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06/02/2017 1 Aula Prática 3 Mestre em enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina Realizar avaliação primária Estabelecer de ordem prioridades Condutas para prevenção 1. Lavar as mãos antes e após cada atendimento; 2. Usar EPI (luvas descartáveis, máscara facial, óculos de proteção) 3. Vacinar contra hepatite B e tétano; 4. Manter o cartão de vacinas em dia; A avaliação inicial é a pedra fundamental para melhor tratamento da vítima, ela é base para todas as decisões de atendimento e transporte. Desenvolve uma impressão geral do estado da vítima, estabelecendo valores basais para os estados respiratório, circulatório e neurológico. Traumatizado Leve: afeta somente um sistema do corpo. Traumatizado Multissistêmico Grave: tem lesões que afetam mais que um sistema do corpo, a ênfase é na avaliação rápida com estabilização. 06/02/2017 2 Planejamento Classificação Exame primário Estabilização Exame secundário Monitoramento e reavaliação Tratamento O planejamento é fundamental para sucesso do atendimento. RECURSOS HUMANOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS SEGURANÇA Segurança da Equipe SITUAÇÃO O que aconteceu? Mecanismo do Trauma? Números de Vítimas? A classificação inicia-se no pré-hospitalar. Avaliação da cena Número de vítimas Necessidade de auxílios e tipo de apoio Mecanismo da lesão A classificação é realizada por prioridades, através dos exames PRIMÁRIO e SECUNDÁRIO. ATENDIMENTO INICIAL TRATAMENTO TRANSFERÊNCIA O exame primário começa com uma visão simultânea e global dos estados: RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO E NEUROLÓGICO. Identificando problemas com a oxigenação, à circulação, à hemorragias ou à deformidades. 06/02/2017 3 O exame primário classifica todas as informações de acordo com as prioridades e estabelece se a vítima está em iminência de situação grave, através de uma avaliação global, identificando as lesões que necessitam de intervenção imediata. É o restabelecimento das condições que comprometem a vida da vítima deverá ocorrer concomitantemente, e seguirá duas etapas: AVALIAÇÃO ESTABILIZAÇÃO As cincos etapas envolvidas no exame primário e sua ordem de prioridade são: A- Atendimento das Vias Aéreas e Controle da Coluna Cervical (airway) B- Respiração (breathing) C- Circulação (circulationa) hemorragia e perfusão D- Incapacidade (disability) E- Exposição e Ambiente (exposition) As vias aéreas devem ser rapidamente verificadas para assegurar que estão abertas e limpas e que não existe perigo de obstrução. Se as vias aéreas estiverem comprometidas, terá que abri-las usando métodos manuais. Inclinação da cabeça Elevação do queixo Tração da mandíbula 06/02/2017 4 Cânula orofaríngea Cânula nasofaríngea Estabilização A desobstrução de vias aéreas deve ser realizada através de aspiração bico rígido ou retirada corpo estranho. Toda vítima traumatizada deve-se suspeitar de lesão na medula espinhal até que tenha sido finalmente excluída. O movimento excessivo pode tanto causar como agravar lesões na medula, portanto a imobilização da coluna cervical é essencial para não causar maiores danos. Logo todo corpo deverá ser alinhado e imobilizado. Estabilização 06/02/2017 5 Verificar se a vítima está respirando. A frequência respiratória pode ser dividia em cinco níveis: APNEIA BRADIPNEIA < 12 EUPNEIA 12- 20 TAQUIPNEIA 20 - 30 TAQUIPNEIA GRAVE > 30 A permeabilidade das vias aéreas não garante uma ventilação satisfatória. PROFUNDIDADE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Com a ventilação anormal, deve-se expor, observar e palpar o tórax rapidamente. Realizar ausculta pulmonar e identificar os M.V. anormal, diminuídos ou ausentes. Lesões que podem impedir a ventilação incluem: Pneumotórax Hipertensivo, Contusão Pulmonar, Hemotórax Maciço e TRM . Assim o suporte ventilatório deve ser iniciado de imediato. 06/02/2017 6 Estabilização LESÃO INTRATORÁCICA Vias aéreas pérvias e a ventilação continua comprometida?? HEMORRAGIA HIPOVOLEMIA Sangramento e Perfusão A oxigenação dos glóbulos vermelhos sem que sejam encaminhados às células do tecido não traz nenhum benefício a vítima. Perfusão Para obter uma avaliação geral do estado circulatório da vítima deve verificar o PULSO, a COR, a TEMPERATURA e UMIDADE da PELE e o TEMPO de ENCHIMENTO CAPILAR. PULSO PELE COR- TEMPERATURA - UMIDADE TEMPO DE ENCHIMENTO CAPILAR http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://webdematerial.iespana.es/cirugia/tubo endotraqueal.jpg&imgrefurl=http://www.cirugiaesteticanegligencias.com/cirugia-estetica-anestesia-en-rinoplastia-paciente-seguro/&usg=__ryFsZHuv9UxKaTl7yw9PQrcrmCU=&h=680&w=1024&sz=33&hl=pt-BR&start=12&um=1&itbs=1&tbnid=cAnkALYwtqSVnM:&tbnh=100&tbnw=150&prev=/images?q=tubo+orotraqueal&um=1&hl=pt-BR&sa=N&rlz=1T4ADFA_pt-BRBR372BR372&tbs=isch:1 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://webdematerial.iespana.es/cirugia/tubo endotraqueal.jpg&imgrefurl=http://www.cirugiaesteticanegligencias.com/cirugia-estetica-anestesia-en-rinoplastia-paciente-seguro/&usg=__ryFsZHuv9UxKaTl7yw9PQrcrmCU=&h=680&w=1024&sz=33&hl=pt-BR&start=12&um=1&itbs=1&tbnid=cAnkALYwtqSVnM:&tbnh=100&tbnw=150&prev=/images?q=tubo+orotraqueal&um=1&hl=pt-BR&sa=N&rlz=1T4ADFA_pt-BRBR372BR372&tbs=isch:1 06/02/2017 7 Hemorragia externa Deve ser identificada e tratada no exame primário. O controle da hemorragia é incluído na circulação, pois se um grande sangramento não for controlado de imediato, o potencial de morte aumenta muito. Há três tipos de hemorragia externa: O controle da hemorragia externa é prioritário, pois cada hemácia é importante. Deve ser realizado nas seguintes etapas: PRESSÃO DIRETA TORNIQUETES Compressão Direta Torniquetes Hemorragia interna Se houver suspeita de hemorragia interna, deve rapidamente, expor o abdome inspecionar e palpar procurando sinais de lesão. Deve Também palpar a pelve, as fraturas pélvicas são fonte de grande sangramento intra- abdominal. 06/02/2017 8 Tendo avaliado e corrigido, na medida do possível, os fatores envolvidos no transporte de oxigênio aos pulmões e na sua circulação pelo corpo, próxima etapa é a medida da função cerebral. O objetivo é determinar o nível de consciência e inferir o potencial de hipóxia. OXIGENAÇÃO CEREBRAL DIMINUIDA (HIPOXIA/HIPOPERFUSÃO) LESÃO SISTEMA NERVOSO CENTRAL INTOXICAÇÃO POR ÁLCOOL OU DROGAS DISTÚRBIOS METABÓLICOS (DM - CONVULSÃO) Um nível de consciência diminuído deve alterar para quatro possibilidades: Avaliação Pontuação 1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos Por Estimulo Verbal 3 pontos Por Estimulo A Dor 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 2. Resposta verbal Orientado 5 pontos Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos Resposta Inapropriada 3 pontos Sons Incompreensíveis 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos Localiza Dor 5 pontos Reage a dor mas não localiza 4 pontos Flexão anormal – Decorticação 3 pontos Extensão anormal - Decerebração 2 pontos Sem Resposta 1 ponto A escala de Coma de Glasgow é um método simples e rápido para determinar o nível de consciência. PUPILAS A – Midríase B - Miose C – Anisócoria D – Isocóricas Deve se observar simetria e reação a luz. 06/02/2017 9 MONITORIZAÇÃO SSVV PA T FR VOLUMESGLASGOW FC OXIMETRIA Embora seja importante expor a vítima para completar a avaliação correta, a HIPOTERMIA é um problema grave para vítima de trauma. Lesões potencialmente fatais podem passar despercebidas se não forem reconhecidas. *Atenção ao retirar/cortar roupas de vítimas de crimes. CAPA INTRODUÇÃO OBJETIVO RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aluno realizou a prática de atendimento as vias aéreas. Aluno avaliou profundidade e frequência respiratória. Aluno pulso, a cor, a temperatura e umidade da pele e o tempo de enchimento capilar. Aluno escala de glasgow. Aluno demonstrou –se criativo e interessadoem durante a prática. Scavone, Renata et al. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado, PHTLS/NAEMT, 7ª ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PHTLS – Basic and Advanced Pré-hospital Trauma Life Support – Fourth edition, 2007. Copyright by Mosby, Inc. St. Louis, Missouri 63146; Oliveira, Beatriz Ferreira Monteiro Trauma: atendimento pré- hospitalar/Beatriz Ferreira Monteiro Oliveira, Mônica Konche Fiúza Parolin, Edison Vale Teixeira Jr. Co-autores Vinicius Augusto Filipack, Ricardo Rydygier de Ruediger, Sueli Bueno de Moraes Cabral – São Paulo Editora Atheneu, 2001; Gómez M. A. Neira, J. Atencion inicial de pacients traumatizados, Buenos Aires, Fundacion Pedro Luis Rivero, 1-262,1992; Pavelqueires, S Mast – Manobras avançadas de suporte ao trauma Ribeirão Preto, Legis Summa, 1-143, 1994;