Buscar

Roteiro de Estudos Penal 1 p

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Roteiro de Estudos – Teoria Geral do Crime
1. Dê o conceito de direito penal.
2. Qual é a função precípua do direito penal no ordenamento jurídico brasileiro?
Explique à luz do direito constitucional da liberdade de locomoção.
3. Explique e diferencie o direito penal objetivo do direito penal subjetivo,
transcrevendo sobre o jus puniendi in abstrato e o jus puniendi in concreto.
4. Explique e diferencie o direito penal comum do direito penal especial.
5. Dê o conceito de direito penal substantivo e direito penal adjetivo.
6. Explique e diferencie o direito penal internacional e o direito internacional
penal.
7. Qual é a diferença de direito penal do fato e direito penal do autor?
8. Explique a relação do direito penal com o direito constitucional e com o direito
internacional público.
9. Defina o pensamento central das correntes sobre criminologia.
10. Quanto aos movimentos penais, explique e diferencie o abolicionismo, o
garantismo e o movimento de lei e o ordem.
11. Sobre a história do direito penal, explique o sentido do “Talião”.
12. Discorra sobre a evolução normativa do direito penal no Brasil: das
Ordenações do Reino até o Código Penal de 1940 e a reforma de 1984.
13. Como aplicar princípios e regras no direito penal?
14. Quais são os princípios estruturantes do direito penal?
15. O princípio da dignidade humana repercute na área penal? Aponte como pensa
o STF a respeito do tema.
16. No que consiste o princípio da legalidade em matéria penal? Cite seu
enunciado e origem histórica.
17. Quanto aos desdobramentos da legalidade, explique e exemplifica os seguintes
subprincípios: “lege praevia” ou anterioridade; “lege scripta” ou reserva legal;
“lege stricta” ou proibição de analogia in malan partem; e, “lege certa” ou
taxatividade.
18. De acordo com a reserva legal, qualquer espécie normativa pode criar tipo
penal?
19. Analogia in bonan partem é admitida em direito penal?
20. O princípio da legalidade se aplica às medidas de segurança? E quanto à
execução penal?
21. Sobre o princípio da legalidade, explique quem são seus destinatários e quais
são seus fundamentos legais.
22. Norma penal em branco viola o princípio da legalidade? Explique.
23. Apresente o conceito do princípio da culpabilidade e sua fundamentação
constitucional.
24. Explique a origem do princípio da culpabilidade, pontuando os Artigos 18 e 19
do Código Penal.
25. Explique o princípio da responsabilidade penal subjetiva.
26. Discorra sobre a culpabilidade no contexto atual, fazendo apontamentos sobre
a imputabilidade, a possibilidade de compreensão do caráter ilícito do fato e a
exigibilidade de conduta diversa.
27. A culpabilidade é levada em consideração na pena?
28. Explique e diferencie o princípio da retroatividade da lei penal benéfica da
irretroatividade da lei penal.
29. O que é abolitio criminis?
30. Conceitue, explique a origem e natureza jurídica do princípio da insignificância
ou bagatela.
31. Aponte os vetores do STF para aplicação do princípio da insignificância ou
bagatela.
32. O princípio da bagatela ou insignificância se aplica à lei de drogas? E à crimes
contra a ordem tributária? Referido princípio também se aplica contra ato
infracional? Explique, ainda, a bagatela imprópria.
33. Explique o princípio do fato à luz do Artigo 14, do Códiog Penal.
34. Discorra sobre o princípio da alteridade e da transcendentalidade.
35. No que consiste o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos?
36. Explique o princípio da ofensividade e da lesividade, apontando se crimes de
perigo, de acordo com essa classificação, podem ser considerados merecedores
de sanção penal.
37. No que consiste o princípio da intervenção mínima? Aponte sua origem e
fundamento. Cite um exemplo.
38. Discorra sobre a subsidiariedade e a fragmentariedade do direito penal.
39. Explique e exemplifique o princípio da adequação social.
40. No que consiste o princípio do “ne bis in idem”? Explique.
41. Discorre sobre o princípio de humanidade em matéria penal.
42. Explique o princípio da proporcionalidade.
 Respostas:
1- É o ramo do direito publico que se ocupa de estudar os valores fundamentais sobre os quais se acentuam as bases da convivência e da paz social, os fatos que os violam e o conjunto de normas jurídicas (princípios e regras) destinadas a proteger tais valores, mediante a imposição de penas e medidas de segurança.
2- Só ele pode privar o indivíduo de um de seus mais preciosos bens: a liberdade de locomoção ou deambulação (direito de ir, vir e ficar). Art. 5º, LXIII. Ex: medida coercitiva da prisão do devedor de pensão alimentícia, autorizada pela Constituição Federal, medida mais usual no direito civil, enquanto no direito penal o caso de prisão se vai a delitos mais graves, como sua formula mais usual. 
3- Denomina-se direito penal objetivo o conjunto de normas que regulam a ação estatal, definindo os crimes e cominando respectivas sanções. É, pois o único e exclusivo titular do “direito de punir” (jus puniendi) que constitui o que se denomina direito subjetivo. Divide-se em direito de punir em abstrato ou ius puniendi in abstracto e direito de punir em concreto ou ius puniendi in concreto.
4- Direito penal comum, se aplica a todas as pessoas a aos atos delitivos em geral. O direito penal especial dirigido a uma classe de indivíduos de acordo com sua qualidade especial, e a certos atos ilícitos particularizados.
5 Direito penal substantivo (ou material) é representado pelas normas que definem as figuras penais, estabelecendo as sanções respectivas. Direito penal adjetivo (ou formal), constitui-se de preceitos e aplicações do direito substantivo e organização judiciária. 
6 O direito penal internacional corresponde justamente ao direito produzido internamente, cuja aplicação se dá sobre fatos ocorridos fora do Brasil. O direito internacional penal, ramo do direito internacional publico quem tem por objetivo a lutas contra as infrações internacionais. 
7 Em direito penal do autor, a pessoa deveria ser punida pelo o que é e não pelo que fez e em direito penal do fato, trata-se de punir alguém pelo que fez e não pelo que é.
8 Direito internacional publico cuida-se do “conjunto de normas consuetudinárias e convencionais que regem as relações, diretas ou indiretas, entre os Estados e organismos internacionais (ONU, UNESCO, OIT, OMS, FAO), que as consideram obrigatórias”. A Constituição Federal situa-se no ápice da pirâmide do ordenamento jurídico, de modo que o Direito Constitucional relaciona-se intimamente com os demais ramos do Direito. Tal enlace coloca-se no plano vertical, de maneira que todos os setores do ordenamento jurídico devem retirar seu fundamento de validade, formal e material, da Constituição, servindo esta como fonte primeira e limite insuperável de sua atuação.
9 Escola Clássica: considerava-se que os homens se reuniram em sociedade de modo a sofrer o mínimo possível, a pena criminal, portanto, não poderia servir como castigo, mas como mecanismo para inibir delitos. A exemplaridade da pena e o temor do castigo afastariam, portanto, a tentação do delito.
Escola Positiva: foi uma reação da escola clássica, a Escola Positiva se socorria do método indutivo e experimental. A escola clássica via o crime como entidade jurídica, já a positiva, encarava como fato social e humano.
Sociologia Criminal: enxergando o crime como fenômeno coletivo, cujas raízes poderiam ser encontradas nas mais variadas causas sociais, como a pobreza, a educação, a família, o ambiente moral.
Criminologia Socialista: ideias marxistas, “a culpa é do capitalismo”.
Sociologia Criminalista norte-americana: não são só condições de vida, vai além, o crime é um comportamento inerente ao convívio social e de que não surge somente como obra da pobreza ou da marginalidade, mas também é praticado por pessoas em condições socioeconômicas vantajosas e elevado grau de escolaridade. Exemplo: “crimes de colarinho branco”. 
Criminologia Nova: radical mudança de base e rumo em relação ao pensamento criminológico, possui três vertentes: a) Labelling Approach:sociedade torna o agente criminoso, pois decide o que é aceito e o que é proibido. B) Etnometodologia: procura estudar o funcionamento dos sistemas (polícia, ministério público, judiciário, sistema prisional etc.). C) Criminologia Radical: numa sociedade capitalista, cuja ordem jurídica é opressora, o crime é um problema insolúvel. O caminho não reside em tratar o “criminoso”, em tal contexto, mas em modificar a sociedade, transformando-a.
 Criminologia na Atualidade: Os estudos criminológicos no século XXI convergem para os seguintes pontos: a amplitude de seu alcance e a multiplicidade de suas investigações. Cumpre à Criminologia não apenas buscar uma explicação causal para o delito, mas também deve dedicar sua atenção aos modelos de controle social e como suas instituições agem, reage e interage com o criminoso.
Criminologia de Consenso e de Conflito: Para a chamada criminologia de consenso, haveria determinados valores comuns a todo o corpo, a todas as camadas da sociedade. Para a criminologia de conflito, todas as relações sociais são, por definição e em sua essência, conflitivas. 
 
10 Abolicionismo trata-se de um movimento de fundo filosófico que prega, senão uma completa abolição do Direito Penal, um rompimento da cultura punitiva da sociedade e uma revolução no tratamento do sistema de justiça criminal. Garantismo penal: O garantismo penal resulta num Direito Penal Mínimo, em que a Constituição figura como limite intransponível à atuação punitiva do Estado. Assenta-se em dez axiomas: 1) Nulla poena sine crimine; 2) Nullum crimen sine lege; 3) Nulla lex (poenalis) sine necessitate; 4) Nulla necessitas sine injuria; 5) Nulla injuria sine actione; 6) Nulla actio sine culpa; 7) Nulla culpa sine judicio; 8) Nullum judicium sine accusatione; 9) Nulla accusatio sine probatione; 10) Nulla probatio sine defensione.Movimento. Lei e ordem: prega que desde os primeiros delitos, ainda que considerados infrações leves, já deve atuar o poder punitivo estatal.
11 Vingança limitada (talião) é a ideia de estabelecer algum equilíbrio ou proporcionalidade entre o crime e a pena, e isto se dava por meio do Talião, a expressão conhecida que o simbolizava era: olho por olho, dente por dente.
12 No período colonial, estiveram no Brasil as ordenações Afonsinas (até 1512) e manuelinas (1569), depois se passou para as ordenações Filipinas, que refletiam o direito penal do reino dos tempos medievais. Proclamada a independência, previa constituição de 1824 que se elaborasse nova legislação penal e em 1830 era sancionado o código criminal do império. Com a proclamação da republica, foi editado em 1890 o novo estatuto básico, agora com denominação código penal, o código era mal sistemizado, e por isso foi modificado por inúmeras leis até que, foram reunidas na consolidação das leis penais em 1932. Houve em 1940 a reforma de uma nova lei que é um resultado de um influxo liberal e mentalidade humanista em que se procurou criar novas medidas penais para os crimes de pequena relevância, evitando a prisão dos autores por muito tempo.
13 As regras são aplicadas mediante subsunção, é dizer, a adequação do fato concreto ao modelo abstrato. Os princípios são aplicados positivamente, como orientação a ser seguida, ou negativamente, para anular uma regra que os contradiga.
14 Culpabilidade, legalidade e principio da dignidade da pessoa humana.
15 A dignidade da pessoa humana é, sem dúvida, o mais importante dos princípios constitucionais. Muito embora não constitua princípio exclusivamente penal, sua elevada hierarquia e privilegiada posição no ordenamento jurídico reclamam lhe seja dada a máxima atenção. Já decidira o STJ que o poder de legislar sobre matéria penal é privativo do congresso nacional. 
16 Em sua formulação clássica, diz-se: nullum crimen, nulla poena sine praevia lege. Eis a inspiração do constituinte, que a reproduziu no art. 5º, inc. XXXIX, da CF: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. Suas raízes históricas remontam à Charta Magna Libertatum (art. 39), documento que os nobres ingleses impuseram ao Rei João Sem Terra, em 1215.
17 A anterioridade da lei penal é corolário da legalidade. Esta não sobrevive sem aquela. A reserva legal: a legalidade penal não se compadece com a fundamentação do crime ou da pena por meio dos costumes: é preciso que haja lei no sentido formal. Proibição da analogia: o terceiro desdobramento do princípio da legalidade consiste na proibição do emprego da analogia. Taxatividade: o princípio da legalidade jamais cumprirá seu papel se a lei, ainda que anterior à conduta puder ser editada de tal modo genérico ou vago, que não se possam delimitar, com segurança e concretude, quais comportamentos a ela se subsumam. 
18 Não, Quando se fala em reserva legal, a expressão lei é tomada em sentido estrito, abrangendo tão-somente lei complementar e lei ordinária
19 Não, apenas a in malam partem, in bonam partem é amplamente admitida, justamente por não ferir o jus libertatis. 
20 Sim, aplicam-se as medidas de segurança. A Constituição Federal proclama que não há “crime” sem lei anterior ou “pena” sem prévia cominação legal. Sim, aplica-se as execução penal. Afinal de contas, a pena ganha vida na execução, pois é durante essa etapa que se torna realidade, com a satisfação da pretensão executória do Estado. 
21 Seus destinatários são todos os indivíduos. Os seus fundamentos é o princípio da isonomia, pois a lei penal vale para todo, e a necessidade de garantir segurança jurídica quanto à fruição do ius libertatis.
22 Não viola o princípio da legalidade o uso de norma penal em branco em sentido estrito. Norma penal em branco própria (em sentido estrito ou heterogêneo) é aquela que não emana do legislador, mas sim de fonte normativa diversa. De acordo com os tribunais superiores, não viola o princípio da legalidade. 
23 Conceito: Não há pena sem culpabilidade: nulla poena sine culpa. O Direito Penal não institui penas por mero capricho, exigindo-se que sua imposição tenha uma razão de ser, a qual se identifica com a culpabilidade. Fundamento: O princípio da culpabilidade conta com status constitucional, podendo ser deduzido, em primeiro lugar, do princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. III, da CF) e, ademais, do art. 5º, inc. LVII, da CF: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. 
24 A posição privilegiada que hoje ocupa o princípio da culpabilidade (art. 5º, inc. LVII), contudo, impõe seja a regra acima transcrita considerada incompatível com a Constituição Federal, de tal modo que ela deve ser simplesmente desconsiderada, aplicando-se, também em sede de contravenções penais, os arts. 18 e 19 do Código Penal.
25 Dá-se quando a conduta tem uma reação, senão tiver culpa não pode relacional ao direito penal (vinculo entre conduta e resultado).
26 A culpabilidade constitui-se de um juízo de reprovação, que recai sobre o autor de um fato típico e antijurídico, presente sempre que o agente for imputável (arts. 26 a 28 do CP), puder compreender o caráter ilícito do fato (art. 21 do CP) e dele se puderem exigir conduta diversa (art. 22 do CP). Partindo-se, então, da concepção legal, o princípio da culpabilidade deve ser reconhecido como a necessidade de aferição, como condição necessária à imposição da pena, dos seguintes elementos: ■ Imputabilidade; menor de 18 anos ■ Possibilidade de compreender o caráter ilícito do fato: (ou potencial consciência da ilicitude); não responde, porque não tem a responsabilidade do ato ilícito ■ Exigibilidade de conduta diversa: não pode responder por um crime.
27 Sim. Nosso Código condiciona, em mais de uma passagem, que o balizamento da pena seja lastreado na culpabilidade. Lê-se no art. 29, caput, que: “Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”.28 Irretroatividade da lei penal (regra): Salienta-se que quando duas ou mais legislações tratarem do mesmo assunto de modo distinto, estaremos diante do famoso conflito de leis penais no tempo. Retroatividade benéfica da lei penal (exceção): visa possibilitar a lei mais benéfica retroagir aos fatos acontecidos antes de sua entrada em vigor para favorecer o réu com uma pena mais benéfica, se assim a trouxer expressamente.
29 É uma forma de tornar atípica penalmente uma conduta até então proibida pela lei penal, gera como consequência a cassação imediata da execução e dos efeitos penais da sentença condenatória.
30 “Claus Roxin”, tem condutas que o impacto que elas não merecem o direito penal (não precisam ser levados a diante). A natureza jurídica é a exclusão da tipicidade (material) da conduta.
31 A mínima ofensividade da conduta; a ausência de periculosidade social da ação; o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e, a inexpressividade da lesão jurídica provocada.
32 Sim. O STF uniformizou sua jurisprudência, em 2010, no que tange à incidência do princípio da insignificância ao porte de droga para consumo pessoal, por militar, em local sujeito à administração castrense. Aplica-se o princípio da insignificância ao crime de descaminho (CP, art. 334) sempre que o valor do tributo e acessórios não exceder a R$ 10.000,00. A bagatela imprópria consiste na constatação da desnecessidade da pena.
33 O Estado, no exercício do ius puniendi, não pode sancionar condutas puramente subjetivas, que não reflitam ações concretas ou que, ainda assim, constituam apenas atos reveladores de um modo de viver incapaz de ferir bens jurídicos. (crime é a conduta).
34 Só é crime contra os outros, contra mim, não. 
35 Valores morais, religiosos, ideológicos ou éticos. Ex: criminalização de cultos não oficiais durante o império. 
36 Acolhendo-se este princípio, portanto, tornam-se inconstitucionais os crimes de perigo abstrato (ou presumido). Nestes, o tipo penal se limita a descrever uma conduta, presumindo-a perigosa. O perigo, portanto, não figura como elementar do tipo.
37 Consiste em ofensas mais graves devem ser tutelados pelo direito penal. Sua origem veio da declaração do direito do homem e cidadão de 1789, art. 1º, III. e art. 5º, “caput”, CF. Exemplo: de norma atentaria a intervenção mínima art. 41. B, estatuto do torcedor.
38 Subsidiariedade: O Direito Penal não deve atuar senão quando diante de um comportamento que produz grave lesão ou perigo a um bem jurídico fundamental para a paz e o convívio em sociedade. Fragmentariedade: são fragmentos das condutas que cabem ao direito penal.
39 Trata-se de um fato aceito por muitos. Uma adequação social. Exemplo: manter casa de prostituição, art. 229,CP.
40 A negação (ou proibição) de dupla condenação. Uma vez imposta e executada a sanção, esgota-se a função da pena, de tal modo que a renovação do apenamento pelo mesmo ato constituiria punição gratuita e infundada, fazendo do Direito Penal instrumento de vingança, e não de Justiça. Ex: Vedação de dupla pena no caso de extraterritorialidade da lei penal brasileira.
41 Este princípio, derivado da dignidade da pessoa humana, constitui, no dizer de Luiz Luisi, “postulado reitor do cumprimento da pena privativa de liberdade”. Ou seja respitar o mínimo.
42 Tratava-se de estabelecer uma relação de equilíbrio entre o “meio” e o “fim”, ou seja, entre o objetivo que a norma procurava alcançar e os meios dos quais ela se valia.
	Nicolly Loes 
Turma: DR2A41
RA: n416157
Sala: manhã/direito
Disciplina: Teoria Geral do Direito Penal
Professor: Juliana Melo Tsuruda
Santos
2019

Outros materiais