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Importância do Brincar na Alfabetização

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1
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA ALFABETIZAÇÃO DAS SÉRIES INICIAIS
 
 BAUMGARTNER, Aline Fátima 
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 SOBRENOME, Nome do orientador (professor)
RESUMO
A brincadeira e o brincar estão conectados diretamente ao processo ensino-aprendizagem da criança desde o inicio do mundo, em especial nas Séries Iniciais. Este artigo tem como objetivo relatar a importância do incentivo e socialização do brincar, sem descuidar do lúdico como um todo. Pois, entende-se que, esta prática atua de forma relevante no desenvolvimento das competências e habilidades infantis. Esta pesquisa é de cunho bibliográfico, utilizada para analisar os fatores que influenciam no habito da brincadeira infantil, em especial, na sala de aula enquanto prática pedagógica e na formação inicial do aluno. Formando assim, um ser crítico e autônomo. O presente artigo aborda também, a problematização sobre a dificuldade e a falta de incentivo do lúdico que o não brincar proporciona. O referido artigo pretende chamar a atenção das pessoas que o lerem, quanto à importância de aguçar nas crianças o interesse na brincadeira e nos diferentes meios e formas de brincar, tão necessária em sala de aula, fazendo com que, as crianças se tornem adultos capazes de lidar com as diferenças culturais, sociais e emocionais, onde se fazem necessárias a base e orientação familiar. Enfim, o desenvolvimento deste artigo se justifica por entender que brincar é preciso, porém, num trabalho conjunto entre professores, alunos e família, para que este conjunto, sirva de incentivo e motivação tanto para as séries iniciais quanto para os demais momentos de escola e mesmo fora dela. Pois, toda forma de brincar e de brincadeira motiva a descoberta do mundo infantil. 
Palavras-chave: Brincadeira. Brinquedo. Aprendizagem. Criança.	
1. INTRODUÇÃO
Este artigo visa abordar e enfatizar as situações lúdicas proporcionadas pelo brincar, fatos estes, que mobilizam e estimulam pensamentos e aprendizagens no relacionamento entre professores, pais e alunos, ajudando na formação da criança na sua iniciação escolar.
A discussão deste artigo tem como base a pesquisa bibliográfica, com o intuito de fundamentar a teoria do mesmo. Enfim, o presente estudo tem como
 objetivo analisar a relação e a importância do brincar na educação infantil, em especial na iniciação da aprendizagem. Buscando, portanto, entender como as atividades lúdicas que envolvem o brincar e a brincadeira influenciam e correspondem ao impulso natural da criança, através de elementos que caracterizam o prazer e o esforço espontâneo através do brinquedo.
A justificativa da pesquisa pauta-se no gosto pela brincadeira, que por sua vez, proporciona e estimula o saber, bem como desenvolve o conhecimento através do brincar na sala de aula, visando conhecer como é possível estimular a aprendizagem e o diálogo com as crianças a partir da interação do saber e do que ela sabe, pensa, aprende e desenvolve sobre o assunto.
Neste contexto, esta também o objetivo de buscar conhecer e promover a fantasia que resplandece na importância e na necessidade de brincar e assim se descobrir através da fantasia, do faz de conta e da imaginação que ajuda a descobrir o mundo, viajando nas histórias e nos personagens que se criam através da manipulação dos objetos que ampliam a imaginação e o poder de tornar a criança hábil e criativa para desenvolver situações de socialização da mesma, através de gestos, atitudes apropriadas e diferenciadas, de acordo com a criatividade e o potencial de cada um e cada uma. 
A escolha do tema justifica-se, portanto, pela importância que o brincar exerce desde o inicio da vida, ou seja, muito antes de a criança frequentar a educação infantil e o processo de alfabetização. Enfim, o brincar faz parte da interação da criança com o mundo, com a mãe e com todos que com ela convivem.
Assim, dentro deste contexto, tem-se a possibilidade de ofertar a aprendizagem lúdica ao proporcionar essa relação da criança com o mundo externo que dá foco na importância do lúdico enquanto fator de contribuição na formação da personalidade a partir da infância.
Portanto, o brincar tem fundamental importância, pois forma conceitos e seleciona idéias que por sua vez, estabelecem relações lógicas e imagináveis permitindo a criança integrar percepções e fazer estimativas compatíveis com o crescimento físico e emocional que o brincar proporciona no desenvolvimento socializador da criança.
Assim, a metodologia da referida pesquisa serviu como recurso para investigar materiais elaborados por autores que estudaram e estudam o tema abordado, relatando suas teorias sobre a importância do brincar como ferramenta do lúdico, ofertados pela brincadeira e pelo brinquedo na educação infantil nas séries iniciais.
Pois, as teorias abordadas em livros, teses, dissertações e artigos tratam o tema mencionado, justificando assim, este trabalho apontando sua importância no brincar na educação infantil enquanto proposta pedagógica. 
Muito embora se saiba que no mundo atual estes fenômenos vêm se modificando devido à ascensão dos  brinquedos eletrônicos e industrializados. 
2. JOGOS E BRINCADEIRAS PARA FORMAR A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA
É sabido que, a criança só aprende com o que lhe dá prazer, ou seja, compreende e interpreta o que ouve, vê, lê e manuseia, fertilizando e povoando o pensamento e a imaginação. 
Neste caso, o brincar, que exerce importante função pedagógica, que auxilia as crianças na construção do conhecimento e na socialização das mesmas nos primeiros contatos com o espaço de aprendizagem fora de casa e longe da família.
Quando a construção do conhecimento se dá através do princípio educativo, ela inicia por identificar a importância do brinquedo e da brincadeira na educação, em especial, quando direcionada à alfabetização, e esta, atribuída aos educadores em suas práticas.
Sabe-se que tanto em épocas passadas como atualmente, o brinquedo coloca a criança na presença de reproduções do cotidiano, tanto na natureza, quanto nas construções humanas e sociais. Nestes espaços, as crianças expressam valores e ideologias próprias, tanto reais quanto imaginarias. 
A brincadeira é para a criança, um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. Dentre estas funções do brinquedo estão a ocupação e o divertimento, além de ser caminho para projetar o futuro, conhecendo tarefas, perigos e também a realidade social. 
A grande diferença do mundo atual para os anos passados está nas pontuações de Áries (1973) onde o autor relata que, a partir de meados do século XII até o século XVII, a sociedade desconhecia o valor da infância. Conforme apontamento do autor, neste tempo, era mais aceitável que não houvesse um lugar para a infância nesse mundo, a criança era vista como adulto em miniatura. 
Segundo o autor, as vestimentas eram as mesmas, ou seja, não se distinguia o sexo da criança pelas roupas. As crianças desta época participavam das orgias dos adultos e principalmente dos jogos de azar.
De acordo com o mencionado pelo autor pode-se afirmar que a criança não tinha valor e nem era respeitada no seu ser inocente. Pois de acordo com relatos do mesmo, a família da Idade Média não tinha a função de cuidar, ensinar, e também não mantinha vínculo afetivo com os filhos, até mesmo porque, a maioria deles não crescia com a família de origem. 
Portanto, na infância da idade medieval as crianças se misturavam com os adultos, logo que as mesmas eram desmamadas,sendo entregues a própria sorte, ou seja, como objeto de tutela. O conhecimento que adquiriam era através do convívio com os adultos. 
Ao contrario dessa época, a Constituição Federal de 1988, começou a dar vistas a educação das crianças de 0 a 6 anos, proclamando pela primeira vez na história das legislações brasileiras a Educação Infantil como direito das crianças de 0 – 6 anos e dever do Estado, que antes era concebida, como amparo e assistência. 
Portanto, contrastando positivamente com esta realidade, tem-se nos dias atuais o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, RCNEI (1998) que defende a infância salientando que 
Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns do ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças (BRASIL 1998, p.22).
 
 Esta mesma lei, a partir de então, passou a figurar como direito do cidadão e dever do Estado, numa perspectiva educacional e na proteção integral às crianças, em resposta aos movimentos sociais em defesa dos direitos das mesmas. A referida lei reinou com absoluta prioridade na defesa da família e da sociedade, exercida pelo poder público, até 1996.
Para coroar este inicio da valorização infantil, foi criada a Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional (LDB) Lei nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996, que definitivamente, coloca a criança como sujeito de direitos e passa a tratá-la como prioridade. 
A partir da (LDB) Lei nº 9394/96, a questão do uso do lúdico como um todo no processo ensino aprendizagem é assunto constante nas escolas de todo o Brasil. Verifica-se, na atualidade, que a validade deste interesse é de extrema importância, visto que, a brincadeira é tida como auxiliar na construção do conhecimento por parte de alunos de todas as faixas etárias, mas, em especial, daqueles que frequentam os primeiros anos das séries iniciais.
A partir desta lei entende-se como brincar, os jogos, as danças, as brincadeiras e outras atividades próprias do mundo da criança, onde ela extravasa sentimentos, exercita o corpo, desenvolve seu intelecto e a agilidade de pensamento. De acordo com Piaget (1972).
Trabalhar com o lúdico em sala de aula é de suma importância, pois, abre caminhos para o conhecimento. Quando o educador insere a brincadeira na sua prática diária buscando contextualizá-la a o meio sócio cultural e á faixa etária da criança ela vai se sentir envolvida numa aprendizagem significativa, prazerosa e inovadora. Pois a criança que brinca e acaba desenvolvendo suas percepções, sua inteligência, suas tendências à experimentação e seus instintos sociais. (p, 156). 
Ao interpretar o autor, pode-se entender que estas práticas, oportunizam a aprendizagem da criança de maneira que a introdução do brincar na vida familiar, escolar e social do educando seja de forma lúdica, ou seja, deve ser uma das maneiras de apresentar ao universo infantil o conhecimento e as formas de interagir.
Conforme Salomão e Martini (2007), a palavra lúdica tem sua origem no termo latino ludus que incluem o brincar, a brincadeira, os jogos, brinquedos e outros divertimentos. 
Neste contexto, a escola desempenha um importante papel no sentido de oferecer o espaço favorável às brincadeiras, associadas a situações de aprendizagem, uma vez que, a criança inicia a construção do seu conhecimento a partir da ludicidade, transformando conceitos abstratos em projetos concretos, com segurança e alegria. Fazendo com que o ato de apreender e estudar lhe seja prazeroso e construtivo. 
No entender de Rousseau (1968, p. 14) “As crianças têm maneiras de ver, sentir e pensar que lhe são próprias, e só aprendem através da conquista ativa, ou seja, quando participam de um processo que corresponde à sua alegria natural”.
Quando as crianças brincam, é possível observar a satisfação que demonstram ao correr, pular e rolar no chão. Enfim, esses gestos, são sinais de alegria, através de risos acompanhados de uma benéfica agitação, prova desse benefício. 
Porém, a contribuição que trás esse avanço da educação acompanhada da brincadeira, proporciona muito mais do que momentos de prazer, podendo ser compreendida também como uma poderosa ferramenta educacional incrementada as já existentes. Conforme Froebel (1994). 
A educação mais eficiente é aquela que proporciona atividades de auto expressão e participação social às crianças. Desta forma, a escola deve considerar a criança como atividade criadora e despertar, mediante estímulos, as suas faculdades próprias para a criação produtiva. Assim, o educador necessita fazer do lúdico uma arte, um instrumento para promover e facilitar a educação da criança. E uma das melhores formas de conduzir a criança à atividade, à auto-expressão e à socialização é através do método lúdico (FROEBEL, 1994. p. 14).
Portanto, através do brincar e da ludicidade a criança satisfaz em grande parte seus interesses, necessidades e desejos. Além disso, a prática de jogos e outras diversões favorecem a liberação de energia e o desenvolvimento da criatividade, fortalecendo ao mesmo tempo, a sociabilidade e o desempenho das mesmas em sala de aula, ou em qualquer lugar que ela esteja. 
Pode-se fortalecer essa afirmação com um pensamento de Freinet (2000), que diz 
Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com a qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá-la (FREINET 2000. p, 98)
Sobre esse assunto Vygotsky (1984) se pronuncia dizendo que as brincadeiras de cunho dramático, fornecem um estágio de transição em direção à representação, desde que um objeto possa ser pivô da separação entre significado e objeto real. 
Confrontando o pensamento do autor, entende-se que, a criação de uma situação imaginária se constitui como uma das primeiras manifestações da criança em relação às descobertas e relacionamentos, possibilitando assim, que a mesma reaja com um significado diverso diante de uma situação real, renunciando aos seus impulsos imediatos, subordinando-se a regras.
De acordo com Santos (1995, p. 01) “jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo da criança, uma vez que brincar está presente na humanidade desde o seu princípio”. Pois, o brincar é uma atividade natural e necessária para a criança, constituindo-se em uma peça importantíssima na sua formação. Conforme o autor
Devemos olhar o brinquedo como um fator de extrema relevância no desenvolvimento infantil. o brincar é um direito da criança, e este é reconhecido em declarações, convenções e leis, como nos mostram a convenção sobre direitos da criança de 1989, adotada pela assembléia das nações unidas, a constituição brasileira de 1988 e o estatuto da criança e do adolescente de 1990. (SANTOS, 1995, p. 4-5).
Sendo assim, o uso de práticas lúdicas do brincar adequadamente, se revelam de grande importância para a construção do conhecimento por parte da criança. 
Nesse sentido, as propostas docentes precisam assumir o compromisso com a implementação de políticas indutoras de transformações significativas, que respeitem as singularidades do desenvolvimento humano. Sobre esta afirmação pode-se citar um pensamento de Dohme (2006)
O uso do lúdico na educação prevê principalmente a utilização de metodologias agradáveis e adequadas as crianças, que façam com que o aprendizado aconteça dentro do seu mundo, das coisas que lhe são importantes e naturais de se fazer, que respeitam as características próprias das crianças, seus interesses e esquemas de raciocínio próprio. (DOHME, 2006 p, 4). 
Contudo, o trabalho de condução do brincar na aprendizagem escolar, precisaser de consenso geral entre os professores da educação infantil contemporânea, baseado numa concepção teórica que represente um grande desafio na prática educativa docente diante da criança. 
Andrade (2003 p, 80) por sua vez, menciona que “Na escolha de atividades lúdicas, uma coisa importante a se respeitar é que os professores saibam brincar para estar em condições de partir do jogo das crianças e a ele retornar” 
Nessa perspectiva, é preciso considerar que toda a sociedade está diretamente ligada e integrada á prática docente na educação infantil, pois, educar envolve acima de tudo, considerar o meio em que a criança está inserida, para que ela possa desenvolver os conhecimentos construídos pelo grupo social de sua origem, sem perder o encanto pela descoberta lúdica. 
Enfim, é preciso que o professor utilize atividades lúdicas no processo pedagógico docente, para impulsionar os processos de desenvolvimento e aprendizagens significativas, espontâneas e exploratórias da criança, para assim, tratar também de suas relações interpessoais. 
No entender de Machado (1994) utilizar o lúdico como mediação da brincadeira para a aprendizagem não pode ser considerado uma mera alternativa dentre as que estão disponíveis ao professor. No seu entender
Brincar é também um grande canal para o aprendizado, senão o único canal para verdadeiros processos cognitivos. Para aprender precisamos adquirir certo distanciamento de nós mesmos, e é isso que a criança pratica desde as primeiras brincadeiras transicionais distanciando-se da mãe. Através do filtro do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e aprender sobre o mundo. (MACHADO, 1994. p 37). 
Interpretando o pensamento do autor, pode-se dizer que a renovação pedagógica precisa sempre estar conectada, focalizando a criança desde seus primeiros contatos fora do seio familiar, isto é, desde o inicio da escolarização, buscando ofertar estímulos que se ajustem a sua pré-história, como fator de adoção de estratégias pedagógicas e de planejamento para o acolhimento da mesma. No entender de Freire (1992) 
O fundamental é que todas as situações de ensino sejam interessantes para a criança, e que corpo e mente devem ser entendidos como componentes que integram um único organismo, ambos devem ter assento na escola, não um na mente para aprender, e o outro no corpo para transportar, mas ambos para se emancipar. (FREIRE, 1992 p.13).
Assim, o desenvolvimento profissional do pedagogo precisa estar associado à renovação lúdica, pois é imprescindível que este, enquanto professor de educação infantil seja qualificado e com objetivos funcionais, apto a trabalhar todos os mecanismos entre a criança e seu meio, oferecendo adaptações nos processos de assimilação e acomodação. 
De acordo com Le Boulch, (1992, p.28) “a assimilação é a transformação das estruturas próprias em função das variáveis do meio exterior a que a criança é submetida”. 
Portanto, nesse contexto, mais uma vez se faz salutar e fundamental, mencionar o papel do educador no sentido de preparar a criança para a competição sadia, na qual impera o respeito e a consideração pelo adversário. Para Hildebrandt & Laging (1986) 
As concepções de ensino são abertas, quando os alunos participam das decisões em relação aos objetivos, conteúdos e âmbitos de transmissão ou dentro deste complexo de decisão. O grau de abertura depende do grau de possibilidade de co-decisão. As possibilidades de decisão dos alunos são determinadas cada vez mais pela decisão prévia do professor. (HILDEBRANDT & LAGING, 1986. p.15).
Assim, o poder do jogo, do brinquedo e da brincadeira cria situações imaginárias que permitem à criança ir além do real, colaborando para o seu desenvolvimento. O atributo essencial nestas afirmações é de que toda regra torne-se um desejo, ou seja, que as regras tornem-se fontes de prazer, pois elas também constituem o nível básico da moralidade da criança, desde muito cedo.
Neste mesmo contexto, pode-se contar com o lúdico que também proporciona a descoberta através do conhecimento construído, porém, de maneira divertida e prazerosa. Quando a criança sente prazer em conhecer seu corpo e sua mente, essas buscas auxiliam as situações de aprendizagem correlacionando-as ao ato de brincar e se divertir.
De acordo com Wallon (2007 p, 120). “é nos movimentos dos outros que a criança cria as suas primeiras atitudes, pois, o jogo supõe relação social e interação”. Por ser assim, a participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais. 
Para Winnicott, (1982) é através do jogo e do brinquedo que a criança reproduz e recria o meio circundante, onde ela também aprende a valorizar o grupo como força integradora no sentido da competição, que se trabalhada comedidamente é salutar, tanto quanto, a colaboração consciente e espontânea da prática docente no espaço escolar. 
O brincar é universal e traz muitos benefícios, que facilitam o crescimento e a saúde; conduz a criança a relacionamentos grupais com mais facilidade; oportuniza uma forma de comunicação consigo mesmo e com os outros; respeitando lugar e tempo aguçando objetivo, externo, constituindo um espaço potencial entre o mundo interno e externo que vai se formando na medida em que o brincar se desenvolve de forma criativa e original. (WINNICOTT, 1982 p.163).
Esta visão é ampliada por Bittencourt e Ferreira (2002) que afirmam que as brincadeiras para a criança, constituem atividades primárias, que trazem grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual, social e didático. Segundo os autores dentre os benefícios estão
a) Benefício físico: O lúdico satisfaz as necessidades de crescimento e de competitividade da criança. Os jogos devem ser a base fundamental dos exercícios físicos propostos às crianças pelo menos durante o período escolar;
b) Benefício intelectual: O brinquedo contribui para a desinibição, produzindo uma excitação mental e altamente fortificante;
c) Benefício social: A criança, através do lúdico, representa situações que simbolizam uma realidade que ainda não pode alcançar. Por meio dos jogos simbólicos explica o real e o seu próprio eu. Por exemplo, brincar de boneca representa uma situação que ainda vai viver, desenvolvendo, assim, um instinto natural;
d) Benefício didático: As brincadeiras transformam conteúdos maçantes em atividades interessantes. Dentre outras, a questão disciplinar também é importante: quando há interesse por parte do aluno pelo que está sendo apresentado pelo professor isto faz com que automaticamente a disciplina aconteça em sala de aula. (BITTENCOURT E FERREIRA 2002, p. 15-16)
Vê-se, portanto, a importância dessas etapas no desenvolvimento da criança, uma vez que, este desenvolvimento é associado a uma formação educadora, sem deixar de considerar que essas etapas, podem sofrer alterações de acordo com o meio em que as crianças se encontram inseridas. No entender de Salomão e Martini (2007) 
O ato de brincar estimula o uso da memória que, ao entrar em ação, se amplia e organiza o material a ser lembrado, fato que está diretamente relacionado ao aparecimento gradativo dos processos da linguagem que, ao reorganizarem a vivência emocional, conduzem a criança a um nível mais elevado de processos psíquicos (SALOMÃO e MARTINI 2007, p. 49).
Diante destas afirmações, pode-se entender que a aprendizagem é a aquisição da estrutura cognitiva do ser humano. Fato este, que justifica a importância do ato de brincar explorando o potencial de cada criança, respeitando sempre suas necessidades e dificuldades. Conforme afirmações de Lopes (2006)
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e, mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meioda interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais. (LOPES 2006, p. 110).
Nessa perspectiva, o brincar possibilita a criança imitar diferentes papéis e personagens comuns de seu cotidiano. Portanto, são ações que facilitam a expressão de sentimentos, bem como estabelecem relações que garantem a criança experimentar diferentes atitudes sem correr o risco de errar, pois, não existe compromisso em acertar. 
Quanto ao jogo, que também é parte da ludicidade Winnicott (1982, p. 60) se pronuncia afirmando que “o brincar precisa ser estudado como um tema em si mesmo, suplementar ao conceito da sublimação do instinto”
 Sobre os jogos nas séries iniciais Rau (2007) se pronuncia afirmando que 
O jogo utilizado em sala de aula torna-se um meio para a realização dos objetivos educacionais. O aluno, ao praticá-lo nesse contexto, perde sua ação livre, iniciada e mantida unicamente pelo prazer de jogar, pois, em se tratando de jogo como recurso pedagógico é necessário que haja uma reflexão sobre a capacidade dos alunos em superar as dificuldades. (RAU 2007, p.32)
Comungando com a ideia da autora, pode-se dizer que é necessário preservar o jogo assim como o brinquedo e a brincadeira, para serem utilizados ludicamente, não como forma de regras, mas sim, de forma educativa, isto é, nas séries iniciais. 
Sobre este tema Salomão e Martini, (2007) se pronunciam dizendo que 
Os jogos educativos com fins pedagógicos revelam a sua importância em situações de ensino-aprendizagem ao aumentar a construção do conhecimento, introduzindo propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora, possibilitando o acesso da criança a vários tipos de conhecimento e habilidades. (SALOMÃO e MARTINI, 2007. p. 8)
Portanto, o fato de a criança, poder se comunicar por meio de gestos e sons, determina o papel na brincadeira, fazendo com que ela desenvolva a sua imaginação. Sendo assim, se faz extremamente necessário que o educador utilize o lúdico como recurso pedagógico na sala de aula, num intuito de oferecer oportunidades de formação integral á criança de forma integrada e articulada a realidade sociocultural da mesma, no seu processo de construção de conhecimentos. 
Considerando a brincadeira como algo inerente da criança, atividade livre e espontânea que deve ser respeitada e valorizada, através dela que criança tenta compreender o mundo que a cerca. É no ato de brincar e jogar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, ou seja, nas suas competências e nas relações. 
Ainda no entender de Machado (1994, p. 37) “Ao brincar a criança pensa, reflete e organiza-se intensamente, para aprender aquilo que ela quer, precisa, necessita e que está no seu momento de aprender”. 
Sobre o lúdico Kishimoto (1999) afirma que no contexto escolar, é preciso que se leve em conta à imagem que esse ambiente exerce na criança, e da mesma forma, que imagem ela faz de si mesma, pois, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo afloradas e desenvolvidas. 
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que sejam mantidas as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para brincar, o educador está potencializando as situações de aprendizagem. (KISHIMOTO, 1999. p, 19)
O jogo é uma atividade lúdica que tem grande valor educacional, trazendo muitas vantagens para o processo ensino-aprendizagem. Trata-se de um impulso natural da criança, funcionando como grande motivador. Ou seja, a criança através do jogo, obtém prazer em realizar um esforço espontâneo e voluntário para atingir objetivos. No entender de Huizinga (2001), 
O jogo para criança não é igual ao jogo dos adultos, pois é preciso pensar que para a criança trata-se de um momento em que, em geral, ocorre aprendizagem e, em geral, par o adulto, é recreação. O jogo para os adultos não tem o mesmo significado enquanto que, para as crianças, o jogo tem muita importância, pois dali ela pode perceber que a brincadeira é uma ótima ideia para se aprender. O jogo também favorece a autoestima dos alunos, pois a brincadeira faz a criança adquirir mais confiança e isso vai fazer diferença na aprendizagem (Huizinga 2001, p. 59).
 Por sua vez Vigotsky (1984) aponta, que toda atividade lúdica da criança possui regras. A situação imaginária de qualquer tipo de brinquedo já contém regras que demonstram características de comportamento, mesmo que de maneira implícita. Para ele, o jogo é o nível mais alto do desenvolvimento e é por meio dele que a criança se move cedo, além de se desenvolver habilidade de acordo com sua idade.
Quando se trabalha o lúdico como contribuição para o desenvolvimento emocional infantil no contexto escolar, a brincadeira pode ser traduzida para a realidade infantil de forma que suavize o impacto provocado pela mudança de ambiente, ou seja, do ambiente familiar para o escolar, diminuindo assim, o sentimento de impotência da criança. Winnicott (1982) aponta que:
A criança adquire experiência por meio de suas brincadeiras, da mesma forma que o adulto evolui por meio de seu contato com o mundo. Dessa maneira, a brincadeira infantil contribui para uma integração da personalidade e constitui uma fase de extrema importância do desenvolvimento da criança, pois fornece uma organização para a iniciação de relações emocionais e assim propicia o desenvolvimento de contatos sociais. (WINNICOTT 1982, p.163).
A brincadeira serve como iniciativa no desenvolver de atividades lúdicas com crianças que apresentam insegurança e medo. Nesse contexto, a capacitação adequada do professor pode contribuir para que muitos obstáculos e dificuldades apresentadas pela criança diminuam, fazendo com que, a mesma no passar do tempo à criança construa um entrosamento com os colegas e o ambiente.
Do mesmo modo, crianças extremamente tímidas podem encontrar na ludicidade através de jogos e brinquedos a oportunidade de expressarem suas emoções, angústias e conflitos, o que contribui e auxilia o relacionamento delas com os demais. 
Assim, há uma contribuição para a tranquilidade das mesmas, podendo concentrar-se mais nas atividades escolares. De acordo com o RCNEI (1988). 
Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos. (RCENEI 1988. p, 54) 
Assim, há que se considerar o professor como peça-chave no processo de ensino aprendizagem. Não só nos primeiros anos da educação infantil, mas também em outros níveis de ensino. Sobre este assunto, Vigotsky (2010) se pronunciou dizendo que
A partir dessa perspectiva, torna-se claro que o prazer derivado do brinquedo na idade pré-escolar é controlado por motivações diferentes daquelas do simples chupar chupeta. Isso não quer dizer que todos os desejos não satisfeitos dão origem a brinquedo. (VYGOTSKY 2010. p, 109) 
Contudo, a quantidade e a qualidade de oportunidades que são ofertadas às crianças através de brincadeiras e brinquedos, garantem as mesmas que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem entre si. Pois, quanto maior e mais rica for à história de vida do aluno e o preparo do professor, maior será a possibilidade de ambos desempenharem uma prática educacional consistente e significativa. 
Oliveira et al (2010) ao se referir sobre Jogos e brincadeiras, afirma serem estes, recursos metodológicos capazes de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural, estimulando assim, a crítica, a criatividade e a socialização, reconhecidos como atividades significativas, tal a importância do conteúdo pedagógico e social que estes proporcionam. 
Portanto, o brincar se torna importante paraa saúde mental do ser humano, e merece atenção especial dos pais e muito principalmente dos educadores, pois é no espaço escolar que se desenvolvem as expressões mais genuínas do ser. 
Contudo, é na escola um dos espaços mais apropriados para se desenvolver, trabalhar e respeitar o direito de toda criança no exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos. Possibilitando que, as emoções e tendências contribuam para a tranquilidade das mesmas. Para Huizinga, (2001)
O jogo na sua essência é uma atividade ou ocupação voluntária exercida dentro de determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente concedidas, mas absolutamente obrigatórias dotadas de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana, (HUIZINGA, 2001. P, 98).
Diante deste processo, quando se fala em escola, os professores que são os adultos do espaço, podem intervir diretamente, brincando junto, narrando os acontecimentos, fornecendo material e brinquedos adequados, organizando espaços e garantindo um tempo na rotina, observando, contando, uma história, organizando passeios, desenvolvendo projetos que agucem as áreas de curiosidade e interesse da criança. 
Dentro deste contexto, têm-se as afirmações de Friedmann (1996) que reforçam a importância da escola e seu contexto, pois no seu entender 
A escola é um elemento de transformação da sociedade, sua função é contribuir, junto com outras instancias da vida social, para que essas transformações se efetivem. Nesse sentido, o trabalho da escola deve considerar as crianças como seres sociais e trabalhar com no sentido de que sua integração seja construtiva. (FRIEDMANN 1996. p, 34) 
Muito embora, exista uma diferenciação dos papéis, sobretudo, no faz-de-conta, que é quando as crianças brincam, imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências. 
No entender de Rosamilha et al. (1979) a criança é, antes de tudo, um ser feito para brincar. Pois, o jogo é um artifício que a natureza oferece, levando a criança a atividades úteis no seu desenvolvimento físico e mental. 
Quando bem utilizado, este artifício coloca o ensino mais ao nível da criança, fazendo de seus instintos naturais aliados e não inimigos. Assim, a fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre as relações entre as pessoas, sobre si mesmas e os outros. 
Práticas estas, que levam as crianças a outras diversões que favoreçam a liberação de sentimentos, imaginação, energia e desenvolvimento da criatividade, fortalecendo assim, a sociabilidade e o desempenho das mesmas em sala de aula. sobre este assunto pode-se mencionar um pensamento de Freinet (2000) que diz
Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com a qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá-la (FREINET, 2000, p. 45).
Assim, é possível entender que dentro destas condições está a brincadeira, pois esta, exerce um papel de grande importância no desenvolvimento da criança, em especial, na educação das Séries Iniciais. 
Diante destas afirmações, é seguro afirmar que as situações de aprendizagem tendem a ser mais significativas nas relações que destacam a capacidade dos desenvolvimentos físicos, afetivos, sociais e intelectuais da criança. Percebe-se então, que a infância é a idade das brincadeiras, quando as crianças satisfazem em grande parte, seus interesses, necessidades e desejos brincando. Para Winnicott (1982) 
A brincadeira é universal e própria da saúde. O brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais; o brincar pode ser uma forma de comuncação, quando desenvolvida a serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros. (WINNICOTT, 1982, p. 63).
Interpretando as afirmações do autor, pode-se entender que o brinquedo e o brincar são tidos como necessidade humana, e tem a função de proporcionar a interação da criança com o ambiente em que ela vive, além de ser um dos meios de expressão e aprendizado da mesma. Sabe-se que toda criança em processo de desenvolvimento tem curiosidades que a brincadeira pode auxiliar a desvendar. 
Por ser assim, a brincadeira deve ser trabalhada de maneira prazerosa, comunicativa e divertida. E neste contexto, cabe ao professor ser criativo e prudente na hora de escolher um brinquedo e encenar uma história. 
Quando se trata do brincar e de brincadeiras como auxilio na educação infantil, as escolhas devem ser criteriosas a ponto de aguçar a inteligência e a emoção das crianças, fazendo com que imaginem a história, partindo de seu mundo de fantasias e encantamentos. 
Para que isto aconteça, o professor precisa usar todos os recursos imagináveis e possíveis para atrair a atenção das crianças, ajudando-as a encontrar o equilíbrio entre o real e o imaginário. Sobre a importância do brincar em sala de aula o RCNEI (1998) pontua que 
Apresenta-se por meio de várias categorias de experiências que são diferenciadas pelo uso do material ou dos recursos predominantemente implicados. Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da percepção resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças; a relação com os objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e associação entre eles; a linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a serem utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, valores e atitudes que se referem à forma como o universo social se constrói e, finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para brincar. Estas categorias de experiências podem ser agrupadas em três modalidades básicas, quais sejam brincar de faz-de-conta ou com papéis,
considerada como atividade fundamental da qual se originam todas as outras; brincar com materiais de construção e brincar com regras. (BRASIL, 1998, p. 28).
Portanto, vê-se que com os brinquedos, brincadeiras e jogos é possível atingir vários objetivos, dentre eles; o estimulo do crescimento cognitivo e afetivo, que por sua vez, ajudam a vencer desafios, resolver problemas, estratégias, aguçando a reflexão.
Enfim, os brinquedos e brincadeiras podem ser usados nos mais diversos segmentos da convivência, neste caso, como auxilio do ensinar e aprender em sala de aula, bem como, na convivência humana e na condição de estratégias do trabalho docente como um todo. Nas afirmações de Pozas (2011) no que se refere ao brinquedo.
A criação impulsiona o inusitado, desenvolvendo-o, fazendo com que surja também da vida, a aprendizagem social. A brincadeira livre se dirige e se refere a essa aprendizagem, na medida em que a criança aproveita situações do cotidiano para relê-las segundo suas próprias lentes. (POZAS 2011, p. 95).
Muito embora, se faz necessário que as crianças sejam construtoras ativas do seu conhecimento, são os métodos lúdicos que as motivam para buscar e aprimorar estes conhecimentos, ou seja, quando a aula é divertida e prazerosa, aguça a criatividade a partir dos conteúdos propostos, tornando-os suaves, naturais e fáceis.
Sobre a brincadeira Rego (1995, p. 86) afirma ser “O desenvolvimento um pré-requisito para o aprendizado e desenvolvimento mental, visto de um modo retrospectivo” 
Contudo, entende-se que a função da escola é propiciar à criança-aluno um ambiente adequado as atividades espontâneas, para nela suscitar a descoberta do seu eu interior.
É seguro afirmar que o brincar e o brinquedo estimulam a inteligência e fazem com que a criança solte sua imaginação e desenvolva sua criatividade, ao mesmo tempo em que oferta a ela a possibilidade do exercício de concentração, de atenção e engajamento.
É relevante entender que a criança precisa sempre brincar, pois, a fantasia constrói um modo de vida mais adequadoe compreensível ao espaço em que se insere a criança.
 O mundo das crianças de hoje em dia, é totalmente diferente de antigamente, pois, as tecnologias influenciam e ou interferem muito no processo de aprendizagem das mesmas. Pois, a grande maioria delas aprende a manusear o celular antes mesmo de aprender a falar.
Portanto, para que as crianças desenvolvam suas habilidades com competência é necessário que os brinquedos sejam suficientes e atraentes para compreender o mundo real através do mundo do faz de conta, no qual a imaginação possa fluir e prender a atenção na busca da criatividade. 
De acordo com RCNEI (1998) algumas situações vividas no contexto escolar já têm sido mudadas, ou pelo menos já estão sendo seguidas como normas com base nas contribuições que as brincadeiras oportunizam as crianças já inseridas no ambiente escolar.
Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhes são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos. (BRASIL 1998, p. 28).
No brincar, por mais que haja regras, o indivíduo deve sentir prazer, relaxar, se divertir, e ao mesmo tempo construir conceitos. Enfim, é seguro afirmar que a criança que brinca, aprende rapidamente e certamente, sai melhor preparada para enfrentar a vida adulta.
2.1 METODOLOGIA
A abordagem metodológica para a realização deste artigo foi a pesquisa bibliográfica, que de acordo com Gil (1994) 
É desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (GIL, 1994, p.65).
A pesquisa é também qualitativa, que de acordo com Goldenberg, (1997) 
Pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa se opõe ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. (GOLDENBERG, 1997, p. 34).
Dentre os autores pesquisados estão: Freinet (2000), Friedmann (1996), Huizinga, (2001), Rego (1995), RCNEI (1998), Kishimoto (1999), Wallon (2007), Winnicott (1975), e outros estudiosos que abordaram a importância do brinquedo e do brincar na educação infantil. Este estudo teve como base a pesquisa bibliográfica, que no entender de Marconi e Lakatos (1992).
É o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulso e imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações (p.43).
 Contudo, a metodologia utilizada pautou-se na busca minuciosa de bibliografias referentes ao tema da importância do brincar na sala de aula. Pesquisas estas, publicadas em livros, revistas, sites e jornais. Conjugando com os pensamentos fundamentados por Lüdke e André (1986) que afirma 
A metodologia de pesquisa se insere em uma abordagem qualitativa que envolve a obtenção de dados descritivos, obtidos no contato direto do pesquisador com a situação estudada, enfatizando mais o processo do que o produto e se preocupa em retratar a perspectiva dos participantes (p.13). 
Enfim, dentro do propósito da pesquisa buscou-se atingir os objetivos propostos através dos levantamentos bibliográficos pertinentes ao tema proposto, que foi o de investigar quais os benefícios do brincar na sala de aula, buscando compreender qual é resultado quando o brincar e a brincadeira são bem trabalhados no processo ensino-aprendizagem.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluída a pesquisa, pode-se dizer que os objetivos propostos foram atingidos sobre a importância das atividades lúdicas através do brincar, enquanto medida que renova e inova o trabalho na educação infantil e nas séries iniciais como um todo.
A referida pesquisa permitiu entender que o direito de brincar é previsto em lei, e em muito contribui para aperfeiçoar e adquirir habilidades e competências. Ao realizar as investigações bibliográficas, foi possível perceber que as medidas são simples, porém, se faz necessário que o professor assuma o compromisso para o desenvolvimento integral da criança dentro de seu processo de aprendizagem. 
Pois esta é uma transição de etapas do desenvolvimento das potencialidades, dentre elas, a cognitiva, estimulando assim, a imaginação, e a expressão, levando as crianças para relações que trazem soluções para conflitos sociais e pessoais. 
Dentro deste contexto, se faz necessário trabalhar a brincadeira a partir do lúdico, demandando criatividade. Pois, esta forma de ensinar, requer que o professor entenda as necessidades e curiosidades que as crianças precisam desenvolver.
A atividade lúdica promovida pelo brincar no ambiente escolar precisa ser harmônica entre o fazer pedagógico e a aprendizagem infantil, pois esta tem o poder de organiza o processo de ensino e aprendizagem em uma rotina mais prazerosa, proveitosa e significante para a criança. 
Conforme afirmações dos autores pesquisados, viu-se que o brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança e estimular a mesma no que ela precisa para aprender e se desenvolver. 
 É sabido que o ser humano passa por constantes evoluções, resultando numa construção de uma série de processos que se interligam, ou seja, tanto biológico, quanto intelectual, social e cultural. 
Também, neste contexto está o desenvolvimento cognitivo, que sem duvidas perpassa por uma série de períodos, atrelado por mudanças, tanto no plano qualitativo, quanto no quantitativo a cada estágio vivenciado. 
Portanto, através do brincar o sujeito constrói sua estrutura, tanto física quanto psíquica, tornando-se apto ao equilíbrio. Cabe aqui ressaltar, que o desenvolvimento de cada ser varia de acordo com os fatores internos e externos aos quais está inserido.
Devido o mundo real ser de uma difícil assimilação, a criança cria seu próprio universo, mais conhecido como as fantasias infantis. Nesse universo inventado, elas fazem um paralelo do imaginário com a realidade, e através de seus personagens imaginativos encontram resoluções para qualquer situação. 
Por sua vez, a partir das descobertas do meio simbólico, os desejos e vontades se tornam reais, além de permitir que a criança exponha e elabore também seus conflitos e angústias do mundo real.
O brincar precisa ser aflorado pelo lúdico, pois este viabiliza uma série de aprimoramentos em diversos âmbitos do desenvolvimento, cognitivo, motor, social e afetivo.  
Através do brincar a criança inventa, descobre, experimenta, adquire habilidades, desenvolve a criatividade, autoconfiança, autonomia, expandindo o desenvolvimento da linguagem, pensamento e atenção. 
Por meio de sua dinamicidade, o lúdico proporciona além de situações prazerosas, o surgimento de comportamentos e assimilação de regras sociais, ajudando desenvolver seu intelecto, tornando claras suas emoções, angústias, ansiedades, reconhecendo suas dificuldades, proporcionando assim, soluções e promovendo um enriquecimento na vida interior da criança.
Verificou-se, portanto, que a atividade do brincar fornece uma evolução nas funções da personalidade e da educação. Por meio dos jogos e brincadeiras a criança aprende a controlar os seus impulsos, a esperar sua vez, respeitar regras, aumenta sua autoestima e independência, servindo também, para aliviar tensões e diminuir frustrações, pois através do brincar a criança reproduz situações vividas no seu habitual,  reelaborando-as através do faz de conta.
Conclui-se, portanto, que a utilização de jogos e brincadeiras no meio educacional propicia as crianças o aprimoramento de diversosconhecimentos e fornece aos educadores, um conhecimento mais elaborado acerca de cada criança e de cada tema trabalhado, auxiliando assim, no conhecimento do professor e servindo como ponte entre o saber e o intervir na brincadeira de cada criança. 
Contudo, faz-se necessário auxiliar a mesma de maneira sutil, para que brinque com diversos tipos de brinquedos, explorando ao máximo e de forma lúdica todo o potencial que a criança possuí.
De acordo com as pesquisas e com os resultados obtidos a utilização das atividades do brincar em si proporciona um maior desempenho e envolvimento das crianças nas diversas áreas do conhecimento e da expressão.
É importante destacar que a aprendizagem proporcionada pelo lúdico através do brincar, não acontece somente nos momentos em que este está aliado a atividades educacionais, mas também, nos momentos em que a crianças brinca de forma livre e natural, sem a influência ou direcionamento do profissional de educação ou de um adulto.
Também existem inúmeras aprendizagens proporcionadas pelo brincar e pela brincadeira. Da mesma forma existe a possibilidade de aprendizagem, quando as crianças brincam livremente, pois é neste momento que elas interagem, dialogam entre si, criam regras e desenvolvem o andamento da brincadeira de maneira produtiva.
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1
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
 
IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA ALFABETIZAÇÃO DAS SÉRIES 
INICIAIS
 
 
 
 
 
BAUMGARTNER, Aline Fátima 
 
 
 
 
 
R
U=
 
 
 
SOBRENOME, Nome do orientador (professor)
 
 
RESUMO
 
 
A brincadeira e o brincar estão 
conectados diretamente ao processo ensino
-
aprendizagem da criança desde o inicio do mundo, em especial nas Séries Iniciais. 
Este artigo tem como objetivo relatar a importância do incentivo e socialização do 
brincar, sem descuidar do lúdico como um todo. 
Po
is, entende
-
se que, esta prática 
atua de forma relevante no desenvolvimento das competências e habilidades 
infantis. Esta pesquisa é de cunho bibliográfico, utilizada para analisar os fatores que 
influenciam no habito da brincadeira infantil, em especial, 
na sala de aula enquanto 
prática pedagógica e na formação inicial do aluno. Formando assim, um ser crítico e 
autônomo.
 
O presente artigo aborda também, a problematização sobre 
a dificuldade 
e a falta de incentivo do lúdico que o não brincar proporciona. O 
referido artigo 
pretende chamar a atenção das pessoas que o lerem, quanto à importância de 
aguçar nas crianças o interesse na brincadeira e n
os diferentes meios e formas de 
brincar, tão necessária em sala de aula, f
azendo com que, as crianças se tornem 
adu
ltos capazes de lidar com as diferenças culturais, sociais e emocionais, onde se 
fazem necessárias a base e orientação familiar. Enfim, o desenvolvimento deste 
artigo se justifica por entender que brincar é preciso, porém, num trabalho conjunto 
entre profe
ssores, alunos e família, para que este conjunto, sirva de incentivo e 
motivação tanto para as séries iniciais quanto para os demais momentos de escola e 
mesmo fora dela. Pois, toda forma de brincar e de brincadeira motiva a descoberta 
do mundo infantil. 
 
 
Palavras
-
chave
: Brincadeira. Brinquedo. Aprendizagem. Criança.
 
 
 
1. INTRODUÇÃO
 
 
Este artigo visa abordar e enfatizar as situações lúdicas proporcionadas pelo 
brincar, fatos estes, que mobilizam e estimulam pensamentos e aprendizagens no 
relacionamento ent
re professores, pais e alunos, ajudando na formação da criança 
na sua iniciação escolar.
 
A discussão deste artigo tem como base a pesquisa bibliográfica, com o 
intuito de fundamentar a teoria do mesmo. Enfim, o presente estudo tem como

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