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Daniela Ferreira da silva Negócios Jurídicos 3ª fase – Matutino Perguntas e Respostas: Coação (Art. 151 - 155) Questão 1: A coação é um vício do negócio jurídico que funciona como uma forte violência moral, aplicada para que alguém seja forçado a realizar determinado ato contrário à sua vontade, considere a afirmação acima: Verdadeiro ( x ) Falso ( ) Questão 2: A coação consiste em defeito do ato jurídico que vicia a declaração de vontade e incute no paciente o fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, á sua família ou a seus bens. Em consequência, a pessoa jurídica não pode ser vítima de coação. Certo ( ) Errado ( x) Questão 3: Determinada entidade bancária ofereceu a um cliente a oportunidade de financiar dívida vencida de trinta mil reais, informando que, caso não ocorresse a regularização da situação de inadimplência, tomaria as medidas cabíveis para a inclusão do consumidor em cadastro de devedores. Nessa situação hipotética, embora a oferta de financiamento seja válida, a cobrança da dívida está viciada pela presença do vício de consentimento denominado coação. Certo ( ) Errado ( x) Questão 4: Pelo Código Civil, os negócios jurídicos podem apresentar os seguintes defeitos: a) Erro, dolo, culpa, coação e simulação. b) Erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo, simulação e fraude contra credores. c) Erro, dolo, coação, lesão, estado de legítima defesa e fraude contra credores. d) Erro, dolo, coação, simulação e fraude contra credores. Questão 5: A coação: a) Física é causa de invalidade do negócio jurídico. b) Pode ser caracterizada pela ameaça de um exercício regular de direito. c) Pode recair sobre a pessoa que celebra o negócio jurídico, sua família ou seus bens. d) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Fraude contra credores Questão 1:Fraude contra credores: a) pode ser caracterizada pela alienação ou oneração de bens pelo devedor insolvente. b) pode ser caracterizada pela remissão de dívida praticada pelo devedor insolvente. c) para se configurar, não é necessário que o devedor que a pratique seja insolvente, basta que esteja à beira se tornar insolvente. d) Todas as afirmações anteriores estão corretas. Questão 2: Para anular um negócio jurídico firmado em fraude contra credores, o credor prejudicado deverá provar em juízo: a) consilium fraudis e eventus damni. b) apenas o coluio entre o devedor e a pessoa com quem ele contratou. c) apenas o prejuízo por ele experimentado. d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. Questão 3: A fraude contra credores é prevista no Código Civil como um dos defeitos do negócio jurídico. A respeito da fraude contra credores, é correto afirmar que: A) se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á pelo pagamento ao devedor insolvente. B) ainda que os negócios tivessem por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará na anulação do negócio jurídico principal e seus acessórios. C) a ação por fraude contra credores poderá ser intentada contra o devedor insolvente, mas não contra a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta. D) anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do credor prejudicado, sem que se tenha de efetuar o concurso de credores. E) se presumem de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família. Questão 4: Dadas as assertivas abaixo, assinalar a alternativa correta. I. A fraude contra credores é instituto de direito material regulado pelo Código Civil; enquanto a fraude à execução é instituto de direito processual regulado pelo Código de Processo Civil. II. A fraude à execução pode ser decretada incidenter tantum no próprio processo de execução, dispensando processo autônomo, ao contrário da fraude contra credores, que pressupõe o ajuizamento da denominada “ação pauliana”. III. A fraude contra credores gera a possibilidade de anulação de atos praticados pelo devedor após ter contraído a dívida, mesmo antes do início do processo. IV. Ao reconhecimento da fraude contra credores faz-se mister a presença do eventus damni e do consilium fraudis. A) Estão corretas apenas as assertivas I e II. B) Estão corretas apenas as assertivas II e IV. C) Estão corretas apenas as assertivas III e IV. D) Estão corretas todas as assertivas. Questão 5: A fraude contra credores A) pode favorecer aqueles que ainda não eram credores ao tempo da transmissão gratuita ou onerosa de bens. B) é causa de nulidade do negócio jurídico, em transmissão gratuita ou onerosa de bens, praticada por devedor insolvente. C) ocorre quando há transmissão gratuita ou onerosa de bens, por devedor insolvente, no transcorrer de ação judicial em fase de execução. D) não se verifica perante os credores que já possuam garantia para recebimento do crédito, ainda que esta se torne insuficiente. E) Leva à anulação do negócio jurídico, de modo que a vantagem resultante será revertida em favor do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores. ESTADO DE PERIGO 1- Assinale a alternativa correta sobre o estado de perigo e a lesão. A - A lesão pode restar configurada independentemente do dolo de aproveitamento da outra parte, ao contrário do estado de perigo que pressupõe o conhecimento da outra parte a respeito da situação que configura o vício. B - Para que se configurem a lesão e o estado de perigo, necessário o dolo de aproveitamento da outra parte, tendo em vista o acolhimento da teoria subjetiva dos vícios do consentimento. C - A lesão e o estado de perigo podem se configurar independentemente da existência de dolo de aproveitamento da outra parte, tendo em vista o acolhimento da teoria objetiva dos vícios do consentimento. D - O estado de perigo pode restar configurado, independentemente do dolo de aproveitamento da outra parte, ao contrário da lesão que pressupõe o conhecimento da outra parte da situação que configura o vício. E - A relevância da existência ou inexistência de dolo de aproveitamento da outra parte deverá ser avaliada no caso concreto pelo juiz na aferição da ocorrência da lesão e do estado de perigo, tendo em vista a aplicação do princípio da boa- fé objetiva. 2- No estado de perigo, considerado como defeito do negócio jurídico, é correto afirmar que: A - para sua configuração, é imprescindível o conhecimento do risco de grave dano por ambas as partes. B - somente pode ser alegado quando o risco de grave dano for da própria pessoa que assumiu a obrigação. C - é causa de nulidade do negócio jurídico, exigindo declaração judicial neste sentido. D - gera a possibilidade de revisão judicial, com finalidade de tornar a obrigação proporcional, mas não é causa de anulação ou nulidade do negócio. E - consiste na assunção de obrigação manifestamente desproporcional à obrigação da outra parte, por inexperiência. 3- Sobre uma situação que poderia caracterizar o estado de perigo, assinale a INCORRETA: A) alguém que está se afogando e promete recompensa muito alta para ser salvo; B) vítima de acidente que se compromete a pagar alta quantia para não morrer no local; C) doente, em perigo de vida, que não concorda em pagar um valor muito alto para ser atendido; D) mãe que concorda em pagar valor acima do normal a advogado para defender seu filho que esta preso. 4- A propósito dos defeitos que, segundo o Código Civil, tornam anuláveis os negócios jurídicos, analise as seguintes relações: I. O erro, a coação e o estado de perigo. II. A lesão, a fraude contra credores e a coação. III. O estado de perigo, a lesão e o dolo. IV. O dolo, o erro e a simulação. Pode-se afirmar que são integralmenteverdadeiras as relações: A- I e II. B- I, II e III. C- II e IV. D- I e IV. 5-Quando reconhecido judicialmente o estado de perigo, existe só a opção de anular o negócio firmado? Resposta: Não. existe a possibilidade de redução proporcional do valor do contrato, ao invés da sua anulação, quando o serviço prestado resultar benefício para a outra parte, e tenha o prestador dos serviços agido de boa fé, conforme artigo 606 do mesmo diploma. NEGÓCIO SIMULADO 1 - CESPE - 2019 - TJ-SC -A declaração enganosa de vontade que vise à produção, no negócio jurídico, de efeito diverso do apontado como pretendido consiste em defeito denominado: a) simulação. b) erro. c) dolo. d) lesão. e) reserva mental. 2 - (OAB-2018) Arnaldo foi procurado por sua irmã Zulmira, que lhe ofereceu R$ 1 milhão para adquirir o apartamento que ele possui na orla da praia. Receoso, no entanto, que João, o locatário que atualmente ocupa o imóvel e por quem Arnaldo nutre profunda antipatia, viesse a cobrir a oferta, exercendo seu direito de preferência, propôs a Zulmira que constasse da escritura o valor de R$ 2 milhões, ainda que a totalidade do preço não fosse totalmente paga. Realizado nesses termos, o negócio: a) pode ser anulado no prazo decadencial de dois anos, em virtude de dolo. b) é viciado por erro, que somente pode ser alegado por João. c) é nulo em virtude de simulação, o que pode ser suscitado por qualquer interessado. d) é ineficaz, em razão de fraude contra credores, imponíveis seus efeitos perante João. 3 - Sobre a simulação, é correto afirmar: I. Haverá simulação nos negócios jurídicos, quando os instrumentos particulares firmados entre as partes forem antedatados, ou pós- datados. II.Haverá simulação nos negócios jurídicos, quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem. III.Na simulação relativa, o negócio simulado é nulo, mas o dissimulado será válido e aproveitável, se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros e preencher os requisitos substanciais e formais de validade daquele. IV.O efeito da declaração de nulidade do negócio jurídico simulado é ex tunc, ressalvando-se os direitos de terceiros de boa-fé, em face dos contratantes. Aponte as afirmativas corretas: a) III E IV, somente. b) II, III E IV, apenas. c) I, II, III e IV. d) I e II, somente. 4 - O Código Civil prevê diversas situações que caracterizam vícios de consentimento e vícios sociais. Quando verificados tais vícios, o negócio jurídico pode ser anulável ou nulo. Com base no contexto, qual dos vícios é considerado simulação? a) Ocorre quando as pessoas se unem para realizar negócios fraudulentos e evitar realizar pagamentos aos credores. b) Ocorre quando uma pessoa, por inexperiência ou premente necessidade, assume uma prestação manifestamente desproporcional em relação à contraprestação. c) Ocorre quando alguém, querendo salvar outrem de sua família (ou mesmo outra pessoa) de grave perigo de dano conhecido pela outra parte, assume uma obrigação excessivamente onerosa. d) Ocorre quando as partes realizam negócios falsos que não produzem efeito algum ou que produzem efeitos diversos dos aparentemente pretendidos. 5 - Preceitua o art. 167 do Código Civil: “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.” Segundo Carlos Roberto Gonçalves, “A doutrina distingue as seguintes espécies de simulação: - absoluta e a relativa, havendo quem mencione uma terceira modalidade, ad personan; - inocente ou fraudulenta. Considerando o contexto apresentado, qual a alternativa correta? a – No caso da simulação absoluta, as partes fingem (simulam) realizar um negócio, mas, na verdade, pretendem a produção de efeitos jurídicos. b – É anulável o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. c – É considerado simulado o negócio que contiver declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira. d – A simulação é um vício do negócio que atinge a vontade da parte. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 1-A pretensão alimentar está fundamentada no dever de mutua assistência contemplado em qual artigo? A- Artigo 1.694 Parágrafo 1°,CODIGO CIVIL 2002 B- Artigo 1.711 parágrafo 1 ° ,código Civil 2002 C - Artigo 1.704 parágrafo 5° ,do código Civil 2002 2-Em qual data se inicia um prazo decadencial? A- Prazo iniciara no quinto dia útil do ano seguinte. B- O prazo iniciara antes do primeiro dia util . C - O prazo inicial será de 5 anos, a contar da ocorrência do fato gerador . 3-Defeito manifestado após o término da garantia contratual. O fornecedor responde por vício oculto? Sim (x ) ou Não ( ) Resposta : Sim ,O fornecedor responde por vício oculto de produto durável decorrente da própria fabricação e não do desgaste natural gerado pela fruição ordinária, desde que haja reclamação dentro do prazo decadencial de noventa dias após evidenciado o defeito, ainda que o vício se manifeste somente após o término do prazo de garantia contratual, devendo ser observado como limite temporal para o surgimento do defeito o critério de vida útil do bem. 4 - Qual diferença entre prescrição e decadência? Resposta : Prescrição é a perda de uma pretensão de exigir de alguém um determinado comportamento;e a perda do direito à pretensão em razão do decurso do tempo . Decadência é a perda de um direito que não foi exercido pelo seu titular no prazo previsto na lei ;e a perda do direito em só, em razão do decurso do tempo. 5-Qual o significado de jurisprudência? Ciência do direito e das leis. Conjunto das decisões e interpretações das leis feitas pelos tribunais superiores adaptando as normas as situações de fato. LESÃO 1- Sobre o instituto da lesão, é CORRETO afirmar: A- Os efeitos da lesão podem se manifestar no curso do contrato, desde que sejam provenientes de desproporção entre as prestações existentes no momento da celebração do contrato. B- A desproporção entre as prestações deve se configurar somente no curso do contrato. C- A desproporção entre as prestações surge em razão de fato superveniente a celebração do contrato. D- Os efeitos da lesão decorrem de um fato imprevisto. E- O fato imprevisível que gerou a lesão deve ser devidamente comprovado. 2- Para ajudar a custear o tratamento médico de seu filho, José resolveu vender seu próprio automóvel. Em razão da necessidade e da urgência, José estipulou, para venda, o montante de 35 mil reais, embora o valor real de mercado do veículo fosse de 65 mil reais. Ao ver o anúncio, Fernando ofereceu 32 mil reais pelo automóvel. José aceitou o valor oferecido por Fernando e formalizou o negócio jurídico de venda. Conforme o Código Civil, essa situação configura hipótese de: A- Lesão, sendo o negócio jurídico anulável. B- Dolo, podendo José pedir somente indenização por perdas e danos. C- Lesão, podendo José pedir somente indenização por perdas e danos. D- Dolo, sendo o negócio jurídico anulável. 3-Antônia, surpresa com o diagnóstico de câncer de mama aos 32 anos, busca, junto com o marido, o plano de saúde para providenciar um tratamento. Nessa busca, eles tiveram a decepcionante resposta de que, por ser uma doença pré existente, o tratamento não seria coberto pela empresa. Diante disso, precisando urgentemente de dinheiro para pagar as despesas do tratamento de saúde, colocam à venda, por R$ 250.000,00, o imóvel do casal, avaliado em R$ 2.000.000, 00. José Pedro, ciente da oferta, mas sem ter conhecimento da circunstância que motivou a oferta do imóvel a esse preço tão baixo, acha a oportunidade única e decide comprar o imóvel do casal. Nessa situação, o negócio jurídico entre Antônia, seu esposo e João Pedro é A- Anulável diante do vício de consentimento estadode perigo, já que foram impelidos a realizar o negócio jurídico para salvar a vida de Antônia. B- Nulo diante do consentimento viciado de Antônia e seu marido, que não estavam com o consentimento livre diante da necessidade que se apresentava. C- Anulável diante do vício de consentimento lesão, já que a circunstância de inferioridade impeliu o casal a esse negócio jurídico. D- Nulo já que tem objeto ilícito, evidenciando-se a ilicitude pela desproporção entre as contraprestações previstas no negócio em tela. 4-Uma pessoa inexperiente e premida por imediata necessidade assumiu obrigação explicitamente desproporcional ao valor da prestação oposta. De acordo com o Código Civil, a situação apresentada configura hipótese de A- Fraude contra credores. B- Estado de perigo. C- Dolo. D- Lesão E- Coação. 5- Júlia E Mateus, noivos e sem experiência acerca de imóveis, decidiram comprar um apartamento. André, corretor de imóveis que os atendeu, percebendo a inexperiência do casal, alterou o valor do contrato de venda e compra do imóvel para três vezes acima do preço de mercado. O contrato foi celebrado e, no ano seguinte, após terem pago a maior parte das parcelas, em uma conversa com um amigo corretor de imóveis, Júlia e Mateus descobriram o caráter abusivo do valor entabulado e decidiram ajuizar uma ação com o objetivo de permanecerem no imóvel e serem ressarcidos somente do valor excedente já pago. Considerando a situação hipotética, em conformidade com o disposto no Código Civil, deve ser alegado em juízo que o negócio jurídico celebrado tem como defeito A- A coação, não sendo possível a revisão judicial, mas apenas a anulação do negócio jurídico. B- O erro ou a ignorância, sendo possíveis a revisão judicial e a anulação do negócio jurídico. C- A lesão, sendo possíveis a revisão judicial bem como a anulação do negócio jurídico. D- O dolo, não sendo possível a revisão judicial, mas apenas a anulação do negócio jurídico. E- O estado de perigo, não sendo possível a revisão judicial, mas apenas a anulação do negócio jurídico. DO ERRO E IGNORÂNCIA 1-Conforme a legislação vigente, é erro substancial quando: I. interessa à natureza do negócio; II. interessa ao objeto principal da declaração; III. concerne à identidade ou a qualidade essencial da pessoa a quem se refira, não importando a declaração de vontade. Assinale a alternativa que indica corretamente o(s) tópico(s) verdadeiro(s): A - I, II, III. B - I, II. C - II, III. D - I, III. E - somente I. 2-Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor por eles reduzido à insolvência, quando o ignore, não poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos, em respeito à boa-fé do devedor, que ignorava a sua condição de insolvente; ( ) Verdadeiro ( ) Falso 3- Uma pessoa inexperiente e premida por imediata necessidade assumiu obrigação explicitamente desproporcional ao valor da prestação oposta. De acordo com o Código Civil, a situação apresentada configura hipótese de A - fraude contra credores. B - estado de perigo. C - dolo. D - lesão E - coação. 4-Sobre os defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar: A - O negócio jurídico celebrado com simulação é anulável mesmo sem ter causado prejuízos a terceiros. B - O dolo acidental não anula o negócio jurídico e, portanto, não gera direito à indenização. C - Desde que escusável, é anulável o negócio jurídico por erro in negotio, in persona e in corpore. D - O negócio jurídico celebrado com coação é nulo mesmo que a coação seja praticada por terceiro. E - A lesão pode anular o negócio jurídico ainda que a desproporção das prestações se manifeste posteriormente à celebração do negócio. 5-Fernando, empresário individual, ciente de seu estado de insolvência, vendeu parte de seus estoques e, na esperança de retomar o curso regular de seus negócios, decidiu pagar um de seus fornecedores, cuja dívida ainda não estava vencida, em função do desconto oferecido e a promessa de uma nova entrega com maior prazo para pagamento. A situação descrita caracteriza A - Fraude contra credores, podendo ser anulada por terceiros prejudicados, tanto credores como os demais fornecedores, se comprovada a intenção de frustrar direito alheio. B - Fraude contra credores, caracterizando, mais especificamente, o denominado dolus malus, que não enseja a nulidade do ato por presunção de sua lesividade. C - erro substancial, não escusável, acarretando a anulabilidade do ato mediante ação judicial intentada por eventuais prejudicados. D - ato atentatório a direito de credores, somente sendo escusável se comprovada boa-fé objetiva. E - fraude contra credores, podendo ser anulado judicialmente em ação intentada por aquele que detenha crédito anterior ao quitado e tenha sido prejudicado pelo ato. DOLO Questão 1 São requisitos do dolo omissivo A) silêncio intencional b) nexo de causalidade entre o silêncio intencional ela declaração de vontade Questão 2 Para que o negócio jurídico seja anulado por dolo de terceiros será necessário A) que a parte tenha obrigado benefício com o dolo B) que a parte a quem aproveitou o dolo tivesse ou devesse ter conhecimento do dolo de terceiro Questão 3 O dolo acidental só obriga a satisfação das perdas e danos quando A) quando a insolvência for notória B) se obriga a prestação manifestamente desporcinal ao da prestação o posta C) se a parte dele tivesse ou devesse ter conhecimento D) a seu despeito seria realizado o negócio E) expresso como razão determinante Questão 4 O dolo de ambas as partes também pode ser denominado de A) dolo bilateral dolo recíproco B) dolo de terceiros Questão 5 João estava vendendo uma casa que ficava em um bairro que alagava quem estava negociando o imóvel para João era o corretor Pedro o corretor Pedro ao vender o imóvel para Maria garantia que o imóvel não apagava ao enganar Maria o corretor Pedro cometeu qual tipo de dolo A) dolo bilateral B) dolo recíproco C) dolo de terceiro
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