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Requalificação Urbanística e Ambiental Docente: Carolina Contiero Alunos: André Emanuel RA: 8700741 Giovana Cardoso RA: 8700650 Michael Souza RA: 8700745 Natalya Leal RA: 8700658 Reurbanização do Córrego de Sapé Vista do córrego Foto: Pedro Vannucchi Localização: Endereço: R. Celso Lagar - Jardim Ester Yolanda, São Paulo - SP, Brasil FICHA TÉCNICA ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● CATHERINE OTONDO Arquiteta e Urbanista, Doutora pela FAUUSP 2013, Professora do Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos USP de 2015 à 2017, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie desde 2017, organizadora das publicações OTONDO, Catherine (org). Casa Butantã – Paulo Mendes da Rocha, editora Ubu, 2016; GRINOVER, Marina; OTONDO, Catherine (org). Maquetes de Papel. ed. Cosac Naify, 2008. ● MARINA GRINOVER Arquiteta e Urbanista, Doutora pela FAUUSP 2015, professora da FAUUSP desde 2016, professora da Escola da Cidade desde 2005, professora da FAAP desde 2015. organizadora dos livros RUBINO, Silvana; GRINOVER, Marina. Lina por escrito. ed. Cosac Naify, 2010; GRINOVER, Marina; OTONDO, Catherine (org). Maquetes de Papel. ed. Cosac Naify, 2008. Jorge Pessoa é arquiteto e urbanista formado pela Universidade Mackenzie (1992), especialista em Negócios Imobiliários pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP/SECOVI (2000) e mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP (2008). Tem experiência na área de Projeto de arquitetura, Desenho Urbano e Planejamento Urbano e Regional. Em 2014 foi vencedor do do Prêmio APCA na categoria Arquitetura / Urbanidade pelo projeto de Reurbanização da Favela do Sapé. Antes de fundar o escritório Pessoa Arquitetos, foi sócio fundador do escritório BASE 3 Arquitetos, de 2007 até a sua extinção em 2014. É professor na Escola Panamericana de Arte e Design. ● A reurbanização foi feita pela Secretaria Municipal de São Paulo e atende 2500 pessoas. ● Seu partido é costura urbana entre as duas margens do córrego a partir do desenho de espaços públicos, seu córrego vai ser canalizado e seu entorno transformado em um parque linear, e os terrenos sem usos serão utilizados para recreação evitando o despejo de lixo e esgoto clandestino. Imagem do córrego do Sapé durante o processo de reurbanização. Sobre o projeto Imagem do córrego antes. Imagem do córrego com o projeto quase finalizado. Objetivos: ● ● ● Implantação do Córrego do Sapé. O processo da Reurbanização ● ● ● ● Imagem dos locais onde foram feito as remoções. ● Foram arborizada as áreas não edificadas próximas às margens criando caminhos, praças de encontro e atividades de lazer. ● Criação de uma ciclovia de 1.800 metros conectando em uma linha longitudinal à Avenida Politécnica e a escola C.E.U Butantã. ● Foram estabelecidas conexões viárias, onde foram melhoradas as vielas de pedestres e acesso as casas remanescentes. ● Criadas Pontes para facilitar a transposição do córrego. ● As ruas serão priorizadas a pedestres através de um pavimento intertravado e os carros terão circulação controlada por elementos do desenho urbano e do paisagismo. SISTEMA VIÁRIO (ANTES E DEPOIS) ● Resolveu a relação de permeabilidade entre áreas públicas,coletivas e privadas. ● Resolveu problema de contenção: criação de uma mureta em concreto de 120 cm. Com o muro de arrimo, as bases das construções junto ao córrego e ao caminho verde, acomodou jardins, escadas e rampas no desenho urbano, e ao mesmo tempo estabeleceu o limite dos condomínios de novas edificações. ● Levou os conceitos de espaço público, lazer para as bordas das construções, vielas e pequenas praças internas. ● Diversidade de usos e criação de novos espaços ao longo do caminho verde para que usos relacionados a serviços, comércios possam ter melhores oportunidades de renda e ferramentas urbanas de integração física e social. Escala dos Edifícios ● Unidade para edifício: Contempla 7 tipologias habitacionais além de tipologias comerciais e de serviço. ● Sistema Construtivo: Padronização de vãos, portas, janelas e paredes hidráulicas que favorecem a ventilação cruzada. E circulação horizontal proporcionou uma área de convívio e trocas entre as famílias. ● Separação estrutural dos volumes criando flexibilidade para implantar os edifícios. ● Incorporação do edifício a paisagem do entorno,modulando a passagem de áreas públicas para privadas. ● Entradas dos condomínios pela rua e pelos caminhos verdes ● Edifício pousa sobre o terreno originando uma ligação espacial ao caminho verde. Da cidade para o Edifício: Antes e Depois da Reurbanização Imagem do corte. Imagem do corte. Tipologias dos novos prédios Planta baixa - Tipo 1. Tipologias dos novos prédios Planta baixa - Tipo 2 Tipologias dos novos prédios Planta baixa - Tipo 3. Pensadas no conceito de moradias populares, os apartamentos foram divididos para abrigar as famílias que tiveram suas casas removidas. Imagem interna de um dos apartamentos. Imagens da maquete eletrônica feita, para alguns trechos do córrego. Concurso Renova SP Grupo 3: Lote 9 Cabuçu de Baixo 12 1° Lugar / Monica Drucker O que é o Renova São Paulo ? Em 2011, a Prefeitura de São Paulo, juntamente com o IAB, promoveu um concurso de “propostas de requalificação urbana e habitações de interesse social para a urbanização de assentamentos precários do município de São Paulo”. A grande área do concurso foi dividida em 22 lotes, divididos em quatro grupos de forma a urbanizar áreas irregulares ou “Perímetros de Ação Integrada”. A área total abrangida é de 55.642.278m². GRUPO 3 Localização ● Zona norte de São Paulo ● Base da Serra da Cantareira ● População: 2.189.123 Hab. ● Região heterogênea (classes sociais) Área Composto por 5 Favelas: ● 1. Favela Bruna Galileia ● 2. Favela Leticia Cini ● 3. Favela Francisco Machado da Silva ● 4. Favela Eucaliptus ● 5. Favela Condessa Amalia Matarazzo ● Apresenta 2.100 moradias; ● Área Vulnerável Ambiental com áreas de alagamento, terrenos em alta declividade Área Grupo 3 - Lote 9 DRUCKER ARQUITETURA ● Fundado por Monica Drucker em 1994; ● Formada pela FAU-USP em 1986; ● Coleciona Prêmios e Empreendimentos de Sucesso; ● Possui Projetos no Brasil e no Uruguai; ● Projetos de destaque: Centro Cultural e Desportivo SESC – Osasco, o Makenna Resort, o Museu do Automóvel e Memorial Uruguai. Sobre o escritório: Obras do escritório: Conjunto Habitacional José Bonifácio Conjunto Habitacional Cícero Canuto CDHU(1ºPrêmio CDHU) Ficha Técnica ● Arquitetos:Drucker Arquitetura ● Ano: 2011 ● Tipo de projeto: Urbanismo ● Operação projetual:Projeto ● Status:Concurso ● Materialidade: Metal e Vidro ● Estrutura: Concreto e Tijolo ● Localização: São Paulo,SP, Brasil Panorama ● Barreira ao tecido urbano + topografia = SEGREGAÇÃO; ● 2.1 mil domicílios; ● Impermeabilização do solo; ● Comprometimento do fundo bacia hidrográfica; ● Condomínio vizinho de 10 edifícios joga esgoto no córrego; ● Ausência de parques urbanos; ● Alta declividade; ● Deslizamentos; ● Inundações; ● Sensação térmica e poluição sonora, atmosférica e visual; ● Vielas estreitas; autoconstruções. Objetivos ● Remoção de 800 moradias de áreas de risco por desabamentos e enchentes; ● Busca pela articulação da forma urbana e Geografia com objetivo de potencializar a área; ● Recuperação e Valorização ambiental; ● Integração da Área com a região; ● Identidade Urbana Própria; ● Criação de Novas tipologias de Habitação. 1 - Peatonização da rua Amália Matarazzo 2 - Novas Vias de Pedestres 3 - Continuação da Rua Santo Adriano 4 - Sistema de drenagem e represamento de águas pluviais. 5 - Escola existente 6 - Praça alta Mirante (novos equipamento) 7 - Pátios de iluminação e ventilação 8 - Novas vielas para pedestres 9 - Parquelinear 10 - Novas habitações voltadas ao Parque 11 - Passeio + Ciclovia 12 - Bloco de habitações + comércio 13 - Equipamentos existentes 14 - Praça baixa 15 - Passarela pedestres + ciclistas 1 2 3 4 5 8 7 9 10 11 12 13 14 15 6 INTEGRAÇÃO DA FAVELA À ÀREA: ● Abertura de vias de atravessamento e consolidação das vias perimetrais da favela ● Abertura de vielas de pedestres para auxiliar a infra estrutura ● Integração com transporte público modificando percursos de ônibus ● Implantação de equipamentos urbanos e espaços públicos qualificados ● Preservação da borda da Serra da Cantareira Ciclovias e Linhas de Ônibus Ruas e Escadarias ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE PROJETO MELHORA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS INCORPORANDO QUALIDADES URBANAS: ● Criação de Parque Público ao longo do percurso do córrego ● Qualificação das bordas do lago com novas habitações, comércios, serviços ● Criação de praças nos miolos de quadras com novas habitações ● Utilizar a infra-estrutura como suporte de programas; ● Aproveitar a água como recurso paisagístico e de lazer; ● Adaptar a arquitetura à topografia e ao arranjo urbano existente. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE PROJETO TIPOS DE TIPOLOGIAS Bibliografia https://www.archdaily.com.br/br/01-4743/concurso-renova-sp-grupo-3-lote-9-cabucu-de-baixo-12-1-graus-lugar-monica-drucker https://concursosdeprojeto.org/2011/08/31/concurso-renova-sp-grupo-1-cabucu-de-baixo-5-01/ https://www.archdaily.com.br/br/01-4743/concurso-renova-sp-grupo-3-lote-9-cabucu-de-baixo-12-1%C2%B0-lugar-monica-drucker/ima gem-2-1280/ https://www.ufrgs.br/habitacaoecidade/renova-sp/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urbano/arquivos/orgaos_colegiados/Fundurb/SEHAB_RE NOVA.pdf
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