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Portifolio estagio III- Maria

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM pedagogia
maria heloisa dos prazeres lopes
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
 
Cametá-PA
2020
maria heloisa dos prazeres lopes
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Trabalho apresentado ao Curso Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e Espaços Não Escolares. 
Prof. Natalia Gomes dos Santos.
 
Cametá-PA
2020
SUMÁRIO
1	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
2	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	5
3	RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	6
4	RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	7
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	8
6	RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	9
7	RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE	10
8	RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	11
9	RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	12
10	RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	13
11	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	14
12	RELATO DA OBSERVAÇÃO	15
13	PLANOS DE ENSINO	16
14	RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO AO PROFESSOR	17
15	RELATO DA REGÊNCIA	18
16	RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR	19
17	RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA	20
18	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO	21
19	ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA	22
20	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR	23
21	PLANO DE AÇÃO	24
22	RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO escolar	25
CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
REFERÊNCIAS	27
INTRODUÇÃO
Os objetivos das escolas de ensinar e educar são efetivados através das atividades pedagógicas, curriculares e docentes, viabilizadas pelas formas de organização e de gestão escolar. Existem diferentes entendimentos sobre a forma de organizá-las e administrá-las, tornando-se imprescindível que todos os envolvidos conheçam a realidade escolar. Tal entendimento também está registrado nos planos dos cursos de formação de professores. Nesse enfoque, o estágio supervisionado, tem a característica de poder auxiliar o futuro professor, em sua formação inicial, “a compreender e enfrentar o mundo do trabalho e contribuir para a formação de sua consciência política e social, unindo a teoria à prática” (KULCSAR, 1991 p. 65).
A relação entre teoria e prática como objetivo do estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura é expressa no Art. 61, parágrafo único, inciso II da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), que toma uma concepção de prática pautada nas reflexões sobre a atividade profissional desenvolvidas ao longo do curso de formação, tal como expressa o Parecer do Conselho Nacional de Educação que propõe as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, nos cursos de licenciatura, de graduação plena (BRASIL, 2001). Esse é o momento de efetivar, sob a supervisão de um profissional docente atuante, um processo de ensino-aprendizagem que, tornar-se-á autônomo quando da profissionalização do estagiário.
Nesse contexto, essa pesquisa foi desenvolvida na disciplina de estágio supervisionado III, do curso de licenciatura em Pedagogia da UNOPAR, no primeiro semestre de 2020. As atividades da disciplina foram divididas em duas etapas principais: estágio de observação, objetivando registrar as observações das diversas atividades desenvolvidas na escola campo do estágio, Escola Municipal de Ensino Fundamental Nadir Filgueira Valente, em particular sobre o ambiente escolar e a atividade docente; e a regência, na mesma escola, onde ocorreu parte da observação, sob a supervisão da professora titular, com a finalidade de trabalhar um conteúdo conceitual, previamente acordado com a professora supervisora e planejado com o apoio da mesma e da professora responsável pelo estágio. Ao final da regência, como atividade de conclusão dos trabalhos, foi proposta uma oficina temática. Nossa pesquisa relata as atividades desenvolvidas na etapa da regência.
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
	1.1 A Gestão Democrática
A escola desempenha as questões sociais e com os valores democráticos, não só com relação a seleção e trabalho dos conteúdos como também da própria organização escolar as normas de funcionamento e os valores, implícitos e explícitos, que regem a atuação das pessoas na escola, são determinantes na qualidade de ensino. 
Sobre a função social o PPP ( Escola Costa e Silva) diz que:
Precisa possibilitar o cultivo dos bens culturais e sociais, considerando as expectativas e necessidades dos alunos, dos pais, dos membros da comunidade dos professores, enfim dos envolvidos diretamente com o processo educativo, pois é neste universo que o aluno vivência situações que favorecem o aprendizado, para dialogar de maneira competente com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a ouvir e ser ouvido, a reivindicar direitos e cumprir deveres, a participar ativamente da vida cientifica cultural, social e política do país e do mundo.
Dessa forma a escola desenvolve no educando uma consciência critica, possibilitando uma litura de mundo, ao mesmo tempo trabalhando a cidadania. Ressaltando que ao trabalhar de forma democrática, considerando as expectativas e necessidades dos alunos, dos pais, dos membros da comunidade dos professores, enfim dos envolvidos diretamente com o processo educativo, pois é neste universo que o aluno vivência situações que favorecem o aprendizado, e interferem de maneira significativa na formação dos mesmos. De acordo com Witmann (2010, p.140) diz que:
[...] a educação, sua prática, sua gestão, oscila entre atitudes antagônicas, que são o autoritarismo e a democracia. Isso porque temos na prática processos de gestão que se caracterizam por atributos como: [...] a busca pela emancipação do sujeito, a construção de conteúdos, o compartilhar, a corresponsabilidade, o diálogo – é a escola democrática
Cada vez mais as escolas tendem a buscar por um espaço e tempo onde a gestão ocorra a partir de um direcionamento no qual o ser humano seja o centro, o verdadeiro construtor de sua história. Mostrando a realidade como ela representa, sem mascará-la, construir uma educação que propicie autonomia, onde que os seres são capazes de decifrar uma informação e interagir com a situação a partir do convívio democrático.
Por fim, temos que buscar compreender o modo de ir e vir das pessoas, lendo um texto de Anísio Teixeira, eu concordei quando afirma que "Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".
1.2 Pedagogia em espaço não escolar: Educação social
A escola não é o único espaço que acontece a educação. O estágio descrito aconteceu em um espaço da prefeitura como Projeto aluno nota 10, funciona no período matutino e vespertino a partir das 07h30min ás 11h30min, depois desse horário o ônibus passa para levar os alunos para suas casas. Os alunos vão participar de desse projeto em horário oposto ao que eles vão para a escola.
A faixa etária dos alunos do Projeto Aplauso é de 7 a 11 anos. Os alunos são matriculados pelos próprios pais, logo após serem encaminhados pela escola em que estudam geralmente os alunos que participam do projeto são aqueles que têm dificuldade na disciplina de Língua Portuguesa e Matemática.
No projeto os alunos têm reforço nessas duas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, além de frequentarem essas aulas, eles são matriculados nas outras oficinas que são: Oficina de Karatê, Pintura, Tapeçaria, Educação Física e Capoeira.
Cada professor tem um dia da semana para fazer o planejamento das suas aulas na sala dos professores. O planejamento da disciplina de Língua Portuguesa é na quintafeira e da disciplina de Matemática é na terça feira. Os professores preparam suas atividades individualmente. Usam metodologia diferenciada da escola respeitando o tempo de aprendizagem de cada aluno. Trabalhando de forma lúdica com jogos gincanas, e jogos pedagógicos. 
De acordo com Oliveira (2009, P.66) nos fala que:
O planejamento não deve ser visto como peça burocrática prevista para encher pastas e gavetas da instituição na ilusão de um trabalho realizado. Deve, antes, ser o espelho real do processo e produto organicamente construído para ser executado ao longo de um período de trabalho em compasso com o que veio anteriormente e o que virá depois.
A média dos alunos do projeto é de 55 alunos sendo distribuídos em oficinas, são 25 alunos na disciplina de Língua Portuguesa, 20 alunos de Matemática, 10 alunos na oficina de tapeçaria. São seis professores um para cada disciplina. 
A alimentação é diversificada e são distribuídos, doces, balas, refrigerantes. Essas semanas com datas comemorativas são chamadas de semanas temáticas. 
Os materiais que são utilizados durante as aulas são fornecidos pela secretaria de educação, tudo é feito por licitação inclusive a compra mensal do lanche. Os uniformes das oficinas, e os uniformes da capoeira que são as calças e as cordas são doados em parceria da Prefeitura com a Secretaria de Educação. 
A principal proposta do Projeto é de socialização entre os alunos e são encaminhadas para a escola as fichas de acompanhamento de cada aluno para verificar o nível de aprendizagem e a frequência no Projeto. 
Segundo Farfus (2008, p. 32), nos esclarece que:
A sociedade se transforma, rompendo com os paradigmas e construindo um novo aspecto sociocultural. Entender as relações neste contexto é o ponto de partida para uma educação que atende os anseios da comunidade. Neste sentido, é necessária uma educação voltada para a reflexão a crítica a ação e a inovação.
Todo o espaço aonde funciona o Projeto é decorado com desenhos pedagógicos, o local é amplo, com pouca ventilação, o piso está em boa conservação, o refeitório é próximo das salas e da cozinha. O projeto funciona no mesmo prédio da escola, mas é desvinculado administrativamente, o Projeto possui um coordenador que age de forma independente da Assistência Social.
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
Este documento constitui o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Nadir Filgueira Valente que entendido como o plano geral da instituição escolar “é o instrumento teórico-metodológico para transformação da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação”. (VASCONCELOS, 1995, p.145) 
Essa organização e integração da atividade prática para ser transformadora se dá a partir de uma construção coletiva que se configura em um desafio neste momento histórico em que a democracia, a educação e as diferentes instituições da sociedade vêm sendo questionadas.
O projeto político-pedagógico construído coletivamente expressa o compromisso da escola com a qualidade do ensino, fundamentando e norteando a gestão da escola, a ação docente e a formação dos alunos. Nesse sentido, todos os sujeitos envolvidos na organização do projeto político-pedagógico buscam:
Um rumo, uma direção, um sentido explícito para um compromisso estabelecido coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir em um processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mundo pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações horizontais no interior da escola. (VEIGA, 1998, p.13)
O fato de elaborar, (re)significar e projetar os objetivos da escola coletivamente explicita os pressupostos teórico-metodológicos, relacionais e éticos que constituem um horizonte para a concretização das metas e ações, ao mesmo tempo que rompe com as decisões centralizadas e incorpora decisões coletivas. 
O projeto político-pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escolar pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas. Portanto, o Projeto Político Pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar, entendida dentro de uma perspectiva democrática. 
Ressalta-se que é uma das principais exigências do planejamento a capacidade de se transferir o planejado para a ação. Assim sendo, compete ao Projeto Político Pedagógico a operacionalização do planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação- reflexão. Supõe-se, então, uma busca constante de alternativas viáveis à efetivação do trabalho pedagógico, exigindo uma atitude de pesquisa e reflexão sobre a realidade cultural do aluno, da escola e das práticas educativas numa perspectiva não excludente. 
	Nesse contexto, o projeto é político porque reflete as opções e escolhas de caminhos e prioridades na formação do cidadão, como membro ativo e transformador da sociedade em que vive. E é pedagógico porque expressa as atividades pedagógicas e didáticas que levam a escola a alcançar os seus objetivos educacionais.
É importante que o projeto político pedagógico seja entendido na sua globalidade, isto é, naquilo que diretamente contribui para os objetivos prioritários da escola, que são as atividades educacionais, e naquela cuja contribuição é indireta, ou seja, as ações administrativas. É também um instrumento que identifica a escola como uma instituição social, voltada para a educação, portanto, com objetivos específicos para esse fim (VEIGA, 2002, p. 13-14)
Ao construir/ressignificar este Projeto Político Pedagógico, considera-se a realidade que circunda a escola e realidade que se expressa no contexto macro da sociedade: econômico, político e social. A realidade macro da sociedade, certamente, afeta a vida da escola, assim como também a afeta a sua realidade interna específica, o seu funcionamento, possibilidades e limites. Consideramos que não levar em consideração os aspectos sociais que envolvem a escola no planejamento educacional, mesmo em nível micro, pode fazer com que o planejamento falhe em seus resultados. 
A construção/ressignificação do “projeto político-pedagógico pressupõe três atos distintos, considerados essenciais na sua elaboração, os quais se relacionam entre si” (Veiga, 1998, p.23). Esses três atos contemplam a realidade, a utopia e as metas da escola expressas nas reflexões e nas sistematizações do grupo. São eles: ato situacional, ato conceitual e ato operacional, vejamos cada um desses conceitos: 
a) O ato situacional compreende a análise e a sistematização da realidade, a descrição do contexto em que a escola se insere, seus problemas, desafios e utopias. Pode ser elaborado pelo grupo respondendo à seguinte questão: “como compreendemos/vemos/sentimos o mundo atual?” (VASCONCELOS, 1995, p.154); b) O ato conceitual ou doutrinal expressa a concepção de mundo, de sociedade, de homem, de educação etc. É o referencial teórico que aponta a utopia dos educadores dos pontos de vista político e pedagógico. Deve-se responder às seguintes questões na descrição desse marco: “Que tipo de sociedade queremos construir? Qual a finalidade que queremos para a escola? Que papel desejamos para a escola em nossa realidade?” (Idem ibidem, p.154); c) O ato operacional ou operativo refere-se ao detalhamento do que vai ser feito, incluindo periodicidade, programação, abrangência etc. É a definição do que é necessário e possível fazer para diminuir a distância entre o que a “escola é (marco situacional) e o que a escola gostaria de ser (marco conceitual). É a proposta de ação, a “tomada de posição quanto às grandes linhas de ação” (VASCONCELOS, 1995, p.155). 
	Ao se considerar esses três atos, o projeto político-pedagógico se harmoniza com a históriae a identidade da instituição, questionando: que face tem a nossa escola? O texto reproduzido abaixo complementa e resume muito bem o que foi dito aqui de importante na construção de um projeto político-pedagógico:
O projeto pedagógico não é uma peça burocrática e sim um instrumento de gestão e de compromisso político e pedagógico coletivo. Não é feito para ser mandado para alguém ou algum setor, mas sim para ser usado como referência para as lutas da escola. É um resumo das condições e funcionamento da escola e ao mesmo tempo um diagnóstico seguido de compromissos aceitos e firmados pela escola consigo mesma – sob o olhar atento do poder público. (FREITAS et al., 2004, p. 69)
Nessa perspectiva, o projeto político-pedagógico da escola construído e ressignificado delineia nossa própria identidade, passa a ser uma direção, um rumo para as ações da escola, ajuda de forma decisiva a escola a alcançar os seus objetivos e por fim possibilita imprimir em nossas ações uma relativa autonomia dentro de nosso sistema de ensino visando apresentar a escola que temos e a escola que queremos oferecer à comunidade. Trata-se de estabelecer um referencial da ação da mesma como um todo, tornando-se, assim, um projeto construído coletivamente entre os diversos agentes que nela atuam. 
Nesse sentido, o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Nadir Filgueira Valente, em sua terceira versão traz em seu perfil uma característica marcante para o desenvolvimento de uma educação de qualidade: o trabalho coletivo, uma vez que foi elaborado com a participação de todos os envolvidos no processo educacional - pais, alunos, professores, agentes administrativos, agentes de portaria, agentes de serviços gerais, manipuladores de alimentos, agentes de apoio e segurança, membros da comunidade escolar, membros da comunidade do bairro e instituições, enfim, todo corpo técnico, administrativo da escola em parceria com a comunidade em geral. A partir de então, construiu-se metas consideradas alcançáveis para caminharmos de maneira concreta rumo aos nossos objetivos, abrangendo a organização e o funcionamento da escola de forma geral.
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
	O projeto de estágio supervisionado Gestão Escolar constituiu nas observações, participações e intervenções pedagógicas. Esse estágio proporcionou a observação da atuação do coordenador pedagógico no Colégio. A elaboração de um plano de ação diz respeito à proposta intervenção, que se pautou nas observações e entrevistas realizadas com os alunos participantes dos grupos de estudo.
	Quanto às metodologias utilizadas, foram elaboradas com base nos ideais da escola Nadir Filgueira Valente referentes à proposta dos grupos de estudo, almejando o aperfeiçoamento dos mesmos.
	Foram realizadas entrevistas com os alunos e com a equipe pedagógica, para que assim fosse possível fazer um plano de ação que favorecesse os mesmos, utilizando as respostas deles como base.
	A partir de relatos de alunos dos anos finais do ensino fundamental, das observações realizadas e da proposta de trabalho apresentada pela coordenação pedagógica para o Grupo de Estudos, constatou--se que esta proposta deveria ser repensada e reorganizada para melhoria do processo de aprendizagem. Destacamos que alguns fatores devem ser considerados como tempo de início, intervalo e término, dias da semana em que acontece, o espaço e queixas dos próprios alunos quanto ao andamento das atividades no grupo de estudos. Após conversa como os alunos envolvidos percebeu-se que possíveis mudanças podem acontecer para que os grupos colaborem para a melhoria do processo de aprendizagem, e ainda para que possam interessar mais os alunos, de modo que não ocorra incoerências entre a proposta para o Grupo de Estudos e a sua execução.
	O plano de ação será apresentado à equipe pedagógica para que a mesma possa averiguar se há necessidade de modificá-lo. Logo após a sua aprovação iniciará sua implantação por meio da apresentação aos docentes e alunos.
	O plano de ação visa a melhoria das ações que envolvem o grupo de estudos. Deste modo, terá em seu processo avaliativo as seguintes etapas: Etapa diagnóstica – consideramos um momento de levantamento dos conhecimentos e informações que a comunidade já possui sobre os grupos de estudo, assim como levantamento documental sobre o tema no projeto político pedagógico da escola.
Etapa processual – Avaliação ao longo da implementação do projeto para ajustes de acordo com as demandas e necessidades do contexto e dos participantes.
Resultado final – Elaboração do relatório final do plano bem como apontamentos para readequação das ações e documentos escolares a respeito dos grupos de estudo.
	A liderança nos grupos de estudo está vinculada ao processo de aprendizagem por meio de auxílio dos próprios alunos. Ela se faz necessária para o bom desenvolvimento do trabalho em grupo e que isto aconteça de forma organizada e direcionada. Para exercer uma liderança é preciso que o líder tenha responsabilidade, comprometimento, respeito pelos demais, que saiba ouvir e tomar decisões conscientemente, além do mais a liderança-representativa deve ser aperfeiçoada e exercitada a cada dia (FREIRE). Diante disso, sugerimos ciclos trimestrais de liderança por turma nos grupos de estudo, de modo que os líderes possam exercer efetivamente a sua tarefa diante dos demais. Sugerimos ainda, que seja criado um mural virtual dos grupos de estudo no site do colégio onde os próprios alunos possam postar dúvidas e solicitar ajuda e também possam oferecer ajuda, deixando seu e-mail pessoal para contato.
	Considerando que a instituição escolar possui em seu projeto pedagógico adesão a formação de líderes associada ao trabalho coletivo decorrente da valorização da comunidade, sugerimos também que sejam instituídos nos grupos fóruns trimestrais de avaliação das atividades da escola pelos educandos, incentivando a participação e a corresponsabilidade dos educandos pela escola.
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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
A EMEF Prof. Maria Nadir Filgueira Valente localizada na Travessa Dom Pedro I, nº 800 no município de Cametá-PA, construída em 1994 durante o governo do Prefeito João Frances Medeiros, com outro nome decorrente de Paulo Nogueira.
Neste momento sob a direção de Marcia de Paula da Silva Gonçalves Medeiros, vice direção Maria da Conceição do Carmo Sanches, secretaria: Elizete Maia da Silva, e com suporte pedagógico de Eliara de Nazaré mota de Andrade e Eliana Miranda Moreira Monteiro. A escola oferece turmas de 1º ao 9º ano do ensino fundamental, no turno da manhã funcionam as turmas de 6º ao 9º ano com total de 8 turmas, duas turmas para cada ano de ensino, e ainda o Atendimento Educacional Especializado-AEE. As turmas de 1º ao 5º ano estão distribuídas no turno da tarde da seguinte forma: uma turma de 1º ano, duas turmas de 2º, 3º, 4º e 5º ano. Também realizado o AEE.
A escola que tem em sua estrutura física: 1 sala de Direção, 1 sala de Secretaria, 1 sala de Arquivo, 1 sala de Professores, 1 sala de ciências, 1 sala de Recursos Multimídias, 8 salas de aulas de Ensino Regular, 1 sala de aula de alunos AEE(atendimento educacional especializado), 1 sala de leitura, 1 sala de informática, 1 copa/cozinha, 1 refeitório, 3 banheiros para funcionários, 2 banheiros para alunos, 1 banheiro adaptado aos alunos especiais, 1 quadra poliesportiva descoberta, 1 cantina e um bicicletário.
A Função social da escola é promover ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste, a produção de novos conhecimentos. Preocupa-se com a função de um cidadão consciente e participativo na sociedade em que está inserido, possibilitando uma formação integral do ser humano tendo como uma base uma compreensão crítica, criadora, autônoma sobre a realidade.
Nesse cenário educacional, o aluno precisa ser estimulado de maneira ativa, a construir seu aprendizado, pois uma sociedade só é de fato democrática quando os cidadãos que dela fazem parte são conhecedoresde seus direitos e deveres e o caminho a ser seguido para chegar a esse patamar é um processo educativo verdadeiramente de qualidade.
A contribuição significativa da escola se dá no exercício de democracia participativa, de uma cidadania consciente e comprometida na organização, por exemplo, do Conselho Escolar e de toda a comunidade escolar em prol da discussão e afirmação dos direitos e deveres levando em consideração os interesses da maioria socialmente excluída ou dos grupos sociais privados dos bens culturais e materiais. Assim, a escola pública contribuirá efetivamente para afirmar os interesses coletivos e construir um Brasil como um país de todos, com humanidade e justiça social.
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5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação para o Trânsito, etc.
Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.
Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social ,a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. Quando enfocamos o tema transversal Trabalho e Consumo, poderemos enfatizar a informação das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado. Poderemos também analisar a influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Industria Cultural. Refletir como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e condutas que manifestam valores e expectativas. Analisar criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e serviços.
O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social.
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
O Centro de Capacitação é de pequeno porte, mas é organizado na realização de suas atividades. E para que haja uma organização, as atividades são divididas. Quem realiza a gestão é o diretor com o auxílio do vice-diretor, sendo responsáveis pelo processo de planejamento, divisão de tarefas, supervisão e avaliação das ações administrativas e comunitárias, sempre cumprindo e fazendo cumprir as normas da legislação vigente.
O diretor participa de tudo, nada passa despercebido aos seus olhos, é um profissional competente e responsável em suas atividades, comprometido com seu papel de gestor. Com o objetivo de contribuir com a educação e a profissionalização voltada para a formação integral, se tornou um dos professores voluntários oferecendo conhecimentos relacionados à orientação profissional e cidadania.
Conhece todos da instituição, procura estar ciente e participar do bem estar físico e social enquanto permanecem no estabelecimento, demonstrando sempre firmeza, bom humor, carisma e simpatia. Acredita no potencial das pessoas que trabalham com ele, e os estimula a dar o melhor de si e gostar de ajudar as pessoas. Como diz Chiavenato (1999, p.7), “administrar com as pessoas significa tocar a organização juntamente com os colaboradores e parceiros internos que mais entendem dela e de seu futuro.
O gestor, para vencer os desafios de sua área–seja ela um pequeno setor, seja a direção geral da empresa- não pode negligenciar nas fundamentais de lidar com as pessoas. Pode-se dizer que também no âmbito de seu desempenho específico e de sua evolução na carreira, gente é o problema e a solução. Ele cresce por meio da equipe–ou cai, por negligência no trabalho de conduzi-la (XAVIER, 2006, p.22)
 
de seu fut uro ”.
Os funcionários são avaliados pela assiduidade, pontualidade e atuação em suas tarefas, mas principalmente em suas atitudes, como parceria, participação, convivência em grupo. E neste sentido sempre serão bem avaliados, pois demonstram muita vontade de ajudar uns aos outros, através de uma parceria diária,
Uma vez ao mês, os funcionários costumam realizar uma reunião, como forma de recompensa e benefícios pelo bom trabalho desempenhado por eles, a ideia foi do coordenador. Como são poucos funcionários, eles se reúnem com os professores, para ficar um grupo maior. Nesses encontros eles também costumam comemorar os aniversariantes do mês, que podem ser realizados passeios ou almoço, que combinam antes da data escolhida. A equipe de gestão se preocupa com a preservação da motivação, criando assim envolvimento pleno com o trabalho, com os colaboradores e suas tarefas, pois consideram a melhor forma para receber respostas positivas. 
O gr upo está “no pique”, i sto é, tr abalha bem, com entusiasmo e din amismo? O 
O grupo está “no pique”, isto é, trabalha bem, com entusiasmo e dinamismo? O gestor tem de ficar atento a isso e buscar a sustentação desse estado. Para isso, deve cuidar bem da motivação de cada colaborador– e manter permanente sistema de reuniões para avaliação da ação do grupo, correção de rotas, críticas construtivas, elogios (XAVIER, 2006, p.96).
A equipe trabalha em conjunto, se dedicando a realizar as tarefas a serem executadas. E dizem que trabalhar em equipe é mais prazeroso e divertido, e contribui para melhorar o desempenho de todos. O trabalho em equipe proporciona troca de conhecimentos, informações e agilidade nos momentos em que é necessário cumprir metas, pois cada pessoa apresenta uma forma diferente de pensar, estabelecendo diferentes soluções para os problemas.
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE
Em minha atuação, enquanto estagiária, tive a oportunidade de me relacionar com pessoas dispostas a fazer a diferença, levando conhecimento e capacitação profissional para quem os procuram. Observei e acompanhei as atividades realizadas pelo gestor e sua equipe, ajudando sempre que necessário, procurando ser útilno que foi possível. Tive a oportunidade de participar de reuniões, palestras e na maior parte tive contato com as pessoas que visitaram a instituição procurando por algum curso, informação ou orientação sobre os mesmos. 
Observei e participei mais tempo, de atuação do meu estágio, na secretaria, local ao lado da direção, onde recepcionam visitantes e alunos, procurando informar aquilo que desejam ter informação.
 	A equipe gestora é envolvida com a prática de desenvolvimento profissional, com isso propõe que todos tenham vez e voz para contribuir com suas opiniões, sugestões e críticas, sempre pensando na melhoria do processo de conhecimentos ligados ao futuro profissional.
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
Diante das observações feitas, destaquei as situações que me chamaram atenção: 
Situação 1: Atendimento ao público e cordialidade. 
Dentre as ações desenvolvidas, o atendimento ao público é um potencial que é exigido diariamente. Por esse motivo os colaboradores procuram atender muito bem e cordialmente a todos os visitantes e frequentadores, pois consideram que o bom atendimento e a comunicação são essenciais para a imagem que desejam transferir da instituição, e faz com que as pessoas se sintam a vontade, e retornem com mais satisfação. Desta forma que uma organização cresce, apresentando um ambiente realmente voltado para as pessoas. E foi exata mente o que pude observar, todos os colaboradores procuram apresentar cordialidade ser atenciosos e receptivos, dispostos sempre a ajudar, e isso faz com que o local seja um ambiente alegre e estimulador.
As organizações bem sucedidas estão percebendo que somente podem crescer, prosperar e manter sua continuidade se forem capazes de otimizar o retorno sobre os investimentos de todos os parceiros, principalmente o dos empregados. Quando um a organização esta realmente voltada para as pessoas, a sua filosofia global e sua cultura organizacional passam a refletir essa crença. A gestão de pessoas nas organizações é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas– empregados, funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação utilizada– para alcançar os objetivos organizacionais e individuais (CHIAVENATO, 1999, p. 8 e 9).
Situação 2: Apresentação de palestras para transmissão de conhecimentos.
Sempre que possível são promovidas palestras para demonstração de algum serviço oferecido. Participei de uma das palestras, onde representantes da de instituições puderam através de seus conhecimentos promover em uma ação de aconselhamento aos jovens que se encontram que mais precisam. 
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
Os temas transversais na educação não estão relacionados a nenhuma disciplina específica, como mencionamos no início. Sendo assim, não há uma forma considerada correta de aplicar esse conceito no dia a dia dos estudantes.
Porém, podemos dizer que esse trabalho acontece por meio de uma parceria entre a família e a escola. Isso ocorre porque vários conceitos e valores propostos pelos temas transversais devem ser repassados para as crianças em casa, antes mesmo do ingresso na escola.
Claro que esse é um processo inicial, e somente com o desenvolvimento do aluno e o reforço contínuo desses conceitos é que o jovem conseguirá internalizá-los, fazendo parte do seu perfil como cidadão. Essa parceria, porém, deve se estender durante toda a formação do aluno, sendo essencial para que o aprendizado seja significativo.
Por exemplo: o tema relacionado a orientação sexual deve ser abordado na escola e em casa pelos pais, sempre com informações que são importantes para cada faixa etária. Repassar a responsabilidade de trabalhar os temas transversais somente para uma das instituições, família ou escola, dificilmente levará a uma aprendizagem realmente significativa.
A escola é o espaço em que os temas transversais são representados pelos valores repassados pelas famílias, que serão ampliados dentro de um contexto educacional e social, e o papel dos professores e alunos também precisa passar por uma transformação.
O estudante tem como incumbência trabalhar, fazer pesquisas, relatórios e observações. O professor, por sua vez, deve atuar como orientador e conselheiro, utilizando os temas transversais para tratar de problemas sociais atuais, reavivando as potencialidades de cada um e dando aos estudantes o estímulo para ampliarem o olhar sobre diversas questões, sempre com respeito e tolerância às diferenças.
Os recursos tecnológicos também podem auxiliar o trabalho com os temas transversais, pois são importantes para promover a integração entre alunos e educadores. Eles ainda ajudam a levar para a sala de aula assuntos relevantes de uma forma mais leve e próxima da realidade dos estudantes, como alimentação saudável, bullying, uso consciente dos recursos naturais, respeito, tolerância, entre outros.
A criação de fóruns online, por exemplo é uma ótima forma de debater com os alunos os temas transversais tratados em sala de aula. Esse recurso tecnológico ajuda a estimular a troca de informações, permite a interação entre os envolvidos e fornece um aprendizado mais significativo.
As redes sociais também podem ser utilizadas com foco educacional, ajudando a trabalhar os temas transversais. Com elas é possível aprimorar a comunicação entre os estudantes e educadores, enfatizar a importância da ética nas interações sociais apresentando, inclusive, situações recorrentes no ambiente online que mostram os impactos negativos da falta de respeito nas redes.
Nos estudos de hoje, apresentamos a proposta dos temas transversais para educação e também abordamos as principais formas de trazer esses conceitos para o dia a dia das crianças e dos jovens, em casa e na escola, com intuito de formar uma sociedade mais consciente e integrada.
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR
	Considerando que a construção da escola teve reparos, a mesma foi construída no ano de 1994, mudando totalmente sua estrutura tornando-a mais ampla e arejada, sendo todo o prédio de alvenaria com pintura de cor clara toda forrada e bem ventilada.
	A escola desenvolve ação social em prol dos alunos e/ou comunidade. Mas, alunos não recebem qualquer tipo de bolsas de estudo, exceto auxilio do Governo Federal, pois a escola é municipal e a Prefeitura dá todo o “suporte” como: reforma, realiza pintura, uniformes para os alunos, cuidam da limpeza do pátio, para os alunos usufruírem dos recreios em lugar limpo e saudável.
	Tendo em vista que o Projeto Político Pedagógico de uma escola deve ser uma construção coletiva, sentimos a necessidade de elaborarmos um projeto que direcione nossa prática de ensino moldados nos paradigmas atuais dos PCNs, colocando o aluno como foco de nosso fazer pedagógico juntamente com o todo o segmento da unidade escolar.
	Partindo do pressuposto que a escola é o espaço de formação integral do aluno, entendemos que ela exerce ser críticas ou reflexivas frente aos problemas que venham surgir no contexto social mais amplo.
	Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto.
	A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível.
	Sabemos que a educação escolar tem sido o meio pelo qual a maioria dos alunos adquire conhecimentos formais e políticos, entendemos que o Projeto Político Pedagógico poderá viabilizar caminhos para solucionar problemas na escola.
O planejamento da prática cotidiana da professora é direcionado pelo calendário. A programação e é organizada considerando algumas datas, tidas como importantes do ponto de vista do adulto. Também são listadas várias atividades, só que as mesmas se referem a uma data específica, a uma comemoração escolhida pelo calendário. Assim, ao longo do ano seriam realizadaatividades referentes ao Carnaval, ao dia da Merendeira ,ao Dia de Tiradentes, ao Descobrimento do Brasil, ao Dia do Índio, à Páscoa, ao Dia do Trabalho, ao Dia das mães, e assim por diante, conforme as escolhas da instituição ou do educador, segundo o que ela julgue relevante para as crianças, ou conforme seja possível desdobrar em atividades para realizar com as crianças.
Por exemplo:
Dia da Merendeira – atividades: Pintura dos desenhos, milho, pão, banana, abacaxi, feijão, arroz, carne, melancia e outros. Logo em seguida foi feita a colagem na cesta feita de cartolina sendo apresentadas nas paredes da Cantina.
Chegamos à conclusão que além destes fatores, todo o planejamento, registro de atividades e avaliação precisam, necessariamente, serem elaborados de tal forma que a integração entre os/as profissionais que atuam, ofereça cada vez mais visibilidade às produções das crianças. Planejar, neste caso, é somar, integrar ações. As atividades de planejamento.
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
Observar os alunos na Educação Infantil foi de grande importância, e com certeza enriqueceu mais ainda nossos conhecimentos.
Aspecto Afetivo: Os alunos demonstraram iniciativas para fazer perguntas e resolver suas dúvidas. Algumas crianças apresentavam mais interesses que as outras ao realizarem suas atividades, precisando assim do nosso apoio.
No momento em que eram entregues as atividades, a maioria dos alunos se concentrava totalmente, conseguindo assim realizar os exercícios com muito capricho.
Nessa turma Pré-Escolar II, somente dois alunos não conseguiam realizar as atividades, necessitando assim de nossas sugestões para concluí-las.
Nos dois dias em que estagiamos, os alunos utilizavam materiais variados para realizar as atividades como, giz de cera, lápis de cor, colagem e outros muitos criativos. O comportamento do grupo no início foi interessante. No início quando nos sentamos, eles ficaram muitos curiosos como a nossa presença, observando nós o tempo todo.
Conforme nos aproximávamos ais, eles também se aproximavam ficando assim mais à vontade referente suas dúvidas e descobertas.
Aspecto Social: O relacionamento entre as crianças apresentou total harmonia, facilitando assim o aprendizado entre eles. No final da aula todos só queriam brincar, ficando todos impacientes não permanecendo sentados, auxiliávamos a professora a organizar a sala, ficando um ambiente mais tranquilo. Durante as atividades, no intervalo das atividades e no recreio compartilhavam seus brinquedos que traziam de casa. Percebemos que durante todas as atividades, os alunos participavam com muito entusiasmo. A professora colava as atividades para casa em seus caderninhos, e fizemos à questão de verificar cada um. Ficamos impressionadas pela responsabilidade e capricho que eles possuem em realizar as tarefas, os desenhos que acompanhavam as tarefas eram todos pintados por eles.
Aspecto Perceptivo-Motor: Os alunos sentavam de modo correto nas carteiras. Lógico que tinha sempre alguns que gostavam de ficar virados para trás e conversar. Quanto aos seus movimentos conseguiam realizarem satisfatoriamente os movimentos básicos de andar, correr, pular, mantendo o equilíbrio do corpo e estavam sempre dispostos nas brincadeiras. Auxiliei uma aluna a pintar de forma correta, a forma que ela estava pintando o desenho, estava em ritmo diferente, assim expliquei de forma objetiva que o sentido do lápis no momento em que está pintando tem que ser sempre no mesmo sentido, tanto horizontal como vertical. Assim que ela compreendeu, começou a pinta ficando a coisa mais linda! O ambiente da sala de aula manteve o tempo todo organizado, quando precisavam apontar lápis e jogar papel fora, usavam sempre o lixinho no canto da sala. Quando voltavam do recreio lavavam sempre as mãozinhas.
Aspecto Cognitivo: Acompanhamos do início ao fim os alunos, nas realizações de suas atividades. Teve um aluno que não conhecia nome e significado de cada cor, mesmo com a professora auxiliando. Ele pintava o desenho com cores que não correspondia como a cor das folhas, ele pintava de vermelho, o rosto de verde, etc. Os alunos respondiam a questionamentos de seus colegas, do professor elaborando frases, e não respondendo somente com uma única palavra. Contavam história e relatos, usando sempre expressões lógicas e coerentes, às vezes eram expressões até engraçadas.
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO
A escola pública está sendo conclamada para se adequar a este novo modelo de gestão, estabelecido pela legislação vigente. É uma nova literatura que a escola tem que se apoderar. Vieira (2007) nos convida a olhar para as políticas educacionais com o objetivo de estabelecer a dinâmica que envolve a organização e efetivação da educação atual. A Política Educacional, caracterizada como a reflexão teórica das políticas educacionais, manifesta-se na execução e aplicabilidade da ciência política na gestão educacional. 
A política é uma concepção, uma ideia que norteia as ações que são manifestadas nas políticas. As políticas são múltiplas, e se apresentam como alternativas, e até mesmo mudanças, para enfrentamento dos problemas sociais. A Política Educacional faz parte das políticas sociais e são estabelecidas em forma de leis e normatizações que regem a educação. Por isso, toda política pública depende do poder público em suas diferentes instâncias (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e espaços (órgãos centrais e intermediários do sistema e instituições escolares) para serem efetivadas. De acordo com Vieira (2007) toda organização do sistema educacional expressa a política do governo. Ainda de acordo com o autor, as políticas se materializam na gestão através de três dimensões integradas na gestão pública: o valor público, as condições de implementação e as condições políticas.
Com relação a gestão dos sistemas de ensino, esta é denominada gestão educacional e quando é operacionalizada na instituição escolar é denominada de gestão escolar. Por outro lado, a gestão democrática de acordo com Vieira (2007), é composta de um eixo “transversal” e pode ou não em uma ou outra esfera.
As políticas e a gestão da educação básica estão estabelecidas pela Constituição Federal de 1988, e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBn de 20 de dezembro de 1996. E a gestão da educação nacional se expressa através da organização dos sistemas de ensino, federal estadual e municipal; das incumbências da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos municípios, das diferentes formas de articulação entre as instâncias normativas, deliberativas e executivas do sistema educacional; e do contexto escolar através do setor público e/ou privado.
De acordo com Volsi, (2010, p. 67) a gestão democrática como princípio norteador da gestão escolar, refere-se aos usuários ter seus direitos garantidos a uma escola de qualidade. Este direito se efetiva pela participação política da comunidade interna e externa da escola cuja participação da vida escolar ofereça condições de refletir sobre a função social da escola, na formação de uma sociedade justa e igualitária, sendo capaz de cobrar do Estado a responsabilidade que lhe compete.
Os espaços democráticos de participação na organização da gestão educacional, como é o caso dos conselhos municipais, torna-se estratégico para a construção de uma sociedade mais justa e democrática, o que nada mais nada menos o direito do cidadão. Portanto, aprendemos que muitas vezes os conselhos compartilham do silêncio, ficando a serviço da hegemonia, entendemos que isso significa romper com a democracia e ao mesmo tempo, demonstra as relações de poder que permeiam essas instâncias.
Não é fácil olhar para uma prática nova com outros olhos. Como regente de turmas a maioria dos/as estagiários/as já traz uma experiência que fortalece a sua prática, porém como estagiários/as na gestão escolar, tudo é novo, tudo é subjetivo.
Ao observar a prática do educador, invariavelmente diferente de um lugar para outro. Por exemplo,o estagiário precisa ter condições de aprender a(s) teoria(s) que a sustenta(m) e poder realizar uma teoria pedagógica para além do senso comum, tendo como base teorias e fundamentos estudados e confrontados com as situações da prática profissional para a produção de alternativas e de novos conhecimentos. Estamos referindo-nos às práxis, a capacidade de articular dialeticamente o saber teórico e o saber prático. (GOMES, 2009, p. 75). 
O desafio está posto, olhar para o próprio trabalho, avançando em relação ao tempo comum, ampliando as ações a partir do referencial teórico estudado em sala de aula.
Para mim foi um dos maiores desafios que estou enfrentando no Curso de Pedagogia. Não tenho pretensão de ser gestora. Achei muito difícil o trabalho da gestora. Mesmo com o discurso da gestão democrática, na prática não consegui vislumbrar este modelo de gestão. É claro que tudo é uma aprendizagem, aprendi com as aulas teóricas, com as leituras realizadas no campo de estágio, mas não existe prática. O estágio fica apenas na observação. As vezes os alunos nos procuram para resolvermos algum problema e somos impedidos. Não temos contato com os alunos nas salas de aula. A nossa esperança é quando chegarmos na docência para nos sentirmos mais úteis. 
Tivemos a oportunidade de observar apenas uma reunião do Conselho Escolar, mas o que vimos foi apenas os conselheiros assinarem a prestação de conta. Nada se assemelhou ao que aprendemos na sala de aula. 
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13 PLANOS DE AULA
PLANO DE AULA nº 01 
 “A importância da família na minha vida” 
- Objetivo
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo o tema família no processo ensino-aprendizagem, estimulando o crescimento do aluno, resgatando sua história de vida e o fortalecendo seus valores.
Desenvolvimento 
-Conversação; 
-Filmes; 
-Histórias; 
-Promover jogos; 
-Conversação sobre a família; 
-Origem do nome; 
-Pesquisa da família montando a árvore genealógica; 
-Trazer fotografias da família; 
-Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência; 
-Cuidado e respeito com o próximo.
Metodologia 
-Adaptar filmes sobre a família; 
-Trabalhar histórias em quadrinhos, fantoches, teatro partindo do tema; 
-Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças; 
-Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão.
Conteúdo 
-Linguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares; 
-Lógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problemas; 
-Estudos Sociais: árvore genealógica, comparar fotos, localização da escola em relação da residência de cada aluno; 
-Ciências: cuidados com a higiene; 
-Ensino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância da família e o respeito ao próximo.
Atividades 
-Leitura de textos sobre a família; 
-Utilizar recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras; 
-Trabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis ou de recortes de revistas;
-Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem; 
-Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema; 
-Trabalhar vários textos a partir do tema.
PLANO DE AULA nº 02 
Conteúdo: 
Situações de experiência e convivência. 
Áreas do conhecimento
• Interpretação, leitura e escrita. • Estudos sociais 
Objetivos 
• Identificar cada aluno e fazer com que todos se conheçam, desenvolvendo as atividades para conceituar a questão de identidade através da ficha de dados pessoais. 
• Ampliar criticamente conhecimentos no que diz respeito á importância da família, através do diálogo desenvolvendo a comunicação oral e a participação de atividades coletivas; 
Estratégias de ensino / Desenvolvimento 
1º Momento 
A professora irá se apresentar aos alunos, comentando seu modo de trabalho, estabelecendo um contrato pedagógico para uma relação boa e amigável. Em seguida a professora conversará com os alunos sobre as atividades que serão executadas durante a aula, falando da importância da participação de todos. Momento de Diálogo: Reunião sobre “A importância da família na minha vida”. Durante a conversa os alunos vão falando palavras que dão sentido ao significado de família. A professora irá escrever essas palavras no quadro para que na aula de segunda-feira seja confeccionado o painel “Minha família é importante porque...”. 
2º Momento: 
“Vamos nos conhecer melhor”, realização da dinâmica com os balões e ficha. 19 Primeiramente a professora distribuirá uma ficha aos alunos e um balão. Então, todos terão que completar a ficha abaixo e colocar dentro do balão.
Depois, os alunos deverão colocar a ficha dentro do balão, encher e amarrá-lo. Quando todos os alunos tiverem com os balões cheios e amarrados, jogarão para o alto. Cada aluno deverá pegar um balão. 
Quando todos os alunos estiverem com um balão na mão, irão formar um círculo na sala de aula, e então um aluno de cada vez irá estourar o balão que pegou, lendo a ficha do colega e apresentando-o para o restante da turma.
3º Momento: 
No momento em que as crianças retornarem do intervalo do recreio a professora apresentará o vídeo com a música: “Sobrenome” do Toquinho. Após o vídeo a professora conversará sobre formação do nome completo. Encaminhamento de atividade para próxima aula. Tarefa para casa: preenchimento da folha “Árvore Genealógica”, solicitar que o aluno faça a atividade com auxílio dos pais e/ou responsáveis.
Avaliação: 
Será avaliada a participação, o envolvimento e o conhecimento que o aluno possui no que tange a respeito de identidade, identificar se o aluno consegue reconhecer-se como parte integrante de um grupo social, bem como integrante de um grupo familiar.
PLANO DE AULA nº 03
Conteúdo: 
Operações matemáticas e ambiente natural. 
Áreas do conhecimento: 
• Operações matemáticas. • Dezenas. • Representatividade numérica. • Criatividade artística. • Ambiente natural, moradia. 
Objetivos 
• Desenvolver as habilidades matemáticas através da representatividade numérica com materiais concretos; 
• Reconhecer a importância de um ambiente para viver, através do diálogo sobre moradia, desenvolvendo a comunicação oral e a participação de atividades coletivas; 
Estratégias de ensino / Desenvolvimento
1º Momento 
A professora desenvolverá uma atividade de representação familiar através da confecção de palitos que representam os componentes da família. 
Cada criança dirá a professora quantas pessoas fazer parte de seu convívio familiar, no entanto a professora dará a quantidade respectiva de pessoas em palitos, por exemplo, se o aluno tem quatro pessoas que moram com ele, então a professora dará cinco palitos, um palito para cada componente do quadro familiar. 
O aluno deverá confeccionar um boneco com o palito colocando uma cabeça nele, com as características de cada integrante da família na qual deseja representar, a professora auxiliará os alunos durante a atividade.
Após a confecção dos bonecos a professora trabalhará com contagem numérica através de material concreto, ou seja, os bonecos de palitos. Através do grupamento, a professora trabalhará operações com dezenas.
2º Momento: 
No momento em que as crianças retornarem do intervalo do recreio a professora conversará com os alunos a importância de termos um lugar para morar. 
Através desse diálogo a professora trabalhará a questão de ambientes naturais, escrevendo no quadro o que eles definem como um ambiente bom de morar e um ambiente ruim de morar. 
A professora irá propor a confecção de um quadro comparativo com os melhores e piores ambientes para se viver. 
Encaminhamento de atividade para próxima aula: Tarefa de casa: realização de um desenho na folha (imagem abaixo) que a professora distribuirá com o tema “Minha casa é o melhor lugar para se viver”, solicitar que o aluno faça a atividadecom auxílio dos pais e/ou responsáveis.
3º Momento 
Será realizada uma atividade de física com os alunos, na qual eles irão para o pátio praticar esportes, como futebol, farei com que meninos e meninas joguem juntos. 
Avaliação 
Será avaliada a participação, o envolvimento e o conhecimento que o aluno possui no que tange a respeito de ambiente, identificar os conhecimentos matemáticos dos alunos em operações com dezenas.
PLANO DE AULA nº 04 
Conteúdo: 
Leitura e escrita, operações matemáticas. 
Áreas do conhecimento: 
• Operações matemáticas. • Representatividade numérica. • Leitura e escrita. • Identidade.
Objetivos 
• Desenvolver as habilidades matemáticas através da interpretação de problemas e contas; 
• Trabalhar a questão de identidade, identificando as vogais e número de letras; 
• Compreender a importância da família, desenvolvendo leitura e a escrita. 
Estratégias de ensino / Desenvolvimento 
1º Momento 
A professora passará alguns exercícios de matemática envolvendo, operações e problemas, na qual será necessário que o aluno interprete o problema através de uma boa leitura. 
A professora fará a correção no quadro, fazendo com que os alunos participem, tirando dúvidas e respondendo os exercícios propostos. 
Após a atividade matemática a professora pedirá aos alunos que entreguem a atividade que havia sido encaminhada na aula anterior. 
2º Momento 
Através do diálogo a professora fará uma atividade reflexiva sobre a formação do nome de cada aluno, sobre as letras que o compões e sobre os sobrenomes. 
A professora dará a cada aluno uma folha para que façam uma atividade referente ao nome. Os alunos farão a atividade e a professora os auxiliará na execução.
Avaliação: 
Será avaliada a participação, o envolvimento e o conhecimento que o aluno possui no que tange as operações matemáticas, identificar os conhecimentos dos alunos em identidade pessoal.
PLANO DE AULA nº 05 
Conteúdo: 
Leitura e escrita, operações matemáticas. 
Áreas do conhecimento: 
• Operações matemáticas.
• Representatividade numérica. 
• Leitura e escrita. • Identidade. 
Objetivos 
• Desenvolver as habilidades matemáticas através da interpretação de problemas e contas; 
• Trabalhar a questão de identidade, identificando as vogais e número de letras; 
• Compreender a importância da família, desenvolvendo leitura e a escrita. 
Estratégias de ensino / Desenvolvimento 
1º Momento 
A professora desenvolverá uma atividade de representação numérica através dos palitos que os alunos confeccionaram representando os componentes da família. A professora trabalhará com contagem numérica através de material concreto, ou seja, os bonecos de palitos. 
Através do grupamento, a professora trabalhará operações com dezenas. Será solicitado que os alunos separem quantidades, por exemplo, a professora pedirá que o aluno X separe duas dezenas e seis unidades de familiares, 26 bonecos de palitos, assim os alunos compreenderão o sentido de quantidade. 
2º Momento 
A professora fará uma revisão do conteúdo sobre o uso do “lh” “ch” “nh”, será dada atividades no quadro e os alunos executarão e será feita a correção no coletivo. O propósito da correção no coletivo é propor a participação do aluno, fazer com que eles aprendam e tirem suas dúvidas
Avaliação: 
Será avaliada a participação, o envolvimento e o conhecimento que o aluno possui no que tange as operações matemáticas, identificar os conhecimentos dos alunos na compreensão de palavras com LH, NH e CH.
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14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR
Um dos objetivos centrais do estágio, segundo Santos (2005) é ser um espaço de construção de aprendizagens significativas no processo de formação dos professores. Isso significa que a construção de conhecimentos relacionados à docência não ocorre apenas no componente teórico dos cursos de formação, de modo que a prática se torne apenas a aplicação destes conhecimentos. Se assim fosse, o estágio seria concebido como uma avaliação final em que os conhecimentos construídos ao longo do curso fossem colocados aprova. 
Pelo contrário, juntamente com as disciplinas desenvolvidas nestes cursos o estágio também é responsável pela construção de conhecimentos sendo capaz de contribuir com o fazer profissional do futuro professor.
Segundo Ana Maria Freire (2001), o estágio permite uma aproximação ao futuro campo de atuação profissional e “promove a aquisição de um saber, de um saber fazer e de um saber julgar as consequências das ações didáticas e pedagógicas desenvolvidas no quotidiano profissional” (FREIRE, 2001, p. 2). 
Além disso, segundo a autora, as experiências vivenciadas na escola, com os alunos, com situações reais de ensino-aprendizagem e com a orientadora antes e depois das ações pedagógicas, “cria condições para a realização de aprendizagens que podem proporcionar a aquisição de saberes profissionais e mudanças, quer nas estruturas conceptuais, quer nas concepções de ensino” (FREIRE, 2001, p. 2).
As principais aprendizagens proporcionadas pelos estágios a partir da percepção dos acadêmicos pesquisados estão em acordo com a concepção da autora, uma vez que estão ligadas aos três momentos que embasam a prática pedagógica: o planejamento da ação, o desenvolvimento da aula e a reflexão sobre o vivido.
Em relação ao primeiro momento, seis acadêmicos destacaram a elaboração do planejamento das aulas como uma das principais aprendizagens proporcionadas pelo estágio. Aprender a planejar de acordo com a realidade da escola, da turma e das necessidades das crianças, bem como a integrar conhecimentos de diferentes áreas do saber, se constitui inicialmente como um grande desafio, uma vez que os sujeitos reconhecem a sua importância como instrumento de orientação do trabalho docente
15 RELATO DA REGÊNCIA
	Através dos meus conhecimentos e estudos compreendi que as funções da família incluem: a função psicológica, biológica e social; estas, no entanto, não podem ser estudadas separadamente, já que estão intimamente relacionadas umas com as outras, ao longo da formação da família. 
	As leituras, as discussões em sala de aula, as teorias de alguns autores (Skiner, Piaget, Paulo Freire), serviram de base e até mesmo de norte para me fundamentar. Porém a prática requer muito mais do que teoria, requer uma reflexão, requer um diálogo entre a realidade de uma sala de aula e as teorias de educação que a fundamenta. 
	Portanto, o estágio é um momento reflexivo, prático (práxis), surpreendente e até mesmo marcante. Muitos daqueles alunos me marcaram com jeito simples, humilde, carente e até mesmo agressivo, acreditando com isso, que muito de minhas ações, minhas práticas não foram neutras, mas que provocaram mudança, enriquecimento e lembranças, e tenho certeza que os resultados da docência são frutos do afeto. 
	Paulo Freire nos relata que "um educador que alimenta sua ação com a necessidade de formar um determinado tipo de homem e de sociedade fará de sua profissão uma práxis política e consciente". Assim terminei o meu estágio com a certeza de que adquiri conhecimento, de que não terminei o estágio sendo a mesma pessoa que apenas começou. 
	A pedagogia é a ciência da educação, o ato educativo como prática social deve ter a intenção de transformação e conhecimento, conhecimento que determina uma didática, entendo a didática como um ciclo entre ensino, aprendizagem e sujeitos do processo.
	Penso que a didática trabalha a relação entre a teoria e prática, e tem como ponto de partida um compromisso com a transformação social. Diante do exposto considero que o projeto executado propôs uma nova perspectiva de compreensão da valorização da família e do seu importante papel na sociedade. O ensino como pratica social possibilitou para a turma uma melhor compreensão de mundo, uma melhor perspectiva de futuro e uma melhor interação social. 
	De acordo com Selau (2007, p. 82) “as interações que as crianças têm na estrutura em grupos em educação escolar são elementos para a formação da personalidade, como resultado, a afetividade éestabelecida através da personalidade e do intelecto”. 
	A realização deste estágio me possibilitou ampliar minha visão em relação aos múltiplos fatores que podem influenciar no comportamento de uma criança. Permitiu maior aproximação com o cotidiano vivenciado pelas famílias e compreender algumas de suas dificuldades e limitações que cada um do grupo familiar enfrenta. 
	Luck (p. 69, 2006), aborda em seu livro Concepções e Processos Democráticos de Gestão Educacional, a questão da conscientização dos pais a respeito de seu papel e da importância da educação na vida escolar de seus filhos, a autora destaca a participação dos pais junto à escola, a conscientização dos pais da importância de estarem presentes na vida escolar de seu filho, parabenizar as realizações dos mesmos entre outros aspectos. 
	A autora ressalta os aspectos do envolvimento dos pais na escola, seu livro propõe de forma clara como seria uma relação ideal entre escola-família-aluno. Uma das funções afetivas da família é servir de suporte para as ansiedades da criança durante seu processo de formação. 
	Este estágio me permitiu novas descobertas, novos conhecimentos, espero ter contribuído para que a aprendizagem dos meus alunos aconteça de forma significativa, contribuindo para o enriquecimento deles enquanto pessoa, para a autonomia, para a críticidade e para que eles se percebam enquanto atores sociais, construtores da própria história. Espero não apenas ter transmitido conhecimentos, pois eu aprendi com eles, pois nessa relação educador/educando, um aprende com o outro.
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16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
	O projeto de estágio supervisionado Gestão Escolar constituiu nas observações, participações e intervenções pedagógicas. Esse estágio proporcionou a observação da atuação do coordenador pedagógico na escola. A elaboração de um plano de ação diz respeito à proposta intervenção, que se pautou nas observações e entrevistas realizadas com os alunos participantes dos grupos de estudo. 
	Quanto às metodologias utilizadas, foram elaboradas com base nos ideais da escola referentes à proposta dos grupos de estudo, almejando o aperfeiçoamento dos mesmos. Foram realizadas entrevistas com os alunos e com a equipe pedagógica, para que assim fosse possível fazer um plano de ação que favorecesse os mesmos, utilizando as respostas deles como base.
	A partir da construção do quadro das invariantes foram desenvolvidas as observações, que foram de forma detalhada, desde a organização do espaço, acolhimento do grupo, desencadear de cada aula, atividades, intervenções didáticas, concepções teóricas, tempo em sala de aula e fechamento das aulas. 
	As observações foi um momento em que estava inserida na sala de aula para observar e analisar os alunos, e como o professor trabalhava nas suas aulas, para assim depois me inserir naquele ambiente escolar como professora. 
	Weffort (1996, p.14) nos informa que, “Observar não é invadir o espaço do outro, sem pauta, sem planejamento, nem devolução, e muito menos sem encontro marcado... Observar uma situação pedagógica é olhá-la, fitá-la, mirá-la, admirá-la, para ser iluminada por ela.” Assim durante as observações foram realizadas as entrevistas cognitivas, que foram duas uma inicial e uma final, onde realizei atividades para identificar os saberes já construídos pelos alunos e elaborar estratégia de acompanhamento dos avanços durante a prática. Assim com as observações e as entrevistas pude ter base para pensar e desenvolver o planejamento. 
	O planejamento foi realizado de forma flexível, planejando enquanto se desenvolvia as atividades, e também de forma coletiva, muitas vezes, pois procurávamos nos encontros de socialização da prática conversar sobre as atividades que deram certo e que não deram. Para assim ter um planejamento em que o aluno seja o foco de todas as atitudes do professor, onde o planejar das atividades não eram meras listas de conteúdos. Segundo Ostetto:
Esse tipo de planejamento poderia ser considerado um dos mais rudimentares, pois está baseado na preocupação do educador em preencher o tempo de trabalho com o grupo de crianças, entre um e outro momento da rotina (higiene, alimentação, sono etc). O professor busca, então, organizar vários tipos de atividades para realizar durante cada dia da semana. Dessa forma, como seu planejamento é diário, vai listando possíveis atividades para as crianças desenvolverem. (2000, p.179)
	Assim procurei planejar de forma há não me deter somente na qualidade dos conhecimentos a serem desenvolvidos e sim em saber o quê, o para quem, o para que e o como ensinar. Desta forma, promover situações de aprendizagem que desafiassem os alunos e a mim mesma, através de entrega diferenciado de crachás promovendo a interação, textos com sentido e significado, os jogos que oportunizaram decisões e escolhas, e o fechamento onde os alunos foram estimulados a recordarem e utilizarem o que pensam e sabem sobre a aprendizagem.
	Dentre as atividades propostas acredito que todas foram de forma significativa para aprendizagem dos alunos, pois o fechamento das aulas tinha como foco perceber se o aluno aprendeu e com isso também ver se as atividades foram significativas. 
	Confesso que algumas vezes as respostas dos alunos sobre a aula se repetiam e assim percebi que deveria intervir de forma a ajudar os alunos se expressarem. Porque como nos diz Freire (1997, p.9) “São as intervenções que sedimentam o aprendizado de perguntar, questionar, que provoca o aluno a pensar – alicerce da aprendizagem significativa e construção do novo.”
	Contudo, destaco que a atuação em sala de aula me deu a oportunidade de refletir, de analisar onde e como devo melhorar, pois mesmo já tendo contato com o contexto escolar, o estágio é sempre uma experiência diferente, onde o estagiário está sujeito a enfrentar situações inesperadas muitas vezes. Durante o estágio foi possível, através das reflexões diárias perceber estas questões, que no término das aulas me faziam pensar e refletir sobre aquele momento vivenciado. 
	Pois, como nos informa Weffort (1996, p.44), “E, é nessa tarefa de reflexão que o educador formaliza, dá forma, comunica o que praticou, para assim pensar, refletir, rever o que sabe e o que ainda não conhece o que necessita aprender, aprofundar em seu estudo teórico.” 
	Certamente, posso dizer que o estágio foi um momento maravilhoso, que aprendi na prática que ensinar não se resume em passar conteúdos e sim interagir, ter humildade e amor naquilo que estava fazendo, por isso acredito que a prática teve significado tanto para mim como professora quanto para os alunos.
	Como salienta Freire (1989, p.57) “...é preciso juntar à humildade com que a professora atua e se relaciona com seus alunos, uma outra qualidade, a amorosidade, sem a qual seu trabalho perde o significado.” E não podendo esquecer que deve-se considerar esse amor não apenas aos alunos, mas ao ensinar em si.
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
	A Gestão adotada na escola é democrática. A sistemática de tomada de decisões é a partir do levantamento dos dados que vão ser estudados e analisados pela equipe técnica e professores. Há lideranças efetivas por parte da diretoria na participação das discussões com a equipe técnica.
	As responsabilidades são divididas cabendo cada uma determinada tarefa a exercer. Sendo acompanhado o desenvolvimento pela equipe técnica onde procura estimular o desenvolvimento dos trabalhos com um clima positivo entre os elementos. A equipe técnica é composta por profissionais das áreas da psicologia, pedagogia e psicopedagogia, que possuem uma visão de educação bastante ampla para perceber que os indivíduos precisam ser trabalhados em sua afetividade, em sua cognição e na transformação das suas habilidades em potenciais. Para que sejam pessoas realizadas pessoal e profissionalmente, com possibilidades de se transformarem em profissionais com destaque no mercado de trabalho, competentes e felizes. 
	Acreditando nisso, esses profissionais coordenam um planejamento individuale grupal, para que os objetivos propostos possam ser alcançados com êxito. Esses profissionais são: A Secretária Municipal de Educação (SME) compete, Conselho Deliberativo, Secretaria Escolar Compete, Secretário, Coordenador (a) Pedagógico (a), Professor Articulado, Professor Regente Corpo Discente, Os alunos, Apoio Administrativo, Conselho Deliberativo Escolar, Unidade Executora.
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 
Considerei o estágio em Gestão Educacional mesmo na condição de observador/a muito importante. Foi através da observação que conheci outro modelo de escola bem diferente da que estudei. É uma escola mais dinâmica, onde os programas, planos e projetos dinamizam a escola. Os alunos e os professores têm mais oportunidade de exercerem sua cidadania. Mesmo orientados que nosso papel era apenas de observadores/as, as leituras, as aulas teóricas, a vivência na escola campo de estágio só contribuíram para o nosso crescimento. Tenho consciência que estou em pleno século XXI, tempo de novas tecnologias e estou sendo preparada para atender esta nova demanda. 
Mesmo como observadora consegui conquistar alguns alunos, que me prestigiou com mensagens de gratidão, que muito me envaideceu. 
Apresentamos apenas relatos de estagiários/as de três escolas, guardando sigilo do nome de cada relator, por uma questão de ética. 
A metodologia adotada, pautou-se na observação da Supervisora do Estágio Supervisionado em Gestão Educacional III e da gestora da escola campo de estágio, em que no final apresentaram um parecer sobre o desempenho de cada estagiário/a. A literatura utilizada fundamentou-se em Pimenta (2011), Gomes (2009), Peroni (2008), e documentos legais, que nos ofereceram consistência para realização deste relato na perspectiva de formamos futuros pedagogos para esta nova demanda.
Não é fácil olhar para uma prática nova com outros olhos. Como regente de turmas a maioria dos/as estagiários/as já traz uma experiência que fortalece a sua prática, porém como estagiários/as na gestão escolar, tudo é novo, tudo é subjetivo. 
Ao observar a prática do educador, invariavelmente diferente de um lugar para outro. Por exemplo, o estagiário precisa ter condições de aprender a(s) teoria(s) que a sustenta(m) e poder realizar uma teoria pedagógica para além do senso comum, tendo como base teorias e fundamentos estudados e confrontados com as situações da prática profissional para a produção de alternativas e de novos conhecimentos. Estamos referindo-nos às práxis, a capacidade de articular dialeticamente o saber teórico e o saber prático. (GOMES, 2009, p. 75). 
O desafio está posto, olhar para o próprio trabalho, avançando em relação ao tempo comum, ampliando as ações a partir do referencial teórico estudado em sala de aula.
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
A autonomia na Escola Parceira encontra-se um tanto burocratizada, pois as normas vêm pré-estabelecidas e ainda há muitas dificuldades em participar e discutir a verdadeira política escolar em que se atua. O pensamento único não é democrático, ele deve buscar um consenso, porém para chegar neste consenso há um período de conflitos e debates em que às vezes se alcança os objetivos e outras vezes não. A escola deve preparar a sua equipe para desenvolver a autonomia de acordo com a sua realidade, e não apenas unilateral e pré-estabelecida.
No papel, a autonomia escolar parece ser ampla, mas sua realização ainda está em fase embrionária por falta de informação das pessoas que têm de exercê-la e pela tradição centralista da educação brasileira. Afinal, autonomia não é uma palavra de fácil interpretação e sua subjetividade exige dos gestores muita discussão e prática para lhe dar vida.
O Corpo Docente da Escola Parceira conta com maioria de professores que também atuam em outras escolas, tendo pouca disponibilidade para participar das atividades e dos espaços de formação e informação. Esta situação não e bem vista pela direção da escola que está organizando algumas medidas a serem tomadas como formas de sanar ou amenizar este tipo de problema.
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR 
A forma de aprendizagem que presenciamos, faz com que o aluno obtenha conhecimentos e descobertas de forma prazerosa, facilitando seu aprendizado.
Domina também os conceitos, as questões e os paradigmas que estruturam os saberes no seio de uma disciplina, pois sem esse domínio, a capacidade de reconstruir um planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se enfraquecida. Entretanto, mesmo que a escola proponha um reescritura dos programas nesse sentido, deve-se tomar o cuidado em não permanecerem como letra morta, pois muitos professores não estão preparados para um trabalho tão importante.
Verificamos que a professora deixa o aluno se apaixonar pelo conhecimento, transmitindo a sua própria paixão, mas infelizmente nem todos os professores são apaixonados ou não partilham seu amor. É preciso entender que somente a paixão pessoal não basta, o professor precisa saber estabelecer uma cumplicidade e uma solidariedade na busca do conhecimento. Ele deve buscar com seus alunos deixando de lado a imagem de professor “que sabe tudo”, aceitando mostrar suas próprias ignorâncias, não cedendo à tentação de interpretar a comédia do domínio, não colocando sempre o conhecimento ao lado da razão, da preparação para o futuro e do êxito.	
Kramer (1994), afirma que os professores devem estar em permanente formação, pois assim terão a oportunidade de “construir” e “reconstruir” suas práticas pedagógicas.
21 PLANO DE AÇÃO
	TEMA O sentido dos grupos de estudo no ensino fundamental: contribuições para uma aprendizagem significativa.
	PÚBLICO ALVO Professores e educandos dos anos finais do ensino fundamental e coordenação e direção pedagógica. 
	DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA
	A partir de relatos de alunos dos anos finais do ensino fundamental, das observações realizadas e da proposta de trabalho apresentada pela coordenação pedagógica para o Grupo de Estudos no ano de 2014, constatou--se que esta proposta deveria ser repensada e reorganizada para melhoria do processo de aprendizagem. Destacamos que alguns fatores devem ser considerados como tempo de início, intervalo e término, dias da semana em que acontece, o espaço e queixas dos próprios alunos quanto ao andamento das atividades no grupo de estudos. Após conversa como os alunos envolvidos percebeu-se que possíveis mudanças podem acontecer para que os grupos colaborem para a melhoria do processo de aprendizagem, e ainda para que possam interessar mais os alunos, de modo que não ocorra incoerências entre a proposta para o Grupo de Estudos e a sua execução.
	JUSTIFICATIVA 
	O favorecimento à autonomia no trabalho coletivo assume importante papel no desenvolvimento da cooperação e interação social. Neste sentido, o trabalho com o grupo de estudos propicia uma troca de conhecimentos que contribui para uma maior aprendizagem já que os próprios alunos se organizam e priorizam os conteúdos a serem estudados. Destaca-se nos grupos de estudos o surgimento da figura dos monitores que assumem a liderança dos grupos de forma natural com a aceitação dos demais por considerarem importante para o direcionamento das atividades. 
	O fato de estarmos discutindo e repensando algo que já está em vigência, mostra a preocupação em garantir ou proporcionar maiores condições para que aquilo que aconteça na prática esteja de acordo com a proposta dos grupos de estudos. Isso porque a justificativa maior para esse plano de ação é melhoria dos processos educativos na instituição escolar em que realizamos o estágio. 
	OBJETIVOS DA AÇÃO 
	Geral: Instigar e mobilizar os profissionais da educação e educandos para mudanças que possam contribuir para a eficácia dos grupos de estudos do ensino fundamental, e consequentemente, contribuir para o desenvolvimento da autonomia do educando por meio do trabalho coletivo a fim de propiciar uma aprendizagem significativa aos alunos. 
	Específicos: 
 Levantar os conceitos

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