Portflio 4º semestre serviço social

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Universidade Norte do Paraná – UNOPAR
Sistema de Ensino Semipresencial
Serviço Social
HELOISE MILENE SILVA FURTADO
IZA QUARESMA XAVIER
JÉSSICA TRINDADE POÇA
JANAINA KEILA BARROS BARRETO
NATÁLIA CORREIA DOS SANTOS
NERISSA SANTOS DOS ANJOS
“O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SÉCULO XXI”.
Barcarena - PA
Outubro/2019
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HELOISE MILENE SILVA FURTADO
IZA QUARESMA XAVIER
JÉSSICA TRINDADE POÇA
JANAINA KEILA BARROS BARRETO
NATÁLIA CORREIA DOS SANTOS
NERISSA SANTOS DOS ANJOS
“O CENÁRIO BRASILEIRO DE MIGRAÇÕES PÓS SÉCULO XXI”.
“Portfólio apresentado no curso de serviço Social como requisito parcial para conclusão das disciplinas do 4° Semestre, do curso em Serviço Social orientado por: Alessandra Damasceno e Josi da Costa Greffe (tutoras presenciais e a distância, respectivamente)”.	
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Barcarena /PA
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................0 
2.UM BREVE OLHAR SOBRE A HISTÓRIA E AS PRIMRIRAS MIGRAÇOES NO BRASIL............................................................................................................................0
2.1 BRASIL: UM PAÍS IMIGRALISTA..............................................................................0
3.ENTENDENDO O CONCEITO DE MIGRAÇÃO...........................................................0
3.1TIPOS DE MIGRAÇÃO...............................................................................................0
3.2 DESLOCAMENTO FORÇADO..................................................................................0
4.CRISES HUMANITÁRIAS............................................................................................0
5.O QUE DIZIA A LEI DE MIGRAÇÃO BRASILEIRA (13.445/2017) .............................0
5.1CARACTERISTICA DA LEI.........................................................................................0 
6.A QUESTÃO DOS REFUGIADOS NO BRASIL HOJE.................................................0
7.CONCLUSÃO...............................................................................................................0
8 ANEXOS:IMAGENS RELACIONADAS AOS IMIGRANTES.......................................0
REFERÊNCIAS...............................................................................................................0
 1.INTRODUÇÃO
Sempre ouvimos falar em narrativas de ciclo de imigração, seja durante o Brasil colonial, seja durante os tempos posteriores, fenômeno este desencadeado por uma serie de fatores religiosos, psicológico, social, político, econômico ou ambiental. Com o deslocamento Mundial da força de trabalho vamos conhecer aqui a história dos imigrantes no Brasil e os impactos que causa em nossa sociedade. Compreender a história nos trará clareza de como esse processo se deu no decorrer dela.
Buscaremos também compreender as crises humanitárias, atual lei de migração brasileira, situação dos venezuelanos. Enfim, compreender o atual cenário de migração e seus impactos sociais.
Falar de “migração” lembra facilmente que isso é uma “Questão Social” em virtude de seus diversos efeitos e implicações. A recente crise econômica mundial demostrou a resistência das migrações e confirmou que essas são partes integrantes de um mundo globalizado.
Segundo Fausto (1996), o processo de colonização acabou por fazer do Brasil um grande receptor de imigrantes que contribuíram fortemente para formação do País.
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2.UM BREVE OLHAR SOBRE A HISTÓRIA E AS PRIMEIRAS MIGRAÇÕES NO BRASIL.
2.1 BRASIL: UM PAÍS IMIGRALISTA.
 Segundo Rosana Basinger (2017, p.21), os portugueses foram os primeiros que chegaram. Por volta de 1550 com a necessidade de braços para a lavoura canavieira, iniciou-se o tráfego de escravos africanos (estima-se que cerca de 3 milhões de africanos entraram no país de 1550 e 1850).
 Essa característica de país imigralista se consodoliza com a independência de Portugal, em 1822, entretanto, é somente a partir de 1870, que o Brasil passa a receber grande fluxo de imigrantes portugueses, italianos, espanhóis, alemães e japoneses, passando a ocupar a parte não colonizada do território, estabelecendo-se nas diversas regiões do país.
 Nesse período, a proibição do tráfico negreiro e a abolição da escravidão fomentou a imigração motivada pela necessidade de substituição da mão de obra escrava. (Paiva e Leite, 2014)
 A partir do final do império, com a abolição da escravatura e início do governo republicano, o Brasil passou a estimular o ingresso de imigrantes, com objetivo de povoar o território e incentivar o desenvolvimento da economia, sendo originários principalmente da Europa. A partir de 1908 teve seu auge com o número maior de europeus chegando no país.
ACRESCENTAR UMA CITAÇÃO......
3.ENTENDENDO O CONCEITO DE MIGRAÇÃO.
 Denomina-se migração o processo mediante em que o individuo se desloca geograficamente de uma zona para outra. Isto pode responder a infinidade de motivos, ainda que os mais frequentes sejam os econômicos e os sociais.
3.1 CONCEITO DE TIPOS DE MIGRAÇÃO.
1. Migração Pendular: é um fenômeno que não se trata propriamente de uma migração, pois é uma transferência momentânea, diária, é caracterizada pelo deslocamento diário de pessoas para atender ou trabalhar em outra cidade, estado ou país, ocorre nas regiões metropolitanas.
2. Êxodo Rural: é o deslocamento de pessoas do campo para a cidade. Mudança essa que ocorre porque os habitantes do campo buscam na cidade melhores condições de vida.
3. Transumância: neste tipo de migração, um grupo de pessoas muda de cidade, estado ou país por um determinado período, geralmente alguns meses e continua tendo como referência de moradia o local de origem.
4. Migração Sazonal: ligado as estações do ano, onde o migrante sai da sua cidade em direção a outra região. 
Ex: Nordestino fugindo da seca.
5. ÊXODO Urbano: oposto do Êxodo rural, são pessoas que moram na cidade mudam para zona rural.
3.2 DESLOCAMENTO FORÇADO.
 As pessoas quando migram carregam consigo todos os elementos que constituíram, como sua história, memoria e cultura.
 O maior levantamento da organização em matéria de deslocamento revela, segundo ACNUS que ao final de 2016 havia cerca de 65,6 milhões de indivíduos forçados a deixar seus locais de origem por diferentes tipos de conflitos, mais de 300 mil em reação á 2015.
 A ideia de deslocamento forçado esta relacionada aos solicitantes de refúgio, pessoas que foram obrigados a deixar seus países em busca de proteção como refugiados. Globalmente ao final de 2016, o número total de solicitantes de refúgio era de 2,8 milhões.
 A nível mundial, a maior parte dos refugiados (84%) encontra-se em países de renda média ou baixa, sendo que em cada três (4,9 milhões de pessoas), foram acolhidas nos países menos desenvolvidos. Esse enorme desequilíbrio reflete diversos aspectos inclusive a falta de consenso internacional, quando se trata do acolhimento de refugiados e a proximidade de muitos países pobres das regiões de conflitos, como nos afirma........CITAÇÃO.
4. CRISES HUMANITARIAS.
 Ao falar em crise humanitária, falamos de uma emergência, onde a vida de muitas pessoas se encontra ameaçados necessitados de ajuda humanitária para evitar uma catástrofe ou pelo menos limitar suas consequências. É caracterizada pela privação de alimentação, abrigo, exposto a risco eminente à saúde, a segurança ou ao bem-estar de uma comunidade ou de uns grandes grupos de pessoas.
 O mundo enfrenta hoje um drama vivido jamais visto desde o final da II Guerra. No total 128 milhões de pessoas estão sendo afetadas por conflitos, deslocamentos, desastres naturais e sobre profunda vulnerabilidade. Para essa superação deveria haver “um pacto global” para garantia de condições mais digna de vida.
CITAÇÃO.........
5.O QUE DIZ A LEI DE MIGRAÇÃO BRASILEIRA.
 De acordo com Amaral e Fusco (2005), em 1980 o governo brasileiro criou o Conselho Nacional de Imigração que passou a ser responsável pela execução dapolítica de migração, emissão do visto e autorização de trabalho, passou também a definir critérios para estadia legal e permissão de trabalho para estrangeiros.
 No ano de 1981 vigorou uma nova lei de migração, definia assim categorias e tipos diferentes de vistos de turistas, visto temporários, vistos permanentes e visto diplomáticos.
 Segundo Amaral e Fusco (2005), entre 1997 e 2004 o governo brasileiro criou várias resoluções normativas destinadas aos trabalhadores estrangeiros:
“Ao longo do ano de 1990 o Brasil recebeu um importante fluxo de imigrantes legais e ilegais da Coreia do Sul e América Latina (principalmente Bolívia e Peru). Os sul-coreanos foram para o Brasil para trabalhar na Industria Têxtil, na produção também no comercio esses imigrantes ilegais, que tinham salários mais baixos do que os trabalhadores brasileiros”. (AMARAL e FUSCO,2005, p.5)
 
5.1 QUESTÃO SOCIAL NO SÉCULO XIX 
 "(...) as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletário e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão". 
 
 "A precarização do trabalho - por se tratar de uma questão intrínseca ao sistema, comandado por novas exigência tecnológico-econômicas da evolução do capitalismo moderno - é a mesma questão social suscitada pelo do pauperismo da primeira metade do século XIX, que hoje tem nesta precarização apenas novas manifestações". (SCHONS, 2007, p.28).
6 O REFLEXO DO CAPITALISMO NA CONJUNTURA MUNDIAL E NO BRASIL.
Já dizia Karl Marx, é fato que essas classes têm interesses antagônicos. Esse antagonismo, obviamente, seria fundamental para se pensar a permanente luta de classes caracterizada na obra marxiana, tendo nos conflitos do mundo do trabalho a sua manifestação, uma vez que esses são decorrentes das relações sociais de produção características do sistema capitalista (Brasil Escola 19 de abril de 2019).
Com a desordem causada no sistema financeiro tem repercussões desiguais aos EUA, a inversão dos fluxos do capital representou uma nova recuperação tecnológica e a expansão há países dependentes tais como a Coreia do Sul, pois a mesma conjuntura 
7 CONCLUSÃO
Notamos que o capitalismo sofreu uma remodelação profunda no último quarto ano do século XX, por conta do protagonismo que o capital financeiro passa ater no processo de acumulação. A partir da teoria Marxista surge um grande ressignificado entre a finança e economia real. Origina-se na passagem da Idade Média para Idade Moderna com o Renascimento urbano e comercial, no século XIII e XIV surge uma nova classe social: a burguesia.
Percebemos que o Sistema Capitalista não pode sobreviver e desenvolver-se se as duas características fundamentais não estiverem reunidas sendo elas: o monopólio dos meios de produção em provento de uma classe de proprietários privados; existência de uma classe separada por meios de subsistência de recursos que lhe permitem viver de outro modo, que não seja pela venda de sua forma de trabalho.
No entanto, o capitalismo é uma estrutura econômica que invariavelmente favorece os ricos, tornando-os cada vez mais ricos, e despreza os pobres tornando-os mais pobres. O mundo de produção capitalista, reproduz constantemente as condições de sua própria existência.
Falar em capitalismo sem frisar a Globalização é impossível, pois a mesma tem influenciado a trazer benefícios a seus poucos Países, principalmente aos mais ricos e desenvolvidos, já para os mais pobres os benefícios econômicos não chegam. A verdade é que em muitos desses Países, o padrão de vida e os indicadores socio econômico pioraram muito nas últimas décadas com o aumento das taxas de mortalidade infantil e do Analfabetismo, a diminuição da expectativa de vida e a queda da renda perca pita
Assim podemos afirmar que, como produto da atual fase do desenvolvimento do capitalismo, acirra as divergências e cresce em grande proporção as desigualdades.
8 ANEXOS: DADOS COLETADOS DO CAPITALISMO NO SECULO XIX E XX MUNDIAL É BRASIL.
 
 Fonte: Fim do tráfico negreiro no Brasil. Fonte: Luta de classes
 
 Fonte: Escravos do sistema capitalista. Resistencia.
 
 “Na manufatura e no artesanato, o trabalhador utiliza a ferramenta; na fábrica, ele é um servo da máquina”.
REFERÊNCIAS
As influências da Primeira Guerra Mundial no Cenário Brasileira. Disponivel:https://brasilescola.uol.com.br
Capitalismo crises e conjuntura em:https:/www.scielo.br/pdf/sssoc/n130/0101_6628-sssoc-130-0409.pdf.
https://www.todamateria.com.br/karl-marx/
https://jus.combr/artigos/21058
https:// PT.m.wikipedia.org/wiri/QIKE/Questão_Social
https;//mundoeducação.bol.uol.com.br/historiageral/capitalismo.htm
Indicadores para o dialogo.In: conceitos em construção.Polis: programa Gestão Pública e Cidadania.São Paulo: FGV/EAESP, 2002
KAIANO.Jorge.CALDAS.Eduardo de lima.Indicadores para o .Em: CACCIA-BAVAS
Reginaldo. G-Trabalho, trabalhadores e questão social na sociedade capitalista Em: pepsiv.bvsolud.org.
Reflexos sobre a atual conjuntura. https:/www.marxists.org/português/meyer/1988/08/conjuntura.
RIBEIRO, Paulo Silvino. "Conflitos e precarização no mundo do trabalho"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conflitos-precarizacao-no-mundo-trabalho.htm>. Acesso em 12 de abril de 2019.
VALQUIRIA E BELUCE. Projeto Radix: Geografia. São Paulo. Editora Scipcione, 2011
Discutiu-se também a necessidade de fortalecer a luta para abrangência de trabalhadores e trabalhadoras que chegam ao país como imigrantes ou refugiadas no campo dos direitos sociais.
 
Os debates trouxeram muitas particularidades desse campo de atuação de assistentes sociais, como a questão da comunicação com esses povos oriundos de outros países e suas línguas nativas, o respeito à cultura e as possibilidades do fazer profissional, a partir de um projeto ético-político consolidado e as demandas e limites legais e institucionais no atendimento a esse público migrante, refugiado e fronteiriço.