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Ensino fundamental Carioca

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | VENDA PROIBIDA
LIVRO DO PROFESSOR
LÍNGUA
PORTUGUESA
MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
CIÊNCIAS
NOME:
ESCOLA:
CARIOCA
CARIOCA
1º SEMESTRE | 2020
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CapaMaterialCarioca-cariocaI-aluno-1SEM2020.pdf 1 26/12/2019 18:12:44
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada 
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida”, no teu seio “mais amores”.
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Hino Nacional Brasileiro
Joaquim Osório Duque Estrada 
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil...
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!
Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n'alma da gente...
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente!
Cidade Maravilhosa
Cheia de encantos mil...
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!
Jardim florido de amor e saudade,
Terra que a todos seduz...
Que Deus te cubra de felicidade
- Ninho de sonho e de luz.
Cidade Maravilhosa
Cheia de Encantos Mil...
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!
CIDADE MARAVILHOSA
Andre Filho
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CONTATOS E/SUBE
Telefones: 2976-2301 / 2976-2302
subesme@rioeduca.net
materialcarioca@rioeduca.net
EDIGRÁFICA
EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO
MIGUEL PAIXÃO
SUPERVISÃO GRÁFICA
MARCELO CRIVELLA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
TALMA ROMERO SUANE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
REJANE PEREIRA FARIA DA COSTA
SUBSECRETARIA DE ENSINO
MARIA DE FÁTIMA CUNHA
ASSESSORA DA SUBSECRETARIA DE ENSINO
SIMONE CARDOZO VITAL DA SILVA
ASSISTENTE I DA SUBSECRETARIA DE ENSINO
MARIANA VERA CRUZ PEREIRA 
PRISCILA EIRAS DA CUNHA SALES
ELABORAÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA
CARLOS EDUARDO DE SOUZA ALVES 
ELABORAÇÃO MATEMÁTICA
LEONALDO DE OLIVEIRA COSTA 
ELABORAÇÃO CIÊNCIAS
RAFAEL BASTOS ALVES PRIVATTI 
ELABORAÇÃO GEOGRAFIA
IVES MAURO SILVA DA COSTA JUNIOR 
ELABORAÇÃO HISTÓRIA
MARIANA VERA CRUZ PEREIRA 
WELINGTON MARTINS MACHADO
REVISÃO
ROSILENE ADRIANO MATTOS
ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA PRODUÇÃO DE MATERIAL
DIAGRAMAÇÂO E DESIGN GRÁFICO
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Prezado aluno, Prezada aluna, 
Bem-vindo(a) ao ano letivo de 2020. Desejo que este seja um ano
produtivo, de muita aprendizagem e crescimento. Para a nossa
cidade, será um ano especial, pois recebemos o título de Primeira
Capital Mundial da Arquitetura.
Nesse sentido, elaboramos o MATERIAL DIDÁTICO CARIOCA, no
qual você encontrará muitas histórias sobre a nossa cidade e
atividades variadas, planejadas totalmente para você, aluno(a)
carioca. A partir desse ano, o seu Material Didático Carioca será
composto por atividades de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,
Geografia e História.
Foi pensando em você, aluno(a) antenado(a) com as tecnologias
do seu tempo, que inserimos mais novidades no material, como o uso
de QR CODE. Aproveite e convide seus familiares a abri-los com você.
Esse, com certeza, será um ótimo momento para compartilhar saberes
em família!
Aproveite seu MATERIAL DIDÁTICO CARIOCA, invista no seu
desenvolvimento. Dedique-se, organize o tempo para estudar. Com
disciplina e entusiasmo, você pode construir um ano maravilhoso!
Receba meu abraço de incentivo.
TALMA ROMERO SUANE
Secretária Municipal de Educação
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Sumário 1º bimestre
Língua Portuguesa
1. Feirinha da Pavuna ..........................................
1.1 Estudo do gênero letra de canção .........
1.2 Estrutura do texto em verso e em prosa
2. Feira Crespa .....................................................
2.1 Uso das aspas .........................................
2.2 Material promocional (filipeta) ...............
3. Tirinhas ............................................................
3.1 Linguagem e função da tirinha ................
3.2 Linguagem verbal e não verbal ...............
4. Ela é Carioca .....................................................
4.1 Eu lírico ....................................................
4.2 Descrição .................................................
5. História em quadrinhos ....................................
5.1 Estuda da HQ ...........................................
5.2 Variação linguística ..................................
5.3 Figuras de linguagem (onomatopeias) ......
6. O ônibus do Garcia ............................................
6.1 Estudo da crônica .....................................
7. Garota do Méier ................................................
7.1 Eu lírico .....................................................
7.2 Descrição ..................................................
8. Meu nome é Quintino .......................................
8.1 Personificação ..........................................
8.2 Tipos de narrador .....................................
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Matemática
1. Sistema de Numeração Decimal......................
1.1 Classes e ordens do Sistema de 
Numeração Decimal........................................
1.2 Valor Absoluto e Valor Relativo ............... 
2. Números Naturais ............................................ 
3. Adição ............................................................... 
4. Subtração ..........................................................
5. Ideias da Subtração ...........................................
5.1 Ideia Subtrativa ........................................
5.2 Ideia Comparativa ....................................
5.3 Ideia Completiva ......................................
6. Multiplicação ....................................................
7. Ideias da Multiplicação .....................................
7.1 Juntar quantidades iguais ........................
7.2 Formação retangular ...............................
7.3 Raciocínio combinatório ..........................
8. Divisão ...............................................................
9. Ideias da Divisão ................................................
9.1 Repartir igualmente .................................
9.2 Medida (quantas vezes cabem) ...............
10. Potenciação de números naturais ....................
10.1 Propriedades da potenciação ................
11. Radiciação de números naturais ......................
11.1 Expressões numéricas ............................
12. Divisibilidade .....................................................
12.1 Regras de divisibilidade ..........................
12.2 Divisores de um número ........................
12.3 Números primos ....................................
12.4 Decomposição em fatores primos 
(Fatoração) ......................................................
12.5 Divisores de um número utilizandoa 
fatoração .........................................................
12.6 Máximo Divisor Comum – MDC ............
13. Múltiplos de um número natural .....................
13.1 – Mínimo Múltiplo Comum – MMC ........
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Geografia
1. O espaço geográfico...........................................
1.1 A Geografia e o espaço geográfico............
1.2 As transformações da natureza pelos 
seres humanos...................................................
2. Paisagens naturais e culturais.............................
3. Localização Geográfica........................................
3.1 Referenciais de localização pessoal no 
mundo................................................................
3.2 Como funciona uma bússola......................
3.3 Rosa dos ventos, paralelos e meridianos...
4. Regionalização.....................................................
4.1 Região Sudeste ..........................................
4.2 Região Centro-Oeste .................................
4.3 Região Nordeste ........................................
4.4 Região Norte..............................................
4.5 Região Sul...................................................
4.6 Formação étnica do Brasil..........................
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História
1. Memória e História ...........................................
1.1 O que é História ........................................
1.2 A linha do tempo da Sociedade Ocidental
2. Fontes Históricas ...............................................
2.1 O trabalho do Arqueólogo ........................
3. O surgimento do Homem...................................
3.1 África: Berço da Humanidade ...................
3.2 Caçadores Coletores .................................
4. A Pré-História ....................................................
4.1 O Paleolítico...............................................
4.2 Teorias de ocupação das Américas ...........
4.3 O Neolítico ................................................
5. A invenção da Escrita .........................................
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Sumário 2º bimestre
Ciências
1. Uma visão da Ciência – Ciência e Tecnologia no 
estudo da vida...................................................
1.1 O que é Ciência? ........................................
1.2 Histórico, descobertas e avanços da 
Ciência .......................................................
1.3 Contribuição de diferentes cientistas a 
evolução do conhecimento científico .......
2. Tempo geológico ...............................................
2.1 Eras geológicas: características ambientais
e biológicas ..............................................
2.2 Deriva Continental ....................................
3. Letramento científico Viagem ao centro da Terra 
4. Planeta Terra .....................................................
4.1 As camadas do Planeta Terra ....................
4.2 Estrutura interna .......................................
5. Sol: fonte de energia .........................................
6. Os fósseis como registro de passado terrestre..
6.1 Aparecimento e extinção ..........................
7. Geologia: os diferentes tipo de rocha................
8. Atmosfera ..........................................................
8.1 Estrutura ...................................................
8.2 Propriedades do ar ...................................
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Geografia
1. O Sistema Solar e os movimentos da Terra......
1.1 A Terra é redonda....................................
1.2 O Sistema Solar........................................
1.3 Os movimentos do planeta Terra ...........
2. Os fusos horários do Brasil e do mundo...........
2.1 O Meridiano de Greenwich.....................
2.2 Os fusos horários do Brasil......................
3. O tempo...........................................................
3.1 O tempo da natureza..............................
3.2 O tempo do relógio.................................
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História
1. A Antiguidade................................................
2. O Antigo Egito ...............................................
2.1 Faraó, o governante supremo..............
3. China, o Império do Meio..............................
4. A Grécia Clássica............................................
4.1 Atenas e Esparta...................................
4.2 A influência arquitetônica no Rio de 
Janeiro..................................................
5. O Mundo Romano .........................................
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Matemática
14. Conjunto dos números inteiros........................
14.1 Representação dos números inteiros na
reta numérica..........................................
14.2 Números opostos ou simétricos.............
14.3 Módulo ou valor absoluto ......................
15. Operação com números inteiros ......................
15.1 Adição e Subtração ................................
15.2 Expressões com números inteiros ........
15.3 Multiplicação e Divisão ..........................
15.4 Expressões com números inteiros ........
15.5 Potenciação ...........................................
15.6 Radiciação .............................................
16. Ponto, reta e plano .........................................
16.1 Ponto .....................................................
16.2 Reta .......................................................
16.3 Plano .....................................................
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Ciências
1. Qualidade de vida e saúde do nosso corpo ....
1.1 Como melhorar sua qualidade de vida.....
1.2 Objetivo de desenvolvimento sustentável
da ONU – nº 3 (saúde e bem-estar) .................
1.3 Curiosidade científica: hipotermia ............
1.4 O sistema nervoso, responsável pelo
controle dos sistemas do corpo ...............
1.4.1. Neurônios ....................................... 
1.5 Estrutura do Sistema Nervoso (central
e periférico) ..............................................
1.5.1. Sinapses ..........................................
1.6. Divisão do Sistema Nervoso .....................
1.6.1. Sistema Nervoso Autônomo ..........
1.7. Ações do corpo comandadas pelo 
sistema nervoso ......................................
1.8 Os diferentes sentidos, e a interação do
ser humano com o meio ambiente .........
1.9 Sistema Locomotor ..................................
1.9.1. Músculos ........................................
1.9.2. Articulações ...................................
1.9.3. Ligamentos e tendões ...................
2. Célula e Seres Vivos ........................................
2.1 Célula – unidade básica da vida ..............
2.2 A célula animal e vegetal ........................
2.3. Células procarióticas e eucarióticas ........
2.4. Os organismos unicelulares e 
pluricelulares ..........................................
2.5 Os níveis de organização do organismo
humano ....................................................
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Língua Portuguesa
1. Um ornamento para o céu..............................
1.1 Causa e consequência.............................
1.2 Estudo da narrativa.................................
2. A Gruta dos Amores........................................
2.1 Estudo da lenda ..................................... 
3. O Rio e Eu........................................................
4. A Casado Wellington......................................
5. Amor é fogo que arde.....................................
5.1 Estudo do poema....................................
5.2 Antítese...................................................
6. A Lua no cinema..............................................
7. O Tempo..........................................................
8. O Velho e o Garoto..........................................
9. Tirinha (Mafalda) ............................................
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Prezado(a) aluno(a) do Carioca I, nesse material nós
vamos pensar a respeito de quem somos e de onde vivemos.
Agora que chegamos, observe as imagens abaixo.
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Vamos fazer essa viagem de trem, ônibus, metrô e visitar diversos bairros do Rio de
Janeiro e, assim, tentar entender o melhor de nós. Vamos juntos!
Quem são os moradores da nossa cidade? O que eles têm em comum e de diferente?
Que tal iniciarmos nossa viagem pegando o metrô até a Estação Pavuna para conhecer
este bairro? Quem mora na Pavuna pode ser o nosso guia nessa interessante viagem.
Linha 1
Linha 2
Linha 4
Metrô de Superfície
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Imagem 1 Imagem 2
Foto da Feira da Pavuna
Vista do bairro Pavuna
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Converse com um(a) colega mais próximo(a) sobre as seguintes questões:
1. Qual é a parte da cidade do Rio de Janeiro que é retratada na imagem 1? E na imagem 2?
2. O que as pessoas estão fazendo na imagem 1? E na imagem 2?
3. O que mais chama a sua atenção nas imagens?
4. Você já esteve nesse local? O que você sabe sobre ele?
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Faça suas anotações aqui.
Em 1º de março de 1565, o missionário e escritor suíço Jean
de Léry registrou, em um dos primeiros mapas da Baía de
Guanabara, as aldeias dos índios tupis aliados dos
franceses. Uma dessas aldeias, Upabuna, estava localizada
às margens do Rio Pavuna, que deu nome ao bairro.
Quer saber + ?
Pavuna é um bairro da Zona Norte
do Rio de Janeiro que possui um
setor comercial diversificado,
incluindo uma feira permanente,
conhecida como Feirinha da
Pavuna, tema de samba composto
e interpretado pela cantora
Jovelina Pérola Negra.
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Vamos ler a letra desse samba?
Na feirinha da Pavuna
Houve uma grande confusão
A Dona Cebola que estava invocada
Ela deu uma tapa no Seu Pimentão
Seu Tomate cheio de vergonha
Ficou todinho vermelho
E falou assim:
"Eu também faço parte do tempero" 
Seu Pepino que estava no canto
Deu uma pernada em Dona Melancia
Dona Abóbora muito gorda
Nem do canto ela saía
Vou chamar Seu delegado que é
O Seu Jiló para amargar
E falou para todo mundo: "Acho bom isso acabar"
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Feirinha da Pavuna
Jovelina Pérola Negra
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O que você achou da letra da canção? Achou divertida ?
Conversando sobre o texto
1. Releia a letra da canção e responda: qual é o assunto do texto?
__________________________________________________________________________
2. Onde aconteceu a grande confusão narrada no texto?
__________________________________________________________________________
3. Por que a Dona Cebola deu um tapa no Seu Pimentão?
__________________________________________________________________________
4. Qual é a característica do Seu Tomate que nos permite entender que ele estava cheio de
vergonha?
( ) Ele estava invocado. ( ) Ele ficou todinho vermelho. ( ) Ele estava muito gordo.
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6. Anote os termos utilizados pela autora, Jovelina Pérola Negra, para descrever
a cebola - __________________
o tomate - __________________
a abóbora - _________________
7. A palavra destacada no verso abaixo tem sentido de ______________ 
“A Dona cebola que estava invocada”
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Consulte o dicionário, 
se necessário.
5. Escreva com suas próprias palavras o desfecho da história na letra da canção.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
8. Será que o Seu Jiló conseguiu acabar com a confusão?
Imagine e escreva a continuação para a história narrada na letra da canção.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Compare a estrutura do pequeno texto que você escreveu com a letra da canção.
Perceba que o texto escrito por você expõe suas ideias através da escrita de margem a
margem em uma folha.
Agora, observe a estrutura da letra da canção. Ela está organizada em versos.
“Na feirinha da Pavuna (1º verso)
Houve uma grande confusão” (2º verso)
Verso é cada uma das linhas que constituem o poema.
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Normalmente, os versos são curtos e não ocupam toda a linha de uma folha.
Os textos em prosa são separados em parágrafos que organizam as ideias do autor. 
O texto em verso
➢ geralmente não ocupa toda a linha de uma folha.
➢ possui ideias expostas em versos.
➢ possui versos organizados em uma ou mais estrofes.
Exemplos: letras de canções e poemas. 
O texto em prosa
➢ pode ocupar toda uma página, de margem 
a margem.
➢ possui ideias expostas em parágrafos.
Exemplos: contos, crônicas, romances etc.
A letra da canção “Feirinha da Pavuna” é um texto em
verso
Os versos estão organizados em uma estrofe
15 versos
Somando todos os versos da estrofe, chegamos a um total de 
Complete as frases das caixas azuis com as palavras nas caixas roxas, ligando-as
adequadamente.
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O conjunto de versos forma uma estrofe. Observe que essa letra de canção foi organizada
em um único conjunto de versos, ou seja, uma única estrofe.
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Você conhece a Feira Crespa ?
A dificuldade de encontrar cremes para realizar uma transição capilar motivou Elaine
Rosa, de 29 anos, a criar a Feira Crespa. Produtora cultural, ela é uma das idealizadoras do
evento há quatro anos na agenda cultural da Zona Norte.
O quarto evento aconteceu na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, cujo
lema é a valorização da mulher. Além de desfile de moda, oficina de dança urbana,
exposição de poesias e apresentações musicais, a comemoração destacou o centenário de
nascimento de Nelson Mandela, líder na luta contra o Apartheid na África do Sul, oficialmente
comemorado em julho. No evento, um pouco da sua história foi contada, além de terem sido
apresentadas “pílulas” de suas falas.
Segundo Elaine, o empoderamento feminino é uma marca do projeto desde o início.
“A nossa resistência passa também pela estética. Porisso, é importante conversar sobre
cabelo, o uso de roupas e acessórios étnicos.”
As edições anteriores da feira foram realizadas em lugares como Complexo do
Alemão, São Cristóvão e Penha Circular.
Adaptado de https://oglobo.globo.com/rio/bairros/feira-crespa-comemora-quatro-anos-homenageia-nelson-mandela-23221253
LEITURA COLETIVA
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1. Qual é a finalidade desse texto, ou seja, para que ele foi escrito?
__________________________________________________________________________
2. Quem teve a ideia de criar e o que motivou a criação do evento?
__________________________________________________________________________
3. O que aconteceu durante a última edição do evento e quem foi homenageado?
__________________________________________________________________________
4. Explique as diferentes funções do uso das aspas
a) no 2º parágrafo: ___________________________________________________________
b) no 3º parágrafo: ___________________________________________________________
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Observe a “filipeta” (material promocional) do evento: 
7. Retire da filipeta as seguintes informações:
a) O quê? ________________________________________________________________
b) Quando? ______________________________________________________________
c) Onde? ________________________________________________________________
d) Como aparece na filipeta a referência ao homenageado no evento?
________________________________________________________________________
8. Na filipeta, que efeito de sentido tem o recurso gráfico que aparece sobre a letra “a”, em 
Crespa? _________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5. Que sentido tem a expressão “empoderamento feminino” (3º parágrafo), como marca do 
projeto?___________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
6. Releia o depoimento dado pela criadora do evento, no 3º parágrafo. Trata-se de um fato 
ou de uma opinião? Explique.__________________________________________________ 
__________________________________________________________________________
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Leia a citação de uma parte da fala do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela,
sobre o sentimento presente em UBUNTU, palavra de raiz africana que possui diversos
significados humanísticos como solidariedade, cooperação, respeito mútuo, acolhimento e
generosidade.
"O Ubuntu não significa que uma pessoa não se preocupe com o seu progresso
pessoal. A questão é: o meu progresso pessoal está ao serviço do progresso da minha
comunidade? Isso é o mais importante na vida. E se uma pessoa conseguir viver assim,
terá atingido algo muito importante e admirável.“ (Nelson Mandela)
O UBUNTU em UMA “PÍLULA” DE NELSON MANDELA 
(para ler e pensar) 
Vamos continuar nossa viagem pela
Avenida Brasil, principal eixo de
articulação da cidade do Rio de Janeiro,
ligando o Centro à Zona Oeste, e
chegando ao bairro do Caju.
Pavuna
Caju
Observe a pintura do 
artista Fernando 
Medeiros da Silva 
retratando a 
Comunidade do Caju
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Vamos conversar sobre a imagem.
1. O que mais chama sua atenção na pintura? ____________________________________
2. Que características, a partir da pintura, você daria às pessoas nela retratada?
_________________________________________________________________________
3. O que nos permite saber que essa cena retrata o Rio de Janeiro? __________________
_________________________________________________________________________
4. Além das características físicas da cidade, a pintura mostra o jeito de ser do carioca.
Como diríamos ser, a partir da imagem, esse jeito? ________________________________
_________________________________________________________________________
Vamos conhecer um pouquinho a história do bairro do Caju?
Localizado em uma das áreas mais antigas da cidade do Rio de Janeiro, o bairro do
Caju possui um passado de riquezas naturais e materiais.
Por volta dos 1800, a região era habitada pelo rico comerciante português, José
Gouveia Freire.
Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro, a área que era
extremamente rural passou por um processo de urbanização. Boa parte dos 18 mil
portugueses que chegaram com a Corte ao Brasil se abrigaram no atual bairro.
O próprio João VI passou a ser um assíduo frequentador do local, pois era lá que
ficava sua casa de banho, onde hoje é o Museu da COMLURB. Dom João, inclusive, foi um
dos precursores do banho de mar na cidade do Rio de Janeiro. A prática não era muito
comum na época. No caso de João VI, o motivo foi de saúde. Um médico recomendou a
água salgada da praia do Caju para ajudar na cicatrização de feridas que o nobre português
tinha em algumas partes do corpo.
Em 1839, o provedor da Santa Casa de Misericórdia, José Clemente Pereira,
construiu o primeiro Cemitério do Rio de Janeiro para indigentes.
Com o passar dos anos e as mudanças na região central da cidade do Rio de
Janeiro, muitas praias foram extintas, entre elas a do Caju.
Adaptado de https://diariodorio.com/breve-historia-do-bairro-do-caju/, acessado em 03/12/2019
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Praia do Caju em 1915
Casa de banho, hoje Museu da COMLURB
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Espaço público ou privado com sanitário e lavatório próprios para banho.
1. Procure no dicionário o significado das palavras abaixo.
➢ Rural ___________________________________________________________________
➢ Urbanização ______________________________________________________________
➢ Assíduo _________________________________________________________________
➢ Indigentes _______________________________________________________________
2. “A área que era extremamente rural passou por um processo de urbanização.”
As palavras destacadas nesse trecho são
( ) complementares. ( ) opostas.
Dica: 
Leia o significado 
delas na atividade 1.
3. Quantos portugueses chegaram ao Rio de Janeiro junto à Corte Portuguesa? __________
4. Para que bairro a maioria dos portugueses foi? __________________________________
5. Por que um médico recomendou banhos de mar para D.João VI? ____________________
__________________________________________________________________________
6. Onde foi construído o primeiro cemitério de indigentes do Rio de Janeiro? _____________
__________________________________________________________________________
7. “... Muitas praias foram extintas.” A palavra em destaque significa
( ) acabadas. ( ) esquecidas.
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1. A leitura da sequência de quadrinhos nos permite perceber que o tema da tirinha é
_______________________________________________________________________.
Você vai ler, a seguir, uma “tirinha”, uma pequena história em quadrinhos, que fala de uma
das influências culturais que os primeiros habitantes destas terras nos deixaram.
A Língua Tupi cobria uma vasta região do centro do país, sendo
falada por povos tupis que habitavam a maior parte do litoral do
Brasil no século XVI. O litoral da Baía de Guanabara,
especialmente, era habitada por tupis-guaranis. Além de “carioca”,
há várias palavras que a Língua Portuguesa incorporou da Língua
Tupi. Nota-se essa influência em muitos nomes de lugares, como
Guanabara, Itaipu, Itaúna, Itapemirim; em nomes de animais,
como arara, jacaré, tamanduá, inhambu, gambá, curió; em nome
de plantas e frutos da terra, como maracujá, inhame, mandioca,
jacarandá, pitanga, tiririca;em nomes de pessoa, como Araci,
Moacir, Iara, Iracema, Ubiraci, Jurema...
http://www.academia.org.br/artigos/tupi-or-not-tupi
Quer saber + ?
Pesquise, registre em seu caderno e apresente para 
a turma outras palavras da Língua Tupi que foram 
incorporadas à Língua Portuguesa. 
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Leia, a seguir, uma outra tirinha do mesmo personagem (Armandinho),
organizada também em linguagem mista (verbal e não verbal).
tirasarmandinho.tumblr.com
ARMANDINHO
CONVERSANDO SOBRE AS TIRINHAS
LINGUAGEM – Observe que as tirinhas, pequenas histórias em quadrinhos, são organizadas
com elementos da linguagem não verbal (imagens, figuras, desenhos, cores...), geralmente
combinados à linguagem verbal. Quando se combinam elementos das linguagens verbal e
não verbal, dizemos que a se trata de texto em linguagem mista. A tirinha que você leu
antes, por exemplo, estava organizada em linguagem mista (verbal e não verbal).
FUNÇÃO – As tirinhas são publicadas geralmente em revistas e jornais (impressos ou
digitais) com a função de entreter e de fazer uma crítica social. Para isso, fazem uso de
efeitos de humor ou de ironia.
A tirinha acima faz uma crítica ao processo de aculturação dos povos indígenas ao
longo da história. Essa é uma informação que está IMPLÍCITA na tirinha, quer dizer, ela não
aparece dita claramente no texto, mas os elementos da linguagem nos permitem percebê-
la.
1. Que combinação dos elementos da linguagem mista nos permitem perceber essa crítica?
_________________________________________________________________________
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2. A partir da leitura da tirinha, é possível dizer que 
( ) macaxeira e aipim são alimentos diferentes.
( ) as três crianças já sabiam o que era macaxeira, aipim ou mandioca.
( ) macaxeira, aipim e mandioca são nomes diferentes que se referem à mesma planta.
3. Que elementos não verbais confirmam que nenhuma das crianças conhecia a planta em 
questão? _________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. No último quadrinho, “PLOCT” representa um som provocado por uma ação. Explique que 
som seria esse. ____________________________________________________________
Para os indígenas, a música está ligada,
desde suas origens imemoriais, a mitos
fundadores, que explicam a origem de um
rito, de um acontecimento, do surgimento de
um povo etc. Ela é usada com finalidades
de socialização, rituais, ligação com os
ancestrais e cura.
Mas a música não é importante só para os indígenas brasileiros, ela é um dos principais
elementos da nossa cultura...
Vamos conhecer algumas canções brasileiras e seus compositores?
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Ela é carioca, ela é carioca
Basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar
Eu vejo na cor dos seus olhos
As noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz, vejo o mesmo céu
Vejo o mesmo mar
Ela é meu amor, só me vê a mim
A mim que vivi para encontrar
Na luz do seu olhar
ELA É CARIOCA
A paz que sonhei
Só sei que sou louco por ela
E pra mim ela é linda demais
E além do mais
Ela é carioca, ela é carioca
Só sei que sou louco por ela
E pra mim ela é linda demais
E além do mais
Ela é carioca, ela é carioca
Compositores: Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes
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Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim,
mais conhecido pelo seu nome artístico Tom
Jobim, foi um compositor, maestro, pianista,
cantor, arranjador e violonista brasileiro.
Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de
Moraes, foi um poeta, dramaturgo, jornalista,
diplomata, cantor e compositor brasileiro.
1. Qual é o tema da canção, ou seja, de que ou de quem a canção fala?
__________________________________________________________________________
2. O termo em destaque no verso ao lado refere-se a quem? 
3. “E além do mais / Ela é carioca, ela é carioca”
A expressão em destaque poderia ser substituída por 
( ) fora que. ( ) apesar de. ( ) ao invés de.
Na luz do seu olhar
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Eu lírico é o termo usado na 
literatura para designar o 
pensamento que está sendo 
narrado no poema ou na 
canção. Podemos dizer 
também que é o personagem 
que o autor se traveste para 
se inspirar e escrever.
4. Qual é o sentimento do eu lírico
da canção em relação a sua musa
inspiradora? ___________________
_____________________________
Eu vejo na cor dos seus olhos
As noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz, vejo o mesmo céu
Vejo o mesmo mar
5. A palavra em destaque no trecho ao lado
é repetida várias vezes para
( ) reforçar tudo o que ele vê.
( ) negar tudo o que ele vê.
Veja um exemplo de descrição subjetiva na canção que lemos:
“E pra mim ela é linda demais”
Já tentou explicar a alguém uma coisa que você está vendo? Quando descrevemos
só aquilo que vemos como cor, volume etc., sem dar nenhum palpite ou opinião
sobre o que se viu chamamos de descrição objetiva.
Quando descrevemos as impressões, emoções e sentimentos que sentimos daquilo
que vimos chamamos de descrição subjetiva.
6. Transcreva um trecho da canção em que haja uma descrição da mulher carioca.
________________________________________________________________________
Veja um exemplo de descrição objetiva:
Ela é alta.
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Cariocas
Cariocas são bonitos
Cariocas são bacanas
[...]
Cariocas são dourados
Cariocas são modernos
Cariocas são espertos
Cariocas são diretos
Cariocas não gostam de dias nublados
Agora, veremos uma outra maneira de descrever o carioca. Mais despojada, informal,
coloquial .... Vejamos:
1. Quais as características do carioca, de acordo com a letra da canção?
________________________________________________________________________
2. Diga com suas palavras o que significa: “cariocas não gostam de dias nublados”.
________________________________________________________________________
3. No trecho “Cariocas nascem bambas” ,a gíria em destaque significa
( ) sem equilíbrio, cambaleando.
( ) conhecedor profundo de determinado assunto.
4. O que há em comum entre a canção ELA É CARIOCA e CARIOCAS?
________________________________________________________________________
Cariocas nascem bambas
Cariocas nascem craques
Cariocas têm sotaque
Cariocas são alegres
Cariocas são atentos
[...]
Cariocas são tão claros
Cariocas não gostam de sinal fechado
Compositores: Adriana da Cunha Calcanhotto
Adriana da Cunha Calcanhotto é uma cantora,
compositora, intérprete, instrumentista, produtora
musical, arranjadora, escritora e ilustradora brasileira,
além de atuar como professora e embaixadora da
Universidade de Coimbra, em Portugal. As suas
composições abordam estilos variados: samba, bossa
nova, pop e baladas.
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9. A expressão “Bota a saia pra rodar” significa que a mulher carioca
( ) sabe dançar.
( ) roda a saia no ar.
( ) gosta de confusão.
10. Marque F para FALSO e V para VERDADEIRO para as afirmativas:
( ) A canção ELA É CARIOCA fala de uma pessoa especificamente.
( ) A canção CARIOCAS fala de todos os cariocas.
( ) As canções CARIOCA e ELA É CARIOCA engrandecem/valorizam a mulher carioca.
No início do nosso material, conhecemos a Pavuna e o Caju. Sabemos que eles ficam
no município do Rio de Janeiro. E onde fica o município do Rio de Janeiro?
Mulher Carioca
Todo mundo no swing
Da mulher carioca!
Mulher carioca dapele morena
Swing na veia, não tem bobeira
Segunda-feira ela sai pra badalar
Sexta-feira ela quer se bronzear
(...)
Mulher carioca não é brincadeira
Mas gosta de brincar
Deixa o povo todo babando no chão
É o tempero do feijão
Faz careta, ela sabe cantar
Bota a saia pra rodar
(...) Intérprete: Preta Gil
Compositor: Francisco Gil
agazeta.com.br
5. No primeiro verso, há uma palavra de
origem estrangeira. Que palavra é essa?
____________________________________
6. Na letra da canção, essa palavra pode ser
substituída por
( ) ritmo. ( ) golpe.
7. No verso “Segunda-feira ela sai pra
badalar”, o termo em destaque tem sentido
de _________________________________.
8. Explique o efeito de sentido da expressão
destacada no trecho abaixo
“Deixa o povo todo babando no chão”
____________________________________
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Geografia é a ciência que estuda a Terra, seus habitantes, a ação do homem
sobre a natureza e os desenvolvimentos dos espaços geográficos.
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O espaço geográfico
Você talvez já tenha se perguntado: Como tudo o que está ao meu redor chegou a se
tornar o que é hoje? A escola, a rua, o shopping center surgiram de que modo?
Quando observamos um local que nunca foi tocado pelo homem, podemos fazer uma
comparação visual bem distinta: o que não foi transformado pela ação humana, aquilo que já
foi e o que ainda está sendo transformado.
Os locais em que transitamos e moramos sofreram, e continuam sofrendo, alterações
provocadas pelo homem. Esse espaço físico existente, que se pode ver e tocar, mudou e
continua mudando independentemente de nossas vontades, na maioria das vezes.
Você está aqui, no município 
do Rio de Janeiro!
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Há formas ativas e passivas de atuarmos no espaço geográfico. Ativamente, agimos
na alteração do espaço geográfico ao consumirmos plástico em grande quantidade. Afinal,
esse plástico terá de ter um destino que terá sempre um impacto na natureza. Se
queimamos, para que ele desapareça, produzimos gases tóxicos e poluentes. Se
descartamos, ele irá para um aterro sanitário, lixão ou mesmo chegará a uma fonte de água
(rio, oceano, lagoa). Mesmo se o reciclarmos, teremos de dispensar recursos energéticos
para transformá-lo em algo reutilizável e é claro, água.
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Assim, não conseguimos fugir da alteração do espaço em que vivemos, nossos
espaços geográficos. Quando tomamos um ônibus movido a diesel, trocamos de
smartphone e não pedimos um copo reutilizável na lanchonete, estamos, passivamente,
alterando o espaço geográfico.
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Faça o download de um App que leia QR Code (esse código ao lado) e com
seu smartphone acesse uma matéria sobre “Espaço e espaço geográfico”
no site da MultiRio! Você pode também conferir a matéria acessando o site:
http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/interaja/multiclube/12a15/ficaadica/11731-espa%C3%A7o-e-espa%C3%A7o-geogr%C3%A1fico
Várias alterações do espaço geográfico ao longo do tempo.
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Se iremos alterar os espaços geográficos, ativamente ou passivamente, que
tentemos fazer isso de maneira mais consciente, diminuindo ao máximo os efeitos e as
possibilidades de danos.
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O espaço geográfico é o meio utilizado e transformado pelas atividades humanas em
consequência direta das práticas econômicas, sociais, culturais e cotidianas presentes
nas sociedades, tanto no meio rural quanto no meio urbano.
Para entender melhor o espaço geográfico, é muito importante não confundi-lo com os
espaços naturais, que são os que se apresentam livres da intervenção humana. No entanto,
por vezes, o espaço não se apresenta de forma tão simples e objetiva. Há, também, os
espaços naturais adaptados. Eles são uma acomodação, uma adaptação, dos espaços
naturais, para atender às necessidades humanas de sustento, manutenção da vida,
embelezamento e lazer.
Atividades
1. Escreva nas linhas das figuras abaixo se os espaços geográficos são espaços naturais
virgens e ou espaços naturais adaptados.
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Você já ouviu falar do Parque Nacional da Tijuca? Todas as imagens da atividade 1 são
de lá! Acesse o QR Code ao lado com seu Smartphone, navegue e saiba mais sobre
esse inigualável tesouro do Rio de Janeiro!clipart4biz.com
2. O que você entende por Geografia? Consulte as páginas anteriores para responder.
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Praça XV de novembro (Centro do Rio de Janeiro) – 2016
Houve muitas alterações no espaço geográfico ao longo dos séculos na Praça XV de
Novembro. Observando as imagens da página 24, comprovamos a mudança na paisagem
da Baía de Guanabara, por conta de sucessivos aterros que foram feitos no local, levando
à ampliação da área sem mar naquela região. Acesse o QR Code acima com seu
smartphone e leia o texto “O aterro do Flamengo: marco paisagístico”, da MultiRio, e
escreva em seu caderno como e por que partes do Centro e da Zona Sul foram aterradas
no passado!
3. Observe a foto abaixo e realize a atividade a seguir:
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Paisagens naturais e culturais 
Quando conseguimos, usando pelo menos um de nossos sentidos, perceber coisas
(elementos) que estão no espaço físico, temos uma paisagem. Nessa paisagem, temos
objetos estáticos (fixos) e objetos dinâmicos (fluxos).
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Conjunto Habitacional em Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro
Paisagem parada (imóvel, estática)
Estação de Trem de Madureira – Rio de Janeiro
Paisagem em movimento (que se mexe, dinâmica)
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Podemos pensar as paisagens de duas formas:
1. Paisagens naturais: onde predominam as ações da natureza, sem a participação do ser
humano.
2. Paisagens culturais: onde há ações de transformação humana por diversos motivos,
como por exemplo a exploração e utilização de recursos naturais.
Muitas vezes, as paisagens naturais e culturais convivem lado a lado sem que,
necessariamente, exista interferência. No Rio de Janeiro, é muito comum encontrarmos
ambas em um mesmo ambiente, ou mesmo com distâncias muito curtas entre uma e outra.
Há um detalhe que devemos notar: o tempo de transformação dessas paisagens é
bastante diferente. Há, na natureza, paisagens que demoram centenas ou milhares de anos
para serem alteradas, ou seja, na natureza as transformações são lentas, enquanto nas
paisagens culturais, as que os homens alteram, esse processo é mais rápido. Pensemos,
por exemplo, nos milhares de anos que são necessários para a formação de uma rocha.
Nesta mesma rocha de milhares de anos, o homem faz uma perfuração e em poucos meses
e constrói um túnel!
Túnel Rebouças que liga a Zona Norte à Zona Sul do Rio de Janeiro
O Túnel Rebouças começa no Rio Comprido. Esse bairro era estratégico no passado e
ainda é muito importante no presente. Conheça um pouco dessa história usando o QR
Code abaixo com seu smartphone! Depois, em seu caderno, escreva três motivos para
esse bairro ter sido estratégico no passado!
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Localização geográfica
Um dos problemas mais comuns da vida em grandes cidades, como o Rio de
Janeiro, é a locomoção pelos diferentes bairros. Saber os locais de parada dos ônibus,
pontos de referência onde nossos carros devem virarou seguir. Hoje em dia, há diversas
ferramentas de ajuda que nos facilitam bastante a vida, como os aplicativos de localização,
muito utilizados pelos motoristas em geral. Mas você sabe quais são os princípios desses
aplicativos que têm por base o GPS, ou Global Positioning System (Sistema de
Posicionamento Global)?
Primeiramente, precisamos compreender que cada um de nós está dentro de uma
parte do Planeta Terra, e que essa parte em que nós estamos é a nossa localização.
Estamos localizados sempre em uma parte minúscula do planeta e essa parte dentro de
uma outra, e essa outra dentro de outra até chegarmos à localização maior que é a do
próprio Planeta. Vejamos:
SEU BAIRRO
VOCÊ
SUA RUA
SUA CASA
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SUA CIDADE
(RIO DE JANEIRO)
SEU PAÍS 
(BRASIL)
SEU CONTINENTE 
(AMÉRICA LATINA)
SEU ESTADO
(RIO DE JANEIRO)
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SEU PLANETA 
(TERRA)
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Em segundo lugar, mesmo que você não tenha um GPS ou não conheça as camadas
que vão desde a Terra até você, há outras formas de se localizar e se ter referencial
geográfico. Todos nós conhecemos um pouco do lugar em que vivemos, sabemos os pontos
comerciais que nos cercam, nos orientamos pela vegetação, por um campo aberto, por
placas de sinalização... Nossa experiência no espaço geográfico que habitamos nos leva ao
conhecimento e à orientação.
Se estivermos em um lugar sem sinalização ou desconhecido, há outras formas de
orientação, além do GPS, conhecidas pelo homem há centenas de anos. É possível, com o
devido aprendizado, conseguirmos nos guiar pelos astros (Sol, Lua e estrelas) e por
instrumentos bem mais antigos que o GPS, como por exemplo a bússola, muito utilizada até
hoje.
Para nós entendermos um pouco mais
sobre localização, que tal assistirmos a um
vídeo sobre orientação e localização?
Basta acessar o QR Code ao lado para
assistir a um episódio de “Curiosos por
natureza” da MultiRio! d
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Mas como funciona uma bússola?
É um instrumento de orientação no
espaço, utilizado em conjunto com um mapa,
para indicar direções. Diferentemente da rosa
dos ventos, que é fixa. A bússola funciona a
partir do magnetismo terrestre, apontando para
o norte magnético da Terra.
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ROSA DOS VENTOS
SUL
OESTE LESTE
NORTE
A Terra possui milhões de quilômetros
quadrados, de forma que para mapear essa
imensidão, o homem criou linhas imaginárias como
forma de se orientar: as latitudes e longitudes e os
paralelos e os meridianos.
Lugar é uma porção, uma parte do espaço 
físico (geográfico) definido. 
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Fique 
ligado(a)!
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Atividades:
1. Complete as camadas dos círculos
ao lado usando você mesmo como
referência, respondendo: nome, rua,
bairro, cidade, estado, país, continente
e planeta onde mora.
Seu nome
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2. Desenhe uma rosa dos ventos em seu caderno, escreva os pontos cardeais que você já
conhece e pesquise com o(a) Professor(a) as outras quatro orientações existentes entre os
pontos cardeais.
3. O cantor Luan Santana gravou uma música chamada “Bússola”. Leia alguns versos da
letra dessa canção abaixo.
“Só preciso da bússola que me tirou do escuro
A bússola que gira...gira...gira
E sempre aponta pro futuro
E se eu for pro sul mesmo que seja sem querer
Você me traz pro leste para ver o sol nascer”
Pense em três situações de uso da bússola e escreva abaixo.
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Que tal construirmos uma BÚSSOLA CASEIRA com uma agulha?
Para isso, você vai precisar de um ímã (talvez tenha um na geladeira
da sua casa), uma agulha, uma rolha de cortiça ou um pedaço de
isopor, uma fita adesiva, uma faca e um vasilhame com água.
Instruções:
• Corte a rolha de cortiça ou o pedaço de isopor, deixando-o com cerca de um centímetro
de altura, formando um disco.
• Depois, magnetize a agulha: passe uma de suas extremidades na parte lateral do ímã
cerca de 20 vezes sempre no mesmo sentido, tomando o cuidado de não fazer movimentos
de ida e volta.
• Usando a fita adesiva, fixe a agulha no disco e coloque-a sobre um vasilhame com água.
Se estiver tudo certo, quando você mexer na agulha, ela deve voltar para a mesma posição,
ou seja, indicando a direção norte-sul.
Você também pode acessar o canal “Manual do mundo.com.br” no youtube, no link 
abaixo e acompanhar o passo a passo.
https://www.youtube.com/watch?v=1ItwpRKaKg0
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Nas páginas anteriores, você aprendeu a se localizar no
mundo e a se orientar com uma bússola. Você percebeu
que a bússola apresenta uma rosa dos ventos. Se você
olhar bem para a rosa dos ventos, notará que se os
pontos forem unidos por uma linha, eles formam um
círculo. Baseado nisso, cada ponto desses ganhou uma
medida em graus.
A figura acima mostra as a divisão do Município do Rio de Janeiro em regiões: Zona
Oeste, Zona Norte, Centro e Zona Sul. Se você observar bem, apesar de não vermos a
Matemática diretamente, cada região possui sua área, seu número de habitantes etc.
A Matemática se encontra presente em quase tudo no nosso dia a dia. No simples
levantar para ir à escola: a hora em que o despertador toca, quantos litros de água você
gasta para tomar seu banho, os passos dados para ir até a escola ou o número do ônibus
que você pega, quantos minutos tem uma aula, o número de alunos de sua turma e assim
por diante.
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Zona Norte
Centro
Zona Sul
Zona Oeste
Esses graus são fundamentais para a nossa orientação, pois eles que nos dirão, com
precisão, onde estamos e para qual direção devemos seguir. O norte é o 0º e também o
360º. Partindo do norte em sentido horário, os graus vão subindo até chegar aos 360º. Os
graus são representados por números.
Você consegue imaginar como seria o mundo sem a presença dos números? Em
qualquer lugar que você esteja com certeza há a presença deles, mesmo que você não
perceba diretamente. Que tal fazermos uma viagem pelo Município do Rio de Janeiro e
comprovarmos quanta Matemática existe?
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1 – SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
O sistema de numeração decimal possui esse nome devido à utilização dos 10
algarismos que formam os demais números: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Os números do sistema de numeração decimal são estruturados da seguinte forma:
✓ Os algarismos ou símbolos de 1 a 9 servem para representar quantidades, para
representar uma quantidade que não existe, usa-se o 0 (zero).
✓ Com apenas 10 símbolos, é possível representar todos os números possíveis, devido ao
posicionamento e à ordem dos algarismos ser relevante, ou seja, a posição e ordem do
algarismo modificam o valor do número.
Mas como surgiu o número?
O número surgiu da necessidade de contar objetos e coisas. Isso aconteceu há mais
de 30.000 anos. Nessa época, os homens caçavam e coletavam raízes e folhas para se
alimentarem. Normalmente, viviam em grutas para se protegerem de animais ferozes e do
frio.
Quando passaram a cultivar plantas e criar animais, sentiram necessidade de contar
os animais que criavam. Então, começaram a usar pedrinhas, sementes ou gravetos para
representar o quantitativo de animais. Assim, para cada ovelha que ia para o pasto, era
colocada uma pedra, semente ou graveto no saco. Depois, na hora da volta dos animais,
para cada ovelha que recolhia era retirado um elemento do saco. Se sobrasse alguma pedra,semente ou graveto usado na contagem, significava que alguma ovelha tinha se perdido do
rebanho.
Mais tarde, passaram a usar os dedos das mãos e dos pés para representar essa
contagem. Faziam riscos na argila, agrupavam esses riscos em grupos de 10 (mãos ou pés)
e de 20 (mãos e pés juntos). Os anos foram passando, o rebanho foi crescendo e ficou cada
vez mais difícil de fazer tantos riscos. Então, o homem foi criando outros símbolos para
contar o rebanho.
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Até que um dia, os povos Hindus e Árabes
criaram uma forma de representar as quantidades
que são os números que usamos até hoje.
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✓ No sistema de numeração decimal, os agrupamentos são feitos de 10 em 10 unidades.
✓ Esse sistema baseia-se no princípio posicional.
Exemplo:
10 unidades = 1 dezena;
10 dezenas = 1 centena;
10 centenas = 1 unidade de milhar.
E assim por diante.
Observe também o exemplo a seguir:
3 5 4
Podemos também escrever
4 unidades
50 unidades = 5 dezenas
300 unidades = 3 centenas
1.1 - CLASSES E ORDENS DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
CURIOSIDADE: O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) é o órgão responsável por realizar o
censo demográfico brasileiro a partir do ano de 1940 e
de acordo com último censo realizado em 2010, a Zona
Sul, que abrange os bairros São Conrado, Leblon,
Ipanema, Botafogo, Catete, Copacabana, Flamengo,
Gávea, Glória, Humaitá, Jardim Botânico, Laranjeiras,
Leme, Urca e Vidigal tem cerca de 639.522 habitantes!
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E agora? Como 
eu escrevo e 
leio o número 
639.522?
O número 639.522 possui 6 ordens e 2
classes e é lido da esquerda para a direita!
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354 = 300 + 50 + 4
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QUADRO VALOR DE LUGAR
4ª CLASSE
(bilhão)
3ª CLASSE
(milhão)
2ª CLASSE
(milhar)
1ª CLASSE
(unidade simples)
C D U C D U C D U C D U
6 3 9 5 2 2
2 6 1 4 7 2 8
12ª 
ordem
11ª 
ordem
10ª 
ordem
9ª 
ordem
8ª 
ordem
7ª 
ordem
6ª 
ordem
5ª 
ordem
4ª 
ordem
3ª 
ordem
2ª 
ordem
1ª 
ordem
Como lemos da esquerda para direita, temos o número 639 na classe do milhar,
600 + 30 + 9 (seiscentos e trinta e nove milhares) e o número 522 na classe
unidade simples, 500 + 20 + 2 (quinhentos e vinte e dois unidades simples).
Melhorando a forma de ler e escrever, temos: seiscentos e trinta e nove mil e
quinhentos e vinte e dois. Percebemos que ao escrever e falar, trocamos a
palavra “milhar” ou “milhares” pela palavra “mil” e não mencionamos ou
escrevemos as palavras “unidades simples” da 1ª classe.
CURIOSIDADE: A Zona Oeste abrange os bairros
Bangu, Barra de Guaratiba, Barra da Tijuca, Camorim,
Campo Grande, Cidade de Deus, Cosmos, Curicica,
Deodoro, Freguesia, Gardênia Azul, Gericinó, Grumari,
Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá,
Magalhães Bastos, Mallet, Paciência, Padre Miguel,
Pedra de Guaratiba, Realengo, Recreio dos Bandeirantes
Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Sulacap, Taquara,
Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire e possui uma população de
aproximadamente 2.614.728 habitantes de acordo com o censo de 2010 feito pelo IBGE.
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Agora, eu acho que eu 
sei ler e escrever este 
número. Vou consultar o 
Quadro Valor de Lugar 
acima!
O número 2.614.728 possui 7 ordens e 3 classes
e não podemos esquecer que sempre lemos da
esquerda para a direita!
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Analisando da esquerda para direita, temos o número 2 na classe do milhão
(2 milhões), o número 614, 600 + 10 + 4, na classe dos milhares (seiscentos
e quatorze mil) e o número 728, 700 + 20 + 8, na classe unidade simples
(setecentos e vinte e oito). Lendo e escrevendo temos o número dois
milhões, seiscentos e quatorze mil e setecentos e vinte e oito.
1.2 – VALOR ABSOLUTO E VALOR RELATIVO
O Valor Absoluto (VA) é o valor do próprio algarismo independente da posição que ele
ocupa no número. Já o Valor Relativo (VR) ou Valor Posicional é o valor que algarismo
possui em relação à posição (ordem) que ele ocupa no número. Vejamos o exemplo abaixo:
2 3 5 9
VA = 9, VR = 9
VA = 5, VR = 50
VA = 3, VR = 300
VA = 2, VR = 2000
Ao simplesmente trocarmos 
a posição de algarismos 
diferentes num número, 
estamos criando um novo 
número! Veja: 23 e 32!
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Podemos, ao observar o conjunto N, fazer algumas observações:
✓ A reticência colocada no final do conjunto indica que o conjunto é infinito, logo
impossível de representar todos os números de N;
✓ O menor número natural é o zero e o maior número natural nunca conseguimos
determinar já que o conjunto dos números naturais é infinito;
✓ Com exceção do zero, que não possui antecessor, todos os números do conjunto dos
números naturais possuem antecessor (número que vem antes) e sucessor (número
que vem depois). Exemplos:
O antecessor de 4 é 3 e o sucessor é 5.
O sucessor de 10 é 11 e o antecessor é 9.
2 – NÚMEROS NATURAIS
Os números naturais são o conjunto definido pelo símbolo N, formado pelos números
inteiros positivos mais o zero. Esse é um importante conjunto entre os conjuntos numéricos
pela sua utilidade no dia a dia.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12,...}.
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VAMOS REVER O QUE APRENDEMOS?
1. Observe o exemplo e decomponha os números:
a) 784 ___________________________ d) 6.703 ________________________
b) 2.895 _________________________ e) 115 _________________________
c) 1.056 _________________________ f) 3.004 ________________________
2. Escreva o número que tem:
a) 4 centenas mais 8 dezenas e mais 3 unidades. _________________________________
b) 5 milhares mais 4 centenas mais 6 dezenas mais 2 unidades. ______________________
3. Escreva no sistema de numeração decimal.
a) Seis mil e nove.____________ b)Trezentos e trinta e um. ____________
c) Quarenta mil e doze. ______________________________________________________
d) Onze milhões, sete mil e dois.________________________________________________
e) Oito mil, setecentos e setenta e sete. _________________________________________
4. Escreva a leitura dos números.
a) 78______________________________________________________________________
b) 605 ____________________________________________________________________
A função dos números naturais é contar e ordenar!br.
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*Infinito!
A representação Geométrica do Conjunto dos Números Naturais é feita através da Reta
Numérica.
10 11 12 130 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Oba!!! Podemos dizer então que o Município do Rio de Janeiro 
é dividido em 4 Regiões: Zona Oeste, Zona Norte, Centro e 
Zona Sul e que cada uma tem seu número de habitantes!
5.768 = 5000 + 700 + 60 + 8
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c) 2.408 ___________________________________________________________________
d) 35.057 __________________________________________________________________
e) 2.000.004 _______________________________________________________________
5. Usando os algarismos 
a) escreva o menor número, sem repetir nenhum algarismo. _______________
b) escreva o maior número, sem repetir nenhum algarismo. _______________
6. Em relação ao número 5.472, responda:
a) Qual é o valor relativo do 4? ______
b) Qual é o valor absoluto do 5? ______
c) Qual é o valor posicional do 5? ______
d) Qual é o valor relativo do 2? ______
e) Qual é o valor posicional do 7? ______
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O valor posicional ou relativo 
de um algarismo muda 
conforme a posição que ele 
ocupa no número!
7. No sistema decimal de numeração, um número tem 3 classes e 7 ordens. Então, esse
número tem:
( a ) 3 algarismos. ( c ) 10 algarismos.
( b ) 7 algarismos. ( d ) 8 algarismos.
8. Baseado na explicação do quadro, responda:a) Qual é o sucessor de 15? ____________
b) Qual é o sucessor de 178? ___________
c) Qual é o antecessor de 2.299? ________
d) Qual é o sucessor de 999? ___________
e) Qual é o antecessor de 101? _________
f) Qual é o antecessor de 1.003? ________ br.
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ATENÇÃO:
Antecessor é o que vem antes!
Sucessor é o que vem depois!
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Observe as imagens a seguir:
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A Praça Onze e o chafariz de Grandjean de Montigny (1939).
Ao fundo, as palmeiras reais da Avenida do Mangue. À
esquerda, a Rua Visconde de Itaúna e à direita, a Rua
Senador Euzébio. Foto Augusto Malta, BN, domínio público.
A Praça Onze e o monumento Zumbi do Palmares
(2013). Ao fundo, a Avenida Presidente Vargas,
antiga Avenida do Mangue.
Segundo o antropólogo Marco Antonio da Silva Mello, da UFRJ, em entrevista ao site
do O Globo, a Praça Onze era um local de acolhimento, um sistema complexo de relações,
que envolvia grupos de distintas religiões, condições financeiras, nacionalidades e etnias.
Hoje em dia não resta quase nada da antiga Praça Onze. Basicamente, ficaram as
memórias de um local que tem “a cara da cidade” do Rio de Janeiro.
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Memória e História
Lembrar e esquecer. Nossa memória pode ser ativada por diferentes sentidos: ao
provar um bolo na padaria da esquina, você pode se lembrar dos bolos que sua avó fazia
quando você era mais novo; ou o cheiro da chuva pode lhe trazer lembranças da sua casa
no interior. Essas memórias, geralmente afetivas, estão guardadas e você as rememora a
partir deste ou daquele estímulo, mas sem critérios muito específicos.
Na História, as memórias, os fatos, também são resgatados do passado, mas
diferentemente das lembranças, seguimos critérios científicos específicos que lançam luz
sobre determinados assuntos que escolhemos. Se quisermos saber sobre a História da
Cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, devemos começar pelo primeiro avistamento da
região pelos exploradores portugueses em 1º de janeiro de 1502. Mas se nossa escolha for
saber sobre os primeiros habitantes dessa região, devemos recuar alguns séculos para
saber mais sobre os povos indígenas que já moravam aqui. E para cada uma das
pesquisas, nós devemos recorrer a diferentes registros históricos, as fontes históricas.
(diariodorio.com/historia-da-praca-onze).
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Vamos por partes. Quando reunimos essas pistas do passado, nós devemos arrumá-
las de forma cronológica, ou seja, do fato mais antigo até o mais recente. Dessa maneira,
podemos entender melhor o desenvolvimento de um determinado grupo humano em um
espaço determinado ao longo do tempo. E essa é uma definição possível do que é História.
História é a ciência que estuda o desenvolvimento do Homem
em um determinado lugar, o Espaço, ao longo do Tempo.¹
A enseada de Botafogo no século XVI.
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A enseada de Botafogo em 1880. 
Fotografia de Marc Ferrez.
A enseada de Botafogo atual.
1.BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. in: Apologia da História ou O 
ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001, p. 55.
Vamos entender melhor a partir da sua história. Com a ajuda do(a) seu(sua)
Professor(a), você vai escolher quatro momentos especiais da sua vida e registrá-los.
Esses registros podem ser uma frase ou um desenho. E você deve arrumá-los em ordem
cronológica, ou seja, do mais antigo até o mais recente. Você não precisa saber a data
exata do acontecimento que você escolheu, mas, para facilitar a atividade, se você localizar
no tempo como “quando eu tinha nove anos” ou “no ano de 2015”, já ajuda bastante.
Ao arrumar suas escolhas em ordem cronológica, vamos escolher como marco inicial
seu nascimento e o marco final o presente, podendo ser até mesmo a data de hoje. Pronto!
Você acaba de criar sua própria Linha do Tempo.
Então, a Linha do tempo é uma valiosa ferramenta para o estudo da história. Com
ela, podemos entender melhor o desenvolvimento do objeto de estudo escolhido, seja um
determinado povo e sociedade, sua maneira de lidar com os acontecimentos, sua
organização política e social, a arte, suas cidades, o que você desejar, ao longo do tempo.
Tudo pode se transformar em objetos de estudo da História.
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Se pensarmos na História da Cidade do Rio de Janeiro, nosso primeiro fato histórico
já foi mencionado: o avistamento da Baía de Guanabara por navegantes exploradores em
1502. A partir deste acontecimento, podemos montar, em ordem cronológica, como a cidade
foi fundada, se desenvolveu e se transformou ao longo do tempo.
Essa é uma carta náutica da Baía de Guanabara do século XVII. 
Você reconhece algum lugar nesse mapa?
A Baía de Guanabara foi avistada em 1º de
janeiro de 1502, por uma expedição comandada por
Gonçalo Coelho e teve como cartógrafo, o
especialista em fazer mapas, o navegante de
Florença Américo Vespúcio.
Guanabara é uma palavra em Tupi, língua
falada pelos indígenas que viviam aqui e significa
“seio do mar”. Os portugueses tinham o hábito de
batizar os locais descobertos com o nome do santo
do dia.
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Primeira carta portuguesa da Baía do Rio de Janeiro, 
autor: Luís Teixeira, cartógrafo Real. 1573-1578
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Como a entrada da baía foi avistada em primeiro de janeiro, único dia sem santo,
acabou batizada de Rio de Janeiro. Alguns historiadores acreditam que os navegantes
confundiram a baía com a foz de um rio e daí viria o nome. Outros acreditam que a palavra
“rio” seria uma derivação de ria, palavra antiga que significa “entrada de baía” ou ainda
rivière, que significa litoral recortado.
gratispng.com
Pensando
e
criando...
Vamos tentar montar uma linha do tempo cronológica
sobre a história da cidade do Rio de Janeiro? Abaixo,
você verá algumas datas importantes referentes à nossa
cidade e você deve arrumá-las da mais antiga à mais
recente. Vamos lá?
1808 – chegada da Família Real Portuguesa;
1502 – primeiro avistamento da Baía de Guanabara;
1567 – transferência da sede para o Morro do Castelo, no Centro;
1763 – elevação da cidade à capital da colônia;
1555 – chegada dos primeiros franceses à região;
1858 – inauguração do primeiro trecho da Estrada de Ferro D. Pedro II, ligando o
Centro à Queimados, passando pelo Engenho Novo e Cascadura;
1565 – fundação da cidade por Estácio de Sá, entre os Morros Cara de Cão e o Pão de
Açúcar, na Urca;
1960 – transferência da capital do Brasil para Brasília.
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Da mesma maneira, se pensarmos na História da sociedade ocidental, podemos
montar a seguinte linha do Tempo:
Cada um desses fatos foram escolhidos segundo critérios fundamentados no
impacto deles na sociedade ocidental. O que significa que para outros povos com outras
trajetórias e experiências históricas, essa linha pode ser modificada. Até mesmo nosso
calendário segue determinados critérios que não são comuns a outros povos.
Vamos aprender um pouco mais sobre isso.
Nosso calendário foi criado pelo Papa Gregório XIII em 1582 e foi adotado pelos
países que estavam sob a influência da Igreja Católica, como Portugal. Por isso, a
designação a.C., que significa antes do nascimento de Cristo, e d.C., depois do nascimento
de Cristo. Na prática, isso quer dizer que já se passaram 2020 anos desde o nascimento de
Jesus Cristo.
Outros povos contam o tempo segundo outros marcos. Os povos islâmicos, por
exemplo, contam seu tempo a partir de um outro fato histórico, a saída do profeta Maomé
de Meca para Medina no ano de 622, de acordo com nosso calendário. Assim, para o
mundo islâmico, o ano corrente é AH 1441. AH significa Anno Hegirae (Ano da Hégira)copiando a notação ocidental cristã d.C. (depois de Cristo).
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Bula papal que estabeleceu a 
mudança do antigo calendário 
romano para o atual gregoriano.
Gravura representando a saída 
de Maomé para Madina.
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Pré-História
Idade 
Antiga
Idade 
Média
Idade 
Moderna
Idade 
Contemporânea
200 000 anos 4.000 a.C. 476 1 453 1789
Homo 
sapiens
Escrita Queda do 
Império 
Romano
Queda de 
Constantinopla
Revolução 
Francesa
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Já o calendário chinês data de aproximadamente 2637 a.C. durante o reinado do
Imperador Huang Ti, um dos fundadores do Império Chinês. Está em uso contínuo há mais
de 4000 anos e é considerado o mais antigo calendário humano. Ainda que, para fins
práticos, os chineses utilizem o calendário gregoriano ocidental, o calendário chinês é
usado para celebrações festivas como o Ano Novo Chinês. No ano de 2020 d.C., os
chineses comemorarão o ano de 4718.
Diferentes povos usam diferentes maneiras de contar o tempo a partir de suas
próprias experiências históricas e culturais.
O registro histórico pode ser de diferentes naturezas: a fonte escrita, que pode ser
sua certidão de nascimento ou seu boletim de notas e faltas; as fontes imagéticas, como
fotografias ou pinturas; as fontes orais, que seriam relatos contados de geração em
geração como lendas ou entrevistas; e pode ser também um objeto, como roupas ou
cerâmicas usadas para guardar mantimentos – chamamos esse tipo de fonte de cultura
material. Esses diferentes tipos de fonte vão auxiliar o trabalho do historiador a escrever a
história.
Para ficar mais claro, vamos propor uma atividade. Você deve procurar em casa –
peça para sua mãe, seu pai ou responsável para ajudar você – uma fonte histórica sobre
seu passado. Pode ser sua certidão de nascimento ou batismo, uma fotografia sua de
quando era mais novo, uma roupinha que ainda esteja guardada ou um brinquedo de
estimação e traga para a próxima aula. A partir dessa fonte, com a ajuda do (a) seu (sua)
Professor (a), você vai recontar sua história, ou pelo menos um pequeno pedaço dela.
Exemplo de uma fonte escrita e
imagética ao mesmo tempo. A partir deste mapa
podemos ter diferentes informações sobre a
cidade do Rio de Janeiro em 1867.
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Fontes Históricas
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O historiador vai usar essas diferentes fontes para fazer seu trabalho. E, muitas
vezes, vai trabalhar com outros cientistas como o Arqueólogo, um especialista em estudar a
cultura material de um determinada sociedade.
Recentemente, durante as obras para a construção do VLT, sigla para veículo leve
sobre trilhos, no Centro da Cidade, as obras tiveram que ser interrompidas porque acharam
vestígios de ocupação humana naquela região. Os arqueólogos do IPHAN, Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, foram chamados para coletar e mandar o material
para análises como datação e classificação.
Vamos fazer uma atividade?
Observe as imagens acima e responda.
1. Que tipo de trabalho está sendo realizado? _____________________________________
2. O que a arqueóloga está escavando? __________________________________________
3. Que tipo de ferramentas você acha que ela está usando? São ferramentas pesadas como
britadeiras e retroescavadeiras ou ela está usando ferramentas mais leves como pincéis e
escovas? __________________________________________________________________
4. Na segunda foto, a área está cercada ou as pessoas podem circular livremente?
__________________________________________________________________________
5. Por que esse cuidado todo? _________________________________________________
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Na página 41, você conheceu a
primeira carta portuguesa da Baía do
Rio de Janeiro, de 1573. Veja como
essa região está agora.
Uma das ilhas que fazem parte da Baía de Guanabara é a Ilha de Paquetá. 
Paquetá
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Reportagem de Paula
Lacerda, sobre a Ilha
de Paquetá publicada
no Caderno RIOSHOW,
do Jornal O Globo, em
15/01/2009.
Não desanime se o tempo fechar. Lá em Paquetá, no meio da Baía de Guanabara, a
previsão do Climatempo é de sol no fim de semana. Por que estamos atentos a isso?
Porque o feriado prolongado da Proclamação da República é uma boa oportunidade para
curtir a bucólica ilha, seja em passeios de um dia, seja aproveitando o clima de “viajar” sem
gastar muito, hospedando-se em um dos charmosos “cama e café” locais e esticando a
visita. Afinal Paquetá é logo ali.
“Paquetá não é para amadores”.
Não é para “amadores”, mas é para os amantes. Se o lugar é programa perfeito para
famílias, com direito a praias, passeios contemplativos a pé, de bicicleta, de carrinhos
elétricos (alugados na saída das barcas), ou mesmo pedalinhos coloridos, embarcar na
atmosfera e nos silêncios da ilha é inspirador para casais apaixonados. Não por acaso, a
ilha que já foi conhecida como Pérola da Guanabara é também “Ilha dos Amores” ou o
“Jardim dos Namorados”
SAIU NO 
JORNAL
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Há lendas que dizem respeito a esta vocação romântica da ilha. Em frente à Pedra
dos Namorados, na Praia José Bonifácio, os enamorados têm que ficar de costas e jogar
três pedrinhas em direção à pedra. Se pelo menos uma deles ficar lá em cima, é porque o
amor é correspondido.
Reportagem adaptada de Paula Lacerda publicada no Caderno RIOSHOW, do Jornal O Globo, em 15/01/2009.
“Não desanime se o tempo fechar. Lá em Paquetá, no meio da Baía de Guanabara, a
previsão do tempo é de sol no fim de semana. Por que estamos atentos a isso? Porque o
feriado prolongado da Proclamação da República é uma boa oportunidade para curtir.”
1. De acordo com o texto,
a) onde está localizada a Ilha de Paquetá? _______________________________________
b) onde podemos nos hospedar em Paquetá? _____________________________________
__________________________________________________________________________
2. “Não é para amadores.” A palavra em destaque significa
( ) aquele que ama ou tem amor.
( ) aquele que entende apenas superficialmente de alguma coisa.
3. Quais eram os outros nomes da Ilha de Paquetá?
__________________________________________________________________________
4. Há uma lenda que se conta em Paquetá. Reconte essa história com suas palavras.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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Conversando sobre o texto.ve
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1. Na primeira estrofe, 4º verso, o poema diz que a ilha pode ter uma ação que só é dada
aos seres humanos. Que ação é essa? __________________________________________
2. A segunda estrofe mostra todas as coisas que a ilha oferecia. Quais são elas?
_________________________________________________________________________
3. Na segunda e na quarta estrofe, há duas gírias. Você consegue reconhecê-las?
_________________________________________________________________________
4. As palavras, em versos alternados, apresentam o final parecido. Veja na primeira estrofe:
Local de história incomum
Essa ilha promove o amor
Aos que moram ou visitam
Abraça todos com seu "calor"
Encontre em outras estrofes do poema palavras
com final parecido como no caso ao lado:
Adaptado de https://diariodorio.com/paqueta-paraiso,

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