Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 
Referência: ECG: manual prático de eletrocardiograma / editores Helder José Lima Reis...[et al.], 2013. 
Exame de baixo custo, não invasivo, amplamente disponível, de rápida e fácil execução. 
Um dos principais exames complementares na prática médica clínica diária. 
É um galvanômetro que registra a atividade elétrica do coração, em papel milimetrado, 
captada por eletrodos espalhados pela superfície do corpo. O traçado possui características 
próprias com duração, amplitude e configuração. 
Papel: quadriculado com quadrado de 1 mm de lado. O eixo horizontal mede o tempo e o 
vertical a amplitude. A cada 05 quadradinhos há uma linha mais forte. 
 
Tempo e voltagem: velocidade é de 25 mm/segundo. 
Teoria do dipolo: É o conjunto formado por duas cargas de mesmo módulo, porém de sinais ou 
polaridades contrários, separadas por uma determinada distância. Biológico: a membrana da 
célula em repouso possui carga positiva sem diferença (ausência de dipolo). Quando ocorre um 
estímulo promovendo a despolarização (+ para -), há um grande influxo de NA+ para o interior, 
formando o dipolo. A repolarização é no sentido oposto do dipolo. 
 
 
 
Dipolos e vetores: os dipolos podem ser representados como vetores. O sentido é sempre do 
polo negativo para o positivo. 
Os eletrodos do eletrocardiógrafo registram ondas positivas quando captam a 
extremidade do vetor. Quando é captada a origem do vetor a onda registrada é negativa. 
Eletrofisiologia do coração: provém das diferenças na composição ou concentração iônica entre 
os meios intra e extracelular. Os principais elementos responsáveis são Na+, K+, CA+, magnésio 
e cloro. Sódio e potássio são os mais relevantes. 
Potencial de repouso (-90 mV): K+ em maior concentração intracelular (com tendência a migrar 
para fora) e Na+ em maior concentração extracelular (tendência a migrar para o interior). O K+ 
é o principal íon para a manutenção da condição de potencial de repouso. 
 
Potencial de ação: há redução da resistência e aumento da condutância aos íons intra e 
extracelulares, permitindo seu deslocamento, gerando inversão da polaridade (de -90 mV para 
+ 30 mV). A despolarização configura o potencial de ação que possui 05 fases: 
Potencial de ação de resposta rápida (células contráteis e sistemas de condução). 
 Fase 0 = entrada rápida (influxo) de íons Na+ na célula; 
 Fase 1 = repolarização precoce. Diminuição abrupta da permeabilidade de Na+, da saída 
de K+ e entrada de Cl-; 
 Fase 2 = repolarização lenta “plateau”. Relativa estabilização, havendo saída de K+ e 
entrada de Ca+; 
 Fase 3 = repolarização rápida. Retorno do potencial de – 90 mV. Grande efluxo de k+. 
Distribuição iônica invertida; 
 Fase 4 = repouso elétrico, linha estável em – 90 mV. Saída de Na+ e entrada de K+, 
recuperando o perfil iônico inicial. 
Resposta lenta: encontrado principalmente no nó sinusal e nó atrioventricular. Ausência dos 
canais rápidos de Na+, sendo o influxo de Ca+ o responsável pela despolarização. A repolarização 
ocorre de maneira semelhante a resposta rápida (influxo de k+). Não possui potencial de 
repouso fixo. 
 
 
 
ATIVAÇÃO DO CORAÇÃO 
Gênese: marca-passo locado no nó sinusal. 
O potencial de ação será propagado pelo coração pelo sistema excito-condutor e 
consequente potencial de contração cardíaca. 
Sistema de condução: nó sinusal (posteriormente ao AD) – feixes internodais anterior, médio e 
posterior (propagação pelos átrios até o AV) – nó atrioventricular (AV) (retardo na condução 
antes do acesso aos ventrículos. Está localizado abaixo do endocárdio posterior do AD) – feixe 
de His (precede a bifurcação aos ramos D e E) e ramos e sistema His-Purkinje. 
 
Ativação e despolarização atrial: inicialmente do AD, posteriormente concomitante do AD e do 
AE e por fim ativação isolada do AE (ONDA P). 
 
 
 
A onda P normal equivale a mais ou menos 2,5 quadradinhos. 
Ativação e despolarização ventricular: a onda de despolarização chega ao nó AV, onde sofrerá 
um retardo fisiológico de 20-40 ms (INTERVALO PR). Após o atraso, o impulso segue pela porção 
do feixe de His e seus ramos direito e esquerdo. A despolarização é registrada por deflexões 
rápidas para cima e para baixo da linha de base (COMPLEXO QRS) 
DERIVAÇÕES 
Pontos de referência que permitem a captação, o estudo e análise dos registros através da 
utilização de fios e eletrodos. São divididas em dois grupos: horizontais e verticais. 
 Três derivações bipolares que representam um “triângulo de Eithoven”: DI, DII e DIII. 
 Três derivações unipolares: aVR, aVL e aVF. 
 
 
 
Plano horizontal são 06 derivações que exploram a face anterior do tórax: V1, V2, V3, V4, V5 e 
V6. Mais três derivações colaboram nesse plano: V7, V8 e V9, quando necessário. 
 
 
 
ECG NORMAL 
É fundamental a compreensão de seus aspectos de normalidade para depois entender 
as anormalidades. 
Um minuto de traçado a uma velocidade de 25 mm/s apresenta cerca de 1500 
quadrados menores, basta então dividir esse valor pelo número de quadrados menores entre o 
pico de duas ondas R sequenciais. 
Em sua normalidade o ECG registra ritmo sinusal de uma maneira simples: presença de 
ondas P positivas em DI, DII e aVF e a mesma onda negativa em aVR. 
O registro do complexo QRS representa a despolarização dos ventrículos. 
 
Para a determinação do eixo, devemos considerar a predominância do QRS, se positivo, 
negativo ou isoelétrico nas derivações DI e aVF, o que permitirá inferir em qual quadrante está 
o QRS. Verifique a derivação DII, caso esta esteja positivo significa que o eixo encontra-se no 
quadrante inferior direito. Para definir aproximadamente o eixo dentro deste quadrante, 
observa-se em qual derivação o QRS está mais isoelétrico, pois será na derivação perpendicular 
a esta que o eixo estará. 
 Vale lembrar que o desvio do eixo elétrico para a direita ou para a esquerda muitas vezes 
não está relacionado com patologias e sim com o biotipo. 
 
Compreendendo as ondas 
 
- Onda P: Primeira onda registrada e decorre da ativação dos átrios. Avaliada em DII. Sempre 
negativa em aVR. 
 
- Intervalo PR: Mais curto em crianças e mais alongado em idosos. Em adultos não ultrapassa 
0,20 segundos. Valores maiores, deve-se pensar em atrasos de condução como bloqueio AV. 
 
- Complexo QRS: Ativação ventricular, morfologia pontiaguda. Possui duração média de 0,07 s. 
Tende a ser maior com o aumento da idade. Não deve exceder 2,5 quadradinhos. Amplitude 
variável. 
 
 
 
- Segmento ST: caráter isoelétrico. 
 
- Onda T: Representa a repolarização ventricular. Arredondada e assimétrica. Normalmente 
adota uma polaridade positiva. 
 
- Intervalo QT: é o período entre o início do QRS e o final da onda T e corresponde à duração 
total da sístole elétrica ventricular. Os limites normais variam entre 0,30 – 0,46 s. Aumenta com 
o avanço da idade e durante o sono. 
 
- Onda U: pode ser observada no final da onda T. Pequena e arredondada, de baixa frequência. 
Ela é inversamente proporcional a FC.

Mais conteúdos dessa disciplina