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Resumo do livro o caso dos exploradores completp

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Aluno: Maurício Giovani Morais Teixeira
1º Período de Direito - PUC Betim Turno: Noite
Professora: Nádia de Castro Alves 
Resumo do livro: O caso dos Exploradores de Cavernas 
Do Autor: Lon L. Fuller (1902—1978)
O Livro inicia com o indiciamento pelo crime de homicídio seguido de canibalismo de quatro membros da Sociedade Espeleológica, que foram condenados e sentenciados a serem enforcados pelo Tribunal de Primeira Instância do Condado de Stowfield. Depois do fim do julgamento, o júri enviou uma “petição conjunta” (FULLER, 2012, p. 15) ao chefe do Executivo pedindo a modificação da sentença para reclusão de seis meses. O juiz de primeira instância acarretou uma ação semelhante. Porém, não houve resposta oficial do Executivo até o momento da discussão do caso na Corte.
É relatado que em maio de 4299, cinco membros da Sociedade Espeleológica, entraram em uma caverna de pedras calcárias na comunidade de Commonwealth, durante a expedição houve um deslizamento de terra que fechou completamente a entrada da caverna, impedindo assim a saída daqueles que estavam lá dentro. Entre eles havia um rapaz chamado Roger Whetmore.
Segue informando que ocorreram várias tentativas de resgate, porém, fracassadas por novos desabamentos de terra. Além disso, durante uma dessas tentativas, dez trabalhadores morrem tentando desobstruir a entrada da caverna. 
Salienta que depois de vinte dias do desmoronamento, é descoberto que há um rádio sem fio portátil entre os exploradores, e que tal máquina é capaz de receber e enviar mensagens. Portanto, um rádio idêntico foi instalado na região de resgate com o propósito de contatar os exploradores. Entretanto, ao fazerem contato com os Espeleólogos, é perguntado pelos mesmos a respeito de quanto tempo eles aguentariam sem se alimentar, e qual seria o tempo do resgate. 
Professa que eles então solicitaram uma equipe médica ao rádio, e descreveram a estes a condição em que se encontravam, e pediram uma opinião sobre a probabilidade deles sobreviverem por mais dez dias sem alimentos, obtendo a resposta de uma possibilidade remota de sobrevivência.
 Expõe que depois de trinta e dois dias foram resgatados apenas quatro dos cinco exploradores. Além disso, que o espeleólogo Roger Whetmore sugeriu que alguém poderia ser sacrificado para servir de alimento para os outros, e que eles poderiam decidir isso por meio de um jogo de dados. Pois o mesmo Whetmore trazia consigo um par de dados. Porém, após todos terem lançado sorte, Whetmore recusou-se a jogar e dar sequência no combinado. Ocorreu que seus companheiros lançaram sua sorte ao jogar os objetos, e para tristeza de Whetmore, ele foi derrotado no jogo e assassinado pelos demais. Os sobreviventes foram condenados à morte por assassinarem seu colega e recorreram a Suprema Corte. 
Salienta que diante da mesma lei e do mesmo fato, os juízes da Suprema Corte possuem diferentes entendimentos. J. Foster, o primeiro ministro, apresentou a sua opinião e relatou estar assustado com a decisão do presidente C.J Truepenny, que condenou os réus a morte e que na lei positiva existente na sua sociedade zela pela vida do ser humano e como não existiam condições de vida, nesse caso a lei não se aplica e acrescentou que se o crime tivesse ocorrido fora da jurisdição de Commonwealth, a lei provavelmente não teria sido aplicada.
Segue informando que o ministro J. Tatting disse estar envolvido emocionalmente e não poderia se manifestar diante das dúvidas, e nesse caso ele se declarou incapaz de proferir uma decisão, pois não saber qual lei aplicar.
Declara que J Keen, o terceiro ministro, manifesta dizendo que o que está na lei deve ser seguido. Pois antes da morte de Whetmore ocorreu um sorteio, no qual o próprio sugeriu e depois desistiu de participar. Não se pode alegar legítima defesa para justificar a morte de Whetmore e que tudo foi premeditado, devido a vítima não ter ameaçado a vida de ninguém.
Segue relatando que J. Handy, outro ministro, foi o último a falar sobre o caso que ele diz que se levada em consideração a opinião pública, a maioria da população absolveria ou aplicaria uma pena simbólica aos quatro exploradores. Além disso, Fundamentado em fatos antigos, Handy inocenta os réus, alegando que os mesmos já teriam sofrido mais agonia e humilhação que a maioria dos presentes seria capaz de suportar, requerendo assim a anulação da sentença de condenação.
Informa que o ministro Tatting foi perguntado se queria reavaliar a sua opinião, e sua resposta foi de que as opiniões dos outros ministros só colaboraram a firma o seu parecer.
O Autor do livro finaliza expondo que como ocorreu divergências nos pareceres dos ministros, e a sentença do Tribunal de Apelações se manteve, a execução da sentença ocorreu às 6 horas da manhã de sexta-feira, 2 de abril do ano 4300, com o enforcamento dos réus pelo pescoço até as suas mortes.
CRÍTICA
“O caso dos exploradores de cavernas” de Lon L. Fuller, mesmo sendo um caso fictício, é um livro muito complicado e traz diferentes opiniões para os leitores. Nota-se que o Juíz Foster opta pelo jusnaturalismo em sua decisão, já o Magistrado Keen baseou seu discurso no dogma positivista em seu voto. O Juiz Tatting se absteve do voto. Das noites que perdeu e das horas de estudo, nada foi apresentado, o que ele fez foi apenas analisar o voto anterior ao seu. Foi algo que me deixou intrigado e indignado.
	O Meritíssimo Handy se aproxima de uma decisão que seja juridicamente racional e próxima da realidade, por levar em consideração os fatores humanos presentes no caso. Portanto, existe um humanismo do Juiz Handy no julgamento do caso.
Foi um prazer ler a obra. Me impactou muito. Porém, vários sentimentos foram criados durante e depois da leitura, como solidariedade e simpatia. Mas também havia momentos de raiva e indignação, seja pelos juízes ou pelos exploradores.   O caso é uma base para um ótimo debate jurídico e aprendizado para a disciplina de introdução ao estudo do Direito 1(IED1).

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