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Coleta e análise de urina

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Coleta, processamento, 
conservação e armazenamento 
da amostra para urinálise
Profa.Tatiana
2019
• Espécime mais frequentemente submetido à cultura
• Pelo fato das bactérias patogênicas colonizarem a
uretra, a primeira produção da urina coletada por micção
espontânea deve ser descartada
Urina
• A urina é composta aproximadamente por 95% de água e
2 % de uréia. Nos 3% restantes, podemos encontrar
fosfato, sulfato, amônia, magnésio, cálcio, ácido úrico,
creatina, sódio, potássio e outros elementos.
Composição da Urina
Exame da Urina é uma ferramenta diagnóstica:
• Útil na abordagem de patologia nefrológica, urológica e
sistêmica (vasculites, neoplasias…);
• Fácil e rápido de realizar;
• Baixo custo
Exame de urina
Exame completo de urina envolve:
1. Exame macroscópico ou físico
2. Exame bioquímico
3. Exame microscópico ou sedimento
urinário
Exame de urina (urina tipo 1)
• Colheita de amostra de jato médio.
• A lavagem dos genitais externos nas mulheres é
recomendada antes da colheita – porém recomendação
não provou ter benefício.
Outpatient urine culture: does collection technique matter? Lifshitz E, Kramer L.
Arch Intern Med 2000;160:2537-40. Results: contamination rates were similar
in specimens obtained with and without prior cleansing (32 versus 29 percent).
Colheita da amostra
• Urina deve ser acondicionada em recipiente próprio.
• Identificação do frasco
Observação: Volume mínimo 5 a 10 ml. Excepcionalmente são aceitos
volumes inferiores.
Colheita da amostra
BD- Vacutainer
Colheita da amostra
Coleta de amostra pediátrica
Bolsa plástica
•Fazer uma higiene com água e sabão na genitália feminina. Se for menino retrair
o prepúcio e proceder a higienização;
•Secar com gaze estéril;
•Retirar o papel que recobre a parte auto aderente;
•Fixar o coletor auto aderente na região genital de maneira que a uretra fique
coberta por ele;
•Se não houver micção em 30 minutos, proceder nova higienização e colocar novo
coletor;
•Aguardar até que a urina seja emitida dentro do coletor;
•Retirar cuidadosamente o coletor;
•Fechar o coletor colando uma face na outra;
Esta coleta deve ser 
realizada no laboratório.
CRIANÇAS
2 MESES- 2 ANOS
- Realizada pelo médico por meio da introdução de uma agulha de calibre variável 
(conforme a idade do paciente) e sob anestesia local
- É realizada para a obtenção de uma amostra de urina livre de contaminação
- Técnica geralmente realizada em crianças, neonatos e em pacientes adultos 
imunossuprimidos, em que a colocação de um cateter para a coleta é considerada 
um risco imediato para infecção.
Punção suprapúbica
Pode conter hemácias 
provenientes de trauma 
durante a própria coleta
Cateter vesical
• Introdução de uma sonda até a bexiga a fim de retirar a urina
• Indicações:
- quando o paciente está impossibilitado de urinar
- colher urina asséptica para exames
- preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos 
- incontinência urinária
Pode conter hemácias 
provenientes de trauma 
durante a própria coleta
Coleta de urina de 24 horas 
• Acordar pela manhã e esvaziar totalmente a bexiga desprezando esta urina. Marque o
horário. A partir daí, colher toda urina de todas as micções durante um período de 24
horas.
• Importante:
- Se o coletor fornecido pelo laboratório não for suficiente é possível continuar
coletando em uma garrafa de água mineral.
*Continuar coletando em uma garrafa de água mineral desde que ela não tenha sido utilizada para
armazenar nenhum outro tipo de líquido que não seja água pura.
- Conserve o material em local fresco longe do calor e luz do sol.
OBS: Para alguns exames o frasco fornecido pelo Laboratório, deverá conter um
líquido (bicarbonato de sódio), cuja função é de conservar a urina, não devendo,
portanto ser desprezado.
• Idealmente devem-se analisar amostras dentro de 30
minutos após a colheita para evitar artefatos pós-colheita
e alterações degenerativas
• Se uma análise imediata não for possível, a refrigeração
entre 2ºC a 8ºC preservará grande parte dos
componentes urinários por 6 a 12 horas adicionais.
Conservação da urina
Os patógenos do trato urinário podem crescer na urina,
assim não deve haver demora no transporte do espécime
para o laboratório
Transporte de Urina
• Amostras encaminhadas via correio:
- identificar
- embalar
- transportar o material de maneira adequada
*Utilizar gelo seco ou reciclável
Observação: Não são aceitas amostras com prazo de
envio entre a coleta e análise do material acima de 12
horas - a análise do sedimento poderá ficar inviável,
comprometendo a emissão de laudo.
Transporte de Urina
Avaliação da amostra
QUALIDADE DOS RESULTADOS
COLETA DA AMOSTRA
Manipulação
Análise de Urina
Urinálise
Profa.Tatiana
2019
• Exame físico: volume, aspecto, cor, odor, presença de
sedimento
• Exame químico: pH, densidade, proteína, cetona, glicose,
hemoglobina, urobilinogênio, nitrito...
• Exame microscópico – análise do sedimento urinário:
cristais, células (epiteliais, hemácias, leucócitos), cilindros,
filamento de muco, bactérias, fungos, leveduras,
parasitas...
Exame de urina
• Deverá fazer parte do resultado?
– Decisão cabe a cada laboratório
- Devem ser relatadas variações na cor e no aspecto
• Recomendações para avaliação:
- Amostra bem homogeneizada
- Recipiente adequado
- Volume adequado
- Observação contra fundo branco
- Luz adequada
Exame físico
• Condições normais: a coloração da urina varia de um
amarelo claro até o amarelo escuro
• Mudança de cor
- Pigmentos contidos em alguns alimentos e remédios ou
em decorrência de alguma doença
Exame físico - cor
Tom amarelado vem de três pigmentos sanguíneos
- urocromo
- bilirrubina Filtrados pelo rim enquanto a urina é produzida
- creatinina Quanto mais água ingerimos, mais diluímos
esses pigmentos e, consequentemente, mais claro ela fica.
Exame físico - cor
Exame físico - cor
• Estado de desidratação que provoca uma urina muito concentrada
• Presença de sangue ou de bilirrubinas na urina
• Qualquer alimento contendo carotenoides, pigmentos ou corantes de
cor laranja ou vermelha, se ingeridos em grande quantidade, podem
mudar a cor da urina para algo próximo do laranja
• Medicamentos: rifampicina, Pyridium e a nitrofurantoína
• Ingestão de vitamina B, principalmente a riboflavina (Vitamina B2)
Exame físico - cor
• Urina vermelha, em geral, é sinal de sangramento nas vias urinárias, mas
pode ser causada também por medicamentos e alimentos.
• Laxantes, principalmente os que possuem Sena em sua fórmula,
Rifampicina, Pyridium, vitamina B, beterraba e amoras são causas descritas
• Anticoagulantes como Varfarina e heparina, podem levar à hematúria e,
consequentemente, urina avermelhada
Exame físico - cor
• Uma urina preta pode ser causada por uma doença genética rara
chamada de Alcaptonúria (deficiência no metabolismo de aminoácidos)
• Uma urina muito concentrada, que também contenha sangue, pode
adquirir uma cor bem escura. Nos casos de icterícia a urina pode ficar
com cor bem castanha escura, semelhante à Coca-Cola.
• Medicamentos que podem causar uma urina preta ou marrom são:
cloroquina, levodopa, nitrofurantoína, laxantes à base de sena,
metronidazol, metildopa e hidroquinona.
• Causada por colonização do trato urinário por bactérias que
alcalinizam a urina, tais como a Providencia stuartii, Klebsiella
pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia
coli ou Enterococcus.
• Ocorre em pacientes acamados e que usam cateter vesical de forma
prolongada. Por este motivo, a ocorrência de urina roxa é muito mais
comum nos pacientes internados em hospitais do que na população
sadia.
Exame físico - cor
• Normalmente causada por medicamentos ou ingestão de corantes,
como azul de metileno. A infecção pela bactéria Pseudomonas
aeruginosa pode causar uma urina azulada ou verde.
• Medicamentos: triantereno, amitriptilina, indometacina e o famoso
Viagra.
• A hipercalcemiabenigna familiar, uma doença hereditária rara, é às
vezes chamada de síndrome da fralda azul, porque as crianças com
esse transtorno podem ter uma urina azul.
Exame físico - cor
• As causas de urina verde costumam ser parecidas com as da urina
azul
• Uma das origens mais comuns de uma urina esverdeada é
a ingestão de corantes, principalmente o azul de metileno
• Entre os medicamentos que tornam a urina verde, os mais comuns
são amitriptilina, propofol e indometacina.
• Eventualmente, a origem de uma urina esverdeada é uma infecção
urinária (Pseudomonas aeruginosa).
Exame físico - cor
• Refere-se a transparência da amostra
• Aspecto X Patologias
• Recipiente transparente
• Termos utilizados:
- Transparente/Límpido
- Semi-turvo/Ligeiramente turvo
- Turvo/Opaco
- Leitoso
Exame físico - aspecto
LÍMPIDO
Aspecto adequado
Exame físico - aspecto
LIGEIRAMENTE TURVO
Ligeira turvação – não necessariamente patológica (precipitação de cristais e
sais amorfos)
Exame físico - aspecto
TURVO
Turvação patológica - presença de células epiteliais, leucócitos, hemácias, 
cristais, bactérias e leveduras
Exame físico - aspecto
SEDIMENTO
Exame químico
Exame químico
Exame químico
Leitura manual
• Sinonímia: Peso específico urinário
• Valor de Referência: 1.010 a 1.020 g/mL
• Reflete capacidade do rim em concentrar a urina
Análise do "peso" da urina em relação à água destilada pura, cuja
densidade é 1000. Quanto mais próximo desse valor (1005, por
exemplo), a urina estará mais diluída. Quanto mais distante desse
valor (1035, por exemplo), mais concentrada.
Exame químico - Densidade urinária
• Sinonímia: Peso específico urinário
• Valor de Referência: 1.010 a 1.020 g/mL
• Método: Tira reagente
• Interpretação Clínica: A densidade urinária é uma
função da concentração urinária.
- Alta concentração de soluto - aumento da DU
- A densidade baixa pode ser devido à incapacidade dos
túbulos renais de concentrar a urina.
Exame químico - Densidade urinária
Permeabilidade à água controlada pelo nível de hormônio
antidiurético (ADH)
Reabsorção tubular – túbulo coletor
Diminuição da secreção de ADH pela hipófise posterior
Redução da permeabilidade dos túbulos distais e coletores à água
Excreção de grandes quantidades de água
(urina diluída ou urina hipotônica)
DIABETES INSÍPIDUS
Hormônio antidiurético (vasopressina) no controle 
na concentração de urina
Deficiência crônica 
de ADHFator 1: Álcool
Fator 2: Diabetes insípidus 
Exame químico - densidade
Outros métodos: Urodensímetro e Refratômetro clínico
Desvantagem: grande volume de amostra – 20 ml
DU superior a 1020
Sugere desidratação
DU inferior a 1010
Indica hidratação
Exame químico - pH
Medição do pH: determinação do grau de acidez na urina
- Urina ácida (pH 5,5 – 6,5): fresca
- Urina básica/alcalina: conservada durante algumas horas
•O pH urinário normal varia de 5,5 a 6,5 (pH ácido).
pH inferiores a 5,5 pH superiores a 6,5
-Dietas ricas em proteína. - Alcalose metabólica.
-Acidose metabólica. - Acidose tubular renal (distal).
- Infecção urinária
- Urinas expostas ao ar por muito tempo
(perda de gás carbônico)
• Urinas normais geralmente não possuem proteínas, mas algumas
amostras muito concentradas podem indicar traços positivos em
indivíduos saudáveis
• Quando o resultado é positivo, indica proteinúria e deve-se realizar a
quantificação das proteínas
• Os valores podem ser liberados em cruzes (+ a ++++) ou em números
exatos (mg/dL).
Inferior a 10 mg/dL - ausência de proteínas
10 e 30 mg/dL - traços de proteínas
30 mg/dl - 1+
40 a 100 mg/dL - 2+
150 a 350 mg/dL - 3+
Superior a 500 mg/dL - 4+
Glicosúria – urina “doce”
•Glicosúria com elevada taxa de glicose no sangue PODE indicar
Diabetes mellitus
• Glicosúria com glicemia normal - glicosúria renal
a. Isolada
b. Associada a outras disfunções tubulares proximais (fosfatúria,
aminoacidúria, bicarbonatúria, síndrome de Fanconi).
*Se a análise for positiva para sangue:
- A presença de eritrócitos no sedimento urinário indica hematúria
microscópica.
-A ausência de eritrócitos no sedimento urinário pode indicar hemoglobinúria, lise
de eritrócitos e urina alcalina (suspeitar se a densidade <1010 e/ou pH>8).
*Se a análise for negativa para sangue, pode indicar porfiria ou a ingestão de
alimentos que alteram a coloração da urina.
QUANTITATIVA
*Se estiver presente, pode sugerir doença hepatobiliar (falha na conjugação
e/ou excreção de bilirrubina no intestino) ou hemólise (aumento da produção
de bilirrubina do heme).
QUANTITATIVA
Acúmulo de urobilinogênio 
no plasma, aparecendo na urina
* As enterobactérias convertem nitrato urinário em nitrito, portanto um teste
positivo SUGERE ITU. Porém, como nem todos os microrganismos
produzem nitrito, as ITU podem estar presentes com um resultado de nitrito
negativo.
Esterase leucocitária = É uma enzima proveniente de células brancas do
sangue (leucócitos)
2 3
4
1
5 - Desprezar o sobrenadante, restando
cerca de 1ml do material
- Ressuspender o sedimento
- Colocar duas gotas do sedimento em
uma lâmina de vidro/CÂMARA DE
NEUBAUER e cobrir com lamínula
- Observar em microscópio
Centrifugar a 1000-1500rpm por 5-10 minutos
Análise do sedimento urinário
5 a 10 mL da amostra de urina 
em tubo cônico
• Componente clinicamente importante da urinálise
• Achados físicos e químicos anormais demandam uma avaliação
cuidadosa do sedimento.
• Uma avaliação apropriada do sedimento urinário inclui a
identificação das células (ex. eritrócitos, leucócitos, células
epiteliais), cilindros, microrganismos e cristais
• Para evitar que certos elementos (como cilindros, eritrócitos e
leucócitos) se depositem no fundo do copo de coleta, todas as
amostras de urina devem ser bem homogeneizadas antes da
centrifugação.
Análise do sedimento urinário
Existem vários fatores físicos e químicos que podem afetar a
morfologia dos elementos do sedimento urinário. Por exemplo:
• uma urina concentrada em geral apresenta células crenadas
• uma urina diluída em geral causa lise das células
• em urinas muito alcalinas - eritrócitos, leucócitos e cilindros
podem sofrer lise
• toxinas bacterianas também podem afetar os elementos do
sedimento
Análise do sedimento urinário
Algumas variáveis técnicas também desempenham papel
importante na acurácia deste exame:
• volume da amostra centrifugada
• velocidade e duração da centrifugação
• quanto tempo até a realização do exame desde que a amostra
foi coletada (quanto mais longo for o tempo de espera, maiores
são as chances de alterações morfológicas no sedimento).
Análise do sedimento urinário
2 3
4
1
5 - Desprezar o sobrenadante, restando
cerca de 1ml do material
- Ressuspender o sedimento
- Colocar dois gotas do sedimento em
uma lâmina de vidro/CÂMARA DE
NEUBAUER e cobrir com lamínula
- Observar em microscópio
Centrifugar a 1000-1500rpm por 5-10 minutos
Análise do sedimento urinário
5 a 10 mL da amostra de urina 
em tubo cônico
pH e presença de cristais e substâncias amorfas 
pH < 7,0 pH > 7,0
Oxalato de cálcio Fosfato de cálcio
Urato amorfo Carbonato de cálcio
Ácido úrico Biurato de amônio
Cistina
Cristais de Oxalato de cálcio 
Podem ser visualizados na urina normal, mas em grandes quantidades podem indicar pedras
nos rins. São característicos de urinas ácidas e neutras. Apresentam grande variedade de
tamanhos e formas, sobretudo sob a forma de octaedros incolores facilmente identificados
devido à sua forma característica.
pH < 7,0
Cristais amorfos 
pH < 7,0 - Uratos
pH > 7,0 - Fosfatos
Os cristais de urato amorfo precipitam em condições ligeiramente ácidas sob a forma de
pequenas granulações amarelo-roseadas que se deposita e adere a fibras mucosas que
possam estar presentes. Os fosfatos amorfos aparecem nas urinas alcalinas
apresentando-se como uma poeira amarelada ou acinzentada.
pH < 7,0
Cristais de Ácido úrico 
-Pleomórfico, forma-seem urinas ácidas
-De coloração amarelo acastanhada, pode indicar pedras nos rins ou nefropatia quando em
grandes quantidades.
-Embora o ácido úrico aumente em doentes com gota, a presença destes cristais na urina
não é indicativa, na maioria das vezes, de situação patológica ou da presença de elevadas
quantidades de ácido úrico no sangue.
pH < 7,0
Cristal de Cistina
pH < 7,0
Cristais de Fosfato de cálcio 
pH > 7,0
Amorfo, forma-se em urinas alcalinas. Em grandes quantidades
sugerem pedras no rins.
Cristais de Carbonato de cálcio 
pH > 7,0
Cristais de biurato de amônio 
pH > 7,0
• Inorgânicos (cristais)
• Orgânicos: 
. Células (epiteliais, hemácias, leucócitos)
. Cilindros
. filamento de muco
. Bactérias
. Fungos
. Leveduras
. Parasitas...
Exame microscópico (citológico)
-As células epiteliais não têm grande significado clínico
- A presença dessas células representa uma possível contaminação da amostra
- São em tamanho, semelhantes a neutrófilos mas normalmente são maiores e apresentam um
núcleo definido, redondo e grande.
- Nas urinas normais representam renovação celular, mas aparecem em número mais elevado
em casos de necrose tubular aguda, danos isquêmicos, glomerulonefrite ou rejeição de
transplante
- No trabalho de rotina é apenas referida a sua abundância. Se necessário pode referir-se
a predominância de um tipo de células, uma vez que isso pode estar relacionado com a origem
da infecção.
Células epiteliais 
Sugere hematúria quando os valores são superiores a 5 eritrócitos por campo ou 10.000 células/mL.
Hematúria macroscópica: urina vermelha ou avermelhada
Hematúria microscópica: urina com coloração normal, pois a quantidade de sangue é tão pequena 
que só é vista com auxílio de microscópio
A observação de hematúria microscópica pode ser essencial para o diagnóstico de cálculos renais
*Possibilidade de contaminação menstrual em amostras de urina feminina.
Hemácias 
- Cistite (inflamação da bexiga)
- Cálculo urinário
- Câncer em qualquer parte do trato urinário
- Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que é o aumento da próstata;
- Ferimento, contusão (pancada forte nas costas ou no tronco)
- Medicamentos que afinam o sangue, como anticoagulantes, medicamentos contendo
aspirina e antiinflamatórios não esteróides e não hormonais (usados para tratar artrite ou
para aliviar a dor)
- Alguns alimentos, como a beterraba, tornam a urina avermelhada devido aos fortes
pigmentos que contém.
Hemácias 
elemento organizado 
Caso o sangue na urina seja constatado, o médico fará, além do exame físico, várias perguntas a
respeito da saúde do paciente. Talvez seja possível descobrir a causa da hematúria sabendo-se
quando e como ela ocorre. Por exemplo:
- se o sangue aparece somente no início da micção, o problema provavelmente localiza-se na
uretra
- caso o sangue esteja presente só nos últimos pingos, é provável que a causa esteja na próstata
ou no colo da bexiga
- quando o sangue aparece durante a micção, o problema deve estar na bexiga, no ureter ou em
um rim.
Alguns exames que o médico pode pedir incluem:
• Exame de urina;
• Exame de cultura de urina, normalmente pedido quando se suspeita de
uma infecção urinária;
• Exame citológico de urina, no caso de suspeita de câncer de bexiga ou de
rim;
• Urografia intravenosa (IVP): muitas das desordens urinárias podem ser
detectadas através deste teste;
• Citoscopia;
Os leucócitos são maiores que as hemácias. São mais
facilmente observados porque contêm grânulos
citoplasmáticos.
Leucócitos 
elemento organizado 
Presença de leucócitos na urina – PIÚRIA
Urina normal: menos de cinco leucócitos por campo de grande aumento
Número elevado: indica a presença de infecção ou inflamação no sistema
urogenital
Causas: infecções bacterianas (pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite) e não-
bacterianas (glomerulonefrite, o lúpus eritematoso e os tumores)
Leucócitos 
Cilindros 
- A formação dos cilindros ocorre no túbulo contorcido distal e no ducto
coletor do rim, e requer a interação do pH, concentração, proteínas e
outros elementos urinários
- São difíceis de detectar por serem incolores, transparentes e
homogêneos
- São de ocorrência rara no sedimento de uma pessoa saudável
- Os que aparecem são hialinos
- A presença de cilindros na urina indica quase sempre uma
patologia renal
elemento organizado 
Cilindros hialinos 
• Compostos principalmente por uma mucoproteína secretada pelas
células do túbulo. Eles são formados em urinas concentradas e
podem ser vistos em pequenas quantidades nos pacientes
saudáveis. Grandes quantidades sugerem baixo fluxo urinário
(estado pré-renal ou pós-renal).
Cilindros leucocitários 
• Indicam pielonefrite aguda ou inflamação nos rins (normalmente
túbulo-intersticial).
Cilindros granulares 
• Cilindros granulares são inespecíficos, mas indicam doença renal. A
lesão renal aguda (necrose tubular aguda) é caracterizada por
cilindros granulares pigmentados.
Cilindros 
• Cilindros de células epiteliais são vistos na doença renal aguda e
crônica.
Cilindros 
• Cilindros céreos são vistos na doença renal crônica.
Leveduras Leveduras em formas micelianas
Filamento de muco Flora bacteriana

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