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Conceitos de poder

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Conceitos de poder
Em princípio convêm registrar que existem várias formas de poder e seus conceitos serão determinados pelo tempo, indivíduos, aspectos sociológicos ou filosóficos entre outras.
Porem me cabe aqui fazer um breve e pessoal conceito de poder:
Poder e a capacidade que um indivíduo tem em relação a uma ou mais pessoas, de dar ordens, promover deliberações, liderar, entre outros.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
‘’eu sustento que a filosofia é capaz de ser sabedoria objetiva, demonstrada. — Foi dessa maneira que procurei apresentar a consciência na Fenomenologia do espírito. A consciência é o espírito enquanto concreto e, com efeito, saber começando na exterioridade. Entretanto, o avançar deste objeto repousa unicamente, como o desenvolvimento de toda vida natural e espiritual, sobre a natureza das essencialidades puras, que constituem o conteúdo da lógica. A consciência, enquanto espírito que aparece, que se libera, no seu caminho, de sua imediatidade e de sua concreção externa, vem a ser o saber puro, que tem por objeto essas essencialidades puras elas mesmas, tais como são em e para si. Elas são o pensamento puro, o espírito pensante de sua essência. O seu auto movimento é a sua vida espiritual e é isto mediante o que a sabedoria se constitui e cuja apresentação ela é.” (pág. 55). Hegel 2 edição, livro passo a passo, editor Jorge Zahar
Pelo entendimento de Georg Wilhelm Friedrich Hegel: Qualquer situação poderia ser resolvida diante de uma criação de modelo único que pudesse repetido no indivíduo e no Estado.
“Thomas Hobbes é conhecido sobretudo por seu pensamento político, mais precisamente como o pai do conceito moderno de Estado. Pelo menos três idéias compõem este conceito tal como apresentado por Hobbes, permanecendo até hoje indissociáveis dele: a idéia de soberania, isto é, o Estado se constitui como um poder soberano, um poder acima do qual não há nenhum outro e ao qual todos os poderes (eclesiásticos, econômicos etc) se subordinam; a idéia de que o Estado tem por fim regulamentar a vida econômica, isto é, garantir a indústria, o comércio e todos os ingredientes de uma vida materialmente satisfeita; e a idéia de que o Estado é representativo, isto é, que seus atos representam a vontade de seus cidadãos e se fazem em nome dela.” (Pág. 06), HOBBES – Maria Isabel Limong, Editora Jorge Hagar.
Entende que o Homem “por sí só”, não seria capaz de viver em sociedade se não houvesse um poder soberano sobre eles, no caso O Poder e o Estado. 
Locke acreditava que o governo deveria agir exclusivamente em função do objetivo para o qual foi de início estabelecido — a saber, a proteção da vida, da liberdade e da propriedade. “Quando homens, em qualquer número, concordam em estabelecer uma comunidade ou um governo, são por esse ato e nesse momento incorporados, constituindo um corpo político dentro do qual a maioria possui o direito de agir e concluir o restante.” Esse pensamento lançou os alicerces sobre os quais a moderna democracia liberal foi construída. Essas foram as idéias que, um século mais tarde, inspiraram a Declaração de Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa. Esses sentimentos podem parecer simplistas na era moderna de democracias tecnológicas densamente povoadas — mas perduram como crenças e sentimentos dos cidadãos que as habitam. (pág. 22) , LOCKE, em 90 minutos, Paul Strathern, traduzido por Maria Helena Geordan.
Que houvesse uma intervenção mínima do governo nas relações interpessoais. Puramente com objetivo de proteger a vida a liberdade e a propriedade. Mas ressaltando que os indivíduos tem o poder de negociar sozinhos suas relações. 
“Maquiavel foi muitas vezes criticado por ter supostamente afirmado que o governante pode fazer tudo o que for necessário para atingir o poder e para conservá-lo. Segundo essa leitura corrente de sua obra, o poder seria um fim em si mesmo, que não dependeria de nada além do desejo de conquistá-lo e da habilidade em mantê-lo para se legitimar. Essa maneira de ler sua obra, que perdura até hoje, constituiu a pedra de toque de um antimaquiavelismo que nunca deixou de acompanhar a difusão de seus escritos.” (pág. 23) Maquiavel, Newton Bignotto, Filosofia passo à passo 29. Editora Jorge Zatar.
A teoria de Maquiavel induz ao pensamento de que vale tudo para se atingir o governo e mantê-lo. 
Em uma transcrição feita no livro Direito Constitucional, 3ª Edição de NAGIB SLAIBI FILHO, fez a seguinte citação: 
“Jean Bodin, em Os Seis Livros da República, abreviadamente A República, além de tentar denominar o Estado como “república”, realçou-lhe a característica de soberania:
República é um reto governo de muitos lares e do que lhe é comum, com poder soberano. Apresentamos esta definição em primeiro lugar porque, em todas as coisas, se deve procurar o principal e, em segui- da, os meios de alcançá-lo. Ora, a definição não é mais do que o em do assunto que se apresenta e, se não estiver bem alicerçado, tudo quanto sobre ela se construir logo desabará...”
Entendia em geral que o poder do governante era soberano, absoluto, divino e hereditário. Em suas ideias não podia ser arbitrário e deveria estar bem alicerçado ou caso contrários estaria fadado ao fracasso.

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