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QUESTIONÁRIO UNIDADE II Estudos Disciplinares IX

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24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_32106028_1&course_id=_71604_1&content_id=_1011142_1&retur… 1/11
 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIESTUDOS DISCIPLINARES IX 6601-15_SEI_AG_0118_R_20201 CONTEÚDO
Usuário VICTOR FLORES DA SILVA
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES IX
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 24/03/20 19:47
Enviado 24/03/20 19:58
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 10 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Economia: mercado de trabalho, considere a tirinha e o texto a seguir. 
 
Disponível em: <http://www.klickeducacao.com.br/simulados/simulados_mostra/0,7562,POR-19561-35-35-2009,00.
html>. 
Indicadores mostram mercado de trabalho desfavorável, diz FGV. 
Depois de avançar em outubro, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) formulado pela Fundação Getúlio
Vargas recuou 0,3% no mês passado e atingiu 74,5 pontos. Pela média móvel trimestral, o indicador apresenta
suave alta em novembro, o que, no entanto, é insu�ciente, segundo a FGV, para con�rmar a inversão na tendência
de queda observada desde o início do ano. 
Em nota, o pesquisador da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho destaca que o indicador permanece em nível
historicamente baixo sem tendência de forte recuperação no futuro próximo. “Embora os dados mostrem
otimismo — ou reversão do pessimismo — em alguns setores, o índice re�ete um cenário de baixa expectativa na
geração de vagas no próximo ano”. 
O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do
Consumidor, e busca antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. Entre as variáveis que mais contribuíram
para o leve recuo do indicador está a avaliação menos pessimista dos industriais sobre a situação atual dos
negócios, com variação de 10,8%, que de alguma forma foi compensada pelos outros indicadores que compõem o
índice e em especial pela percepção dos consumidores sobre a disponibilidade de emprego no futuro, que variou
-10,1%. Cinco dos sete componentes contribuíram negativamente para o indicador. 
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 3,0% em novembro em relação ao mês anterior e chegou a
74,4 pontos, menor nível desde abril de 2010 (75,2 pontos). O resultado mantém a tendência observada nos meses
anteriores e re�ete a contínua piora da percepção do consumidor sobre as possibilidades de se conseguir
emprego. 
“Os resultados de novembro con�rmam a desaceleração do mercado de trabalho doméstico na visão das famílias.
A variação acumulada em três meses é negativa para todas as faixas de renda analisadas desde agosto de 2014,
mostrando que a situação atual do emprego é bem menos favorável hoje”, diz Barbosa Filho. 
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem
do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. As
classes que mais contribuíram para a variação do ICD esse mês foram das famílias com renda entre R$2.100.00 e
R$4.800.00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 5,9%; e a classe mais alta, das famílias com renda acima
de R$9.600.00, com variação de 4,1%. 
Disponível em: <http://www.valor.com.br/brasil/3806084/indicadores-mostram-mercado-de-trabalho-desfavoravel-
diz-fgv#ixzz3L2x7Q5Ok>. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. A tirinha de�ne o conceito de indicador patronal e o texto discorre sobre indicadores setoriais. 
II. O texto é contraditório, uma vez que a�rma que o IAEmp recuou 0,3% em novembro, mas apresentou alta na
média trimestral. 
III. As vagas no mercado de trabalho para o ano de 2015 serão mais favoráveis para as famílias com renda abaixo
de R$2.100,00. 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
VICTOR SILVA 2
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_71604_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_71604_1&content_id=_1011136_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
IV. A tirinha e o texto criticam o autoritarismo e a arbitrariedade nas empresas brasileiras, o que faz com que
muitos funcionários sejam demitidos.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas II, III e IV estão corretas.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Resposta: E 
Comentário: I – A�rmativa incorreta: A charge não de�ne nenhum indicador, apenas brinca com o
poder dos patrões, que podem demitir. O humor é construído com o duplo sentido da palavra
“indicador”. II – A�rmativa incorreta: Não há contradição, pois os períodos são diferentes. Houve
recuo em novembro, mas tinha ocorrido aumento em outubro, o que garantiu aumento no trimestre.
III – A�rmativa incorreta:  O texto menciona que houve crescimento do ICD, causado,
principalmente, pelas famílias com renda entre R$2.100.00 e R$4.800.00 e pela classe mais alta, das
famílias com renda acima de R$9.600.00. Isso não signi�ca que as pessoas que ganham menos de
R$2.100,00 terão um mercado favorável de emprego. 
IV – A�rmativa incorreta: O texto não culpa a arbitrariedade dos empregadores pelo desemprego,
apenas apresenta os índices.
Pergunta 2
Literatura: crônica. 
Leia o texto a seguir.
O agudo e a crônica
Antônio Prata 
Quando eu comecei a escrever crônicas, 15 anos atrás, prometi a mim mesmo que iria revolver somente a terra do
meu canteiro, resistindo à tentação de arrastar o meu modesto arado por latifúndios pedregosos como a política, a
economia, a crise no Oriente Médio. (Como diz o mestre Humberto Werneck, crônica é conversa sentado no meio-
�o, não discurso sobre um caixotinho). Todo domingo, porém, questiono minha promessa: o mundo é vil, o país é
injusto, há muitas causas importantes sem voz e muitos calhordas com megafones – devo seguir falando da minha
infância, de um amigo que reencontrei, dos primeiros passos da minha �lha? 
Às vezes, em bate-papos com leitores, me perguntam por que raramente escrevo sobre o assunto da semana. Digo
que a chance de eu ter algo relevante a dizer sobre o assunto da semana é pequena, ainda mais concorrendo com
jornalistas e especialistas que estão debruçados sobre a questão. Serei mais profundo ou divertido, terei, en�m,
mais chance de dizer algo verdadeiro (mesmo que pequeno, mas verdadeiro, e é isso que importa) se mirar no que
eu conheço: a minha infância, o amigo que reencontrei, os primeiros passos da minha �lha. 
Também costumam perguntar, nesses bate-papos, se por falar sempre de si mesmo o cronista não seria um
autocentrado e, portanto, um alienado. Acho o contrário: o cronista procura nele mesmo (ou melhor, numa �cção
de si mesmo) os assuntos que possam tocar os outros. Todo mundo teve infância, todo mundo tem amigos que a
vida afastou, mesmo quem não é pai ou mãe sabe o que é uma criança. Se ao falardo meu umbigo eu não cutucar
o seu, a relação umbilical da literatura não se estabeleceu: pode escrever pro "Painel do Leitor". 
Esses questionamentos crônicos me voltam mais agudos nestas eleições. Na quinta retrasada, dia 18, um PM
matou um ambulante com um tiro na cabeça. Nesta segunda, o PM foi solto. Não houve manifestações nem
indignação por parte da população e Geraldo "quem não reagiu tá vivo" Alckmin, o chefe da PM, deve ser reeleito
no primeiro turno. Naquela mesma quinta, 18, no presídio de Pedrinhas, Maranhão, foi assassinado o 17º preso, só
neste ano. Ano passado, foram 60; alguns deles, decapitados diante das câmeras de celulares. Os senhores feudais
que dominam o Maranhão e gerenciam Pedrinhas são da base de apoio da Dilma, que acusa Marina de ser uma
proposta insensata por não contar com o apoio de senhores feudais como os que dominam o Maranhão e
gerenciam Pedrinhas. Marina, contudo, não é nada insensata: a paladina da nova política apoia quem, em SP?
Alckmin. 
Devo seguir falando da minha infância, de um amigo que reencontrei, dos primeiros passos da minha �lha? Às
vezes acredito que sim: que a crônica existe para iluminar uns rincõezinhos assombreados do cotidiano, pra abrir
nossos olhos para a graça que passa despercebida, pelas esquinas – e que isso também é um ato político. 
Outras vezes, porém, me vejo como um nobre gordo, na França, em 1788, comendo codornas enquanto o povo
morre de fome, de bala ou é decapitado do lado de fora e nos calabouços do castelo. 
Disponível em <http://tools.folha.com.br/print?site=emcimadahora&url=http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ant
onioprata/2014/09/1523733-o-agudo-e-a-cronica.shtml>. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
0,5 em 0,5 pontos
24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
I. O autor considera que a leveza da crônica não combina com temas políticos ou sociais e por isso Antônio Prata
não comenta nada sobre eles. 
II. Ao se comparar com um nobre francês do século XVIII, o autor enaltece o papel do cronista na sociedade,
evidenciando seu prestígio entre os leitores. 
III. O autor indica a responsabilidade do papel do cronista na medida em que os textos abordam questões do
cotidiano e promovem re�exões no leitor. 
IV. De acordo com o autor, os acontecimentos da vida pessoal não despertam interesse nas outras pessoas e
limitam a crônica ao próprio umbigo do escritor. 
Está correto o que se a�rma somente em:
III.
II e III.
III e IV.
I e II.
I e IV.
III.
Resposta: E 
Comentário: I – A�rmativa incorreta: O autor questiona o que deve ser tema de crônica e comenta
assuntos políticos e sociais recentes, como o assassinato do ambulante. II – A�rmativa incorreta: A
comparação indica o cronista como um ser alienado da sociedade, papel que o autor questiona. III –
A�rmativa correta: O autor questiona sobre o papel social do cronista. IV – A�rmativa incorreta: O
autor a�rma que o cronista deve transformar suas experiências pessoais em algo signi�cativo para a
vida do leitor.
Pergunta 3
Sociedade contemporânea: crise hídrica em São Paulo. 
Leia o texto a seguir. 
Para Conselho Mundial da Água, crise hídrica em SP pode piorar em 2015 
Mesmo que o período chuvoso, de outubro a abril, tenha o volume histórico médio de precipitação, isso não será
su�ciente para sanar o dé�cit acumulado nas represas que abastecem a Grande São Paulo e região. Com isso, a
crise hídrica pode se intensi�car em 2015 no Estado. 
"O ano de 2015 pode ser mais preocupante do que este. Se vier o volume esperado, a chuva média, já será
complicado. Se vier menos, a situação será crítica", disse o presidente do Conselho Mundial da Água e professor da
Escola Politécnica da USP, Benedito Braga, que participa nesta manhã em São Paulo de evento sobre a crise hídrica.
"Se tivermos chuvas normais durante este verão, a situação em abril do ano que vem, quando termina o período
chuvoso, talvez seja de reservatórios em 20%, 30%, o que é um quadro extremamente difícil." 
Em sua visão, levará pelo menos dois anos, conciliando as chuvas às medidas de contenção de consumo e de
ampliação da oferta, para que a situação dos reservatórios paulistas se regularizem. 
Em entrevista ao  Valor, publicada nesta terça-feira, Braga diz que parte dos problemas guarda relação com a falta
de planejamento de longo prazo, algo que deixou de ser feito no país há 40 anos. Como medida de curto prazo,
porém, diz que não há alternativas a não ser reduzir o consumo e "rezar para chover". 
Já para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental de São Paulo (Abes-SP), Alceu
Bittencourt, será necessário ao menos um ano até que as condições dos reservatórios que abastecem a Grande
São Paulo se regularizem, após o ano crítico que passaram em 2014 e que os derrubou a mínimas históricas de
reservas. 
"Embora as previsões meteorológicas não sejam seguras, as di�culdades devem se prolongar pelo menos pelo
próximo ano inteiro, e demanda estratégias de longo prazo", disse Bittencourt, que também participa do
seminário, promovido pela Abes-SP. "Eu acredito que as medidas tomadas até aqui foram muito efetivas. O
abastecimento foi mantido mesmo sob condições realmente severas e inéditas de escassez." 
Além das obras de infraestrutura de transposições de trechos de rios e de novas técnicas de extração de água da
base dos reservatórios, que demandam prazos mais longos, Bittencourt também destacou a necessidade e a
importância de medidas que atinjam diretamente no consumo, como políticas nas tarifas. 
"Se havia restrição no período eleitoral, é preciso aprofundar essas políticas e sua comunicação, trazer a população
para a discussão", disse o presidente da Abes-SP. "É preciso reduzir mais o consumo e nós achamos possível fazer
isso com política de comunicação, de educação. As pessoas mudam seus hábitos. Não acho que deva ser de feito
de forma autocrática." Uma política sugerida, por exemplo, é o aumento de tarifas para os domicílios que
consumam acima de determinada faixa. 
Disponível em < http://www.valor.com.br/brasil/3801238/para-conselho-mundial-da-agua-crise-hidrica-em-sp-pode-pio
rar-em-2015#ixzz3L3GkJ7kd>. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. Os dois entrevistados consideram que é necessária uma política restritiva de tarifas, de modo a convencer o
consumidor da importância da mudança de hábitos; caso contrário, deverão ser tomadas medidas autocráticas. 
0,5 em 0,5 pontos
http://www.valor.com.br/brasil/3801238/para-conselho-mundial-da-agua-crise-hidrica-em-sp-pode-piorar-em-2015#ixzz3L3GkJ7kd
24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
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Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
II. O presidente da Abes-SP ressalta a importância da atitude do consumidor, que precisa reduzir o consumo e
utilizar o recurso natural de forma consciente, face ao ineditismo da escassez. 
III. O professor entrevistado a�rma que há 40 anos chovia o su�ciente, por isso não houve necessidade de
planejamento especí�co.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Resposta: D 
Comentário: I – A�rmativa incorreta: O segundo entrevistado a�rma que não concorda com
medidas autocráticas. II – A�rmativa correta: O entrevistado a�rma que “é preciso reduzir mais o
consumo” e que é possível fazer isso com política de comunicação, de educação. III – A�rmativa
incorreta: O professor atribuiu parte dos problemas à falta de planejamentode longo prazo, algo que
deixou de ser feito no país há 40 anos. Ele não a�rma que não havia necessidade de planejamento.
Pergunta 4
Economia: globalização e relações de trabalho. 
Leia o texto a seguir. 
O �m do trabalho? 
Thomaz Wood Jr. 
O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em grande conta e o
considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais nobres aptidões, as quais deveriam ser
desenvolvidas na �loso�a e na política. As sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos,
celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, bene�ciando o indivíduo e a
sociedade. 
Algumas tendências em curso sinalizam, entretanto, o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral. A crise
econômica do �m dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a relembrar o drama do desemprego.
Quando cortam quadros ou encerram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A
arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e
multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais. 
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta
para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado �nal representou uma evolução em relação ao
seu ponto de partida, com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação
de uma massa paralela de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em
tecnologia. 
Podemos identi�car três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os
anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas e�cientes
para organizar o trabalho e automatizar seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda
progressiva do poder de barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento
progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do porcentual de
homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira tendência relaciona-se ao avanço das
tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se
manifestar, mas, quando ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios
são os primeiros na linha de fogo. 
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um meio de as pessoas
garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à vida das pessoas. O que ocorrerá se as
tendências acima mencionadas se aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de
trabalhadores. A economia poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem
salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser substituída, uma vez que há outras atividades
passíveis de prover sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social?
Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta condizente de empregos? 
Muitas pessoas detestam sua pro�ssão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos
países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, aliadas a certa criatividade individual e
doses crescentes de empreendedorismo, poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até
recompensadora. Nos países em desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. 
Entretanto, o pessimismo necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos
estáveis e de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os nostálgicos talvez
lamentem seu desaparecimento. Outros talvez celebrem seu declínio, como uma porta aberta para o cultivo das
virtudes, como desejavam os antigos gregos. 
0,5 em 0,5 pontos
24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_32106028_1&course_id=_71604_1&content_id=_1011142_1&retur… 5/11
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-�m-do-trabalho-5512.html>. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes inferiores, e tal visão justi�ca a
recente crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, “as sociedades industrializadas modernas,
contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar,
bene�ciando o indivíduo e a sociedade”. 
II. Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção mundial, uma vez que “estatísticas norte-
americanas indicam aumento inexorável do percentual de homens que não estão trabalhando”. 
III. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à produtividade, uma vez
que o trabalho enobrece e digni�ca o homem. 
IV. De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são responsáveis pela transformação
das relações de trabalho. 
Está correto o que se a�rma somente em:
IV.
I e IV.
II e IV.
I, II e III.
III e IV.
IV.
Resposta: E 
Comentários: I – A�rmativa incorreta: A visão grega sobre o trabalho na Antiguidade não tem qualquer
relação com a crise econômica e política atualmente vivida pelo país. II – A�rmativa incorreta: O texto
a�rma que a economia poderá continuar produzindo com menos trabalhadores. Além disso, o trecho
citado não estabelece de relação de causa com a a�rmação anterior. III – A�rmativa incorreta: Na
Antiguidade, os gregos consideravam que o trabalho era um inimigo da virtude. IV – A�rmativa
correta: O texto a�rma que a alteração nos modos de produção implica mudanças nas relações de
trabalho.
Pergunta 5
Legislação: maioridade penal. 
Leia o texto da psicanalista Maria Rita Kehl. 
Justiça ou vingança? 
Maria Rita Kehl 
Sou obrigada a concordar com Friedrich Nietzsche: na origem da demanda por justiça está o desejo de vingança.
Nem por isso as duas coisas se equivalem. O que distingue civilização de barbárie é o empenho em produzir
dispositivos que separem um de outro. Essa é uma das questões que devemos responder a cada vez que nos
indignamos com as consequências da tradicional violência social em nosso país. 
Escrevo "tradicional" sem ironia. O Brasil foi o último país livre no Ocidente a abolir a prática bárbara do trabalho
escravo. Durante três séculos, a elite brasileira capturou, tra�cou, explorou e torturou africanos e seus
descendentes sem causar muito escândalo. 
Joaquim Nabuco percebeu que a exploração do trabalho escravo perverteria a sociedade brasileira – a começar
pela própria elite escravocrata. Ele tinha razão. 
Ainda vivemos sérias consequências desse crime prolongado que só terminou porque se tornou economicamente
inviável. Assim como pagamos o preço, em violência social disseminada, pelas duas ditaduras – a de Vargas e a
militar (1964 a 1985) – que se extinguiram sem que os crimes de lesa-humanidade praticados por agentes de
Estado contra civis capturados e indefesos fossem apurados, julgados, punidos. 
Hoje, três décadas depois de nossa tímida anistia "ampla, geral e irrestrita", temos uma polícia ainda militarizada,
que comete mais crimes contra cidadãos rendidos e desarmados do que o fez durante a ditadura militar. 
Por que escrevo sobre esse passado supostamente distante ao me incluir no debate sobre a redução da
maioridade penal? Porque a meu ver, os argumentos em defesa do encarceramento de crianças no mesmo regime
dos adultos advêm dessa mesma triste "tradição" de violência social. 
É muito evidente que os que conduzem a defesa da mudança na legislação estão pensando em colocar na cadeia,
sob a in�uência e a ameaçade bandidos adultos já muito bem formados na escola do crime, somente os "�lhos
dos outros". 
Quem acredita que o �lho de um deputado, evangélico ou não, homofóbico ou não, será julgado e encarcerado aos
16 anos por ter queimado um índio adormecido, espancado prostitutas ou fugido depois de atropelar e matar um
ciclista? 
Sabemos, sem mencioná-lo publicamente, que essa alteração na lei visa apenas os �lhos dos "outros". Estes outros
são os mesmos, há 500 anos. Os expulsos da terra e "incluídos" nas favelas. Os submetidos a trabalhos forçados. 
São os encarcerados que furtaram para matar a fome e esperam anos sem julgamento, expostos à violência de
0,5 em 0,5 pontos
24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
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Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
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criminosos periculosos. São os militantes desaparecidos durante a ditadura militar de 1964-85, que a Comissão da
Verdade não conseguiu localizar porque os agentes da repressão se recusaram a revelar seu paradeiro. 
Este é o Brasil que queremos tornar menos violento sem mexer em nada além de reduzir a idade em que as
crianças devem ser encarceradas junto de criminosos adultos. Alguém acredita que a medida há de amenizar a
violência de que somos (todos, sem exceção) vítimas? 
As crianças arregimentadas pelo crime são evidências de nosso fracasso em cuidar, educar, alimentar e oferecer
futuro a um grande número de brasileiros. Esconder nossa vergonha atrás das grades não vai resolver o problema.
Vamos vencer nosso conformismo, nossa baixa estima, nossa vontade de apostar no pior – em uma frase, vamos
curar nossa depressão social. Inventemos medidas socioeducativas que funcionem: sabemos que os presídios são
escolas de bandidos. Vamos criar dispositivos que criem cidadãos, mesmo entre os miseráveis – aqueles de quem
não se espera nada. 
Disponível em <http://app.folha.uol.com.br/#noticia/562864>. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
I. A redução da maioridade penal, de acordo com o texto, não expressa desejo de justiça e não irá solucionar o
problema da violência no Brasil. 
II. Para a autora, a criminalidade tem causa nos problemas sociais e a redução da maioridade penal é re�exo da
tradicional exclusão que marca a história brasileira. 
III. De acordo com a autora, a escravidão só terminou porque homens como Joaquim Nabuco lutaram para isso e,
no momento atual, devemos ter líderes que criem dispositivos para formar cidadãos. 
IV. A sociedade, segundo o texto, não deve ter expectativas em relação aos miseráveis, responsáveis pela nossa
depressão social. 
Está correto o que se a�rma apenas em:
I e II.
I e II.
II, III e IV.
I e III
I e IV.
I, II e III.
Resposta: A 
Comentários: I – A�rmativa correta: A autora a�rma que a medida não re�ete a justiça e não soluciona
os históricos problemas sociais brasileiros, que geram violência. II – A�rmativa correta: O texto traça
um breve histórico da nossa sociedade, marcada pela exclusão social e pelos benefícios concedidos à
elite. III – A�rmativa incorreta: A autora a�rma que a escravidão só acabou porque se tornou
economicamente inviável. IV – A�rmativa incorreta: A autora propõe que se realizem ações que
formem, de fato, cidadãos e que deem oportunidades aos historicamente excluídos.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: a. 
Sociedade: civilização e progresso. 
Leia a charge a seguir. 
 
Disponível em <http://4.bp.blogspot.com/-vPaxSI5C8AA/UcLrH-sFVMI/AAAAAAAAHoY/gfU7C-C0tIk/s640/Charge_Pro
gresso1.jpg>. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao progresso. 
II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos. 
III. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano. 
Assinale a alternativa correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
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Respostas: a. 
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Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Resposta: A 
Comentários: I – A�rmativa incorreta: A charge é irônica e não ilustra a evolução da civilização. Uma
evidência disso é que o caminho para o progresso está congestionado. II – A�rmativa incorreta: A
charge não retrata uma situação de bem-estar dos cidadãos. III – A�rmativa incorreta: A charge
contesta a ideia de progresso atrelada ao desenvolvimento urbano e tecnológico.
Pergunta 7
Sociedade do controle: internet e redes sociais. 
Leia o texto a seguir. 
  
Bem-vindos à maravilhosa e medonha Zuckernet
Os perigosos efeitos de conhecer o mundo através de uma única rede social
Bia Granja 
Outro dia, um jornalista deu a melhor de�nição que já ouvi sobre o Facebook: a rede social criada por Mark
Zuckerberg é como um cachorro gigantesco correndo em sua direção no parque - você nunca sabe se ele vai
arrancar sua cabeça com uma dentada ou te dar uma lambida carinhosa. O Facebook é o amigo-inimigo; ruim com
ele, pior sem ele. É também o centro da vida de 1,4 bilhão de pessoas no mundo e de 50% dos brasileiros. Desses,
67% informam-se prioritariamente por essa rede social. Ou seja, 30% dos brasileiros têm no Facebook sua fonte
primária de notícias e informações. 
Mas quase 100% deles não fazem ideia de que o Facebook edita o que eles veem em suas timelines; de que
essa rede social tem um algoritmo escrito por um menino de 26 anos que de�ne o que 1,4 bilhão de pessoas no
mundo devem ler; e de que isso empobrece nossa visão de mundo e fere um princípio básico da internet, o de
fornecer acesso à informação sem censura e sem �ltro.
Você curte ser manipulado? Você acha legal ter sua visão de mundo determinada por
terceiros? Você não se sente meio idiota sabendo que o conteúdo que você acha que está
escolhendo consumir, na verdade, foi escolhido por outro alguém?
Os mais apocalípticos dizem que  o Facebook é a verdadeira Deep Web, porque tudo o que está ali não é nem
indexável nem buscável — pelo menos para nós. Os cientistas de dados da rede social têm acesso ao que 20% da
população mundial curte, compartilha, comenta, consome, lê, se interessa, em quem vota, o que come, com quem
se relaciona, o que compra, o que ama, o que odeia e tudo o mais que despejamos no Facebook diariamente. 
Além de essa inteligência (capaz de prever resultados de eleições) ser vendida para marcas, governos e
organizações, há notícias de que são realizados experimentos questionáveis com essa base de usuários. Um desses
experimentos vazou para a mídia uma vez, quando eles manipularam as emoções de milhares de usuários só
porque… podiam! Isso é o que sabemos, mas existem coisas acontecendo no backstage da nossa rede social
favorita de que nem fazemos ideia e que nos afetam diretamente. 
Com o objetivo de fazer a rede social ser cada vez mais relevante para os usuários (para que eles não saiam nunca
de lá) e com a grande e autoproclamada missão de levar a internet para os dois terços da população mundial que
não têm acesso a ela, o Facebook toma medidas extremamente centralizadoras e questionáveis. O Internet.org,
seu projeto “altruísta” de levar internet gratuita a populações carentes, é uma delas. A pessoa não ganha acesso a
toda a internet, ganha acesso ao Facebook e a mais uma pequena porção de outros sites. 
Ou seja, a medida que expande sua base de usuá rios (um dos grandes desa�os da rede social no momento) acaba
corroborando a visão que uma grande parcela de usuários da rede tem, de que o Facebook é TODA ainternet. A
rede social tornou-se a primeira e principal experiência wébica que muita gente tem aqui no Brasil, e uma parcela
enorme dos brasileiros conectados não co nhece nada na internet além do Facebook. 
Inclusão digital é algo maravilhoso, mas conhecer o mundo através do olhar e das regras de uma única rede
social, sem experimentar a verdadeira web, que é livre, colaborativa e criativa, é problemático.   O Facebook
não é a internet, é a Zuckernet — um cachorro gigante que corre na sua direção e que vai arrancar a sua cabeça…
na base da dentada ou da lambida. 
Disponível em <https://www.youpix.com.br/bem-vindos-%C3%A0-maravilhosa-e-medonha-zuckernet-3e27f304dc1
3>. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
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24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
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Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
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I. O texto enaltece a democratização de informações possibilitadas pelo Facebook a mais de 1 bilhão de pessoas no
mundo. 
II. De acordo com a autora, o “altruísmo” de Zuckerberg faz com que sua missão seja disponibilizar a rede para a
maior parte das pessoas no mundo, inclusive nas regiões carentes. 
III. O texto critica a seleção e a divulgação de informações controladas pelo Facebook com �ns comerciais, uma vez
que a rede fornece dados a empresas e instituições. 
IV. Segundo o texto, muitas pessoas não percebem que as informações que aparecem nas suas timelines são
determinadas por um algoritmo que de�ne um recorte e uma visão de mundo. 
Assinale a alternativa certa.
Apenas as a�rmativas III e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas III e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I, III e IV estão corretas.
Resposta: A 
Comentário: I – A�rmativa incorreta: O objetivo do texto não é enaltecer o Facebook, mas revelar
como ele é capaz de manipular e controlar as pessoas. II – A�rmativa incorreta: As aspas colocadas
na palavra altruísmo indicam a ironia presente. A autora revela que a ampliação do acesso visa a mais
lucro. III – A�rmativa correta: Segundo o texto, a rede tem acesso às informações pessoais e vende
isso a empresas e aos governos. IV – A�rmativa correta: De acordo com o texto, quase 100% dos
usuários não sabem que o que eles veem na timeline é de�nido por um algoritmo, o que contribui
para a formação de uma visão de mundo. 
 
Pergunta 8
Sociedade brasileira: invisibilidade social. 
Leia a charge e a reportagem a seguir. 
 
Disponível em <http://netodestrovocanhota.blogspot.com.br/2014/09/invisiveis.html>. 
  
A dignidade morreu no horário de pico 
María Martín 
Vendedor de doces e balas nos superlotados trens do Rio de Janeiro, Adílio Cabral dos Santos, como o resto dos
colegas de pro�ssão, cruzava os trilhos para evitar que os �scais apreendessem sua mercadoria. Até que um
maquinista o atropelou na tarde desta terça-feira. Ele caiu entre os trilhos e, minutos depois, um outro trem
passou por cima de seu corpo por ordem da empresa que gerencia o serviço. O corpo de Adílio estava
interrompendo o tráfego, a estação de Madureira estava lotada e 6.000 passageiros precisavam que o trecho fosse
liberado para chegar às suas casas. Adílio Cabral dos Santos teve o azar de morrer no horário de pico. 
A morte e o tratamento dados ao corpo desse vendedor ambulante e ex-presidiário de 33 anos seria invisível não
fossem os passageiros gravarem a cena com seus celulares. A SuperVia, companhia responsável pelos trens
urbanos da região metropolitana do Rio, reconheceu que o centro de controle da empresa ordenou que o trem
continuasse, em um “procedimento de exceção, sob absoluto controle”, devido ao tráfego intenso de trens com
milhares de passageiros. A companhia a�rma que Adílio já estava morto, mas a perícia ainda não havia chegado
para atestá-lo. 
Horas depois, Eunice de Souza Feliciano, mãe de Adílio, assistia estarrecida à cena na televisão sem saber que
aquele corpo pixelado na tela, que sumia embaixo de um trem sob o comando de funcionários da estação, era do
seu �lho. “É uma coisa terrível, uma desumanidade, �zeram sinal para o trem vir, mas o que é isso?”, desabafou
Eunice, de 61 anos, aos repórteres. “A gente já estava horrorizada com a situação e depois anunciam que era meu
�lho. Tem como?”, questiona, antes de as lágrimas cortarem sua fala. 
A empresa considerou, entre outras coisas, que o trem tinha altura su�ciente para ultrapassar o corpo sem atingi-
lo e que a paralisação da linha criaria transtornos para toda a movimentação do horário, quando cerca de 200.000
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Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
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pessoas viajam em todo o sistema ferroviário. “Passageiros retidos em trens parados tendem a descer
irregularmente na linha, aumentando riscos de incidentes, como já ocorreu outras vezes”, justi�cou a SuperVia. O
trem que passou por cima do corpo de Adílio liberou o espaço para desviar outras duas composições que
aguardavam lotadas no mesmo trilho. Três trens dando marcha a ré era uma “manobra complicada”, diz a
empresa. 
Apesar dos potenciais problemas que o corpo de Adílio poderia ter causado no sistema, os bombeiros o
encontraram por coincidência. A empresa assegura que os acionou logo depois do acidente, mas o Corpo de
Bombeiros nega. Eles foram chamados mais de duas horas após o atropelamento por uma ocorrência de trauma,
não relacionada com a morte de Adílio, na mesma estação. “Durante o atendimento, a equipe foi informada pelos
funcionários da SuperVia que havia um corpo na linha férrea, próximo ao local de atendimento à vítima de trauma.
Um policial militar já estava no local aguardando perícia”, a�rma a assessoria do Corpo de Bombeiros. A equipe,
então, constatou o óbito e continuou o atendimento do caso para o qual foi chamada até que os bombeiros foram
acionados de novo, agora para retirar o cadáver. O corpo de Adílio deixou a linha do trem por volta das 20h, três
horas depois do atropelamento. 
O Governo do Rio pediu punição para os culpados. O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório,
disse que os responsáveis devem ser identi�cados. "O que aconteceu em Madureira é um absurdo, uma situação
que não pode acontecer em hipótese nenhuma. Foi um desrespeito, uma desumanidade você autorizar um trem
passar por uma via que está interrompida por um corpo de uma pessoa morta", disse Osório. 
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil quali�cou o episódio como uma
“barbaridade” e a Agetransp, agência reguladora que �scaliza os transportes no Rio de Janeiro, abriu uma
investigação para apurar as responsabilidades. A família de Adílio não tinha condições de pagar o funeral. O
vendedor foi enterrado nesta sexta-feira com o dinheiro da SuperVia. 
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/31/politica/1438377272_774029.html>. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
I. A charge e a reportagem revelam a insensibilidade frente à morte de pessoas que são consideradas invisíveis
pela sociedade. 
II. A charge e a reportagem denunciam situações de descaso em relação aos indivíduos socialmente menos
favorecidos. 
III. A charge e a reportagem defendem que o interesse coletivo deve prevalecer sobre os problemas individuais. 
Está correto o que se a�rma em:
II, somente.
I e II, somente.
II, somente.
I e III, somente.
II e III, somente.
I, II e III.
Resposta: B 
Comentário: I – A�rmativa incorreta: A charge não faz referência à morte. II – A�rmativa correta: A
charge e a reportagem revelam situações emque indivíduos economicamente pouco favorecidos são
tratados como “invisíveis”. III – A�rmativa incorreta: O objetivo da charge e da reportagem é
denunciar a invisibilidade de certas pessoas, e não defender que os interesses coletivos devem
prevalecer sobre os individuais.
Pergunta 9
Direitos humanos: literatura e arte. 
Leia o texto a seguir, trecho de “O direito à literatura”, do professor Antonio Candido. 
E aí entra o problema dos que lutam para que isso aconteça, ou seja: entra o problema dos direitos humanos. Por
quê? Porque pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos
indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do problema, inclusive
no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de educação e autoeducação a �m de
reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a tendência mais funda é achar que os nossos direitos
são mais urgentes do que os do próximo. Nesse ponto, as pessoas são frequentemente vítimas de uma curiosa
obnubilação. Elas a�rmam que o próximo tem direito, sem dúvida, a certos bens fundamentais, como casa, comida,
instrução, saúde, coisas que ninguém bem formado admite hoje em dia que sejam privilégio de minorias, como são
no Brasil. Mas será que pensam que seu semelhante pobre teria direito a ler Dostoievski ou ouvir os quartetos de
Beethoven? Apesar das boas intenções no outro setor, talvez isto não lhes passe pela cabeça. E não por mal, mas
somente porque quando arrolam os seus direitos não estendem todos eles ao semelhante. Ora, o esforço para
incluir o semelhante no mesmo elenco de bens que reivindicamos está na base da re�exão sobre os direitos
humanos. 
  
0,5 em 0,5 pontos
24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
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Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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Disponível em <http://www.escolamobile.com.br/emedio/vereda/arquivos/portugues/3cport_etc_01.pdf>. 
  
Com base na leitura, analise as asserções e assinale a alternativa correta. 
I. As pessoas que reconhecem os direitos humanos à saúde, à moradia e à alimentação também estendem aos
mais pobres o direito à arte. 
PORQUE 
II. O reconhecimento de que os bens indispensáveis para nós são também necessários aos outros é fundamental
para a discussão dos direitos humanos.
A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
As asserções I e II são verdadeiras e a segunda justi�ca a primeira.
As asserções I e II são verdadeiras e a segunda não justi�ca a primeira.
A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
As asserções I e II são falsas.
Resposta: C 
Comentário: I – Asserção falsa: O autor a�rma que mesmo pessoas que reconhecem os direitos
humanos à saúde, à educação e à moradia não veem como necessidade básica o acesso à arte e à
literatura. II – Asserção verdadeira: De acordo com o texto, reconhecer que nossas necessidades não
são maiores e nem mais urgentes do que as dos outros é pressuposto básico para a discussão dos
direitos humanos.
Pergunta 10
Saúde: obesidade. 
Leia o texto e a charge a seguir. 
  
Reclama pro bispo 
Dráuzio Varella 
Os brasileiros não param de engordar. 
Estão acima do peso 51% dos adultos (eram 43%, em 2006). São classi�cados como obesos 17% (eram 11%, em
2006). O futuro não parece promissor: um terço das crianças de cinco a nove anos tem excesso de peso. A
seguirmos nessa toada, daqui a pouco empataremos com os norte-americanos. Lá, três em cada quatro adultos
carregam sobrepeso. Mais de 30% da população caem na faixa da obesidade [...] 
Teoricamente, o problema da obesidade pode ser resumido numa equação singela: quem ingere mais calorias do
que gasta, ganha peso; quem faz o oposto, emagrece. 
Seria ridículo negar que a agitação e as comodidades da vida moderna, a publicidade, a disponibilidade e o baixo
custo de alimentos altamente calóricos conspiram a favor da disseminação da epidemia, mas jogar em fatores
ambientais a culpa pela gordura que você acumulou no abdômen não vai ajudá-lo a evitar as complicações da
obesidade [...] 
O corpo humano é uma máquina construída para o movimento. Se você precisa ou faz questão de passar o dia
sentado, a liberdade à mesa �ca comprometida. 
Se no seu dia não sobra um minuto para fazer exercício, você está vivendo errado, está deixando de levar em
consideração seu bem mais precioso: o corpo. Enquanto não dá um jeito nessa vida miserável, aumente a atividade
física no local em que estiver: suba escada, fale ao telefone dando volta na mesa, alongue os caminhos a pé, abaixe
e levante o tempo inteiro, não ande a passos de lesma. No começo, vão achar que você perdeu o juízo, mas o povo
se acostuma. 
Sejamos claros: a medicina não sabe tratar obesidade. Descontados os conselhos dietéticos ou as cirurgias
bariátricas indicadas para os casos extremos, quase nada temos a oferecer. Se os médicos não dispõem da pílula
mágica, a responsabilidade com o peso e a sobrevivência é individual. É cada um por si e Deus por ninguém,
porque gula é um dos pecados capitais. 
Disponível em <http://drauziovarella.com.br/obesidade/reclama-pro-bispo/>. 
  
 
0,5 em 0,5 pontos
24/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6601-...
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Terça-feira, 24 de Março de 2020 19h58min26s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
Disponível em <http://chargesdodenny.blogspot.com.br/2012/04/brasil-obeso.html>. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, apenas 25% dos adultos norte-americanos não apresentam excesso de peso. 
II. A crítica da charge direciona-se às informações falsas que circulam na internet e ao efeito que elas geram nas
pessoas. 
III. De acordo com o texto, a obesidade é provocada tanto por alimentação inadequada quanto por falta de
atividade física. 
IV. O título do texto indica a necessidade de que as instituições educacionais e religiosas adotem medidas para
conscientizar as pessoas de que o cuidado com o corpo é importante. 
V. A charge direciona seu foco para o problema da obesidade infantil, que, de acordo com o texto, já atinge mais de
30% de todas as crianças no Brasil.
I e III.
I, II e III.
I, II e V.
I e III.
III, IV e V.
II e III.
Resposta: C 
Comentário: I – A�rmativa correta: O texto a�rma que 3 em cada 4 adultos norte-americanos (75%)
apresentam sobrepeso. II – A�rmativa incorreta: O foco da charge é a questão do excesso de peso.
III – A�rmativa correta: O texto a�rma que o excesso de peso está associado ao fato de as pessoas
consumirem mais calorias do que gastam no dia a dia. IV – A�rmativa incorreta: O título tem sentido
�gurado e não remete, de forma alguma, à intervenção de instituições no problema. V – A�rmativa
incorreta: O foco da charge não é obesidade infantil e o texto diz que um terço (33%) das crianças
brasileiras de 5 a 9 anos estão acima do peso (o que não signi�ca que estejam obesas).
← OK
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