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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 
NOME 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III - GESTÃO
Viçosa
2018
NOME
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III - GESTÃO
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão 
Orientador: profª. 
Tutor eletrônico: 
Tutor de sala: 
Viçosa
2018
Sumário
31. INTRODUÇÃO
42. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
64. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO E ENTREVISTA COM O PEDAGOGO
85. ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
105.3.1. Objetivo Geral
105.3.2.
Objetivos Específicos
115.4.1.
Diversidade cultural
115.4.2.
Multiculturalismo
125.4.3.
Uma escola de todos e para todos
146.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. INTRODUÇÃO
Pedagogia é a ciência que tem, como objeto de estudo, a educação, o processo de ensino e a aprendizagem, o Curso de Licenciatura em Pedagogia tem a finalidade à formação do professor. O estágio supervisionado é o que impulsiona a essa formação, pois a acadêmico entra em contato com a realidade educacional. 
 O presente estudo é um relato do Estágio Curricular Obrigatório do curso de Pedagogia da UNOPAR, realizado na Escola Municipal Doutor Raimundo Campos Viana Filho, localizado na Rua Prefeito João Filho na cidade de Pedra do Anta. 
A formulação do presente estudo tem a intenção de documentar a experiência vivenciada no decorrer do período do estagio, apresentar a descrição do local, o período de duração e as atividades desenvolvidas.
Este relatório de estágio articula a perspectiva do currículo com a realidade, utilizando as teorias existentes para reflexão crítica das situações reais de trabalho, bem como a distinção entre teoria e prática apresentada como um apoio de melhor qualificação profissional.
Desta forma o presente relatório mostra a prática do estágio obrigatório realizado na Escola Municipal Raimundo Campos Viana Filho na Rua Prefeito João Filho, em Pedra do Anta, na secretaria, do período do 20/08/2018 a 11/09/2018.
Os resultados obtidos com o estágio foi compreensão do desenvolvimento da aprendizagem da criança e aprimoramento da qualidade do trabalho educativo. Entende-se que a realização de um trabalho com relatório trás uma síntese clara e objetiva de todo o percurso durante a execução do estágio.
2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
2.1. Caracterização do campo de estagio: 
2.2. Dados Da Instituição
Nome da instituição: Escola Municipal Dr. Raimundo Campos Viana Filho
Endereço: Rua Prefeito João Filho
Telefone: (031) 3896-1231 // 3896-1328
Horário de funcionamento: 07 horas da manhã às 04 da tarde
Número de alunos: a escola comporta cerca de 240 alunos matriculados
2.2. Caracterização da instituição:
O estagio foi realizado na Escola Municipal Dr. Raimundo Campos Viana Filho dos dias 20/08/2018 a 11/09/2018. no período da tarde. O horário de funcionamento da escola é o da manha e tarde (das 07 horas da manhã às 04 da tarde). Estudam nesta instituição alunos da educação de Jovens e Adultos – Supletivo e ensino Fundamental - anos Iniciais. 
A infraestrutura da escola é formada por alimentação escolar para os alunos, água filtrada, agua da rede pública, energia da rede pública, esgoto da rede pública, lixo destinado à coleta periódica, acesso à Internet banda larga.
A instituição conta com vários equipamentos como computadores administrativos, TV, videocassete, DVD, copiadora, aparelho de som e projetor multimídia (Datashow).
As dependências da escola contam com oito de 11 salas de aulas utilizadas, 40 funcionários, sala de diretoria, sala de professores, quadra de esportes coberta, cozinha, biblioteca, banheiro dentro do prédio, sala de secretaria, banheiro com chuveiro, refeitório, despensa, almoxarifado e área verde.
3. DIARIO DAS OBSERVAÇÕES
A observação é um momento importante de análise metodológica e conhecimento do campo de estágio. Os principais objetivos são conhecer as regras que regem as aulas, bem como a dinâmica entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem.
· Dia 20 de agosto, das 12h às 16h.
Ocorreu-se a visita à escola e apresentação da estagiaria ao corpo docente e demais funcionarios, conheceu-se o espaco fisico da instituição. Os funcionarios tiveram uma atitude acolhedora, e demonstraram interesse com a visita, indagaram a duvida do diferencial do estagio de gestao para o realizado na sala de aula. Exclareceu-se todas as dúvidas a respeito da realizacao do estagio.
· Dia 21 a 27 de agosto, das 12h às 16h.
Observação do espaço escolar e da atuação do pedagogo.
No primeiro dia de observação observou-se o ambiente com um olhar diferente em relação às observações realizadas anteriormente nas salas de aula. Ela trabalha ocupando-se com o todo da instituição, criando parcerias com os demais funcionários e com a família ou responsáveis pelos alunos. .
Observou-se o contato da Coordanadora alunos, notou-se que se prioriza o atendimento a estes. Notou-se que uma das obrigações atribuídas ao Coordenador Pedagógico é o de realizar uma ponte entre os alunos e suas famílias.
· Dia 28 a 31 de agosto, das 12h às 16h.
Análise do Projeto Político Pedagógico e entrevista com o pedagogo.
No primeiro dia destinado a análise do Projeto Político Pedagógico, a coordenadora entregou a estagiária o PPP e solicitou que esta fizesse uma leitura atenta e concentrada e que, caso surgissem duvidas e indagações, ela formulasse perguntas para serem usadas durante a entrevista.
Posterior à leitura do PPP, foi feita a entrevista com a Coordenadora Pedagógica. Durante a entrevista a Coordenadora se mostrou receptiva e respondeu a todas as perguntas da melhor maneira possível, uma vez que teve o cuidado de ser clara e objetiva, não deixando margens para duvidas ou má compreensões.
Enquanto realizava a entrevista com a Coordenadora e concluia a análise do PPP, foi feita uma reflexão a respeito das características essenciais a pessoa que exerce essa funsão dento da escola. O coordenador deve estar aberto ao diálogo, ser estudioso, leitor e ouvinte, estar aberto às inovações e atento aos aspectos das relações interpessoais, e exercer a liderança junto aos seus pares de modo a garantir, ao mesmo tempo, espaço para a criatividade e o cumprimento das diretrizes gerais da educação básica e das normas estabelecidas pela escola.
As vésperas da conclusão da entrevista com a Coordenadora do CERPAZ, ficou evidente que entre as funções desempenhadas por ela, está o acompanhamento do planejamento dos professores, bem como das atividades realizadas por eles; o planejamento e realização de atividades que visam a formação continuada, sempre com a intenção de alcançar os itens em que apresentam dificuldades no desempenho da docência; o acompanhamento do rendimento dos alunos, suas dificuldades e potencialidades.
Após o término da entrevista com a Coordenadora, foi percepíivel a necessidade do dialogo entre o coordenador pedagógico e os docentes, pois só assim é possível realizar uma reflexão a respeito dos objetivos gerais elencados no Projeto Político-Pedagógico e na sua forma de articulação com os respectivos planos. Pois o coordenador pedagógico interage diretamente com os professores, cabendo-lhe atitudes relacionais que orientem o desenvolvimento do trabalho docente em sala de aula e suas devidas articulações com o planejamento da escola.
· Dia 03 a 05 de setembro, das 12h às 16h.
Elaboração do Plano de Ação do Pedagogo
Durante a observação da atuação da responsável pela parte pedagógica do Centro Educacional Rainha da Paz, foi percebido que uma das maiores dificuldades da escola era educar aos alunos quanto ao uso da biblioteca. Assim, surgiu a intenção de elaborar um plano de ação que auxiliasse a professora de Língua Portuguesa na apropriação das bibliotecas da instituição.
O plano de ação foi pensado para ser desenvolvida em quatro aulas, assim cada uma delas girará em torno de um foco independente,mas que se complementam. A finalidade a qual este plano se dedica é tornar o espaço físico da biblioteca familiar aos alunos e que este se sinta habituado a circular pelo local, apropriando-se dele. 
O plano de ação foi concluído e, com base no referêncial teórico pesquisado, a implementação deste dará ao aluno instrumentos necessários para que tenha um interesse real pelo espaço de leitura que o CERPAZ oferece. O projeto surge como um importante instrumento pedagógico, capaz de ofertar a oportunidade de conhecer um mundo novo que só a leitura é capaz de ser.
· Dia 06 e 10 de setembro, das 12h às 16h.
Apresentação do Plano de Ação do Pedagogo
 na Escola
O plano de ação foi apresentado a Coordenadora e alguns pontos foram discutidos, como, por exemplo, a respeito da confecção das carteirinhas de identificação individual.
Posterior ao primeiro contato da Coordenadora da instituição com o Plano de ação, este foi apresentado a professora que o colocará em prática em conjunto com a Coordenadora. A primeira impressão da professora foi muito satisfatória, visto que essa se mostrou animada para começar a colocá-lo em prática. 
· Dia 11 a 13 de setembro, das 12h às 16h.
Elaboração do Relatório Final de Estágio
Após concluir as etapas anteriormente citadas, ao chegar o momento da elaboração do Relatório Final, a estagiária questionou sobre a possibilidade deste relatório ser confeccionado na instituição, e diante de um sim, o mesmo começou a ser elaborado no CERPAZ.
Durante a escrita do Relatório alguns questionamentos foram surgindo, e nesse momento a Coordenadora foi muito solicita ao responder todas as dúvidas.
O último dia de elaboração do Relatório foi, consequentemente, o último dia de observação. Este dia foi marcado pelo respeito para com a profissão que a estagiária está prestes a vivenciar. Foi um dia de aprendizado e de agradecimento a instituição que possibilitou tantas experiências. 
4. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO E ENTREVISTA COM O PEDAGOGO
4.1. Analise do Projeto Politico Pedagógico (PPP)
Com base na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº. 9.394/96 a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) faz parte da pauta de atribuições do professor, sendo por isso importante a participação de todos os professores da escola para que possam planejar as suas ações, tanto pedagógicas como de gestão escolar conforme as orientações do PPP de sua escola. A participação do professor na construção da PPP aparece na LDB em seu Título II, artigo 13, parágrafos “I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino” e “II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino” (BRASIL, 1996). 
Através da leitura e questionamentos sobre o PPP enquanto um documento que expressa à realidade da escola. A Proposta Curricular do Colégio segue as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, organizado em “conteúdos estruturantes”, que apontam conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar.
Ao se analisar o PPP da instituição, observou-se que o calendário escolar tem o mínimo de 200 dias letivos e 800 horas anuais. E tem como missão assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência dos alunos na escola, formando cidadãos críticos capazes de agir na transformação da sociedade. 
. 
4.2. Entrevista com pedagogo 
Realizou-se uma entrevista com a pedagoga da instituição, o questionário foi utilizado como uns dos instrumentos para a coleta de dados. A seguir o questionário utilizado e sua respectiva resposta:
Questão um. As condições infraestruturas conseguem atender as necessidades de alunos públicas alvo da educação especial? O que falta e por quê? 
Resposta: Não, uma vez que a escola ainda não possui rampa de acesso dos pavilhões superiores da escola. Cabe ressaltar, portanto, que não possui, atualmente, nenhum aluno que necessita deste recurso.
Questão Dois: As questões didático-pedagógicas (recursos, metodologia do professor, entre outras,) conseguem dar conta das dificuldades de aprendizagem apresentada pelos alunos? 
Resposta: Os métodos de trabalho dos professores são bem diversificados, dinâmicos e coerentes, proporcionando aos alunos situações significativas e possibilidades de superação de suas dificuldades. Ao longo do ano são desenvolvidas atividades diferenciadas, tais como aulas de reforço, mas nem sempre alcançamos os resultados desejados.
Questão três: O número de profissionais é suficiente para dar conta das necessidades da escola? 
Resposta: Sim.
Questão quatro: O Conselho de Classe acaba influenciando de que forma nas questões ligadas à dificuldade de aprendizagem, reprovação e evasão escolar? 
Resposta: Essas questões não são tratadas em momentos específicos de conselho de classe, e sim, paralelamente a todo processo de aprendizagem. Há reuniões pedagógicas, porém o contato diário entre professores/equipe pedagógica/direção faz com que esta análise seja feita com mais frequência.
Questão cinco: Em que momentos o responsável pelo aluno participa das atividades planejadas pela escola? 
Resposta: Em reuniões administrativo-pedagógicas, de pais, em projetos e eventos promovidos pela escola.
Questão seis: Existem questões sociais emergentes que interferem diretamente no fazer-pedagógico? Quais são indicadas pelo pedagogo.
Resposta: Baixa participação dos pais no processo educativo e pouco interesse de alguns alunos em aprender, infelizmente por não valorizarem verdadeiramente a educação.
Questão sete: De que forma o pedagogo auxilia na Formação Continuada dos Profissionais da escola? 
Resposta: Através de reuniões pedagógicas e momentos de estudo, como por exemplo, o PNAIC.
5. ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
Instituição: Escola Municipal Doutor Raimundo Campos Viana Filho
Carga Horária: 20 horas 
Temática: Diversidade cultural no contexto escolar
5.1. Introdução 
O trabalho trata-se de um estudo a respeito da Diversidade cultural no contexto escolar. O termo diversidade caracteriza-se com a variedade e existência de diferentes ideias, características ou elementos distintos, em certo assunto, situação ou ambiente. Define-se cultura como: 
Cultura é (...) “conhecimentos; crenças; artes; moral; leis; costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. ( Mair, op.cit.:15-16).
De acordo com a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, aponta no artigo dois que: 
Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se indispensável garantir uma inteiração harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais a um só tempo plural, variadas e dinâmicas, assim como sua vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão e a participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a vitalidade da sociedade civil e a paz. Definido desta maneira, o pluralismo cultural constitui a resposta política à realidade da diversidade cultural. Inseparável de um contexto democrático, o pluralismo cultural é propício aos intercâmbios culturais e ao desenvolvimento das capacidades criadoras que alimentam a vida pública (UNESCO, 2001).
Atualmente um dos maiores desafios do contexto escolar é trabalhar a diversidade cultural para com os educandos, pois é necessário o reconhecimento que implica a superação de qualquer tipo de preconceito. A escola é um local de aprendizagem, onde as regras do ambiente permitem a coexistência, em igualdade dos diferentes, baseando-se na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de cidadania compartilhada por todos. 
O que levou a escolha da temática trabalhada no referido estudo, foi à observação de conflitos existentes em relação à discriminação em sobre a raça/etnia, envolvendo alunos, essas atitudes têm gerado indisciplina, assim surgiu-se uma série de questões específicas no trato de problemas ligados a preconceito e discriminação. 
5.2. Justificativa 
A escola é um espaço sociocultural, marcado por símbolos,crenças, valores e uma diversidade de culturas. Assim a escolha de se trabalhar a Diversidade cultural no contexto escolar, surge da necessidade de se conhecer e respeitar a diversidade e da necessidade em constituir um trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, da solidariedade e da igualdade.
O referido projeto visa proporcionar aos educandos o contato com outras culturas e, consequentemente, favorecer o desenvolvimento da tolerância ao diferente e reforçando a autoestima e a identidade de cada um. Possibilitando ao aluno uma leitura de mundo, levando-o a reconhecer seu ambiente cultural.
Com a elaboração do referido visa-se sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar a cerca do respeito às diferenças existentes nos grupos étnicos. Buscando a compreensão das relações raciais e a importância da quebra de preconceitos, inclusão social e promoção da equidade.
5.3. Objetivos: 
5.3.1. Objetivo Geral 
Permitir o desenvolvimento de valores básicos para a consciência étnico racial no meio escolar, para a compreensão e valorização da diversidade sociocultural e a convivência livre de conflitos.
5.3.2. Objetivos Específicos 
· Trabalhar com as diferenças em sala de aula, estimulando o respeito às diferenças dos colegas. 
· Valorizar a diversidade, contribuindo para atitudes que favoreçam a diversidade de culturas e etnias, produzindo conhecimentos, atitudes, posturas e valores que eduquem crianças quanto à diversidade étnicas raciais.
· Zelar pelos direitos a respeito da cultura, promovendo ambiente de respeito na escola, para que a diferença não seja tratada na óptica da exclusão, do desrespeito e da violência.
5.4. Fundamentação Teórica
5.4.1. Diversidade cultural 
Entende-se por diversidade de acordo com Anete Abramowicz que:
Diversidade pode significar variedade, diferença e multiplicidade. A diferença é qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra, a falta de igualdade ou de semelhança. (ABRAMOWICZ, 2006. P.12)
Giselle Moura Schnorr a importância da diversidade na formação e educação do indivíduo:
 Nossa subjetividade é formada no mergulho neste mundo, intervimos nele e na formação de outros sujeitos e somos influenciados pela realidade e por outros sujeitos. Nossa singularidade é construída a partir dos outros e do mundo. (SCHNORR, 2001. P.86)
É preciso valorizar a diversidade, Erenice Natalia Soares de Carvalho diz:
...É preciso valorizar a diversidade em conjunto com as teorias e culturas param assim sobrepor às barreiras e colisões que existem na sociedade ofertando desse modo melhorias no âmbito educacional da maneira que se espera para o desenvolvimento do país... Uma educação acolhedora que tem em vista considerar em toda área educacional todos os estudantes no seu beneficio à escolarização. (CARVALHO, 2013)
Um aspecto, que esta em conjunto com diversidade é a cultura, conforme Mércio Pereira Gomes:
 Cultura é o modo próprio de ser do homem em coletividade, que se realiza em parte consciente, em parte inconscientemente, constituindo um sistema mais ou menos corrente de pensar, agir fazer, relacionar-se, posicionar-se perante o Absoluto, e, enfim, reproduzir-se. (GOMES, 2008. P.36 de pensar)
5.4.2. Multiculturalismo 
Atualmente a sociedade esta mais multicultural, cuja “pluralidade de culturas, etnias, religiões, visões de mundo e outras dimensões das identidades infiltra-se, cada vez mais, nos diferentes campos da vida contemporânea” (Moreira, 2001, p. 41).
 O multiculturalismo aparece como um conceito que permite questionar o currículo escolar e as práticas pedagógicas desenvolvidas. É necessária uma educação onde a diversidade não é somente constatada, mas também incluída e valorizada no currículo e nas práticas pedagógicas. Silva (2007) considera que:
 O multiculturalismo, tal como a cultura contemporânea, é fundamentalmente ambíguo. Por um lado, o multiculturalismo é um movimento legítimo de reivindicação dos grupos culturais dominados no interior daqueles países para terem suas formas culturais reconhecidas e representadas na cultura nacional. O multiculturalismo pode ser visto, entretanto, também como uma solução para os “problemas” que a presença de grupos raciais e étnicos coloca no interior daqueles países para a cultura dominante. De uma forma ou de outra, o multiculturalismo não pode ser separado das relações de poder que, antes de tudo, obrigam essas diferentes culturas raciais, étnicas e nacionais a viverem no mesmo espaço. (p. 85)
5.4.3. Uma escola de todos e para todos
“A escola tem que ser local, como ponto de partida, mas internacional e intercultural, como ponto de chegada.” (Romani, 2004, p. 15)
A escola é uma entidade que tem por função principal educar e ensinar, de modo organizado, uma população com caraterísticas próprias de idade, de saberes e de experiências. Dizer que uma escola é para todos, significa que temos de ter em conta a diversidade cultural que existe na mesma, e ter em atenção às diferenças de Língua, religião, costumes, etc. Para Sá (2001):
À escola competirá à organização de um ambiente cultural que permita a maturação de cada indivíduo no respeito pelos aspetos éticos, cívicos e técnicos, harmoniosamente interligados, humanizando o ensino de modo a que faça evoluir o processo cognitivo e relacional, que possibilite o desenvolvimento de atitudes responsáveis nos jovens, que lhes permitam assumir a responsabilidade pelos seus atos e a capacidade de tomar decisões perante si próprias, perante o grupo e a sociedade em que vivem, aprendendo a participar com autenticidade na construção do bem comum. (p.13)
Segundo Alain Touraine (1999), a função da escola: 
Não é somente uma função de instrução; tem também uma função de educação, que consiste em, ao mesmo tempo, encorajar a diversidade cultural entre os alunos e favorecer as atividades através das quais se forma e se afirma a sua personalidade. (p. 326)
Para construir uma escola de todos e para todos é, portanto, também preciso ajudar na inclusão educativa e social dos alunos que têm particularidades e modos de aprendizagem diferentes das do modelo padrão esperado pela escola.
5.5. Metodologia
Os alunos serão convidados a participar em grupos para compreender que cada individualidade é enriquecida pelas opiniões e diálogos. Entender também que os meios de comunicação trabalhados serão suportes para estabelecer comparações e conclusões das observações dos fatos comunicados. As velocidades de informações são muito rápidas e, às vezes, não menos importantes, pois sugere uma ampla discussão e debate. A orientação dada será perceber que o tema em questão traz muita reflexão e fundamentos de mudanças no relacionamento social escolar.
5.6. Cronograma de atividades
O projeto será apresentado em cinco dias, de 4 horas, com participação da equipe gestora e demais funcionários da instituição.
5.7. Critérios de avaliação
A avaliação dar-se mediante participação dos alunos, bem como produções construídas durante a execução do Projeto. Será contínua e com os seguintes critérios: participação, produção escrita, organização, oralidade, desembaraço nas apresentações e produções artísticas. 
Serão avaliados conteúdos: atitudinais, através da observação dos alunos, de opiniões emitidas e de suas atuações nas atividades individuais e em grupo; procedimentais, verificando o desempenho do aluno nos diálogos, debates, fazer pesquisas, trabalhar em equipe e utilizar instrumentos; conceituais, para avaliação da aprendizagem dos conceitos e o domínio deles, expresso por meio de representações por escrito (produção de texto). 
5.8. Referências bibliográficas
ABRAMOWICZ. Anete. Trabalhando a diferença na educação infantil. São Paulo: Moderna, 2006.
BRASIL, Lei 9394/96, 20 dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31. dez. 1996.
CARVALHO, Erenice Natália Soares de. Educação especial e inclusiva no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Educação Especial | v. 26 | n. 46| p. 261-276 | maio/ago. 2013. Santa Maria 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 1991.
GOMES,NilmaLino. Diversidade Cultural, Currículo e Questão Racial.
Moreira, A.F.B. (2001). Multiculturalismo, currículo e formação de professores. In Currículo: políticas e práticas. Papirus, (pp. 81 – 96), Campinas, Brasil.
Romani, et al. (2004). Estação: Paulo Freire. In: Lucchesi, M. A. S. (Org.), Conhecimento e pesquisa no mestrado em educação: pesquisa em pós-graduação. Santos. L. (Série Educação).
Sá, L. L. Z. R. & Reis (2001). Pedagogia Diferenciada – Uma forma de aprender a aprender. Cadernos do CRIAP, n.º 19. Asa Editores, Porto.
SCHONORR, Giselle Moura. Pedagogia do oprimido. In: Paulo Freire: vida e obra.São Paulo: Expressão Popular, 2001.
Silva, T. T. (2007). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2 ed. Autêntica, Belo Horizonte, Brasil.
UNESCO. (2001) Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural.
MAIR, Lucy. 1965. An Introduction to Social Anthropology. Inglaterra, Oxford University Press. Tradução brasileira: Introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro, Zahar, 6a. Edição,1984.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ. Anete. Trabalhando a diferença na educação infantil. São Paulo: Moderna, 2006.
CARVALHO, Erenice Natália Soares de. Educação especial e inclusiva no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Educação Especial | v. 26 | n. 46 | p. 261-276 | maio/ago. 2013. Santa Maria 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 1991.
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