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RORSum_0011246-25 2018 5 15 0129_2grau

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Poder Judiciário 
Justiça do Trabalho 
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
 
Recurso Ordinário - Rito Sumaríssimo 
RORSum 0011246-25.2018.5.15.0129
 
PARA ACESSAR O SUMÁRIO, CLIQUE AQUI
 
 
Processo Judicial Eletrônico
 
Data da Autuação: 05/07/2019 
Valor da causa: R$ 11.500,00 
 
Partes:
RECORRENTE: SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO 
ADVOGADO: PRISCILA DE SOUZA E JORGE LEITE 
ADVOGADO: MARINA DE SOUZA E JORGE LEITE 
RECORRIDO: JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS LTDA 
ADVOGADO: TIAGO GUSMAO DA SILVA PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DE UMA DAS VARAS DO
TRABALHO DE CAMPINAS/SP - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 
 
RITO SUMARISSIMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO, brasileiro, CPF/MF n. 126.340.408-
14, nascimento em 20/01/1969, nome da mãe Vera Lucia Machado, residente e domiciliado na Rua
Geraldo Gonçalves Dias, 430, Parque Residencial Shalon - Campinas/SP - CEP 13067-104, vem, por seu
advogado e bastante procurador, à presença de V. EXA., respeitosamente, propor a presente 
 em face de RECLAMAÇÃO TRABALHISTA JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS -
, portadora do CNPJ N. 04.795.213/0001-08, com endereço a Rua Domingão Goncalves, 31,EIRELI
Vila dos Lavradores - Botucatu/SP - CEP 18609-057, pelos motivos de fato e direito aduzidos abaixo: 
DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU
MEDIAÇÃO
 
Diante do que dispõe a nova Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, Código de
Processo Civil, o Reclamante vem declarar que opta pela realização de audiência de Conciliação ou
mediação. 
 
 
 
DA INCONSTITUCIONALIDADE INCIDENTAL
 
Em razão da ADI proposta pela PGR e ante a seus motivos, requer o Reclamante
a declaração de inconstitucionalidade do artigo 790-B da CLT ( e parágrafo 4º), que responsabilizacaput
a parte sucumbente (vencida) pelo pagamento de honorários periciais, ainda que beneficiária da justiça
gratuita. Requer, outrossim, a declaração de inconstitucionalidade do artigo 791-A, §4º da CLT, que
considera devidos honorários advocatícios de sucumbência por beneficiário de justiça gratuita, sempre
que tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa. No mais,
requer, seja declarada ainda, a inconstitucionalidade incidental do artigo 844, parágrafo 2º.
 
 
 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 
O requerente não possuí condições financeiras para arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família.
 
Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados
pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), artigo 98 e seguintes.
 
 
DOS FATOS
 
Em abril/2018, o Reclamante, até então desempregado e a procura de
oportunidades, ficou sabendo da existência de uma vaga de emprego oferecido na Reclamada para uma
área que lhe interessava bastante do ponto de vista profissional, qual seja a de Conferente de Mercadoria.
 
A vaga era anunciada pelo CPAT - VAGAS (Centro Público de Apoio ao
Trabalhador) de Campinas/SP, conforme imagem anexa.
 
O Reclamante procedeu ao envio do currículo e assim foi chamado no dia 10/04
/2018 para uma entrevista formal de emprego, consistente em testes e entrevista oral. Obteve sucesso na
prova matemática e na redação e também no teste de manuseio de máquina de leitura de códigos de barra.
 
Para finalizar, o Reclamante aguardou a resposta final. Todavia, após obter
sucesso em todos os testes, tamanho foi seu espanto ao ser informado que não seria contratado por não
ter experiência na função.
 
Absurda a alegação de inexperiência, pois tanto anúncio da vaga quando as
orientações no CPAT passadas pela Sr.ª Thaize, chefe de RH e o Sr. Reinaldo, supervisor, ambos
examinadores/recrutadores, foram claros de que não havia necessidade de experiência na função,
conforme o anúncio anexo.
 
Portanto, as informações da vaga disponibilizada não correspondiam ao objetivo
da Reclamada. Está claro, nesse caso, o prejuízo sofrido pelo Reclamante, pois é inquestionável o
gravame moral suportado pelo Reclamante, que fora nitidamente enganado com o anúncio ofertado,
devendo haver a devida indenização.
 
A conduta da ré gerou expectativa de que a contratação seria concretizada e a não
formalização posterior do contrato, sem qualquer justificativa plausível, não está de acordo com o
princípio da boa-fé que deve nortear os contratos em geral (artigo 422 do Código Civil).
Ao cometer tal ilícito, a Reclamada gerou uma expectativa ao Reclamante que
acabou frustrada da pior forma possível.
 
Dessa forma, com base no princípio contratual da boa-fé objetiva e na legislação
brasileira em vigor a seguir demonstrados, o Reclamante vem, perante essa Justiça Laboral, requerer uma
prestação jurisdicional justa e adequada.
 
São estes os fatos.
 
 
 
DO DIREITO
 
 
DO DANO MORAL
 
No que diz respeito ao dano moral, desde que o direito passou a ser codificado, a
ressarcibilidade por danos morais esteve presente, mesmo que indiretamente. No entanto, o avanço se
deu a partir do momento em que surgiu a necessidade de vivência com respeito mútuo. O dano moral
encontra fundamento num princípio geral de direito, que informa o ordenamento jurídico de todos os
povos civilizados, que impõe a quem causar um dano a outrem o dever de reparar. 
 
Apesar dos Tribunais brasileiros terem relutado em aceitar os danos morais, nas
últimas décadas, a questão foi pacificada em nosso ordenamento, admitida pela maioria dos
doutrinadores, pela jurisprudência e pela lei, a exemplo da Constituição Federal de 1988, do Código de
Defesa do Consumidor e do Novo Código Civil. 
 
Antes da Constituição Federal de 1988, o Código Brasileiro das
Telecomunicações (Lei 4117/62), a Lei da Imprensa (Lei 5250/67) e a Lei dos Direitos Autorais já
consagravam a indenização por danos morais, no entanto, estes são diplomas legais bastantes específicos
devido à matéria que abrangem. 
 
A Constituição Federal de 1988 é um reflexo dos anseios dos cidadãos que
clamavam por uma resposta à altura das necessidades da sociedade preocupada com a falta de resposta às
hipóteses de danos às pessoas, que aumentam em número e valor. 
 
Modernamente, entende-se que o dano moral não corresponde à dor, mas sim aos
efeitos por ela causados, a repercussão da lesão sofrida. Não se objetiva pagar a meios adequados para a
sua recuperação. 
 
O direito à reparação surge a partir de fatos humanos que representem uma
invasão injusta na esfera moral alheia. Pode ser ensejado em qualquer relacionamento possível na
sociedade, seja pessoal, familiar, trabalhista, comercial, etc. 
 
Podem ser responsabilizadas pessoas físicas ou jurídicas, por fato do próprio
agente ou de pessoas ou coisa a ele vinculada. 
 
O direito à reparação depende do impulso do agente, do resultado lesivo e do
nexo causal entre estes. Deve haver uma lesão decorrente da interferência indevida de alguém na esfera
de valor de outra pessoa. 
 
A indenização visa restabelecer a situação moral anterior, através da concessão
dos meios adequados para exterminar ou atenuar os efeitos produzidos pelo agravo. Isso pode ser obtido
com dinheiro. A indenização por danos morais veio substituir o direito de vingança da Lei de Talião pela
imposição de uma compensação econômica, devido à impossibilidade da reparação natural ou se esta não
atender aos interesses da sociedade. 
 
Atualmente, a jurisprudência tem observado os seguintes critérios ao arbitrar o
quantum das indenizações por dano moral: a extensão do dano experimentado pela vítima, a repercussão
do dano no meio social, a situação econômica da vítima e do agente causador do dano.
 
Evidente, no caso, que o Reclamante foi vítima de dano moral, pois resta
incontroverso que a Reclamada causou um dano de ordem moral ao Reclamante, cometendo ato ilícito
que deverá ser devidamente compensado em forma de indenização, conforme disposto no Código Civil
de 2002:
 
 
Art. 927. Aquele que, por atoilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
 
A perda de uma chance ocorre quando, em virtude da conduta de outrem,
desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um benefício futuro para a vítima, como
progredir na carreira artística ou arrumar um melhor emprego.
 
A responsabilidade civil pela perda de uma chance caracteriza-se quando o
indivíduo vê-se privado da possibilidade de obter uma vantagem ou de evitar um prejuízo, em razão de
ato de terceiro, desde que exista a probabilidade real de que o resultado favorável poderia ocorrer não
fosse a interferência deste. 
 
Dessa forma, o indivíduo não é responsabilizado por ter causado um prejuízo
direto e imediato ao lesado, mas por ter retirado deste a possibilidade de evitar esse prejuízo ou de obter
uma vantagem. O que se pretende indenizar não é a perda da vantagem em si, mas a perda da chance de
alcançar determinada vantagem.
 
Comprovado o dano moral causado por parte da Reclamada no caso de
expectativa de contratação frustrada, o Reclamante faz jus ao recebimento de indenização compensatória,
conforme jurisprudência pacificada:
 
TST - RR: 16863720105180006 1686-37.2010.5.18.0006, Relator: Horácio
Raymundo de Senna Pires, Data de Julgamento: 19/10/2011, 3ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 28/10/2011
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PRÉ-
CONTRATO DE TRABALHO. FRUSTRAÇÃO NA CONTRATAÇÃO.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. O recurso de revista merece ser
admitido por divergência jurisprudencial. Agravo de instrumento a que se dá
provimento para determinar o processamento do recurso de revista. RECURSO DE
REVISTA. DANO MORAL EM FASE PRÉ-CONTRATUAL . - O contrato de
trabalho não impõe obrigações nem produz efeitos apenas enquanto vigente
formalmente. A responsabilidade civil do empregador não está limitada ao período
contratual, mas igualmente alcança as fases pré e pós-contratual - (2ª Turma,
acórdão da lavra do Min. José Simpliciano). Da leitura do acórdão do TRT extrai-
se que não se tratou de mera possibilidade de preenchimento de vaga, mas de
efetiva intenção de contratar. O rompimento injustificado das negociações revelam
a quebra do princípio da boa fé objetiva, que deve estar presente, inclusive, nas
tratativas contratuais preliminares. O Reclamante apresentou documentação, fez
exames admissionais, forneceu conta bancária e pediu demissão do emprego,
sendo em seguida surpreendido com a decisão da reclamada em não admiti-lo.
Diante disso, resta configurada a conduta ilícita da reclamada e,
consequentemente, o alegado dano moral. -Pode-se determinar a figura jurídica da
responsabilidade pré-contratual quando uma pessoa entabula negociações com
outra, induzindo-a a preparar-se para contratar e depois, injustificadamente, deixa
de celebrar a avença-. (Caio Mário, citado por Pinho Pedreira, op. cit.) Recurso de
revista conhecido e provido.
 
No caso dos autos -
 
Em abril/2018, o Reclamante, até então desempregado e a procura de
oportunidades, ficou sabendo da existência de uma vaga de emprego oferecido
na Reclamada para uma área que lhe interessava bastante do ponto de vista
profissional, qual seja a de Conferente de Mercadoria.
 
A vaga era anunciada pelo CPAT - VAGAS (Centro Público de Apoio ao
Trabalhador) de Campinas/SP, conforme imagem anexa.
 
O Reclamante procedeu ao envio do currículo e assim foi chamado no dia 10/04
/2018 para uma entrevista formal de emprego, consistente em testes e entrevista
oral. Obteve sucesso na prova matemática e na redação e também no teste de
manuseio de máquina de leitura de códigos de barra.
 
Para finalizar, o Reclamante aguardou a resposta final. Todavia, após obter
sucesso em todos os testes, tamanho foi seu espanto ao ser informado que não
seria contratado por não ter experiência na função.
 
Absurdo, pois, a alegação de inexperiência, pois tanto anúncio da vaga quando
as orientações no CPAT passadas pela Sr.ª Thaize, chefe de RH e o Sr. Reinaldo,
supervisor, ambos examinadores/recrutadores, foram claros de que não havia
necessidade de experiência na função, conforme o anúncio anexo.
 
Portanto, as informações da vaga disponibilizada não correspondiam ao objetivo
da Reclamada. Está claro, nesse caso, o prejuízo sofrido pelo Reclamante, pois é
inquestionável o gravame moral suportado pelo Reclamante, que que fora
nitidamente enganado com o anúncio ofertado, devendo haver a devida
indenização.
 
A conduta da ré gerou expectativa de que a contratação seria concretizada e a
não formalização posterior do contrato, sem qualquer justificativa plausível, não
está de acordo com o princípio da boa-fé que deve nortear os contratos em geral
(artigo 422 do Código Civil).
Ao cometer tal ilícito, a Reclamada gerou uma expectativa ao Reclamante que
acabou frustrada da pior forma possível.
 
 
Quanto à fixação da reparação, o arbitramento deve seguir critério de equidade. À
falta de regra específica, entende-se que, por aplicação analógica do art. 53, I e II, da Lei 5.250/67 (Lei
de Imprensa), o arbitramento da indenização por dano moral deve considerar a gravidade e repercussão
da ofensa, a condição econômica e o grau do dolo ou culpa do ofensor, a pessoa do ofendido e a
intensidade do sofrimento que lhe foi causado.
 
Diante deste quadro, postula o reclamante seja o dano fixado em no mínimo
R$10000,00, deixando desde já à sábia apreciação de Vossa Excelência a fixação dos valores. 
 
 
Valor do Pedido: R$ 10000,00
 
 
 
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
 
Nos termos do artigo 791 da CLT, parágrafo segundo, requer sejam os honorários
sucumbenciais fixado em 15% sobre o valor da liquidação ou do proveito econômico obtido pelo autor.
 
 
Valor do Pedido: R$ 1500,00
 
 
 
DA FASE DE EXECUÇÃO/IMPOSTO DE RENDA/JUROS E CORREÇÃO
 
Requer-se que este MM. Juízo, em SENTENÇA, já fixe como parâmetros a
serem observados, na fase de execução, os seguintes pontos:
 
•€€€€€€€€ Aplicação da OJ 400 da SDI-1 do C. TST, inibindo a incidência de imposto de renda sobre
os juros de mora;
 
•€€€€€€€€ Observância da Instrução Normativa RFB Nº 1145 DE 05/04/2011 (Federal) - Data D.O.:
06/04/2011, quanto ao cálculo do imposto de renda. 
 
•€ € € € € € € € Incidência de juros e correção nos termos das Súm. 200, 211 e 381, C. TST, sendo a
Correção Monetária baliza pelo IPCA-E, conforme recente decisão do C.TST, e quanto ao Dano
Moral, nos termos da Súm. 439, C. TST.
 
 
 
DOS PEDIDOS 
 
Pelo exposto, roga o Reclamante seja a primeira reclamada condenada no
pagamento das seguintes verbas:
 
 
1) postula o reclamante seja o dano fixado em no mínimo R$10000,00, deixando
desde já à sábia apreciação de Vossa Excelência a fixação dos valores. 
 
 
Valor do Pedido: R$ 10000,00
 
 
2) requer sejam os honorários sucumbenciais fixado em 15% sobre o valor da
liquidação ou do proveito econômico obtido pelo autor.
 
 
Valor do Pedido: R$ 1500,00
 
 
3) pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição
Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), artigo 98 e seguintes.
 
 
4) requer-se que este MM. Juízo, em SENTENÇA, já fixe como parâmetros a
serem observados, na fase de execução, os seguintes pontos:
 
•€€€€€€€€ Aplicação da OJ 400 da SDI-1 do C. TST, inibindo a incidência de imposto de renda sobre
os juros de mora;
 
•€€€€€€€€ Observância da Instrução Normativa RFB Nº 1145 DE 05/04/2011 (Federal) - Data D.O.:
06/04/2011, quanto ao cálculo do imposto de renda. 
 
•€ € € € € € € € Incidência de juros e correção nos termos das Súm. 200, 211 e 381, C. TST, sendo a
•€ € € € € € € € Incidência de juros e correção nos termos das Súm. 200, 211 e 381, C. TST, sendo a
Correção Monetária baliza pelo IPCA-E, conforme recente decisão do C.TST, e quanto ao Dano
Moral, nos termos da Súm. 439, C. TST.
 
 
5) Atualização monetária e acréscimo de juros legais. 
 
 
Requer ainda se digne V.Exa. determinar que a Reclamada, com sua defesa junte
aos autos todos os recibos de pagamento das verbas que sustentar terem sido quitadas, sob penade ser
reconhecida a confissão em relação aos fatos que por meio deles deveriam ser provados (artigo 359 do
Código de Processo Civil).
 
Tendo em vista encontrar-se o Reclamante sem condições de demandar sem
prejuízo do seu sustento, requer a V. Exa. sejam concedidos os benefícios da gratuidade processual,
conforme documento anexo.
 
Ante o exposto, requer o Reclamante digne-se V.Exa. determinar a notificação da
Reclamada para comparecer à audiência a ser designada e, querendo, contestar a presente reclamatória,
sob pena de sofrer os efeitos da revelia.
 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
notadamente pelos depoimentos dos representantes legais das Reclamadas, oitiva de testemunhas, e o que
mais se fizer necessário na busca da verdade e efetivação da Justiça!
 
Espera por fim, seja julgada PROCEDENTE a presente reclamatória, para
condenar a Reclamada no pedido conforme exposto na inicial, e demais cominações, sem exceção.
 
 
Dá-se à presente ação o valor de R$11500,00 para fins de custas e alçada.
 
Termos em que,
P. e E. Deferimento.
 
Campinas, 08 de setembro de 2018
 
PRISCILA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 168.951
MARINA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 190.289
 
 
 10ª Vara do Trabalho de Campinas
Avenida José de Souza Campos, 422, Nova Campinas, CAMPINAS - SP - CEP: 13092-123
(19) 32327997 - saj.10vt.campinas@trt15.jus.br
Registrado Postal nº JT 659312472 BR Postado em 08/10/2018
DESTINATÁRIO:
JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
18609-057 - RUA DOMINGAO GONCALVES , 31 - VILA DOS LAVRADORES - BOTUCATU - 
SÃO PAULO
 
PROCESSO: 0011246-25.2018.5.15.0129
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
 
NOTIFICAÇÃO JUDICIAL EM PROCESSO ELETRÔNICO (PJe)
Fica V. Sa. notificado para comparecer à audiência que se realizará no dia , na sala de25/02/2019 13:20 h
audiências da , situada à Avenida José de Souza Campos, 422,10ª Vara do Trabalho de Campinas
Nova Campinas, CAMPINAS - SP - CEP: 13092-123. A peticão inicial e documentos poderão ser
acessados apenas em meio eletrônico, mediante consulta ao seguinte endereco na internet: http://pje.
, digitando no campo "númerotrt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
do documento" o(s) número(s) descrito(s) como chave(s) de acesso, abaixo identificado(s):
 
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**
Encaminhamento Entrevista Documento Diverso 18092009225248400000093157763
Procuração Procuração 18092009221701400000093157708
Anúncio da Vaga Documento Diverso 18092009223630100000093157744
Carteira de Identidade/Registro 
Geral (RG)
Carteira de Identidade/Registro 
Geral (RG)
18092009222355800000093157721
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência 18092009222049500000093157715
Petição Inicial Petição Inicial 18092009193487900000093157535
 
Caso V. S. não consiga consultá-los via internet, deverá comparecer à Unidade Judiciária (endereco
acima indicado) para ter acesso a eles ou receber orientacões.
PARA VISUALIZAÇÃO, UTILIZAR O NAVEGADOR MOZILLA FIREFOX
A audiência será UNA, de conciliacão, instrucão e julgamento, nos termos da Lei 9957/2000, que
disciplina o RITO SUMARÍSSIMO nos feitos trabalhistas.
A defesa e os documentos deverão ser apresentados dentro do Processo Judicial Eletrônico (PJe), 
acessado com assinatura digital, até o horário da abertura da audiência, nos termos da Lei 11.419
/2006, da Resolucão 136/2014 do CSJT e do Provimento GP-VPJ-CR N 4/2013 do TRT da 15 
Região.
Caso a antecedência não seja observada, a defesa poderá ser apresentada oralmente em audiência, 
nos termos do artigo 847 da CLT. 
Se V. S. não possuir equipamento para conversão ou escaneamento de documentos em formato PDF,
deverá comparecer à Unidade Judiciária para proceder à adequacão dos documentos por meio dos
equipamentos disponíveis na Central de Atendimento.
Na audiência referida lhe é facultado fazer-se substituir por um preposto (empregado) que tenha
conhecimento direto dos fatos, bem como fazer-se acompanhar por advogado(a), sendo que o não
comparecimento à audiência poderá acarretar sérios prejuízos, presumindo-se aceitos como verdadeiros
todos os fatos alegados pelo autor e constantes da peticão inicial, nos termos do Art. 844 da CLT,
esclarecendo, por fim que em se tratando de pessoa jurídica, deverá apresentar com a defesa a cópia atual
do estatuto constitutivo (contrato social) de forma eletrônica.
Não será aceita contestacão ou qualquer outro tipo de peticão relativa a esse processo eletrônico 
que sejam encaminhadas por intermédio de e-Doc, protocolo integrado ou outros meios disponíveis 
no TRT da 15 Região.
Testemunhas na forma do art. 852-H, §2, da CLT.
Em havendo pedido que necessite de perícia, as partes deverão apresentar quesitos e indicar
assistente técnico até a data da audiência.
Salvo tratar-se de situacão que efetivamente exija a adocão do procedimento, RECOMENDA-
SE NÃO UTILIZAR 
A OPÇÃO "SIGILO" QUANDO DA JUNTADA DA CONTESTAÇÃO E DOCUMENTOS.
CAMPINAS, 5 de Outubro de 2018.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 10ª VARA DO TRABALHO DE
CAMPINAS -SP.
 
 
 
 
Autos n.º 0011246-25.2018.5.15.0129
 
 
 
JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI, pessoa
jurídica inscrita do CNPJ N. 04.795.213/0001-08, com endereço a Rua Domingão Goncalves, 31, Vila
dos Lavradores - Botucatu/SP - CEP 18609-057, por seu procurador que esta subscreve, conforme
mandato em anexo, local onde receberá as devidas e necessárias notificações, vem, respeitosamente,
perante V. Exª., apresentar requerer habilitação nos autos.
 
P. e. Deferimento.
Bauru, 24/02/2019
 
Tiago Gusmão da Silva
OAB/SP 219.650 
 
 
 Gusmão da Silva Sociedade de Advogados 
 Advocacia Cível, Comercial, Trabalhista e Tributária 
_____________________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Rua Quinze de Novembro 8-48,– Bauru-SP – Cep 17015-041 
Tel.: (14) 98182-5330 - 3010-0730 
email: advocaciagusmao@gmail.com 
 
1 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 10ª VARA DO 
TRABALHO DE CAMPINAS -SP. 
 
 
 
 
 
 
Autos n.º 0011246-25.2018.5.15.0129 
 
 
 
JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - 
EIRELI, pessoa jurídica inscrita do CNPJ N. 04.795.213/0001-08, com endereço a Rua 
Domingão Goncalves, 31, Vila dos Lavradores - Botucatu/SP - CEP 18609-057, por seu 
procurador que esta subscreve, conforme mandato em anexo, local onde receberá as 
devidas e necessárias notificações, vem, respeitosamente, perante V. Exª., apresentar 
DEFESA, nos autos da ação em epígrafe, que lhe move SILVIO CESAR AUGUSTO 
MACHADO, conforme exposição subseqüente: 
 
A reclamada é intermediadora de mao de obra temporária, 
conforme autorização ministerial anexa, e procede à seleção de pessoas para 
empregadores e nessa condição realizou processo seletivo para a empresa RGIS. 
 
 Assim, é claro e indene de dúvidas que todas as 
informações, requisições e ordens são apenas repassadas por seus clientes, ou seja, a 
reclamada não possui qualquer poder na tomada das decisões de seus clientes, tampouco 
na decisão sobre a efetivação ou não dos trabalhadores temporários. 
 
O autor participou das etapas do referido processo, mas 
em Esse candidato participou do Processo Seletivo no CEPAT, na cidade de Campinas, 
empresa RGIS para a função de Auxiliar de Serviços Operacionais (Contagem de 
Estoque). 
 
Foi realizada uma entrevista individual com o candidato, 
ora reclamante, e posteriormente foi aplicado os testes de matemática (multiplicação) e 
redação. 
 
Estava presente nesse processo seletivo, o Supervisor da 
RGIS, Sr. REINALDO, que após a aplicação dos testes realizados pelo Analista da 
reclamada,fez uma demonstração do funcionamento e manuseamento da máquina que 
se utiliza para a contagem de estoque, que é a atividade da empresa RGIS. 
 
Todos os candidatos fizeram manuseio de tal equipamento 
máquina, no qual o Supervisor observava a habilidade de cada candidato com o seu uso. 
 
Após o término da demonstração do funcionamento e 
manuseio realizado por todos os candidatos, o Supervisor sinalizou à Analista da 
 Gusmão da Silva Sociedade de Advogados 
 Advocacia Cível, Comercial, Trabalhista e Tributária 
_____________________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Rua Quinze de Novembro 8-48,– Bauru-SP – Cep 17015-041 
Tel.: (14) 98182-5330 - 3010-0730 
email: advocaciagusmao@gmail.com 
 
2 
reclamada quais eram os candidatos aprovados, com as melhores classsificações e com 
maior pontuação. 
 
Diante dos critérios exigidos, o Sr. Silvio Cesar e outros 
candidatos, não foram aprovados para a vaga. 
 
Foi feita a devolutiva negativa ao candidato, por parte de 
Analista, porém naquele mesmo ato o reclamante não aceitou ser reprovado, causando 
tumulto no CEPAT, inclusive ameaçando o Supervisor da RGIS. 
 
Como a preliminar de ilegitimidade de parte se 
confunde com o próprio mérito da questão, foi necessário tecer esse intróito para alegar 
tal ausência de condição de ação (legitimidade ad causam), haja vista que a ré não 
possui qualquer poder de influência na tomada de decisão final de seus clientes, 
tampouco a ingerência de manter vagas abertas ou de forçar a contratação mesmo que o 
candidato tenha sido aprovado na seleção, motivo pelo qual é apenas um mandatário e 
repassa as informações de necessidade ou não de contratação emitidas pela mandante. 
 
No caso, além de não ter sido emitida promessa real de 
emprego por qualquer das partes passivas, a contestante apenas informou ao autor que o 
processo seletivo da RGIS havia terminado e o reclamante não seria uma de tantos 
outros que não foram selecionados. 
 
De qualquer maneira, ainda que o autor tivesse participado 
de processo seletivo e, em sua visão, tivesse tomado diversas providências no sentido de 
ser contratado, por óbvio que a seleção é mera expectativa de direito, não sendo, por 
óbvio, indenizável a frustração dessa expectativa, que é própria, em grau, do sentimento 
de cada indivíduo. 
 
Tendo em vista que apenas os atos ilícitos é que são 
indenizáveis, por todo o ocorrido é incabível conceber ter havido qualquer mácula 
moral em face do autor, que sempre recebeu tratamento cortês da contestante. Além 
disso, o autor sabia desde o início que se tratava de uma seleção e não de inscrição 
definitiva de emprego. 
 
Ora, o autor jamais sofreu qualquer infortúnio, desgosto 
ou dissabor provocado pela ré que possa embasar a pretensão posta na inicial. 
 
Por outro lado, ainda que por mero amor à 
argumentação se admita a existência de dano moral, é necessário tecer algumas 
considerações. 
 
 Por primeiro esclareça-se que no Brasil não foi adotada 
a teoria do punitive damages, que é a linha segundo a qual a condenação serve de lição 
aos demais para que tal ato danoso não mais ocorra, e assim, descabida a quantificação 
pelo magistrado “a quo” sob o argumento de caráter pedagógico da indenização. 
 
 Gusmão da Silva Sociedade de Advogados 
 Advocacia Cível, Comercial, Trabalhista e Tributária 
_____________________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Rua Quinze de Novembro 8-48,– Bauru-SP – Cep 17015-041 
Tel.: (14) 98182-5330 - 3010-0730 
email: advocaciagusmao@gmail.com 
 
3 
Anderson Schreuiber em sua obra “Arbitramento do Dano 
Moral no Novo Código Civil”, In “RTDC Revista Trimestral de Direito Civil”, vol. 12, 
Rio de Janeiro: Editora Padma, 2002, assim leciona: 
 
“A invocação do caráter punitivo, seja como título 
autônomo para elevação do quantum indenizatório, seja 
como critério para o seu cálculo, contraria a tradição do 
ordenamento brasileiro, que, na esteira de outros países 
do sistema romano-germânico, sempre atribuiu à 
responsabilidade civil caráter meramente compensatório, 
deixando ao direito penal a punição das condutas que a 
sociedade entendesse mais graves. O caráter punitivo do 
dano moral viola essa dicotomia e vai de encontro às 
diretrizes estruturais do ordenamento pátrio. Não se trata 
de simples violação nominal ao princípio do „ nulla poena 
sine praevia lege‟, mas de uma completa inversão de 
papéis nos ramos do direito.” 
 
Com relação ao quantum indenizatório, cabe destacar 
que no direito brasileiro, o legislador deixou ao arbítrio do julgador essa tarefa, uma vez 
que inexiste tarifação legal do quantum. 
 
Assim, é de suma importância a observância aos 
princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV), da motivação 
das decisões judiciais (art. 93, IX), e da razoabilidade . 
 
Além disso, a apreciação do quantum deve levar em conta 
que o juiz está autorizado a decidir por equidade, e, por esta razão, o valor da 
condenação deve seguir, uma vez mais, os ditames da proporcionalidade e razoabilidade 
e da vedação aos excessos. 
 
Desse modo, o pedido de condenação no importe de R$ 
10.000,00 é de todo desarrazoado e desproporcional. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Requer-se, finalmente, seja analisada a preliminar de 
ilegitimidade e, por consequência, seja extinto o feito. Caso ultrapassada a 
preliminar, o que não se espera, sejam julgados improcedentes os pedidos, 
condenando-se o autor ao pagamento das custas e demais despesas processuais. 
 
P. e. Deferimento. 
Bauru, 24/02/2019 
 
Tiago Gusmão da Silva 
OAB/SP 219.650 
10ª VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS
 
TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0011246-25.2018.5.15.0129
 
 
Em 25 de fevereiro de 2019, na sala de sessões da 10ª VARA DO TRABALHO DE
CAMPINAS/SP, sob a direção do Exmo(a). Juiz CAIO RODRIGUES MARTINS PASSOS, realizou-se
audiência relativa a AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO número 0011246-25.2018.5.15.0129
ajuizada por SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO em face de JCP ASSESSORIA EM RECURSOS
HUMANOS - EIRELI.
Às 13h29min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas
as partes.
Ausente o reclamante. Presente o(a) advogado(a), Dr(a). BRUNO ALVES PEDROSA, OAB
nº 333905/SP.
Presente o preposto do reclamado, Sr(a). PAULA MILENA GREGORI, acompanhado(a) do
(a) advogado(a), Dr(a). TIAGO GUSMAO DA SILVA, OAB nº 219650/SP.
Diante da ausência injustificada do reclamante SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO,
determina-se o ARQUIVAMENTO do presente processo, nos termos do art. 844 da CLT.
Custas pelo reclamante no importe de R$ 230,00, calculadas sobre R$ 11.500,00, no prazo
legal. Protestos do patrono do reclamante.
Ciente(s) o(s) reclamantes, por seu(s) procurador(es).
Audiência encerrada às 13h30min.
 
CAIO RODRIGUES MARTINS PASSOS
Juiz do Trabalho
 
Ata redigida por CAMILA WAGNER RAPOSO, Secretário(a) de Audiência.
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 10ª VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS - SP
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº: 0011246-25.2018.5.15.0129
 
 
 
 
SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO, já devidamente qualificado nos autos em
epígrafe, em que contende com , tambémJCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
qualificada, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de suas advogadas infra-
assinadas, com fulcro nos artigos 893, II e 895, I da CLT, interpor
 
RECURSOORDINÁRIO
 
para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, pelos motivos de fato e
de direito a seguir expostos nas inclusas razões recursais.
 
Encontram-se presentes todos os pressupostos de admissibilidade do recurso, dentre os
quais se destacam legitimidade, capacidade, interesse processual, tempestividade e regularidade de
representação.
 
Diante do exposto, requer o recebimento do presente recurso, a intimação da outra parte
para apresentar contrarrazões no prazo de 8 dias, nos termos do artigo 900, da CLT e a posterior remessa
ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região para apreciação.
 
Termos em que pede deferimento.
Campinas, 27 de fevereiro de 2019
 
 
MARINA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 190.289
 
PRISCILA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 168.951
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
 
 
PROCESSO Nº: 0011246-25.2018.5.15.0129
ORIGEM: 10ª VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS
RECORRENTE: SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO
RECORRIDO: JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
 
 
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
 
EGRÉGIO TRIBUNAL!
COLENDA TURMA!
ÍNCLITOS JULGADORES,
 
Em que pese o costumeiro acerto e brilhantismo do r. juízo , a r. sentença carecea quo
de reforma no tópico doravante articulado.
 
DAS NOTIFICAÇÕES E INTIMAÇÕES
 
Inicialmente, requer o recorrente que as intimações e notificações sejam feitas em nome
da com escritório profissional nosDra. PRISCILA DE SOUZA E J. LEITE, OAB/SP 168.951
endereços abaixo, sob pena de nulidade conforme Súmula 427 do C. TST.
 
DA CONDENAÇÃO DO RECLAMANTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS.
 
Inicialmente reitera o obreiro o pedido inicial de concessão de Justiça Gratuita, nos
termos da petição inicial e com supedâneo na lei e declaração acostada.
 
A r. sentença, entendeu que o não comparecimento injustificado do Autor na audiência
inaugural, implica no pagamento das custas, mesmo lhe sendo concedido a gratuidade judicial.
 
Entretanto, com tal entendimento, não pode o Reccorrenteconcordar.
 
Conforme declaração juntada aos autos, a parte se declarou hipossuficiente, atestando
que não possui condições de arcar com as custas do processo sem que isso ocasione prejuízo ao seu
sustento e ao de sua família.
 
Ao assim agir, cumpriu os requisitos previstos na Lei 1.060/50, que instituiu os
benefícios da Justiça Gratuita, a qual prevê:
 
Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria
petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de
advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família 
 
Pois bem.
 
A gratuidade da Justiça é devida ao autor. Entretanto, ainda assim, o r. juízo condenou
o recorrente no pagamento de custas, o que contraria a própria legislação e o intuito do instituto da
gratuidade judiciaria. 
 
Em verdade, o recorrente está albergado pela Constituição Federal, a qual prevê,
visando ao amplo acesso à justiça, a ampla gratuidade àqueles que a ela não puderem custear. Nestes
termos:
 
RECURSO DE REVISTA. DESERÇÃO DO RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO
RECLAMANTE. REQUERIMENTO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. Com o advento da Constituição da República de 1988, a
assistência jurídica ganhou novos contornos, ante a incorporação ao sistema jurídico brasileiro não
somente dos direitos do cidadão, mas também de meios assecuratórios da sua efetividade. Nesse rol
encontram-se o direito de acesso à justiça, consagrado no artigo 5º, inciso XXXV, da Lei Magna, e a
garantia constitucional da ampla defesa, erigida no inciso LV do mesmo dispositivo constitucional.
Objetivando assegurar acesso universal e máxima efetividade aos direitos fundamentais antes
enunciados, consagrou o texto constitucional, em seu inciso LXXIV, o direito à assistência jurídica
 Encontra-se a assistência jurídica,integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
dessa forma, ancorada nos princípios constitucionais imanentes ao estado de direito, dentre os quais se
destacam os princípios da igualdade, do amplo acesso à justiça e do devido processo legal. A fim de que
a fruição de tais direitos resulte plenamente assegurada ao cidadão hipossuficiente, em sede de processo
judicial, impõe-se garantir-lhe o direito de produzir todas as provas admitidas na defesa de seus
interesses, sem embargo de sua condição econômico-financeira. A concessão dos benefícios da justiça
gratuita pressupõe apenas o reconhecimento do estado de insuficiência econômica da parte, a partir da
percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal ou mediante declaração do autor de que não é
capaz de litigar sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família. Recurso de revista conhecido e
provido. 
(TST - RR: 53-81.2011.5.02.0432, Relator: Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 10
/05/2013). 
 
Entretanto, contrario senso o r. Juízo considerou que sua ausência injustificada culmina
com o entendimento de aplicação da penalidade de pagamento das custas.
 
Assim, não se impõe qualquer outra punição que não o arquivamento do processo.
 
No mesmo sentido foi a decisão da 4ª Turma do TRT da 2ª Região, a qual reformou
decisão que indeferiu o pedido de justiça gratuita ante a má-fé do obreiro, conforme segue:
 
JUSTIÇA GRATUITA. REQUERIMENTO FUNDAMENTADO E OPORTUNO. CONSTATAÇÃO DE
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ OBREIRA. DEVER DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO MANTIDO. O fato de
a lei considerar a concessão da justiça gratuita como uma faculdade não afasta o dever do Magistrado
de conceder o benefício, sempre que requerido oportunamente e preenchidas minimamente as condições
prescritas em lei. A negativa, por vezes voluntariosa e injustificada, acaba por transformar a
prerrogativa em capricho e, assim, em fonte de intolerável arbítrio, em detrimento da cidadania e dos
preceitos constitucionais que asseguram o direito ao dueprocessoflaw. Acrescente-se que o artigo 5º,
inciso LV, da CF, assegura a ampla defesa, sendo mister ressaltar que o requerimento de justiça
gratuita não pode ser repelido apenas pelo fato de o Juízo a quo ter entendido que a obreira litigou de
má-fé, ainda mais porque o inciso LXXIV, da mesma norma constitucional, assegura a prestação da
assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem a insuficiência de recursos. Incidência da
Lei 1060/50 (art. 4º), artigo 790, parágrafo 3º, CLT e Súmula 5 do TRT/SP. Recurso a que se dá
provimento no particular.
(TRT-2 - RO: SP 00022763620135020432, Relator: RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS, Data
de Julgamento: 07/04/2015, 4ª Turma) 
 
Conforme é o argumento desse Recurso Ordinário no tocante à condenação do
pagamento de custas, o julgado acima corrobora com o pedido pela reforma da sentença proferida e
reafirma que a concessão do benefício da Justiça Gratuita deve ser orientada somente por seus requisitos
legais, e não fracionado como o foi na r. decisão de origem.
 
Desta feita, utiliza-se do presente recurso a fim de que a sentença seja reformada para
que o Reclamante não seja condenado no pagamento de custas, podendo fruir da integralidade das
benesses da Justiça Gratuita, nos termos da lei. 
 
REQUERIMENTOS FINAIS
 
Diante do exposto, requer o conhecimento do presente recurso bem como, no mérito, o
seu provimento para fins de reforma da r. sentença de fls. para conceder os benefícios da justiça gratuita e
isentar o recorrente do pagamento das custas por questão de direito.
 
Nestes termos pede deferimento.
 
Campinas, 27 de fevereiro de 2019.
 
 
MARINA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 190.289
 
PRISCILA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 168.951
 
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
10ª Vara do Trabalho de Campinas
Processo: 0011246-25.2018.5.15.0129
AUTOR: SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO
RÉU: JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
brp
 
D E S P A C H O
Determino o reclamante SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO que comprove,no 
prazo de cinco dias, as custas do recurso interposto, sob pena de deserção, conforme art. 1007, §2º, do 
NCPC.
Campinas, 07 de maio de 2019.
 
 
CAIO RODRIGUES MARTINS PASSOS
JUIZ DO TRABALHO
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
10ª Vara do Trabalho de Campinas
Processo: 0011246-25.2018.5.15.0129
AUTOR: SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO
RÉU: JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
brp
 
D E S P A C H O
Determino o reclamante SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO que comprove, no 
prazo de cinco dias, as custas do recurso interposto, sob pena de deserção, conforme art. 1007, §2º, do 
NCPC.
Campinas, 07 de maio de 2019.
 
 
CAIO RODRIGUES MARTINS PASSOS
JUIZ DO TRABALHO
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 10ª VARA DO TRABALHO DE
CAMPINAS - SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo nº: 0011246-25.2018.5.15.0129 
 
 
SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO, já devidamente qualificado nos autos em
epígrafe, que move em face de , vem,JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, expor e, ao final, requerer:
 
Através do respeitável despacho de Id ca8d494, foi o Reclamante intimado a comprovar o
recolhimento das custas, conforme determinado em ata de audiência.
 
Ocorre que o objeto do recurso ordinário apresentado é justamente a concessão dos
benefícios da assistência gratuita ao Reclamante, isentando-o do pagamento das custas judiciais, pelo que
entende ser desnecessário, ao conhecimento e análise do recurso, o recolhimento dos valores objeto de
condenação.
 
Requer, assim, o regular prosseguimento do feito, com o recebimento do recurso
apresentado, intimação da parte adversa para contrarrazões e encaminhamento dos autos ao tribunal
regional.
 
Termos em que pede deferimento.
Campinas, 17 de maio de 2019.
 
 
MARINA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 190.289
 
 
PRISCILA DE SOUZA E J. LEITE
OAB/SP 168.951
 
 
 
Avenida José de Souza Campos, 422, Nova Campinas, CAMPINAS - SP - CEP: 13092-123
TEL.: (19) 32327997 - EMAIL: saj.10vt.campinas@trt15.jus.br
 0011246-25.2018.5.15.0129PROCESSO:
 AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)CLASSE:
AUTOR: SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO
RÉU: JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
brp
DECISÃO PJe-JT 
Presentes os pressupostos de admissibilidade, processe-se o recurso apresentado pelo reclamante.
Intime-se a parte contrária para a resposta no prazo legal.
Cumprido ou decorrido, remetam-se ao E.TRT, com as nossas homenagens.
Campinas, 07 de junho de 2019.
 
CAIO RODRIGUES MARTINS PASSOS
JUIZ DO TRABALHO
 
 
Avenida José de Souza Campos, 422, Nova Campinas, CAMPINAS - SP - CEP: 13092-123
TEL.: (19) 32327997 - EMAIL: saj.10vt.campinas@trt15.jus.br
 0011246-25.2018.5.15.0129PROCESSO:
 AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)CLASSE:
AUTOR: SILVIO CESAR AUGUSTO MACHADO
RÉU: JCP ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS - EIRELI
brp
DECISÃO PJe-JT 
Presentes os pressupostos de admissibilidade, processe-se o recurso apresentado pelo reclamante.
Intime-se a parte contrária para a resposta no prazo legal.
Cumprido ou decorrido, remetam-se ao E.TRT, com as nossas homenagens.
Campinas, 07 de junho de 2019.
 
CAIO RODRIGUES MARTINS PASSOS
JUIZ DO TRABALHO
SUMÁRIO
Documentos
Id. Data daAssinatura Documento Tipo
dcb3fb8 20/09/2018 09:23 Petição Inicial Petição Inicial
02003ff 20/09/2018 09:23 Procuração Procuração
0655a14 20/09/2018 09:23 Declaração de Hipossuficiência Declaração deHipossuficiência
c8c10f2 20/09/2018 09:23 Carteira de Identidade/Registro Geral (RG)
Carteira de
Identidade/Registro
Geral (RG)
b46e3b6 20/09/2018 09:23 Anúncio da Vaga Documento Diverso
f1c3e3f 20/09/2018 09:23 Encaminhamento Entrevista Documento Diverso
5d940b9 05/10/2018 09:33 Notificação Notificação
ba00775 24/02/2019 22:27 habilitação Solicitação deHabilitação
b5c8385 24/02/2019 22:32 Contestação Contestação
e604de8 24/02/2019 22:32 Procuração Procuração
f320450 24/02/2019 22:32 Contrato Social Contrato Social
48420c0 24/02/2019 22:32 Carta de Preposição Carta de Preposição
cb09c4b 24/02/2019 22:32 Certificado de empresa de trabalho temporário Documento Diverso
936816b 25/02/2019 16:18 Ata da Audiência Ata da Audiência
26bfb88 28/02/2019 08:50 Recurso Ordinário Reclamante Recurso Ordinário
ca8d494 07/05/2019 22:19 Despacho Despacho
e4b1ae2 07/05/2019 22:19 Despacho Notificação
5435506 20/05/2019 09:48 Manifestação Recolhimento de Custas Manifestação
481846a 08/06/2019 12:48 Controle de prazo recursalMinutar decisão -ARminutaEmElaboracao Decisão
f204482 08/06/2019 12:48 Decisão Notificação
	Capa
	Petição Inicial - dcb3fb8
	Procuração - 02003ff
	Declaração de Hipossuficiência - 0655a14
	Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) - c8c10f2
	Documento Diverso (Anúncio da Vaga) - b46e3b6
	Documento Diverso (Encaminhamento Entrevista) - f1c3e3f
	Notificação - 5d940b9
	Solicitação de Habilitação (habilitação) - ba00775
	Contestação - b5c8385
	Procuração - e604de8
	Contrato Social - f320450
	Carta de Preposição - 48420c0
	Documento Diverso (Certificado de empresa de trabalho temporário) - cb09c4b
	Ata da Audiência - 936816b
	Recurso Ordinário (Recurso Ordinário Reclamante) - 26bfb88
	Despacho - ca8d494
	Notificação (Despacho) - e4b1ae2
	Manifestação (Manifestação Recolhimento de Custas) - 5435506
	Decisão (Controle de prazo recursalMinutar decisão - ARminutaEmElaboracao) - 481846a
	Notificação (Decisão) - f204482
	Sumário

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