AVA - TEORIA GERAL DO PROCESSO

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Usuário
	GENILTON LINS VIEIRA
	Curso
	TEORIA GERAL DO PROCESSO
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE I
	Iniciado
	08/04/20 13:15
	Enviado
	09/04/20 14:45
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	10 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	25 horas, 30 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Dizer que há autonomia do processo em relação ao direito material significa entender que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Não há que se confundir o direito de ingresso com a ação do resultado dela.
	Respostas:
	a. 
Somente pode ingressar com ação aquele que for realmente titular do direito material em litígio.
	
	b. 
O processo somente será considerado válido para as hipóteses de procedência da demanda.
	
	c. 
Não há que se confundir o direito de ingresso com a ação do resultado dela.
	
	d. 
Todas as alternativas são incorretas.
	
	e. 
Todas as alternativas são corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: existe autonomia entre o processo e o direito material buscado na ação. Por conta disso, aquele que se sentir de alguma forma ameaçado ou vítima de ofensa a seu direito tem direito de ação, que se desenvolverá mediante a instauração de um processo. No curso desse processo, porém, é que, a partir das provas que serão produzidas e dos argumentos trazidos pelas partes, se definirá a quem cabe o direito, proferindo-se sentença acolhendo ou não o pedido do autor. Assim, não se pode confundir o direito de ingresso da demanda com o resultado dela.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Na hipótese da parte injustificadamente não comparecer na audiência de tentativa de conciliação designada pelo magistrado que preside o feito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Haverá multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa.
	Respostas:
	a. 
Não haverá sanção.
	
	b. 
O processo será extinto sem resolução de mérito.
	
	c. 
O processo será extinto com resolução de mérito.
	
	d. 
Haverá multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa.
	
	e. 
Todas as alternativas anteriores são incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: primando pela tentativa de conciliação, o Código de Processo Civil impõe às partes, salvo as exceções taxativamente previstas em lei, o comparecimento à audiência de tentativa de conciliação, sob pena de multa de até 2% a incidir sobre a vantagem econômica perseguida ou o valor da causa. Nesse sentido, diz o artigo 334, § 8º: “O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado”.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	O pleito de gratuidade de justiça pode ser formulado:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Todas as alternativas anteriores são incorretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas na petição inicial.
	
	b. 
Apenas na contestação.
	
	c. 
Apenas nos recursos.
	
	d. 
Apenas em réplica.
	
	e. 
Todas as alternativas anteriores são incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: o Código de Processo Civil é claro em estipular, no seu artigo 99, que “O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso”.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Pode(em) ser resolvido(s) pela arbitragem:
I- A tentativa de homicídio.
II- A cobrança de empréstimo entre particulares, maiores e capazes.
III- A disputa de guarda de menor.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Somente a II é correta.
	Respostas:
	a. 
I e II são corretas.
	
	b. 
II e III são corretas.
	
	c. 
I e III são corretas.
	
	d. 
Somente a II é correta.
	
	e. 
Todas as alternativas anteriores são incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a Lei n. 9.307/96, que disciplina a arbitragem como forma alternativa para resolução de conflitos, estipula que o procedimento somente poderá ser adotado para situações em que o litígio envolva pessoas maiores e capazes de contratar, sendo o bem objeto da disputa patrimonial disponível. Nesse sentido, diz o artigo 1º da referida legislação que “As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis”. Assim, tendo em vista que questões envolvendo homicídio e guarda de menor se tratam de questões indisponíveis, não passíveis, por conseguinte, de solução arbitral, resta como alternativa correta apenas a alternativa II, que fala de créditos entre particulares, hipótese de direitos disponíveis.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Quanto à audiência de tentativa de conciliação prevista no Código de Processo Civil, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Poderá ocorrer mais do que uma sessão, desde que dentro do prazo de dois meses.
	Respostas:
	a. 
Somente poderá ocorrer uma vez no processo.
	
	b. 
Poderá ocorrer mais do que uma sessão, desde que dentro do prazo de dois meses.
	
	c. 
Poderá ocorrer mais do que uma sessão, desde que dentro do prazo de um ano.
	
	d. 
Poderá ocorrer mais do que uma sessão, independentemente do prazo.
	
	e. 
Todas as alternativas anteriores são incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: com o intuito de ofertar maiores possibilidades para a obtenção de um acordo, o Código de Processo Civil passou a prever, expressamente no § 2º, do artigo 334, a possibilidade da realização de mais do que uma sessão de conciliação, quando assim se fizer necessário, segundo a impressão do conciliador. O texto de lei, porém, determina que o período máximo de realização dessas sessões não ultrapasse dois meses, a fim de que o processo não se estenda por demais. Assim, diz o artigo 334, § 2º: “Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes”.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Quanto à publicidade dos processos:
I- Tem como exceção apenas processos ligados à área de Direito de Família.
II- É regra que não admite exceção.
III- É excepcionada em processos que constem dados protegidos pelo direito à intimidade.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Somente III é correta.
	Respostas:
	a. 
I e II são corretas.
	
	b. 
II e III são corretas.
	
	c. 
Somente I é correta.
	
	d. 
Somente III é correta.
	
	e. 
Todas as alternativas são incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a regra de tramitação de um processo é que ele seja público, a fim de permitir transparência absoluta na resolução das lides. Ocorre, porém, que em determinadas situações, há que se resguardar interesses outros, a justificar o trâmite do feito em segredo de Justiça. Nesse sentido, o artigo 189, do CPC assim dispõe: “Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo”.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	No que tange à sentença arbitral, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Dispensa, para sua validade, a homologação judicial, sendo irrecorrível.
	Respostas:
	a. 
Exige, para sua validade, a homologação judicial, sendo irrecorrível.
	
	b. 
Dispensa, para sua validade, a homologação judicial, sendo irrecorrível.
	
	c. 
Exige, para sua validade,a homologação judicial, mas pode ser recorrida.
	
	d. 
Dispensa, para sua validade, a homologação judicial, mas pode ser recorrida.
	
	e. 
Todas as alternativas anteriores são incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a Lei n. 9.307/96, que disciplina a arbitragem como forma alternativa para resolução de conflitos, é expressa em afirmar, no seu artigo 18, que a decisão arbitral se equipara à sentença proferida por um juiz de Direito, de forma que é título executivo judicial, dispensando a homologação judicial, frente a qual não cabe recurso. Assim, diz o artigo 18 da referida legislação que “O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário”.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Na audiência de tentativa de conciliação:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Obrigatoriamente a parte deverá estar acompanhada de advogado ou defensor público.
	Respostas:
	a. 
A parte deve estar sozinha, desacompanhada de advogado ou defensor público.
	
	b. 
A parte deverá escolher se prefere estar ou não acompanhada de advogado ou defensor público.
	
	c. 
Obrigatoriamente a parte deverá estar acompanhada de advogado ou defensor público.
	
	d. 
Somente em algumas situações a parte será obrigada a estar acompanhada de advogado ou defensor público.
	
	e. 
O juiz decidirá, caso a caso, se a parte deverá estar acompanhada de advogado ou defensor público.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a fim de evitar a alegação futura de nulidade de acordos que venham a ser firmados na audiência de tentativa de conciliação, sobretudo com o argumento de que as partes não haviam entendido o que transacionavam, ou mesmo que haviam sido induzidas a erro ou vítimas de coação, sabiamente o Código de Processo Civil determinou que as partes compareçam na audiência de tentativa de conciliação acompanhadas de seus respectivos advogados, facultando a participação da defensoria pública para aqueles que não tiverem condições financeiras de contratar um advogado. Nesse sentido, o artigo 334, § 9º: “As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos”.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	A lei determina que o processo seja solucionado em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Prazo razoável.
	Respostas:
	a. 
Até 10 anos.
	
	b. 
Até 5 anos.
	
	c. 
Até 3 anos.
	
	d. 
Até 1 ano.
	
	e. 
Prazo razoável.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: ao invés de fixar um prazo máximo para a duração de um processo, o que realmente seria impossível de ser definido, o legislador positivou a ideia de que o processo deve ser julgado em um tempo razoável, sabedor de que cada demanda terá suas particularidades a alterar o tempo de processamento de um feito. Nesse sentido, o art. 4º, do CPC: “As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa”.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	A determinação para que o juiz, regra geral, não profira decisão sem previamente ouvir as partes materializa o princípio:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Do contraditório e da ampla defesa.
	Respostas:
	a. 
Da razoável duração do processo.
	
	b. 
Da publicidade.
	
	c. 
Do contraditório e da ampla defesa.
	
	d. 
Da inafastabilidade de jurisdição.
	
	e. 
Todas as alternativas anteriores são incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o Código de Processo Civil consagrou o chamado contraditório efetivo, de forma que o magistrado deverá, antes de decidir, ouvir as partes, até mesmo em se tratando de temas que poderão ser enfrentados de ofício. As exceções a essa regra estão materializadas em lei. Nesse sentido, o art. 9º: “Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ; III - à decisão prevista no art. 701” .