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Influência da Manobra de Valsalva na pressão arterial e na variação do percentual de força aguda em membros superiores de praticantes de musculação.

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Centro Universitário de Belo Horizonte - Uni-bh
Leonardo Moura Silveira Leão
Luiz Vicente de Souza Fontes
Influência da Manobra de Valsalva na pressão arterial e na variação do percentual de força aguda em membros superiores de praticantes de musculação.
Belo Horizonte
2009
ARTIGO ORIGINAL
Influência da Manobra de Valsalva na pressão arterial e na variação do percentual de força aguda em membros superiores de praticantes de musculação.
Leonardo Moura Silveira Leão1, Luiz Vicente de Souza Fontes2, Dante Aligheri Schetini1.
1- Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH, Departamento de Ciências Biológicas, Ambientais e da Saúde.
Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH
Contagem eletrônica do total de palavras (texto + tabelas+ referências): 2.844
Influência da Manobra de Valsalva na pressão arterial e na variação do percentual de força aguda em membros superiores de praticantes de musculação.
Resumo
A força máxima pode ser entendida como a maior força que o sistema neuromuscular pode alcançar através de uma contração voluntária máxima, muitas vezes para que esta força seja alcançada a manobra de valsalva (MV) é realizada, estabilizando e otimizando as ações dos músculos que se inserem no tórax, mas para que isso seja feito de forma segura a pressão arterial(PA) deve ser controlada. Com isso o objetivo deste estudo foi avaliar a variação da PA e do percentual de força aguda de membros superiores, utilizando a MV em indivíduos praticantes de musculação. O trabalho foi realizado no Centro Universitário de Belo Horizonte, envolvendo 20 indivíduos homens com idades entre 21 a 47 anos. Os voluntários foram submetidos ao teste de 1RM no aparelho supino reto realizando uma repetição sem MV e outra com MV, sendo que a carga nesta última era aumentada até que não fosse mais superada. A PA foi mensurada antes do teste em repouso e após cada repetição de 1RM. De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, houve um ganho significativo de força de 4,3% entre os voluntários e em relação a PA não houve diferença significativa. Portanto conclui-se que para o Teste de 1RM e exercícios similares com mesmo tempo de duração, fazer uma expiração forçada contra a glote fechada em uma contração concêntrica, não acarreta riscos para o organismo, e que a MV pode ser um componente de auxilio para melhorar os resultados em exercícios resistidos que envolvam membros superiores.
Palavras-chave: Força, Pressão Arterial e Manobra de Valsalva
INTRODUÇÃO
Sabe-se que através da experiência e das evidências científicas, que um alto grau de força e de resistência muscular são essenciais para um melhor rendimento em quase todas as modalidades esportivas. A importância dessas qualidades depende de cada atividade exigida¹.
Em termos atuais, muitas pessoas procuram melhorar seu condicionamento físico através de academias de ginásticas aderindo aos programas de treinamento de força².
A força muscular útil é aquela que somos capazes de aplicar com uma velocidade necessária para realizar o movimento. Pode-se dizer que a força que não se aplica, não existe. O conceito de força adaptado diz que a força é a máxima tensão manifestada pelo músculo a uma determinada velocidade³. Entretanto a força também pode ser relacionada com o tempo. Sendo assim, a força é a máxima tensão manifestada pelo músculo em um determinado tempo4.
No âmbito desportivo a força traduz a capacidade de a musculatura produzir tensão ou se contrair5, desempenhando um papel decisivo na boa execução técnica. Em muitos casos a falha técnica não é produzida por falta de coordenação ou habilidade, mas por falta de força nos grupos musculares que intervêm em uma fase concêntrica do movimento4.
A força máxima representa a maior força disponível, que o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima voluntária contra uma determinada resistência6.
Esse tipo de força pode ser dinâmica ou estática, sendo que a segunda é sempre maior que a primeira. Somente pode ser desenvolvida se a carga limite e a capacidade de contração do músculo estiverem em equilíbrio7.
A força evoluciona num determinado tempo até conseguir expressar a sua maior magnitude (intensidade). Nasce assim o conceito de curva-força-tempo (Cf-t) que traduz a relação entre a força manifestada e o tempo necessário para a realizar8. Esta curva serve para avaliar ações estáticas e dinâmicas e a força máxima estática a uma velocidade nula. Relativamente ao treino desportivo, pretende-se que o atleta produza força no menor tempo possível9.
É praticamente consensual que um maior conhecimento sobre as respostas cardiovasculares ao treinamento de força em diferentes situações é relevante para a segurança do praticante, principalmente quando as suas condições clínicas implicam maiores riscos. Dentre as possibilidades de intervenção para o controle da pressão arterial (PA), a prática regular de exercícios tem demonstrado ser eficaz10.
A Manobra de Valsalva (MV) é uma das técnicas de treinamento para aumentar a capacidade de executar movimentos que envolvam aplicação rápida e máxima de força por um período curto de tempo, ela consiste em uma expiração forçada contra uma glote fechada11.
Os músculos responsáveis pela respiração são importantes também nas manobras de tossir e espirrar, assim como para estabilizar a cavidade abdominal e torácica, durante o levantamento de objetos pesados. A fixação destas cavidades a partir da MV aprimora a ação dos músculos que se inserem no tórax11.
A pressão respiratória permite um aumento de 10% da força, e que para jovens e adultos saudáveis isso não representa risco algum até por volta dos 50 anos em que 1:2 das pessoas dessa faixa etária apresenta pelo menos uma deficiência vascular, que com a MV poderia evoluir em algo mais sério12.
Em um estudo com 10 voluntários, Ikeda et al.13 verificou que a manobra de valsalva gerou aumento significativo da força nos movimentos de adução de ombro, extensão de cotovelo e extensão de joelho em contrações isométricas voluntárias máximas. 
Em uma respiração normal, a pressão intrapulmonar pode variar cerca de 3 mmHg durante o ciclo inspiratório e expiratório. Entretanto se a glote estiver fechada após uma inspiração plena e os músculos expiratórios forem ativados ao máximo, a MV estará sendo realizada, fazendo com que as forças compressivas da exalação elevem a pressão intratorácica em 150 mmHg acima da pressão atmosférica, com uma pressão maior na cavidade abdominal14.
De acordo com MacDougal et al15., a manobra de valsalva deve ser evitada durante a execução do treinamento de força, pois com isso a pressão sanguínea se eleva de forma extrema durante os exercícios de treinamento de força, mesmo quando o grupamento muscular é pequeno, foi verificado um aumento de 225/190 mmHg na força máxima de execução da flexão de cotovelo com um único braço.
Nesse caso o que se recomenda é a expiração na fase concêntrica do movimento e a inspiração na excêntrica, desencorajando a MV até em exercícios de 1RM16.
Entretanto é mostrado em outro estudo que a MV se executada de forma prolongada reduz drasticamente a PA14. 
Com isso a MV não acarreta aumentos significativos na PA durante exercícios contra-resistência (ECR). Uma MV de duração insuficiente para baixar a PA geralmente utiliza esforços musculares tipo tensão que são comuns em exercícios de resistência isométricos e dinâmicos. Esses tipos de exercícios elevam a PA com ou sem MV11.
Devido à divergência de estudos sobre os efeitos fisiológicos da MV, este estudo tem como objetivo avaliar a variação da pressão arterial e do percentual de força aguda de membros superiores, utilizando Manobra de Valsalva em indivíduos praticantes de musculação.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foram voluntários 20 indivíduos jovens e adultos (27,6 ± 6,43 anos, 79,1 ± 11,5 Kg, 176 ± 7,26 cm) do sexo masculino, aparentemente saudáveis e sem histórico de dor ou lesão nas articulações de ombro e cotovelo.
Todos os voluntários possuíam experiência prévia de no mínimo seis mesesno treinamento de força, utilizando o exercício selecionado ou similar. Assinaram um termo de consentimento antes de participar do estudo, responderam ao PAR-Q e ao questionário de fatores de risco para doenças cardíacas coronarianas17. Foram realizados testes de familiarização, onde o voluntário era instruído a postar-se sob a barra em decúbito dorsal sobre o banco. Deveria, também, retirar a barra do suporte com auxílio do avaliador e iniciar a fase excêntrica do movimento efetuando uma inspiração cadenciada. Logo em seguida, sem interromper o movimento, na fase concêntrica, ora deveria expirar lentamente até atingir a maior amplitude de movimento (ADM) possível, finalizando o teste, ora executaria o mesmo movimento realizando a MV.
 Os voluntários também foram apresentados ao experimento e interados do assunto, finalidade, procedimentos e riscos. 
Os testes foram realizados segundo o protocolo de 1RM17 no aparelho Supino Reto, da marca Righetto®, do laboratório de musculação do UNIBH. A pressão arterial foi aferida utilizando um esfigmomanômetro e um estetoscópio da marca Missouri (mod 0172001) devidamente calibrados. A medida ocorre através da oclusão arterial pela inflação do manguito, correlacionando a ausculta dos batimentos cardíacos com o valor registrado na coluna de mercúrio ou pelo ponteiro. Os sons ouvidos durante o procedimento de medida são denominados ruídos de Korotkoff18. Segundo Polito e Farinatti19, o método auscultatório aparece como a técnica de melhor aplicabilidade para medir e acompanhar a evolução das respostas cardiovasculares no processo de treinamento da força, por meio de exercícios resistidos.
A coleta dos dados foi realizada seguindo o mesmo critério para todos os voluntários. Iniciou-se com uma quantidade de peso relativamente baixa com possibilidade de levantamento. Após uma tentativa bem sucedidas foi permitido um período de repouso de 2-3 minutos. Então o peso foi aumentado em 1,8 a 4,5 kg (ou mais dependendo da dificuldade do levantamento precedente) e realizado outra tentativa. O valor de 1RM foi alcançado entre 1- 4 tentativas evitando a fadiga muscular periférica.
Cada voluntário, no momento da coleta e depois de obtido o valor correspondente de 1RM, esteve em repouso durante cinco minutos, antes do inicio do teste, uma vez que era necessário aferir a pressão arterial de repouso, para constatar que todos os voluntários eram normo tensos.
A tabela abaixo classifica a pressão arterial para adultos com 18 Anos e Mais velhos17. 
Tabela 1 - Valores pressóricos
No segundo momento, os participantes realizaram o exercício do Supino Reto com a carga de 1RM pré-definida e passaram por duas etapas, na primeira realizaram o teste de 1RM sem utilizarem a Manobra de Valsalva com o registro da pressão arterial logo em seguida. Na segunda etapa realizaram o mesmo teste, porém usando a Manobra de Valsalva. Ao término foram colhidos os dados relativos à pressão arterial e a carga absoluta levantada em cada etapa.
É de importância crucial para o presente estudo que a medida da pressão arterial seja observada antes de 10 segundos após os testes15, evitando assim que a pressão volte aos níveis normais de repouso. Os dados foram analisados com relação à variação da pressão arterial e a variação do percentual de força aguda de cada indivíduo.
RESULTADOS
Foi realizado o TESTE T-PAREADO para comparar os mesmos indivíduos em duas situações experimentais diferentes (1RM com manobra de Valsalva e 1RM sem manobra de Valsalva). A análise estatística foi realizada no programa SPSS 12.0 e o nível de significância adotado foi de p<0,05.
Os resultados obtidos no estudo mostraram que existe uma diferença significativa entre os valores das cargas levantadas pelos voluntários sem e com Manobra de Valsalva; p=0,004. 
Tabela 2 - MÉDIA E DESVIO-PADRÃO DAS VARIÁVEIS.
Tabela 3 - Dados das Amostras
A tabela 3 apresenta os resultados de PA de repouso, PA sem Manobra de Valsalva, PA com Manobra de Valsalva e cargas das amostras obtidas nos testes, além das medidas antropométricas de cada voluntário.
Os valores do gráfico 1 indicam que os indivíduos, ao realizarem o teste de 1RM utilizando a Manobra de Valsalva, aumentaram sua carga significativamente. Na média, os indivíduos levantaram 90,6 kg sem MV e 94,5 com MV, obtendo um aumento percentual de 4,3% da Força. 
Gráfico 1 – Média da carga máxima no teste de 1RM
Podemos observar no gráfico 2 que a carga máxima erguida por um dos indivíduos da amostra sofre aumento significativo quando o mesmo realiza o teste de 1RM utilizando a MV. Em valores percentuais, o individuo ganha o equivalente a 11,1% de força aguda.
Gráfico 2 – Carga máxima no teste de 1RM de um dos indivíduos da Amostra
Os dados contidos no gráfico 3 relatam que não existe diferença significativa entre a pressão sistólica dos indivíduos medidas em três momentos; Repouso; após teste de 1RM sem Manobra de Valsalva e após teste de 1RM com Manobra de Valsalva.
Gráfico 3 – Média da Pressão Arterial Sistólica
Em relação a Pressão arterial diastólica, o gráfico 4, não apresentou diferenças significativas entre os valores de repouso, pós teste de 1RM sem Manobra de Valsalva e pós teste de 1RM com Manobra de Valsalva.
Gráfico 4 – Média da Pressão Arterial Diastólica
discussão
O presente estudo tem por finalidade mensurar as respostas pressóricas obtidas após os testes de 1RM, sendo estes, executados de duas maneiras; com manobra e sem manobra de Valsalva; comparando-as à pressão arterial de repouso. Também foi avaliada a diferença percentual no ganho de força aguda em cada indivíduo, executando, o mesmo exercício, utilizando e não utilizando a manobra de Valsalva. A Freqüência cardíaca não foi um parâmetro observado no estudo, uma vez que não fazia parte do objetivo.
O conhecimento destas respostas fisiológicas é de crucial importância para todo o profissional de Educação Física uma vez que, em qualquer atividade prescrita, o controle da PA deve ser rigoroso para não acarretar riscos ao organismo.
Todos os indivíduos da amostra do presente estudo, no momento dos testes, apresentaram Pressão arterial sistólica menores que 130 mmHg e diastólica menores que 85 mmHg, ou seja, todos estavam classificados como “Normal” em relação a Pressão Arterial.
Após os testes e o recrutamento dos dados pressóricos dos voluntários, constatou-se que não houve variação significativa entre a pressão de repouso e a pós testes, uma vez que Weineck12 relata que a pressão arterial sistólica pode alcançar picos de até 260 mmHg durante o exercício contra-resistência (ERC)e principalmente nos exercícios que envolvem os membros superiores conforme Maron20. A pressão sistólica mais alta alcançada no presente estudo foi de 150 mmHg.
A elevação aguda da pressão arterial (PA) perante o exercício é regulado pelo sistema nervoso simpático, sendo influenciado pelos aumentos da freqüência cardíaca, volume sanguíneo, volume de ejeção e aumento da resistência periférica21.
Em um estudo realizado por Polito e Farinatti19 contatou-se que a importância da medida da PA reside no fato de averiguar o relativo estresse cardiovascular, através do consumo de oxigênio do miocárdio estimado pelo duplo-produto (pressão arterial sistólica multiplicada pela freqüência cardíaca). Esse procedimento constitui-se numa forma segura de conduzir o treinamento, dando subsídios adicionais à manipulação de variáveis associadas à sua intensidade absoluta e relativa (tipo de exercício, intervalo de recuperação, número de repetições e séries, carga mobilizada e velocidade de execução). 
Ainda, segundo Polito e Farinatti19, foi observado que a PA é aumentada durante exercícios-contra-resistência principalmente na presença da Manobra de Valsalva. Outro estudo Coelho R. e Coelho Y.1 também relataram que a expiração contra a glote fechada aumentam os níveis da pressão arterial.
No presente estudo a mesma afirmação não pode ser mantida. Os níveis de PA, mesmo na presença da Manobra de Valsalva não sofreram alterações significativas, o quenos sugere, que as alterações cardiovasculares e os riscos causados pela queda da PA relatados em ECR de longa duração com utilização da MV14, não podem ser correlacionados com o presente estudo.
Em relação ao ganho de força percentual, a pressão respiratória permite um aumento de 10% no desenvolvimento da força12. No presente estudo, relacionando a carga levantada pelos voluntários com uma expiração concêntrica e a carga levantada pelos mesmos utilizando a MV, constatamos que o aumento da carga foi significativa e o aumento percentual chegou a 11,1% em um dos indivíduos da amostra, sendo que na média, o aumento percentual foi de 4,3% quando utilizada a MV. 
conclusão
Conforme os resultados apresentados, concluímos que a PAS e a PAD não sofreram alterações significativas quando medidas logo após os testes de 1RM com e sem Manobra de Valsalva em relação à PAS e PAD de repouso.
Podemos dizer que os efeitos sobre a PA causados pela MV, não foram percebidos no presente estudo, sendo assim, concluímos que, para o Teste de 1RM e exercícios similares com mesmo tempo de duração, fazer uma expiração forçada contra a glote fechada em uma contração concêntrica, não acarreta riscos derivados do aumento da PA para o organismo.
É certo dizer também que, a MV proporciona um aumento significativo no percentual de ganho de força aguda (cerca de 4,3%), podendo assim ser explorada para proporcionar melhores resultados de força em atividades de curta duração para membros superiores.
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23881811138011390113806064
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2380,5174110701208012070110114
3092185110701308012080108114
28751711208013080110808476
267416612080130801208096100
31741761107011070120709078
Sem ManobraCom Manobra
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Quadro 1.4 Classificação da Pressão Arterial para Adultos
com 18 Anos e Mais Velhos
CategoriaSistólica (mmHg)Diastólica (mmHg)
Normal
Normal Alta
Hipertensão
ESTÁGIO 1 (Leve)
ESTÁGIO 2 (moderada)
ESTÁGIO 3 (grave)
ESTÁGIO 4 (muito grave)
< 130
130-139
140-159
160-179
180-209
> 210
< 85
85-89
90-99
100-109
110-119
> 120
Pair1
Cargasem
Manobra
aKg
Cargacom
Manobra
aKg
Média
N
Desvio
Padrão
94,50
90,6018
18
18,875*
20,518
*níveldesignificânciaadotadodep<0,05
20
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