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PRIMEIROS SOCORROS Profa. Dayana Mejia NOMENCLATURA URGÊNCIA - Situação onde não há risco à vida. EMERGÊNCIA - Situação onde há risco á vida. SOCORRO BÁSICO - são os procedimentos não invasivos. SOCORRO AVANÇADO- são os procedimentos invasivos. ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135º DO CÓDIGO PENAL.) ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135º DO CÓDIGO PENAL.) Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo: atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio. Exceções da lei (em relação a atender e/ou auxiliar): menores de 16 anos, maiores de 65, gestantes a partir do terceiro mês, deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados). SINAIS VITAIS Cinco indicadores das condições de vida – SAÚDE. SINAIS VITAIS São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações das funções corporais. Sãos eles : Pressão arterial Frequência cardíaca Frequência respiratória Temperatura Consciência TEMPERATURA É o nível de calor distribuído pelo corpo - Equilíbrio Locais de verificação: - Oral - Axilar Tipos Termômetro: - Mercúrio - Eletrônico TEMPERATURA Equilíbrio entre a perda e a produção de calor no organismo. É medido pelo termômetro Tem como referência os valores: Normal : 36,5-37 º C VARIAÇÃO DA TEMPERATURA - Normal: 36°C a 37°C - Acima Normal: FEBRIL = 37°C a 37,7°C HIPER = 37,8°C a 39°C - Abaixo Normal: HIPO = 36°C a 34°C COLAPSO = abaixo de 34°C - Febre Modificação temperatura - Sintomas Pulso e/ou Frequência Cardíaca É a palpação de batimentos de uma artéria – contração ventrículo. - Rítmico - Arrítmico PULSAÇÕES POR MINUTO Mulheres: 65 a 90 Homens: 60 a 80 Adolescente: 60 a 100 Criança: 80 a 120 Lactente: 120 a 130 Recém-nascido: 100 a 160 Fatores Aumentam a FC Fatores diminuem a FC FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) RESPIRAÇÃO – FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA E respiração consiste na troca gasosa nos pulmões: INSPIRAÇÃO – EXPIRAÇÃO O2 CO2 Freqüência Homem – 15 a 20 Mulher – 18 a 20 Criança – 20 a 25 Lactente – 30 a 40 Características da respiração Apnéia eupnéia dispnéia bradpnéia taquipnéia Hiperpnéia – 30irpm Hipoventilação – diminuição do volume de ar nos pulmões. Hiperventilação – aumento de ar nos pulmões aumentando a amplitude respiratória. PRESSÃO ARTERIAL – PA Divisão: - Pressão Sistólica – máxima - Pressão Diastólica – Mínima PRESSÃO ARTERIAL Traduz a pressão vigente nas artérias. O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o ESFIGMOMANÔMETRO. Valores normais para adultos: Entre : 90x60mmhg e 140x90mmhg Abaixo Acima Hipotensão Hipertensão - Valores Normais Máxima: 100 a 140mmHg Mínima: 50 a 90mmHg - Hipertensão: quando diástole está acima de 100mmHg. Ex. : 180/110mmHg - Hipotensão: quando sístole está abaixo de 90mmHg. Ex.: 80/40mmHg - Convergente - Divergente Pronto Socorrismo - OBJETIVOS - OBJETIVOS 1. Atendimento Rápido e Provisório no local do acidente (não substitui os cuidados médicos); 2. Manter os SINAIS DE VIDA; 3. Evitar agravar o ESTADO da vítima; 4. Providenciar Transporte seguro para um Hospital/PS/Enfermaria/Ambulatório, etc. CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS – É o ATENDIMENTO RÁPIDO e PROVISÓRIO prestado às vítimas de TRAUMA ou MAL SÚBITO, visando a manutenção do Suporte Básico de Vida, Evitando AGRAVAR seu estado e determinando um Transporte Seguro até um pronto socorro. QUAL É A PRIMEIRA COISA A SER FEITA? 1. Atendimento Rápido e Provisório AVALIAR A SEGURANÇA: 1. DO LOCAL; 2. DA EQUIPE; 3. DA (S) VÍTIMA (S). VERIFICAR SE ESTÁ VIVO, COMO ? ESTÁ SE MEXENDO ? ESTÁ FALANDO ? ESTÁ RESPIRANDO ? TEM BATIMENTOS CARDÍACOS ? 2. Suporte Básico de Vida 2. SUPORTE BÁSICO DE VIDA RESPIRAÇÃO; e BATIMENTOS CARDÍACOS (pulso). 2. Suporte Básico de Vida 2. Suporte Básico de Vida 3. Evitar Agravamento do Estado da Vítima 3. Evitar Agravamento do Estado da Vítima 4 – PROVIDENCIAR TRANSPORTE ATÉ O PS O IDEAL É QUE O Socorrista NÃO TENHA QUE TRANSPORTAR A VÍTIMA, E SIM PROVIDENCIAR UM TRANSPORTE ADEQUADO DO SME: 190 – POLÍCIA MILITAR 191 – Polícia Rodoviária Federal 192 – Serv. de At. Móvel de Urgência – SAMU 193 – CORPO DE BOMBEIROS. ABORDAGEM DA VÍTIMA 1. Avaliar a Segurança: do local, do Socorrista ou da equipe e vítima(s); 2. Avaliar o Mecanismo do Trauma (Relacionar a Causa e o Efeito); 3. Realizar Entrevista (Vítima e/ou testemunhas); 4. TRIAGEM – Número de vítimas e priorizar o transporte TRIAGEM 1º - PR ou PCR; 2º - Graves Hemorragias; e 3º - Fraturas, queimaduras e outros. PR – Parada Respiratória PCR – Parada Cárdiorrespiratória Limitações do Socorrista • Não pode realizar qualquer tipo de procedimento invasivo; - Ministrar qualquer medicamentos; - Realizar procedimentos clínico-cirúrgicos. •Atestar a morte de uma vítima. - Salvo nos casos de morte obvia. Morte Óbvia 1. Decapitação ou segmentação do tronco; 2. Esmagamento generalizado de crânio e tronco; 3. Carbonização (calcinação); 4. Rigor Mortis – Rigidez cadavérica; 5. Livor Mortis – Estado de decomposição. EXAME DA VÍTIMA Exame da Vítima Análise Primária Análise Secundária Análise Primária • Visa a manutenção do Suporte Básico de Vida (Respiração e Batimentos Cardíacos); • É um exame Rápido, dura em média 15 a 30 segundos; • É conhecido como ABC do TRAUMA. Análise Secundária • Procurar e tratar outros males que venham a comprometer o Suporte Básico de Vida – SBV; • Exame DETALHADO em média três minutos; • É conhecido como EXAME da CABEÇA aos PÉS. ABC DO TRAUMA A B C DO TRAUMA • A – Airway and Cervical Spine Control; • B – Breathing; • C – Circulation and Bleeding. A B C DO TRAUMA A – 1.Checar Consciência; 2. Liberar Vias Aéreas Superiores; e 3. Estabilizar Cervical; B – 1. Checar respiração; e 2. Fazer ventilação (se necessário); C – 1. Checar Pulso; 2. Conter Grandes Hemorragias; e 3. Realizar Reanimação Cárdio Pulmonar (se necessário). A – 1. Checar CONSCIÊNCIA 1º - O Socorrista deverá se posicionar ao lado da vítima; 2º - Realizar técnica do AVDI (avaliar consciência) ; TÉCNICA DO AVDI A – Está Alerta; V – Responde a VOZ; D – Responde a DOR; I – Inconsciente. Socorrista checando Nível de consciência Queda da Língua 90% das obstruções respiratórias em vítimas inconscientes ocorrem por retração da língua (queda da língua), os outros 10% ocorrem por conta dos corpos estranhos. Obstrução das VAS pela retração da língua A – Obstrução das VAS pela retração da língua A - 2. Liberação das VAS pela inclinação da cabeça e elevação do queixo (nuca) HIPERISTENÇÃO DO PESCOÇO Retirada de Corpos Estranhos POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA A - 3. ESTABILIZAR CERVICAL (PESCOÇO) 1º - ALINHAMENTO 2º -Desobstruir Vias Aéreas Superiores (Realizar elevação do QUEIXO) 3º - IMOBILIZAÇÃO MANUAL ESTABILIZAÇÃO MANUAL B – 1. Respiração Para checar a RESPIRAÇÃO usar V.O.S. V – Ver movimento respiratório (H: abdômen e M: tórax); O – Ouvir a respiração; S – Sentir o calor da respiração. V O S – VER, Ouvir e Sentir Ver Ouvir Sentir V O S – VER, Ouvir e Sentir B – 2. RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL Liberar Vias Aéreas – evitar queda da língua; Verificar ausência de Respiração – VOS; Abrir a BOCA da vítima – ISOLAMENTO; Fechar (pinçar) o nariz da vítima; Sopro curto de 01 segundo; Não se preocupar com elevação do tórax; B – 2. Tipos de VENTILAÇÃO Respiração BOCA A BOCA (mais eficiente); PORÉM É A MENOS RECOMENDADA. •BOCA – NARIZ (Bebê); Respiração BOCA – Barreira de proteção; •BOCA – LENÇO FACIAL; •BOCA – MÁSCARA (Bombeiro); •BOCA – BOLSA MÁSCARA. Liberação das VAS Respiração boca a boca Expiração (ventilação) Boca – Nariz (Bebê) Boca - Lenço FacialVentilação com mascara Boca - Bolsa Máscara Obstrução de VAS em vítima consciente Nos conscientes, o alimento é a principal causa de obstrução das VAS a vítima fica: - Agitada e nervosa; - Segura o pescoço e abre a boca; - Tentará falar e não conseguirá. O Socorrista deve imediatamente iniciar a Manobra de Heimlich em conscientes. Manobra de Heimlich – Seqüência de Procedimentos 1º Por trás da vítima localizar cicatriz umbilical; 2º Entre as pernas da vítima - base de apoio; 3º Punho fechado sobre o estômago (boca do estômago) envolvendo a vítima; 4º Realizar compressão súbita (p/ dentro e p/ cima); 5º Realizar quantos movimentos forem necessários até que o corpo estranho seja expulso. Manobra de Heimlich Se a vítima for excessivamente obesa ou gestante, recomenda-se realizar as compressões no osso esterno. Manobra de Heimlich CRIANÇAS Manobra de Heimilch BEBÊS Manobra de Heimlich BEBÊS C – 1. Checar Pulso 1.Pulso Carotídeo; 2.Pulso Radial; 3.Pulso Braquial; PULSO CENTRAL - CAROTÍDEO Pulso Radial Pulso BRAQUIAL Uso do polegar C – 2. Conter Grandes Hemorragias 1º Identificar tipo de HEMORRAGIA; 2º Realizar HEMOSTASIA; (Técnica de contenção da Hemorragia) HEMORRAGIAS E FERIMENTOS HEMORRAGIA: Rompimento de vasos com saída de sangue; FERIMENTO: Ruptura no tecido (pele ou músculos) interno ou externo com incidência de hemorragia. Ferimento perfurante Ferimento perfurocortante Ferimento incisivo - cortante Ferimento incisivo - cortante Ferimento incisivo - cortante Laceração – Ferimentos cortocontudentes Ferimento lacerante Ferimento lacerante Ferimentos Abrasivos - Escoriação Escoriação Hematoma ADS – Acidente Doméstico Sanitário P A F Arma de fogo PAF – SAÍDA IRREGULAR As Hemorragias podem ser: EXTERNAS INTERNAS Hemorragias EXTERNAS EXTERNAS – Fácil de identificar pois está visivelmente exposta: - Ferimentos; - Roupas manchadas; - Poças de sangue, etc. Hemorragias INTERNAS INTERNAS – Identificação a partir de sinais e sintomas, tais como: - Pele pálida e fria; - Extremidades (mãos e pés)arroxeadas; - Enchimento (perfusão) capilar lento; - Pupilas dilatadas; - Região abdominal rígida e arroxeada; - Dor, mal estar, sede, tonturas, Etc. Tipos de Hemorragias: • CAPILAR – Sangue vermelho, vasão em gotas e sem risco imediato de morte; • VENOSA – Sangue vermelho escuro, vasão escorrida (sem pressão), não é muito grave. • ARTERIAL – Sangue vermelho vivo, vasão em jatos (alta pressão) com elevado risco de morte. Hemorragia Capilar Hemorragia Venosa Hemorragia Arterial C – 3. HEMOSTASIA 1º - Pressão direta e elevação do membro (se for o caso); 2º - Curativo Compressivo; 3º - Torniquete (não recomendado). 1º - Pressão Direta 2º - Curativo Compressivo Uso de gaze PROCEDIMENTOS EM CASO DE AMPUTAÇÃO 1. Conter a hemorragia e localizar o segmento amputado; 2. Conduzir o segmento com o paciente, em plástico (limpo); 3. Conservar em baixa temperatura evitando contato direto com gelo, água ou outra substância; Reimplante de membros 3º - Torniquete 1. Verificação de SINAIS: Palidez; 2. Grandes hematomas abdominais; 3. Sangramento por orifícios naturais. HEMORRAGIA INTERNA - IDENTIFICAÇÃO Procedimentos 1. Manter em repouso sob uma superfície plana e rígida; 2. Oferecer CONFORTO; 3. Aplicar compressas geladas; 4. Não obstruir a saída de sangue dos orifícios naturais. Como tratar hemorragia interna Reanimação Cárdiopulmonar RCP Inconsciência; Ausência de RESPIRAÇÃO; Ausência de batimentos cardíacos. SINAIS DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA - PCR 1. Vítima sobre superfície plana e rígida; 2. Localizar o ponto de compressão; 3. Colocar a peito da mão sobre o osso esterno; 4. Braços estendidos (90o com a vítima); 5. Compressão com peso do corpo; 6. Depressão de 4 a 5 cm. RCP – Seqüência de procedimentos LOCAL PARA COMPRESSÃO RCP POSICIONAMENTO PARA REALIZAÇÃO DA RCP Depressão de 4 a 5 cm Funcionamento do coração Reanimação Cárdio-pulmonar RCP Razão Compressões p/ min Repetições Adulto/ Criança 30:2 100 A cada 2 min ou 5 ciclos Bebê 5:1 100 5 CICLOS – 2 min INICIAR IMEDIATAMENTE AS MASSAGENS; 30 Compressões P/ 2 VENTILAÇÕES (5 CICLOS); VOS (Respiração) e PULSO; REPETIR 5 CICLOS (30/2) – 2 min; VOS (Respiração) e PULSO; REPETIR 5 CICLOS (30/2) – 2 min ... ATÉ QUANDO ??? RCP CRIANÇAS 1 a 8 ANOS RCP em Crianças - De 1 a 8 anos Observações: 1. Para crianças deverá ser feita da mesma forma quanto a abordagem e a freqüência em adultos; 2. Usar apenas uma das mãos, afim de ter uma menor intensidade (força) nas compressões. RCP BEBÊS 0 a 1 ANO RCP em Bebês - De 0 a 1 anos Observações: 1. Deverá ser aplicadas 05 compressões para cada ventilação (insuflação/sopro); 2. Lembrar de insuflar/soprar apenas o ar contido na cavidade oral; Palpação do pulso braquial Compressões torácicas 100/min Quando parar uma RCP Somente em três casos o Socorrista deverá parar uma RCP: 1º - Quando a vítima retornar; 2º - Quando chegar auxílio médico ou outro Socorrista para rendê-lo; 3º - Quando o Socorrista estiver exausto. Obs.: - A RCP somente será realizada em vítimas inconscientes e com PCR; - A RCP é contra-indicada nos casos de morte óbvia. EXAME SECUNDÁRIO Exame Secundário • Procurar e tratar outros males que venham a comprometer o Suporte Básico de Vida – SBV; • Exame DETALHADO, dura em média três (03) minutos (inserido na h de ouro); • É conhecido como Exame da Cabeça aos Pés. Exame Secundário Etapa Visual Etapa Tátil EXAME VISUAL Necessária a Exposição da vítima, para visualizar: - Saliências e Depressões; - Ferimentos e Hemorragias; - Fraturas, luxações e entorses; - Deformações, etc. EXAME TÁTIL Nessa fase o Socorrista deverá atentar para: - Crepitação óssea; - Queixas da vítima. Exame da cabeça aos pés •Cabeça: Crânio e Face; •Pescoço: Cervical e Traquéia •Tronco: Tórax, Abdômen, Pelve e Costas; •MMSS: Ombro, Braço, Antebraço e mãos; •MMII: Quadris, Coxa, Perna e Pés. Verificação das Pupilas ANISOCORIA MIOSE MIDRÍASE LESÕES NOS OSSOS, MÚSCULOS E LIGAMENTOS FRATURAS; LUXAÇÕES; ENTORSES. FRATURAS AS FRATURAS PODEM SER: INTERNAS EXPOSTAS Fratura Interna Fratura Exposta Dor; Aumento de volume; Deformidade; Incapacidade funcional; Crepitação óssea. SINAIS E SINTOMAS Tipos de FRATURAS SIMPLES ou CONTÍNUA; FRAGMENTADA ou COMINUTIVA; DE GALHO VERDE ou FISSURA. FRATURA SIMPLES CONTÍNUA FRATURA FRAGMENTADA ou COMINUTIVA FISSURA ou FRATURA DE GALHO VERDE LUXAÇÃO ENTORSE Preocupação do SOCORRO. DOR TRATAMENTO DE FRATURAS Impedir a hemorragia; Minimizar a dor ; Imobilizar o local da lesão. Imobilização adequada Alinhamento no PONTO de APOIO - Braços e pernas - articulação proximal e distal; Manter alinhamento até a fixação; Verificar sensibilidade e circulação (enchimento capilar e pulso distal). Imobilização de Fraturas QUEIMADURAS QUEIMADURAS Definição Lesões na pele ocasionadas por um agente térmico (físico, químico ou biológico). As queimaduras são divididas Quanto a causa; Quanto ao tipo; Quanto a extensão; Quanto a localização. QUEIMADURAS Quanto a causa - FÍSICOS: alta temperatura - calor, vapor, objetos aquecidos; baixa temperatura – exposição ao frio, criogenia; eletricidade; radiação; irradiação; atrito. - QUÍMICOS: ácidos, bases, cáusticos, etc. - BIOLÓGICOS: animais – água viva, lagarta de fogo, medusa; vegetais – látex de plantas, urtiga, etc. QUEIMADURAS Quanto ao tipo 1º GRAU – EPIDERME; 2º GRAU – DERME; 3º GRAU – HIPODERME. Camadas da Pele Classificação: 1º Grau 2º Grau 3º Grau QUEIMADURAS de 1º GRAU - Característica -pele avermelhada (sinal) e ardência intensa - urticária (sintoma); - Causa principal - excesso de exposição aos raios solares; - Obs.: Podem ocorrer pela exposição prolongada a uma fonte intensa de calor. Queimaduras de 1º Grau QUEIMADURAS de 2º GRAU - Característica - aparecimento de bolhas (sinal) e DOR intensa (sintoma); - As bolhas não devem ser estouradas, recomenda-se o uso de água (minimizar a dor) e um curativo não compressivo (para proteger); - Podem ser fatais quando atingem 40% da extensão da pele. Queimaduras de 2º Grau Queimaduras de 2º Grau QUEIMADURAS de 3º GRAU - Característica - pele enegrecida (sinal) e perda de sensibilidade (sintoma); - Não haverá dor no local da lesão, porém as queimaduras de 3º vem acompanhadas de 2º e 1º grau; - Recomenda-se o uso de água (limpeza) e curativo não compressivo (proteção). Queimaduras de 3º Grau QUEIMADURAS Quanto a EXTENSÃO do corpo As vítimas de queimaduras classificam-se: - Pequeno queimado .................... Até 15%; - Médio queimado ....................... 15 a 40%; - Grave queimado ................. Acima de 40%. Obs.: Quando a vítima é classificada como um GRAVE queimado as chances de sobrevivências são mínimas. QUEIMADURAS Quanto a EXTENSÃO do corpo Para cálculo da área queimada adota-se as: REGRA DOS NOVE (grandes queimaduras): Porcentagem para cada área do corpo. REGRA DOS 1% (pequenas queimaduras): Palma da mão da vítima, equivalente a 1%. Queimaduras quanto a extensão Regra dos NOVE Cabeça .................................. 9% Membros superiores(cada um). 9% Tórax e abdome .....................18% Costas ..................................18% Genitálias...............................1% Membros Inferiores ...............18% (cada um, incluindo as nádegas) QUEIMADURAS Quanto a LOCALIZAÇÃO Regiões do corpo vascularizadas (vasos sanguíneos) e repletos de terminações nervosas (regiões de 1% = palma da mão) são elas: FACE, região do PESCOÇO, GENITÁLIAS, PALMA das MÃOS e PLANTA dos PÉS; Quando ocorrer uma queimadura de 1º e 2º em uma dessas regiões, a vítima é considerado um GRAVE QUEIMADO. Deformação por queimaduras Deformação por queimaduras MORDIDA EM FIO ELÉTRICO DESENCAPADO SAÍDA DA CORRENTE ELÉTRICA QUEIMADURAS Interromper o processo de queimadura e aliviar a dor; Reanimar se necessário; Tratar as lesões (curativo não compressivo); Providenciar remoção para o hospital. Atuação em Queimaduras Térmicas Retirar roupa em volta da área queimada; Retirar anéis e pulseiras da vítima, evitar estrangulamento. As queimaduras de 1º grau podem ser banhadas com água fria para amenizar a dor. Não perfurar as bolhas em queimaduras de 2º grau. Proteger Q. 3º grau (curativo ñ compressivo) Transportar a vítima. O que fazer em caso de queimaduras TRANSPORTE DE VÍTIMAS Imobilização de Transporte OUTRAS EMERGÊNCIAS MÉDICAS Convulsões, Abdome Agudo e Distúrbios de Comportamento. TR 20-01 CONVULSÕES Contrações violentas, incoordenadas e involuntárias de parte ou da totalidade dos músculos, provocadas por diversas doenças neurológicas e não neurológicas. TR 20-03 CAUSAS DE CONVULSÕES 1. Hipertermia em crianças (Febre Alta); 2. Traumatismo craniencefálico - TCE; 3. Doenças infecciosas, inflamatórias ou tumores cerebrais; 4. Acidente Vascular Cerebral - AVC; 5. Intoxicações; 6. Epilepsia. TR 20-04 EPILEPSIA Doença neurológica convulsiva crônica. Manifesta-se por perda súbita da consciência, geralmente acompanhada de convulsões tônico-clônica. TR 20-05 FASES DA EPILEPSIA 1. Aura: Sensação premonitória ou de advertência experimentada no início de uma crise; 2. Fase tônica: Extensão da musculatura corporal (rigidez, dentes cerrados); TR 20-06 FASES DA EPILEPSIA 3. Fase clônica: Espasmos sucessivos, salivação, perda ou não do controle esfincteriano anal ou urinário; 4. Fase pós-convulsiva: a vítima pode apresentar sonolência, confusão mental, cefaléia e perda da memória momentânea. TR 20-07 Tipos mais comuns de epilepsia: 1. Grande Mal: Caracterizada por perda da consciência seguida por convulsão tônica - clônica generalizada. 2. Grande Mal: Caracterizada por breves lapsos da consciência sem atividade motora tônico - clônica. TR 20-08 SINAIS E SINTOMAS 1. Perda da consciência. A vítima poderá cair e sofrer um trauma; 2. Rigidez do corpo, especialmente do pescoço e extremidades. Outras vezes, desenvolvem um quadro de leves tremores ou sacudidas de diversas amplitudes denominadas convulsões tônicos-clônicas; TR 20-09 SINAIS E SINTOMAS 3. Pode ocorrer cianose ou até parada respiratória. Em algumas ocasiões, há perda do controle dos esfíncteres urinário e anal; 4. Depois das convulsões a vítima recupera o seu estado de consciência lentamente. Pode ficar confuso por um certo tempo e ter amnésia do episódio. TR 20-10 CONDUTA DURANTE A CRISE CONVULSIVA 1. Proteger a vítima de qualquer perigo, afastando objetos ao seu redor; 2. Proteger a cabeça da vítima; 3. Posicionar imediatamente a vítima em decúbito lateral; 4. Ministrar oxigênio; 5. Afrouxar suas vestes. TR 20-11 CONDUTA NA FASE PÓS- CONVULSIVA 1. Efetuar avaliação detalhada da vítima para detectar e tratar problemas existentes em ordem de prioridade; 2. Tratar eventuais ferimentos, conforme POP específicos; 3. Prevenir hipotermia; TR 20-12 CONDUTA NA FASE PÓS- CONVULSIVA 4. Manter a vítima na posição de recuperação nos casos clínicos e em DDH imobilizada na prancha longa, nos casos de trauma; 5. Transportar a vítima, mantendo-a sob observação constante dos sinais vitais e nível de consciência. TR 20-13 POSICIONAMENTO PARA TRANSPORTE NOS CASOS CLÍNICOS CONVULSÃO FEBRIL Pode ocorrer em algumas crianças menores de 6 anos, desencadeadas durante hipertermias (febre alta). É rara entre 2 a 6 meses de idade. Não ocorre abaixo dos 2 meses de idade, visto que nessa etapa de vida é mais comum a ocorrência de hipotermia. TR 20-15 TRATAMENTO PRÉ – HOSPITALAR 1. Adotar os cuidados gerais para qualquer tipo de crise convulsiva; 2. Baixar a temperatura com aplicação de compressas frias nos locais onde passam as principais artérias, tais como: pescoço, axilas, virilhas e sob os joelhos; 3. Encaminhar para o hospital. TR 20-16 ABDOMEN AGUDO Dor intensa e rigidez da parede do abdome, causados por doenças ou lesão de alguns dos órgãos contidos na região abdominal ou, ainda, por obstrução intestinal. TR 20-17 PRINCIPAIS CAUSAS 1. Apendicite aguda; 2. Úlceras perfuradas; 3. Enfermidades agudas da vesícula biliar; 4. Obstrução intestinal; 5. Gravidez ectópica (extra-uterina) e outros problemas gineco-obstétricos. SINAIS E SINTOMAS GERAIS 1. Dor abdominal; 2. Posição fetal; 3. Rigidez abdominal (abdome em tábua) e dor à palpação; 4. Distensão, protuberâncias, massas visíveis ou palpáveis e sinais de trauma (escoriações, feridas, hematomas); TR 20-19 SINAIS E SINTOMAS GERAIS 5. Sangramento retal; hematúria (sangramento na urina), sangramento pela vagina sem relação com a menstruação; 6. Náuseas e vômitos; 7. Dor nos ombros (dor referida – por irradiação); TR 20-20 SINAIS E SINTOMAS GERAIS 8. Tremor, angústia, mal-estar generalizado, palidez, sudorese; 9. Respiração rápida e superficial; 10. Pulso rápido; 11. Sinais de estado de choque hemorrágico. TR 20-21 TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR 1. Realizar a análise primária e secundária; 2. Estar preparado para o vômito; 3. Manter a vítima em repouso na posição em que melhor se adapte. Não força-la a mudar de posição; 4. Guardar o vômito para posterior análise. TR 20-22 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC b. Bronquite crônica: Infecção dos brônquios acarretando dificuldade crescente de ventilação pulmonar. TR 20-23 CHOQUE ANAFILÁTICO Reação alérgica severa que põe em perigo a vida. Entre os fenômenos mais freqüentemente observados temos a urticária, edema de face, lábios e pescoço. Oedema também pode manifestar-se na língua e na glote, fazendo com que obstruam a entrada de ar nos pulmões. TR 20-24 INALAÇÃO DE FUMAÇA Pode desencadear sintomas respiratórios agudos ou até uma parada respiratória. A vítima apresenta tosse e dispnéia, irritação e inflamação das vias aéreas, olhos e nariz. Outras causas: inalação de gases irritantes ou corrosivos como o cloro, diversos ácidos e o amoníaco. TR 20-25 TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR 1. Se o ambiente onde a vítima se encontra for inseguro, remove-la imediatamente do local; 2. Realizar a análise primária e secundária e tratar os problemas em ordem de prioridade; 3. Assegurar-se que o problema não é uma OVACE (obstrução VA); TR 20-26 TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR 4. Verificar se a situação necessita Transporte Imediato; 5. Se não há suspeita de trauma posicionar a vítima sentada ou semi- sentada; 6. Transportar para um hospital com monitoramento dos sinais vitais. TR 20-27 HIPERVENTILAÇÃO Desequilíbrio orgânico das concentrações dos gases sanguíneos (CO2 e O2) devido a respirações rápidas e profundas. CAUSAS MAIS COMUNS: a. Alterações metabólicas: diabetes; b. Fenômenos emocionais: ansiedade, angústia, excitação mental. TR 20-28 TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR 1. Realizar a análise primária e secundária e tratar os problemas em ordem de prioridade; 2. Posicionar a vítima sentada ou semi- sentada e tranqüiliza-la; 3. Fazer a vítima respirar dentro de um saco de papel, durante alguns minutos a fim de equilibrar a quantidade de gás carbônico no sangue. TR 20-29 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ATENÇÃO! Atenção! Nenhuma medida tomada deve atrasar a busca de atendimento médico. Em todo caso de acidente com animal peçonhento, procure o pronto- socorro mais próximo ou ligue para o serviço de emergência (SAMU 192 ou Bombeiros 193). PRIMEIROS SOCORROS Os primeiros socorros para os acidentes provocados por animais peçonhentos devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado: Considere todas as mordidas de cobras como sendo de cobras venosas. Manter a vítima calma e deitada. Localizar a marca da mordedura e limpar o local com água e sabão. Cobrir com um pano limpo. Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam garrotear, em caso de inchaço do membro afetado. Evitar que a vítima se movimente para não favorecer a absorção do veneno. Tentar manter a área afetada no mesmo nível do coração ou, se possível, abaixo dele. Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para receber o soro antiofídico. Se possível, levar o animal para que seja identificado e para que a vítima receba o soro específico. Não se arrisque ou perca tempo caçando o animal. NUNCA FAZER: Não fazer torniquete, impedindo a circulação do sangue: isso pode causar gangrena ou necrose local. Não cortar o local da ferida, para fazer 'sangria'. Não aplicar folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, poderá provocar infecção. SERPENTES Os critérios para a classificação das serpentes a partir da observação da cabeça triangular, escamas, olhos ou cor do animal são bastante falhos, sendo assim é aconselhável não afirmar se a cobra é ou não peçonhenta com base apenas na observação dessas características. Para descobrir se a cobra é ou não peçonhenta, há uma regra geral: caso a cobra apresente um orifício situado entre o seu olho e narina, chamado de fosseta lóreal, a cobra pode ser considerada peçonhenta, é a chamada "cobra de quatro narinas". A única exceção a essa regra é a cobra coral, que não apresenta essa peculiaridade, porém é bastante chamativa, pois é bem colorida. O grau de toxicidade da picada depende da potência, quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa atingida. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a serpentes dos gêneros Botrópico, Crotálico e Elapídico. Sinais e Sintomas: 1. Botrópicos: (Urutu, Jararaca, Jararacuçu) - Fortes dores no local, inchaço, vermelhidão ou arroxeamento e aparecimento de bolhas. O sangue torna-se de difícil coagulação e pode-se observar hemorragia no local da picada, bem como na gengiva. 2. Crotálico (Cascavel): Quase não se vê o sinal da picada, e também há pouco inchaço no local. Alguma hora após o acidente se observa a dificuldade que o paciente tem de abrir os olhos, acompanhada de visão "dupla" (vê os objetos duplicados). O paciente fica com "cara de bêbado". Outro sinal é o escurecimento da urina, após 6 e 12 horas da picada, caracterizando pela cor de coca-cola. É responsável por 9% dos acidentes. 3. Elapídico (Corais): Pequena reação no local da picada. Poucas horas após, ocorre a "visão dupla", associada à queda das pálpebras; a vítima também fica com "cara de bêbada". Outro sinal é a falta de ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do paciente. Caso você encontre uma vítima de uma serpente, proceda da seguinte forma: · Deixe a vítima em repouso absoluto. · Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para dificultar a difusão do veneno. · Lave o local com água e sabão. · Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação sangüínea da vítima. · Tranqüilize a vítima. · Se for possível, capture a cobra, viva ou morta, para posterior identificação no CIAVE (Centro de Informações Anti Veneno, no Hospital Roberto Santos em Salvador, Ba). · Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente. · A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro no hospital mais próximo. Medidas que só atrapalham e que não devem ser feitas: · Torniquete, garrote, incisões e sucções na picada NÃO devem, sob nenhuma hipótese, serem realizadas porque bloqueiam a circulação e podem causar infecção, necrose e gangrena na vítima. · Infusões e fazer a vítima beber álcool ou gasolina , em nada ajudam a melhora da vítima. · Fazer com que a vítima se movimente e ou corra, pode fazer com que o veneno se espalhe pelo corpo, agravando o estado da vítima. Mais importante que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a prevenção: · Não trabalhar ou andar descalço em jardins; · Não mexer em buracos no chão ou em paredes; · Olhar bem para o chão ou em paredes; Olhar bem para o chão quando estiver caminhando; · Ter cuidado com montes de folhas, capim seco, e com mato; · Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras se alimentarem; · Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa restos de materiais de construção; · Só ande em regiões de matas com botas até os joelhos. · Não ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão apenas ao sentirem-se ameaçados. Surucucu (Lachesis muta) A maior cobra venenosa da América do Sul, chegando a medir, quando adulta, 4,5 m. Encontrada na Floresta Amazônica e Mata Atlântica. Responsável por cerca de 3% dos acidentes. Outras denominações: pico-de-jaca, surucutinga, surucucu- de-fogo, surucucu pico-de-jaca. Cascavel (Crotalus durissus) Possui chocalho na ponta da cauda e chega a medir 1,6 m de comprimento. Preferem os campos abertos e regiões secas e pedregosas. Responsáveis por 8% dos acidentes ofídicos que ocorrem no País. Outras denominações: boicininga, maracabóia e maracambóia. JARARACA e JARARACA PINTADA (Brothops jararaca) ( Bothrops neuwiedi) Sua cauda é lisa. Quando adulta, seu tamanho varia entre 40 cm a 2 m. Existem mais de 30 variedades que apresentam diferentes cores e desenhos. São encontradas em todo o País e responsáveis por 88% dos acidentes registrados. Outras denominações: caiçaca, jararacuçu, cotiara, cruzeira, urutu, jararaca-do-rabo-branco, surucucurana. Corais (Micrurus corallinus e Micrurus frontalis) Encontradas em todo o País, têm hábitos noturnos e praticam o canibalismo.Durante o dia descansam. Responsáveis por apenas 1% dos acidentes registrados. A coral é considerada a mais perigosa do Brasil, seu veneno age no sistema nervoso e pode levar uma pessoa a morte em poucos minutos. Outras denominações: coral verdadeira e ibiboboca. ESCORPIÃO Acidentes por escorpião Os escorpiões de importância médica estão distribuídos em todo o país, causam dor no local da picada, com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves decorrentes do envenenamento. Em caso de acidente, recomenda-se fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de saúde para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de soro. Os escorpiões são seres que só picam quando se sentem ameaçados. São animais de hábito noturno. Têm como habitat ambiente pouco desbravado e bastante recluso. Apesar do folclore que existe acerca desse animal, a sua letalidade depende da toxidez da picada, da quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa atingida. Grande parte das vítimas desse tipo de acidente consegue sobreviver. O veneno dos escorpiões é neurotóxico (age no sistema nervoso central). A sua picada geralmente é dolorosa. Em casos mais graves pode ocorrer parada respiratória ou parada cardíaca, principalmente quando acomete crianças e pessoas idosas. Sinais e Sintomas: · Náuseas. · Sialorréia. · Cefaléia. · Visão turva. · Torpor. · Parestesia ou formigamento. · Queda da tensão arterial. Como prestar primeiros socorros para uma vítima picada por um escorpião: · Deixe a vítima em repouso absoluto. · Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para dificultar a difusão do veneno. · Lave o local com água e sabão. · Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação sangüínea da vítima. · Tranqüilize a vítima. · Se for possível, capture o escorpião, viva ou morto. · Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente. · A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro no hospital mais próximo. ARANHAS Acidentes por aranhas São três os gêneros de aranhas de importância médica no Brasil: Loxosceles ("aranha-marrom"): é importante causa de acidentes na região Sul. A aranha provoca acidentes quando comprimida; deste modo, é comum o acidente ocorrer enquanto o individuo está dormindo ou se vestindo, sendo o tronco, abdome, coxa e braço os locais de picada mais comuns. Phoneutria ("armadeira", "aranha-da-banana", "aranha-macaca"): a maioria dos acidentes é registrada na região Sudeste, principalmente nos meses de abril e maio. É bastante comum o acidente ocorrer no momento em que o indivíduo vai calçar o sapato ou a bota. Latrodectus ("viúva-negra"): encontradas predominantemente no litoral nordestino, causam acidentes leves e moderados com dor local acompanhada de contrações musculares, agitação e sudorese. As aranhas caranguejeiras e as tarântulas, apesar de muito comuns, não causam envenenamento. As que fazem teia áreas geométricas, muitas encontradas dentro das casas, também não oferecem perigo. TATURANAS OU LAGARTAS Acidentes por taturanas ou lagartas As taturanas ou lagartas de fogo que podem causar acidente são formas larvais de mariposas que possuem cerdas pontiagudas contendo as glândulas do veneno. É comum o acidente ocorrer quando a pessoa encosta a mão nas árvores onde habitam as lagartas. O acidente é relativamente benigno na grande maioria dos casos. O contato leva a dor em queimação local, com inchaço e vermelhidão discretos. Somente o gênero Lonomia pode causar envenenamento com hemorragias à distância e complicações como insuficiência renal. BIBLIOGRAFIA Fontes Instituto Butantan. 2009. Fundação Nacional de Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento dos acidentes por animais peçonhentos, 2001. ACIDENTES MÃOS/DEDOS Um dos órgãos mais complexos do corpo. Composto por: Nervos Tendões Tecidos Ossos CONTUSÃO CORTE FERIMENTO PERFURAÇÃO PRENSAMENT O QUEIMADURA FRATURAS TIPO DE LESÕES + VOCÊ EXECUTA ESSAS TAREFAS FACILMENTE: Abrir a porta; Abrir uma torneira; Abotoar uma camisa; Apertar a mão de um amigo; Agarrar; Triturar; Esmagar. E A RECUPERAÇÃO DA LESÃO SOFRIDA Tratamento: Doloroso Demorado Caro A recuperação, nunca é total. CAUSAS DE LESÕES NAS MÃOS PRIMEIRO PENSAMENTO: Equipamento defeituoso. Ferramentas danificadas. Local de trabalho inadequado. CAUSA PRINCIPAL: Tédio e cansaço. Descaso com as medidas de segurança. Distração. Falta de atenção. PERIGOS PARA AS MÃOS Pontos de atrito e enroscamento. Pontos ou equipamentos quentes. Superfícies rotativas. Máquinas automáticas. Eletricidade. Prensamento. Produtos químicos. AS FERRAMENTAS? Dê preferência às chaves estrias. Escolha a ferramenta do tamanho certo. Ao apertar uma porca, puxe, não empurre. Ao usar chave de fenda, apoie a peça. Não use chave de fenda como ponteiro. Ao utilizar lâminas, corte na direção oposta. CUIDADOS COM AS FERRAMENTAS Não guarde lâminas, sem proteção. Não utilize estilete, como chave de fenda. Verifique o estado de conservação das ferramentas. Verifique os cabos dos martelos e marretas, cunhas e encaixes. Mantenha sincronismo, nos trabalhos em grupo. Manuseio de ferramentas elétricas. Manuseio de ferramentas rotativas.- CUIDADOS COM MÁQUINAS Inspecione os cabos elétricos. Não improvise ferramentas. Siga as instruções dos fabricantes. Cuidado com as tomadas e plugs. Cuidado com as partes móveis. Procure conhecer o equipamento. Siga o Programa de Regras Operacionais CUIDADOS COM MÁQUINAS Nunca elimine os dispositivos de segurança. Nunca opere as máquinas sem as proteções. Ao notar qualquer irregularidade no equipamento, notifique seu superior. Desligue a tomada do plug para trocar a ferramenta. Nunca coloque suas mãos dentro da máquina. Utilize sempre o sistema de bloqueio. CUIDADOS COM AS MÃOS Mantenha as suas mãos, onde possa vê-las. Tenha cuidado ao carregar pesos. Nunca coloque suas mãos debaixo da carga. Nunca levante peso excessivo, sem ajuda de outra pessoa. Ao usar um guincho ou ponte rolante, lembre-se do peso que está sendo içado. CUIDADOS COM AS MÃOS use sempre o EPI necessário. CUIDADOS COM AS MÃOS/EPI’S Luvas : Raspa; Vaqueta; PVC; Nitrílica; Luvas para alta-tensão; Creme protetor para as mãos AMPUTAÇÕES ACIDENTE CAUSADO POR ATO ABAIXO DO PADRÃO. NÃO DESENROSCAR MATERIAIS COM MÁQUINA EM MOVIMENTO AMPUTAÇÕES ACIDENTE CAUSADO POR FALTA DE PROCEDIMENTO EM PERMISSÃO PARA TRABALHO AMPUTAÇÕES AMPUTAÇÕES AMPUTAÇÕES AMPUTAÇÕES QUEIMADURA PROVOCADA POR VAPOR QUEIMADURAS QUEIMADURAS Queimadura provocada pela reação química. FINAL DO DIA FINAL DO DIA 2º DIA 3º DIA 5º DIA 10º DIA 15º DIA UM MÊS DEPOIS MOTIVOS PARA NÃO USAR UM ANEL MOTIVOS PARA NÃO USAR ANEL AMPUTAÇÃO CAUSADA POR UTILIZAÇÃO DE ANEL DURANTE TRABALHO MOTIVOS PARA NÃO USAR ANEL MOTIVOS PARA NÃO USAR ANEL MOTIVOS PARA NÃO USAR ANEL ESMAGAMENTOS QUEIMADURAS Queimadura causada por produto químico corrosivoQueimadura causada por produto químico (gasolina) QUEIMADURAS QUEIMADURA CAUSADO POR CHOQUE ELÉTRICO PICADA DE ARANHA PICADA DE ARANHA 3° DIA PICADA DE ARANHA 4° DIA PICADA DE ARANHA 5º DIA PICADA DE ARANHA 6º DIA PICADA DE ARANHA 9º DIA PICADA DE ARANHA 10º DIA CAUSAS Contato com substância/material de alta temperatura. Contato com materiais de baixa temperatura ( nitrogênio, gás carbônico ).Arco voltáico. Produtos químicos; MÃOS - UTILIDADES Agora, usando as duas mãos, desabotoe dois botões de sua camisa. MÃOS - UTILIDADES Em seguida, dobre o polegar em direção à palma da mão e mantenha-o nesta posição. MÃOS - UTILIDADES Com os quatro dedos restantes, em 1 minuto, tente abotoar a camisa. MÃOS - UTILIDADES Conseguiu? MÃOS - UTILIDADES Foi apenas simulação. E se fosse realidade? - MÃOS - AS MÃOS TEM QUE TRABALHAR EM PERFEITA SINTONIA COM A MENTE E SOB OS CUIDADOS DOS OLHOS
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