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IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
LUCILENE APARECIDA BUENO
LUCIMARA SEBASTIANA DA SILVA BUENO
MIRIAM GISELE FARIAS DA SILVA
TAILA CRISTINA PRADO DA SILVA
PROJETO INICIAL - INCLUSÃO SOCIAL E INCLUSÃO SOCIAL EDUCACIONAL
Curso: Técnico em Serviços Públicos 
Professora Presencial: Gisela Felix 
Telessala: Quatro Barras
Campus: Pinhais
Quatro Barras
2017 
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO	3
INTRODUÇÃO	4
1. OBJETIVOS	5
1.1. OBJETIVOS GERAL	5
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS	6
2. PROBLEMÁTICA 	6
3. HISTÓRIA DA INCLUSÃO EDUCACIONAL	11
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E DISCUSSÃO DE DADOS	14
5. A EDUCAÇÃO FÍSICA E A TECNOLOGIA EM FAVOR DA INCLUSÃO	16
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
ANEXOS 	30
INCLUSÃO SOCIAL E INCLUSÃO SOCIAL EDUCACIONAL
Apresentação:
Este trabalho foi realizado pelas alunas Lucilene Aparecida Bueno, Lucimara Sebastiana Bueno, Miriam Gisele Farias da Silva, Taila Cristina Prado da Silva em atendimento ao requisito para a conclusão do curso técnico de serviços públicos – IFPR, vamos aqui decorrer sobre a inclusão social e inclusão sócio educacional enfocando algumas de suas abrangências, destacando a área educacional.
Introdução:
Muitas vezes as escolas municipais e estaduais públicas recebem esse aluno sem ter uma estrutura adequada, por que na maioria das vezes as famílias se amparam na lei do estatuto da pessoa com a deficiência (lei 13.146/2015) e na lei de integração a pessoa com deficiência (lei 7853/1989), onde no seu artigo 1° e 8° das referidas leis respectivamente. 
Art. 1°: É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.[footnoteRef:1] [1: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm, dia 20 de julho de 2017 às 10:39hs] 
Art. 8° Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa: I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência.[footnoteRef:2] [2: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm, dia 20 de julho de 2017 ás 10:38hs] 
A exclusão escolar se manifesta das mais variadas e perversas maneiras. A escola foi democratizada, abrindo-se para os novos conhecimentos. Dessa forma, exclui os educandos que ignoram o conhecimento que a instituição valoriza “e assim, entende-se que a democratização é massificação de ensino”[footnoteRef:3]. [3: Mantoan, 2006, p.15.] 
1. Objetivos:
1.1. Objetivo Geral:
Mostrar que com o passar dos anos houveram diferentes fases para implementação da inclusão na sociedade, destacando três fases que mais marcaram o desenvolvimento da Educação Especial, entre elas marginalização, assistencialismo e educação/reabilitação.
A proposta de colaborativo visa proporcionar o desenvolvimento de práticas pedagógico inclusivo e bem-sucedido, uma vez que propõem uma parceria de trabalho entre profissionais da educação especial e profissionais da educação comum. O objetivo desta parceria de trabalho é o desenvolvimento de metodologias de ensino, adaptações curriculares, modelos de avaliação, etc. Mais adequadas para o sucesso de aprendizagem e socialização do aluno com necessidades especiais nas instituições regulares.[footnoteRef:4] [4: COOK & FRIEND, 1995, p.4, 6] 
Este estudo teve por objetivo, realizar e avaliar a parceria do trabalho colaborativa, entre uma professora de educação especial e uma de classe comum/escola regular em uma escola de ensino fundamental que tenha matriculado na classe comum um aluno com necessidades especiais. 
1.2. Objetivos específicos:
· Explicar sobre o processo de inclusão/integração educacional em quatro fases no decorrer da história da inclusão;
· Estudar e refletir sobre fase da exclusão; fase da segregação; fase da integração e a fase de inclusão;
· A deliberação sob nº 02/2003 do CEE (Conselho Estadual do Paraná)[footnoteRef:5]; [5: http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/deliberacoes/deliberacao022003.pdf, dia 20 de julho de 2017 às 14:02] 
· Identificar o que o município tem feito para promover a inclusão de suas crianças com necessidades educacionais especiais;
· Ressaltar os diferentes métodos propiciador pela Educação Física bem como na tecnologia, como facilitador na inclusão das pessoas com deficiência, tanto no meio escolar como na aérea de trabalho.
2. Problemática:
Com o advento das mudanças e transformações sociais, a complexidade humana emergiu expressivamente. Torna-se mais clara a necessidade de valorizarmos múltiplas formas de aprender, os diferentes espaços de construção do conhecimento, as características particulares com que cada indivíduo lida com as diversas aprendizagens e saberes, o que direciona a ação pedagógica a contribuir com o outro, a entender e aceitar a diversidade. Essas mudanças provocam crises de concepções, crises de paradigmas, crise de visão de mundo, crise nas regras, nos valores, nas normas, nas crenças sociais e educacionais.
Tendo a escola que lidar com a dificuldade de conseguir o encaminhamento do aluno com para necessidades educacionais especiais para atendimento especializado, e, conseguindo este atendimento, há que se lidar com a falta de interesse e aceitação dos pais e também a falta de engajamento dos alunos. 
Como, então, auxiliar o professor que trabalha em uma sala superlotada sem a ajuda de uma auxiliar e sem subsídio suficiente do governo, para que ele possa, efetivamente, proporcionar um ambiente de ensino-aprendizagem em condições ótimas para o sucesso da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais na escola regular? 
3. História da inclusão educacional
É importante contextualizar a educação especial deste os seus primórdios até atualidade, para que se perceba que as escolas especiais são as principais responsáveis pelos avanços da inclusão, longe de serem responsáveis pela negação do direito das pessoas com necessidades educacionais especiais, de terem acesso à educação. Evidencia-se que a inclusão ou a exclusão das pessoas com deficiência estão intimamente ligadas as questões culturais.
Tem-se a declaração de Salamanca como marco e início da caminhada para a educação inclusiva. A inclusão é um processo educacional através do qual todos os alunos, incluído, com deficiência, devem ser educados juntos, com o apoio necessário, na idade adequada e em escola regular.
Na defesa da educação inclusiva Werneck enfatiza a construção de uma sociedade inclusiva que estabeleça um compromisso com as minorias, dentre as quais se inserem os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. A autora coloca que a inclusão vem “quebrar barreiras cristalizadas em torno de grandes estigmatizados”[footnoteRef:6]. [6: 1997, p. 45] 
Na concepção de Sassaki “É fundamental equiparmos as oportunidades para que todas as pessoas, incluindo portadoras de deficiência, possam ter acesso a todos os serviços, bens, ambientes construídos e ambientes naturais, em busca da realização de seus sonhos e objetivos”[footnoteRef:7]. [7: 2002, p. 41] 
A Educação Inclusiva se caracteriza com uma política de justiça social que alcança alunos com necessidades especiais, tomando-se aqui o conceito mais amplo, que é o da Declaração de Salamanca: 
O princípio fundamental desta linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham crianças de minorias linguística, étnicas ou culturais e crianças e crianças de outros grupos ou zonas desfavoráveis ou marginalizadas[footnoteRef:8]. [8: 1994, p. 17- 18
] 
Cabe salientar, que é precisoreconhecer que a proposta de Educação Inclusiva foi deflagrada pela Declaração de Salamanca, a qual proclamou entre outros princípios o direito de todos à educação, independentemente das diferenças individuais.
A exclusão escolar manifesta-se das mais diversas e perversas maneiras, e quase sempre o que está em jogo é a ignorância do aluno diante dos padrões de cientificidade do saber escolar. Ocorre que a escola se democratizou abrindo-se a novos grupos sociais, mas não aos novos conhecimentos. Exclui, então, os que ignoram o conhecimento que ela valoriza e, assim, entende que a democratização é massificação de ensino e não cria a possibilidade de diálogo entre diferentes lugares epistemológicos, não se abre a novos conhecimentos que não couberam, até então, dentro dela.
A escola brasileira é marcada pelo fracasso e pela evasão de uma parte significativa dos seus alunos, que são marginalizados pelo insucesso, por privações constantes e pela baixa autoestima resultante da exclusão escolar e da social — alunos que são vítimas de seus pais, de seus professores e, sobretudo, das condições de pobreza em que vivem, em todos os seus sentidos. Esses alunos são sobejamente conhecidos das escolas, pois repetem as suas séries várias vezes, são expulsos, evadem e ainda são rotulados como malnascidos e com hábitos que fogem ao protótipo da educação formal.
A inclusão total e irrestrita é uma oportunidade que temos para reverter a situação da maioria de nossas escolas, as quais atribuem aos alunos as deficiências que são do próprio ensino ministrado por elas — sempre se avalia o que o aluno aprendeu, o que ele não sabe, mas raramente se analisa “o que” e “como” a escola ensina, de modo que os alunos não sejam penalizados pela repetência, evasão, discriminação, exclusão, enfim.
Mesmo sob a garantia da lei, podemos encaminhar o conceito de diferença para a vala dos preconceitos, da discriminação, da exclusão, como tem acontecido com a maioria de nossas políticas educacionais. Temos de ficar atentos! A maioria dos alunos das classes especiais é constituída pelos que não conseguem acompanhar os seus colegas de turma, os indisciplinados, os filhos de lares pobres, os filhos de negros e outros. Pela ausência de laudos periciais competentes e de queixas escolares bem fundamentadas, esses alunos correm o risco de serem admitidos e considerados como PNEE.
Confirma-se, ainda, mais uma razão de ser da inclusão, um motivo a mais para que a educação se atualize, para que os professores aperfeiçoem as suas práticas e para que escolas públicas e particulares se obriguem a um esforço de modernização e de reestruturação de suas condições atuais, a fim de responderem às necessidades de cada um de seus alunos, em suas especificidades, sem cair nas malhas da educação especial e de suas modalidades de exclusão.
É assim que a exclusão se alastra e se perpetua, atingindo todos os alunos, não apenas os que apresentam uma dificuldade maior de aprender ou uma deficiência específica. Há alunos (poucos, infelizmente) que rejeitam propostas descontextualizadas de trabalho escolar, sem sentido e atrativos intelectuais: eles protestam, a seu modo, contra um ensino que não os desafia e não atende às suas motivações e aos seus, interesses pessoais.
Os dois vocábulos — “integração’’ e “inclusão” —, conquanto tenham significados semelhantes, são empregados para expressar situações de inserção diferentes e se fundamentam em posicionamentos teóricos metodológicos divergentes”. Destaquei os termos porque acho ainda necessário frisá-los, embora admita que essa distinção já pudesse estar bem definida no contexto educacional. O processo de integração escolar tem sido entendido de diversas maneiras. 
O uso do vocábulo “integração” refere-se mais especificamente à inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer ou residências para deficientes. 
Os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência surgiram nos Países Nórdicos, em 1969, quando se questionaram as práticas sociais e escolares de segregação. Sua noção de base é o princípio de normalização, que, não sendo específico da vida escolar, atinge o conjunto de manifestações e atividades humanas e todas as etapas da vida das pessoas, sejam elas afetadas ou não por uma incapacidade, dificuldade ou inadaptação. Pela integração escolar, o aluno tem acesso às escolas por meio de um leque de possibilidades educacionais, que vai da inserção às salas de aula do ensino regular ao ensino em escolas especiais. 
O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar — da classe regular ao ensino especial — em todos os seus tipos de atendimento: escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensino itinerante, salas de recursos, classes hospitalares, ensino domiciliar e outros. Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o sistema prevê serviços educacionais segregados.
A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”, ou seja, a justaposição do ensino especial ao regular, ocasionando um inchaço desta modalidade, pelo deslocamento de profissionais, recursos, métodos e técnicas da educação especial às escolas regulares. Quanto à inclusão, esta questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela é incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular. 
O objetivo da integração é inserir um aluno, ou um grupo de alunos, que já foi anteriormente excluído, e o mote da inclusão, ao contrário, é o de não deixar ninguém no exterior do ensino regular, desde o começo da vida escolar. As escolas inclusivas propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. 
Por tudo isso, a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. O aluno com deficiência constitui uma grande preocupação para os educadores inclusivos. Todos sabem, porém, que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele![footnoteRef:9] [9: Mantoan, 1999] 
A discussão em torno da integração e da inclusão cria ainda inúmeras e infindáveis polêmicas, provocando as corporações de professores e de profissionais da área de saúde que atuam no atendimento às pessoas com deficiência — os paramédicos e outros, que tratam clinicamente crianças e jovens com problemas escolares e de adaptação social. 
A inclusão também “mexe” com as associações de pais que adotam paradigmas tradicionais de assistência às suas clientelas; afeta, e muito, os professores da educação especial, temerosos de perder o espaço que conquistaram nas escolas e redes de ensino; e envolve grupos de pesquisa das universidades[footnoteRef:10]. [10: Mantoan, 2002; Doré, Wagner e Brunet, 1996] 
Os professores do ensino regular consideram-se incompetentes para lidar com as diferenças nas salas de aula, especialmente atender os alunos com deficiência, pois seus colegas especializados sempre se distinguiram por realizar unicamente esse atendimento e exageraram essa capacidade de fazê-lo aos olhos de todos[footnoteRef:11]. [11: Mittler, 2000] 
Ensinar atendendo às diferenças dos alunos, mas sem diferenciar o ensino para cada um, depende, entre outras condições, de se abandonar um ensino transmissivo e de se adotar uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, integradora. Que se contrapõe a toda e qualquer visão unidirecional, de transferência unitária, individualizadae hierárquica do saber. A educação não disciplinar[footnoteRef:12] reúne essas condições, ao propor: [12: Gallo, 1999] 
· O rompimento das fronteiras entre as disciplinas curriculares; 
· A formação de redes de conhecimento e de significações, em contraposição a currículos conteudistas, a verdades prontas e acabadas, listadas em programas escolares seriados; 
· A integração de saberes, decorrente da transversalidade curricular e que se contrapõe ao consumo passivo de informações e de conhecimentos sem sentido;
· Poli compreensões da realidade; 
· A descoberta, a inventividade e a autonomia do sujeito, na conquista do conhecimento; 
· Ambientes polissêmicos, favorecidos por temas de estudo que partem da realidade, da identidade sociocultural dos alunos, contra toda a ênfase no primado do enunciado desencarnado e no conhecimento pelo conhecimento.
4. Fundamentação teórica e discussão de dados:
Sendo a escola, o espaço primeiro e fundamental da manifestação das diversidades, decorre a necessidade de repensar e defender a escolarização como princípio inclusivo, reconhecermos a possibilidade e o direito de todas que não são por elas alcançadas.
Desta forma, o movimento de inclusão traz como premissa básica, propiciar a educação de todos, uma vez que, o aluno com necessidades educacionais especiais e todos os cidadãos tem a educação garantida no artigo 5º da Constituição Federal de 1988. 
No entanto, sabemos que a realidade desse processo inclusivo ainda é bem diferente do que se propõe na legislação e requer ainda muitas discussões.
Para o sucesso da inclusão escolar dos alunos com necessidades especiais na rede comum, os recursos provindos da Educação Especial devem ser utilizados, como uma rede de apoio para os professores e alunos com necessidades especiais matriculados na escola regular. O especial na educação pode assim ser compreendido:
Tem-se previsto o especial na educação referindo-se a condições que possam ser necessárias a alguns alunos para que viabilize o cumprimento do direito de todos à educação e às condições requeridas por alguns alunos que demandam no seu processo de aprendizagem, auxílios ou serviços não comumente presentes na organização escolar.
Caracterizam estas condições, por exemplo, a oferta de materiais e equipamentos específicos, a eliminação de barreiras arquitetônicas e de mobiliário, as de comunicação e sinalização de currículos, a metodologia adotada e, o que é fundamental, a garantia de professores especializados, bem como a formação continuada para um conjunto de professores especializados.[footnoteRef:13] [13: MENDES, 2001, p.18.] 
Para que a inclusão escolar ocorra, é necessário que a escola regular ofereça para os alunos condições de ensino-aprendizagem, bem como, modificações na sua estrutura, principalmente no que diz a respeito ao oferecimento dos serviços da educação Especial na Escola Regular e na classe comum:
Se vamos pedir às escolas para diversificar sua resposta e criar serviços adaptados às populações que antes nunca lá estiveram, é essencial que mais recursos e materiais sejam endereçados à escola. A educação inclusiva pressupõe uma escola com uma forte confiança e convicção de que possua os recursos necessários para fazer frente aos problemas.[footnoteRef:14] [14: RODRIGUES, 2006, p.310] 
Dentro desta perspectiva, o trabalho colaborativo pode ser compreendido como uma rede de recursos a ser utilizados pelo professor da educação regular para o sucesso escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais. 
Assim, ela limita-se ao cumprimento do princípio constitucional que prevê a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino, isso porque colocar as ideias em prática é mais complexo do que definir as regras do jogo. Principalmente no que se refere ao treinamento de professores, é preciso oferecer formação para que eles possam desenvolver e usar metodologias e tecnologias de ensino que abordem os conteúdos de forma diferenciada. Dessa forma, crianças com diferentes ritmos de aprendizagem podem ter a mesma oportunidade.
Para isso, partiremos de cinco premissas relacionadas ao processo educativo:
A aprendizagem é ativa e individual: Outra pessoa pode nos orientar dirigir e até transmitir um conhecimento, mas ninguém pode vivenciar uma experiência de aprendizado por nós, ou seja, os processos de indução, dedução e relações com experiências anteriores precisam de ensaios e tentativas individuais. Aprender significa desenvolver uma representação única de determinada realidade;
A aprendizagem é um processo social: Aprender também é um processo social, que só é possível acontecer a partir da interação com outras pessoas, independentemente da idade. Segundo o filósofo bielo-russo Lev Vygotsky, todas as funções psicológicas superiores aparecem, primeiro, no plano da interação social ou Inter psicológica, estabelecida entre a criança e os diferentes agentes educativos, para depois passar ao plano individual ou intra psicológico. Quer dizer, o que a criança começa a fazer com a ajuda de outros por meio da interação social, depois é capaz de fazer por si só.
Aprender significa mudar: Quando o aprendizado é significativo, você muda os esquemas anteriores em função de novas ideias, fatos ou informações, para chegar a uma nova compreensão do assunto, mais ampla e rica em matizes. Isso só acontece se essas novas ideias provocarem conflitos nos conhecimentos que já se tem, permitindo revisá-los, descartar dados e ampliar compreensões. Esse desafio de aprender pode ser experimentado a partir de momentos estimulantes ou intimidantes.
A aprendizagem nunca é completa: O processo de aprender jamais termina porque é suscetível a distintos níveis de aprofundamento. Ideias antigas podem ser mudadas no decorrer do tempo, daí a sensação de que quanto mais sabemos sobre um assunto, mais conscientes estamos de quanto nos resta a aprender.
Aprender (e ensinar) pode ser agradável: Muitos professores duvidam seriamente dessa possibilidade, e essa postura se deve muito à recordação de seus anos na escola. Mas para que isso seja possível, é preciso desenvolver aspectos afetivos e emocionais, como a autoestima da criança. 
Ela deve se sentir capaz de aprender e ser valorizada quando alcança determinados objetivos - independentemente de suas restrições físicas ou intelectuais. Além disso, é fundamental que as experiências de aprendizado sejam prazerosas.[footnoteRef:15] [15: http://playtable.com.br/blog/, dia 28 de setembro de 2017] 
5. A Educação Física e a Tecnologia em favor da inclusão:
Para muitos, aulas de Educação Física é fonte de prazer e alegria, sempre bem esperada dentro do período na escola. A partir dessa característica, a Educação Física pode contribuir com o processo de inclusão de crianças com necessidades especiais na escola regular. Seus conteúdos e objetivos próprios contribuem para o melhor desenvolvimento da criança nos aspectos motor, cognitivo, afetivo e social. 
A inclusão é o modo ideal de garantir igualdade de oportunidades e permitir que crianças com de deficiência possam relacionar-se com outras crianças e estabelecer trocas para poderem crescer. 
A Educação Física contribui para o desenvolvimento, além de auxiliar na compreensão de conteúdos relacionados às várias das múltiplas inteligências. Por ser uma disciplina onde a ludicidade, a liberdade e a individualidade se expressam, torna-se ambiente ideal para aprendizagem tanto das crianças normais, quanto das com necessidades educativas especiais e propicia o relacionamento entre elas. 
Para operacionalizar a educação física com as possibilidades de ação pedagógica para todos os alunos das turmas é necessário identificar as diferenças individuais entre os seus alunos, partir da premissa de que cada aluno pertence à turma, promover aprendizado que oportunize apoio e ajuda para com o outro, promover atividades com jogos cooperativos, estimular atividades que experenciem movimentos corporais de forma livre, com materiaise com o outro, desenvolver atividades que fomentem o respeito entre a equipe escolar, os pais, os alunos e a comunidade e aplicar metodologias instrucionais diversificadas.
Ao proporcionar o desenvolvimento integral, de aspectos motores, afetivos, cognitivos e sociais, a Educação Física capacita à criança especial a se incluir na sala regular e a fazer parte do sistema educacional comum. Realizada dentro da proposta da Teoria das Inteligências Múltiplas e de acordo com as ideias de renomados autores, vem a tornar-se disciplina indispensável na escola inclusiva. 
A proposta de usar a tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para o seu desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para movimentos amplos, como para a motricidade fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção. 
Os benefícios da tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são importantes, como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou pintura com tintas, por exemplo. O planejamento pedagógico deve prever o propósito e a duração de cada atividade, evitando que as crianças usem a tecnologia sem um objetivo ou em tempo integral. 
A PlayTable é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para inclusão.
Conclusão:
Este estudo teve a intenção de propor a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais nas aulas de educação física da rede regular de ensino, tendo como referência a Teoria das Inteligências Múltiplas.
Em visita técnica, concluímos que nosso município está trabalhando e caminhando para a melhoria nesta área, oferendo profissionais, Sala de Recursos Multifuncional, Escola Especial para atendimento às crianças com necessidades específicas, bem como, aulas de golfe para estas crianças. 
Conforme pudemos perceber nos dados coletados em pesquisa realizada na Comunidade Colônia Maria José, e dispostos no gráfico que segue: o atendimento a crianças com necessidades educacionais especiais teve 43% de aceitação, o que denota que embora este trabalho necessite de aperfeiçoamento, as crianças que se submetem ao atendimento apresentam melhoras em vários aspectos, inclusive no pedagógico. 
Referências Bibliográficas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm, dia 20 de julho de 2017 às 10:39hs 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm, dia 20 de julho de 2017 ás 10:38hs 
http://brasilescola.uol.com.br/busca/?q=An%C3%A1lise+subjetiva+dos+professores+de+educa%C3%A7%C3%A3o+f%C3%ADsica+sobre+a+inclus%C3%A3o+de+alunos+com+defici%C3%AAncia+no+ambiente+escolar, dia 20 de julho de 2017 às 12:53
http://playtable.com.br/blog/o-papel-da-tecnologia-para-inclusao-no-ambiente-escolar/, dia 20 de julho de 2017 às 13:30hs
http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/deliberacoes/deliberacao022003.pdf, dia 20 de julho de 2017 às 14:02hs
Lima, M. F., A função do Currículo no contexto escolar. In: Zanlorenzi, C. M. P., Pinheiro, L. R. – Curitiba: Inter Saberes, 2012. – (Série Formação do Professor)
Mantona, M. T. E. inclusão escolar: o que é? Para que? Como fazer? 2.ed. São Paulo: moderna,2006.
http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem09pdf/sm09ss02_01.pdf, dia 20 de julho de 2017 às 18:12hs.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 4 eds. Rio de Janeiro: WVA, 2002.
UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Adotada pela Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais]. Acesso e Qualidade, realizada em Salamanca, Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994. Genebra, UNESCO 1994.
https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf?1473202907, dia 18 de setembro de 2017.
DORÉ, R., WAGNER, S. & BRUNET, J. P. Réussir Vintégration scolaire: la déficience intellectuelle. Montréal/Québec, Les Editions Logiques, 1996.
GALLO, S. “Transversalidade e educação: pensando uma educação não-disciplinar”. In: ALVES, Nilda (org.). O sentido da escola. Rio de Janeiro, DP&A Editora, p. 17-43, 1999.
MITTLER, P. Working towards inclusion education: social contexts. London, David Fulton Publishers Ltd., 2000.
http://playtable.com.br/blog/, dia 28 de setembro de 2017
Anexos: 
Pesquisa sobre o atendimento na sala de recursos multifuncionais.
1. Quantos dias na semana seu (a) filho (a) frequenta a sala de recursos multifuncionais?
( ) 1 dia ( ) 2 dia ( ) 3 dia
2. Quantas horas por dia acontece o atendimento?
 
( ) 1 horas ( ) 2 horas ( ) 3 horas ( ) 4 horas
3. Na sua opinião este tempo é suficiente?
( ) sim ( ) não
4. Seu (a) filho (a) apresentou alguma melhora depois que iniciou o atendimento?
( ) sim ( ) não
5. Faça um breve relato das melhores apresentadas por ele (a)?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Quanto ao ambiente onde são ministradas as aulas, o senhor (a) já teve a oportunidade de conhecer?
( ) sim ( ) não
7. Se sua resposta é não, tem alguma sugestão para a melhora desse ambiente?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Já participou de uma aula na sala de recursos multifuncional?
( ) sim ( ) não
9. Se sim, qual foi a sua impressão?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10. Seu filho (a) demonstra uma boa interação com a professora?
( ) sim ( ) não ( ) mais ou menos
Pesquisa sobre o atendimento na sala de recursos multifuncionais – resposta dos pais.
1. Quantos dias na semana seu (a) filho (a) frequenta a sala de recursos multifuncionais?
( ) 1 dia ( ) 2 dia (X) 3 dia
2. Quantas horas por dia acontece o atendimento?
( ) 1 horas (X) 2 horas ( ) 3 horas ( ) 4 horas
3. Na sua opinião este tempo é suficiente?
( ) sim (X) não
4. Seu (a) filho(a) apresentou alguma melhora depois que iniciou o atendimento?
(X) sim ( ) não
5. Faça um breve relato das melhores apresentadas por ele (a)?
Bom ela melhorou bastante quando chega em casa já que fazer as tarefas, está mais ativa.
6. Quanto ao ambiente onde são ministradas as aulas, o senhor (a) já teve a oportunidade de conhecer?
( ) sim (X) não
7. Se sua resposta é não, tem alguma sugestão para a melhora desse ambiente?
Minha sugestão é que ambiente possa crescer sempre, ter uma atividade, diferente a cada dia só modificando.
8. Já participou de uma aula na sala de recursos multifuncional?
( ) sim (X) não
9. Se sim, qual foi a sua impressão?
10. Seu filho (a) demonstra uma boa interação com a professora?
(X) sim ( ) não ( ) mais ou menos
Pesquisa sobre o atendimentona sala de recursos multifuncionais – resposta dos pais.
1. Quantos dias na semana seu (a) filho (a) frequenta a sala de recursos multifuncionais?
( ) 1 dia (X) 2 dia ( ) 3 dia
2. Quantas horas por dia acontece o atendimento?
( ) 1 horas (X) 2 horas ( ) 3 horas ( ) 4 horas
3. Na sua opinião este tempo é suficiente?
(X) sim ( ) não
4. Seu (a) filho (a) apresentou alguma melhora depois que iniciou o atendimento?
(X) sim ( ) não
5. Faça um breve relato das melhores apresentadas por ele (a)?
Ele está mais solto mais dado com outras crianças, a leitura e a escrita dele melhorou bastante.
6. Quanto ao ambiente onde são ministradas as aulas, o senhor (a) já teve a oportunidade de conhecer?
(X) sim ( ) não
7. Se sua resposta é não, tem alguma sugestão para a melhora desse ambiente?
Achei o ambiente muito pequeno e o cheiro de mofo é bem forte ali em baixo.
8. Já participou de uma aula na sala de recursos multifuncional?
(X) sim ( ) não
9. Se sim, qual foi a sua impressão?
Ótima a aulas são muitos produtivos e gostosas de participar.
10. Seu filho (a) demonstra uma boa interação com a professora?
(X) sim ( ) não ( ) mais ou menos
Pesquisa sobre o atendimento na sala de recursos multifuncionais – resposta dos pais.
1. Quantos dias na semana seu (a) filho (a) frequenta a sala de recursos multifuncionais?
( ) 1 dia (X) 2 dia ( ) 3 dia
2. Quantas horas por dia acontece o atendimento?
( ) 1 horas ( ) 2 horas (X) 3 horas ( ) 4 horas
3. Na sua opinião este tempo é suficiente?
(X) sim ( ) não
4. Seu (a) filho (a) apresentou alguma melhora depois que iniciou o atendimento?
(X) sim ( ) não
5. Faça um breve relato das melhores apresentadas por ele (a)?
Ele era muito preguiçoso não fazia as lições de casa e da sala. Reclamava da professora, não prestava atenção na aula. Agora melhorou bastante em todas as áreas, está fazendo muito bom.
6. Quanto ao ambiente onde são ministradas as aulas, o senhor (a) já teve a oportunidade de conhecer?
(X) sim ( ) não
7. Se sua resposta é não, tem alguma sugestão para a melhora desse ambiente?
Eu já fui na sala dele achei muito legal, a professora trabalha bem com ele. E ele me disse que gosta.
8. Já participou de uma aula na sala de recursos multifuncional?
( ) sim (X) não
9. Se sim, qual foi a sua impressão?
Ainda não participei de nenhuma atividade na sala com ele.
10. Seu filho (a) demonstra uma boa interação com a professora?
(X) sim ( ) não ( ) mais ou menos
Pesquisa sobre o atendimento na sala de recursos multifuncionais – resposta dos pais.
1. Quantos dias na semana seu (a) filho (a) frequenta a sala de recursos multifuncionais?
( ) 1 dia (X) 2 dia ( ) 3 dia
2. Quantas horas por dia acontece o atendimento?
( ) 1 horas (X) 2 horas ( ) 3 horas ( ) 4 horas
3. Na sua opinião este tempo é suficiente?
(X) sim ( ) não
4. Seu (a) filho (a) apresentou alguma melhora depois que iniciou o atendimento?
( ) sim (X) não
5. Faça um breve relato das melhores apresentadas por ele (a)?
Ele não quer mais ir, talvez se gostasse teria um bom resultado.
6. Quanto ao ambiente onde são ministradas as aulas, o senhor (a) já teve a oportunidade de conhecer?
( ) sim (X) não
7. Se sua resposta é não, tem alguma sugestão para a melhora desse ambiente?
8. Já participou de uma aula na sala de recursos multifuncional?
( ) sim (X) não
9. Se sim, qual foi a sua impressão?
10. Seu filho (a) demonstra uma boa interação com a professora?
( ) sim ( ) não (X) mais ou menos
Perguntas para Professora Maria Angélica Teixeira Bastos Duarte que administra as aulas na Sala de Recursos Multifuncional 
1. Quanto tempo está atuando nessa área?
2. Atende crianças com que tipo de necessidade educacional especial?
Eu atendo crianças com autismo, síndrome de down, TDAH, déficit cognitivo
3. O município oferece algum tipo de recurso financeiro ou ajuda de custa para esta atuação ou atendimento?
4. Que matérias são utilizados para este atendimento?
Alguns jogos são elaborados com a doação de sucatas, soroban, trilhas sensoriais, jogos de computador desenvolvidos para estes fins.
5. Que tipo de atividades ou jogos são desenvolvidos para este tipo de atendimento?
As aulas são elaboradas a partir do plano de ação de atendimento educacional; são desenvolvidas atividades pedagógicas, jogos lúdicos, jogos pedagógicos no computados, atividades psicomotoras e socialização com jogos de sensibilização para trabalhar a área afetiva e social.
Resultado da Pesquisa Sala de Recurso Multifuncional - Pais 
Coluna1	
Sim	Não	Outros	1dia	2 dias	3 dias	1h	2hs	3hs	4hs	12	7	1	0	3	1	0	3	1	0	
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