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A formação de um intérprete em Libras

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A formação de um intérprete em Libras é essencial para o processo educacional como um todo, sendo este profissional uma peça chave para a promoção da inclusão diante do contexto educacional bem como social.
O intérprete deve desenvolver habilidades direcionadas o processo de entendimento e representação de emoções, bem como de aspectos acadêmicos, que serão utilizados em sala de aula, além de aspectos relacionados o lazer do indivíduo, como interpretação musical, por exemplo. 
A formação de um intérprete em Libras é essencial para o processo educacional como um todo, sendo este profissional uma peça chave para a promoção da inclusão diante do contexto educacional bem como social.
O intérprete deve desenvolver habilidades direcionadas o processo de entendimento e representação de emoções, bem como de aspectos acadêmicos, que serão utilizados em sala de aula, além de aspectos relacionados o lazer do indivíduo.
Dividido em três momentos: um professor, de preferência especializado em surdez, 
acompanha os conteúdos da escola de acordo com a série em que o aluno se encontra, 
visando a colaborar com seu aprendizado. Segundo: faz-se um diagnóstico do aluno de 
acordo com o estágio em que se encontra em Língua Brasileira de Sinais, sendo este 
preferencialmente instrutor ou professor surdo. Terceiro: o ensino da Língua Portuguesa 
para os alunos por um professor ouvinte e o instrutor surdo trabalhando em parceria 
com o professor regente da sala, a fim de proporcionar um aprendizado do português 
escrito contextualizado. Todos esses momentos deverão acontecer no horário 
contraturno ao da escola comum. 
 
2. 
Conhecer sobre as politicas e legislação que regem a educação dos surdos e a 
LIBRAS, que dispõem de resoluções relacionadas ao âmbito acadêmico, social, à 
atenção básica à saúde, entre outros, se faz necessário para garantir um 
desenvolvimento pleno do educando surdo. Sobre legislação, disserte sobre a 
importância e mudanças para a comunidade surda. 
 
Resposta Esperada: 
É importante o educador conhecer sobre as políticas e legislação que regem a educação 
dos surdos e a LIBRAS, entre outros, para um desenvolvimento pleno do educando 
surdo. Na busca por garantia da oficialização da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - 
como primeira língua da comunidades surda, há a inclusão da lei em cursos de formação 
dos sistemas educacionais federais, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares 
Nacionais, e o ensino da escrita da Língua Portuguesa. Além desses benefícios, ela 
valoriza o direito dos surdos no contexto cultural, social, saúde e acadêmico. Assim, 
essa comunidade passa a fazer parte da sociedade de fato.
A atuação do tradutor/intérprete escolar, na ótica da inclusão, envolve ações que vão além da interpretação de conteúdos em sala de aula. Ele medeia a comunicação entre professores e alunos, alunos e alunos, pais, funcionários e demais pessoas da comunidade em todo o âmbito da escola e também em seminários, palestras, fóruns, debates, reuniões e demais eventos de caráter educacional. Com relação à sala de aula, devemos sempre considerar que este espaço pertence ao professor e ao aluno e que a liderança no processo de aprendizagem é exercida pelo professor, sendo o aluno de sua responsabilidade. É absolutamente necessário entender que o tradutor e intérprete é apenas um mediador da comunicação e não um facilitador da aprendizagem e que esses papéis são absolutamente diferentes e precisam ser devidamente distinguidos e respeitados nas escolas de nível básico e superior. Não cabe ao tradutor/intérprete a tutoria dos alunos com surdez e também é de fundamental importância que o professor e os alunos desenvolvam entre si interações sociais e habilidades comunicativas, de forma direta evitando-se sempre que o aluno com surdez, dependa totalmente do intérprete. 51Capítulo IV - O Papel do Intérprete Escolar Partindo do princípio de que, comprovadamente, a Língua de Sinais é fundamental para que o aluno com surdez adquira linguagem e avance no seu desenvolvimento cognitivo, não podemos deixar de considerar também, que apenas o uso dessa língua não é suficiente para resolver questões relativas à sua aprendizagem. A Língua de Sinais, por si só, não promove a aprendizagem da leitura e da escrita da Língua Portuguesa e, conseqüentemente, dos conceitos estudados. Outro aspecto importante refere-se à conduta profissional adotada pelo tradutor/ intérprete durante a sua atuação profissional, nos quesitos responsabilidade, assiduidade, pontualidade, posicionamento no espaço de interpretação, aparência pessoal, domínio de suas funções, interação com os alunos, postura durante as avaliações. O tradutor/intérprete deve sempre respeitar o contexto escolar, seja em relação às aulas em si, seja em relação aos alunos com surdez e ouvintes. O profissional tradutor/intérprete consciente de todas as suas funções, papéis e compromissos profissionais tem como responsabilidade agir como difusor dos conhecimentos que tem sobre Libras e comunicação entre pessoas com surdez e ouvintes. Ele deverá saber o valor e limites de sua interferência no ambiente escolar, para dar esclarecimentos e orientação aos que necessitam de seus conhecimentos específicos. Em resumo, o tradutor/intérprete deve conhecer com profundidade, cientificidade e criticidade sua profissão, a área em que atua, as implicações da surdez, as pessoas com surdez, a Libras, os diversos ambientes de sua atuação a fim de que, de posse desses conhecimentos, seja capaz de atuar de maneira adequada em cada uma das situações que envolvem a tradução, a interpretação e a ética profissional.
: Capítulo 3 página 156,157 do Livro Língua Brasileira de Sinais –Libras. Responsabilidades do mediador das relações entre surdos e ouvintes: conhecimento profundo sobre as línguas envolvidas (Libras e português); conhecimento sobre as culturas envolvidas (de surdos e de ouvintes); e conhecimento sobre atualidade política, econômica e social.
No contexto dos anos finais do Ensino Fundamental ou de Ensino Médio, há que se destacar que os sistemas de ensino têm garantido a presença de um profissional muito importante para acompanhar o aluno surdo, figura esta que também faz parte da comunidade surda e é responsável pela mediação entre surdos e ouvintes: o intérprete. Leia as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas no que se refere a esse profissional:
Esse profissional é aquele que, por dominar a Libras e o português, pode vincular a interação entre pessoas que as desconheçam.
 O trabalho do intérprete consiste em transpor textos ou discursos de uma língua para outra, permitindo que pessoas que escrevem e falam em línguas diferentes possam se comunicar entre si.
O mediador de relações entre surdos e ouvintes precisa ter clareza do que ouve para interpretar adequadamente o sentido, o estilo e o espírito que o discurso apresenta. Para isso, precisa ter grande capacidade de concentração e de memória, treino auditivo e rápida compreensão dos discursos orais, de forma a não perder nenhuma informação. Para desempenhar bem esse trabalho, o profissional intérprete pode escolher entre uma das principais modalidades de interpretação existentes sendo estas: interpretação de acompanhamento, interpretação judicial, interpretação de conferência.
Nesse contexto avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
interpretação de acompanhamento é o profissional que, acompanhando determinada pessoa, interpreta em ambos os sentidos os diálogos que esta estabelece com interlocutores que se comunicam em outra língua,

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