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São Bernardo do Campo 2018 SARAH CRISTINE RIBEIRO BAPTISTA ESPOROTRICOSE FELINA São Bernardo do Campo 2018 SARAH CRISTINE RIBEIRO BAPTISTA ESPOROTRICOSE FELINA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN - ABC, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Medicina Veterinária. Orientadora: Sarah Crespo SARAH CRISTINE RIBEIRO BAPTISTA SARAH CRISTINE RIBEIRO BAPTISTA ESPOROTRICOSE FELINA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à (Universidade Anhanguera de São Paulo Unian – ABC), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em (Medicina Veterinária). BANCA EXAMINADORA Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12) Dedico a minha conclusão de curso á minha família, em especial a minha mãe, Rosangela e a minha Vó, Lazinha que sempre me deram força para vencer essa difícil batalha que é ser estudante. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por sempre me guiar para um caminho melhor e a realização de um sonho. Á minha mãe Rosângela uma mulher guerreira e batalhadora que sempre fez o impossível para criar os 2 filhos sozinha e ainda sim dar os melhores conselhos e incentivar a não desistir de seus sonhos e objetivos, pois sem luta não há conquista. Á minha Vó Lazinha que desde o começo torce por mim e pela realização de um sonho que também é dela, agradeço as belas palavras sábias de incentivo para não desistir e o carinho que tem por mim. A meu irmão Matheus, que sempre apoio, e sem isso nada seria, agradeço aos meus colegas de estudo Kiany, Angela, Vivian, Patricia, Fernanda, que fizeram parte desta jornada para conseguirmos essa vitória e que levarei no coração para sempre. Ao meu namorado Bruno, que esteve comigo sempre fazendo o possível para me ajudar, aguentando meus stress de prova, choro, alegrias, e mesmo assim continuava me incentivando não foi fácil mais conseguimos. A minha gata Myah, minha companheira de estudos, que não saia do meu lado enquanto não fosse dormir, dormia em cima de livros e nootbooks me mostrando que estava no caminho certo, amo imensamente. A todos meus professores, que implantou em mim a semente do conhecimento. OBRIGADO! BAPTISTA, Sarah Cristine Ribeiro. Esporotricose Felina. 2018. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade Anhanguera de São Paulo Unian- Abc, São Bernando do Campo, 2018. RESUMO A esporotricose é reconhecida como uma doença crônica causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. Os felinos domésticos com esporotricose representam um papel importante na transmissão da doença para outras espécies e seres humanos. Essa micose e frenquente no Brasil, e vem aumentando as ocorrências da esporotricose adquirida pelo contato com gatos infectados, e é atualmente considerada de notificação obrigatória por se tratar de uma zoonoses. O objetivo deste trabalho é alertar a todos do meio acadêmico, métodos diagnóstico e controle efetivos afim de se escolher a abordagem terapêutica mais conveniente ao caso, e como consequência a proteção dos seres humanos quanto às estas enfermidades. Palavras-chave: Esporotricose; Zoonoses; Felinos; Sporothrix; Fungos. BAPTISTA, Sarah Cristine Ribeiro. Feline Sporothichosis. 2018. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade Anhanguera de São Paulo Unian Abc, São Bernardo do Campo,2018. ABSTRACT Sporothichosis is recognized as a chronic disease caused by the dimorphic fungus Sporothrix schenkii Domestic felines with sporotrichosis play na importante role in transmitting the disease to other species and humans. This mycosis is frequente in Brazil, and has increased the occurrence of sporothichosis acquired by contact with infected cats and is currently considered a mandatory notification because it is a zoonosis. The objective of this work is to alert all of the academic environment, effective diagnostic and control methods in order to choose the most conveniente therapeutic approach to the case, and as a consequence, the protection of humans about these diseases. Key-words: sporothichosis ; Zoonosis ; Feline ; Sporothrix schenkii ; fungus . LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Gatos com lesões ulceradas, localizadas em diversas áreas do corpo .... 15 Figura 2 – A e B Forma cutânea lesões crostosas ulceradas em região de face (lateral esquerda e rostral) em um felino .................................................................. 16 Figura 3 – A: Lesões em gomas ulceradas; B: Lesão Nodular em região de cabeça e pavilhão auricular; C: Lesões em membros torácicos .............................................. 16 Figura 4- Formas Cutânea Localizada na mão, e Linfocutânea no braço ............... 17 Figura 5 – Material coletado na superfície de lesão ulcerada com o auxilio de swab estéril ....................................................................................................................... 18 Figura 6 – Sporothrix Schenkii na forma de leveduras ovaladas e arredondadas .... 19 Figura 7 – Sporothrix Schenkii livres e no interior do citoplasma de macrófagos..... 20 Figura 8 - Passo a passo para realizar a citologia ................................................... 20 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS EPI Equipamento de Proteção Individual FISPQ Ficha de Informação Segurança de Produto Químico HE Hematoxilina- eosina HIV Vírus da Imunodeficiência Humana IPEC Instituições de Pesquisa Evandro Chagas IV Intravenoso PAS Ácido Periodico de Schiff PCR Reação de Cadeia em Polimerase SUMÁRIO Pág. RESUMO ABSTRACT LISTA DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9 2. ESPOROTRICOSE FELINA ............................................................................. 10 2.1 ETIOLOGIA ................................................................................................. 11 2.2 EPIDEMIOLOGIA........................................................................................ 12 2.3 PATOGÊNIA ............................................................................................... 13 3. SINAIS CLINICOS ............................................................................................ 15 3.1 HUMANOS.................................................................................................. 16 3.2 DIAGNÓSTICO DA ESPOROTRICOSE ..................................................... 18 3.3 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ................................................................... 22 4. TRATAMENTO ................................................................................................. 23 4.1 CONTROLE E PROFILAXIA ....................................................................... 24 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 26 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 27 9 1. INTRODUÇÃO A esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que acomete animais e seres humanos pela implantação traumática do fungo na derme, através de mordeduras, arranhões ou contato com os exsudatos das lesões de gatos doentes e fragmentos vegetais (LARSSON 2010). Sendo uma zoonose de importância para a saúde pública e por falta de conhecimento prévio da doença, entre a população, muitos animais vem sendo abandonados ou tutores acabam solicitando a eutanásia de seus animais, disseminando a doença entre outros animais por não realizarem o tratamento e profilaxia adequada. O presente trabalho tem como objetivo, revisar a literatura sobre esporotricose a fim de alertar a todos do meio acadêmico, métodos diagnóstico e controle efetivos afim de se escolher a abordagem terapêutica mais conveniente ao caso, e como consequência a proteção dos seres humanos quanto às estas enfermidades por se tratar de uma zoonoses. O objetivo deste trabalho é descrever a esporotricose felina, etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos em felinos e humanos, formas de diagnóstico, profilaxia e tratamento. Este trabalho, de revisão de literatura, teve como base pesquisas de artigos científicos no Google acadêmico Scielo e, Pubvet, PDF, Ebsco, livros da bibliotecas da universidade Anhanguera de São Paulo Unian Abc, no período de agosto de 2018 a novembro de 2018. 10 2. ESPOROTRICOSE FELINA A esporotricose é uma doença micótica sistêmica de seres humanos e de outras espécies animais, especialmente os felinos, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix Schenkii, sendo considerado endêmico em todo o mundo. Considerada uma transmissão zoonótica emergente, o fungo sobrevive em vegetações mortas e solos, crescendo em plantas, infectando pessoas e animais por traumas e corpo estranho penetrantes, se tornando patogênica por suas habilidades dimórficas (LITTLE, 2015). O Sporothrix Schenkii também pode ser encontrado em culturas a 25° C, onde apresenta-se na forma filamentosa ou a 37° C na forma de levedura (LARSSON,2011). Os casos de incidência da esporotricose vem aumentando no país pelo contato com gatos domésticos contaminados, esta doença é atualmente considerada de notificação obrigatória (ROCHA, 2014). A transmissão da moléstia ocorre de forma clássica como mordeduras, arranhaduras ou mucosas com as secreções das lesões dos gatos infectados, ocorre a implantação do fungo no subcutâneo através de contato com plantas especialmente as ornamentais, como por exemplo a roseira, e o contato direto com lesões ulceradas dos felinos infectados, onde possuem um grande número de células fúngicas leveduriformes, que é facilmente transmitida de um animal para outro e humanos (MOURA, 2018). Os felinos mais predispostos a contrair o fungo são gatos jovens, que não são castrados e tem acesso livre a rua, isso predispõem a brigas entre outros felinos que possa ter o Sporothrix Schenkii. Apresentam características comportamentais como afiar as unhas em troncos de árvores e madeiras, se esfregar em solos e seus hábitos higiênicos também facilitam para se infectarem (BARROS, 2010). Após o fungo penetrar na pele através de uma punção, aranhão, mordidas surpeficiais ou profundas, contato com secreções de mucosa do animal o fungo sofre conversão para a fase de leveduras; em sinais extra cutâneos foram observados dispneia, problemas respiratórios, coriza e infecções subclínicas (LITTLE, 2015). O período de incubação varia de 3 a 30 dias, podendo chegar a meses, acredita-se que o desenvolvimento da esporotricose seja maior quando a infecção acontece por meio de ferimento e traumas causados por plantas do que por contato com gatos infectados. Já nos casos de acidentes com os gatos o período de incubação 11 é menor tendo maiores chances de manifestações sistêmicas dada a virulência aumentada devido a inoculação do fungo (MOURA et al., 2018). ETIOLOGIA Sporothrix schenkii é um fungo que pertence à família Ophiostomomataceae, ordem Ophiostomatales, de subclasse Euascomycetes, e possui uma divisão Ascomycota medem (1 a 2 μm de diâmetro). Possui características de produção de melanina, que o protege da destruição macrofágica e pelas proteínas extracelulares (QUINN, MARKEY, CARTER et al., 2007). Possui predileção geofílica, encontrado em vegetação e matéria orgânica em decomposição, solo. É encontrado nas formas micelial no meio ambiente a temperaturas de 25° C e in vitro, e 37° C na forma leveduriforme, parasitismo, temperaturas entre 39 e 40° levam á inibição do crescimento fúngico (JERICÓ, 2005). A doença é uma micose que tem um alto potencial zoonótico, atingindo animais e seres humanos, o primeiro caso relatado da doença foi em 1900 no Johns Hopkins Hospital, em Baltimore que fica nos Estados Unidos onde publicou o primeiro e segundo caso humano de esporotricose com isolamento do fungo enviado ao micologista Erwin Smith que o descreveu como Sporotricha (GUSMÃO, 2017). Esta nomenclatura foi utilizada até a década de 1960, quando foi realizado um estudo, diferenciando os gêneros Sporothrix e Spotrichum, dando a idéia de um binômino ficando conhecido como Sporothrix Schenckii (ROCHA, 2014). No Rio de Janeiro o primeiro caso de Sporothrix Schenckii felina ocorreu em 1998, então após os descobrimentos que a esporotricose se classifica como uma zoonose e para evitar surtos da doença, as Instituições de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) da Fundação Oswaldo Cruz conhecida como FioCruz, vem acompanhando os casos das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, acompanhando a evolução epidêmica desse fungo associado a transmissão zoonótica (ROCHA, 2014). Segundo Cruz (2013), demostrou-se que o sequenciamento de genes, que a espécie Spothrix Schenckii, é na verdade um complexo composto das seguintes espécies Sporothrix albicans, Sporothrix brasiliensis, Sporothrix globosa, Sporothrix luriei, Sporothrix mexicana e Sporothrix schenckii. Por ser dimórfico, quando em vida livre o fungo e encontrado na forma micelial, junto de vegetais e, quando ocorre a 12 penetração no tecido animal, atingi a forma parasitária leveduriforme, manifestando a doença. A esporotricose na forma livre, necessita de elevada umidade relativa ambiental (95 a 100%) e o solo rico matéria orgânica, para a forma micelial a temperatura ideal é de 25º C e 37° C para leveduriforme, que pode ser encontrados em madeiras, excrementos de animais e outros materiais de origem vegetal, feno e plantas mortas em decomposição (MOURA, 2018). A infecção se dá pelo contato com o solo, o ato de escavar e enterrar os dejetos com terra pelo hábito felino, brigas entre machos não castrados, arranhões e mordeduras dos suscetíveis, tutores que sofrem traumas de seus animais também contraem a doença, se não tiverem corretamente protegidos por luvas antes de manipularem (LARSSON, 2011). EPIDEMIOLOGIA A distribuição mundial da esporotricose ocorre principalmente em regiões de clima tropical e subtropical úmido. É uma micose subcutânea endêmica em diversas regiões da América Latina, Índia, África do Sul, Japão e China, sendo mais prevalente na América Latina com uma grande incidência no Brasil (GONTIJO et al., 2011). A esporotricose vem sendo relatado em vários lugares do brasil, mais se destacando como surtos no Rio Grande do Sul, Minas e São Paulo, Paraíba e Alagoas ao longo dos 20 anos, o número descrito de casos registrado nesses estados somou 120 gatos, destacando maior epidemiologia no Rio de Janeiro (BARROS et al., 2012). Mesmo já relatados em algumas regiões do nordeste brasileiro, a esporotricose felina ainda e pouco conhecida e explorada nestas regiões, porém, se não for dada a devida importância a esta doença de carácter zoonótica, correm o risco de se tornar áreas endêmicas por falta de conhecimento (MONTEIRO; TATENO, 2014). No Rio de Janeiro é a maior causuística de epidemia, chegando a ultrapassar a que foi ocorrida na década de 1940 na África do Sul, em estudos foi relatado que a uma década a esporotricose humana está se tornando uma doença urbana nas regiões metropolitana do Rio de Janeiro. Foi realizado uma análise da distribuição geográfica da doença, e observou-se uma alta taxa de casos ocorrendo em torno da capital fluminense, ultrapassando seus limites para outros municípios próximos chamado de cinturão de esporotricose (SILVA et al., 2012). 13 Estudos no Rio de Janeiro mostraram que a concentração de casos de esporotricose na região metropolitana se concentra em mulheres, que são dedicadas ás atividades do lar, são os grupos mais acometidos e expostos ao fungo, pois são geralmente as pessoas que cuidam dos animais que possam estar infectado. E que são população de baixo nível socioeconômico que utilizam os felinos como medida de controle de roedoeres e insetos (ROCHA, 2014). Os cães parecem não desempenhar um papel na cadeia epidemiológica da doença, pois até dezembro de 2009, não havia sido registrado a transmissão zoonótica do fungo para o ser humano com cães (SCHUBACH et al., 2006; BARROS et al., 2010). Essa zoonose adquire importância na epidemiologia pois as formas de contaminação ambiental (solo e vegetais) de animais infectados que morrem no ambiente isolado, e são jogados no lixo, em lotes vagos, terrenos baldios com plantas ou enterrados sem tratamento prévios, transmitindo a outros animais que vivem dentro das residências e tem contato com o ser humano (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018). PATOGÊNIA Existe três formas clínicas de esporotricose citadas como: Cutânea localizada, Linfocutânea, multifocal disseminada. Sendo as formas localizada e linfocutânea são as mais comuns em felinos, em seres humanos são as cutanêa-fixa, extracutânea e disseminada com susceptibilidade em pessoas imunocomprometidos; Felinos podem desenvolver mais de uma forma clínica, sendo assim se tornando-se difícil a classificação (GONTIJO, 2011; LITTLE, 2015; ROCHA, 2014). As lesões da forma cutânea é a mais frequente e aparece nódulos papulosos, que se localizam na região de membros distal ou em base da cauda e cabeça, as áreas acometidas pelo fungo se tornam ulceradas e drenam exsudato purulento, com formação de crostas espessas e áreas de necrose que podem se desenvolver e ter exposição dos músculos e ossos e acompanhadas de manifestações respiratórias que são vistas na forma de espirros, significando que há lesão em região nasal (QUINN et al., 2007). Nódulos secundários podem migrar ao longo do curso para os vasos linfáticos e espalhar a infecção para outros locais do corpo, os nódulos ulcerados liberam um exsudato seropurulento. Com um um grande número de células leveduriformes na 14 secreção das lesões, nos felinos produzido pela ulceração apresentam risco á saúde dos tutores que manipulam os animais (FONTES; SILVA; PORTILHO, 2014). Na forma localizada se não tratada pode evoluir para linfocutânea, com nódulos cutâneos, úlceras com secreções na pele do animal atingindo linfonodos, e é encontrada prioritariamente no fígado e pulmão com úlceras e acometimentos de outros órgãos. Na linfadenites e linfagites nodulares há lesões em mucosas, que podem ser observadas em conjunto com outros sinais clínicos como desidratação acompanhada de perda de peso e anorexia (ROCHA, 2014). Lesões que surgem após um período de incubação cerca de 1 mês, surge como ferimentos puntiformes com uma pequena secreção e depois evolui para abcessos bacterianos e feridas que são causadas pelo S. schenckii adquiridas em brigas ou celulites e antibióticos não são suficientes para desaparecimento das lesões (LITLLE, 2015). 15 3. SINAIS CLÍNICOS A esporotricose apresenta-se como micose granulomatosa, cutânea e piogranulomatosa com evolução subaguda ou crônica. Sendo descritas três formas clínicas: a cutânea, a linfocutânea e a disseminada, geralmente as lesões se localizam na cabeça, orelhas, nariz, tronco, membros e cauda (GONJITO et al., 2011). Nos felinos a forma cutânea e a disseminada são as que mais comuns de aparecer, lesões papulonodulares e alopécicas, na parte distal dos membros e base da cauda, e em região cefálica. Lesões se ulceram com exsudatos purulentos e com crostas espessadas, podendo ocorrer infecções secundárias (MONTEIRO, 2008). Na forma localizada se não tratada pode evoluir para linfocutânea, com nódulos cutâneos, úlceras com secreções na pele do animal atingindo linfonodos, e é encontrada prioritariamente no fígado e pulmão com úlceras e acometimentos de outros órgãos. Na linfadenites e linfagites nodulares há lesões em mucosas que podem ser observadas em conjunto com outros sinais clínicos como desidratação acompanhada de perda de peso e anorexia como mostra na Figura 1 (ROCHA, 2014). Figura 1- Gatos com lesões ulceradas, localizadas em diversas áreas do corpo Fonte: Cruz (2013, p. 11) Em lesões cutâneas conforme mostra a Figura 2 e 3, a presença de sinais respiratórios em gatos infectados com esporotricose é frequente na forma de espirros, que pode estar associada a lesões na mucosa nasal (GUERINO, 2016). 16 Extensas áreas de necrose podem se desenvolver e evoluir com a exposição de músculos e ossos, a doença pode se disseminar para outras partes do corpo por auto inoculação, pelos hábitos de higiene dos felinos (MONTEIRO et al., 2008). Figura 2 – A e B Forma cutânea lesões crostosas ulceradas em região de face (lateral esquerda e rostral) em um felino Fonte: Gusmão (2017, p.4) Figura 3 – A: Lesões em gomas ulceradas; B: Lesão Nodular em região de cabeça e pavilhão auricular; C: Lesões em membros torácicos Fonte: Araujo & Leal (2016, p. 10) HUMANOS No homem, a forma mais comum dos sinais clínicos é a forma cutânea, com ou sem envolvimento dos linfonodos regionais, a implantação do organismo na pele, 17 secundando traumatismos, pode adquirir infecção cutânea ou subcutânea, que migram para o sistema linfáticos. Em alguns casos, o fungo pode ser inalado e causar infecção pulmonar, em indivíduos susceptíveis pode, disseminar-se a outros locais, a exemplo dos sistemas osteoarticular e nervoso central. Considera-se que o homem adquire a esporotricose, através de atividades de lazer, em ambientes externos, ou em atividades de risco como serviços de floristas, lavradores, jardineiros, médicos veterinários e auxiliares, aonde pode haver ferimento perfurante ou contato com solo ou com matéria vegetal (HUGO; ROCHA; FERREIRA, 2017). No local onde foi infectado há a formação de nódulo (cancro esporotricótico) e, por disseminação linfática local, (forma linfocutânea ou cutâneolinfática ou rosário espotricótico). Podem surgir outros nódulos secundários e evoluir de forma eritematosa e ulcerada como representado na Figura 4 (GUSMAO, 2017). Figura 4- Formas Cutânea Localizada na mão, e Linfocutânea no braço Fonte: Moura (2018, p.8) As formas extracutâneas (disseminadas) são raras, pode acontecer nas formas pulmonar, neurológicas, osteo-articular e ocular em pessoas imunossuprimidas 18 (portadores de infecção por HIV), terapias prolongadas com antibióticos, corticoides e quimioterápicos (MOURA, 2018). DIAGNÓSTICO DA ESPOROTRICOSE O diagnóstico deve basear-se na anamnese feita pelo médico veterinário pela qual se caracteriza a evolução das lesões, terapias de tratamentos anteriores, quadros imunossupressores, exposições ás fontes de infecção, animais inteiros com acesso a rua, facilitando a linha de raciocínio. O exame físico permite visualizar a distribuição das lesões e presença de sinais do patognômonicos, na suspeita de esporotricose deve sempre se basear nos exames complementares confirmatórios como: histopatologia, citologia, provas sorológicas, testes intradérmicos, e reação em cadeia de polimerase (PCR). Os exames complementares laboratoriais incluem hemograma, perfil bioquímico sem muitas alterações, só quando há comprometimento sistêmico podemos observar a ocorrência de anemias, leucocitose por neutrofilia, gamopatias e hipoalbuminemia (LARSSON et al., 2011). Considerando que o Sporothrix schenckii (esporotricose) tem predileção pelo sistema linfático, o material mais adequado pára ser coletado é um nódulo infartado, devendo-se evitar contaminações externas, deve ser feito uma incisão cirúrgica e retirado por inteiro, quando houver ulcerações, com o auxílio de um swab estéril Observe a Figura 5 (CRUZ, 2013). Figura 5 – Material coletado na superfície de lesão ulcerada com o auxilio de swab estéril Fonte: Cruz (2013, p.13) 19 Para o exame micológico pode ser coletadas diversas amostras biológicas de acordo com o tipo de lesão e a localização, exsudato de lesões cutâneas, secreções nasal, lesões em mucosas podem ser obtidos por um swab estéril e realizado cultivo em Ágar Sabouraud, dextrose, acrescido de cicloeximida (25º e 37ºC). Favorecendo o crescimento fúngico sob a forma de colônias castanho enegrecidas, para estabelecer um diagnóstico através do isolamento do agente (Figura, 6), oscila entre 35% a 94% dos casos; pois depende do material colhido (LACAZ, 2002). Figura 6 – Sporothrix Schenkii na forma de leveduras ovaladas e arredondadas Fonte: Muller & Kirk’s, (2013, p.252) Os exames citopatológico e histopatológico são utilizados no diagnóstico da esporotricose nos felinos, os aspectos histopatológicos são uma combinação de reações inflamatórias dos tipos granulomatosa e piogênica, já no exame de citopatologia e possível observar as estruturas leveduriformes coradas pela prata ou pelo Ácido Período de Schiff (BORGES, 2008). A técnica da citologia pode ser realizada por ‘’imprinting’’ (método de aposição com lâmina) nas lesões ou com uma agulha fina fazer a punção aspirativa, cujo objetivo da análise é buscar o agente, que normalmente é encontrado no interior do 20 citoplasma de células inflamatórias ou que estão livremente na lâmina mostrado na Figura 7, devido a essa riqueza parasitária a citologia conduz a um diagnóstico fácil, baixo custo e rápido podendo ser implantado rotineiramente nas clínicas veterinárias (PIMENTEL, 2015). Figura 7 – Sporothrix Schenkii livres e no interior do citoplasma de macrófagos Fonte: Muller & Kirk’s (2013, p.255) O médico veterinário responsável, pode usar para realizar o exame de citologia: seringa de 5, 10 e 20ml, para aspirar material e colocar sobre a lâmina e deslizar uma sobre a outra, após a colheta de material, fixar as lâminas ao ar e colocar em um frasco porta- lâminas com histórico detalhado na Figura 8. Em casos de líquidos, enviar o material colhido em frasco ou tubos estéreis sem anticoagulantes e conservantes manter sob refrigeração (2 e 8ºC) até 24 horas após a coleta (BORGES, 2008). Figura 8 - Passo a passo para realizar a citologia 21 Fonte: TECSA (2018, p.5). No exame histológico podem ser avaliados fragmentos de lesões cutâneas ou mucosas, obtidos através de biópsia e necropsia, os métodos de coloração mais utilizados são: hematoxilina-eosina (HE), ácido periódico de Schiff (PAS) e impregnação prata de Grocott, sendo as duas últimas mais utilizadas para visualização de fungos (ROCHA, 2014). É revelado no exame de histopatológico das lesões cutâneas felinas um infiltrado Inflamatório, formado por células mononucleares e polimorfonucleares, com predomínio de neutrófilos e macrófagos e leveduriformes sugestivas de Sporothrix spp, que se apresentam na forma arredondada ou em charuto, algumas vezes exibindo brotamento, com diâmetro entre 5 e 7 μm (MIRANDA, 2012). Previamente, deve-se sempre estar com luvas, escolher uma área de lesão nova intacta que não tenha sido drenada e submete-la a biopsia incisional ou excisional. O exame histopatológico mostra se confiável em 95 a 100% dos casos (LARSSON, 2011). Os testes intradérmicos utilizam antígeno, obtido através de cultivos de leveduriformes ou de polissacarídeos do Sporothrix, que são aplicado intradermicamente e após 48 horas teremos a leitura da eventual lesão presente, por 22 tratar-se de uma reação muito sensível, porém pouco especifica em indivíduos hígidos, pode se apresentar como negativa nas formas cutâneas disseminadas ou extra cutâneas, tornando seu uso pouco frequente e empregado nas clinicas veterinárias (BAZZI, 2015). As provas sorológicas raramente são empregas na medicina veterinária, sendo melhor indicado para trabalhos acadêmicos e não de rotina clinica, pode-se empregar as reações de imunofluorescência indireta, imunudifusão, fixação de complemento, a mais especifica e de fácil execução é de soro aglutinado (LACAZ, et al; 2002). A forma de diagnóstico PCR foi desenvolvida para a detecção do agente diretamente a partir de amostras teciduais, biopsiadas de pacientes, felinos e humanos com esporotricose (LARSSON, 2011). DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Um diagnóstico diferencial relacionado a lesões é o carcinoma de células escamosas, que atingem pavilhão auricular de gatos brancos, plano nasal e pálpebras, micose fungoide, psoríase, lúpus vulgaris, pioderma gangrenoso. As características da proliferação neoplásica podem ser diferenciadas da esporotricose no exame histopatológico (BAZZI, 2015). As doenças infecciosas mais frequentes confundidas com a esporotricose cutânea ou cutânea-linfática são: norcardiose, micobacterioses, leishmaniose tegumentar, doenças alérgicas, síndrome leproíde felina, criptococose e histoplamasmose. E outros fungos como Fusarium sp, Blasmtomycosis sp, Paracoccidiodomycosis sp, Chromoblastomycosis sp, Lobomycosis sp (ROCHA et al., 2014; ARAUJO & LEAL et al., 2016). 23 4. TRATAMENTO As opções disponíveis para o tratamento da esporotricose felina são os azólicos, principalmente os triazólicos (fluconazol e itraconazol), iodetos de potássio e sódio, alilaminicos (terbifina) que, no entanto, se tem pouca experiência acumulada, nos casos de micoses (LARSSON, 2011). Estes protocolos apresentam uma baixa efetividade, devido limitações de fármaco e dificuldade de administração oral da medicação e manipulação do paciente, diminuindo as opções de antifúngicos disponíveis quando comparado aos antibacterianos. Além disso o custo é importante a se pensar quando se escolhe o protocolo de tratamento. O longo período de tratramento, proprietários ou membro da família que acabam se infectando pelo fungo, levam ao abandono e a solicitação de eutanásia (PEREIRA, 2009). O uso do cetoconazol no tratamento da esporotricose felina é bastante usado e obtém resultados, os compostos azólicos inibem a síntese do ergosterol o qual age na membrana celular dos fungos, e inibem a incorporação do acetato de ergosterol inibindo junto a enzima lanosterol-14-demetilase, por interferir no citocromo P-450 da levedura inibindo seu crescimento fúngico que resultam em necrose celular (ROCHA, 2014). A dose usada na terapêutica da esporotricose é de 5 a 27mg/kg a cada 12 ou 24horas via oral, e os efeitos colaterais observados foram elevada toxicidade hepática sendo indicado o acompanhamento periódico das enzimas hepáticas, ultimamente o cetoconazol tem sido substituído pelo itraconazol no tratamento, ainda sendo usada por motivos de baixo custo, não superando as vantagens do itraconazol (FERNANDES et al., 2004; NOBRE et al., 2002; JERICÓ et al., 2015). Considerando que o itraconazol é a terapêutica escolhida em clinicas de pequenos animais, pois tem ação nas micoses superficiais e sistêmica em animais mostrando efetividade e segurança quanto a outros agentes antifúngicos., seu mecanismo de ação é semelhante do cetoconazol, o fármaco é fungistático por isso se não calculada a dose correta por tempo suficiente, pode ocorrer recidivas (MONTEJO, 2006). O itraconazol está disponível em capsulas de 10, 25, 50 e 100mg, apresentam soluções de uso oral e intravenosa (IV) a dose administrada por via oral é de 10mg/kg/dia a cada 12-24horas durante 3 meses ou mais, e após cura clínica deve ser continuado por mais 30 dias, apesar do itraconazol ser efetivo em muitos pacientes felinos, casos de falha terapêutica e refratários foram descritos (GONTIJO et al., 2011; MONTEIRO et al., 2008; REIS et al., 2012). 24 Os triazólicos (fluconazol) apresenta uma alternativa para o tratamento de esporotricose sistêmica, com múltiplas lesões cutâneas e sinais respiratórios que obteve cura clínica. Os iodetos de potássio possuem o mecanismo de ação desconhecido, mas acredita-se que ele age na modulação da resposta inflamatória e do aumento da resposta imune, fazendo com que cause danos celular da levedura, por alguma via desconhecida em concentração adequada lesionar a levedura in vivo (ROCHA, 2014). Possui efetividade no tratamento de esporotricose, baixo custo, é administrada na alimentação com saches ou patês nas formulas de cápsulas, maior efetividade com cura clínica das formas cutâneas e linfocutâneas o tratamento deve ser continuo mesmo após a cura das lesões usar por mais 30 dias. Se acontecer casos de iodismo nos animais deve ser suspenso por um determinado período (MONTEIRO et al., 2008). Os gatos que apresentam sensibilidade ao iodeto de potássio, podem ser tratados com a mesma dosagem (20mg/kg a 44mg/kg) a cada 12 horas durante 3 meses, porém o itraconazol é a medicação de escolha. Foi descrito uma melhor resposta terapêutica com iodeto de potássio e itraconazol comparado ao uso da terapia com itraconazol em camundongos com esporotricose., jamais empregar o uso de corticoides e antinflamatorios imunossupressores (GONJITO et al., 2008; LARSSON, 2011). CONTROLE E PROFILAXIA São recomendadas pela literatura, as medidas de controle da doença e orientar a população a procurar os serviços de saúde aos primeiros sinais da doença para ser orientados sobre os cuidados para se evitar o contágio com o animal possivelmente com a esporotricose. O hábito de manter gatos semi-domiciliados, ou seja, com acesso a rua, aumenta as chances de contágio por isso recomenda-se a castração (Orquiectomia) dos felinos, reduzindo as brigas e o interesse de saída para a rua para felinos com a doença recomenda-se esperar a cura clínica para realizar o procedimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018). A posse responsável dos animais é uma ferramenta importante de controle dessa doença, pois durante o tratamento deve-se diminuir o contato e a manipulação com o animal e utilizar luvas de látex para proteção, administrar medicações junto com 25 rações úmidas ou patê. É aconselhado também manter o animal em isolamento em de outros animais e pessoas, em um ambiente próprio para receber os cuidados que necessita sem comprometer á saúde dos animais ou moradores do local (TATENO, 2008). Em caso de óbito dos animais que estão recebendo tratamento ou que estão debilitados com suspeitas, não é recomendado enterrar os corpos para evitar que o fungo se espalhe pelo solo, sendo correto incinerá-los. Atualmente não existem vacinas, as medidas de pofilaxia incluem: tratamento adequado em animais doentes diagnostico rápido e limpeza ambiental e castrações (AZAMBUJA, 2013). A higienização do ambiente pode ajudar a reduzir a quantidade de fungos,e novas contaminações, para a desinfecção do ambiente domiciliar é indicado limpar com água e detergente neutro e álcool 70% pelo menos três vezes com uso de sapatos fechados e luvas de látex, tornando eficaz a eliminação do Sporotrhix spp. Nos serviços de saúde e veterinários recomenda a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), determinado pela Ficha de Informação Segurança de Produtos Químico (FISPQ), realizar a limpeza com água e detergente neutro e após secar o local, usar um pano com Hipoclorito de sódio 4% nas superfícies e deixar agir por 20 minutos (MADRID, 2011). 26 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através do estudo realizado conclui-se a importância do felino doméstico na transmissão do fungo á outros animais e seres humanos, onde a micose é geralmente adquirida através da inoculação e traumas do agente por meio de vegetais contaminados, e felinos que tenham acesso a rua por meio de briga com outros animais contaminados. Assim, se os devidos cuidados de profilaxia forem adotados, principalmente por Médicos Veterinários e proprietários de animais que tenham contraído o fungo, os riscos de transmissão da doença para humanos, serão bastante reduzidos junto aos exames complementares confirmatórios, que será essencial para decidir a medicação que será usada no tratamento da esporotricose. 27 REFERÊNCIAS ARAUJO, Adjanna et al. Esporotricose felina no município de Bezerros Agreste Pernambuco: Relato de Caso. PUBVET, Pernambuco, v.10, n.11, p.816-820, Nov.2016. Disponível em: <https://doi.org/10.22256/pubvet.v10n11.816-820>. Acesso em: 03 out.2018 BAZZI, Talissa. 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