Síndrome cólica equina

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Síndrome cólica em equinos
Graduando(a):
 Lucas Breno Araújo Campos 
 
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Síndrome da cólica
“ A síndrome da cólica, é caracterizada por manifestação de dor abdominal, é uma das principais enfermidades que requerem atendimento veterinário entre os equinos. Apresenta alta incidência e alta letalidade.”
 HASSEL, 2002
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Efeitos da Domesticação
Fonte: CPT, 2015.
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Fonte: efe.com, 2012.
Fonte: brasilescola, 2000.
Simulação de atividades diárias, equinos em modelo extensivo e intensivo 
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Manejo tipo de cólica variável
Intensivo --> muita ração = muita fermentação;
Dilatações gasosas mais recorrente; 
Extensivo --> parasitário;
Trombo embolias menos recorrente.
Goloubeff, 1993
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Condições predisponentes (manejo alimentar).
Mudanças bruscas do tipo ou da composição alimentar;
Cana no cocho (fermentação);
Alimentar o animal uma vez ao dia;
Speirs, 1999
Ração mal balanceado. 		 		
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Condições predisponentes água e clima
Cólica desidratação --> compactação;
Baixa ingestão hídrica (manejo);
Meses quentes: desidratação;
Speirs, 1999
Meses frios: estabulação, diminuição da ingestão de água por estar fria.
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Condições predisponentes gerais
Corpos Estranhos;
Problemas dentários (pontas dentárias ou desgaste dentário excessivo);
sedação, seguida de alimentação;
Parasitas.
Smith,1994
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Anatomia fisiológica
Incapacidade de vomitar; 
Pouca capacidade estomacal;
Ceco com grande capacidade;
 
Fonte: Google, 2005 
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Flexuras do colo (pontos de compactação).
Anatomia fisiológica
Fonte: König e Liebich, 2016
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O exame físico deve incluir os seguintes passos:
Observação visual do paciente;
Avaliação dos sistemas cardiovascular, respiratório, medição temperatura retal;
Avaliação da motilidade gastrointestinal; 
Intubação nasogástrica;
Palpação retal;
Paracentese abdominal.
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White, 1990
Observação visual do paciente
Estes sinais podem acompanhar qualquer tipo de doença intestinal:
Ausência de dor;
Dor suave;
Dor moderada;
Dor severa;
Depressão.
White, 1990.
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Exame físico 
Fonte: pinterest, 2019.
Fonte: Amino Apps, 2017.
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2.	Avaliação do sistemas, cardíaco, respiratório, temperatura e hidratação.
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Aumento de frequência cardíaca; 25-40bpm.
Aumento do TPC 1-2seg.
Aumento da frequência respiratória 10-20mpm.
Aumento de temperatura 37,5 -38,5°C.
Exame físico 
White, 1990
3.	Auscultação abdominal
Sistemática; 
Motilidade intestinal; 
Distinguir gás de fluido.
Fonte: UNISEP, 2013.
Fonte: UNISEP, 2013.
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Exame físico 
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4.	Intubação nasogástrica
Possibilita eliminação o de gás; 
Eliminação de líquido do conteúdo gástrico; 
Impede ruptura do estômago; 
Conforto imediato ao animal; 
 
Acelera esvaziamento gástrico; 
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Exame físico 
White, 1990
Lavagem utilizando água em temperatura ambiente; 
Vaselina;
carvão ativado.
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Fonte: Infoequestre, 2017. 
Fonte: petlove, 2019.
Exame físico 
White, 1990
5.	Palpação retal 
A palpação retal é uma das técnicas de diagnóstico mais importantes na avaliação da doença abdominal aguda;
Estruturas normais;
Estruturas anormais. 
White, 1990.
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Exame físico 
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5.1.	Estruturas anormais que pode ser palpadas:
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Fonte, UFRS, 2017.
Fonte, UFRS, 2017.
Fonte, UFRS, 2017.
Fonte, UFRS, 2017.
Exame físico 
6.	Paracentese abdominal
Coleta de uma amostra de líquido peritoneal;
 Vital p/ diagnóstico diferencial e prognóstico da cólica em equino.
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Exame físico 
Fonte: Semanticscholar, 2010.
Fonte: tecsa, 2015.
White, 1990
Exames complementares e diagnóstico
Exame de sangue completo; 
Avaliação bioquímica do fluido peritoneal;
Ecografia;
Raio X;
Endoscopia; 
Laparoscopia; 
Análise fecal;
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White, 1990
Indicações cirúrgica para o equino com cólica 
Início repentino;
Rápida piora do quadro clínico; 
Não resposta ao tratamento clínico; 
Distensão abdominal severa; 
Ausência de motilidade intestinal ; 
Anormalidades na palpação retal; 
Fluido abdominal com presença de sangue;
Abdominocentese.
Smith,1994
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Fonte: copyright, 2019.
Princípios terapêuticos comuns na maioria das cólicas
Analgesia e sedação;
Reposição de fluidos, correção de desequilíbrios eletrolíticos e ácido-base; 
 Lubrificação gastrointestinal ou administração de laxantes; 
Viana, 2000
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Analgesia e sedação
A analgesia é muito importante, pois alivia o desconforto do paciente;
Possibilita a execução de um exame clínico mais cuidadoso;
Reduz a probabilidade do animal ferir a si mesmo, mascarar os sinais clínicos da progressão da lesão.
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Tratamento
White, 1990
Anti-inflamatórios não esteróidais 
Ação redução dos mediadores inflamatório, redução da temperatura corporal;
Os AINES mais utilizados são a fenilbutazona, Flunixina Meglumina e dipirona.
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Fone: Agroline Comércio de Produtos Veterinário, 2018.
Tratamento
White, 1990
Narcóticos
Este grupo inclui a morfina, oximorfina, meperidina, butorfanol e pentazocina todos com um potente efeito analgésico e sedativo.
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Fonte: iStockphoto LP, 2020.
Tratamento
White, 1990
Espasmolíticos
Diminuição da motilidade do TGI.
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Fonte: medicamentos php, 2015.
Tratamento
White, 1990
Fluidoterapia intravenosa
A terapêutica com ringer simples, ringer lactato NaCl 0,9% e hidroxietilamido utilizada para corrigir os desequilíbrios eletrolíticos e ácido-base e hidratação do equino com cólica .
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Fonte: tudovet, 2018.
Tratamento
White, 1990
Catárticos emolientes.
Óleo mineral ajuda na desobstrução do intestinos 
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Tratamento
Fonte: Botupharma, 2010.
White, 1990
Principais tipos de cólica em equinos
Cólica Espasmódica;
Sobrecarga Gástrica e Cólica Gasosa;
Timpanismo;
Duodeno-jejunite Proximal;
Colite ou Colite X;
Compactação;
Deslocamentos e Torções;
Enterolitíase;
Cólica parasitária. 
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White, 1990
Prevenção sanitária; 
Prevenção nutricional. 
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Prevenção básica de síndrome cólica em equinos 
Prevenção sanitária 
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Vermífuga os animais
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Prevenção 
Fonte: cavalus, 2019.
Tratamento odontológico periódico
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Prevenção 
Fonte: G1, 2016.
Atividades físicas regulares
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Prevenção 
Fonte: Portal Escola do Cavalo, 2019.
Manejo nutricional
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Pastos e fenos de qualidade
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Prevenção 
Fonte: apecuaristaituram, 2010.
Fonte:  CAVALUS, 2020,
Evitar áreas de pastagem arenosas 
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Prevenção 
Fonte: bibliotecaagptea,2015.
Agua limpa e tratada
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Prevenção 
Fonte: cavalosdosul , 2015.
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OBRIGADO! 
Referencia 
Speirs, V. C. O Sistema Alimentar. In.: Exame Clínico de Equinos. São Paulo: Artmed, 1999. p.269-306.
 
Goloubeff, B. Abdome Agudo Eqüino . São Paulo: Varela, 1993.
 
Smith, B. P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 1994, v. 1 e 2.
Viana, F. A. B. Fundamentos de Terapêutica Veterinária – ed.2000. Disponível HTTP://www.vet.ufm g.br/clinica.com.br. Acesso: em 18 marco 2020.
Hassell, D. M. Enterolithiasis. Clinical Techniques in Equine Practice, v. 1, n. 3, p. 143-147, 2002
White N.A. Epidemiologia e etiologia da cólica. Em N.A. White (Ed.), O abdome agudo equino. (pp.49-64). Filadélfia, PA: Lea e Febiger, 1990.
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