação da 
cabeça e elevação do queixo (nuca)
HIPERISTENÇÃO DO PESCOÇO
Retirada de Corpos Estranhos
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
A - 3. ESTABILIZAR CERVICAL (PESCOÇO)
1º - ALINHAMENTO
2º -Desobstruir Vias Aéreas Superiores
(Realizar elevação do QUEIXO)
3º - IMOBILIZAÇÃO MANUAL
ESTABILIZAÇÃO
MANUAL
B – 1. Respiração
Para checar a RESPIRAÇÃO usar V.O.S.
V – Ver movimento respiratório (H: 
abdômen e M: tórax);
O – Ouvir a respiração;
S – Sentir o calor da respiração.
V O S – VER, Ouvir e Sentir
Ver
Ouvir
Sentir
V O S – VER, Ouvir e Sentir
B – 2. RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
Liberar Vias Aéreas – evitar queda da língua;
Verificar ausência de Respiração – VOS;
Abrir a BOCA da vítima – ISOLAMENTO;
Fechar (pinçar) o nariz da vítima;
Sopro curto de 01 segundo;
Não se preocupar com elevação do tórax;
B – 2. Tipos de VENTILAÇÃO
Respiração BOCA A BOCA (mais eficiente);
PORÉM É A MENOS RECOMENDADA.
•BOCA – NARIZ (Bebê);
Respiração BOCA – Barreira de proteção;
•BOCA – LENÇO FACIAL;
•BOCA – MÁSCARA (Bombeiro);
•BOCA – BOLSA MÁSCARA.
Liberação das VAS
Respiração boca a boca
Expiração (ventilação)
Boca – Nariz (Bebê)
Boca - Lenço FacialVentilação com mascara
Boca - Bolsa Máscara
Obstrução de VAS em vítima 
consciente
Nos conscientes, o alimento é a principal 
causa de obstrução das VAS a vítima fica:
- Agitada e nervosa;
- Segura o pescoço e abre a boca;
- Tentará falar e não conseguirá.
O Socorrista deve imediatamente iniciar a 
Manobra de Heimlich em conscientes.
Manobra de Heimlich – Seqüência de 
Procedimentos
1º Por trás da vítima localizar cicatriz umbilical;
2º Entre as pernas da vítima - base de apoio;
3º Punho fechado sobre o estômago (boca do 
estômago) envolvendo a vítima;
4º Realizar compressão súbita (p/ dentro e p/ cima);
5º Realizar quantos movimentos forem necessários 
até que o corpo estranho seja expulso.
Manobra de Heimlich
Se a vítima for excessivamente obesa
ou gestante, recomenda-se realizar as 
compressões no osso esterno.
Manobra de Heimlich
CRIANÇAS
Manobra de Heimilch
BEBÊS
Manobra de Heimlich
BEBÊS
C – 1. Checar Pulso
1.Pulso Carotídeo;
2.Pulso Radial;
3.Pulso Braquial;
PULSO CENTRAL - CAROTÍDEO
Pulso Radial
Pulso BRAQUIAL
Uso do polegar
C – 2. Conter Grandes
Hemorragias
1º Identificar tipo de 
HEMORRAGIA;
2º Realizar HEMOSTASIA;
(Técnica de contenção da Hemorragia)
HEMORRAGIAS E FERIMENTOS
HEMORRAGIA: Rompimento de 
vasos com saída de sangue;
FERIMENTO: Ruptura no tecido 
(pele ou músculos) interno ou 
externo com incidência de 
hemorragia.
Ferimento perfurante
Ferimento perfurocortante
Ferimento incisivo - cortante
Ferimento incisivo - cortante
Ferimento incisivo - cortante
Laceração – Ferimentos cortocontudentes
Ferimento lacerante
Ferimento lacerante
Ferimentos Abrasivos - Escoriação
Escoriação
Hematoma
ADS – Acidente Doméstico Sanitário
P
A
F
Arma de fogo
PAF – SAÍDA IRREGULAR
As Hemorragias podem ser:
EXTERNAS
INTERNAS
Hemorragias EXTERNAS
EXTERNAS – Fácil de identificar pois 
está visivelmente exposta:
- Ferimentos;
- Roupas manchadas;
- Poças de sangue, etc.
Hemorragias INTERNAS
 INTERNAS – Identificação a partir de sinais e sintomas, tais como: 
- Pele pálida e fria;
- Extremidades (mãos e pés)arroxeadas;
- Enchimento (perfusão) capilar lento;
- Pupilas dilatadas;
- Região abdominal rígida e arroxeada;
- Dor, mal estar, sede, tonturas, Etc.
Tipos de Hemorragias:
• CAPILAR – Sangue vermelho, vasão em gotas e sem risco imediato 
de morte;
• VENOSA – Sangue vermelho escuro, vasão escorrida (sem pressão), 
não é muito grave.
• ARTERIAL – Sangue vermelho vivo, vasão em jatos (alta pressão) 
com elevado risco de morte.
Hemorragia Capilar
Hemorragia Venosa
Hemorragia Arterial
C – 3. HEMOSTASIA
1º - Pressão direta e elevação do 
membro (se for o caso);
2º - Curativo Compressivo;
3º - Torniquete (não 
recomendado).
1º - Pressão Direta
2º - Curativo Compressivo
Uso de gaze
PROCEDIMENTOS EM CASO DE AMPUTAÇÃO
1. Conter a hemorragia e localizar o 
segmento amputado;
2. Conduzir o segmento com o 
paciente, em plástico (limpo);
3. Conservar em baixa temperatura
evitando contato direto com gelo, 
água ou outra substância;
Reimplante de membros 
3º - Torniquete
1. Verificação de SINAIS: Palidez;
2. Grandes hematomas 
abdominais;
3. Sangramento por orifícios 
naturais.
HEMORRAGIA INTERNA - IDENTIFICAÇÃO
Procedimentos
1. Manter em repouso sob uma 
superfície plana e rígida;
2. Oferecer CONFORTO;
3. Aplicar compressas geladas;
4. Não obstruir a saída de sangue dos 
orifícios naturais.
Como tratar hemorragia 
interna
Reanimação
Cárdiopulmonar
RCP
Inconsciência;
Ausência de RESPIRAÇÃO;
Ausência de batimentos cardíacos.
SINAIS DE PARADA 
CARDIORESPIRATÓRIA - PCR
1. Vítima sobre superfície plana e rígida;
2. Localizar o ponto de compressão;
3. Colocar a peito da mão sobre o osso 
esterno;
4. Braços estendidos (90o com a vítima);
5. Compressão com peso do corpo;
6. Depressão de 4 a 5 cm.
RCP – Seqüência de procedimentos
LOCAL PARA COMPRESSÃO
RCP
POSICIONAMENTO 
PARA REALIZAÇÃO 
DA RCP
Depressão de 
4 a 5 cm
Funcionamento do coração
Reanimação Cárdio-pulmonar
RCP Razão
Compressões
p/ min
Repetições
Adulto/
Criança
30:2 100
A cada
2 min
ou
5 ciclos
Bebê 5:1 100
5 CICLOS – 2 min
 INICIAR IMEDIATAMENTE AS MASSAGENS;
 30 Compressões P/ 2 VENTILAÇÕES (5 CICLOS);
VOS (Respiração) e PULSO;
 REPETIR 5 CICLOS (30/2) – 2 min;
VOS (Respiração) e PULSO;
 REPETIR 5 CICLOS (30/2) – 2 min ...
 ATÉ QUANDO ???
RCP
CRIANÇAS
1 a 8 ANOS
RCP em Crianças - De 1 a 8 anos
Observações:
1. Para crianças deverá ser feita da 
mesma forma quanto a abordagem e a 
freqüência em adultos;
2. Usar apenas uma das mãos, afim de 
ter uma menor intensidade (força) nas 
compressões.
RCP
BEBÊS
0 a 1 ANO
RCP em Bebês - De 0 a 1 anos
Observações:
1. Deverá ser aplicadas 05 compressões 
para cada ventilação (insuflação/sopro);
2. Lembrar de insuflar/soprar apenas o ar 
contido na cavidade oral;
Palpação do pulso braquial Compressões torácicas
100/min
Quando parar uma RCP
Somente em três casos o Socorrista deverá parar 
uma RCP:
1º - Quando a vítima retornar;
2º - Quando chegar auxílio médico ou outro Socorrista para rendê-lo;
3º - Quando o Socorrista estiver exausto.
Obs.: - A RCP somente será realizada em vítimas inconscientes
e com PCR;
- A RCP é contra-indicada nos casos de morte óbvia.
EXAME
SECUNDÁRIO
Exame Secundário
• Procurar e tratar outros males que
venham a comprometer o Suporte
Básico de Vida – SBV;
• Exame DETALHADO, dura em média
três (03) minutos (inserido na h de
ouro);
• É conhecido como Exame da Cabeça
aos Pés.
Exame Secundário
Etapa
Visual
Etapa
Tátil
EXAME VISUAL
Necessária a Exposição da vítima, para visualizar:
- Saliências e Depressões;
- Ferimentos e Hemorragias;
- Fraturas, luxações e entorses;
- Deformações, etc.
EXAME TÁTIL
Nessa fase o Socorrista deverá atentar para:
- Crepitação óssea;
- Queixas da vítima.
Exame da cabeça aos pés
•Cabeça: Crânio e Face;
•Pescoço: Cervical e Traquéia
•Tronco: Tórax, Abdômen, Pelve e Costas;
•MMSS: Ombro, Braço, Antebraço e mãos;
•MMII: Quadris, Coxa, Perna e Pés.
Verificação das Pupilas
ANISOCORIA
MIOSE
MIDRÍASE
LESÕES NOS OSSOS, MÚSCULOS E 
LIGAMENTOS
FRATURAS;
LUXAÇÕES;
ENTORSES.
FRATURAS
AS FRATURAS PODEM SER:
INTERNAS
EXPOSTAS
Fratura Interna
Fratura Exposta
Dor;
Aumento de volume;
Deformidade;
Incapacidade funcional;
Crepitação óssea.
SINAIS E SINTOMAS
Tipos de FRATURAS
SIMPLES ou CONTÍNUA;
FRAGMENTADA ou COMINUTIVA;
DE GALHO VERDE ou FISSURA.
FRATURA SIMPLES
CONTÍNUA
FRATURA FRAGMENTADA ou
COMINUTIVA
FISSURA ou
FRATURA DE GALHO VERDE 
LUXAÇÃO
ENTORSE
Preocupação do SOCORRO.
DOR
TRATAMENTO DE FRATURAS
Impedir a hemorragia;
Minimizar a dor ;
Imobilizar o local da lesão.
Imobilização adequada
Alinhamento no PONTO de APOIO
- Braços e pernas - articulação
proximal e distal;
Manter alinhamento até a fixação;
Verificar sensibilidade e circulação
(enchimento capilar e pulso distal).
Imobilização de Fraturas
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS
Definição
Lesões na pele 
ocasionadas por um 
agente térmico (físico, 
químico ou biológico).
As queimaduras são 
divididas
Quanto a causa;
Quanto ao tipo;
Quanto a extensão;
Quanto a localização.
QUEIMADURAS
Quanto a causa
- FÍSICOS: alta temperatura - calor, vapor, objetos aquecidos; baixa 
temperatura – exposição ao frio, criogenia; eletricidade; radiação; 
irradiação; atrito.
- QUÍMICOS: ácidos, bases, cáusticos, etc.
- BIOLÓGICOS: animais – água viva, lagarta de fogo, medusa; vegetais 
– látex de plantas, urtiga, etc.
QUEIMADURAS
Quanto ao tipo
1º GRAU – EPIDERME;
2º GRAU – DERME;
3º GRAU – HIPODERME.
Camadas da Pele
Classificação:
1º Grau 2º Grau 3º Grau 
QUEIMADURAS de 1º GRAU
- Característica -pele avermelhada (sinal) e ardência intensa - urticária 
(sintoma);
- Causa principal - excesso de exposição aos raios solares;
- Obs.: Podem ocorrer pela exposição prolongada a uma fonte intensa de 
calor.
Queimaduras de 1º Grau
QUEIMADURAS de 2º GRAU
- Característica - aparecimento de bolhas (sinal) e DOR intensa (sintoma);
- As bolhas não devem ser estouradas, recomenda-se o uso de água 
(minimizar a dor) e um curativo não compressivo (para proteger);
- Podem ser fatais quando atingem 40% da extensão da pele.
Queimaduras de 2º Grau
Queimaduras de 2º Grau
QUEIMADURAS de 3º GRAU
- Característica - pele enegrecida (sinal) e perda de sensibilidade
(sintoma);
- Não haverá dor no local da lesão, porém as queimaduras de 3º vem 
acompanhadas de 2º e 1º grau;
- Recomenda-se o uso de água (limpeza) e curativo não compressivo 
(proteção).
Queimaduras de 3º Grau
QUEIMADURAS
Quanto a EXTENSÃO do corpo
As vítimas de queimaduras classificam-se:
- Pequeno queimado .................... Até 15%;
- Médio queimado ....................... 15 a 40%;
- Grave queimado ................. Acima de 40%.
Obs.: Quando a vítima é classificada como um GRAVE queimado as chances de sobrevivências são 
mínimas.
QUEIMADURAS
Quanto a EXTENSÃO do corpo
Para cálculo da área queimada adota-se as:
REGRA DOS NOVE (grandes queimaduras):
Porcentagem para cada área do corpo.
REGRA DOS 1% (pequenas queimaduras):
Palma da mão da vítima, equivalente a 1%.
Queimaduras quanto a extensão
Regra dos NOVE
Cabeça .................................. 9%
Membros superiores(cada um). 9%
Tórax e abdome .....................18%
Costas ..................................18%
Genitálias...............................1%
Membros Inferiores ...............18%
(cada um, incluindo as nádegas)
QUEIMADURAS
Quanto a LOCALIZAÇÃO
 Regiões do corpo vascularizadas (vasos sanguíneos) e repletos de 
terminações nervosas (regiões de 1% = palma da mão) são elas: FACE, 
região do PESCOÇO, GENITÁLIAS, PALMA das MÃOS e PLANTA dos PÉS;
 Quando ocorrer uma queimadura de 1º e 2º em uma dessas regiões, a 
vítima é considerado um GRAVE QUEIMADO.
Deformação por queimaduras
Deformação por 
queimaduras
MORDIDA EM FIO 
ELÉTRICO 
DESENCAPADO
SAÍDA DA CORRENTE ELÉTRICA
QUEIMADURAS
Interromper o processo de 
queimadura e aliviar a dor;
Reanimar se necessário;
Tratar as lesões (curativo não 
compressivo);
Providenciar remoção para o 
hospital.
Atuação em Queimaduras
Térmicas
 Retirar roupa em volta da área queimada;
 Retirar anéis e pulseiras da vítima, evitar 
estrangulamento.
 As queimaduras de 1º grau podem ser 
banhadas com água fria para amenizar a 
dor.
 Não perfurar as bolhas em queimaduras de 
2º grau.
 Proteger Q. 3º grau (curativo ñ compressivo)
 Transportar a vítima.
O que fazer em caso de 
queimaduras
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Imobilização de Transporte
OUTRAS EMERGÊNCIAS 
MÉDICAS 
Convulsões, Abdome Agudo e 
Distúrbios de Comportamento.
TR 20-01
CONVULSÕES
Contrações violentas, incoordenadas e
involuntárias de parte ou da totalidade
dos músculos, provocadas por diversas
doenças neurológicas e não
neurológicas.
TR 20-03
CAUSAS DE CONVULSÕES
1. Hipertermia em crianças (Febre Alta);
2. Traumatismo craniencefálico - TCE;
3. Doenças infecciosas, inflamatórias ou
tumores cerebrais;
4. Acidente Vascular Cerebral - AVC;
5. Intoxicações;
6. Epilepsia.
TR 20-04
EPILEPSIA
Doença neurológica convulsiva crônica.
Manifesta-se por perda súbita da
consciência, geralmente acompanhada de
convulsões tônico-clônica.
TR 20-05
FASES DA EPILEPSIA
1. Aura: Sensação premonitória ou de
advertência experimentada no início de
uma crise;
2. Fase tônica: Extensão da musculatura
corporal (rigidez, dentes cerrados);
TR 20-06
FASES DA EPILEPSIA
3. Fase clônica: Espasmos sucessivos,
salivação, perda ou não do controle
esfincteriano anal ou urinário;
4. Fase pós-convulsiva: a vítima pode
apresentar sonolência, confusão
mental, cefaléia e perda da memória
momentânea.
TR 20-07
Tipos mais comuns de epilepsia:
1. Grande Mal:
Caracterizada por perda da consciência
seguida por convulsão tônica - clônica
generalizada.
2. Grande Mal:
Caracterizada por breves lapsos da
consciência sem atividade motora
tônico - clônica.
TR 20-08
SINAIS E SINTOMAS
1. Perda da consciência. A vítima
poderá cair e sofrer um trauma;
2. Rigidez do corpo, especialmente do
pescoço e extremidades. Outras
vezes, desenvolvem um quadro de
leves tremores ou sacudidas de
diversas amplitudes denominadas
convulsões tônicos-clônicas;
TR 20-09
SINAIS E SINTOMAS
3. Pode ocorrer cianose ou até parada
respiratória. Em algumas ocasiões,
há perda do controle dos esfíncteres
urinário e anal;
4. Depois das convulsões a vítima
recupera o seu estado de consciência
lentamente. Pode ficar confuso por
um certo tempo e ter amnésia do
episódio.
TR 20-10
CONDUTA DURANTE A CRISE 
CONVULSIVA
1. Proteger a vítima de qualquer perigo,
afastando objetos ao seu redor;
2. Proteger a cabeça da vítima;
3. Posicionar imediatamente a vítima
em decúbito lateral;
4. Ministrar oxigênio;
5. Afrouxar suas vestes.
TR 20-11
CONDUTA NA FASE PÓS-
CONVULSIVA
1. Efetuar avaliação detalhada da vítima
para detectar e tratar problemas
existentes em ordem de prioridade;
2. Tratar eventuais ferimentos,
conforme POP específicos;
3. Prevenir hipotermia;
TR 20-12
CONDUTA NA FASE PÓS-
CONVULSIVA
4. Manter a vítima na posição de
recuperação nos casos clínicos e em
DDH imobilizada na prancha longa,
nos casos de trauma;
5. Transportar a vítima, mantendo-a sob
observação constante dos sinais
vitais e nível de consciência.
TR 20-13
POSICIONAMENTO PARA 
TRANSPORTE NOS CASOS 
CLÍNICOS
CONVULSÃO FEBRIL
Pode ocorrer em algumas crianças
menores de 6 anos, desencadeadas
durante hipertermias (febre alta).
É rara entre 2 a 6 meses de idade.
Não ocorre abaixo dos 2 meses de
idade, visto que nessa etapa de vida é
mais comum a ocorrência de hipotermia.
TR 20-15
TRATAMENTO PRÉ – HOSPITALAR
1. Adotar os cuidados gerais para
qualquer tipo de crise convulsiva;
2. Baixar a temperatura com aplicação
de compressas frias nos locais onde
passam as principais artérias, tais como:
pescoço, axilas, virilhas e sob os
joelhos;
3. Encaminhar para o hospital.
TR 20-16
ABDOMEN AGUDO
Dor intensa e rigidez da parede do
abdome, causados por doenças ou
lesão de alguns dos órgãos contidos na
região abdominal ou, ainda, por
obstrução intestinal.
TR 20-17
PRINCIPAIS CAUSAS
1. Apendicite aguda;
2. Úlceras perfuradas;
3. Enfermidades agudas da vesícula
biliar;
4. Obstrução intestinal;
5. Gravidez ectópica (extra-uterina) e
outros problemas gineco-obstétricos.
SINAIS E SINTOMAS GERAIS
1. Dor abdominal;
2. Posição fetal;
3. Rigidez abdominal (abdome em
tábua) e dor à palpação;
4. Distensão, protuberâncias, massas
visíveis ou palpáveis e sinais de trauma
(escoriações, feridas, hematomas);
TR 20-19
SINAIS E SINTOMAS GERAIS
5. Sangramento retal; hematúria
(sangramento na urina), sangramento
pela vagina sem relação com a
menstruação;
6. Náuseas e vômitos;
7. Dor nos ombros (dor referida – por
irradiação);
TR 20-20
SINAIS E SINTOMAS GERAIS
8. Tremor, angústia, mal-estar
generalizado, palidez, sudorese;
9. Respiração rápida e superficial;
10. Pulso rápido;
11. Sinais de estado de choque
hemorrágico.
TR 20-21
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
1. Realizar a análise primária e
secundária;
2. Estar preparado para o vômito;
3. Manter a vítima em repouso na
posição em que melhor se adapte. Não
força-la a mudar de posição;
4. Guardar o vômito para posterior
análise.
TR 20-22
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÔNICA - DPOC
b. Bronquite crônica:
Infecção dos brônquios acarretando
dificuldade crescente de ventilação
pulmonar.
TR 20-23
CHOQUE ANAFILÁTICO
Reação alérgica severa que põe em
perigo a vida. Entre os fenômenos mais
freqüentemente observados temos a
urticária, edema de face, lábios e
pescoço. Oedema também pode
manifestar-se na língua e na glote,
fazendo com que obstruam a entrada de
ar nos pulmões.
TR 20-24
INALAÇÃO DE FUMAÇA
Pode desencadear sintomas
respiratórios agudos ou até uma parada
respiratória.
A vítima apresenta tosse e dispnéia,
irritação e inflamação das vias aéreas,
olhos e nariz.
Outras causas: inalação de gases
irritantes ou corrosivos como o cloro,
diversos ácidos e o amoníaco.
TR 20-25
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
1. Se o ambiente onde a vítima se
encontra for inseguro, remove-la
imediatamente do local;
2. Realizar a análise primária e
secundária e tratar os problemas
em ordem de prioridade;
3. Assegurar-se que o problema não
é uma OVACE (obstrução VA);
TR 20-26
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
4. Verificar se a situação necessita
Transporte Imediato;
5. Se não há suspeita de trauma
posicionar a vítima sentada ou semi-
sentada;
6. Transportar para um hospital com
monitoramento dos sinais vitais.
TR 20-27
HIPERVENTILAÇÃO
Desequilíbrio orgânico das
concentrações dos gases sanguíneos
(CO2 e O2) devido a respirações rápidas
e profundas.
CAUSAS MAIS COMUNS:
a. Alterações metabólicas: diabetes;
b. Fenômenos emocionais: ansiedade,
angústia, excitação mental.
TR 20-28
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
1. Realizar a análise primária e
secundária e tratar os problemas em
ordem de prioridade;
2. Posicionar a vítima sentada ou semi-
sentada e tranqüiliza-la;
3. Fazer a vítima respirar dentro de um
saco de papel, durante alguns minutos
a fim de equilibrar a quantidade de gás
carbônico no sangue.
TR 20-29
ACIDENTES COM 
ANIMAIS PEÇONHENTOS
ATENÇÃO!
 Atenção! Nenhuma medida tomada deve atrasar a 
busca de atendimento médico. Em todo caso de 
acidente com animal peçonhento, procure o pronto-
socorro mais próximo ou ligue para o serviço de 
emergência (SAMU 192 ou Bombeiros 193).
PRIMEIROS SOCORROS
 Os primeiros socorros para os acidentes provocados por animais peçonhentos devem ser 
tomados até que seja possível o atendimento especializado:
 Considere todas as mordidas de cobras como sendo de cobras venosas.
 Manter a vítima calma e deitada.
 Localizar a marca da mordedura e limpar o local com água e sabão.
 Cobrir com um pano limpo.
 Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam garrotear, em caso de inchaço do 
membro afetado.
 Evitar que a vítima se movimente para não favorecer a absorção do veneno.
 Tentar manter a área afetada no mesmo nível do coração ou, se possível, abaixo dele.
 Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para receber o soro 
antiofídico.
 Se possível, levar o animal para que seja identificado e para que a vítima receba o soro 
específico. Não se arrisque ou perca tempo caçando o animal.
NUNCA FAZER:
 Não fazer torniquete, impedindo a circulação do 
sangue: isso pode causar gangrena ou necrose local.
 Não cortar o local da ferida, para fazer 'sangria'.
 Não aplicar folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, 
poderá provocar infecção.
SERPENTES
Os critérios para a classificação das serpentes a partir da
observação da cabeça triangular, escamas, olhos ou cor do
animal são bastante falhos, sendo assim é aconselhável não
afirmar se a cobra é ou não peçonhenta com base apenas na
observação dessas características.
 Para descobrir se a cobra é ou não peçonhenta, há uma regra
geral: caso a cobra apresente um orifício situado entre o seu
olho e narina, chamado de fosseta lóreal, a cobra pode ser
considerada peçonhenta, é a chamada "cobra de quatro
narinas". A única exceção a essa regra é a cobra coral, que não
apresenta essa peculiaridade, porém é bastante chamativa,
pois é bem colorida.
 O grau de toxicidade da picada depende da potência,
quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa
atingida. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a
serpentes dos gêneros Botrópico, Crotálico e Elapídico.
 Sinais e Sintomas:
 1. Botrópicos: (Urutu, Jararaca, Jararacuçu) - Fortes dores no local, 
inchaço, vermelhidão ou arroxeamento e aparecimento de bolhas. 
O sangue torna-se de difícil coagulação e pode-se observar 
hemorragia no local da picada, bem como na gengiva. 
 2. Crotálico (Cascavel): Quase não se vê o sinal da picada, e 
também há pouco inchaço no local. Alguma hora após o acidente 
se observa a dificuldade que o paciente tem de abrir os olhos, 
acompanhada de visão "dupla" (vê os objetos duplicados). O 
paciente fica com "cara de bêbado". Outro sinal é o escurecimento 
da urina, após 6 e 12 horas da picada, caracterizando pela cor de 
coca-cola. É responsável por 9% dos acidentes.
 3. Elapídico (Corais): Pequena reação no local da picada. Poucas 
horas após, ocorre a "visão dupla", associada à queda das 
pálpebras; a vítima também fica com "cara de bêbada". Outro sinal 
é a falta de ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do 
paciente.
 Caso você encontre uma vítima de uma serpente, proceda da seguinte 
forma:
 · Deixe a vítima em repouso absoluto. 
 · Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para 
dificultar a difusão do veneno. 
 · Lave o local com água e sabão. 
 · Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a 
circulação sangüínea da vítima.
 · Tranqüilize a vítima. 
 · Se for possível, capture a cobra, viva ou morta, para posterior 
identificação no CIAVE (Centro de Informações Anti Veneno, no Hospital 
Roberto Santos em Salvador, Ba). 
 · Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, 
principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente. 
 · A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o 
tratamento pelo soro no hospital mais próximo. 
 Medidas que só atrapalham e que não devem ser feitas:
 · Torniquete, garrote, incisões e sucções na picada NÃO devem, sob nenhuma hipótese, serem 
realizadas porque bloqueiam a circulação e podem causar infecção, necrose e gangrena na vítima. 
 · Infusões e fazer a vítima beber álcool ou gasolina , em nada ajudam a melhora da vítima. 
 · Fazer com que a vítima se movimente e ou corra, pode fazer com que o veneno se espalhe pelo 
corpo, agravando o estado da vítima. 
 Mais importante que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a prevenção: 
 · Não trabalhar ou andar descalço em jardins; 
 · Não mexer em buracos no chão ou em paredes; 
 · Olhar bem para o chão ou em paredes; Olhar bem para o chão quando estiver caminhando; 
 · Ter cuidado com montes de folhas, capim seco, e com mato; 
 · Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras se alimentarem; 
 · Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa restos de materiais de construção; 
 · Só ande em regiões de matas com botas até os joelhos. 
 · Não ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão apenas ao sentirem-se 
ameaçados. 
Surucucu
(Lachesis muta)
 A maior cobra venenosa da América do Sul, 
chegando a medir, quando adulta, 4,5 m. 
Encontrada na Floresta Amazônica e Mata Atlântica. 
Responsável por cerca de 3% dos acidentes. Outras 
denominações: pico-de-jaca, surucutinga, surucucu-
de-fogo, surucucu pico-de-jaca.
Cascavel
(Crotalus durissus)
 Possui chocalho na ponta da cauda e chega a medir 
1,6 m de comprimento. Preferem os campos abertos 
e regiões secas e pedregosas. Responsáveis por 8% 
dos acidentes ofídicos que ocorrem no País. Outras 
denominações: boicininga, maracabóia e 
maracambóia.
JARARACA e JARARACA PINTADA
(Brothops jararaca) ( Bothrops
neuwiedi)
 Sua cauda é lisa. Quando adulta, seu tamanho varia entre 40 cm 
a 2 m. Existem mais de 30 variedades que apresentam diferentes 
cores e desenhos. São encontradas em todo o País e 
responsáveis por 88% dos acidentes registrados. Outras 
denominações: caiçaca, jararacuçu, cotiara, cruzeira, urutu, 
jararaca-do-rabo-branco, surucucurana.
Corais (Micrurus
corallinus e Micrurus frontalis)
 Encontradas em todo o País, têm hábitos noturnos e praticam o
canibalismo.Durante o dia descansam. Responsáveis por apenas
1% dos acidentes registrados. A coral é considerada a mais
perigosa do Brasil, seu veneno age no sistema nervoso e pode
levar uma pessoa a morte em poucos minutos. Outras
denominações: coral verdadeira e ibiboboca.
ESCORPIÃO
 Acidentes por escorpião
 Os escorpiões de importância médica estão distribuídos em todo o 
país, causam dor no local da picada, com boa evolução na maioria 
dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves 
decorrentes do envenenamento.
 Em caso de acidente, recomenda-se fazer compressas mornas e 
analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de saúde 
para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de 
soro.
 Os escorpiões são seres que só picam quando se sentem ameaçados.
 São animais de hábito noturno. Têm como habitat ambiente pouco desbravado e bastante recluso. 
 Apesar do folclore que existe acerca desse animal, a sua letalidade depende da toxidez da picada, da 
quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa atingida. 
 Grande parte das vítimas desse tipo de acidente consegue sobreviver. 
 O veneno dos escorpiões é neurotóxico (age no sistema nervoso central). 
 A sua picada geralmente é dolorosa. Em casos mais graves pode ocorrer parada respiratória ou parada 
cardíaca, principalmente quando acomete crianças e pessoas idosas.

 Sinais e Sintomas:
 · Náuseas. 
 · Sialorréia. 
 · Cefaléia. 
 · Visão turva. 
 · Torpor. 
 · Parestesia ou formigamento. 
 · Queda da tensão arterial.
 Como prestar primeiros socorros para uma vítima picada por um 
escorpião:
 · Deixe a vítima em repouso absoluto. 
 · Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para 
dificultar a difusão do veneno. 
 · Lave o local com água e sabão. 
 · Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a 
circulação sangüínea da vítima.
 · Tranqüilize a vítima. 
 · Se for possível, capture o escorpião, viva ou morto.
 · Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, 
principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente. 
 · A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o 
tratamento pelo soro no hospital mais próximo.

ARANHAS
 Acidentes por aranhas
 São três os gêneros de aranhas de importância médica no Brasil:
 Loxosceles ("aranha-marrom"): é importante causa de acidentes na 
região Sul. A aranha provoca acidentes quando comprimida; deste 
modo, é comum o acidente ocorrer enquanto o individuo está 
dormindo ou se vestindo, sendo o tronco, abdome, coxa e braço os 
locais de picada mais comuns.
 Phoneutria ("armadeira", "aranha-da-banana", "aranha-macaca"): a 
maioria dos acidentes é registrada na região Sudeste, principalmente 
nos meses de abril e maio. É bastante comum o acidente ocorrer no 
momento em que o indivíduo vai calçar o sapato ou a bota.
 Latrodectus ("viúva-negra"): encontradas predominantemente no 
litoral nordestino, causam acidentes leves e moderados com dor 
local acompanhada de contrações musculares, agitação e 
sudorese. 
As aranhas caranguejeiras e as tarântulas, apesar de muito comuns, 
não causam envenenamento. As que fazem teia áreas geométricas, 
muitas encontradas dentro das casas, também não oferecem perigo.
TATURANAS OU LAGARTAS
 Acidentes por taturanas ou lagartas
 As taturanas ou lagartas de fogo que podem causar 
acidente são formas larvais de mariposas que 
possuem cerdas pontiagudas contendo as glândulas 
do veneno. É comum o acidente ocorrer quando a 
pessoa encosta a mão nas árvores onde habitam as 
lagartas.
 O acidente é relativamente benigno na grande 
maioria dos casos. O contato leva a dor em 
queimação local, com inchaço e vermelhidão 
discretos. Somente o gênero Lonomia pode causar 
envenenamento com hemorragias à distância e 
complicações como insuficiência renal.
BIBLIOGRAFIA
 Fontes
 Instituto Butantan. 2009.
 Fundação Nacional de Saúde. Manual de 
diagnóstico e tratamento dos acidentes por animais 
peçonhentos, 2001.
ACIDENTES MÃOS/DEDOS
Um dos órgãos mais complexos do corpo.
Composto por:
 Nervos
 Tendões
 Tecidos 
 Ossos
 CONTUSÃO
 CORTE
 FERIMENTO
 PERFURAÇÃO

PRENSAMENT
O
 QUEIMADURA
 FRATURAS
TIPO DE 
LESÕES 
+
VOCÊ EXECUTA ESSAS TAREFAS 
FACILMENTE:
 Abrir a porta;
 Abrir uma torneira;
 Abotoar uma camisa;
 Apertar a mão de um amigo;
 Agarrar;
 Triturar;
 Esmagar.
E A RECUPERAÇÃO DA LESÃO 
SOFRIDA
Tratamento:
 Doloroso
 Demorado
 Caro
 A recuperação, nunca é 
total.
CAUSAS DE LESÕES NAS MÃOS
PRIMEIRO PENSAMENTO:
 Equipamento defeituoso.
 Ferramentas danificadas.
 Local de trabalho 
inadequado.
CAUSA PRINCIPAL:
 Tédio e cansaço.
 Descaso com as medidas de 
segurança.
 Distração.
 Falta de atenção.
PERIGOS PARA AS MÃOS
 Pontos de atrito e 
enroscamento.
 Pontos ou equipamentos 
quentes.
 Superfícies rotativas.
 Máquinas automáticas.
 Eletricidade.
 Prensamento.
 Produtos químicos.
AS FERRAMENTAS?
 Dê preferência às chaves estrias.
 Escolha a ferramenta do tamanho certo.
 Ao apertar uma porca, puxe, não empurre.
 Ao usar chave de fenda, apoie a peça.
 Não use chave de fenda como ponteiro.
 Ao utilizar lâminas, corte na direção oposta.
CUIDADOS COM AS 
FERRAMENTAS
 Não guarde lâminas, sem proteção.
 Não utilize estilete, como chave de fenda.
 Verifique o estado de conservação das 
ferramentas.
 Verifique os cabos dos martelos e 
marretas, cunhas e encaixes.
 Mantenha sincronismo, nos trabalhos em 
grupo. 
 Manuseio de ferramentas elétricas.
 Manuseio de ferramentas rotativas.-
CUIDADOS COM MÁQUINAS
 Inspecione os cabos elétricos.
 Não improvise ferramentas.
 Siga as instruções dos fabricantes.
 Cuidado com as tomadas e plugs.
 Cuidado com as partes móveis.
 Procure conhecer o equipamento.
 Siga o Programa de Regras Operacionais
CUIDADOS COM MÁQUINAS
 Nunca elimine os dispositivos de segurança.
 Nunca opere as máquinas sem as proteções.
 Ao notar qualquer irregularidade no equipamento, notifique seu superior.
 Desligue a tomada do plug para trocar a ferramenta.
 Nunca coloque suas mãos dentro da máquina.
 Utilize sempre o sistema de bloqueio.
CUIDADOS COM AS MÃOS
 Mantenha as suas mãos, onde possa vê-las.
 Tenha cuidado ao carregar pesos.
 Nunca coloque suas mãos debaixo da carga.
 Nunca levante peso excessivo, sem ajuda de outra pessoa.
 Ao usar um guincho ou ponte rolante, lembre-se do peso que está sendo 
içado.
CUIDADOS COM AS 
MÃOS
 use sempre o EPI 
necessário.
CUIDADOS COM AS 
MÃOS/EPI’S
 Luvas :
 Raspa;
 Vaqueta;
 PVC;
 Nitrílica;
 Luvas para alta-tensão;
 Creme protetor para as mãos
AMPUTAÇÕES
ACIDENTE CAUSADO POR ATO ABAIXO DO 
PADRÃO. NÃO DESENROSCAR MATERIAIS COM 
MÁQUINA EM MOVIMENTO
AMPUTAÇÕES
ACIDENTE CAUSADO POR FALTA DE 
PROCEDIMENTO EM PERMISSÃO PARA TRABALHO
AMPUTAÇÕES
AMPUTAÇÕES
AMPUTAÇÕES
AMPUTAÇÕES
QUEIMADURA PROVOCADA POR VAPOR
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS
Queimadura provocada pela reação 
química.
FINAL DO DIA
FINAL DO DIA
2º DIA
3º DIA
5º DIA
10º DIA
15º DIA
UM MÊS DEPOIS
MOTIVOS PARA NÃO 
USAR UM ANEL
MOTIVOS PARA NÃO 
USAR ANEL
AMPUTAÇÃO CAUSADA POR UTILIZAÇÃO 
DE ANEL DURANTE TRABALHO
MOTIVOS PARA NÃO 
USAR ANEL
MOTIVOS PARA NÃO 
USAR ANEL
MOTIVOS PARA NÃO 
USAR ANEL
ESMAGAMENTOS
QUEIMADURAS
Queimadura causada por produto 
químico corrosivoQueimadura causada por 
produto químico 
(gasolina)
QUEIMADURAS
QUEIMADURA CAUSADO POR CHOQUE 
ELÉTRICO
PICADA DE ARANHA
PICADA DE ARANHA
3° DIA
PICADA DE ARANHA
4° DIA
PICADA DE ARANHA
5º DIA
PICADA DE ARANHA
6º DIA
PICADA DE ARANHA
9º DIA
PICADA DE ARANHA
10º DIA
CAUSAS 
Contato com substância/material de alta 
temperatura.
 Contato com materiais de baixa 
temperatura ( nitrogênio, gás carbônico 
).Arco voltáico.
 Produtos químicos;
MÃOS - UTILIDADES
Agora, usando as 
duas mãos, 
desabotoe dois 
botões de sua
camisa.
MÃOS - UTILIDADES
Em seguida, dobre o
polegar em direção à 
palma da mão 
e mantenha-o 
nesta posição.
MÃOS - UTILIDADES
Com os quatro dedos
restantes, em 1 minuto,
tente abotoar a camisa.
MÃOS - UTILIDADES
Conseguiu?
MÃOS - UTILIDADES
Foi apenas simulação. 
E se fosse realidade?
- MÃOS -
AS MÃOS TEM QUE 
TRABALHAR EM PERFEITA 
SINTONIA COM A MENTE E 
SOB OS CUIDADOS DOS 
OLHOS

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