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Estética no brasil e no mundo

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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho visa destacar o crescimento da estética no Brasil e no mundo, ao longo dos séculos. No decorrer dos anos, desde a Antiguidade até os dias de hoje, a sociedade tem imposto um padrão de beleza ao corpo humano. A cultura de cada sociedade determina alguns atributos, criando padrões de beleza e sensualidade (BARBOSA; MATOS; COSTA, 2011). O mercado mundial da beleza está em constante crescimento em razão da procura pelos mais variados tratamentos estéticos. Segundo o SEBRAE (2014a), o Brasil é o terceiro maior mercado de beleza do mundo, já que movimentou mais de R$ 50 bilhões em 2015, valor que tende a aumentar a cada ano. Ao longo dos anos os profissionais da área da estética conquistaram espaço no mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo que procura neste segmento, sendo profissionais capacitados técnicas e cientificamente e que possuem consciência da sua importância em uma época em que a aparência tornou-se fator de competitividade em todos os aspectos da vida. 
 Os profissionais da área da estética não só vem ganhando cada vez mais espaço no mundo em si,como também vem conquistando seus direitos, no ano de 2018 o Presidente da República (MICHEL TEMER) juntamente com o CONGRESSO NACIONAL  decreta e sanciona a LEI Nº 13.643, DE 3 DE ABRIL DE 2018, que regulamenta as profissões de Esteticista, que compreende o Esteticista e Cosmetólogo, e de Técnico em Estética.
4.1.1 História da Estética desde os tempos mais antigos
A etimologia da palavra estética vem do grego Aisthesis, conforme Duarte (2001 p.13) que afirma ser: “capacidade humano de sentir a si próprio e ao mundo num todo integrado”. Sabe-se que a estética sempre esteve ligada às reflexões filosóficas, a crítica literária ou a história da arte (BAYER,  1968, p.13).
Segundo Schubert (2009) diferentes épocas e culturas têm seus modelos ou padrões específicos de beleza. Assim, para a compreensão do belo  contemporâneo, voltemos para os pensamentos que constituem a sociedade. (SCHUBERT, 2009).
Os padrões estéticos não são eternos, varia no tempo e no espaço e de uma região a outra. Desde os tempos mais remotos da história e da pré-história, o ser humano faz do seu corpo um objeto cultural. Existem muitos relatos em que os povos primitivos usavam substâncias para maquiagem e embelezamento, demonstrando a preocupação com a aparência. Rostos e corpos eram pintados e tatuados para agradar aos deuses e afugentar os maus espíritos. (KURY; HANGREAVES; VALENÇA, 2000).
O povo egípcio foram os primeiros a cultivar a beleza de uma forma extravagante. Eles usavam os cosméticos como parte de seus hábitos de embelezamento pessoal, para cerimônias religiosas e ao preparar os mortos para o enterro. Eles faziam o uso da henna como enfeite no antigo Egito, para a arte corporal e as unhas. Para os antigos egípcios, a limpeza era uma forma de proteção contra o mal e também contra as doenças. (D’ANGELO; LOTZ; DEITZ, 2011, p.5)
Já, na idade Média o ideal de beleza feminina dava preferência as mulheres de pele branquíssima, cabelos louros e ar virginal. (KURY; HANGREAVES; VALENÇA, 2000, p.19).
No Renascimento os cavalheiros têm a necessidade de participar das guerras e passam grande parte do tempo nos palácios, fazendo política e se dedicando na arte da sedução. O luxo se torna mais visível, homens e mulheres passam a usar jóias e a maquiagem ganha maior importância. (KURY; HANGREAVES; VALENÇA, 2000, P.20-21). Uma das práticas mais comum era depilar as sobrancelhas e a linha dos cabelos para mostrar uma parte maior da testa, acreditava-se que isso fazia as mulheres mostrar uma maior da testa, acreditava-se que isso fazia as mulheres parecerem mais inteligentes. As fragrâncias e os cosméticos eram usados. Os cabelos eram meticulosamente penteados e enfeitados com ornamentos ou perucas. As representações do corpo feminino nas obras passam a valorizar os seios e as nádegas e ganham contornos mais curvilíneos. (D’ANGELO; LOTZ; DEITZ, 2011, p.8).
A partir do século XIX, inicia uma nova era nas concepções de beleza. Os comportamentos se alteram, o elegante e visto nos pequenos detalhes e não no exagero. As mulheres passam a ostentar maneiras mais discretas e o traje masculino se uniformiza. A burguesia buscava uma aparência mais natural e saudável. Nasce a sociedade de consumo, onde as indústrias produzem artigos de beleza em larga escala, tornando-os mais baratos. (KURY; HANGREAVES; VALENÇA, 2000).
 Com o século XX vieram muitas mudanças, cuidados com a pele a inovação na cultura da beleza. A cada década a estética mudava, enquanto no começo a história tais modificações demoravam cerca de um século. Essas mudanças ocorreram principalmente em função da exposição maior a outras culturas e a industrialização das civilizações. Viagens, jornais, revistas, rádios e o cinema foram fontes importantes de informação. (D’ANGELO; LOTZ; DEITZ, 2000, p.8-9).
O inicio do século XXI trouxe a nanotecnologia, a arte de manipular os materiais em uma escala atômica ou molecular, ou seja, uma “micronização” dos ingredientes. Modificando as propriedades químicas e transformação-as em unidades cada vez menores, essa técnica revigorou os ingredientes já testados e criou outros novos, diminuindo as reações adversas. Os aparelhos ficam cada vez mais sofisticados e os tratamentos cosméticos são personalizados, destinados especificamente para cada tipo de pele e idade. (D’ANGELO; LOTZ; DEITZ, 2011, p.9).
Segundo Vigarello (2006, p.178) o corpo se tornou “o nosso mais belo objeto de consumo”. Com a “independência feminina”, a publicidade determinou que a beleza não defina gênero, e pode ser cultivada a mesmo reivindicada por ambos os sexos. VIGARELLO (2006, p.177) explica que a “beleza ilimitada” desencadeou na valorização do mercado de beleza masculino, cirurgias estéticas para homens ficaram em evidência, salões de beleza se especializaram no atendimento a esse novo público e o maior investimento se deu nas novas tecnologias cosméticas específicas para homens. (VIGARELLO, 2006, p.177).
 O conceito e as formas de beleza se estabelecem e se incorporam em homens e mulheres que pertencem a sociedades historicamente constituídas. Vale ressaltar que o ideal de beleza de cada sociedade nunca é único, sempre existe grupos que tentam afirmar imagens alternativas e contestadoras, como no caso dos hippies, dos punks, dos nerds, etc. Ou seja, a relação do indivíduo com a beleza e com o corpo também varia segundo a sua inserção social. (KURY; HANGREAVES; VALENÇA, 2000, p.25).
4.1.3 Evolução da legislação direcionada à Estética
 
Dentre nossas normas regulamentadoras (NR) a mais importante para nós e a NR32. A NR-32 é uma legislação do Ministério do Trabalho e Emprego que prevê medidas para a proteção do trabalhador da área da saúde. Segundo o COREN-SP (2009), esta norma objetiva a prevenção de acidentes e do adoecimento ocasionado pelo trabalho, abolindo ou controlando as condições de risco presentes nos Serviços de Saúde. A norma recomenda que, para cada situação de risco, ocorra a adoção de medidas preventivas e a capacitação de trabalhadores para o trabalho seguro 4 . Nesse sentido, a NR-32 é uma das políticas que têm surgido na tentativa de evitar ou minimizar os agravos do trabalho 5 .
(LEI Nº 13.643, DE 3 DE ABRIL DE 2018) esta regulamenta as profissões de esteticistas,que compreende o esteticista e cosmetólogo,e de técnico em estética. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei regulamenta o exercício das profissões de Esteticista, que compreende o Esteticista e Cosmetólogo, e de Técnico em Estética.
Parágrafo único. Esta Lei não compreende atividades em estética médica, nos termos definidos no art. 4º da Lei nº 12.842, de 10 de julho de 2013 .
Art. 2º O exercício da profissão de Esteticista é livre em todo o território nacional, observadas as disposições desta Lei.
Art. 3º Considera-se Técnico em Estética o profissional habilitado em:
I - curso técnico com concentração em Estéticaoferecido por instituição regular de ensino no Brasil;
II - curso técnico com concentração em Estética oferecido por escola estrangeira, com revalidação de certificado ou diploma pelo Brasil, em instituição devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação.
Parágrafo único. O profissional que possua prévia formação técnica em estética, ou que comprove o exercício da profissão há pelo menos três anos, contados da data de entrada em vigor desta Lei, terá assegurado o direito ao exercício da profissão, na forma estabelecida em regulamento.
Art. 4º Considera-se Esteticista e Cosmetólogo o profissional:
I - graduado em curso de nível superior com concentração em Estética e Cosmética, ou equivalente, oferecido por instituição regular de ensino no Brasil, devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação;
II - graduado em curso de nível superior com concentração em Estética e Cosmética, ou equivalente, oferecido por escola estrangeira, com diploma revalidado no Brasil, por instituição de ensino devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação.
Art. 5º Compete ao Técnico em Estética:
I - executar procedimentos estéticos faciais, corporais e capilares, utilizando como recursos de trabalho produtos cosméticos, técnicas e equipamentos com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
II - solicitar, quando julgar necessário, parecer de outro profissional que complementa a avaliação estética;
III - observar a prescrição médica ou fisioterápica apresentada pelo cliente, ou solicitar, após exame da situação, avaliação médica ou fisioterápica.
Art. 6º Compete ao Esteticista e Cosmetólogo, além das atividades descritas no art. 5º desta Lei:
I - a responsabilidade técnica pelos centros de estética que executam e aplicam recursos estéticos, observado o disposto nesta Lei;
II - a direção, a coordenação, a supervisão e o ensino de disciplinas relativas a cursos que compreendam estudos com concentração em Estética ou Cosmetologia, desde que observadas as leis e as normas regulamentadoras da atividade docente;
III - a auditoria, a consultoria e a assessoria sobre cosméticos e equipamentos específicos de estética com registro na ANVISA;
IV - a elaboração de informes, pareceres técnico-científicos, estudos, trabalhos e pesquisas mercadológicas ou experimentais relativos à Estética e à Cosmetologia, em sua área de atuação;
V - a elaboração do programa de atendimento, com base no quadro do cliente, estabelecendo as técnicas a serem empregadas e a quantidade de aplicações necessárias;
VI - observar a prescrição médica apresentada pelo cliente, ou solicitar, após avaliação da situação, prévia prescrição médica ou fisioterápica.
Art. 7º O Esteticista, no exercício das suas atividades e atribuições, deve zelar:
I - pela observância a princípios éticos;
II - pela relação de transparência com o cliente, prestando-lhe o atendimento adequado e informando-o sobre técnicas, produtos utilizados e orçamento dos serviços;
III - pela segurança dos clientes e das demais pessoas envolvidas no atendimento, evitando exposição a riscos e potenciais danos.
Art. 8º O Esteticista deve cumprir e fazer cumprir as normas relativas à biossegurança e à legislação sanitária.
Art. 9º Regulamento disporá sobre a fiscalização do exercício da profissão de Esteticista e sobre as adequações necessárias à observância do disposto nesta Lei.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
(MICHEL TEMER; 03/04/2018, 197º da Independência e 130º da República).

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