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A3 – PROCESSO TRABALHISTA Beatriz do Vale Anhaia da Silva RA: 821135705 Sara Mendes Batista RA: 821135709 Marina Kloki RA: 819160777 Heloisa Manso RA: 820274960 Kassia de sousa RA: 821231841 Priscila Pestana de França RA: 820289448 Evento 1 A competência material se baseia em uma característica da determinação de uma esfera de atribuições dos órgãos encarregados da função jurisdicional, levando essa ideia em consideração, teremos como matéria atraentes da justiça trabalhista, o atributo de todas as demandas de relação de trabalho, e não somente demandas oriundas de relação de emprego. Dispositivo este, alterado por meio da emenda constitucional nº 45/2004. Transigindo ao processo, é permitido verificar as condições de matéria abordada, visto que foi reconhecido um vínculo empregatício de Paola em face de M.M S FERREIRA LOCAÇÕES - ME, MARIA APARECIDA POSSARI TAMOS - ME, TEMAKIAN TEMAQUERIA LTDA - ME, PLATAFORMA UM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA - EPP e SDT 3 CENTRO COMERCIAL LTDA. De primeiro momento, em sua primeira decisão nos autos do processo, não foi entendido uma relação empregatícia, indeferindo o pedido de medida cautelar No tocante a competência territorial, de âmbito relativo, pelo qual não pode ser arguida de ofício pelo julgador, e sim pelas partes sob pena de prorrogação das competências. Temos por essa, a definição dessa característica sustentada pela ideia de que deverá ser julgada pela vara de acordo com o local da prestação de serviço pelo empregador, seguindo, portanto, as devidas exceções. Regendo as informações processuais, é possível identificar que a vara pela qual será competente de receber tais ações será a 1º vara do trabalho do Taboão da Serra, justificado pelas prestações de serviços de Paola em face das empresas já mencionadas. Analisando o cenário exposto no processo n° 1000079-05.2018.5.02.0501, no qual somos apresentados ao caso da reclamante PAOLA GONÇALVES COSTA SA (nascida em 17/04/2000, conforme consta nos autos do processo), que foi contratada em dezembro de 2013 para trabalhar no quiosque “Brincar Locações”, onde permaneceu trabalhando até outubro de 2017, frente a doutrina “Novo Código Civil - Aspectos da Capacidade Civil e Seus Reflexos no Âmbito Trabalhista”, qual discorre sobre a capacidade civil dos trabalhadores, sendo de conhecimento geral que são considerados menores de idade todos entre a faixa etária de 14 até os 18 anos, a idade fixada para capacidade de fins trabalhistas de acordo com o artigo 402 da CLT, pois o empregado de 18 anos possui a maioridade trabalhista e com essa idade obtém a capacidade processual. É importante ressaltar que a capacidade processual é divergente da capacidade de ser parte. A capacidade processual está relacionada à capacidade civil, pois trata-se da capacidade de praticar os atos do processo, ou seja, de estar em juízo, tem a capacidade de assumir obrigações. Por exemplo, uma criança de 8 anos não possui capacidade processual, precisará estar representada no processo. Já a capacidade de ser parte está relacionada a personalidade civil e engloba aqueles que possuem a aptidão de serem titulares de direitos e obrigações. No caso apresentado, a reclamante possui a capacidade processual e de ser parte. Atentando-se ao fato da plena capacidade civil da reclamante, entramos no tocante sobre o pedido da intervenção do Ministério Público do Trabalho no processo e de legítima probidade a intervenção da mesma para com os custos legis no tocante de interesses menores, prerrogativas essas com base na Lei Orgânica do Ministério Público, o qual é considerado desnecessário devido a cessão da incapacidade relativa de PAOLA anteriormente a audiência. Porém, pensando na hipótese da autora ser relativamente ou totalmente incapaz, PAOLA GONÇALVES COSTA SA, precisaria de um representante que possuísse o poder familiar ou no caso de ausência desta figura, a intervenção do Ministério Público do Trabalho seria necessária. Evento 2: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO-SP MARIA DA SILVA, brasileira, solteira, nascida em 12/06/2022, residente e domiciliada em São Paulo/SP, inscrita no CPF nº 000.000.000-00, com CTPS nº 000000- 000/SP, ora intermediada por seu procurador, esse com endereço eletrônico e profissional inseridos na procuração, vem, respeitosamente, perante a Vossa Excelência, embasado no artigo 840 da CLT, propor a seguinte: I. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA A reclamante é pessoa pobre nos termos da Lei n 1060/550 de 5 de fevereiro de 1950, não tendo condições de litigar contra a Reclamada sem prejuízo do sustento, seu e de sua família, conforme declaração de situação econômica anexa, razão pela qual faz jus ao benefício da Justiça Gratuita, nos precisos termos do inciso LXXIV do art. 5 da CF de 1988. II. DOS FATOS A reclamante trabalhou na primeira reclamada, uma empresa do segmento de festas infantis, a partir do dia 10/10/2015, aos 13 anos de idade, exercendo a função de monitora infantil, com a carga horária das 10:00 às 23:00, de quarta a domingo, dependendo da agenda de festas da empresa que seriam realizadas pela empresa, que em via de regra era sempre comprometida durantes os finais de semana e feriados. Recebeu primeiro salário o valor de R$ 700,00 e como último salário o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), entretanto, sem quaisquer registros em sua CTPS durante todo pacto laboral. Sendo dispensada sem justa causa em 10/10/2021. Ocorre que, o pagamento das verbas rescisórias ocorreu em 29/10/2021, tendo como montante percebido pela Reclamante metade do valor total correspondente ao saldo de salário, deixando de compor neste pagamento todas as demais verbas rescisórias. III. DO DIREITO 1. DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO A reclamante não teve registros em sua CTPS pelas reclamadas para exercer a função na qual foi admitida, iniciando o acordo laboral em 10/10/2015 e permanecendo na mesma função até outubro de 2021, quando foi dispensada sem justificativas ou causa justa. Destaca-se novamente, que não houveram quaisquer tipos de registro na CTPS. A CLT em seu Art. 29 nos traz o seguinte: “Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. (Redação dada pela Lei n 13.874, de 2019) As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. (Redação dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) 2 – As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: (Redação dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989): a) na data-base; (Redação dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; (Redação dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) c) no caso de rescisão contratual; ou (Redação dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. (Redação dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) 3 - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. (Redação dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)(..)” Em todo período trabalhado, estiveram presentes as características do vínculo de emprego, quais seja a pessoalidade, onerosidade, subordinação e não eventualidade, destacando que desde o início a Reclamante passou a prestar serviço em todos os finais de semana até a suademissão. Havia cumprimento de jornada exigida pelo empregador, com exclusividade, de forma intransferível e mediante o recebimento da contraprestação mensal descrita anteriormente. Assim sendo, requer que seja reconhecido e declarado o vínculo empregatício, e que então a Reclamada proceda às anotações devidas na CTPS da Reclamante, surtindo todos os efeitos legais, como pagamento referente a todas as verbas rescisórias e indenizatórios, advindas da rescisão do contrato de trabalho sem justa causa. Proceda também com a liberação das guias de FGTS e seguro-desemprego ou pagamento de indenização correspondente. 2. SALDO DE SALÁRIO A Reclamante trabalhou até o dia 29/10/2020, mês que foi dispensada sem justa causa, recebendo apenas R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) a título de saldo de salário. De acordo com o Art. 4 - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. Consubstanciando-se direito adquirido de acordo com o inciso IV do art. 7 e inciso XXXVI do art. 5, ambos da CF/88. Requer então, o pagamento do saldo de salário, subtraindo o montante recebido de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). 3. DA JORNADA DE TRABALHO HORAS EXTRAS E INTERVALO INTRAJORNADA A Reclamante trabalhava das 10:00 às 23:00, de quarta a domingo, mas não usufruía do intervalo de 1 (uma) hora para refeição e descanso, apenas alimentando-se rapidamente durante o expediente em no máximo 15 (quinze) minutos. Assim, não foi observado o disposto no artigo 71 da CLT, portanto, havendo incidência do estabelecido no 4. A reclamada, contudo, jamais efetuou o pagamento da indenização devida. Neste sentido, faz jus a Reclamante à percepção do pagamento dos intervalos intrajornadas suprimidos, equivalente a todo período em que laborou para a Reclamada, implicando o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração, conforme dispõe a Súmula 437, I e III, do TST: (..)INTERVALO INTRAJORNADA. CONCESSÃO PARCIAL. PAGAMENTO DO PERÍODO INTEGRAL. NATUREZA JURÍDICA DA PARCELA. O desrespeito ao intervalo intrajornada mínimo de uma hora torna devido o tempo em sua integralidade, e não somente o tempo suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, possuindo natureza jurídica salarial, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais (Súmula n 437, itens I e III, do TST)" (Súmula n 81 deste Regional). (TRT12 - ROT - 0000487-98.2018.5.12.0027, MARCOS VINICIO ZANCHETTA, 4 Câmara, Data de Assinatura: 11/08/2020)(..) 4. DO AVISO PRÉVIO Faz jus a reclamante, pela dispensa imotivada, ao aviso prévio indenizado pecuniariamente, de conformidade com a CF/88 em seu art. 7, XXI, que reza, sobre a proporcionalidade do aviso prévio ao tempo de serviço, que será de no mínimo de 30 dias nos termos da Lei, e a CLT, em seus art. 487 à 491. 5. DAS FÉRIAS + 1/3 A reclamada, durante todo o curso do pacto laboral, nunca pagou a reclamante, as férias remuneradas a que fazia jus, sendo que este é o dever do empregador, pois a lei proíbe o trabalho durante o período em que transcorre, tratando-se de direito irrenunciável e indisponível, pelo que deve ser condenada, a reclamada, ao pagamento de férias simples +1/3 e proporcionais remuneradas + 1/3, projetando o aviso prévio , de acordo com a CF, art. 7, XVII, onde dispõe que as férias anuais sejam remuneradas com pelo menos um acréscimo de 1/3 e a CLT em seus arts. 146 à 148. 6. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO O Reclamante tem direito a receber de todos os anos o 13º salário, conforme prevê as leis 4090/62 e 4749/65 preceituam que o décimo terceiro salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do 13º salário. Como a Reclamada nunca fez o pagamento deste, faz jus a Reclamante o recebimento dos décimos terceiros salários integrais dos cinco anos laborados. 7. DO ADICIONAL NOTURNO A reclamante trabalhava de quarta a domingo das 10:00 às 23:00 hrs. De acordo com o artigo 73 e parágrafos da CLT, a jornada de desempenhada das 22 horas às 5 horas é considerada trabalho noturno, sendo a hora computada como de 52 minutos e 30 segundos e devendo ser paga com acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento). Assim, a reclamante realizava 1 hora trabalho noturno por dia, de quarta-feira a domingo. Entretanto, a reclamada jamais efetuou o pagamento do adicional noturno devido. Portanto, requer seja a reclamada condenada ao pagamento do adicional noturno correspondente, além de reflexos sobre férias, décimo terceiro salário, aviso prévio, DSR e FGTS. 8. DA MULTA DO ART. 477 e 467 DA CLT Como mencionado, a reclamante foi demitida pela reclamada em 29/10/2020, sem justa causa. Ocorre o pagamento das verbas não ocorreu, tendo pago a reclamada para a Reclamante somente o valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), justificando ser o valor devido mediante a dispensa. O parágrafo 6 do artigo 477 da CLT é claro ao dispor que a entrega dos documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato, senão vejamos: “Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. (..) 6 A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. Ademais, acerca da multa prevista no Art. 467, determina-se que a Reclamada deverá pagar ao Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%. A reclamada não pagou as verbas indenizatórias devidas a reclamante por força do contrato de trabalho, razão pelo qual, caso não efetue o pagamento na audiência inaugural, seja condenado a multa de 50% sobre a parte incontroversas das verbas rescisórias.(...)” 9. DO FGTS Durante o período de trabalho, o empregador não depositou o percentual devido na conta bancária vinculada do empregado junto ao Fundo de Garantia sob Tempo do Serviço (FGTS). A Lei n 8.036/90 dispõe sobre a regulamentação básica do FGTS, definindo que o empregador deverá efetuar na rede bancária um depósito correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração paga ao trabalhador no mês anterior, conforme define o art. 15 da lei acima citada: "Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia sete de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei n. 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei n. 4.749, de 12 de agosto de 1965." Determina o artigo supracitado, deverão, os valores, serem atualizados com juros e multas previstos no art. 22 da Lei 8.036/90, que define: "Art. 22. O empregador que não realizar os depósitos previstos nestaLei no prazo fixado no art. 15 responderá pela atualização monetária da importância correspondente. Sobre o valor atualizado dos depósitos incidirão, ainda, juros de mora de 1% ao mês e multa de 20%, sujeitando-se, também, às obrigações e sanções previstas no Decreto- lei n. 368, de 19 de dezembro de 1968. A atualização monetária de que trata o caput deste artigo será cobrada por dia de atraso, tomando-se por base os índices de variação do Bônus do Tesouro Nacional Fiscal - BTN Fiscal, ou, na falta deste, do título que vier a sucedê-lo, ou ainda, a critério do Conselho Curador, por outro indicador da inflação diária.(..)” Sendo assim, requerer o pagamento dos valores devidos ao FGTS. 10. DO SEGURO-DESEMPREGO O benefício do seguro desemprego é de suma importância para o trabalhador que foi dispensado sem justa causa, pois garante a subsistência dele e de sua família pelo período em que ele permanece fora do mercado de trabalho, sem exercer nova atividade remunerada. Quando o trabalhador deixa de receber o benefício por culpa exclusiva do empregador, este pode ter de arcar com uma indenização substitutiva, motivo pelo qual passa a requerer tal liberação. Ainda neste sentido, se não ao recebimento das Guias, faz jus ao recebimento de indenização corresponde: O pagamento indenizado é devido sempre que o regular recebimento se tornar impossível pela falta de entrega das guias necessárias, nos termos do que orienta a Súmula 389 do Colendo TST: “Súmula nº 389 do TST SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS (conversão das Orientações Jurisprudenciais ns 210 e 211 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. (ex-OJ n 210 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. (ex-OJ n 211 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)” Desta forma, requer desde já o pagamento indenizado de cinco parcelas do seguro desemprego, avaliadas, cada uma, com base na média das 3 últimas remunerações da Reclamante (R$ 800,00; R$950,00 e R$ 1.000,00). 11. DANO MORAL É certo que conforme o Art. 7, XXXIII, CF/88 e o Art. 403, CLT, a idade mínima para ingressar no mercado de trabalho brasileiro é 16 anos, exceto na condição de aprendiz, que pode iniciar a trabalhar a partir dos 14 anos. Logo, concluímos que a Reclamante exerceu trabalho infantil. Quando se menciona trabalho infantil fala-se de criança ou adolescente, ser humano em formação, trabalhando enquanto deveria estar brincando, estudando, sendo corretamente alimentado, para que não houvesse prejuízo em seu desenvolvimento. Desta forma, pede-se a condenação da Reclamada no pagamento a indenização por danos morais devido ao trabalho infantil exercido pela Reclamante em serviço da mesma. 12. DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA Sendo necessária a presença do profissional em Juízo, é justo e coerente o deferimento de honorários advocatícios, inclusive ao advogado particular, por força do princípio da sucumbência (artigos 769 da CLT e 85 do CPC). Por força do Art. 133 da CF/88, Art. 20. 3 do CPC, dos Art. 389, 402 e 404 do CC, do princípio da integral reparação, e considerando a hierarquia das normas e o disposto no art. 769 e art. 8 parágrafo único da CLT, requer honorários no importe de 20% ou a critério do M. M juízo, sobre o valor a ser pago ao autor, uma vez que preenchido os requisitos legais para sua concessão. “ART. 20 do CPC A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios. Esta verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar em causa própria. Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos: a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do serviço; c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.(...)” Face o exposto requer seja a reclamada condenada ao pagamento de honorários advocatícios da espécie sucumbenciais. IV. DO PEDIDO Seja deferido o benefício da Assistência Judiciária Gratuita, pelos motivos anteriormente expostos; Citação da Reclamada para que, sob pena de revelia e confissão; Que seja condenada a Reclamada a regularizar as anotações na CTPS da Reclamante; Condenação da Reclamada ao pagamento dos seguintes pedidos: - Saldo de salário; Horas extras e de intervalo intrajornada; - Aviso prévio; - Décimo terceiro salário; - Férias + 1/3; - Adicional noturno; - Liberação das guias de seguro-desemprego ou indenização correspondente; - FGTS; - Dano Moral; - Honorários de sucumbência. Além disto, requerer o pagamento das multas previstas nos Arts. 467 e 477 da CLT. Dá-se à causa o valor de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). Nestes termos, pede deferimento. São Paulo/SP, 01 de junho de 2021. ADVOGADO OAB/SP Evento 3: Relatório de Audiência 1° VARA DO TRABALHO DE TABOÃO DA SERRA TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 1000079-05.2018.5.02.0501 Data: 11/07/2018 Hora: 10h46 Ação: Reclamação Trabalhista Juiz: Cinara Raquel Roso Reclamante: Paola Gonçalves Costa SA Reclamada: M. M. S. Teixeira Locações-ME Processo:100007905.2018.05.02.0501 Vara:1° Taboão da Serra/SP Adv.: Jose Carlos da Silva Adv.: Sinval Leandro Garcia de Rezande Preposto: Jose Roberto Sarafian Teixeira, Plataforma Um Tecnologia da Informação LTDA e SDT 3 Centro Comercial LTDA Testemunhas Reclamante: Klinsmann César da Silva Martins, Ruthe Alves de Souza e Bruna Aparecida da Silva. Testemunha Reclamada: Jessica do Amaral Roberto. Iniciada a Audiência, e a apresentação das partes, nota-se a ausência da reclamada Maria Aparecida Possari Tamos – ME e seu advogado. Não obstante, verificou-se que não houve citação da 2 reclamada no endereço fornecido, o que prejudicou a presente sessão. O reclamante foi intimado para que junte aos autos o novo endereço se possuí-lo ou que se manifeste para requerer a citação por edital. Portanto, foi designado prazo de cinco dias para as partes regularizarem sua representação processual, bem como juntada de carta de preposição, procuração, contrato social e petição de substabelecimento. A audiência UNA foi adiada para o dia 17/10/2018 às 9h50, devido à falta de citação da segunda reclamada, e restando ciente as partes e as testemunhas presentes juntamente com os seus advogados para comparecimento na próxima audiência independente de notificação. Sob pena de revelia, multa, condução coercitiva, além da confissão da matéria de fato, de acordo com o artigo 844 da CLT. Além do compromisso firmado das partes que suas demais testemunhas comparecerão a próxima audiência, independente de notificação, sob pena de serem ouvidas apenas as testemunhas que comparecerem espontaneamente. Relatório de Audiência 1° VARA DO TRABALHO DE TABOÃO DA SERRA TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 1000079-05.2018.5.02.0501 Data: 17/10/2018 Hora: 09h50 Ação: Reclamação Trabalhista Juiz: Cinara Raquel Roso Reclamante: Paola Gonçalves Costa SA Reclamada: M. M. S. Teixeira Locações- ME Encerrado: 11h21 Processo:100007905.2018.05.02.0501 Vara:1° Taboão da Serra/SP Adv.: Jose Carlos da Silva Adv.: Sinval Leandro Garcia de Rezande Em 17 de outubro de 2018, na sala de sessões da 1a VARA DO TRABALHO DE TABOÃO DA SERRA/SP, sob a direção da Exmo(a). Juíza ACACIA SALVADOR LIMA ERBETTA,realizou-se audiência relativa à AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número 1000079-05.2018.5.02.0501 ajuizada por PAOLA GONCALVES COSTA SA em face de M. M. S. TEIXEIRA LOCACOES - ME. Às 09h53min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas as partes. Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). JOSE CARLOS DA SILVA, OAB no 220296/SP. Presente o preposto dos reclamados M. M. S. TEIXEIRA LOCACOES - ME, TEMAKIAN TEMAQUERIA LTDA - ME e PLATAFORMA UM TECNOLOGIA DA INFORMACAO LTDA. - EPP, Sr(a). JOSE ROBERTO SARAFIAN TEIXEIRA, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). SINVAL LEANDRO GARCIA DE REZENDE, OAB no 188814/SP. Presente o preposto do(a) reclamado(s) SDT 3 CENTRO COMERCIAL LTDA., Sr(a). VANESSA SIQUEIRA BRANDÃO, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). THAIS ROCHA MARTINI, OAB no 341105/SP. Novamente, a reclamada MARIA APARECIDA POSSARI TAMOS - ME e seu advogado, se absteram da audiência muito embora tenha sido devidamente citada conforme Edital id. 52 e 55f4. Diante da ausência injustificada do reclamado MARIA APARECIDA POSSARI TAMOS-ME, foi aplicada pena de revelia, nos termos do art. 319 do CPC e Súmula 122 do colendo TST. Neste ato, o patrono da reclamante impugna a condição de preposto do Sr. José Roberto Sarafian Teixeira, uma vez que ele é o real dono da empresa, e acusa a Sra Maria de servir de “laranja” como empresária, e requer depoimento em juízo, que, no entanto é indeferido por José ser o legítimo dono e capaz de representar a sua empresa em juízo. Também implica que a 3° e 4° reclamadas apresentaram o mesmo empregado como preposto s.r. Renato Xavier Júnior, contudo o mesmo grupo econômico pode ser representado por preposto único, além de que o comparecimento do sócio supre a impugnação feita pelo patrono da reclamante. Dadas diversas divergências no que tange a horários, salário, férias, folgas e acordos, seguem inconciliados. Foi adiada a oitiva de testemunhas para maiores esclarecimentos, dado as divergências dos depoimentos das partes e uma vez que as impugnações formuladas pelo patrono da reclamante demandaram quase duas horas, prejudicando a celeridade processual e o bom andamento da causa. Sendo inclusive advertido de que a audiência deve ser conduzida pelo magistrado. A testemunha que não compareceu fica notificada pelo provimento, sob pena de multa e condução coercitiva. Audiência encerrada 11h21. Relatório de Audiência 1ª VARA DO TRABALHO DE TABOÃO DA SERRA TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 1000079 05.2018.5.02.0501 Data: 22/07/2019 Hora: 11h13 Ação: Reclamação Trabalhista Juiz: Mariana Mendes Junqueira Reclamante: Paola Gonçalves Costa SA Silva Junior Reclamada: M. M. S. Teixeira Locações-ME Encerramento: 13h23 Processo:100007905.2018.05.02.0501 Vara:1° Taboão da Serra/SP Adv.: Jose Carlos da Silva/Gabriel F. da Adv.: Sinval Leandro Garcia de Rezande Preposto: Jose Roberto Sarafian Teixeira, Plataforma Um Tecnologia da Informação LTDA- EPP. Testemunhas Reclamante: Klinsmann César da Silva Martins, Ruthe Alves de Souza e Bruna Aparecida da Silva. Testemunha Reclamada: Jessica do Amaral Roberto. Ausentes na audiência SDT 3 Centro Comercial LTDA... Presente o advogado, Dr (a) Kelvia Brasil Pereira, a parte foi dispensada em ata de audiência id.7a57fe2. Assim como a reclamada Maria Aparecida Possari Tamos – ME e seu advogado cuja à revelia foi evidenciada em ata da audiência id. 7a57fe2 Requerido a 5° reclamada a retificação da razão social que constatou em sua defesa, para constar a correta como SDT3 Centro Comercial Ltda Deferido. As partes foram ouvidas em audiência destacada no id 7a57fe2b e se deu prosseguimento instrução processual. Foi requerido o patrono da reclamante que seja registrada a presença das 6 (seis) testemunhas que foram ouvidas. 1) Osana Aparecida Gonçalves Santos da Costa SÁ (Mãe da reclamante) 2) Maria Do Socorro Pereira De Araújo 3) Jonatas Jorge Martins Fonseca 4) Bruna Aparecida da Silva 5) Ruthe Alves de Souza 6) Paloma Gonçalves Costa SÁ (irmã da reclamante) Sendo indeferido pelo juiz a oitivas das seis testemunhas, pois segundo a legislação vigente, no rito procedimental ordinário limite máximo de testemunhas será de 03 (três) para cada. Portanto, registrado que o patrono da reclamada requereu a oitiva de Bruna, Ruthe e Paloma. Contudo, ao auferir o grau de parentesco de Paloma, a oitiva foi indeferida, podendo ser ouvida tão somente como informante por se tratar de irmã da reclamante, em seu lugar foi requerido ao patrono da autora a oitiva de Maria do Socorro. A primeira testemunha do reclamante a oitiva foi a Bruna que trabalhou no período do ano de 2012 a junho de 2013 e de 2014 a outubro de 2015, o qual no último período exercia o cargo de folguista também, informando e confirmando quase o inteiro teor do exposto pela reclamante. Segunda testemunha da oitiva do reclamante, seguiu para Maria do Socorro, o qual foi contraditada ao argumento de porque nunca prestou serviços para reclamada. Contraditada indeferida, visto que não se encontrava presentes nenhumas alternativas do art. 477 do CPC e do artigo 829 da CLT e há acumulação de pedidos de natureza trabalhista ou civil. Também confirma quase o inteiro teor do exposto pela reclamante. Terceira Testemunha da oitiva do reclamante, Ruthe Alves, conhece a reclamante da escola, estudaram juntas, do ingresso da depoente na escola em 2012 a 2015, confirmando que a depoente trocou de período por conta do trabalho e que reclamava constantemente do horário que chegava em casa depois das 23h00. Após as oitivas da reclamante e das semelhanças no que tange a veracidade dos fatos apresentados pela reclamante, fica claro o motivo de trazer 6 para depor, já que é clarividente a veracidade dos fatos. Segue então para a oitiva de testemunhas do reclamado, Jessica do Amaral Roberto, atendente, trabalha na Brincar desde 2015, que a depoente trabalhava das 16h00às 22h00, que o shopping fica aberto até 22h00, que a praça de alimentação funciona até as 23h00 que o supermercado funciona até as 23h00, que quando dá o horário das 22h00, se o carrinho estivesse andando fechava a Brincar e o segurança depois deixava o carrinho, que se o cliente não tivesse pago deixava uma observação de cobrança, informou que era permitido comer dentro do quiosque pela loja, mas não pelo shopping, que o depoente se alimentava dentro do quiosque em dez minutos e que não houve multa por esse motivo, que dava para parar por uns dez minutos para se alimentar que as folgas para os funcionários eram de uma folga por semana e um domingo. Não havendo mais outras provas a serem produzidas em audiência, as partes concordaram com o encerramento da introdução processual, sendo o prazo estabelecido nas razões finais de dez dias. Foram informados pelo juiz que quaisquer petições e documentos doravante juntados pelas partes como sigilo serão considerados inexistentes para quaisquer fins. Proposta conciliatória finda infrutífera. Designado julgamento para o dia 20/09/2019, às 17h30, cujo resultado as partes serão intimadas via DEJT. Evento 4: AO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE TABOÃO DA SERRA/SP Processo n°: 1000079-05.2018.5.02.0501 Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos, empresa pública, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente, representada por seu advogado devidamente constituído com procuração anexa, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 895 da CLT, interpor: RECURSO ORDINÁRIO Em face da sentença prolatada nos autos às fls 517. Informa-se que todos os pressupostos de admissibilidades foram observados. Reclamante intimado da R. Sentença em 21/06/2020,fim do prazo em 29/06/2020, recurso interposto em 25/06/2020, sendo, portanto, tempestivo. Diante do exposto, requer o recebimento do presente recurso, que seja cumprida todas as formalidades legais, que seja parte contraria para, querendo, apresentar contrarrazões, e após seja o presente recurso remetido ao Egrégio Tribunal Regional da 2ª Região, para os fins almejados. Anexa as razões do recurso, comprovantes do recolhimento das custas e depósito recursal. Nestes termos, pede e espera deferimento. 25/06/2020 / Taboão da Serra - SP Advogado N° OAB EGRÉGIO TRIBUNAL TEGIONAL DA 2ª REGIÃO RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO PROCESSO NÚMERO: 1000079-05.2018.5.02.0501 RECORRENTE: Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos RECORRIDO: Paulo Egrégio Tribunal, Colenda Turma, Nobres Julgadores. 1. DA TEMPESTIVIDADE O presente recurso é tempestivo, visto que a sentença foi publicada na data de 21/06/2020, razão pela qual o prazo para a interposição do Recurso Ordinário iniciou dia 22/06/2020, findado então dia 21/06/2020, e interposto o presente recurso dia 25/06/2020, demonstrado a regular temporalidade do seguinte instrumento, conforme interpretação do artigo 895, I, da CLT, que determina o prazo de 8 dias. Sendo interposto por seu advogado com instrumento de procuração em anexo, e ainda, realizado o devido preparo, conforme comprovante de custas e depósito recursal em anexo. 2. DAS RAZÕES RECURSAIS A respeitável sentença proferida pelo Excelentíssimo magistrado da __° Vara de Trabalho de Taboão da Serra-SP, não merece prosperar, razão pela qual o recorrente postula reforma da decisão que julgou procedente os pedidos do reclamante, ate os fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos. 3. BREVE SÍNTESE DA DEMANDA A reclamação trabalhista foi ajuizada por Paulo ora recorrido, que foi empregado da microempresa Tudo Limpo Ltda. Contratado em 22/02/15, para exercer a função de auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato, prestou serviços na Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos, tomadora dos serviços. Na data de 15/03/16, o obreiro foi demitido, sem justa causa e recebendo todas as verbas rescisórias. Ação proposta pelo ora recorrido que ajuizou reclamação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços, pretendendo adicional de insalubridade porque trabalhava em local de barulho, bem como a incidência de correção monetária sobre o valor dos salários, vez que recebia sempre até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Logo, tendo mudado o mês de competência, deveria haver a correção monetária, dado o momento, na época, de inflação galopante. A ação foi distribuída para a 1ª Vara de Trabalho de Taboão da Serra-SP. No dia da audiência, a primeira ré, empregadora, fez-se representar pelo seu contador, assistido por advogado. A segunda ré, por preposto empregado e advogado. Foram entregues defesas e prova documental, sendo que, pela segunda ré, foi juntada toda a documentação relacionada à fiscalização do contrato entre as rés, o qual ainda se encontra em vigor, bem como exames médicos de rotina realizados nos empregados, inclusive o autor, os quais não demonstravam nenhuma alteração de saúde ao longo de todo o contrato, além dos recibos do autor de fornecimento de EPI para audição. Superada a possibilidade de acordo, o juiz indeferiu os requerimentos da segunda ré para a produção de provas testemunhal e pericial, consignando em ata os protestos da segunda ré, pois visava, com isso, comprovar que o EPI eliminava a insalubridade. O processo seguiu concluso para a sentença, a qual decretou a revelia e confissão da primeira ré por não estar representada regularmente. Julgou procedentes os pedidos de pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, bem como de incidência de correção monetária sobre o valor do salário mensal pago após a “virada do mês”. Outrossim, condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os pedidos, fundamentando a procedência na revelia e confissão da 1ª ré. Neste caso, a referida sentença não merece prosperar, motivo pelo qual deve a sentença ser reformada, conforme os fundamentos que a seguir serão expostos: 4. PRELIMINARMENTE 4.1. DO CERCEAMENTO DE DEFESA Colenda câmara, resta-se nítido após simples leitura do resumo fático da presente demanda é possível identificar o injusto cerceamento de defesa. O douto Juízo “a quo” impossibilitou, adenda, de forma totalmente injustificada, que a segunda reclamada, ora recorrente, produzisse prova a fim de confirmar a efetiva entrega dos materiais de proteção EPI ao obreiro, e que tais instrumentos eram adequados para a proteção do trabalhador nos serviços prestados. A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho já decidiu: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO A ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.467/2017. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DA PROVA ORAL. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO RECONHECIDA. 1. O sistema processual pátrio consagra o princípio do convencimento racionalmente fundamentado, sendo facultado ao magistrado firmar sua convicção a partir de qualquer elemento de prova legalmente produzido, desde que fundamente sua decisão. Assim, em relação à arguição de nulidade por cerceamento do direito de defesa, será possível o reconhecimento da transcendência da causa, nos aspectos político e jurídico, quando o indeferimento de diligências consideradas inúteis ou meramente protelatórias, nos termos do artigo 370, parágrafo único, do Código de Processo Civil, revelar-se injustificável, de modo a obstaculizar o exercício do amplo direito de defesa, assegurado no artigo 5º, LV, da Constituição da República . 2. No caso dos autos, não se vislumbra cerceamento do direito de defesa, visto que a decisão por meio da qual foi indeferida a produção da prova oral encontra- se devidamente fundamentada, na medida em que, conforme consta dos fundamentos consignados no acórdão recorrido, "os fatos relatados como sendo ' objeto da prova' testemunhal que pretendia produzir, configuram alegações inovatórias, não aventados em qualquer momento anterior, seja na petição inicial, nos quesitos apresentados pela reclamante e na impugnação ao laudo pericial ". 3. Consubstanciada a correta entrega da prestação jurisdicional, com a observância do contraditório e da ampla defesa, não se cogita em transcendência da causa em relação à arguição de nulidade por cerceamento do direito de defesa. 4. Agravo de Instrumento não provido. Portanto, à vista da clara afronta aos princípios da ampla defesa e do contraditório, previstos no artigo 5º, LV, da CF, com disposição também nos artigos 7º e 369 do CPC/15, da pertinência da prova testemunhal e pericial requerida com o caso em tela, e do tamanho do prejuízo sofrido pela recorrente, visto ter sido condenada subsidiariamente em todos os pedidos do autor. Requer-se, Excelências, desde logo, a decretação da nulidade da sentença proferida pelo juízo “a quo”, vez que fora claramente prolatada em avilto a preceitos fundamentais de defesa e liberdade processual. Caso não seja acatada a preliminar supra exposta, passemos à análise do mérito. 5. DO MÉRITO 5.1. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA O douto juízo de primeira instância condenou a recorrente como responsável subsidiária em todos os pedidos do reclamante. Em que pese a indiscutível capacidade analítica e julgadora do Juízo “a quo”, se faz necessário afirmar que neste ponto também laborou em erro o ínclito magistrado, uma vez que a sua decisão fora proferida em total afastamento com o contexto fático da demanda, e da jurisprudência aplicável em casos análogos. Insta demonstrar que nos autos doprocesso, a recorrente, juntou toda a documentação relacionada à fiscalização do contrato, bem como exames médicos de rotina realizados nos empregados da primeira reclamada, inclusive dentre eles o autor, os quais não demonstraram nenhuma alteração de saúde ao longo de todo o contrato, nesse sentido a Jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho é objetiva: TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROFERIDA NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Nº 16-DF E NO JULGAMENTO DO RE Nº 760.931-DF (TEMA Nº 246 DA REPERCUSSÃO GERAL). ARTIGO 71, § 1º, DA LEI Nº 8.666/1993. IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO AUTOMÁTICA DO ENTE PÚBLICO PELAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS DO EMPREGADOR CONTRATADO . Por ocasião do julgamento do RE nº 760.931-DF, o Supremo Tribunal Federal reiterou o que já havia decidido na ADC nº 16-DF, que não cabe a automática responsabilidade da Administração Pública, não obstante essa mesma responsabilidade possa ser reconhecida nos casos concretos em que comprovada a omissão fiscalizatória do ente público. Deliberou, ainda, que a questão de haver, ou não, prova específica da existência de culpa do ente público será definida nas instâncias ordinárias da Justiça do Trabalho, cujo pronunciamento é soberano em matéria fático-probatória. Observando-se a diretriz do Supremo Tribunal Federal, em casos como este, em que não foi examinada, no acórdão regional, a questão da responsabilidade subsidiária sob o enfoque da culpa in vigilando , este Relator entende que se faz necessária a determinação de retorno dos autos ao Tribunal Regional de origem para que se pronuncie acerca da conduta omissiva do tomador de serviços. Isso porque, tendo em vista a limitação da cognição extraordinária aos fatos consignados na decisão regional, em estrita obediência ao disposto na Súmula nº 126 do Tribunal Superior do Trabalho, é imperativo o enfrentamento, pelos Tribunais Regionais, da situação fática que ensejou a responsabilidade subjetiva no caso concreto. Ausente essa premissa fática, necessário o retorno dos autos ao Tribunal Regional do Trabalho de origem para que se manifeste sob o enfoque específico da comprovação da culpa in vigilando do Poder Público, à luz do quadro fático-probatório dos autos. O retorno dos autos ao Regional é necessário a se considerar que, em muitos processos, alguns até mesmo julgados pelas Cortes regionais antes da decisão do Supremo Tribunal Federal na ADC nº 16-DF, a controvérsia não era e não foi dirimida à luz da existência de culpa in vigilando do ente público, o que se justifica pela antiga redação da Súmula nº 331, item IV, desta Corte, a qual não exigia o registro fático de que o ente público tivesse agido com culpa na fiscalização do contrato de terceirização. Nesse contexto, é importante também salientar que, até o julgamento da ADC nº 16, em 24/11/2010, o Supremo Tribunal Federal entendia que a matéria debatida nestes autos era de índole meramente infraconstitucional (e sobre ela não decidia), o que levou toda a Justiça do Trabalho a aplicar o referido entendimento que prevaleceu no Tribunal Superior do Trabalho no julgamento do IUJRR- 297751-31.1996.5.04.5555 (antiga redação do item IV da Súmula nº 331 do TST), o qual era embasado na responsabilidade objetiva da Administração Pública, prevista no artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. Por sua vez, a determinação de retorno dos autos ao Regional não foge ao princípio da adstrição ao pedido, pois, mesmo que não postulado expressamente pela parte no seu apelo, ela representa, pura e simplesmente, do ponto de vista processual, a mera procedência parcial do pleito para que o Regional verifique os fatos, não sendo, portanto, algo alheio a seus limites objetivos, mas sim, ao contrário, neles estando perfeitamente inserida. Não obstante, a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, na sessão de julgamento do dia 17/12/2020, em sua composição plena, em decisão proferida nos autos do Processo nº E-RR-273340-15.2005.5.02.0041, por maioria de 11 votos a 3, vencido este Relator, adotou a tese de que, nas hipóteses em que a segunda instância condena automaticamente a Administração Pública, sem a aferição de culpa no caso concreto e sem que a parte recorrente expressamente suscite a negativa de prestação jurisdicional ou o pronunciamento expresso do Regional, o procedimento padrão do TST será a exclusão da responsabilidade subsidiária, e não o retorno dos autos ao TRT. No caso em exame, não há elementos no acórdão regional que permitam concluir pela ausência de fiscalização, tampouco a indicação de fato concreto que possa ensejar culpa omissiva da Administração Pública. Por sua vez, a pretensão recursal do Poder Público, nesta demanda, é a exclusão da sua responsabilidade subsidiária. Recurso de revista conhecido e provido. Pelo exposto, Excelências, nota-se que a modificação da sentença ora vergastada é medida que se faz extremamente necessária, o recorrente sempre demonstrou cuidados com seus funcionários, estando em dia com a vigilância, assim, desde logo, passa-se a requerer a exclusão da responsabilidade subsidiária da segunda reclamada, nos termos da fundamentação supra. 5.2. DA REVELIA DA 1° RECLAMADA Em razão da aplicabilidade escorreita da lei, mesmo que o fundamento do tópico favoreça a primeira reclamada, faz-se necessário citar que o juízo de primeira instância, ao decretar a revelia da mesma, não se ateve ao mandamento expresso na súmula 377 do TST, quando aduz sobre a não obrigatoriedade de o preposto ser empregado da empresa reclamada, quando se trata de microempresa. O se mostra, então, necessário a reforma quanto a este tópico na sentença atacada. Nesses termos: Súmula nº 377 do TST PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008 Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Diante do exposto, não se compreende como uma sentença pode ir contra a tantos precedentes, logo, impõe-se a reforma do julgado, visto que não se pode acolher a arguição de preliminar de ilegitimidade ad causam da primeira reclamada, assim como também é incabível sua exclusão do polo passivo da demanda, já que esta deverá ser responsável solidária pelos direitos trabalhistas da recorrente.5.3. DA IMPOSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DE INSALUBRIDADE PELO JUÍZO SEM PERÍCIA PRÉVIA Mais uma vez resta-se patente a necessidade de modificação na sentença que se mostra completamente desordenada dos preceitos da lei especial aplicável, levando agora em consideração que o MM. Juiz fixou o grau máximo de periculosidade no caso em tela, quando o mandamento expresso da consolidação das leis do trabalho, exige o laudo técnico elaborado por perito oficial previamente habilitado. O adicional de insalubridade é devido ao empregado que presta serviços em atividades insalubres conforme dispõe o artigo 192 da CLT, in verbis: Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. As atividades insalubres são aquelas executadas em condições ambientais nocivas à saúde do trabalhador, influindo para esta conceituação as executadas em temperaturas excessivas ou por demais baixas, as expostas à poluição do ar ou a agentes químicos ou biológicos. Nesse sentido o Tribunal Superior do Trabalho entende que: A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU MÁXIMO. INDEFERIMENTO DE PROVA PERICIAL. PROVA EMPRESTADA. CERCEAMENTO DE DEFESA. CARACTERIZAÇÃO. Ante a demonstração de possível violação do art. 5º, LV, da CF, merece processamento o recurso de revista. Agravo de instrumento conhecido e provido. B) RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU MÁXIMO. INDEFERIMENTO DE PROVA PERICIAL. PROVA EMPRESTADA. CERCEAMENTO DE DEFESA. CARACTERIZAÇÃO. A obrigatoriedade de realização da perícia, segundo a exegese do art. 195, § 2º, da CLT, decorre da existência de controvérsia quanto às reais condições de labor do empregado. Ademais, a própria OJ nº 278 da SDI-1 do TST dispõe que "A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova". No caso, segundo a reclamada, a reclamante “exerce função que pela sua própria natureza já a faz receber o adicional compatível com o grau de insalubridade a que se encontra exposta no desempenho das suas atividades laborais”, fato que somente seria efetivamente esclarecido em nova prova pericial. Recurso de revista conhecido e provido. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n° TST-RR-335-07.2017.5.20.0013, em que é Recorrente FUNDAÇÃO HOSPITALAR DE SAÚDE e Recorrido ANDREA VASCONCELOS DE SANTANA. Essas atividades consideradas insalubres estão descritas no Quadro de Atividades Insalubres do Ministério do Trabalho. Portanto, não basta somente identificar o agente insalubre, é necessário que este agente seja reconhecido como insalubre pela DRT, conforme preceitua o artigo 190 da CLT, in verbis: Art. . 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. A caracterização e a classificação da insalubridade somente poderão ser efetuadas por perícia, a cargo de médico ou engenheiro do trabalho, registrados no Ministério do Trabalho, conforme expresso no artigo 145 da CLT. Além disso, em caso de ação trabalhista, deve ser realizada prova pericial, em qualquer hipótese, inclusive em caso de revelia e pena de confissão conforme consta no artigo 195, § 2º, da CLT. No caso em questão, o Juízo “a quo” dispensou qualquer meio de prova, sendo necessária a anulação da respeitável sentença para que se afasta o pedido de adicional de insalubridade e que seja realizada a perícia para que seja juntada ao autos, como meio probatório. 5.4. DA NÃO SUJEIÇÃO À CORREÇÃO MONERÁRIA DO SALÁRIO DO OBREIRO O douto juiz do trabalho fixou na condenação a correção monetária no salário do Reclamante, sob o argumento de que haveria corrosão inflacionária nos vencimentos do autor por decorrência do pagamento ter se dado sempre no quinto dia útil do mês. Ocorre que mais uma vez labora em erro o Excelentíssimo magistrado, visto entendimento consagrado na súmula 381 do TST, sobre a impossibilidade de se aplicar correção monetária quando o pagamento dá-se até o quinto dia útil de cada mês, o que sempre ocorrera no caso em análise. E mais, a súmula referida diz que só se torna exigível a correção quando ultrapassado o período temporal supra referido, tendo-se aqui a atualização do valor para o mês subsequente, o que ainda assim não fora aplicado na presente reclamação. Nesse sentido: Súmula nº 381 do TST CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459 DA CLT (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 124 da SBDI- 1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido não está sujeito à correção monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subseqüente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º. (ex-OJ nº 124 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998) 6. DOS PEDIDOS Ante ao exposto, colenda câmara, pelo mais que dos autos consta, doutrina, jurisprudência e princípios gerais do direito, espera e requer o recorrente o provimento do presente recurso ordinário para: I. Que o presente recurso seja conhecido e integralmente provido; II. Que seja decretada a nulidade da sentença proferida pelo juízo “a quo”, tendo em vista o cerceamento de defesa, para que seja realizada perícia no local de trabalho, concluindo acerca da inexistência de insalubridade.; III. Sendo superada a nulidade da sentença, que seja modificada a sentença a fim de que se exclua a responsabilidade subsidiaria da segunda reclamada; IV. Seja afastada a revelia da 1ª reclamada, visto que a sentença não se ateve ao mandamento expresso na súmula 377 do tst, quando aduz sobre a não obrigatoriedade de o preposto ser empregado da empresa reclamada, quando se trata de microempresa; V. Seja reconhecida a impossibilidade de fixação de grau de insalubridade pelo juízo sem perícia prévia, vez que fora fixado o grau máximo de periculosidade no caso em tela, quando o mandamento expresso da consolidação das leis do trabalho, exige o laudo técnico elaborado por perito oficial previamente habilitado; VI. Seja excluída a correção monetária do salário do obreiro; Nestes termos, pede e espera deferimento. 25/06/2020, TABOÃO DA SERRA/SP NOME DO ADVOGADO OAB/SP Nº. Evento 5: O referido processo traz o caso da Paola que na época tinha 13 anos de idade e que por lei, em referência à época, não poderia estar trabalhando, nem mesmo como jovem aprendiz, já que a lei dispõe que só é permitido trabalhar a partir dos 14 anos nos casos de contratação como aprendiz, e seguindo as normas impostas na legislação, vemos no processo, que o caso da Paola foi de extrema violação a sua condição de segurada, visto que, a mesma é assegurada pela Constituição Federal em seu inciso XXXIII, do artigo 7º, da CF/88 que dispõe, limitando o horário de trabalho, proibindo horário noturno, perigoso ou insalubre para menores de 18 anos. Apesar de ser um caso chocante e quase inimaginável nos dias atuais, segundo pesquisas do fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) no Brasil o trabalho infantil caiu de 2,1 milhões para 1,8 milhão nos últimos anos, mesmo trazendo dados que nos deixam mais confortáveis em relação as situações das crianças, sabemos que muitas empresasse permitem a colaborar com essa prática errônea, pesquisas do FNPETI indicam que após o COVID-19 a situação da crise socioeconômica se agravou, dando abertura consequentemente a mais casos de trabalho infantil aumentando dados e estatísticas. É preciso que todos reconheçam os impactos e as consequências do trabalho infantil, no caso supracitado, conseguimos apontar diversos pontos negativos que essa prática causou a Reclamante, como, perda de interesse nos estudos, falta consecutivas nas aulas por excesso de trabalho causando um cansaço maior, impactando de uma forma brutal o seu desenvolvimento, ensino e a impossibilitando também a conclusão do ensino da ré. Portanto, além da Reclamada ser condenada a pagar as devidas multas, adicionais noturnos, diferenças salariais, horas extraordinárias, entre outras penalidades, foi condenada também ao pagamento de indenização por danos morais, tendo em vista que, a Reclama expos a Paola a prática do trabalho infantil ocasionando danos ao direito da personalidade da autora que na época dos fatos tinha apenas 13 anos. BIBLIOGRAFIA: MEIRELES, Edilton. O Novo Código Civil e o Direito do Trabalho, 3° ed. São Paulo: LTr, 2005. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 12° ed. São Paulo: LTr, 2022. MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 34° ed. São Paulo: Atlas, 2013. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 27° ed. São Paulo: Saraiva, 2012. RIBEIRO, Elaine Carvalho Costa. MONEGATTO, Regina Dirce Gago de Faria. Novo Código Civil - Aspectos da Capacidade Civil e Seus Reflexos no Âmbito Trabalhista. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região: n. 21 (2003). BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho (1943).
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