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FARMACOLOGIA APLICADA - ISABELLE MOURA FITTIPALDI CAVALCANTI - 1º WEBCONFERÊNCIA - MÓDULO A

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FARMACOLOGIA APLICADA
Webconferência I
Professor(a): MSc. ISABELLE 
CAVALCANTI
Anti-hipertensivos
HIPERTENSÃO 
1. O que é ??? 
É uma condição clínica multifatorial caracterizada pela elevação sustentada dos níveis
pressóricos (MALACHIAS, 2016).
2. Como é realizado o manejo???
• Terapia Não Medicamentosa
• Terapia Medicamentosa 
Anti-hipertensivos
2. Como é realizado o manejo???
• Terapia não medicamentosa
Anti-hipertensivos
2. Como é realizado o manejo???
• Terapia Medicamentosa
Tratamento Medicamentoso
Diuréticos
Inibidores 
adrenérgicos 
(Simpaticolíticos) 
Vasodilatadores
Inibidores da 
enzima 
conversora de 
angiotensina
Inibidores da 
renina
Antagonistas do 
receptor da 
angiotensina II
Simpaticolíticos:
a) Ação central
b) Alfa-1 (α1) bloqueadores
c) Beta-1 (β1) bloqueadores
IMPORTANTE !!!
Vasoconstrição, midríase 
Inibição da liberação de norepinefrina, e 
insulina
Taquicardia, aumento da contração do 
miocárdio
Vasodilatação, broncodilatação
α1
α2
β1
β2
IMPORTANTE !!!
Anti-hipertensivos
❑ Diuréticos
Tiazídicos (Hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida) ação de 6 a 12 horas
Anti-hipertensivos
❑ Diuréticos
De alça (Furosemida, bumetanida, torsemida, ácido etacrínico) ação curta
❑ Inibi o transportador luminal NKCC2
❑ Diminui a reciclagem de potássio, magnésio e cálcio.
Anti-hipertensivos
❑ Diuréticos
Poupadores de potássio (Amilorida, triantereno, espironolactona e eplerenona) 
Ação de 24 a 72 horas.
Anti-hipertensivos
❑ Diuréticos
Osmóticos (Manitol) - Reduzir a pressão intracraniana e promover a remoção
imediata de toxinas renais.
Exercem seu principal efeito no túbulo proximal e no ramo descendente na alça de Henle. 
Diminuem a reabsorção de NaCl, devido ao aumento do fluxo sanguíneo medular renal, o 
que leva a diminuição da tonicidade medular.
Anti-hipertensivos
Simpaticolíticos
Antagonistas do 
receptor alfa-1 
(α-1)
Antagonistas do 
receptor beta-1 
(β-1)
Ação central
Prazosina, terazosina e doxazosina
Fentolamina e fenoxibenzamina*
Metoprolol e atenolol
Propanolol*
Metildopa, clonidina, 
guanfacina, guanabenzo
Anti-hipertensivos
❑Antagonistas do receptor alfa-1 (α-1)
*Cloridrato de nafazolina
Anti-hipertensivos
❑Antagonistas do receptor beta-1 (β-1)
Anti-hipertensivos
❑Ação central (Metildopa, clonidina, 
guanfacina, guanabenzo)
✓ A metildopa é convertida alfa-
metilnorepinefrina. A alfa-
metilnorepinefrina, assim como a
norepinefrina, age como potente
agonista dos receptores alfa-2 . Esse
agonismo aos receptores alfa-2
adrenérgicos pré-sinápticos inibe a
liberação de norepinefrina, o que
impede a transmissão nervosa,
diminuindo o efluxo simpático para a
periferia.
✓ Reduzem a PA por diminuição do débito
cardíaco e/ou a resistência vascular
OBS: Devido a seus inúmeros efeitos colaterias, esses
fármacos vêm sendo cada vez menos prescritos nos
últimos anos. Os principais efeitos adversos referem-se
ao sistema nervoso central. Sedação, boca seca,
desânimo e perda de concentração
Anti-hipertensivos
❑Vasodilatadores
✓ Liberação de óxido nítrico do endotélio (nitroprussiato
de sódio, hidralazina)
✓ Hiperpolarização de músculo liso vascular através da 
abertura de canais de potássio (Minoxidil, diazóxido)
✓ Bloqueio dos canais de cálcio – inibição do influxo de 
cálcio nas células musculares lisas arteriais (Nifedipino, 
varapamil e diltiazem)
✓ Ativação de receptores dopaminérgicos tipo 1 
(fenoldopam)
Anti-hipertensivos
❑ Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona
✓ Inibidores da renina
***Alisquireno.
Anti-hipertensivos
❑ Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona
✓ Inibidores da enzima conversora de angiotensina
***O protótipo
dessa classe é o
captopril.
Anti-hipertensivos
❑ Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona
✓ Inibidores da enzima conversora de angiotensina
Anti-hipertensivos
❑ Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona
✓ Antagonistas do receptor AT1
• Losartana, valsartana, irbesartana,
candesartana, eprosartana, e
outros análogos são tão eficazes
quanto os IECAs
• Incidência da tosse crônica é
menor, pois tais fármacos não
promovem elevação dos níveis de
bradicinina
Anti-hipertensivos
SIMPATOLÍTICOS 
Antagonistas do α-adrenorreceptor: Doxazosina
Antagonistas do β-adrenorreceptor: Metoprolol
Agonistas seletivos α2: Clonidina e Metildopa
VASODILATADORES DIRETO
Liberação do óxido nítrico: Hidralazina, Nitroprussiato de sódio
(emergência hipertensiva)
Hiperpolarização celular: Minoxidil 
Ativador do receptor dopaminérgico (D1): Fenoldopam 
(emergência hipertensiva e hipertensão pós-operatória)
INIBIDORES DA ECA
Inibidores da ECA: Captopril
RESUMO !!!
ANTAGONISTA DE RECEPTOR DE 
ANGIOTENSINA II
Antagonistas de AT1: Losartana
DIURÉTICOS
Diuréticos tiazídicos: Hidrocloritiazida
Diuréticos de alça: Furosemida
Poupadores de potássio: Espironolactona
Diurético osmótico: Manitol
INIBIDORES DA RENINA
Inibição da renina: Alisquireno
O que é arritmia? As alterações do ritmo cardíaco
(arritmias) ocorrem quando os impulsos elétricos do
coração que coordenam os batimentos cardíacos não
são emitidos de um modo adequado, fazendo com
que o coração bata demasiadamente depressa,
demasiadamente devagar ou de um modo irregular.
Taquicardia = batimento acelerado Bradicardia = batimento desacelerado
Antiarrítmicos
Antiarrítmicos
1. ANTIARRÍTMICOS 
CLASSES:
I - São fármacos que bloqueiam os canais de sódio voltagem dependentes - IA
Quinidina; IB Fenitoína; IC Flecainida.
II – São fármacos bloqueadores beta-adrenérgico – Propanolol, Metropolol
III – São fármacos que prolongam o período refratário por bloqueio dos canais de
potássio
IV - São fármacos que bloqueiam os canais de cálcio – Verapamil e diltiazem
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3392968/mod_resource/content/1/CVR_2017.pdf
Antiarrítmicos
❑Frequência cardíaca e potencial de ação
Antiarrítmicos
❑Potencial de ação
Inibem a propagação do potencial de ação em muitas células excitáveis 
Efeito: consiste em uma redução da taxa de despolarização
Antiarrítmicos
Antiarrítmicos
Há indícios de que as arritmias ventriculares após o infarto do miocárdio, decorrem parcialmente de um aumento na 
atividade simpática, e isto justifica a utilização de fármacos bloqueadores dos β-adrenoreceptores no sentido de reduzir 
sua incidência.
Antiarrítmicos
Capacidade de prolongar o potencial de ação cardíaco. Este prolongamento associa-se a um 
aumento do período refratário, responsável pelos profundos efeitos arritmicos e ventriculares deste 
fármaco.
Prolonga o intervalo QRS no electrocardiograma, prolongando o potencial de ação e diminuindo
a frequência cardíaca.
Antiarrítmicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Electrocardiograma#Complexo_QRS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Electrocardiograma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Potencial_de_a%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Freq%C3%BC%C3%AAncia_card%C3%ADaca
Relaxa a musculatura lisa vascular pelo bloqueio dos canais de cálcio sensíveis à voltagem. Encurtam 
a fase de platô do potencial de ação e reduzem a força de contração. 
Antiarrítmicos
Fármacos vasoativos
São fármacos amplamente utilizados principalmente em pacientes em
emergências e unidades de terpia intensive. Eles são indicados para o suporte
farmacológico de pacientes graves (choque hipovolêmico)
Fármacos vasoativos
1. Inotrópicos e vasoconstritores
- Epinefrina
- Norepinefrina
- Dopamina
- Dobutamina
- Vasopressina
2. Vasodilatadores
- Nitroprussiato de sódio
- Nitroglicerina
- Inibidores da fosfodiesterase
- Levosimendana
❑ Epinefrina
✓β1 adrenérgicos – aumento de frequência cardíaca e aumento de débito cardíaco, bem como o consumo 
de oxigênio pelo miocárdio;
✓α1 adrenérgicos – aumenta a resistência periférica total e venoconstrição, deslocando o fluxo sanguíneo 
para a circulação central, ajudando assim para o aumento da pressão arterial;
✓β2 adrenérgicos – relaxamento da musculatura lisavascular e broncodilatação, melhorando a circulação 
cardíaca e aumentando as trocas gasosas.
Fármacos vasoativos
❑ Norepinefrina
✓ Precursor da epinefrina, atua em receptores α1 e 2, e β1, com discreta ação sobre β2.
✓ Fármaco de eleição para terapia vasopressora no choque séptico e no choque distributivo. Melhora o 
fluxo sanguíneo renal e taxa de filtração
OBS: Diferença está em quais receptores estimulam.
Fármacos vasoativos
NA Potência
❑ Dopamina
✓Precursor imediato da norepinefrina, atua em receptores α e β, bem como em receptores 
dopaminérgicos. Em doses mais elevadas, causa vasoconstrição (α1), em doses menores, estimula 
receptores β1 cardíacos.
✓ A dopamina assim como a norepinefrina pode ser empregada como vasopressor inicial no choque séptico 
e no choque distributivo.
✓A dopamina causa vasoconstrição, aumento no DC, na FC e na pressão arterial.
Fármacos vasoativos
❑ Dobutamina
✓ Catecolamina sintética de ação direta, que atua como agonista de receptores adrenérgicos tipo β1.
Aumenta a FC e o DC com poucos efeitos vasculares
❑ Isoproterenol
✓Catecolamina sintética de ação direta que estimula os receptores β1 e β2 adrenérgicos, e a falta de
seletividade é uma de suas desvantagens, motivo pelo qual raras vezes é usado terapeuticamente. Intensa
estimulação cardíaca, aumentando a frequência, contratilidade e o débito.
Fármacos vasoativos
❑ Efedrina
✓Fármaco simpatomimético, que estimula receptores adrenérgicos tipo α1 e 2, e β1. Também atua em
receptores β2 (causando a liberação endógena de norepinefrina), além de bloquear a sua recaptação.
✓Aumenta o DC e pressão arterial. Pode ser utilizada no tratamento da hipotensão.
❑ Fenilefrina
✓Agonista seletivo de receptor α1 adrenérgico, podendo em doses elevadas, ativar os receptores do tipo β1
✓É usada no tratamento da hipotensão em pacientes hospitalizados ou cirúrgicos, especialmente aqueles
com frequência cardíaca aumentada.
Fármacos vasoativos
❑ Vasopressina
✓Hormônio com efeito antidiurético e vasoconstritor.
Fármacos vasoativos
❑ Vasodilatadores
Nitroprussiato de sódio (arterial e venoso) e nitroglicerina (venoso)
✓ Melhoram a perfusão miocárdica, diminuem o consumo de oxigênio pelo miocárdio e 
diminuem a resistência vascular periférica.
Fármacos vasoativos
Tratamento de crise hipertensiva, 
insuficiência cardíaca congestiva, falência 
circulatória aguda. Rápido inicio de ação, 
curta duração e ação rapidamente revertida 
pela interrupção da infusão
Isquemia miocárdica recente ou angina 
instável, controle da insuficiência cardíaca 
congestiva e tratamento da hipertensão.
❑ Inibidores da fosfodiesterase (Amrinona e milrinona)
Fármacos vasoativos
❑ Levosimendana
✓ Aumenta a sensibilidade das proteínas contráteis ao cálcio, aumentando a força de contração.
✓Além disso, induz vasodilação sistêmica, por abertura dos canis de potássio sensíveis ao ATP.
Fármacos vasoativos
FARMACOLOGIA APLICADA
Parte II
Professor(a): ISABELLE CAVALCANTI
Farmacologia do sistema respiratório
A farmacologia do sistema respiratório consiste nos efeitos dos 
fármacos sobre as patologias relacionadas as vias respiratórias
Farmacologia do sistema respiratório
ASMA 
A asma é o processo inflamatório crônico das vias respiratórias 
EPISÓDIOS DE TOSSE E FALTA DE AR 
FASES
INICIAL: BRONCOSPASMO, REDUÇÃO DO FLUXO RESPIRATÓRIO 
TARDIA: EDEMA, INFLAMAÇÃO DAS VIAS AÉREAS, PRODUÇÃO DE MUCO
Farmacologia do sistema respiratório
❑ Fármacos broncodilatadores
Agonistas de receptores β2 - adrenégicos.
✓ Salbutamol, terbutaline e o metaproterenol,
são agonistas de ação curta (Duração de 4 a 6
horas);
✓ Salmeterol, arformoterol, indacaterol e o
formoterol são agonistas de ação longa
(Duração pelo menos de 12 horas);
Via inalatória
Farmacologia do sistema respiratório
❑ Fármacos broncodilatadores
Metilxantinas
✓ Inibem a fosfodiesterase (PDE), enzima
que degrada o cAMP em monofosfato de
adenosine (AMP) e aumenta os níveis de
cAMP. Entretanto, esse efeito anti-PDE
requer altas concentrações do fármaco.
Farmacologia do sistema respiratório
❑ Fármacos broncodilatadores
Antagonistas muscarínicos
✓ Bloqueia competitivamente os receptores muscarínicos nas vias aéreas, evitando a
broncoconstrição mediada pela descarga vagal (Ipatrópio, tiotrópio)
Farmacologia do sistema respiratório
❑ Fármacos anti-inflamatórios
Corticosteroides (Beclometasona,
budesonida, dexametasona,
flunisolida, fluticasona, mometasona
– inalatórios)
✓ Inibem a fosfolipase A2 e reduzem a
síntese dos eicosanoides
(leucotrienos). Os leucotrienos são
broncoconstritores potentes.
❑ Fármacos anti-inflamatórios
Antagonistas de leucotrienos (via oral -
broncoespasmos induzido por exercícios, 
antígenos e ácido acetilsalicílico)
✓ Zileutona - Inibição seletiva e específica
da 5-lipoxygenase, prevenindo a
formação de leucotrienos LTB4 e de
cisteinil-leucotrienos.
✓ Zafirlucaste e montelucaste
Antagonistas seletivos do receptor
cisteinil-leucotrieno-1, bloqueando os
efeitos dos cisteinil-leucotrienos
Farmacologia do sistema respiratório
❑ Fármacos anti-inflamatórios
Anticorpo anti-IgE (Omalizumabe – elevado custo, via subcutânea)
Farmacologia do sistema respiratório
❑ Fármacos anti-inflmatórios
Inibidores da liberação de mastócitos (Cromoglicato dissódico e nedocromila – via inalatória)
Farmacologia do sistema respiratório
Farmacologia do sistema respiratório
BRONCODILATADORES 
AGONISTAS ADRENÉRGICOS β- 2 SELETIVOS: 
Salbutamol
METILXANTINAS: Teofilina
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS: Ipatrópio
ANTI-INFLAMATÓRIOS
CORTICOSTEROIDES: Dexametasona
ANTAGONISTAS DOS LEUCOTRIENOS 
INIBIDORES DA LIPOXIGENASE: Zileutona
BLOQUEADORES DO RECEPTOR DE LEUCOTRIENOS: 
Zafirlucaste
ANTICORPO ANTI -IgE
Omalizumabe
(Utilizado na asma persistente moderada ou grave)
INIBIDORES DA LIBERAÇÃO DE MASTÓCITOS
Cromoglicato dissódico e nedocromil
RESUMO !!!
❑ Fármacos utilizados no tratamento da tosse
Antitussígenos
Os opioides naturais (codeína) e seus derivados, como o dextrometorfano, suprimem o centro
da tosse no bulbo, o que aumenta o limiar estimulatório necessário para iniciar o reflexo da
tosse.
OBS: O dextrometorfano é um derivado sintético da morfina. A codeína foi substituída por
fármacos como esse, que não possui propriedade analgésica e tem baixo potencial de abuso,
nas doses antitussígenas usuais.
Farmacologia do sistema respiratório
BENZONATO - inibe reflexo da tosse por ação
periférica. Anestesia os receptores de
estiramento localizados nas passagens
respiratórias, pulmões e na pleura.
❑ Fármacos utilizados no tratamento da tosse
Expectorantes (Guaifenesina)
✓Agentes que estimulam os mecanismos de expulsão das secreções;
✓Não deve ser utilizado em conjunto com antitussígenos;
✓Apesar da sua ampla aceitação, seu benefício clínico não está claramente estabelecido, e sua utilidade é 
questionada.
Farmacologia do sistema respiratório
❑ Fármacos utilizados no tratamento da tosse
Mucolíticos
✓Um agente mucolítico é uma substância que lisa as proteínas que constituem o muco, reduzindo a 
viscosidade das secreções, contribuindo para sua remoção.
N-acetilcisteína, carbocisteína, metilcisteína, erdosteína, bromexina, ambroxol.
Farmacologia do sistema respiratório
Laxantes e antidiarreicos
Condições que promovem a redução da 
motilidade e a remoção excessiva de 
líquidos tornam as fezes endurecidas e 
impactadas, levando a constipação. Por 
outro lado, uma diminuição da capacidade 
de absorção de líquidos pelo cólon 
desencadeia um quadro de diarreia.
Laxantes
❑Laxantes formadores de bolo fecal
✓São coloides hidrofílicos não digeríveis que promovem a retenção de água nas fezes (Psyllium,
metilcelulose, goma guar, farelo de trigo)
❑Laxantes irritantes ou estimuladores
✓Estimulam terminações nervosas sensitivas na mucosa colônica, afetando o transporte de água e
eletrólitos do epitélio intestinal, promovem a retenção de água no intestino e aumento da motilidade
(óleo de rícino, bisacodil, sene)❑Laxantes amolecedores de bolo fecal
✓Promovem o amolecimento do bolo fecal, possibilitando a penetração de água e lipídeos (docusato sódico
e docusato cálcico).
❑Laxantes salinos e osmóticos
✓Compostos solúveis, porém não absorvíveis, que resultam em aumento da liquefação das fezes, devido a
um aumento da água fecal (Polietilenoglicol, lactulose, sorbitol).
Laxantes
❑Laxantes ativadores dos canais de cloreto
✓Ativação local de canis de cloro, aumentando a secreção intestinal de fluídos e a motilidade intestinal
(lubiprostona).
❑Laxantes agonistas seletivos dos receptores 5-HT4
✓Age no sistema nervoso entérico estimulando o reflexo peristáltico, a motilidade e a secreção colônica
(tegaserode, prucaloprida).
❑Laxantes agonistas de receptor da guanilato ciclase C
✓Ligação a guanililciclase C, resultando em aumento do GMPc, que leva a um aumento de secreção rica em
cloreto, e alteração do trânsito intestinal (Linaclotida).
Laxantes
Fármacos antidiarreicos
A diarreia é o resultado de uma passagem muito rápida do conteúdo 
intestinal, de modo que a reabsorção de água e eletrólitos é insuficiente.
Fármacos antidiarreicos
❑ Fármacos antimotilidade
✓Ativam receptores opioides pré-sinápticos no sistema nervoso entérico para inibir a liberação de 
acetilcolina e diminuir o peristaltismo (Difenoxilato e a loperamida).
❑ Fármacos inibidores da encefalinase
✓Reduz a hipersecreção intestinal de água e eletrólitos causada pela toxina do cólera ou 
inflamação, sem afetar a secreção basal (Racecadotrila).
❑ Fármacos adsorventes
✓Revestem a mucosa e se ligam as toxinas, bactérias e outros produtos do lúmen intestinal, 
aumentando a consistência das fezes (Caolim coloidal, pectina, carvão ativado)
Fármacos antidiarreicos
❑ Fármacos que modificam o transporte de líquido e eletrólitos
✓Estimula absorção de água e eletrólitos, pela parede intestinal (Salicilato de bismuto).

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