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NR23

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1 
 
 
 
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www.facebook.com/sosegurancadotrabalho 
www.vitrinepix.com.br/sosegdotrabalho 
 
 
 
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2 
 
 
Introdução 
A vigésima terceira norma regulamentadora do trabalho urbano, cujo título é 
Proteção Contra Incêndios, estabelece as medidas de proteção contra incêndios de 
que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da 
integridade física dos trabalhadores. A NR 23 tem a sua existência jurídica 
assegurada em nível de legislação ordinária, no inciso IV do artigo 200 da CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho). 
O fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor. 
O fogo é constituído por três entidades distintas, que compõem o chamado "Triângulo 
do Fogo". São eles o combustível (aquilo que queima, como a madeira), o comburente 
(entidade que permite a queima, como o oxigênio) e o calor. Sem uma ou mais dessas 
entidades, não pode haver fogo. 
Chama-se de fogo ao resultado de um processo exotérmico de oxidação. Geralmente, 
um composto orgânico, como o papel, a madeira, plásticos, gás de hidrocarbonetos, 
gasolina e outros, suceptíveis a oxidação, em contato com uma substância comburente, 
como o oxigênio do ar, por exemplo, ao atingirem a energia de ativação, também 
conhecida como temperatura de ignição entram em combustão. A energia para inflamar 
o combustível pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama. Iniciada a 
reação de oxidação, também denominada combustão ou queima, o calor desprendido 
pela reação mantem o processo em atividade. 
O fogo tem iníco e irá durar se houver suprimento contínuo de um cobustível, de calor e 
de um comburente (oxigênio). O calor de ignição necessário para se iniciar o fogo, na 
prática é dado por uma fonte de calor como uma faísca, um fósforo, um raio, etc. Na 
falta de pelo menos um dos componentes, didaticamente descritos no triangulo do fogo 
o fogo não se inicia, ou se estiver aceso, se apaga. 
Com efeito, pode-se extingiur o fogo retirando-se o calor, por resfriamento (jogando-se 
água, que faz com que o fogo perca calor) ou removendo-se o oxigênio (usando-se CO2 
ou abafando-se o fogo) ou ainda retirando-se o combustível (madeira, gasolina, gás, 
etc). 
Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e gás carbônico ), em altas 
temperaturas pelo calor desprendido pela reação, emitem luz visível. O resultado é uma 
mistura de gases incandescentes emitindo energia. 
A isto denomina-se chama ou fogo. O fogo não é portanto nem sólido, liquido ou 
gasoso, é energia. 
A composição dos gases que se desprendem, assim como a sua temperatura e 
disponibilidade do comburente, determinam a cor da chama. No caso da combustão de 
madeira ou papel a chama é roxa, amarela ou alaranjada. Na queima de gases de 
3 
 
hidrocarbonetos obtem-se uma chama azulada, e cores exóticas são obtidas quado são 
queimadas substâncias que contém elementos metálicos. 
 
A cor do fogo é tambem usada para estimar a temperatura de autofornos industriais, 
uma vez que a temperatura do fogo tambem varia de acordo com a cor da chama. Deve-
se considerar aqui que há então varios fatores, entre eles o tipo de combustível e a 
temperatura do fogo que fazem o fogo ter determinada cor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
Documentos Complementares 
 ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão. 
 ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria. 
 ABNT NBR 5667 - Hidrantes urbanos de incêndio. 
 ABNT NBR 6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - 
Método de ensaio. 
 ABNT NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios. 
 ABNT NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de 
incêndio. 
 ABNT NBR 9444 - Extintor de incêndio classe B - Ensaio de fogo em 
líquido inflamável. 
 ABNT NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó. 
 ABNT NBR 10897 - Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros 
automáticos - Requisito. 
 ABNT NBR 11715 - Extintores de incêndio com carga d’água. 
 ABNT NBR 11742 - Porta corta-fogo para saída de emergência. 
 ABNT NBR 11751 - Extintores de incêndio com carga para espuma 
mecânica. 
 ABNT NBR 11861 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de 
ensaio. 
 ABNT NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio.ABNT 
NBR 12710 - Proteção contra incêndio por extintores, no transporte rodoviário 
de produtos perigosos. 
 ABNT NBR 12779 - Mangueiras de incêndio - Inspeção, manutenção e 
cuidados. 
 ABNT NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de 
incêndio. 
 ABNT NBR 13435 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. 
 ABNT NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para 
combate a incêndio. 
 ABNT NBR 14276 - Brigada de incêndio - Requisitos. 
 ABNT NBR 14349 - União para mangueira de incêndio - Requisitos e 
métodos de ensaio. 
 Capítulo V do Título II da CLT - Refere-se à Segurança e Medicina do 
Trabalho. 
5 
 
 Código de Pânico e Incêndio do Estado do Rio de Janeiro - Requisitos mínimos 
para a prevenção e combate a incêndios em instalações prediais e unidades 
industriais e comerciais. 
 Decreto no 4.085, de 15/01/02 - Promulga a Convenção no 174 da OIT e a 
recomendação nº 181 sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores. 
 Instrução Técnica CBMSP no 22/04 - Sistemas de Hidrantes e de 
Mangotinhos para combate a incêndio. 
 Lei no8.078, de 11/09/90 - Dispõe sobre a proteção do consumidor - Trata das 
irregularidades e das penalidades decorrentes da comercialização não-
conformes de produtos. 
 Portaria Inmetro no 35, de 18/02/94 - Aprovação do Regulamento para 
obtenção do certificado de capacitação técnica para o serviços de 
manutenção de extintores de incêndio e o regulamento específico para 
extintores de incêndio. 
 Portaria Inmetro no 111, de 28/09/99 - Os extintores de incêndio de 
fabricação nacional e os importados, para comercialização no Brasil, 
devem ser compulsoriamente certificados, no âmbito do Sistema Brasileiro de 
Certificação (SBC). 
 Resolução CONDEC no 003, de 02/07/99 - Aprova o Manual para a 
Decretação de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública 
Volumes I e II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
Disposições gerais. 
Todas as empresas deverão possuir: 
 Proteção contra incêndio; 
 Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de 
incêndio; 
 Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; 
 Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
Saídas 
Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de 
modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e 
segurança, em caso de emergência. 
 
 
 
 A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte 
centímetros). 
 O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de 
trabalho. 
 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter 
permanente e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredoresde acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte 
centímetros). 
 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por 
meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. 
8 
 
 
 
 As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de 
trabalho não se tenha de percorrer distância maior que 15,00m (quinze metros) 
nas de risco grande e 30,00m (trinta metros) nas de risco médio ou pequeno. 
 Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da 
autoridade competente em segurança do trabalho, se houver instalações de 
chuveiros (sprinklers), automáticos, e segundo a natureza do risco. 
 As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as 
passagens serão bem iluminadas. 
 Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente 
e, neste caso, deverá ser colocado um "aviso" no início da rampa, no sentido do 
da descida. 
 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas 
partes de uma saída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Portas 
 As portas de saída devem ser de batentes ou portas corrediças horizontais, a 
critério da autoridade competente em segurança do trabalho. 
 As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em 
comunicações internas. 
 Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas, 
devem: 
a) abrir no sentido da saída; 
b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem. 
 As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não 
diminuírem a largura efetiva dessas escadas. 
 As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando 
terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o 
seu acesso ou a sua vista. 
 Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento 
ou local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as 
horas de trabalho. 
 Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de 
segurança, que permitam a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do 
estabelecimento ou do local de trabalho. 
 Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado 
externo, mesmo fora do horário de trabalho. 
 
10 
 
Escadas e ascensores 
Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais 
incombustíveis e resistentes ao fogo 
 
 
Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois) pavimentos, 
devem ser inteiramente de material resistente ao fogo. 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Porta corta-fogo 
Um equipamento comum em nossa vida – quer estando em casa (para aqueles que 
residem em apartamentos) quer em nossos momentos de lazer, a porta corta-fogo não 
costuma chamar muito nossa atenção, salvo quando em um teatro ou cinema somos 
informados de que “...nas laterais há portas corta-fogo destravadas e com barras 
antipânico...”. 
 
A utilizamos como passagem no dia-a-dia e muitas vezes não nos damos conta de sua 
importância. Mais ainda: estando em um shopping center, qual de nós têm a 
preocupação de localizar a saída de emergência mais próxima do local que nos 
encontramos com nossa família? 
 
Como acontece com equipamentos de emergência, somente nos damos conta de sua 
importância quando da sua falta: o Edifício Andorinha, incendiado em 1986, não 
possuía escadas de emergência; o prédio da TAM Express atingido pelo vôo TAM 3054 
em Congonhas, teve a escada de emergência atingida pela aeronave, bloqueando a rota 
segura para evacuação das pessoas. 
Aplicação 
 
Há uma combinação entre a capacidade de resistência ao fogo (classe da porta) e sua 
aplicação nas edificações. Embora a Norma Técnica de referência (Norma ABNT NBR 
11742) classifique as portas corta-fogo e até seu emprego, cada Corpo de Bombeiros 
Estadual estabelece um dos quatro tempos de resistência ao fogo (P) que a porta deve 
proporcionar, levando em conta a existência ou não de antecâmara e o cálculo de risco 
da edificação. 
 
É exigência de Norma que a porta seja instalada com três dobradiças. Elas podem variar 
de modelo (fechamento por gravidade ou por dispositivo hidráulico – mola), mas nunca 
de quantidade. Também determinada por Norma é o uso da fechadura de sobrepor com 
trinco, item gerador de interpretações equivocadas. Devemos lembrar que a porta corta-
fogo oferece duas condições de segurança ao usuário: a primeira conter e impedir a 
propagação do fogo, a segunda: oferecer um caminho de fuga para nós civis e um fácil 
acesso aos bombeiros. 
 
A fim de garantir o desempenho satisfatório da porta corta-fogo – conter as chamas e o 
calor – é obvio que ela deve estar fechada, o que não significa trancada. Erro muito 
comum é a colocação de fechaduras de chave não previstas em Norma ou cadeados. Em 
13 
 
caso de incêndio quem irá buscar a chave no almoxarifado? Barras antipânico são 
acessórios previstos para situações de grande público. 
Manutenção 
 
Diferentemente de um extintor de incêndio ou de um sprinkler, a porta corta-fogo é 
utilizada em nosso dia-a-dia como passagem, quando subimos ou descemos um andar. 
Sendo assim, ela não fica inerte aguardando o momento de “entrar em cena”, pelo 
contrário: é manuseada diversas vezes em movimentos de abrir e fechar. São os 
dispositivos que garantem a abertura e o fechamento da porta que devem ser 
preocupação de manutenções mensais. Semestralmente, deve ser avaliada a condição da 
folha da porta e a lubrificação das dobradiças e fechadura com graxa. 
 
Tão importante quando a manutenção da porta corta-fogo é o estado da saída de 
emergência. É comum que sejam utilizadas como depósitos temporários de diversos 
objetos: um morador troca o sofá e como está um pouco tarde, deixa-o na saída de 
emergência para no outro dia removê-lo para descarte. Acontece que emergências não 
têm o hábito de marcar hora, e no caso de um incêndio, um sofá dificultará a passagem 
das pessoas, além de ser extremamente combustível. 
 
Cuidados 
 
Deve-se observar também o uso de agentes corrosivos na limpeza das escadas de 
emergência, uma vez que água sanitária e cloro reagem com o material externo da porta 
(aço galvanizado) provocando sua oxidação (ferrugem). Sintoma comum do uso de tais 
agentes corrosivos é a presença de ferrugem ou “casca de laranja” na parte inferior da 
porta corta-fogo 
Seu papel é o de conter as chamas e o calor provenientes do fogo, razão pela qual ela é o 
equipamento aplicado nas saídas de emergência e nas escadas de incêndio, oferecendo 
um caminho seguro tanto para a fuga dos civis quanto para o acesso dos bombeiros que 
irão combater o fogo. 
 
Segurança do Produto 
 
No Brasil, as empresas de portas corta-fogo submetem seus produtos a um processo de 
certificação, com o objetivo de atestar, assseverar o cumprimento de exigências de 
Normas Técnicas, uma vez que o desempenho de um equipamento está diretamente 
relacionado às matérias-primas empregadas na sua confecção e no controle do processo 
14 
 
produtivo. 
 
Desde 1940 a ABNT atua no segmento de segurança contra incêndio, e por 
conseqüência junto aos fabricantes de portas corta-fogo, garantindo o desempenho 
mediante o acompanhamento de ensaios, e o controle das etapas de fabricação e do 
produto no mercado em auditorias. 
 
Para portas corta-fogo foi criado o Selo de Marca de Conformidade ABNT, fixado em 
cada porta, contendo um número de série e informando a classe (tempo de resistência ao 
fogo). Junto à esta etiqueta metálica deve haver outra com informações do nome do 
fabricante, e em conjunto estes dois selos são capazes de garantir a rastreabilidade do 
produto, isto é, chegar aos lotes originais de matéria-prima empregados na confecçãodaquela porta. 
 
Em cada lote de portas fornecido, o fabricante deve enviar um Manual de Instruções 
contendo informações sobre dimensões e massas nominais, cuidados de transporte, 
embalagem, armazenamento, instalação, funcionamento, manutenção e garantia. 
 
 
15 
 
 
 
Combate ao fogo 
Entende-se por fogo o efeito da reação química de um material combustível com 
desprendimento de luz e calor em forma de chama. Grande parte das substâncias que se 
encontram na atmosfera está em equilíbrio com o oxigênio do ar. Se ocorre, porém, uma 
determinada liberação de energia (em alguns casos basta uma simples faísca, em outros 
é preciso atingir temperaturas muito altas), os materiais podem entrar em combustão e 
produzir o fogo. 
 
O fogo é uma necessidade para a sobrevivência do ser humano. Sua aplicação é vasta: 
desde o cozimento dos alimentos até a impulsão de foguetes para o espaço. Nestas 
condições está sob controle e os riscos que ele oferece são mínimos. Da mesma forma, 
quando acionamos o queimador de gás do nosso fogão, também o fogo está sob 
controle porque nós o manipulamos com segurança. 
 
Quando este mesmo fogo passa do fogão para um material combustível existente nas 
proximidades e se alastra, estamos diante de um incêndio, que produz maior volume de 
chamas e temperatura mais intensa. Causa danos ao patrimônio e às pessoas. 
 
Diante disto, podemos concluir que incêndio é fogo descontrolado, certamente porque 
foi mal manipulado ou porque as normas básicas de prevenção contra incêndios não 
foram obedecidas. 
 
Os 3 elementos essenciais da combustão, constituem o chamado "Triângulo do fogo". 
 
Combustível 
Material que alimenta o fogo e serve de campo para propagação. Compreende quase 
todos os materiais que possamos imaginar (papel, madeira, gasolina) 
Comburente 
Elemento ativador do fogo, ou seja, que lhe dá vida e intensifica o fenômeno da 
combustão. O oxigênio é o principal comburente. 
Calor 
16 
 
Elemento que serve para iniciar a combustão. 
 
Materiais inflamáveis e incêndios 
Ao ocorrer o aquecimento progressivo de um material combustível exposto ao ar, logo 
que é alcançada certa temperatura produz-se brusca aceleração do incremento térmico. 
Esse fenômeno deve-se a um aumento da velocidade de reação com o oxigênio, paralelo 
à elevação da temperatura. 
 
Em alguns casos, produz-se uma combustão espontânea. 
 
Considera-se inflamável a mistura de um comburente e de um combustível para os quais 
a energia liberada na reação química é suficientemente alta para provocar a propagação 
da chama em áreas não queimadas. Assim, um incêndio é um fogo violento, em que as 
chamas queimam qualquer tipo de mistura inflamável que encontrem em seu caminho. 
Os limites de inflamabilidade dos materiais são grandezas cuidadosamente estudadas 
por técnicos e cientistas, já que guardam estreita relação com os processos de 
combustão das diferentes máquinas e motores. 
 
A madeira é um material com limite de inflamabilidade muito baixo, e por isso seu uso 
em construções é cuidadosamente regulamentado. Esse índice reduzido faz com que os 
incêndios florestais, relativamente freqüentes, causem graves prejuízos materiais e 
perda de vidas, além de verdadeiras catástrofes ambientais. 
 
Tão cedo o fogo se manifeste, cabe: 
 Acionar o sistema de alarme; 
 Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros; 
 Desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não 
envolver riscos adicionais; 
 Atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados. 
17 
 
 
As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio 
deverão conter placa com aviso referente a este fato, próximo à chave de interrupção. 
Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja grande o 
risco de incêndio, requisitos especiais de construção, tais como portas e paredes corta-
fogo ou diques ao redor de reservatórios elevados de inflamáveis. 
 
 
18 
 
 
 
Exercício de alerta 
 
Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando: 
 Que o pessoal grave o significado do sinal de alarme; 
 Que a evacuação do local se faça em boa ordem; 
 Que seja evitado qualquer pânico; 
 Que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados; 
 Que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas. 
Os exercícios deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, capazes de 
prepará-los e dirigi-los, comportando um chefe e ajudantes em número necessário, 
segundo as características do estabelecimento. 
 
Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso 
real de incêndio. 
 
Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem se 
realizar periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, 
das condições reais de luta contra o incêndio. 
 
As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão ter 
alguns membros do pessoal operário, bem como os guardas e vigias, especialmente 
exercitados no correto manejo do material de luta contra o fogo e o seu emprego. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Classes de Fogo 
 
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material 
combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes. 
Classe A 
denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a 
propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, 
como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc. 
 
Classe B 
denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que 
queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, 
vernizes, tintas, gasolina, etc. 
 
Classe C 
denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos 
energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc 
 
Classe D 
denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como 
magnésio, zircônio, titânio, entre outros 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
Extinção por meio de água 
 
Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqüenta) ou mais empregados, deve haver um 
aprisionamento conveniente de água sob pressão, a fim de, a qualquer tempo, extinguir 
Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados ou 
protegidos de maneira a não poderem ser danificados. 
 
Os pontos de captação de água e os encanamentos de alimentação deverão ser 
experimentados, freqüentemente, a fim de evitar o acúmulo de resíduos. 
A água nunca será empregada: 
a) nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina; 
b) nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e, 
c) nos fogos de Classe D. 
Os chuveiros automáticos ("splinklers") devem ter seus registros sempre abertos e só 
poderão ser fechados em caso de manutenção ou inspeção, com ordem do responsável 
pela manutenção ou inspeção. 
Deve existir um espaço livre de pelo menos 1,00 m (um metro) abaixo e ao redor dos 
pontos de saída dos chuveiros automáticos ("splinklers"), a fim de assegurar a dispersão 
eficaz da água." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
Prevenção de Incêndio 
 Não fume 30 minutos antes do final do trabalho. 
 Não use cestos de lixo como cinzeiros. 
 Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas, 
prateleiras, etc. 
 Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados. 
 Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados. 
 Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados. 
 Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que 
provisoriamente, materiais nas escadase nos corredores. 
 Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os 
da tomada. 
 Não cubra fios elétricos com o tapete. 
 Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidade mínimas, armazenando-
os sempre na posição vertical e na embalagem original. 
 Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis. 
 Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e 
interruptores sem que esteja familiarizado com isso. 
 Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T 
(benjamim). 
 Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão 
desligados. 
 Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou 
explosivos. 
 Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Extintores de Incêndio 
Os extintores de incêndio são normalmente a melhor ferramenta para combater 
pequenos fogos, principalmente na sua fase inicial. O preço de um extintor de incêndio 
não é comparável ao valor que a qualquer momento você pode ter que proteger. 
A classe de incêndios - Classificação de Incêndios 
 
Incêndios de Classe A 
Abrange todos os incêndios que para além de queimarem deixam resíduos (madeiras, 
papel, borrachas, etc) 
Para estes incêndios são indicados os extintores com carga e recarga de água ou espuma 
Incêndios de Classe B 
Os incêndios de classe B abrangem incêndios que ardem em superfícies no entanto não 
deixam resíduos (álcool, gasolina, etc) 
Para estes incêndios a carga do extintor é feita de dióxido de carbono, espuma ou pó (Pó 
BC), a recarga de extintor é feita com o mesmo produto. 
Incêndios de Classe C 
Na classe C são englobados todos os incêndios onde a eletricidade é um elemento 
presente, o composto químico do extintor de incêndio não pode ser condutor de energia. 
Nestes incêndios o extintor tem uma carga de pó e gás carbonico. 
Incêndios de Classe D 
Este tipo de incêndios exige extintores com agentes especialmente produzidos para os 
combater pois é um incêndio onde os metais peróficos estão presentes, como o alumínio 
ou o zinco. 
 
Os extintores são colocados a 15 metros de pessoas no caso de locais de alto risco e a 25 
metros no caso de locais de baixo risco, em muito municípios não é permitida a sua 
colocação no chão, onde não existam leis para a sua colocação, a mesma deve ser feita 
numa altura em que não ofereça dificuldades para o utilizador. 
O local onde o extintor é instalado necessita de ser referenciado com sinalética própria. 
 
No rótulo do extintor é possível visualizar toda a sua informação referente á recarga do 
extintor, incêndios onde não devem ou é mesmo proibido o seu uso. 
Regras básicas a ter em conta para o uso de extintor de incêndios 
 Esta é provavelmente uma das mais importantes, não deixe o seu extintor ficar 
parado na parede, leia as instruções e tente perceber o seu correto funcionamento 
para que perante um incêndio o consiga utilizar em condições. 
 Ao detectar o surgimento de um incêndio telefone para os bombeiros e retire 
todas as pessoas da habitação 
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 Se puder usar um extintor deve ter sempre em conta que deve estar sempre com 
caminho livre atrás das suas costas para poder sair da zona. 
 Tenha a recarga de extintores dentro do prazo para que no caso de um incêndio 
os possa usar com sucesso. 
Os extintores deverão ser colocados em locais: 
 de fácil visualização; 
 de fácil acesso; 
 onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso. 
 Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo 
vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas. 
 Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a 
qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no 
mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro). 
 Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e 
sessenta centímetros) acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a 
menos de 0,60m (sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e 
cinqüenta centímetros) acima do piso. 
 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas. 
 Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer 
ponto de fábrica. 
 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ficha de inspeção mensal dos extintores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistemas de alarme 
O alarme de incêndio é o sistema responsável pela informação de todos os usuários 
envolvidos em uma determinada área da iminência da ocorrência de um incêndio ou no 
princípio do mesmo. 
 Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de 
alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção. 
 Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente 
de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado. 
 As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em 
tonalidade e altura, de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento. 
 Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos 
acessos dos pavimentos. 
 Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de 
caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável. Esta caixa 
deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de emergência". 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
Guia trabalhista 
Wikipedia 
So Segurança do trabalho 
 
 
www.sosegurancadotrabalho.com 
www.facebook.com/sosegurancadotrabalho 
www.vitrinepix.com.br/sosegdotrabalho 
 
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