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LEI DE PITAGORAS DAS CORDAS

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LEI DE PITAGORAS DAS CORDAS
NOME: Fernando Ferreira Da Cruz
Embora as descobertas legendárias dificilmente possam resistir a qualquer processo legal de reivindicação de prioridade, as descobertas do filosofo grego Pitágoras, que viveu em meados do século VI a.C. estão bem documentadas. Persuadido de que o mundo fosse governado pelos números, ele investigava a relação entre os cumprimentos das cordas dos instrumentos musicais que produziam combinações harmônicas de sons. Com esse objetivo, usou o chamado monocórdio, isto é, uma só corda cujo comprimento pode ser variado e sujeita as diferentes tensões causadas por pesos pendurados. Usando o mesmo peso e variando o comprimento da corda, ele constatou que os pares de harmônicos eram obtidos quando os comprimentos das cordas eram mantidos em relações numéricas simples. A razão de comprimento 2:1 correspondia ao que é conhecido como “oitava”, a 3:2 a uma quinta e a 4:2 a uma quarta. Essa descoberta foi, provavelmente, a primeira formulação da física, podendo ser considerada como o primeiro passo no desenvolvimento o que é hoje conhecido como Física Teórica. Na física Moderna, podemos reformular a descoberta de Pitágoras dizendo que a frequência, isto é, o número de vibrações por segundo de uma determinada corda sujeita a uma determinada tensão, é inversamente proporcional ao seu comprimento. Assim, se a segunda corda tem a metade do comprimento da primeira, a frequência de sua vibração será duas vezes mais elevada. Se os comprimentos das duas cordas estiverem na razão 3:2 ou 4:3, suas frequências de vibração estarão na razão 2:3 ou 3:4 respectivamente. Como a parte do cérebro humano que recebe os sinais do nervo do ouvido é constituída de tal modo que as razões simples de frequências, tais como 3:4 geram “prazer” enquanto as razões complexas, como 137:131, dão desprazer, o comprimento das cordas que dão acordes perfeitos tem de estar em razões numéricas simples.

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